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soniareis@fd.ulisboa.pt
- Preparação – art 21º - atos preparatórios podem dar aso a punição jurídico penal
- Consumação
De acordo com o art 13º - no silêncio da lei o tipo é doloso, só qnd estiver previsto
na lei é negligente
- pelo menos por negligência – pelo menos pode ser negligente e pelo mais
doloso
art 10º aplica-se aos crimes comissivos – sempre que o tipo da parte especial
promove um resultado. Crimes que comportam um resultado. Todos os c rimes
- esse crime comissivo pode ser:
- por ação
- por omissão
- Art 31º - smp que opera uma causa de justificação – ela justifica uma causa por
inteiro
- art 38º- refere-se a um acordo, que quando existe exclui um tipo – nega a existência
de tipicidade.
- há diferenças entre o consentimento e um acordo
- o acordo exclui a tipicidade
Liszt – estava muito motivado pelas ciências exatas e pelo monismo científico, tenta
importar este sistema categorial classificatório para o direito.
- o seu conceito de ação é causalista
- tipicidade era descritiva, objetiva e neutra
- art 203º do CP – o legislador tem logo um conjunto de valorações com
a coisa – existem certos tipos que na sua descrição normativa que já
contemplam elementos que se relacionam com a vcertente subjetiva,
ou seja, com a vontade argumento da escola neoclássica
Culpa - psicológica
Escola Neoclássica
- a tipicitude tem já elementos da ilicitude
- elementos normativos
- elementos subjetivos especiais – há certos tipos de ilícito cuja descrição
normativa fazem apelo à vontade do agente.
Escola Finalista
Welzel- quando alguém pratica uma ação tem uma finalidade – as ações para Welzel
antecipam intelectualmente a sua finalidade
Na escola finalista – o dolo está na tipicidade – portante seria uma ação que n era
típica pq n há dolo – n poderiam operar causas de justificação.
10/03/2022
- dois momentos:
- quando a mosca bate no olho – a pessoa fecha o olho – ato reflexo- ato de defesa – é
uma reação automática
- o movimento de defesa em face desse objeto estranho é que podemos discutir se há
ou não um automatismo
Ação
- tem função de classificação – tem de ser capaz de classificar todas as formas
possíveis de crime
- função sistemática: se é capaz de funcionar como o topo do sistema – se a
ação é capaz vde ter uma ligação clara e logica com as categorias analíticas seguintes
- função de delimitação/seletiva negativa do conceito de ação – nem todos os
comportamentos correspondem a ações penalmente relevantes, que geram
responsabilidade penal.
- atos reflexos
- atos inconscientes
- vis absoluta
- automatismos
- temos a consciência presença- conjunto de atos comandados
pela vontade do agente
- sem que a consciência atual seja acionada a cada
momento
- conjunto de atos composto por uma amalgama de ações
em que n temos a consciência atual a funcionar smp.
- mas n geram smp ações penalmente relevantes
Jakobs: admite a existência de ação sempre que se considere a concreta evitabilidade individual do
comportamento, ou seja, a possibilidade de um controlo do automatismo pela experiência. Tempo de
reação. Se o comportamento é evitável ou não, por isso é preciso avaliar se a vontade/consciência teve
tempo de se deparar com o problema e contrariar a ação
Eser: a chave está na disponibilidade de reações; ou seja, quais as alternativas do sujeito, o que significa
averiguar se se podem impor restrições antes que surja o impulso que desencadeia o automatismo; em
abstrato é possível ou não – há uma bateria de possibilidades de estímulo da reação
Roxin – a forma como o agente atuou é uma forma de exteriorização da personalidade do agente e
portanto há ação
Caso do sonambolismo
- sonambolismo n é considerado uma doença e que n se consegue provocar
- n se consegue considerar acordada uma pessoa que pratica crimes que pratica
acordada
Ulpiano- quem está a dormir está a praticar um conjunto de atos que se situam no
pensamento
- Helena Mourão – pode violar o p da culpa ...--> ver
- só n conclui assim se for algo recorrente de atos violentos de
sonambolismo
Hipnose
- dois momentos
- qnd empurra catia para Carlos – vis absoluta – coação física irresistível – função
delimitativa do conceito de ação
- o corpo de Cátia é utilizado meramente como objeto de arremesso
- critério: smp que se consiga substituir o corpo da pessoa por qualquer outro objeto e
conseguimos obtr o mm resultado – apessoa é utilizada como objeto de arremesso – n
há exteriorização da vontade
- estamos perante – vis absoluta – coação física irresistível – função delimitativa
do conceito de ação
- FALTA DE RELAÇÃO CORPO MENTE
- é pacífico nas diferentes teorias
- NÃO HÁ AÇÃO DOMINADA PELA VONTADE
- C n pratica uma ação
- A é a agente – autora material- quem executa o facto do crime no art 143º CP
2º momento jurídico
- situação de hipnotismo
