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Objetivos
Introdução
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Teoria Neoclássica da Administração
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eficaz, ou vice-versa. Pode ser ineficiente em suas operações e, apesar disso, ser
eficaz, muito embora a eficácia seja bem melhor quando acompanhada da eficiência.
Pode também não ser eficiente e nem eficaz, mas o ideal seria uma empresa
igualmente eficiente e eficaz, assim poderíamos denominá-la como uma organização
excelente.
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De acordo com Chiavenato (2003), o importante era que cada pessoa pudesse
produzir a maior quantidade possível de unidades dentro de um padrão aceitável de
qualidade, objetivo que somente poderia ser atingido por uma relativa automatização
na atividade humana baseada na repetição constante da mesma tarefa.
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empresarial, dessa forma, a decorrência foi à necessidade de uma gestão mais
profissionalizada e pensada.
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da responsabilidade entre os diversos níveis da estrutura. Cada nível hierárquico
que está acima dos demais níveis tem maior peso nas decisões. Em todas as
organizações existem pessoas recebendo e cumprindo ordens de outras que estão
posicionadas em níveis mais elevados na hierarquia. De modo geral, o direito de
comandar diminui à medida que se desce na estrutura hierárquica, conforme a figura
abaixo.
A hierarquia pode ser representada por uma escada e cada degrau significa uma
camada hierárquica da organização, sendo assim as camadas mais altas, possuem
maior autoridade e poder.
De acordo com Chiavenato (2003), quando um gestor tem muitos subordinados, ele
tem uma amplitude de comando grande e ampla; caso seja ao contrário e o gestor
possua poucos subordinados a amplitude de curta e estreita, podendo ter várias
ramificações.
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A amplitude média adotada por uma organização determina a configuração geral de
sua estrutura organizacional. Uma amplitude estrutura média estreita com maior
número de níveis hierárquicos produz uma estrutura organização alta e
verticalmente alongada. Ao contrário, uma amplitude média larga com poucos níveis
hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada
horizontalmente.
• Organização Achatada:
Centralização e Descentralização
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Vantagens da Centralização Desvantagens da Centralização
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A nova visão do Administrador e suas funções
Processo de Planejamento
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O processo de planejamento é considerado uma ferramenta para administrar as
relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório. Todas as
decisões que de alguma forma irão influenciar o futuro, ou que serão colocadas em
prática no futuro são decisões de planejamento (MAXIMIANO, 2010).
Uma decorrência importante foi à expansão da visão de sobre os níveis, que deixou
de ser vistos como apenas uma forma de separar a empresas para ser
estrategicamente gerenciada por níveis, facilitando assim a aplicação e avaliação do
processo administrativo.
Corporativa Estratégico
Institucional
Negócios Tático
Intermediário
Funcional Operacional
Rotineiro
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O Processo de Planejamento é realizado nos âmbitos:
Planejamento Estratégico
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Conforme Chiavenato (2003), os planos estratégicos abrangem toda a organização,
definindo sua relação com o seu ambiente. São planos que estabelecem a missão,
os produtos e serviços a serem oferecidos, os clientes e mercados a serem
atendidos e outros.
A Visão traça uma posição da empresa desejada no futuro, que tipo de empresa
gostaria de ser, que necessidades futuras querem atuar.
Planejamento Tático
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• Processo permanente e contínuo: pois é realizado continuamente dentro da
empresa e não se esgota na simples montagem do plano;
• É voltado para o futuro: e está ligado com a previsão. O planejamento é uma
relação entre coisas para fazer e tempo para fazê-las;
• Preocupa-se com a racionalidade de tomada de decisão: pois ao estabelecer
esquema para o futuro, funciona como meio de orientar o processo decisório.
• Seleciona entre as várias alternativas disponíveis um determinado curso de
ação: em função de suas consequências futuras e de sua realização.
• É sistêmico: considera a empresa como um sistema de relacionamento
(sistema, subsistema e suas relações)
• O Planejamento é Interativo: flexível e voltado para o futuro, pois permite
ajustes e correções;
• Técnica de alocação de recursos: de forma antecipadamente estudada e
decidida;
• Técnica cíclica: à medida que o planejamento é executa, permite condições
de avaliação e mensuração;
• Função administrativa que interage com as demais: pois está relacionado com
outras funções e áreas;
• Técnica de coordenação: permite a gestão integrada de várias atividades no
sentido da realização dos objetivos desejados de modo eficaz. As atividades
intermediárias devem ser interligadas e sincronizadas;
De acordo com Oliveira (2010), existem vários tipos de planejamento tático como:
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• Planos de Recursos Humanos: dizem respeito a recrutamento, seleção,
treinamento das pessoas nas várias atividades da organização.
