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* Aumento da atividade física
âúJMtlrls
sftS§it&
$,1
.t lnterrupçâo do tabagismo
À§s.frÊiâ{
*""*
*ttiüxro Vários estudos demonstraram efeitos da modificação
${it,ry*áã destes fatores no controle da HAS.
â{?§{6Àr} {}t üÀI§ifrrEs
s*{*s
Excesso de Peso Corporal'6-
.-: F uErcRzAR
_
{ .4
O peso corporal é um determjnante da pressão sangüínea,
§
g Àil?ffi!?#&hr,4
independente da raça, em todas as idades.
Àflülôt§${§I$e í!
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sensíveis ao sal (Chemin e Krause), mais comumente os Krause (2010):
indivíduos de raça negra, com idade avançada, obesos, - 88,72ml de uísque
com diabetes, disfunção renal, hipertensão e em uso de - 709,76m1 de cerveja
ciclosporina. (Krause 201 0) - 295,74m1 de vinho
P
O potássiô da dieta e inversamente relacionado com a
pressão sangüÍnea; isto, é,
ingestões aumentadas de
potássio estão,:relacionadas coú pressões sangüÍneas
menores.
Para prevenir isto, recomenda-se que a ingestão de Peptídeos derivados das proteínas do leite, principalmente
álcool deve ser: dos produtos a base de leite fermentado, funcionam como
- inferior a duas doses por dia para homens e enzimas conversoras de angiotensina, diminuindo a PA. (A
- 01 dose ao dia para mulheres ou pessoas com menor Krause 2010 fala isso, porém este maceanismo
aumentaria a PA).
30ml/g de etanol = 02 doses de bebidas, que equivale a Recomenda-se para prevenção e tratamento da HAS,
aumento da ingestão de potássio, cálcio e magnésio,
Cuppari (2005), Chemin, Dan (2009) juntamente com o controle rÍgido da pressão.
- 60ml de bebidas destiladas,
- 720m1 de cerveja Uma ingestão de cálcio entre 1000 e 2000 mg/dia é
- 240 ml de vinho recomendada. (Krause 201 0)
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Maqnésio
#rzadr* dfl.!§ çarâ*l&flí*,liq.w, d* g:l*l
aÍírrrantür DASt-i glrl r*taç,&* N**
Este mineral é um potente inibidor da contração da #rrrp*6 dtp eallmf,r***;, nçcrr*r*g d{}
musculatura lisa vascular e pode desempenhar um papel P*rqqSüS,di n e flu r| ni$ n lê§-Íôf\Íül
na regulação da pressão sangüínea como vasodilatador. P*rqsôɧ
(Krause 201 0) {rtÀsJ4s Frn}Hârpât |*L}T&{êRT.*
"l:' Ít S*ü.6!iã ç tri)íú
Porém, na maioria dos estudos a suplementação de À ." * ,"-"*{it {, !.83, trAr}l\hí* ç! Ith,re
magnésio tem sido ineficaz na alteraÇão da pressãó o que
faz com que a sua suplementação não seja recomendada
de rotina para prevenção da HAS. (Krause) * ** tr.,g11ç11 t!íúr*ir1& ,! ei]flr}{i ,rJ
.i - /, ii:.t l.ç,6i3. s 1ç".3r,g.
jrlr&ú$§ í3ügt*$*,+.8. í}t+r4r?,n,? ü ,l&.*
d "' hÍ'íiicrá
LipídioS l *xr í,*,ti,*rr* í'nsaói*
Tem sido demorrstrado que a suplementação com grandes ': ,:1 ... :
l$:y*.*rgWrMtT xa.,.
velhas. (Krause 2010) ,9fu.w*Wawk*tit ,..
tul 4M w ar.it*e *§: %ffi,ir ffi ;
Segundo a Krause (2010), embora os AG possam não fui*.I,##Wi
lwwxr*#tr
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W"aL.r#tt
üAWqWíY*A,
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ça**e;*tr
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W*,ery+
A dieta ,pASl-,l (Abordagens Dietéticas para' Diminuir a
"pressão
Hipertensão) diminui de maneiia eficai, a
sangüínea. ,,, ,
A adoção da Dieta DASH pode reduzir a pAS êm 6 a 11
mmHg e a PAD em 3 a 6 mmHg. (Krause, 2010). pode-se
Ela é usadê tanto para orevencão quanto oará controle da ter redução em até B a 14mmHg (iuppari 2014).'
HAS.