- Teoria da evitabilidade individual de Jackpbs – as normas n tem como função a
proteção de bens jurídicos –mas sim a refairmação contrafáctica da norma violada
- o agente n pratica atos conscientes, donde n pode ocorrer a contramotivação
normativa – a pessoa n está no seu estado normal
Escola de Paris – chegou à conclusão que uma pessoa sob hipnotismo nnc pratica
crimes
- actio leratio causi – o agente com intenção bebeu até próximo da inconsciência
- aplica-se o art 20º/4 –
- pratica uma ação qnd bebe
- pratica uma ação qnd bate
- ESTE PROBLEMA ANALISA-SE EM SEDE DE CULPA
Ao cair a alça do vestido – fica com o seio desnudo – o homem dá beijos ao seio
- atos impulsivos motivados pelo desejo sexual – podem claramente
domimados – há aqui uma ação
- a empregada tinha um dever geral de zelo – estaria obrigada a garantir que depois de
sair fecha
Testemunha silenciosa
- pelo art 10º/1 – equipara a ação à omissão – por este art podemos punir por omissão
nos crimes comissivos
- Chegando à conclusão que estamos perante um crime comissivo que pode ser
praticado por ação ou omissão – art 10º/1
- teoria material-forma
- grupos de casos que fazem nascer as posições de garante
- deveres de proteção e assistência a um bem jurídico carecido de amparo
- relações de proteção familiar ou análogas (relações fáticas de
solidariedade resultantes de uma comunidade de vida)
- assunção voluntária de funções de guarda e assistência
CASO PRÀTICO
Pressupostos
3º- possibilidade (poder de facto) fáctica individual de ação pelo agente (apurado
individualmente) – art 10º/2
Caso “o poço”
- relação fáctica:
- tem de produzir efeitos j
- tem de existir um dever quye obrigue PESSOALmENTE O AGENTE A
ATUAR
- O AGENTE TEM DE EVITAR O RESULTADO – TEM DE PRATICAR UMA
AÇÃO ADEQUADA A EVCITAR O RESULTADO
INGERÊNCIA :
- tem de existir um resultado que possa ser imputado à conduta do agente – o
agente com aquela conduta cria aumenta ou n diminui o perigo – n criua sequer perigo
pq veda e sinaliza
- criação de perigo tem de ser ilícitat- a ação tem de ser ilícita
MFP
É condição de liberdade ter um poço e ser responsável por tudo o que acontece
com o poço (doutrina alemã) não
Nós somos competentes dentro da nossa esfera de atuação – o agente saiu da sua
esfera de liberdade e foi chocar com a esfera do outro? Não
Caso XPTO
MFP
É condição de liberdade fiscalizar a todo o tempo a sua qualidade e retirá-los do
mercado se n houver qualidade
Caso “ O lago”
MFP
- n é condição de liberdade passear à beira do rio – promover ações salvadoras
- FD – articula o crime de homicídio com o art 10º para aplicar a situação de monopólio
Critério de distinção:
- Stratenwerth/ FD:
Caso O acidente
- b)
- Provoca o acidente por negligência )eventualmente grosseira) – homicídio negligente
por ação – arts 137º/1 e 2
- Ac da Relação de Coimbra + Inês Ferreira Leite– imputação aos agentes destes crimes
em concurso real heterogéneo – aplicação do regime do art 30º/1
MFP – n concorda
Conjunto de causos em que as normas estão nest relação de grau – faz nascer regras
de subsidiariedade
- relações de crime abstrato e concreto são smp subsidarios aos crimes concretos de
dano
- os crimes de omissão são subsidiários aos po ações
- relação entre a violação de um dever geral de auxílio (200º) auxílio médico (284º)
SÃO SUBSIDIÁRIAS relativamente à violação do dever de garante (10º/2)
- as omissões impuras ou impróprias prevalecem sobre as omissões puras
c)
- maioria da doutrina- MFP, André Lamas de Leite/ ATC – n identifica nenhum dever de
garante – aplica o art 200º/1
FD – monopólio acidental/ocasional
d)
Relação de subsidiariedade que existe entre crime negligente e crimes dolosos
- Estariamos perante um crime comissivo por omissão impura (art 131º+ 10º)
- FD – ingerência
- MFP – perturbação das esferas j haverá um desequilíbrio que impõe corrigir –
haverá posição de garante quando extravase a liberdade de ação
- nas outras alíneas é por ação pq ele aumenta o perigo por andar em exceço de
velocidade – e como ação é subsidiária à ação – nós n precisamos de ir à ação
- neste caso ele fica contente – mas n podemos imputar por ação o homicídio doloso –
tem de ser por omissão
Caso Dr Jivago
- no 200º e 284º - Taipa diz que são crimes de resultado – na intensidade diz que é um
crime de perigo concreto
- MFP – nestes arts o perigo é prévio – o que se impõe ao agente é que promova uma
ação de salvamento – são tipos de mera atividade – n se exige um resultado
- 200 e 284º estão entre si estão numa relação de especialidade – as duas normas
comungam de um conjunto de elementos descritivos – mas uma delas tem elementos
descritivos distintivos que a particularizam
- o art 284º aplica-se apenas e só a médicas e n a toda a gente como o 200º
Aplicação 284º
- perigo para efeitos do art é prévio – que se verifica
- auxílio médico de acordo com juízo ex ante – no momento em que a situação
