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05/06/2023, 15:02 Inteiro Teor - HTML.

PODER JUDICIÁRIO
----------RS----------

Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
5ª Câmara Cível
Avenida Borges de Medeiros, 1565 - Porto Alegre/RS - CEP 90110-906

APELAÇÃO CÍVEL Nº 5001259-25.2021.8.21.0041/RS


TIPO DE AÇÃO: Indenização por Dano Moral
RELATORA: DESEMBARGADORA CLAUDIA MARIA HARDT
APELANTE: MICHELLE SILVA DE CAMARGO (AUTOR)
APELANTE: MARISE LAITANO GOETTERT 42723558053 (RÉU)
APELANTE: HOTEL POUSADA DOS PINHEIROS LTDA (RÉU)
APELADO: OS MESMOS

RELATÓRIO

Trata-se de recursos  de apelação interpostos  por


MICHELLE SILVA DE CAMARGO e MARISE LAITANO
GOETTERT - MEI contra a sentença de parcial procedência da ação
de indenização por dano material e moral ajuizada pela primeira em
face de HOTEL POUSADA DOS PINHEIROS LTDA.

A fim de contextualizar a insurgência, reproduzo o


relatório da sentença de lavra do Dr.  Vancarlo Andre Anacleto (1ª
Vara Judicial da Comarca de Canela) - evento 61, SENT1:

MICHELLE SILVA DE CAMARGO ajuizou ação indenizatória


em face de  HOTEL POUSADA DOS PINHEIROS LTDA,
ambos já qualificados nos autos. Narrou, em suma, que efetuou a
reserva de uma cabana nas acomodações da Pousada Três
Pinheiros, a serem usufruídas entre as datas de 13 de fevereiro de
2021 e 15 de fevereiro de 2021, sendo o valor de cada diária R$
162,23. Aduziu que ao serem encaminhados à cabana reservada,
se depararam infestação de aranhas no local. Em razão disso, o
funcionário da ré forneceu spray de veneno, o que não amenizou a
situação. Após, para tentar solucionar o problema, funcionários
da ré ofereceram outra cabana, porém esta também estava
infestada de aranhas. Aduziu que não aceitou ficar no local,
requerendo a devolução do dinheiro pago, porém houve a
restituição de somente uma diária. Afirmou que como reside em
outra cidade, necessitou se hospedar em outro hotel, com diária
de R$ 571,25, além dos custos com a gasolina. Teceu comentários
acerca da falha na prestação de serviços e a aplicação do Código
de Defesa do Consumidor.  Requereu a condenação da ré ao
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pagamento dos danos materiais e morais, em patamar de  R$


20.000,00. Pediu o benefício da gratuidade judiciária. Juntou
documentos (evento 1).

Concedida a gratuidade judiciária (evento 3).

Citada (evento 8), a ré contestou, rechaçando os argumentos


expostos na inicial. Afirmou que a autora permaneceu na pousada
das 14h até às 22h, deixando o local por vontade própria e
alegando a infestação de aranhas. Informou que foi oferecida
outra cabana e inseticida, a fim de solucionar o problema. Aduziu
que a autora acostou aos autos fotografias isoladas de aranhas,
que não condizem com as alegações da inicial. Requereu a
improcedência da ação. Juntou documentos (evento 10).

A parte autora apresentou réplica (evento 14).

Instadas sobre a produção de provas, as partes requereram a


oitiva de testemunhas, o que foi deferido (evento 25).

Realizada audiência, foram ouvidas três testemunhas e colhido o


depoimento da parte autora, sendo encerrada a instrução
processual (evento 54).

As partes apresentaram memoriais (eventos 58 e 59), ratificando,


em suma, as alegações já expostas nos autos.