Planejamento Operacional
Processo de Organização
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ser agrupadas de maneira lógica e a autoridade distribuída de maneira a evitar
conflitos e confusões.
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Montar uma estrutura organizacional consiste em dividir tarefas entre unidades de
trabalho chamadas departamentos. A forma de dividir as tarefas entre os
departamentos depende de princípios chamados critério de departamentalização.
• Funcional;
• Territorial ou Geográfico;
• Produto;
• Cliente;
• Áreas de Conhecimento;
• Projetos (funcional autônomo e estrutura matricial);
• Processos;
• Unidades de Negócios.
Organização Funcional
Este é o modo mais simples de departamentalização, que pode ser usado tanto
pelas organizações de grande porte ou pequeno porte. A partir de uma
departamentalização funcional, a estrutura pode evoluir para outras formas mais
complexas.
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Consiste em atribuir a cada uma das unidades de trabalho a responsabilidade por
função organizacional (marketing, finanças, recursos humanos, etc.). De acordo com
Maximiano (2010) “cada uma das funções contribui para a realização da missão,
propósito ou tarefa total de uma organização.”
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Desde que seja possível promover algum tipo de agregação de recursos ou de
clientes, de acordo com sua proximidade dentro dos territórios, o critério geográfico
torna-se a base da divisão do trabalho (MAXIMIANO, 2010).
Nos níveis que ficam abaixo do administrador principal, é muito comum usar o
critério territorial para organizar a área de vendas e de prestação de serviços,
especialmente quando a organização concentra suas atividades produtivas e
administrativas em um lugar (ou matriz), mas tem operações comerciais e de
serviços em áreas dispersas.
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Organização por Produto
O critério de produto ou serviço pode ser usado tanto em empresas industriais, para
estruturar linhas de produção, ou comerciais, para especializar o processo de
fornecimento de serviços.
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Organização por Cliente
A organização por cliente pode ser utilizada em qualquer nível hierárquico e área
funcional da estrutura, sempre que houver diferenças marcantes entre os clientes,
que justifiquem um tipo de tratamento especializado. Volume de comprar,
características especiais dos produtos, intensidade e freqüência do atendimento
exigidos são alguns critérios que geralmente diferenciam os clientes uns dos outros.
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responsabilidades podem ser evitadas ou transferidas. Se o cliente não ficou
satisfeito com o produto ou serviço, a culpa sempre pode ser atribuída a outro
departamento. Numa estrutura orientada para o cliente, isso é impossível de
acontecer;
• Assim como acontece com a organização por produto, a avaliação de
desempenho é facilitada numa organização por cliente. A medição de custos
e resultados é mais facilmente atribuível a cada cliente ou grupo de clientes.
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• Essa concentração de pessoas com alta formação educacional (graduação e
pós-graduação) tende a ter autonomia, ou seja, capacidade de autogestão e o
respeito pela competência dos colegas;
• A concentração de pessoas com a mesma especialidade pode tornar difíceis
à comunicação e a colaboração entre as pessoas de especialidades
diferentes.
Certas atividades, chamadas de projetos são temporárias (ou finitas) e têm por
objetivo fornecer um produto ou serviço singular. Para realizar projetos, é preciso
criar organizações temporárias, que são alojadas dentro da estrutura funcional
permanente.
Para cada projeto é necessário criar uma organização temporária, que usam os
recursos das unidades funcionais permanentes da organização original.
Uma organização temporária, criada para realizar um projeto, é chamada
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organização de projeto. Ribeiro (2010) reforça a ideia de que projeto é um trabalho
com datas de início e término, com resultado final previamente estabelecido, em que
são alocados e administrados os recursos, tudo isso sob a responsabilidade de um
coordenador.
Projeto Funcional: São aqueles realizados dentro de uma única área funcional, e
tem estruturas mais simples, como por exemplo, um projeto de treinamento dentro
da área de recursos humanos.
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Projetos Autônomos: Quando o projeto precisa de uma equipe multidisciplinar
temporária, em regime de dedicação exclusiva, usa-se o modelo de projeto
autônomo. Este modelo de organização de projetos concentra a equipe nos
objetivos e no atendimento da encomenda do cliente.
A equipe é composta por funcionários das áreas funcionais que são “emprestados”
ao projeto por período determinado, até o limite da duração do projeto. Cada um dos
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funcionários envolvidos mantém sua ligação e seus compromissos com seu
departamento de origem.
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Organização por Processos
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Organização por Unidades de Negócios
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Característica das Unidades de Negócios:
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Processo de Direção
Estilos de Administração
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Características da Teoria X:
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• O homem médio aprende por certas condições a aceitar e a procurar a
responsabilidade, a falta de ambição e a preocupação exagerada com a
segurança pessoal são resultados de experiências insatisfatórias.