A dieta DASH não é recomendada para portadores de IRC
O plano alimentar DASH equilibra malrb,e micÀnutrientes terminal. (Krause, 201 0)
de úma maneirà considerada ideai para redução
expressiva dos níveis de pressão arterial. Resumo das RecomendaÇões oarq Modificação do éstivo
de vida oara prevenção e controle da HAS seoundo Vl
A dieta DASH conslste êm: (Krausê) Joint Nâtional Commitee ôn Prevention. óeteciión
- ingeslâo de duas vêzes o número médio de porçoes Evaluation and Treatment of High Blood pressure íkiàuse)
diárias de fútas, vegetais e produtoi lácteos com baixo
teor de gordura; ,. ?*itw {r}.xret, W e§rffi{*N?} N*$j€W{r
- 113 da ingestão usuat de carne bovina, de porco e ilríillx,{í $ rrsf#$jí* & &wwetut*t 1*,§.c.wfi\.L,&frw t§*t
presunto; §.ráWWÜ.,tã.*rí?WrLi* ôe'ueF! 1í)rj, íg&{}m{} d+ edq}
' eJ
- metade do uso típico de gordura e; i âol ;&hnl-l g ç,*yat & üe# 4iNfacdà{s íC{rr @r €,a í:ê*a
ri.wry***n ** *.gu t,*ÍrÍl") e s.{*rwl pw dix r.am *r}r.eryu *
püssÊa.s ryt{Nis *xq}$
Objetivo: diminuir o consumo de gordura total, saturada e t, ryri"ri*#,}* tibtx.ít **ít*r{.e p&,u }fr a .l$mift xrr *a*
P.i.á}3w{4.;.Lt
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colesterol (com aumento da relação
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poliinsaturado/saturado) e aumentar o aporte de proteínã ô B6ra ât* l#)rfrHí{rd:e iá.4ü **
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cálcio. E também rica em potássio, magnésio e fibras.
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l*p{§K4@$eáÍrâr'rrÍ} g&*mu*t.§i;r}
Uma das características de grande relevância no plano
Ma*tr*r a ;nprrâo ôeele&l & *étc.i$ e n gr#e *$tere€
alimentar DASH é quantidade de sódio, pois, neste caso, a
quantidade de sódio *{!f0 â §âe.$fs ü§rst
é a que corresponde a uma dieta FArAr dA fuiner
normossódica.
§*{} râ@sq*a&ç«&ra*atu»aixIr#d*$l4r,0lrsree
6#t** frsrÍ}.kp.r}fl*jíifusr *§,{E}
Sendo assim, a eficácia deste plano alimentar está
associado ao conjunto de nutrientes e não, exclusivamente
ao sódio. Medicacões (Krause. 2010)
No entanto, o sódio exerce papel muito importante na Devem-se observar as medicações em uso pelo paciente,
redução da pressão e benefícios ainda maiores são pois várias medicações oLl aumentam a pressãô
alcançados quando se associa o plano alimentar DASH a sangüínea ou interferem com a eficácia das drogas anti-
uma restrição de sódio (2400m9). (Chemin e Dan, 2009) hipertensivas. Estas incluem, anticoncepcionais orars,
esteróides, drogas anti-inflamatórias não-esteróides
(AINES), descongestionantes nasais, supressores de
apetite, antidepressivos tricíclicos ciclosporina e inibidores
de monoaminoxidase.
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Stt*l{§r {as [.vid§nt*m ds Lit*ratxrn dsE *stsrn**dau§es firl*rirnada* çarr Frertâo ârtqria{ e âduÍtss
lllpertensos
&lllnxlrt* *r X*trl**t* §a**n*o*rd*çào üt**rÍficxç8o
lfnrta* * t*gur**s l1*r*r***d**** * ir:6rsrlii> tlr: f * l$ p*rçÕ*i r1*. {rcrr* r legunus çror riíe p*n, , r*dúç,*rr l. ilrlâ
i,iqnililc*trvr ri.r Ílr\.
.{/xli*r ;\ irree5t§o cle rrxli,, rtrrc ser [irnir*tl; * rr'it rnar$ quc ].]ü0 rng/t!rr; se huurrr.r<Jc$ao Fortc
{ efi$ tr({í}mr#§tÍ*ç** * Rücr se;lklrrrprr rr í}À ü§'*, dpwur*;inrcutirxr ltfiirfi fiüry rrrtpç,§t
{X* ,ri&iisr ,}* riielx x l,dffi mg&li':t, ct* etxnhirugr} cr}àa x${r purl$il r'trr dier+ S.{Sl í.
;\ rexiuçxu agrr,rrirn:rrla n;r P.{S *rri.r rlc -' » S nrn*Ig.
§i*tCI DÁ"§tr{ ()s indiuúfiros rlcrrnt ;tÍrrtar o padrãu dacterico tJÁSlt. que i ricircru Írutas. rescrajs, Conrenr*r
Itticíniot rom pí'ir(? gortl,rr* c futir,rr tlr c;rr*a rígitin; b.riro rr*rrlc re.rliô, gtirilurr «rtrl
e icr.lçrs trr;xas stnrr.rdot; c t1u;lnriil*dc ;r{lüEuildÊ de çalori*s l}ârà c{rfitrolq" (lc gr*s<.r.
,\ rctluçio apr,rrirneri* n,r Pt§ r rri; ti* li a I4rumí {c.