E o dispositivo da sentença restou assim redigido:

Ante o exposto,  JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os


pedidos aforados por  MICHELLE SILVA DE CAMARGO  em
face de  HOTEL POUSADA DOS PINHEIROS LTDA  -
MARISE LAITANO GOETTER, para:

a)  CONDENAR  a ré  ao pagamento de indenização por danos


materiais, em R$ 733,48 (162,23 + 571,25), quantia  que
deverá  ser  corrigida  monetariamente pelo IGP-M, a contar da
data do desembolso de cada valor, além de ser acrescida de juros
de mora de 1% ao mês desde a citação;

b)  CONDENAR  a ré o pagamento de indenização pelo dano


moral, no montante de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com correção
monetária pelo IGP-M a contar da data da publicação da
sentença (Súmula 362 do STJ), e juros moratórios de 1% ao mês,
a partir da citação.

Diante da sucumbência recíproca, condeno a parte autora ao


pagamento de metade (50%) das custas processuais e honorários
ao patrono da requerida, os quais fixo em 10% do valor da
condenação, conforme dispõe o artigo 85, § 2°, do Código de
Processo Civil, considerando o trabalho desenvolvido, a natureza
da causa e o tempo de tramitação do feito. Todavia, suspensa a
exigibilidade, em razão da AJG (evento 3).

Outrossim, condeno a requerida ao pagamento de 50% das custas


processuais, e honorários ao patrono da parte autora, os quais
fixo em 10% do valor da condenação, conforme dispõe o artigo

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85, § 2°, do Código de Processo Civil, considerando o trabalho


desenvolvido, a natureza da causa e o tempo de tramitação do
feito.

A ré, em suas razões, sustenta a inexistência de dano


material a ser reparado. Alega que a quantia de R$ 571,25 referente
à estadia no hotel Sky Palace não deve ser devolvida, pois a autora e
seu esposo usufruíram daqueles serviços e seu ressarcimento
redundaria em enriquecimento ilícito. No que se refere aos 50%
relativos à reserva, argumenta que a autora poderia tê-la aproveitado,
tendo optado pelo cancelamento sem observar sua política que é
expressa quanto à não devolução de valores em razão da desistência
ocorrida nos 7 (sete) dias que antecedem o check-in. No tocante ao
dano moral, assevera ser descabida a inversão do ônus da prova, pois
a autora não teria comprovado a suposta infestação de aranhas.
Refere que as fotos anexadas não servem para tal finalidade, sequer
atestando que as imagens referem-se à pousada. Afirma ter
comprovado, documentalmente e por meio da oitiva da diretora da
empresa de imunização que presta serviços no estabelecimento  a
observância das regras sanitárias e de higienização, o que
impossibilita a ocorrência de infestação de aranhas. Aponta que a
pousada se encontra em meio à natureza, sendo cercada de gramados
e pequenas matas e, remotamente, se algum inseto ou aranha aparecer
em uma das cabanas, tal não seria capaz de causar a comoção
narrada, sendo a opção da autora o cancelamento da reserva.
Alternativamente requer a redução do valor devido a  título de dano
moral. Requer a reforma da sentença e a improcedência da ação com
a inversão do ônus de sucumbência - evento 65, APELAÇÃO1.

A autora por sua vez afirma ser devida a restituição dos


valores despendidos com combustível, pois  realizou cansativa
viagem de carro até o hotel pela qual tinha se
programado de se hospedar, despendendo um valor de
135,69, somente a título de gasolina, e ao final viu
seus planos serem frustrados de forma inesperada, por
fator de culpa exclusiva da ré. Ainda, pugna pela majoração
da indenização por dano moral para R$ 20.000,00, valor que entende
compatível com o abalo psicológico e emocional sofrido em
decorrência da falha na prestação dos serviços da ré. Requer o
prequestionamento da matéria - evento 67, REC1.

As contrarrazões foram apresentadas (evento 76,


CONTRAZAP1 e evento 77, CONTRAZAP1).

Os autos vieram para julgamento. 

É o relatório.

VOTO

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As peças recursais foram interpostas tempestivamente e


atendem aos requisitos do art. 1.010 do atual CPC, razão pela qual
conheço dos apelos.