• A capacidade de imaginação e criatividade é amplamente distribuída entre as
pessoas e não escassamente.
Sistemas de Administração
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Sistema Autoritário-benevolente: É um sistema administrativo autoritário, porém
mais suave do que o sistema coercitivo, pois é mais condescendente e menos
rígido.
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Na figura abaixo, é possível observar que quanto mais se utiliza sistemas
administrativos abertos e participativos e menos autoritário, há uma tendência para
que a organização seja orientada para o Estilo de Direção baseado na Teoria Y.
Cultura Organizacional
A direção não acontece apenas por vontade própria de cada administrador, ela
precisa ajustar-se a cultura da empresa.
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De acordo com Maximiano (2010), a Cultura pode ser compreendida em três
diferentes níveis:
Gestão Participativa
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proposta. As pessoas são envolvidas, estimuladas e se tornam desejosas de
contribuir quando há um clima de confiança mútua entre as partes.
Empowerment
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• Avaliação do desempenho da equipe. A auto avaliação torna-se um
importante meio de retroação e de melhoria constante.
Supervisão
Características da Supervisão:
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filtrada para que posteriormente possa ser comunicado ao pessoal de baixo,
os subordinados;
Trabalho em Equipe
Nos dias atuais, o trabalho em equipe tem sido incentivado em praticamente todas
as áreas da atividade humana. Vários autores têm destacado vantagens do trabalho
em equipe sobre o trabalho individual. Apesar deste reconhecimento, constatamos,
na prática, muitas dificuldades em realizar o trabalho em equipe.
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e começamos a mencionar sentimentos individuais, expectativas únicas, crenças,
valores e personalidades.
É fato que toda equipe necessita de um líder que seja capaz de orientar, mostrar
caminhos e gerar grandes resultados. Ele deverá ser dotado de características
técnicas e comportamentais, como, por exemplo, ter carisma, humildade,
sinceridade, ser preocupado e compreensivo. É dele a missão de inspirar, em seus
colaboradores a motivação para a conquista. O líder, portanto, é um modelo. Dessa
forma, consegue envolver e comprometer as pessoas, transmitindo-lhes sinergia,
amizade, companheirismo e satisfação. É, dessa forma, que nasce um time de
vencedores, mantido, certamente, pela parceria de todos.
Processo de Controle
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• Sistema automático de regulação: utilizado para manter automaticamente um
grau constante de fluxo ou funcionamento de um sistema. Ex: controle
automático em refinarias de petróleo, indústrias químicas ou petroquímicas;
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Controle Estratégico
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padrões de comportamento desenvolvidos pela empresa e não apenas um
modelo genérico que possa ser exportado ou imitado;
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Controle Tático
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de espera dos clientes, ciclo operacional, ciclo financeiro, tempo de inovação,
tempo de manutenção de máquinas entre outros (servem para verificar
variações de tempo).
Controle Operacional
Sua dimensão de tempo é o curto prazo, pois seu objetivo imediatista é focado no
cotidiano da empresa: avaliar a controlar o desempenho das tarefas e operações a
cada momento.
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materiais em processamento ou de produtos acabados em níveis adequados ás
suas necessidades. O inventário permite certas flexibilidades em seus processos de
produção/operação para ultrapassar períodos de demanda irregular e para obter
economias em compras de larga escala.
• Rotatividade de estoque;
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• Rotatividade de pessoas;
• Pontualidade das entregas;
• Tempo de pedido e entrega;
• Tempo para desenvolver novos produtos;
• Tempo de resposta de chama ou assistência técnica;
• Nível de satisfação dos empregados;
• Número de reclamações dos clientes;
• Classificação das preferências dos clientes em comparação com os
concorrentes;
• Nível de satisfação dos clientes.
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A partir dessa situação surgiram as teorias de descentralização e da administração
por objetivos, fortalecendo a autoridade de cada chefe de área ou departamento.
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- Lucratividade;
- Crescimento;
Objetivos Internos - Liderança;
- Produtividade;
- Harmonia na Equipe.
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Conclusão
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A Empresa, Recursos e Especializações = Conquista de Objetivos e Metas
Humanos Pessoal
Trabalho
SITUAÇÃO
DESEJADA
SITUAÇÃO
ATUAL
(OBJETIVOS)
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Processos Administrativos / Funções da Administração
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Tipos de Planejamento
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Referências Bibliográficas
ANDRADE, R. O.; AMBONI, N. Teoria Geral da Administração: das origens às
perspectivas contemporâneas. São Paulo: Makron Books, 2007.
Bibliografias Complementares
SILVA, R. O da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008
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