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Nutrição Aplicada
ao Esporte
(g)
Controle
200
6 semanas de intervenção. Restrição Calórica (RC)
100
RC + leucina
0
Massa magra
Fonte: adaptado de: livro-texto. Figura – massa magra de ratos da linhagem wistar
submetidos a tratamentos de restrição calórica (barra cinza), restrição calórica adicionada
à suplementação de leucina (barra preta) ou controle (barra branca). As letras se referem
a diferenças estatisticamente significantes
(ao nível P<0.05) entre os grupos.
Qual é a amostra sendo estudada? – humanos vs. animais
Massa magra (kg) 55.8 ± 0.9 56.2 ± 1.1 54.6 ± 1.0 55.0 ± 1.5
Massa gorda (kg) 19.8 ± 1.7 19.2 ± 2.0 20.0 ± 1.4 20.0 ± 1.3
Gordura corporal (%) 24.5 ± 1.7 23.9 ± 1.9 25.3 ± 1.2 25.4 ± 1.2
Fonte:
https://noticias.r Massa magra de pernas (kg) 17.6 ± 0.4 18.0 ± 0.4 17.1 ± 0.5 17.6 ± 0.4
7.com/saude
Gordura de pernas (%) 18.9 ± 1.5 19.4 ± 1.6 19.6 ± 1.2 19.8 ± 1.2
Área de secção transversa
71 ± 3 71 ± 3 71 ± 2 71 ± 2
do quadríceps (cm2)
Fonte:
https://pedal.com.br
Será que monitorar o controle alimentar dos participantes ajuda a identificar
os indivíduos responsivos a uma intervenção?
Suplementação de creatina.
130
120
5 14 1 13 1R 3 8 4
6 Voluntários
Fonte: HARRIS et al., 1992.
A interpretação dos resultados é acurada?
Variação absoluta
por 5 semanas. 2
nos 100-m(s)
1
0
Nadadores de 100-m e 200-m de nível nacional. -1
-2
-3
Avaliação da mudança no tempo de prova p=
ANTES e APÓS a suplementação. 0,002 3
Variação absoluta
2
nos 200-3(s)
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
PL BA
Fonte: https://qualidadede
Fonte: adaptado de:
vida.com.br PAINELLI et al., 2013.
A interpretação dos resultados é acurada?
CONFLICT OF INTEREST
This research was funded in part through a grant from Metabolic Technologies Inc.
JMW, RPL, JMJ, JCA, and SMCW declare no competing interestc. JR, JF, and SB
are employed by Metabolic Technologies, Inc.
Fonte: adaptado de: WILSON et al., 2014.
Fonte: https://dicasdemusculacao.org
Take-home messages – mensagens para casa
ENERGIA
Fonte: https://universiaenem.com.br
Estrutura da adenosina trifosfato ATP
Fonte: adaptado de: https://sobiologia.com.br
MOLÉCULA DE ATP
Troponina Actina
Tropomiosina
TnC TnT
Tnl
ATP
Ca++
Miosina
PROVISÃO DE ENERGIA
REGULAÇÃO DO METABOLISMO
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Adenina Adenina
Adenina Adenina
CK Creatina citosólica
Apesar de abundantes,
os estoques de PCr são
% do valor de repouso
rapidamente depletados
em situações com
elevada demanda por
ATP não suprida pela
respiração mitocondrial.
~10-15 segundos.
Exaustão
Tempo (s)
Fonte: adaptado de: VERHEIJEN, 1998.
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio alático (ATP-PCr)
Fontes: http://treinamentoesportivo.com/index.php/lpo/levantamento-olimpico-o-arranco-e-o-arremesso/
http://tudosobrenatacao.blogspot.com/2016/04/
https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/acusado-de-jogar-garrafa-em-pista-de-corrida-se-diz-inocente/
https://veja.abril.com.br/esporte/fabiana-murer-confirma-aposentadoria-nao-salto-nunca-mais/
https://atletisminterativo.weebly.com/lanccedilamento-do-disco.html
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio lático (glicólise)
Fontes: https://www.torcedores.com/noticias/2018/12/selecao-brasileira-de-ciclismo-kacio-freitas
http://www.judan.com.br/2014/12/os-10-melhores-ippons-de-2014-no-judo.html
https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/olimpiada/noticia/2016/06/phelps-garante-vaga-nos-200m-borboleta-dos-jogos-do-rio-
6274673.html
https://sites.google.com/site/edfisicaempic/educacao-fisica-corpo-e-mente/atletismo
Sistema de fornecimento de energia: sistema aeróbio (Ciclo de Krebs e cadeia
transportadora de elétrons)
Fonte: http://profpenafortefundamentosdabiologia.
blogspot.com/2012/02/metabolismo-metabolismo.html
Sistema de fornecimento de energia: sistema aeróbio (Ciclo de Krebs e cadeia
transportadora de elétrons)
Maratona;
Maratona aquática;
Marcha atlética;
Cross-country;
Ciclismo de estrada;
Triatlo.