de perigo é analisada – o auxílio do médico é indispensável e adequada
- ele era o único médico da especialidade – ela sava-se – mas isso
n se sabe ex ante logo aplica-se
Alínea b)
- quando quisermos aplicar o 132º - TEMOS DE USAR O Nº1 E 2
MFP
- estando casado é condição de liberdade promover ações salvadoras da cônjuge
- o agente n cumpriu a sua margem de liberdade
- autovinculação implícita quando à responsabilidade pelo outro
- existia previsibilidade
Tem de ser um resultado conhecido e querido pelo agente PARA APLICARMOS O 10º
- senão – 284º - é o que acontece no acórdão
Atc
-modelo formal expansivo – lei, contrato, ingerência
- tava infetado com Covid, n disse nada à amiga, e a amiga fica infetada com covid
MFP – equipara à condução – qnd a pessoa sai da esfera de liberdade e choca e invade
com a liberdade do outro é indiferente saber se o faz por ação ou omissão
- MAS como a ação é subsidiária à omissão – imputa diretamente o 282º
A tem acidente, B vê o acidente, vai a casa de C para ligar para o 112 e C n abre a porta
- a omissão surge de uma ação (n abre a porta)
Roxin: omissão através da ação ou omissão através de um fazer (para resolver casos
difíceis):
- comparticipação ativa em crime omissivo
- omissão libera in causa
- interrupção de um processo causa de cumprimento de uma obrigação legal/tentativa
interrompida de cumprimento de uma obrigação legal
- interrupção de um processo causal de salmaneto/interrupção técnica de tratamento
Caso “Empurrão”
NOS CASOS PRÁTICOS
- INDETIFICAR QUAL O TEMA DA TEORIA GERAL DA INFRAÇÃO PENAL
- Imputar significa atribuir um certo resultado lesivo de BJ que estão tutelados numa
norma j incriminadora ao comportamento do agente – e vamos imputar pq o agente
estava no controlo do processo causal até ao fim
Teoria da adequação
- teoria do risco – teremos ação, típica do 148º/3, praticada com negligência (15º),
ilícita, culposa e punível
Figueiredo Dias:
Caso aeroporto
ROXIN: critica
- médico que está a fazer operação a doente moribundo – por negligência grosseira ele
acaba por morrer (mas já ia morrer de qualquer forma) – n há desvalor de resultado
Teoria da adequação:
- MFP – esta teoria tem dificuldade em resolver os casos de causa virtual – pq parte da
teoria da conditio sine quo non
Diminuição do risco
Teoria da conditio sine quo non + da adequação na sua versão pura – n resolvem o
problema DIZER ISTO
ROXIN – agente está a colocar a vítima numa posição melhor – intervenção que tem
por objetivo a proteção do bem jurídico – numa situação como esta n faz sentido
imputação
- o agente n cria n potencia nem aumenta o perigo o agente está é a
diminuir o risco – e portanto falha logo o primeiro patamar – n há TIPICIDADE
Paulo Sousa Mendes – no caso ocorre uma menor i ntensidade lesiva do bem jurídico.
- ideia de quem diminui o risco n deve ser sujeito a responsabilidade penal – é
enquadrável nas causas de justificação do facto que prescidem de ilicitude
Causalidade cumulativa
Numa situação como esta nnc podíamos imputar aos agentes o homicídio
consomado
- só poderíamos imputar ofensas à integridade física
Teoria do risco
ATC – adere à teoria de adequação – deve ser adaptada – chama-se teoria da conexão
normativo típica
1º - existência de desvalor da ação – a conduta do agente tem de lesar ou
piorar o bem jurídico aqui a ação é desvaliosa
2º - conexão entre a conduta e o resultado – confirmamos a materialização da
conexão efetiva
- propõe uma interpretação teleológica das normas – nos casos de comp
li alt – qnd a conduta que cumprisse o dever n evitasse a prodição do resultado com
certeza ou elevado grau de probabilidade – n há imputação
- há conexão de risco
- ex ante – tem potência lesiva
- ex post – uma pessoa prudente conseguia prever que havia possibilidade de
materialização
- nos caos em que há a certeza que mesmo que desenvolvendo o processo causal
dentro do risco permitido – o resultado verificava-se no mm – n há imputação – pq
redundaria na violação do princípio da igualdade
Caso da Inês
Kickboxing
Teoria do risco
- praticantes do desporto estão dentro do risco permitido
- médica Guiomar – está a diminuir o risco/ perigo – Roxin está a diminuir o perigo p o
bem jurídico – n há imputação
- Inês – cria um perigo proibido
Caso do enfermeiro
Teoria do Risco
1º- cria um risco permitido
Roxin
1º- n diminui um risco que já existe – está preenchido
- omissão da ação imposta/ devida/esperada e imposta por lei- tipo da PE –
131º
- Roxin:
- se por juízo ex ante se comprovar que a acção teria determinado a
diminuição do risco, imputa-se, a menos que por juízo ex post se comprove que com o
cumprimento do dever n há diminuição, não se teria verificado n obsta à produção
do resultado. Se se comprova num juízo ex post que o comportamento lícito
alternativo de nada teria servido, não se imputa.
