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Encontro de ...foram as palavras, ciências e vivências
Educação e geradoras da rede de Pontos de Cultura
da Ação Griô. Nos encontramos em 2007
Tradição Oral ... para celebrar, aprender e ensinar nossa
sabedoria, nossa política e pedagogia, para
criar vínculos afetivos, para redescobrir
nossa ancestralidade, nos re-identificar, nos
apaixonar e pactuar uma missão em rede.
Cuidamos da
poética do encontro
humano através de rituais
de vínculos em sete encontros
regionais e um encontro nacional
(na TEIA 2007). Desde o momento
em que a pessoa chega até o
momento em que ela se despede,
construímos juntos a pedagogia
do encontro, seja para festejar,
seja para estudar, seja para
compartilhar, seja para caminhar
ou se alimentar. Cuidamos da
qualidade afetiva do espaço,
is-BA,
Abertura do Encontro Regional Bahia, Lençó das distâncias, da organização
julho de 2007
das salas, da alimentação, do
transporte, do tempo, da temperatura, da saúde das pessoas, da comunicação, da
recepção, da despedida. Vivemos a pedagogia do encontro, participativa, vivencial,
afetiva, prazerosa, transcendente, criativa e alegre, plena de esperança e poder de
transformação; e encantamento. Os encontros contaram com avaliações e relatos dos
processos vividos pelos participantes.
Os Encontros da Ação Griô têm uma metodologia que troca o palco pelo centro da
roda; substitui a palestra por encontros temáticos; no lugar da plenária entra o círculo
de cultura; e, no lugar do enfoque puramente teórico, as vivências. Uma novidade
saudável, que contribui para uma “pedagogia do encontro”, que busca relações de
produção e de troca mais afetivos e criativos em coletivos de trabalho. A programação
se pauta em atividades vivenciais, dialógicas, festivas, ritualizadas, envolvendo os
participantes não só na sua dimensão racional/discursiva ou reflexiva, mas também
na sua corporeidade, espiritualidade, emoção e sensibilidade.
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Encontro de
Educação e
Tradição Oral ...
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Rede e Encontros
Ação Griô - 2007 e 2008
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Lista de regionais com Pontos de Cultura, griôs aprendizes, articuladores e
assessorias
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Rede Ação Griô - 2009
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Lista de regionais com Pontos de Cultura, griôs aprendizes articuladores e assessorias
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“A minha mãe um dia me disse
Abertura dos que eu seria respeitado por
aquilo que eu faço, por aquilo
Encontros que eu sou. Esse dia chegou.”
Vô Aerson, Mestre de tradição oral, Ponto de Cultura
da Rocinha - RJ
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Abertura dos Encontros
O Projeto Ação Griô
Pelo Brasil vai caminhar
O Ministério da Cultura
Esta rede vai lançar
Cada Mestre e Griô
Que educar com o seu valor
A história vai mudar
Estrofe de cordel, de Márcio Caires
“...aos meus 10 anos de idade, eu já ensinava aos meus irmãos mais novos
(omogbon) os rituais de cantos para a natureza. Nas casas de matriz africana,
fazia eles compreenderem o som dos Batás (tambores religiosos) e a
importância que têm os 4 elementos da natureza ... Mas não tinha a dinâmica
que precisava para fazer eles compreenderem o resgate e o compartilhamento
da nossa cultura afro-descendente. Levei 36 anos para perceber tudo isso,
quando estive reunido, com os outros griôs, do dia 05 a 07 de Outubro, em
Alagoas. Eu entendi que o encontro era uma oportunidade de saber se eu
estava preparado para assumir minha missão como griô. Eu
consegui. Estou aqui fazendo esse relatório e
respaldando, com toda a firmeza, a importância
desse encontro, que me fez ver o mundo de
outra forma. Nesse período, eu me descobri,
e, mais interessante, é que comecei a olhar os
meus irmãos e alunos de outra forma. Aprendi
que não estou sozinho. E a minha preocupação,
que era de gritar e lutar contra a injustiça que
está acontecendo no mundo, ganhou outra
conotação. Se eu posso gritar e lutar, posso
também transformar. Isso também me encheu
de esperança“
gional da
ura do Encontro Re Expedito Paula Neves (Dito D’Oxossi), griô do Ponto de Cultura Alafin
Caminhada de abert gê nia Oyó, Olinda - PE
er e Dona Efi
Terra, Zé Mira, Vand
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Produtos e Exposições
Nas sacolinhas e nas exposições dos encontros foram socializados e
distribuídos 4.045 vídeos, cds de músicas, livros, cordéis, banners e produtos
artesanais dos Pontos de Cultura apoiados pela Ação Griô Nacional; além
de 2000 livros da pedagogia griô, revistas, camisetas, folders e cartazes da
Ação Griô Nacional.
