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di.co.to.mi.a
sf (dico+tomo2+ia1) 1 Classificação em que se divide cada coisa ou cada proposição
em duas, subdividindo-se cada uma destas em outras duas, e assim sucessivamente. 2
Divisão em dois ramos. 3 Divisão de um gênero em duas espécies que absorvem o total
[1]
Esta forma bipartida de ver os dois conceitos antagônicos, onde apenas uma doutrina
é a correta, apesar de ser clássica, é uma visão ortodoxa, pois é fácil constatar a
sinergia entre elas. Primeiramente, o movimento constitucionalista que se
consubstanciou na intenção de garantir direitos sociais e respeito às liberdades
individuais, esses tidos como direitos naturais, foi uma forma de positivar nos
ordenamentos jurídicos estatais os direitos naturais tornando-os instituídos nos
textos constitucionais. Depois os movimentos políticos e militares, pautados pelo
seu direito positivado, chegaram ao poder, como exemplo destes, o Nazismo que deu
poder a Adolf Hitler e seus comandados para cometer um massacre genocida em nome da
lei. Quando no julgamento histórico no Tribunal Militar Internacional na cidade
Alemã, Nuremberg, os responsáveis por tais crimes recorreram ao argumento de
cumprimento estrito da lei para se livrar das sanções, desta forma, tornou-se
indispensável revisar o Direito de modo que este pudesse salvaguardar direitos da
dignidade humana contra quaisquer absurdos que embora formais não tivessem valores
éticos, então o direito positivo também perdeu sua força.
Mister é realçar que o ideal de justo passa por transformações de acordo com a
evolução social, política, intelectual e psíquica, sendo assim ambas doutrinas se
vistas de um único prisma como verdade suprema, tornam-se insuficientes.
Referências Bibliográficas