IMPUTAÇÃO SUBJETIVA
- Problemas jurídicos:
- imputação subjetiva - Erro na execução/aberratio ictus vel impetus/
execução defeituosa/desvio no golpe + erro sobre a identidade do objeto
Aberratio ictus
- fatores externos
Teoria da equivalência – quando os objetos são tipicamente equivalentes se não
fossem – tentativa + negligência
MFP – teoria da concretização – há uma razão de ordem jurídica e factual que nos leva
a concluir que olhando para a matéria de facto, o que vemos verdadeiramente são
duas ações, uma que cria perigo e outra que lesa bem jurídico. Para além disso, há
outra razão normativa e teleológica, que nos leva a concluir por esta teoria,
nomeadamente, o merecimento penal destes casos é diferente do que nos casos do
erro sobre a identidade – o agente criar perigo efetivo para um bem jurídico e por
outro lado lesa efetivamente outro bem jurídico.
- teríamos um crime de homicídio na forma tentada - art 131º + art 22º/1 (al b) do nº2
só para os crimes comissivos – ao caso aplica-se ao caso as alíneas a) e b).
- 137º+15º
Caso “Tropelias”
Alínea a)
- Tipicidade Objetiva
- Elementos objetivos verificados
- Tipicidade subjetiva:
- Relativamente ao objeto visado mas n atingido “coisa” tentativa de
dano: 212º/1 + 22º/1 e 2 al a) e b) + 14º/1
- DOLO DIRETO
- Relativamente ao objeto não visado mas atingido “outra coisa” OIF
negligentes:
- vamos primeiro ao art 16º/1 – n representa a pessoa – exclui-se
o dolo
- 148º/1 + 15º al b)
- Ilícita
- há desvalor da ação quanto a 212º + 22º (14º/1) – n há causas de justificação
- há desvalor da ação e desvalor do resultado quando a 148º/1+ 15º alínea b) –
n há causas de justificação
Punibilidade
- Aqui é que vamos verificar se a tentativa é punível ou não art 23º!!!!
- Punibilidade da tentativa PEDIR ESTA PARTE
- Concurso ideal e heterogéneo
Alínea b)
- relativamente ao objeto não visado mas tingido coisa dano negligente? – Não hºa
tipo de dano negligente – não há imputação subjetiva do dano! – Acaba aqui a
responsabilidade penal relativamente a este tipo de dano
Punibilidade:
- tentativa: 212º/1 e 2 + 22º/1 e 2 + alínea a) e b) + art 14º/1 + 23º/1 e 2 + 73º
Caso Troia
Problema jurídico: erro sobre os pressupostos fácticos do dever de agir – elemento
intelectual do dolo
- Tipicidade subjetiva:
- elemento subjetivo geral – dolo
- elemento cognitivo ou intelectual
- erro sobre os pressupostos fácticos do dever de agir – 16º/1, 1ª
parte – exclui o dolo (exclusão automática)
- 16º/3+ 15º+137º
Punibilidade
- 137º+15º
Caso Manchinhas
IMPUTAÇÃO OBJETIVA
- 147º/1 demanda 2 imputações objetivas/ 2 “nexos de causalidade”:
Paula Ribeiro Faria – temos um crime específico, leva a que consigamos afirma a
adequação – a normalidade do acontecer – receber esta chapada faz com que a pessoa
se desequilibre e caia
- MFP : entende que pelo mais só pode significar negligência grosseira – ver isto n
percebi
Ilicitude
Direito de Necessidade
- Causas de justificação:
- ou como normas exceciobnais
- normas como negaçãi da ilicitude
- normas permissivas MFP considera isto – quem abriga ao abrigo de causas
de justificação vai colidir com o dto de outra pessoa:
- faz apelo à ideia da prova da legitima defesa – mostra se uma causa de
justificação é operante para considerar que a ação é valiosa
- a prova definitiva resulta do facto de contra essa causa de justificação
em concreto n podermos contrapor contra essa pessoa mais nenhuma outra causa de
justificação
- contra justificação n há justificação
Orlando
Ilicitude
- Há desvalor da ação (n há causas de exclusão da ilicitude)
Culpa
- há capacidade de culpa
Punibilidade
o Pressupostos
o Requisitos
▪ Necessidade do meio
▪ Necessidade da defesa
Conhecimento da situação defensiva
Não exige animus defendendi
o Pressupostos
▪ Perigo atual
▪ Perigo que ameace interesses juridicamente protegidos do agente ou de terceiro
▪ Modo de criação do perigo – não pode ser criado pelo agente – al. a), a menos que seja para proteger os interesses
de terceiro
Requisitos
▪ Adequação do meio
Direito de Necessidade
- Requisitos :
- modo como se afasta o perigo tem de ser adequada de acordo com um juízo ex ante de
prognoso postoma – há de ser adequado
- grau de perigo
- respeito da autonomia pessoal da pessoa que é aqui sacrificada (no fundo este último
critério é o da alínea c))
MFP – alínea c) – critério autónomo – limite que nos é dado pela dignidade da pessoa