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Produtos e Exposições
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Encontros Temáticos
sessoras
ianç as e as
alógico - cr llian Pachec
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Encontro di te ir o e Lí
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“Na realidade, todo o encontro pode ser traduzido como um momento não
apenas de capacitação, mas de festejos por tudo o que significa esta Ação.
Oportunidade de nos conhecermos e interagirmos, vivenciarmos novas
experiências; espaço de múltiplas aprendizagens, as quais não aprendemos nos
bancos das universidades, mas, sim, na participação em eventos como este, de
valorização da cultura popular.” Griô Wayra Silveira, griô aprendiz, Fundação Terra Mirim - BA
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Caminhada dos Griôs nas Escolas
Uma das prioridades na programação dos encontros da Ação Griô era a realização
de caminhadas nas escolas da comunidade local. O convite aos griôs aprendizes
e Pontos de Cultura presentes para promover a “chegada de surpresa” no espaço
escolar parceiro era um desafio pedagógico e metodológico da pedagogia griô, um
chamado ao exercício do encantamento do ambiente escolar: lições sobre métrica
- versos decassílabos, alexandrinos, sextilhas - oferecidas pelo repentista Zé Pedreira
em plena aula de português e literatura no colégio de Lençóis; dança do toré na
quadra de educação física em Piaçabuçu; a lenda do boto cantada e dançada pelos
estudantes em Alter do Chão, a brincadeira dos mamulengos de Chico Simões e
Fabíola Rezende encantando e divertindo as crianças numa escola da Serra do
Cipó; as carteiras enfileiradas se arrodeando em volta de novos e velhos saberes;
crianças, jovens e adultos aprendendo e ensinando com a tradição oral. Foram 30
aulas vivenciais para mais de 1.500 estudantes, interagindo a pedagogia griô com a
pedagogia de cada Ponto de Cultura.
ndiz
Alexandre Santini, griô apre
do MinC e
regional com representantes
griô s apre ndiz es em cam inhada
outros
no Chã o - PA
na escola em Alter
Catarina Ribeiro
, griô aprendiz re
caminhada na es gional na
cola em Alter do
Chão - PA
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Caminhada dos Griôs nas Escolas
“Acredito que devemos estar atentos, quando nos propomos levar para a escola
alguma experiência ou conhecimento, (...) não é só chegar naquele espaço
e dizer que existe côco de roda, que existe parteira, que existe candomblé,
maracatu. Precisamos envolver e buscar naquelas pessoas os elementos da
tradição oral, incentivando o aprendizado a partir do conhecimento do sujeito;
educação como ato de conhecimento e transformação”.
Danieli Siqueira, coordenadora pedagógica Ponto de Cultura CAIS do Parto, Recife - PE
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Caminhada dos Griôs nas Escolas
“Fui recebida pelos outros griôs aprendizes e mestres de tradição oral em
ritmo de festa e aprendizado... Conheci o Velho Griô e ele fez o ritual comigo.
Me sinto batizada de conhecimentos e meu medo passou. Aprendi muito sobre
a importância dos meus antepassados, as suas histórias, suas lendas e seus
mistérios, reais e imaginários. As vivências me ajudaram no autoconhecimento,
a conhecer o meu corpo e o corpo do outro e, acima de tudo, a respeitar tanto
a mim quanto ao outro. E assim eu também pude entender que tudo que eu já
fazia junto com meus mestres (meu pai, minha mãe...), com os meninos e no
projeto já era a pedagogia griô. Agora eu vou caminhar com mais esperança,
mais segura e sem medo, porque eu aprendi a me conhecer com a Ação e
eu posso melhorar não só nas ações da escola, como também no projeto, e
multiplicar, juntamente com os mestres e futuros “griozinhos”, as mudanças no
padrão deles, ajudando-os a ter conhecimento sobre seus antepassados, que
provavelmente não conhecem.“
Neidinha, griô aprendiz do Ponto de Cultura Felipe Camarão, que nos contou com suas lágrimas o desafio de uma
mulher de sua idade assumir o Boi do seu pai (na foto abaixo ela realiza sua caminhada na escola).