Fontes: http://www.ssat.or.th/en/2017/04/20/cross-country-skiing-2/
https://esporte.ig.com.br/olimpiadas/triatlo/
http://www.finishlynx.com/pt/packages/cycling-timing-systems/
https://www.torcedores.com/noticias/2018/11/maratona-de-nova-york-ao-
vivo-na-tv
Take-home messages – mensagens para casa
Velocidade de ativação
Imediato Rápido Lento, mas prolongado
do processo
Glicose e glicogênio muscular,
Substratos utilizados Fosfocreatina Glicose e glicogênio muscular glicogênio hepático, ácidos
graxos, aminoácidos
Presença de oxigênio Não Não Sim
Dextrinas
Jejuno e íleo secreção de enzimas Amilase
específicas aos dissacarídeos. pancreática
(duodeno) Maltose Sucrose Lactose
Estocagem ou
utilização da glicose
Fonte: livro-texto. Figura – ilustração do processo
de captação de glicose do meio extracelular para
o meio intracelular pelo transportador de glicose
isoforma 4 (GLUT4), a qual ocorrerá após a
ligação da insulina ao seu receptor específico.
Carboidratos – utilização durante o exercício físico
Glicogênio (mmol/kg/min)
Concentração de
Fonte: GOLLNICK et al., 1974; HERMANSEN
et al., 1967; ROMIJN et al., 1993.
25 65 85
% do VO2 máx
Duração (mín)
Carboidratos e exercício físico – influência da dieta?
[glicogênio muscular]
de CHO levarão a diferentes 5.0
g/100 músculo
concentrações de glicogênio 4.0
muscular, o que impactará
o desempenho físico. 3.0
2.0
1.0
0.0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo de exaustão (mín)
Relação entre a tolerância ao esforço e a concentração inicial de glicogênio muscular
fornecida por dietas com diferentes conteúdos de carboidrato. Os quadrados são os
participantes submetidos à dieta pobre em carboidrato; os triângulos são os participantes
submetidos à dieta moderada; os círculos fazem referência aos participantes submetidos
à dieta rica.
Fonte: adaptado de: BERGSTROM et al., 1966.
Carboidratos e exercício físico – influência da suplementação?
4000
Ciclistas treinados.
Tempo para
Contrarrelógio 30-km.
CHO: ~150 g antes/solução de glicose 6,4%. 2000
Placebo: adoçante artificial / adoçante artificial.
Ingestão 30 min antes/a cada 15 min. 1000
0
CC PC CP PP
CC: CHO antes e durante o exercício
PC: placebo antes e CHO durante o exercício
CP: CHO antes e placebo durante o exercício
PP: placebo antes e durante o exercício
Fonte: adaptado de: FEBBRAIO et al., 2000.
Fonte: https://cob.org.br
Carboidratos – efeitos sobre o treinamento físico
% da potência máxima
para manter uma intensidade de 75
treino elevada, de forma a adquirir
melhores adaptações ao 73
treinamento e, assim, melhores 71
índices de competição.
69
Alto CHO
67
Baixo CHO
65
HIT1 HIT2 HIT3 HIT4 HIT5 HIT6 HIT7 HIT8 HIT9
Figura – Efeitos de dietas ricas e pobres em carboidratos (CHO)
sobre a intensidade de treinamento a cada sessão
Fonte: adaptado de:
YEO et al., 2008.
Carboidratos – efeitos sobre o treinamento de força?