humana
- resulta do facto das causas de justificação serem pluridimensionais
- N é um perigo criado pelo autor do dto ofendido – está a defender-se do perigo criado
por outra pessoa
Não exige animus salvandi - n se exige que a pessoa atue apenas e só para repelir aquele
perigo sem segundas intenções
Não exige animus salvandi - n se exige que a pessoa atue apenas e só para repelir aquele
perigo sem segundas intenções
Caso “Rottweiler”
Artur
- estaríamos perante uma ofensa à integridade física negligente por omissão na forma
tentada
- Que ainda perdura: limite máximio- até à consumação (depois de consumado o crime,
n há atualidade da agressão)
Dúvidas:
- art 18º - MFP - negligência grosseira quanto à produção do resultado que é mais grave
– FD – dolo eventual quanto ao mais grave
- Dolo direto – a realização de um facto típico pode ser um meio para atingir um -
pressuposto ou estado médio para lograr um fim que tem a jusante
- No caso do assalto:
- IFL – face aos dados da hipótese o agente ao subtrair a coisa está bulir com o
BJ vida – se já estamos a valorar o BJ vida no crime de homicídio, n podemos fazê-lo
novamente no roubo– valoração dupla do mm facto
Caso Seguro
- o 272º - é para os bens que circundam o prédio e n o bem vida – pq esse bem já é
valorado pelo crime de homicídio
Punível:
- 30º/1
Caso Lacmann – menina da barraca de tiro (tem um berlinde na mão e há dois
apostadores que fazem uma aposta e nos termos da qual um deles consegue acertar no
berlinde e não na menina, mas aqui acerta na menina e não no berlinde). Quid iuris
quanto às ofensas à integridade física, se foram praticados com dolo eventual ou
negligencia consciente de acordo com a conceção extrovertida da vontade? É
negligencia consciente, tem a ver com o ambiente que o rodeia, tipo parque de
diversões. A maioria da doutrina, aplicando a fórmula positiva de Frank, o que tem aqui
é dolo eventual, tendo a postura de ir no sentido comunicacional de que aconteça o que
acontecer eu atuo, e, portanto, o agente atua.
Caso dos mendigos russos – Foram os mendigos russos que nas ruas de uma cidade na
Rússia tinham um bando de crianças órfãos que estropeavam para com isso conseguir
que as crianças tivessem mais dinheiro. Quanto mais maltratadas estivessem maior era a
piedade e, portanto, mais dinheiro recebiam. Aconteceu que algumas das crianças
acabaram por morrer em resultado às ofensas à integridade física produzidas então estas
mortes devem ser imputadas aos agentes com dolo eventual ou com negligencia
consciente? Aplicando a conceção extrovertida da vontade, aplicar-se-lhes-ia o dolo
eventual porque eles atuam sempre como homens de negócio, o seu objetivo último é o
lucro, ainda que para isso eles representando o risco aceitem risco, não como um estádio
intermédio, mas como um meio para atingir a sua finalidade. – homem de negócios
- qnd a pessoa está a decidir na verdade está a planear mais ou menos, e para além disso
vai tbm selecionar os meios adequados e ponderar os prós e os contras
1º passo- olhar para a base da decisão – para haver racionalidade p haver dolo eventual l
é preciso que no base da decisão o agente ponderou todos os factos e tdoso os riscos –
ponderando e estando ciente de tudo atua como sendo um homem de negócios –
conhece os riscos e conforma-se com eles – atua mm estando tudo ponderado
-2 patamar- olhar para o sentido comunicacional – poder ler no modo como o agente
atuou o significado objetivo do risco
Negligência conscienete
Figueiredo Dias
- produção de um resultado
- mas o bem j de B nnc chega a ser colocado em perigo – MFP aplica aqui a
situação de erro na identidade da pesso
A tava a caçar e vê algo a mexer – achava que era um javali mas mata uma pessoa
CASO KARATÉ
- qnd vamos olhar para o merecimento justificador temos de respeitar o núcleo duro dos
bens juridicis que a constituição impõe
- Uma causa de justificação só pode ser operante qnd estão verificados todos os
requisitos
- Pressupostos n se verificam
- Requisitos verificados
Teorias da culpa
Figueiredo Dias – há analogia entre a situação do art 16º/1 – o agente supõe que pode
atuar daquela maneira pq supõe que está na iminência de ser agredido
Punibilidade:
- o que importa é que o agente tenha conhecimento da situação de perigo- que atua com
o efeito de neutralizar o perigo
- 38º/4