A Ação Griô, ao mesmo tempo em que referencia sua missão e prática vivencial nos
saberes e fazeres de tradição oral de griôs e mestres, atribui um valor fundamental
aos relatos e registros escritos pelos seus participantes. Paradoxalmente, é essa
sistematização e elaboração escrita que tornará possível o reconhecimento e a
legitimação social, política e econômica da cultura de tradição oral no Brasil como
política pública. Nesse sentido, tem sido necessário superar o medo e o bloqueio com
relação à expressão escrita, sentimento que se origina da compreensão - estimulada
e introduzida historicamente pela escola e pela academia - de que a escrita é uma
expressão erudita, especializada e acessível somente a pessoas de grupos sociais
privilegiados. A sensibilidade e profundidade qualificada dos relatos e avaliações
escritos pelos participantes dos encontros revelam a apropriação e elaboração dos
temas vivenciados e contribuem para superar a falsa dicotomia entre expressão oral e
escrita.
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Caminhada dos Griôs nas Escolas
“A figura do griô aprendiz proposta
pelo Grãos de Luz e Griô transmite o
saber ajuntando esses elementos, para
relembrar a essência do ato de educar.
Ao trazer a identidade e a vida para o
centro da aprendizagem, associando
as artes, os ofícios e as histórias da
comunidade com o conhecimento dito
formal, objetivo e científico, ele facilita
um ambiente pedagógico que religa
o ser à sua essência coletiva e a sua
necessidade vital de compartilhar e
celebrar a vida.”
Luciana Meireles, griô aprendiz, Invenção Brasileira - DF
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Encontro de Saberes de Tradição Oral
Durante os encontros regionais foram realizadas festas, aulas espetáculo,
cortejos e encontros culturais com a comunidade, envolvendo em torno de 700
pessoas dos grupos culturais e suas famílias. No encontro da Bahia, a festa
contou com a participação do grupo Alxibeira de Narón, da Espanha.
Mestre Aurino com sua sanfona de 8 baixos, Lençóis BA, em encontro de saberes com
o Griô Teodorico do Ponto de Cultura Manguerê - Vitória-ES
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Encontro de Saberes de Tradição Oral
“Conta-se que um dia Xangô, o rei de Oyó, convidou os orixás para uma festa.
Havia muita fartura e todos estavam muito felizes. No meio da festa, eles se
dão conta da ausência de Omolu... Ele não havia sido convidado. Temendo que
este ficasse muito zangado, os orixás, por sugestão de Oxum, decidiram ir
todos juntos a sua casa, levando comidas para continuar a festa. Com muito
jeito, conseguiram ser desculpados pela indelicadeza. A homenagem foi aceita,
mas Omolu fez chamar todo povo do lugar para participar daquela festa com
ele.“ Yrê Ayó, Mitos Afro Brasileiros - Vanda Machado e Carlos Petrovich
CANÇÃO DE BOAS-VINDAS
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Estudo e Vivência da
Pedagogia Griô
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Estudo e Vivência da
Pedagogia Griô
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Troca de Experiência
Foi necessário amadurecer, ao longo do processo dos encontros, a
compreensão de que este momento de avaliação não era voltado
para uma exposição geral das atividades dos Pontos de Cultura, mas
um momento de capacitação, focado na atuação dos griôs, mestres
e aprendizes nas escolas parceiras e no Ponto de Cultura. Foi um
momento que revelou, inclusive, alguns pontos de fragilidade na
atuação inicial da rede de Pontos da Ação,
particularmente no que diz respeito
à efetividade da parceria dos pontos
com as escolas e na revisão do perfil
de griôs, mestres e aprendizes. Só
nos encontros a compreensão da
Ação Griô se efetivou, e, a partir
deles, alguns griôs e Pontos de
Cultura assumiram publicamente e
com segurança suas dificuldades. A
grande questão foi como integrar as
atividades do Projeto da Ação Griô com
as atividades dos Pontos e das Escolas
parceiras num diálogo que fortalece o
papel do educador na escola e fortalece
o lugar dos griôs e mestres de tradição
Mestre Aurino, Má oral na educação da comunidade.
