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1.INTRODUÇÃO
Este protocolo visa padronizar e estabelecer critérios de segurança par
a realização da intubação orotraqueal nas Unidades de Terapia Intensiva da
Disciplina de Anestesiologia Dor e Terapia Intensiva.
Este procedimento está indicado quando há falha nos mecanismos de
proteção das vias aéreas (ou falha prenunciada), falha na oxigenação ou
ventilação com refratariedade ou contraindicação a medidas não invasivas.
Em caso de urgência, está indicada a sequência rápida de intubação.
Seu intuito é minimizar o potencial risco de aspiração do conteúdo gástrico.
2 - OJETIVOS
Garantir que a intubação orotraqueal aconteça de forma segura para o
paciente.
Diminuir a incidência de eventos adversos durante a intubação.
Estabelecer os materiais necessários para o procedimento.
Definir as drogas a serem utilizadas e sua ordem de infusão.
Instituir as funções de cada profissional durante o procedimento.
Descrever o procedimento de intubação orotraqueal.
3- CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Todos os pacientes candidatos a intubação orotraqueal na unidade de
terapia intensiva adulto. Não há critérios de exclusão.
4- INTERVENÇÕES
4.1 - Materiais Necessários
ELABORAÇÃO (desta versão)
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Antônio Tonete Bafi Frederic Hasegawa Flavia Ribeiro Machado
Yara Nishiyama Marti
Escritório de Qualidade HSP – Formulário PROTOCOLO-1
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROTOCOLO DE INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
MACROPROCESSO: Página: 2/13
PROCESSO GERAL: Revisão: 02/2019
PROCESSO ESPECÍFICO: Emissão: 12/2016
SUBPROCESSO (último nível): Indexação:
DESCRITOR:
4.2.1 - Analgesia
Fentanil
Dose utiliza de 2-3 μg/kg, devendo ser infundido em 30 segundos
Midazolam
Dose utilizada de 0,1 a 0,3 mg/kg devendo ser infundido em bolus. Não é a
droga de primeira escolha.
Etomidato
Dose utilizada de 0,3 mg/kg, em bolus;
Vantagem: Menor indução de instabilidade hemodinâmica
Contraindicação: Sepse grave/choque séptico pelo potencial indução de
insuficiência adrenal. Pacientes com insuficiência adrenal.
Choque séptico.
mínimo efeito
Etomidato 0,3 mg/kg insuf. adrenal Evitar o uso
hipotensor
rotineiro.
Etapas
Ação Tempo estimado
Preparação 10 minutos antes da intubação
Indução e paralisia
Intubação 45 segundos após indução
4.3.1 - Preparação
• Reconhecer antecipadamente uma potencial via aérea difícil.
• Garantir a monitorização adequada com oximetria, monitor
cardíaco e de pressão arterial e acessos venosos pérvios.
Capnografia deve estar disponível para o manejo pós-intubação.
• Testar os equipamentos: fio-guia introduzido pela luz do tubo
orotraqueal até sua extremidade, sem ultrapassá-la e
devidamente ancorado, balonete do cuff pérvio e lâmpada do
laringoscópio funcionante.
• Planejar medicamentos e doses: analgésico, sedativo e
bloqueador neuromuscular.
ELABORAÇÃO (desta versão)
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Antônio Tonete Bafi Frederic Hasegawa Flavia Ribeiro Machado
Yara Nishiyama Marti
Escritório de Qualidade HSP – Formulário PROTOCOLO-1
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROTOCOLO DE INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
MACROPROCESSO: Página: 6/13
PROCESSO GERAL: Revisão: 02/2019
PROCESSO ESPECÍFICO: Emissão: 12/2016
SUBPROCESSO (último nível): Indexação:
DESCRITOR:
Pré-oxigenação
Pré-medicação
Indução e paralisia
4.3.2- Intubação
✓ Ofertar O2 ao paciente
✓ Manter a ventilação espontânea sempre que possível
✓ Avaliar e identificar sinais de necessidade absoluta de abordar a via
aérea.
✓ Planejar as ações: inspecione e escolha os materias adequados ao peso
e características do paciente: bougie / trocador –> máscara laríngea /
máscara fastrack –> Kit cricostomia
4.4.3. Registros
• Evolução médica
• Anotação de enfermagem
• Evolução de fisioterapia
• Folha de controle e sinais vitais
• Laudo de broncoscopia
5 – RESPONSABILIDADES
Médico: indicar, verificar o material necessário, avaliar indícios de via aérea
difícil, determinar as medicações e respectivas dosagens a serem usadas e
realizar a intubação de acordo com a técnica recomendada. Revisar o check
list de intubação, junto com fisioterapeuta e enfermagem.
6 - INDICADORES
• Parada cardiorrespiratória durante procedimento.
• Óbito durante o procedimento
• Trauma de boca, faringe, laringe ou traqueia durante o procedimento.
7 - ANEXOS
8 – REFERÊNCIAS
1. Mace SE. Challenges and advances in intubation: rapid sequence
intubation. Emerg Med Clin North Am. 2008 Nov;26(4):1043-68
2. Reynolds SF, Heffner J. Airway management of the critically ill patient:
rapid-sequence intubation. Chest. 2005 Apr;127(4):1397-412