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ONDA T NORMAL
Onda T – representa a repolarização ventricular
o Despolarizou todo o ventrículo, a
despolarização chegou até a base do
coração e então faz a REPOLARIZAÇÃO
(representado pela Onda T)
Acompanha a polaridade do Complexo QRS
habitualmente e tem um padrão assimétrico – tem
O tronco da A. Coronária Esquerda divide-se em:
uma fase ascendente lenta e uma fase descendente
rápida A. Descendente Anterior – divide entre VE e VD
o Parede anterior
A. Circunflexa (CX) – roda o sulco atrioventricular
pelo lado esquerdo e vai para a parte de trás
(posterior)
o Parede lateral do VE
E tem-se também:
ALTERAÇÕES DO SEGMENTO ST E ONDA T
A. Coronária Direita – sai a direita da A. Aorta, roda o
Na prática, as alterações do Segmento ST e da Onda sulco atrioventricular direito e vai para a parte de trás
T são muito pequenas – (posterior)
o Infra do Segmento ST o VD, nós (A-V e Sinusal) e parte da parede
o Supra do Segmento ST inferior do VE
o Onda T apiculada
o Onda T invertida (não acompanha o OBS – Conforme quem for que origina a A. Descendente
Complexo QRS) Posterior e a A. Ventricular Posterior chama-se de A.
o Onda Q (no Complexo QRS) Dominante (Dominância Esquerda ou Direita) – logo, na visão
O foco é saber aonde estão as alterações – pois cada posterior, a derivação que irá mostrar vai depender de onde é
parede é vista no ECG em uma determinada a dominância = IRRIGA A PAREDE DORSAL e o SEPTAL
derivação e isso na prática corresponde à irrigação de
uma determinada a. coronária
o Onde é a alteração do ECG = é a ‘artéria
culpada’, responsável pelo evento atual
o Mesmo que chegue ao cateterismo e tenha
várias lesões, a primeira lesão a ser
abordada é a da artéria culpada
O ECG é uma condição NECESSÁRIA para
identificação da alteração sistêmica e onde ela se
localiza, logo, necessário para descobrir qual é a
artéria envolvida
Parede Septal = V1 e V2
Parede Dorsal/Posterior = V7 e V8
Nessa imagem o coração está encaixado nas derivações 2. Imagem em Espelho – chamamos de imagem em espelho
frontais e nas derivações pré-cordiais quando temos alguma alteração em determinado local (ex:
VD) e a máquina de V7 e V8 verá o VD como uma imagem em
DERIVAÇÕES FRONTAIS espelho, pois está ‘olhando de trás para frente’, ou seja, o que
vê em V3R e V4R como supra, será visto em V7 e V8 como infra
aVL – derivação de ombro esquerdo
o Vê a parede LATERAL ALTA do VE – assim Outro exemplo: se tiver um supra na parede posterior
como a derivação D1 (V7 e V8) pode ser visto como infra na parede septal (V1 e V2)
aVR – derivação de ombro direito
D2, D3 e aVF – apontam para baixo (pés) Ou seja, quando temos duas derivações que estão frente a
o Vê a parede INFERIOR/DIAFRAGMÁTICA do frente, pode ver o que é supra em um lugar como infra em
VE outro = Imagem em Espelho no ECG
OBS – No ECG não usa a derivação aVR, faz isso para poder RESUMO – ALTERAÇÕES DE CADA ARTÉRIA E ONDE
localizar a parede do plano frontal PODEM SER VISTAS
POR QUE ACONTECEM ESSAS ALTERAÇÕES Infra do Segmento ST = representa o sofrimento isquêmico
ISQUÊMICAS? subendocárdico (do Endocárdio), > 0,5 mm de infra significa
uma área que está mal perfundida no Endocárdio
Por que alguns pacientes tem INFRA de Segmento ST
e outros tem SUPRA de Segmento ST? Supra do Segmento ST = representa o sofrimento isquêmico
transmural (saiu do Endocárdio e atingiu o Epicárdio), > 1 mm
de supra para ser visto, tem que estar com a artéria fechada
há algum tempo para dar tempo do sofrimento passar para o
Epicárdio
Dividido em 3 fases –
o Fase Hiperaguda – minutos a horas
o Fase Aguda – horas a dias
o Fase Crônica – 2-4 semanas
ECG 1
ECG 5
IAM anterior extenso = V1, V2, V3, V4, V5, V6, D1 e aVL =
parede septal, anterior, lateral e lateral alta
IAM inferior extenso = D2, D3, aVF, V7, V8, V3R e V4R = parede
inferior, dorsal e VD
ECG 9 ECG 12
ECG 10
Nesse ECG, observa-se que o supra de ST já diminuiu Isso, chama-se de Padrão Dinâmico do Segmento ST ou da
e a Onda T inverteu e a Onda R está pequena – indica Onda T = quando tem um ECG de chegada e muda na sua
que ele já está mais adiante na linha do tempo (Fase evolução; pode mudar porque o paciente teve dor, ou pelo uso
Aguda do IAM) de medicação que interviu no paciente etc
o Tem um IAM antero-septal pois não tem
Isso lembra muito as alterações isquêmicas/dinâmicas do
potencial desde V1
músculo, o que é muito significativo para o diagnóstico de DCA
A chance de sucesso é MENOR, mas ainda pode fazer
angioplastia porque tem supra de ST
ECG 13
ECG 11
ECG 16
ECG 14
ECG 18