rcio Griô e a jov
aprendiz Enilê Gr em griô
iô em vivência de
de Experiência - Troca
encontro Regiona
- Lençóis BA l Bahia
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Círculo de Cultura
Ritos e Mitos na Escola
Foi vivenciada a metodologia dos Círculos de Cultura proposta pela educação
dialógica de Paulo Freire, orientada pelas assessoras pedagógicas Fátima
Freire, Ruth Cavalcante, Líllian Pacheco e Cláudia Monteiro, com o tema
Rituais e Mitos na Escola. Os grupos trabalharam com palavras geradoras do
universo vocabular do livro Pedagogia Griô: a reinvenção da Roda da Vida,
de Líllian Pacheco. Cada grupo ou pessoa escolhia uma palavra e sintetizava
para o coletivo o motivo de sua escolha, problematizando e construindo sentidos,
significados, possibilidades de composição e organização espacial daquelas palavras,
formando novas rodas, espirais, redes, árvores e mandalas de palavras distribuídas
por critérios de forma e conteúdo. Palavras, palavras, palavras, como diria Hamlet.
Saber, arte, mito, tradição, religiosidade, transcendência, griô, ritual, transformação,
cultura, roda da vida, pedagogia, vivência... palavras que questionam a que valores,
princípios e cultura estamos servindo com as histórias que contamos nas escolas, com
os simbolos das imagens nas paredes, com os assuntos e temas propostos e inclusive
com a língua que aprendemos e falamos.
A vivência sobre rituais e mitos na escola introduz uma reflexão fundamental para a
Ação Griô e a pedagogia griô: o lugar da transcendência e da religiosidade nas práticas
políticas e pedagógicas de tradição
oral. Considerando a diversidade das
expressões religiosas presentes nos
Pontos de Cultura que participam
da Ação, e compreendendo que
essa diversidade não está livre
de conflitos e manifestações de
intolerância religiosa, foi necessário
tratar a religiosidade em suas
dimensões culturais, políticas,
históricas e existenciais.
“Nossos rituais e mitos já estão na escola, mas nós queremos ser donos de
nossa língua”. Representante indígena dos kaigang - RS
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Vivência - Religiosidade e
Transcendência na Escola
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Vivência - Religiosidade e
Transcendência na Escola
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O Lugar do Negro e do Índio na
História e na Memória do Brasil
A Ação Griô releva e reconhece o saber das culturas orais das comunidades
que historicamente foram colocadas à margem do processo de construção do
conhecimento oficial, que determina como e qual história deverá ser contada. A
revisão dos currículos educacionais com a introdução de conteúdos, linguagem e
saberes de tradição oral é uma importante demanda política das comunidades de
matrizes africanas e indígenas representadas em diversos Pontos de Cultura do Brasil.
Nesse sentido, as reflexões e as práticas sobre “educação para as relações étnico-
raciais positivas” ocupam um espaço importante na programação dos Encontros
Regionais. Do sul ao norte, há pontos na Ação Griô que ligam a questão indígena e
de matriz africana, realizando cruzamentos temáticos e de articulação em rede. A
trajetória militante e as reflexões serenas e firmes de Vanda Machado, com o seu
trabalho sobre O Lugar do Negro na História do Brasil; o filme Sou Negro, produção
do Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô, sobre a implementação da lei 10.639 nas
escolas de Lençóis, BA; a contribuição de pesquisadores, ativistas e lideranças dos
movimentos negro e indígena dos Pontos de Cultura (Andila Kaigang e Nambla Xokleng
no sul, Queles Ingariko do norte, Hi ldonice na Bahia) criaram uma frente de discussão
política da Ação Griô para a concretização das demandas sociais das comunidades no
campo da educação.
“Não é defeito
preta ser a cor. É
triste pela inveja
roubar-se o valor.
O certo é que o
Brasil deve desistir
da questão da
cor, pois que a
questão é de valor.
E quando varão
tiver valor, não se
olhará a cor.” Mãe Rosa do Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô, Lençóis, BA
SILVA, Eduardo. Dom Obá II D’África, o príncipe do povo
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O Lugar do Negro e do Índio na
História e na Memória do Brasil
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