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SISTEMA NERVOSO

Traumatismos Cranianos

• Importante causa de morte e incapacidade;

• Complicações: hemorragia, infecção e lesão do encéfalo e dos nervos cranianos;

• Sintoma mais frequente: pertubação do nível de consciência;

• Maior ocorrência em jovens

• Principal causa de lesão cerebral varia (maior ocorrência em acidentes com


automóveis e motocicletas);

• Maior ocorrência em homens.

Fraturas de Maxila e Ossos Associados

• Fratura Le Fort I:

• fraturas horizontais das maxilas, seguindo superiormente ao processo alveolar


maxilar (raízes dos dentes), cruzando a parte óssea do septo nasal e possivelmente
as lâminas dos processos pterigóides do esfenóide

. • Fratura Le Fort II:

• segue das partes póstero-laterais do seios maxilares (cavidades nas maxilas)


súpero-medialmente, através dos forames infra-orbitais, dos lacrimais ou etmóide até a
ponte do nariz;

• Consequentemente toda a parte central da face, incluindo o palato duro e os


processos alveolares, é separada do restante do crânio.

• Fratura Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais superiores e
os ossos etmóide e nasais e estende-se lateralmente através das asas maiores do
esfenóide e das suturas frontozigomáticas;

• A fratura concomitante dos arcos zigomáticos causa a separação da maxila e dos


ossos zigomáticos do restante do crânio.

• Le Fort I (Fratura transversa, Fratura de Guérin)

• Le Fort II (Fratura piramidal)

• Le Fort III (disjunção crâniofacial)


Fraturas da Calvária

• Fraturas com afundamento: golpes fortes em áreas finas da calvária;

• Um fragmento ósseo é deprimido, comprimindo e/ou lesando o encéfalo.

• Fraturas lineares da calvária: mais frequente, geralmente ocorrem no ponto de


impacto; mas as linhas de fratura frequentemente se irradiam a partir dele em duas ou
mais direções

. • Fraturas cominutivas: o osso é fraturado em vários pedaços;

• Se a área da calvária for espessa no local de impacto, o osso pode afundar sem
fratura; entretanto, pode haver uma fratura a alguma distância no local do traumatismo
direto, onde a clavária é mais fina.

• Fratura por contragolpe: não há fratura no ponto de impacto, mas sim no lado oposto
do crânio.

Craniossinostose e Malformações Cranianas

• Fechamento prematuro das suturas cranianas (craniossinostose primária) resulta em


malformações cranianas graves;

• Causa desconhecida (fatores genéticos);

• O desenvolvimento anormal da base do crânio cria forças exageradas sobre a


duramáter que pertubam o desenvolvimento normal das suturas cranianas;

• Prevalência em homens;

• Frequentemente estão associadas a outras anomalias ósseas.

• Escafocefalia (fechamento prematuro sutura sagital): resulta em um crânio longo e


cuneiforme;

• Plagiocefalia (fechamento prematuro da sutura coronal ou lambdóide): ocorre apenas


de um lado, o crânio é torcido e assimétrico;

• Oxicefalia ou turricefalia (fechamento prematuro da sutura coronal): resulta em um


crânio alto, semelhante a uma torre. Mais comum em mulheres.
• O fechamento prematuro das suturas geralmente não afeta o desenvolvimento
encefálico.

Nervos da Face

A inervação cutânea (sensitiva) da face é realizada principalmente pelo nervo


trigêmeo (NC V), enquanto a inervação motora dos músculos faciais é realizada pelo
nervo facial (NC VII). Neuralgia do Trigêmeo

• Distúrbio sensitivo da raiz sensitiva do NC V;

• Maior ocorrência em pessoas de meia-idade e idosas;

• Dor absolutamente inesquecível. É uma dor muito, muito forte que pega um lado da
face, dura segundos e desaparece;

• O problema é que ela geralmente volta com grande intensidade, em intervalos de


tempos variáveis.

• A dor pode ser tão intensa que a pessoa treme (espasmo);

• Se distribui em 3 territórios especiais: – a região frontal que toma a órbita ocular e


parte do nariz; – a região malar que se estende até a asa do nariz e parte do lábio
superior; – e a região temporal que passa pelo lado do ouvido e acompanha a
mandíbula ou maxilar inferior

. • O nervo do trigêmeo, um par de nervos cranianos, recebe esse nome porque tem
três ramos: – o ramo oftálmico; – o ramo maxilar (acompanha o maxilar superior) e; –
o ramo mandibular (acompanha a mandíbula ou maxilar inferior). Como vários outros
nervos da face, é um nervo sensitivo que controla as sensações que se espalham pelo
rosto. Por isso, a dor se distribui de acordo com o ramo acometido.

• Causas: processo degenerativo/resulta provavelmente da perda da bainha de mielina


que envolve o nervo trigêmeo e que, depois de perdê-la, pode sofrer descargas
elétricas (sensação de choque).

• Tratamento medicamentoso.

• É uma dor mais forte do que a cólica renal?