Narra a autora que efetuaram a reserva de duas diárias


na pousada ré e que não puderam usufruir da hospedagem em razão
de uma infestação de aranhas na cabana oferecida. Ao efetuarem o
cancelamento das reservas, apenas o valor de uma das diárias foi
reembolsado. Requereu o reembolso das despesas referente à faltante
(50% do valor total da reserva), a restituição do valor gasto com
combustível até a pousada localizada no Município de Canela e do
montante pago para estadia em outro hotel, além de indenização por
dano moral.

Ao seu turno, a ré sustenta que não houve falha na


prestação do serviço, vez que adota todas as práticas de higiene e
controle sanitário. Além disso, afirma não ter havido a alegada
infestação e que as medidas que estavam ao seu alcance foram
adotadas por seu preposto, tal como disponibilização de inseticida e a
troca de cabana. 

A ação foi julgada parcialmente procedente sendo a ré


condenada à devolução do valor referente à diária faltante e aquele
gasto para hospedagem em outro estabelecimento, bem como
indenização por dano moral no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

A relação mantida entre as partes caracteriza-se como


de consumo, estando regidas pelas normas e diretrizes do CDC,
especialmente aquelas que asseguram a prestação de serviços de
forma segura e eficiente ao consumidor (art. 14, §1º), a quem
igualmente é facilitada a defesa dos seus direitos com a inversão do
ônus da prova (art. 6º, VIII).

Nesse diapasão, a autora logrou fazer prova acerca da


presença de aranhas na cabana disponibilizada para sua estadia, fato
ocorrido em  13 de fevereiro de 2021  (evento 1,
FOTO16, evento 1, FOTO17 e evento 1, FOTO20).

Por outro lado, a ré não trouxe aos autos qualquer


elemento de prova capaz de ruir a alegada falha na prestação dos
serviços. A mera alegação de que não fora visualizada qualquer
aranha no cômodo onde a autora e seu esposo estavam
hospedados não é suficiente a tanto.

Igualmente, a prova documental - Certificado de


Imunização (evento 10, OUT4) - e oral (testemunha  Aline
Gonsalves Cavalheiro), ambas no sentido de que o estabelecimento
tinha passado por desinsetização em 23/10/2020 e que o serviço era

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válido até 21/04/2021, não bastam para descaracterizar a falha, uma


vez que ressalvado no depoimento que o serviço não garantia que o
recinto ficava livre de insetos.

Deste modo, caberia à ré quando da higienização das


acomodações assegurar-se de que não havia  aranhas ou outros
insetos, garantindo, assim, a livre fruição do serviço pelo qual é
remunerada. Ademais, o fato de a pousada estar localizada em
ambiente natural,  com bastante vegetação, onde a presença destes
animais é previsível, não deve isentar a ré de sua responsabilização.
Pelo contrário, serve de alerta para que a limpeza dos quartos e
cabanas seja feita com maior afinco, especialmente com a aplicação
de inseticidas e outros produtos que visem à  segurança e
tranquilidade dos hóspedes.

 Com efeito, deve ser mantida a responsabilização da ré


a indenizar a autora pelo dano moral e material sofrido. A falha na
prestação do serviço de fato causou transtornos à autora que
extrapolam o mero dissabor e estão correlacionados  à sua
intranquilidade em relação à presença de aranhas na cabana onde se
hospedaria, pela frustração dos planos de viagem, bem como pela
insegurança causada pela necessidade de procurar outro local para se
hospedarem em pleno feriado de carnaval, no período em que as
movimentações sociais estavam prejudicadas pela pandemia.  

Em relação ao valor da indenização, o montante fixado


em sentença - R$ 2.000,00 (dois mil reais) - atende aos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade, assim como a condição
econômica das partes. Ademais, atende à finalidade punitivo-
pedagógica, sem causar enriquecimento injustificado da parte.
Principalmente não valoriza hipérboles argumentativas. 