Fonte: https://treino
mestre.com.br
Carboidratos – recomendações (ACSM)
Recomendações diárias
Leves Baixa intensidade ou dependentes de habilidades 3 a 5 g de CHO/kg/dia
Atividades de duração e/ou intensidades moderadas
Moderadas 5 a 7 g de CHO/kg/dia
(~1h/dia)
Atividades de natureza aeróbia e/ou intermitente, de
Intensas + prolongadas 6 a 10 g de CHO/kg/dia
intensidade moderada à alta e duração prolongada (1 a 3h/d)
Atividades de intensidade moderada à alta, com duração
Intensas + (muito) prolongadas 8 a 12 g de CHO/kg/dia
extremamente prolongada (>4-5h/dia)
Fonte: THOMAS et al., 2016.
Carboidratos – recomendações (ACSM)
Pré-exercício:
3 a 4 horas antes (refeição).
4 a 5 g de CHO/kg de peso corporal.
1 hora antes (repositores energéticos líquidos).
1 a 2 g de CHO kg de peso corporal.
Pós-exercício:
1,0 a 1,2 g de CHO/kg de peso corporal/hora durante 4 a 6 horas após o término do
exercício; depois disso, retornar às necessidades diárias.
Classificação.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
Lipídios – classificação
Moléculas hidrocarbonatadas
(carbono, hidrogênio e oxigênio).
Não solúveis em água.
Simples (triglicerídeos). +
Compostos (fosfolipídios).
Esteroides (colesterol). Glicerol
=
HO
Armazenamento Glicerol
e provisão de energia. Ch2 – OH Saturado
CH – OH
O
Isolante térmico
=
CH2 – OH
e físico. HO
Ligação dupla
Insaturado
=
Ch2 – O Ch2 – O
O O
=
=
CH – O CH – O
O O
=
=
CH2 – O CH2 – O
=
Ch2 – O
O
=
CH – O
O
=
CH2 – O
2) No estômago, a lipase
gástrica continua a
A vesícula biliar libera a bile, digestão dos lipídios
3) rica em sais/ácidos biliares
Colesterol
Ácidos graxos fosfolipídios de
Células da e glicerol proteínas
mucosa
intestinal
Resintetizados
em triglicerídeos Quilomícrons
Tecidos Sangue
Adipócito
Tecido muscular
Fonte: Autoria Própria
Lipídios – Captação e ativação pela célula muscular
a) Citoplasma COENZIMA A
Captação (difusão) (CoA) Acil-CoA
Ligação à FABP
ATP
Ligação à Coenzima A
AG-FABP
Ácido graxo
+ albumina
b) Mitocondrial COENZIMA A
(CoA)
Degradação do Acetil CoA no ciclo Acil-CoA
de Krebs produzindo ATP, CO2 e H2O.
ATP
Cada Acetil CoA no ciclo de Krebs
gera 12 ATPs.
AG-FABP
Acil-CoA
CK
Acetil-CoA
Mitocôndria
MIÓCITO
Fonte: Autoria Própria
Lipídios – Contribuição para o exercício físico: influência da duração e da
intensidade
gordura ou carboidrato
% do metabolismo de
65 %
conteúdo muscular de glicogênio diminui, e a 60 Gorduras
oxidação de gorduras passa a ser predominante; 55
50
Dado que o glicogênio muscular é o substrato 45
predominantemente recrutado em intensidades 40
35 %
elevadas de exercício, a oxidação de gorduras Carboidratos
30
possui maior participação em intensidades leves % 0 20 40 60 80 100 120
a moderadas de exercício. Porcentagem de Energia
das Gorduras e dos 100
Carboidratos 80
60 Carboidratos
Gorduras
40 Fonte: Adaptado de:
McArdle et al., 1996
20
0
0 20 40 60 80 100
% do VO2 máx
Lipídios – Estratégias nutricionais para otimizar a mobilização e oxidação de
gorduras
A maior parte dos lipídios ingeridos na dieta está na forma de triglicerídeos, compostos
por 1 molécula de glicerol e 3 de ácidos graxos.
A digestão dos lipídios se inicia na boca (lipase lingual) e termina na mucosa intestinal,
onde as micelas são clivadas pela lipase pancreática em glicerol e ácidos graxos.
A mobilização de lipídios durante o exercício parece ser maior em intensidades leves a
moderadas, condizentes com a lentidão da sua mobilização, tal como em durações
prolongadas, em que os estoques de glicogênio se reduzem drasticamente.
Estratégias vêm sendo empregadas na tentativa de otimizar
a oxidação de lipídios. Os resultados em estudos com
animais são empolgantes. Já os resultados em humanos
são inconsistentes. A lista de fat burners cresce direcionada
pela indústria a uma velocidade que não é pareada por
suporte científico.
Interatividade