MFP – é preciso olhar para a lógica do sistema – n faz sentido punir por tentativa onde o
legislador – n punimos pela tentativa
- regime legal: 38º/4 – analogia in bonam partem, 1º nº3 (a norma penal é favorável- é
autorizado pelo legislador )
Pressupostos
Requisitos:
- opera qnd estejam em causa 2 ou mais deveres da mesma natureza e o agente opte por
um deles:
2 ações ou 2 omissões
- n opera qnd estejamos perante 1 dever de ação e 1 dever de omissão, sendo que o
último prevalece
- conhecimento da situação
CASO A FESTA
- Costa Andrade - Podemos ter o consentimento com um duplo valor – por vezes o
consentimento – em sentido técnico acordo – há-de ter efeito de gerar a atipicidade
- art 156º + 158º+164º+ 190º +208º- doutrina identifica nestes casos a lógica do acordo
ACORDO – conflito entre a autonomia de consentir a lesão do bem e o seu valor para o
sistema jurídico-penal resolvido pelo legislador na descrição do tipo legal
- efeito: atipicidade
Caso:
Tipicidade
Problemas Jurídicos:
- n há um acordo expresso – mas a doutrina tem vindo a aceitare que os acordos podem
ser tácitos e até presumidos se a racionalidade do contexto nos permitirem inferir que o
titular do bem jurídico dissentiria ali
- Direito de Necessidade
Al b) e al c) do art 34º
MFP
CASO SEM GOLOS
- erro sobre a ilicitude de ação – desconhece que aquele facto era ilícito
- O agente conhece a realidade e tem todas as informações sobre a situação real, mas
valora-a mal– diverge do sentido do legislador
Requisitos:
- ATC – o erro do art 17º será censurável smp que o agente demonstrar uma
personalidade indiferente perante o dever ser jurídico penal
- MFP – na verdade pode n haver sp ponderação abstrata e impessoal a que o prof faz
apelo – critérios tão impessoais são indiferentes
- apelo a uma ética das emoções – é preciso olhar para a pessoa individualmente
considerada e o seu projeto de vida – pode haver uma decisão tendo em conta a a sua
linha ponderando valores – n ignora o dto – faz valoração tendo em conta a sua
orientação apesar
Posição FD:
- No art 16º/1 PARTE FINAL o erro é de tipo intelectual, ou seja, há um
erro sobre a proibição (mala prohibita).
– Estamos perante crimes cuja ilicitude não se presume conhecida de
todos os cidadãos e não lhes é exigível tal conhecimento. O que significa
que o agente, apesar de ver a sua conduta como ela é, não sabe que a
sua conduta é crime porque não há razão axiológica para saber – é
crime por questão técnica. As condutas são axiologicamente neutras (é
indispensável conhecer a proibição para ter consciência da ilicitude).
COLOCA-SE NO ÂMBITO DA IMPUTAÇÃO SUBJETIVA – EXCLUI O
DOLO DO TIPO
Diferença:
- proibições absolutamente estabelecidas no OJ e que as pessoas na
generalidade devem conhecer – comportamentos penalmente relevantes e que
correspondem à arquitetura do sistema judicial - art 17º
- agente ignora a realidade pq ignora concretamente a proibição – n basta que
o agente represente os elementos objetivos e subjetivos do tipo- por vezes é
necessário que conheça as proibições
- mala mera prohibita - comportamentos que n têm a mm dimensão
axiológica – erro-ignorância:
- estamos a a falar de incriminações novas
– que já existem no ordenamento jurídico mas ainda n estão
completamente interiorizadas - ex.: tráfico de influências
- fundamentalmente no dto penal secundário
é tbm sensível uma critério setorial- há agentes que se dedica a certas áreas
profissionais que têm dever acrescido - se ignora a lei – tendencialemte entra no art
17º
CASO ABORTO
Erro sobre a ilicitude – art 17º
CASO ASAE
Posição FD:
- No art 16º/1 PARTE FINAL o erro é de tipo intelectual, ou seja, há um
erro sobre a proibição (mala prohibita).
– Estamos perante crimes cuja ilicitude não se presume conhecida de
todos os cidadãos e não lhes é exigível tal conhecimento. O que significa
que o agente, apesar de ver a sua conduta como ela é, não sabe que a
sua conduta é crime porque não há razão axiológica para saber – é
crime por questão técnica, não é óbvio que há um bem jurídico. As
condutas são axiologicamente neutras (é indispensável conhecer a
proibição para ter consciência da ilicitude).
COLOCA-SE NO ÂMBITO DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA – EXCLUI O DOLO
DO TIPO
Posição FD:
- No art 16º/1 PARTE FINAL o erro é de tipo intelectual, ou seja, há um
erro sobre a proibição (mala prohibita).