No tocante aos danos materiais, o recurso da ré deve


prosperar em parte.

Isso porque o dano material indenizável é aquele que


efetivamente representa um decréscimo patrimonial ao ofendido, o
que não se verifica em relação às despesas com hospedagem no
hotel SKY PALACE HOTEL.

A nota fiscal relativa a tal serviço elenco como tomador


do serviço  VANDERLI PEREIRA FERNADES, esposo da autora,
que não é parte na ação (evento 1, OUT21). Assim, considerando
que o valor ora reclamado não foi desembolsado pela autora, não há
falar em seu ressarcimento.

De mais a mais, se recebidos os valores desembolsados


com as diárias, modo integral, consistiria "bis in idem" a percepção
do pagamento das diárias em outro estabelecimento. 

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De outra banda, quanto ao  valor relativo às despesas


com combustível, não há prova dos gastos com abastecimento,
limitando-se a autora a trazer lançamentos de débitos em cartão de
crédito ou conta-corrente que não possibilitam a identificação
(evento 1, OUT12 e evento 1, OUT14). O único comprovante
de pagamento de combustível (evento 1, OUT15) não identifica o
pagador, o que prejudica a pretensão de reembolso.

Por outro lado, a restituição do valor relativo à diária


não usufruída pela comprovada falha no serviço se justifica,
independentemente de política de cancelamento da empresa ré. A
autora e seu marido optaram por desocupar a cabana em decorrência
da presença de aranhas e não por mero descontentamento, como tenta
fazer crer a ré.

Assim, deve ser mantida a parcial procedência da


demanda, com o afastamento da indenização mencionada (diárias em
outro hotel e gasolina), mantida a distribuição da sucumbência
operada na origem. Cabível, no entanto, o arbitramento de honorários
recursais em favor do procurador da ré em razão do desprovimento
do apelo da autora, majorando-se para 15% do valor da condenação a
verba devida. Observada a suspensão da exigibilidade em face da
gratuidade de justiça concedida a autora. 

Por fim, acerca do prequestionamento invocado nas


razões recursais, não verifico afronta a qualquer dispositivo
constitucional ou infraconstitucional. 

Isso posto, voto por dar parcial provimento ao


apelo da ré e negar provimento ao da autora.

Documento assinado eletronicamente por CLAUDIA MARIA HARDT,


Desembargadora Relatora, em 1/3/2023, às 16:28:57, conforme art. 1º, III, "b", da
Lei 11.419/2006. A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://eproc2g.tjrs.jus.br/eproc/externo_controlador.php?
acao=consulta_autenticidade_documentos, informando o código verificador
20003234764v14 e o código CRC 6809126c.

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Signatário (a): CLAUDIA MARIA HARDT
Data e Hora: 1/3/2023, às 16:28:57
 

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TIPO DE AÇÃO: Indenização por Dano Moral
RELATORA: DESEMBARGADORA CLAUDIA MARIA HARDT
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APELANTE: MARISE LAITANO GOETTERT 42723558053 (RÉU)
APELANTE: HOTEL POUSADA DOS PINHEIROS LTDA (RÉU)
APELADO: OS MESMOS

EMENTA

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE


CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE HOSPEDAGEM.
PRESENÇA DE ARANHAS NA CABANA. DANO
MORAL E MATERIAL VERIFICADOS.

Hipótese em que a autora logrou fazer prova acerca da


presença de aranhas na cabana disponibilizada para sua
estadia. 

Caberia à ré quando da higienização das acomodações


assegurar-se de que não havia aranhas ou outros insetos,
garantindo, assim, a livre fruição do serviço pelo qual é
remunerada. 

O fato de a pousada estar localizada em ambiente


natural, com bastante vegetação, onde a presença destes
animais é previsível, não deve isentar a ré de sua
responsabilização. Pelo contrário, serve de alerta para
que a limpeza dos quartos e cabanas seja feita com
maior afinco, especialmente com a aplicação de
inseticidas e outros produtos que visem à  segurança e
tranquilidade dos hóspedes.