• Na literatura, são citadas como violentas as dores do infarto do miocárdio, da cólica


renal, de dentes, mas a neuralgia do trigêmeo é considerada a mais violenta das dores
crônicas paroxicísticas e repetitivas e, às vezes, perdura por décadas.

o ramo oftálmico (V1), que se localiza no terço superior da face, o ramo maxilar (V2),
localizado no terço médio, e o ramo mandibular (V3)
SISTEMA ENDÓCRINO

Doenças Hipófise:

– Acromegalia e Gigantismo.

Hipófise ou Pituitária

• Órgão bi-lobulado;

• Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide (sela);

• Humanos - tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo


anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise).

• Hormônios trópicos

• Atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros


hormônios;

Produzidos pela Hipófise:

1. Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireóide.

2. Adrenocorticotrópicos: atuam sobre o córtex da glândula endócrina adrenal (supra-


renal)

3. Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas.

4. Somatotrófico: atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e


estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também
aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas
células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de
insulina pelo pâncreas, predispondo ao diabetes).

ADH (Vasopressina)
• Secretado quando o corpo está com pouca água, fazendo com que os rins
conservem a água, concentrando e reduzindo o volume da urina; • Produção de urina;

• Retorno de água para o sangue;

• Sudorese;

• Secreção alterada por: – Dor – Stress – Trauma – Ansiedade – Álcool - desidratação


sede e dor cabeça ressaca. Suprime a produção de ADH, aumentando a diurese.
Diabetes insipidus

• Hipossecreção de ADH (deficiência do hormônio antidiurético (vasopressina) ou pela


insensibilidade dos rins a este hormônio)

; • Sede e excreção de grandes quantidades de urina muito diluída;

• O hormônio diurético é produzido normalmente no hipotálamo do cérebro e libertado


pela neuro-hipófise;

• Controla o modo como os rins removem, filtram e reabsorvem fluidos dentro da


corrente sanguínea;

• Quando ocorre à falta desse hormônio (ou quando os rins não podem responder ao
hormônio) os fluidos passam pelos rins e se perdem por meio da micção;

• Assim, uma pessoa com diabetes insípido precisa ingerir grande quantidade de água
em resposta à sede extrema para compensar a perda de água.

Ocitocina

• Dois tecidos alvo:

– útero: contração cél. musculares lisas da parede uterina;

– mamas: ejeção de leite.

• Ação da ocitocina

Eixo Hipotálamo-hipófise

• Lóbulo posterior - deriva do tecido neuronal do hipotálamo;

• Hipotálamo produz ocitocina e hormônio antidiurético (ADH);

• Estes hormônios são armazenadas na hipófise posterior.

Hipotálamo

• Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise;

• O hipotálamo também produz outros fatores de liberação que atuam sobre a


adenohipófise, estimulando ou inibindo suas secreções;
• Produz também os hormônios ocitocina e ADH (antidiurético), armazenados e
secretados pela neuro-hipófise.

Testículos (Células de Leydig)

• Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído


principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios
andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona;

• Os hormônios andrógenos desenvolvem e mantém os caracteres sexuais


masculinos

. • Produzem testosterona – regula produção espermatozóides e manutenção das


características sexuais secundárias

• Produzem inibina – ptn (hormônio) produzida pelos testículos (no homem) e pelos
folículos ováricos (na mulher). Função: retro-inibição do FSH. Este hormônio é ainda
responsável pelo controle na produção de testosterona.

Tireóide

Doenças:
- Hipertireoidismo

- Hipotireoidismo

• Pescoço, apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia;

• Dois lobos laterais (um de cada lado da traquéia);

• 30g de peso;

• Única gl. endócrina que armazena os produtos de secreção;

• Hormônios: triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a velocidade dos processos


de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa
metabólica e a geração de calor;

• Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados


ao crescimento, maturação e desenvolvimento;
• Calcitonina - controle da concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do
cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua
incorporação
pelos ossos.

• Ação da Hormônio da tireóide

• Regulam:
– utilização de O2 e o metabolismo basal
– metabolismo celular
– crescimento e desenvolvimento
– estimulam a síntese da ATPase
– temperatura corporal
• Controle da secreção:
– iodo
– feedback negativo da TRH e TSH

• Calcitonina - CT
– produzida pelas células parafoliculares
– inibe os osteoclastos

• Taxas reduzidas: hipotireoidismo => obesidade e distúrbios mentais;


• Níveis séricos: TSH (baixo) e T4 (normal);

• Alta atividade: hipertireoidismo => emagrecimento, olhos exaltados e dificuldade de


concentração;
• Níveis séricos: TSH (alto ou normal) e T4 (alto);

• T3, T4 (tiroxina) possuem iodo.

Exoftalmia
• Projeção do olho para frente;
• Hipertireoidismo – tireotoxicose devido síntese e secreção aumentada de T3 e T4
pela tireóide, provocados por estimuladores tireoidianos do sangue ou por nódulos
tireoidianos.

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