– Estamos perante crimes cuja ilicitude não se presume conhecida de
todos os cidadãos e não lhes é exigível tal conhecimento. O que significa
que o agente, apesar de ver a sua conduta como ela é, não sabe que a
sua conduta é crime porque não há razão axiológica para saber – é
crime por questão técnica, não é óbvio que há um bem jurídico. As
condutas são axiologicamente neutras (é indispensável conhecer a
proibição para ter consciência da ilicitude).
COLOCA-SE NO ÂMBITO DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA – EXCLUI O DOLO
DO TIPO
-No art 17º o erro é de tipo moral, ou seja, há um erro sobre a ilicitude
(mala in se).
– Estamos perante crimes cuja ilicitude se presume conhecida de todos,
sendo-lhes exigível esse conhecimento (se não for censurável que não
conheça, exclui-se a culpa). Nestas situações o agente sabe que aquele
comportamento é crime, mas acha que a sua conduta concreta não
corresponde ao comportamento que é crime, dá- lhe outro significado,
valora a situação de forma diferente – aqui há sempre ponderação, pois
é claro que há bem jurídico. As condutas são axiologicamente
relevantes (é possível ter consciência da ilicitude sem que se conheça a
proibição).
COLOCA-SE NO ÂMBITO DA CULPA – EXCLUI A CULPA
Art 17º
- MFP – parte do princípio da desculpa – modelo ético efetivo – verificar se ainda há
vinculação
- mala in se –
- pressupostos verificados
- requisitos:
- al b) falha – casos vida contra vida
- FD – nos exemplos – admitir uma causa de justificação é o mm que
dizer que prepondera o mais forte – o que é inaceitável
Tese dominante:
- as causas de desculpa são aferidas com base numa lógica de inexigibilidade
- olhar para as circunstâncias concretas e ver se o homem médio agiria da
mesma forma – para a pessoa média não seria exigível atuar de outra forma
- para verificar da falabilidade humana no caso concreto pode aferir – espaço lógico
sulcado em princípios de justiça – pode existir uma base emocional – n por ter uma
atitude hostil ao dto mas por resolver o dilmema tendo em conta um código de
conduta oculto mt próprio
- ver se este código oculto no caso concreto ainda tem conexão com valores do dto –
ou se pode ser avaliada como atuação sem ética
- afastar a possibilidade
Exclusão da culpa – motivos que nos permitem dizer que aquela pessoa n era ad initio
culposo – art 19º+20º
- Legítima defesa – conduta de Carlos correspondia a uma ação típica mas lícita –
contra justificação n pode atuar causa de justificação
- Objetia 143º
- Subjetiva – 13+14/1
Conflito de deveres
- tinha dois comandos de ação
- qnd há conflito de deveres o sgente está smp obrigado a cumprir um deles
- MFP +ATC – aplicação analógica do art 35º/1 aos casos de conflito de deveres
desculpante
- e n ficamos agreduados aos bens jurídicos presentes no art
- modelo ético efetivo – MFp – agente está num grande conflito interior – n decide de
acordo com interesses do OJ no geral – dentro do seu código oculto de valores – o
agente revela aqui uma sensibilidade mt apurada – para ele é indispensável o
pagamento dos salários – n consegue resolver de outra maneira – pq fazê-lo seria
estranho ao seu quadro de valores oculto
- o agente é movido por preferências, mas esta preferênciua é aquela que de caordo
com o seu código oculto tema ainda a uma adesão ao dto- nesta base motivacional
está ainda uma ponderação valiosa
COMPARTICIPAÇÃO CRIMINOSA
- autores
- critério para distinguir – domínio do facto – so os autores tem domínio do
facto – mas so eles é que tomam parte direta na execução. Participantes n têm o
poder de fazer avançar a agressão, só parar (mas isso todos nós)
- cumplicidade – 27º
- autoria – 26º
- regime do art 26º na ultima parte – está aí a figura do instigador- está aí o
instagador pq ele é punido como autor
- instigador – é ele que tem a ideia, mas fica na retaguarda – n faz avançar a
ação – comprrende-se, se dá aso a tudo, então é punido como auot – mas n tem
domínio do facto
- Teoria da acessoriedade limitada - o facto praticado pelo autor tem de ser no mínimo
típica e ilícita – para podermos responsabilizar os participantes
- os factos praticados em sede de comp – p se poderem transmitir aos
participantes a ação tem de ser no mínimo típica e ilícita
- n faz sentido ser as outras – regime dos arts 28º e 29º - no 29º o legislador
determina no art 29º que no regime da comparticipação é avaliada individualmente
- no 28º fala da ilicitude e o facto de ela se poder transmitir
Actio libera in causa – MFp – exceção – temos uma ação típica e ilícita – o agente seria
inimputável – vai operar a tese da exceção como há a pré-colocação em estado de
incapacidade
Caso “Sortes”
1º passo – identificar quem é quem
- smp que a pessoa da frente uma facto típico ilícito e com culpa dolosa
- B fica à porta
- A e C entram na casa – o bj de vida privada já foi lesado – entram com dissentimento