Falha na prestação do serviço que causou transtornos à


autora que extrapolam o mero dissabor e estão
correlacionados  à sua intranquilidade em relação à
presença de aranhas na cabana onde se hospedaria, pela
frustração dos planos de viagem, bem como pela
insegurança causada pela necessidade de procurar outro
local para se hospedarem em pleno feriado de carnaval
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prejudicadas pela pandemia.  

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Indenização mantida em  R$ 2.000,00  (dois mil reais),


quantia que  atende aos princípios da razoabilidade e
proporcionalidade, assim como a condição econômica
das partes.

O dano material indenizável é aquele que efetivamente


representa um decréscimo patrimonial ao ofendido, o
que não se verifica em relação às despesas com
hospedagem em outro estabelecimento, o que a
configurar "bis in idem", ante a restituição integral do
valor das diárias, e despesas com combustível, não
suficientemente elucidadas. Recurso da ré provido em
parte no ponto.

Honorários recursais devidos pela demandante.

Quanto ao prequestionamento, não restou verificada


afronta a quaisquer dispositivos.  

APELAÇÃO DA RÉ PROVIDA EM PARTE E


DESPROVIDA A DA AUTORA. 

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as


acima indicadas, a Egrégia 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio Grande do Sul decidiu, por unanimidade, dar parcial
provimento ao apelo da ré e negar provimento ao da autora, nos
termos do relatório, votos e notas de julgamento que integram o
presente julgado.

Porto Alegre, 01 de março de 2023.

Documento assinado eletronicamente por CLAUDIA MARIA HARDT,


Desembargadora Relatora, em 1/3/2023, às 16:28:57, conforme art. 1º, III, "b", da
Lei 11.419/2006. A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL

EXTRATO DE ATA DA SESSÃO VIRTUAL DE


01/03/2023

APELAÇÃO CÍVEL Nº 5001259-25.2021.8.21.0041/RS


RELATORA: DESEMBARGADORA CLAUDIA MARIA HARDT
PRESIDENTE: DESEMBARGADORA ISABEL DIAS ALMEIDA
PROCURADOR(A): GILMAR POSSA MARONEZE
APELANTE: MICHELLE SILVA DE CAMARGO (AUTOR)
ADVOGADO(A): EGÍDIO HEIM PROCASKO (OAB RS036822)
APELANTE: MARISE LAITANO GOETTERT 42723558053 (RÉU)
ADVOGADO(A): VICTOR WULFF SORIA (OAB RS028053)
ADVOGADO(A): FERNANDA FERNANDES UCHA MARTINS (OAB
RS054691)
APELANTE: HOTEL POUSADA DOS PINHEIROS LTDA (RÉU)
ADVOGADO(A): VICTOR WULFF SORIA (OAB RS028053)
ADVOGADO(A): FERNANDA FERNANDES UCHA MARTINS (OAB
RS054691)
APELADO: OS MESMOS

Certifico que este processo foi incluído na Pauta da Sessão


Virtual do dia 01/03/2023, na sequência 36, disponibilizada
no DE de 14/02/2023.

Certifico que a 5ª Câmara Cível, ao apreciar os autos do


processo em epígrafe, proferiu a seguinte decisão:
A 5ª CÂMARA CÍVEL DECIDIU, POR UNANIMIDADE, DAR
PARCIAL PROVIMENTO AO APELO DA RÉ E NEGAR
PROVIMENTO AO DA AUTORA.

RELATORA DO ACÓRDÃO: DESEMBARGADORA CLAUDIA MARIA HARDT


VOTANTE: DESEMBARGADORA CLAUDIA MARIA HARDT
VOTANTE: DESEMBARGADORA LUSMARY FATIMA TURELLY DA SILVA
VOTANTE: DESEMBARGADORA ISABEL DIAS ALMEIDA
OSMAR BEZERRA DE VASCONCELOS JUNIOR
Secretário

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