– 190º preenchido
- art 204º/2 al e)
- A – instigador de B e co-autor de A e C
- B same
- C co autor com A e B
- em certas construções podemos considerar que o B que fica à porta pode ser
cúmplice material – na medida em que aumenta a possibilidade de sucesso
- roxin – co autor deve ser todo aquele que dá um contributo essencial para o sucesso
do empreendimento criminoso – para a execução do tipo que esteja em causa– o q é
avaliado ex ante
- contributo para a solução global – para o contributo global – perspetiva da
execução global do facto
- quem vigia, quem fic à espera no carro – sem o contributo individual de cada um
deles a consumação n seria possível
- alguém que leva p o lugar do crime – falar de proximidade – tbm pode ser
proximidade telemática (por telemóvel ou à distinção)
- até à consumação – quem recebe o produto depois de ter sido roubado – já n é co-
autor
- tese individual – vamos iniciar a execução do crime tendo em conta cada um dos
autores
- juízo ex ante de prognose póstuma – olhar para o caso e vai deslocar o observador
para o momento e, que o agente atua – ver se a pessoa meia apreenderia a arma ou
objeto como inapta ou inexistente, com as circunstâncias de atuação do agente
- se não for evidente – p FD por força da teoria da impressão esta tentativa seria
punível
- MFP – enfermada pela ideia (art 18º/2 CRP) temos de verificar um p de ofensividade
de bens j – as condutas têm de criar perigo ou lesar efetivcaente bens jurídicos – esta
equiparação genérica da tentativa impossível à possível pode levar-nos à
inconstitucionalidade – o p da ofensividade n seria respeitado
- temos de olhar para os mkundos possíveis e ver se no campo das possibilidades é
possível apurar se numa realidade paralela alguma vez era possível que aquele meio
fosse apto ou aqule objeto da ação fosse atingido
- isto é possível nas tentativas relativamente impossíveis – a inaptidão do meio
empregado só naquele caso concreto – mas noutro caso aquela arma podia
efetivamente disparar
-tentativas absolutamente impossíveis – num mundo paralelo nnc podiam ter evoluído
para a execução ou lesão de bens jurídicos efetivos – o p. da legalidade e o p da
ofensividade dos bens j nnc podem ser na verdade cumpridos – p estes casos ou
fazemos uma revogação do art 23º/3 quando permitir a imputação ou fazemos uma
interpretação restritiva, na parte em que a menção ao manifesto permita considerar a
tentativa impossível como punível
- determinar – convencer
ART 22º
Al a ) – critério formal objetivo – modo como o tipo descreve a execução do tipo –
tipos de execução vinculada – burla
Al b) -material objetiva -ato de execução idónea à produção do resultad
Al c) material objetivo
- n representa que está a representar a conduta nem o processo causal– erro sobre os
pressupostos de facto – 16º/1
Alínea c) §
- só uma leitura à contrario é que nos permite perceber quando é que a tentativa não
é punível
Na legitima
- FD – omissões puras ou impuras há legitima defesa – pq há um comportamento
devido que n é cumprido
- MFP – entende que só pode haver ato de defesa contra uma conduta humana se no
caso o agente estiver a repelir uma omnissão impura – só nessas do ponto de vista
valorativo conseguimos fazer equiparar ações e omissões do ponto de vista do art 10º
só pode ser direito de necessidade – art 34º
- exigência de licença para deter armas – a evidência das regras n é obscura – art 17º
- quando é uma norma específica mas conhecida de todos – art 17º - normas que já
estão absolutamente estabelecidas no OJ
- MFP – critério ético afetivo – há pessoas por força da função profissional que
adotaram têm deveres especiais têm uma exigibilidade de suportabilidade da situação
mais elevada. No entanto, em situações extremas, há que apelar à lógica da
falibilidade humana, pelo que não é por a pessoa ter um dever especial que deixa de
haver desculpa
A – instigador
B- instigado
C – crime de tráfico de droga – n tem capacidade de culpa – art 19º tem 15 anos
- D qnd vai a casa de C – punição objetiva pelo 295º - n é actio libera in causa pq n há
pré-ordenação
- motorista F que se recusa a prestar auxílio – omissão pura de dever de auxílio 200º/1
- E ameaça motorista com a arma para o levar para o hospital – legítima defesa de
terceiro
- n há causas de justificação
- desculpa tendo carência económica – falibilidade humana – se o código oculto ainda
se pauta por valores relevantes – n pode ser censurável do ponto de vista moral- as
emoções que os movem são eticamente nobres
- A pratica crime de furto qnd leva medicamentos para casa – art 203º/1
- instigação
- o instigador n é autor é participante
- mas chegados à culpa – estado de privação – art 20º - tem de ser capaz de se motivar
pela norma
- tem de se conseguir motivar pela norma do art 20º
Para o F
- omissão dever de auxílio – 200º/1
- condução perigosa – 291º
- OIF em G