êdr,*tí;rii* fí,xiurr ()s inrlitirluus tirirnt ssr cnrr:rtlatirx a r.-rlir;r *tivitt:rrtc Íisic'a aerohiça purprlolnenos {.lonsen${r
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r: t*na rel.rçir., *ri,lio.pot;í*rit:l miril brri-rr c,rrrr pre.s-s;!ei .rneri*l :"*du:ída.
- o farmacológico (à base de drogas anti-hipertensivas, A perda de peso e a mudança de hábitos alimentares são
como Ê-bloqueadores, inibidores da ECA, diuréticos e condições fundamentais no tratamento da HAS.
outros) e;
. o não farmacológico, com base em mudanças no estilo O tratamento farmacológico é iniciado se a pressão
permanecer elevada apÓs 06 a 12 meses de alterações no
de vida, em que a dieta desempenha papel fundamental.
A maioria dos pacientes com HAS mais
estilo de vida.
O tratamento padrão para a HAS inclui diuréticos e beta - grave requerem o tratamento com drogas, contudo, as
bloqueadores, embora outros íármacos sejam igualmente modificações do estilo de vida ainda são parte do
eficazes. (Krause, 20'1 0) tratamento, mesmo quando as drogas são usadas.
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ABORDAGENS COMPLEMENTARES - KRAUSE
\z
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MORETRA&CHTARELLO (2008) à TRATAMENTO NÃO escadas em vez de elevador, andar em vez de usar o
MEDICAMENTOSO carro e praticar atividades de lazer, como dançar.
l.Redução da ingestão de sódio - é saudável ingerir até 6 l.Dieta adequada em cálcio e magnésio - recomendam-se
g/dia de sal correspondente a 4 colheres de caÍé rasas de 3 a 4 porções diárias de laticínios, contendo 1 - 29
de sal, 49, e 29 de sal presente nos alimentos de cálcio/dia, parece reduzir o risco de HAS e
naturais, reduzindo o sal adicionado aos alimentos, reduções moderadas da pressão arterial. O magnésio
evitando o saleiro à mesa e alimentos industrializados. parece regular o tônus vascular e a reatividade de
A dieta habitual contém 10 a 12 g/dia de sal. modo semelhante pela modulação .intracelular de
cálcio, sódio, potássio e pH.
2.Maior ingestão de potássio - dieta rica em vegetais e
frutas contém 2 a 49 de potássio/dia e pode ser útil na 2,Dietas vegetarianas
redução da pressão e prevenção da hipertensão 3. Medidas antiestresse
arterial. Os substitutos do sal contendo cloreto de 4,Uso de W3 - parece que o EPA module diretamente o
potássio e menos cloreto de sódio (30% a 50%) são cálcio intracelular, resultando ern efeito vasodilatador
úteis para reduzir a ingestão de sÓdio e aumentar a de e diminuindo a PA.
potássio.
- Medidas associadas
3.Redução do consumo de bebidas alcoólicas -.Pa1g-B§
consumidores de álcool, a i.lgeslã-q-,.0á,.t.b}píád l,Abandono do tabagismo - deve ser recomendado devido
alcoólica deve ser llm1tada a 3!mL gg piariü.t1il,ia . a sua ássociação com maior incidência e mortalidade
contidas em 600 ml de cerveja (5% dê álcool) ou 250 i. I cardiovascular e aumento da pressão arterial medida
ml de vinho (í 2W ae álcool) ou 60ml de destilados aúbulatorialmente, A interrupção deve ser
(whisky, vodka, aguardenté : 507o de álcool). Este acompanhada de r:estrição calórica e aumento da
Iimite:'d.ê,V;óll t-,'i üil6o ,.,lfr,elade pp1á hománr Oe atividaderfÍsica para evitar ganho de peso que pode
baixo peqo, mulheres, indivíduos com:sobrepeso e/ou ocorrer,
triglicérides elevados
i. 2,Controle do diabete e das dislipidemias - intolerância à
4,Redução do peso corporal e manutenção do peso ideal - glicose e diabete estão Íreqüentemente assoçiadas à
índice de massa Corpórea entre 18,5 e 24,99 kg/m2 hipertensão arterial, favorecendo a ocorrência de
porgue existe relação diretá entre peso corpóreo e doenças cardiovasculares e complicações do diabete.
pressão arterial. A circunferência abdominal é uma Sua prevenção tem como base a dieta hipocalÓrica, a
medida simplei e pode ser utilizada isoladamente, ou prática regular de atividades físicas aeróbias-e a
..:;-,
em âssóciaçáó à circunferência de quadril. Valores de redução de ingestão de açúcar simples. Estas
circuÀferencia ábdominat à94 e à102 cm para homens medidas vlsam tambem a manutenção da pressão
e à80 e >88 cm paia mutÀàres estão associados a arterial abaixo de 130/80 mmHg45,
risoo ,, ::6ü êdia..qb, .,9,., muitô , eq' nrado, Hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, com HDL-
respêciiüâmente;,,'i r; ooànças caroiovasiu,tÉi§-s., e colesterol baixo, são importantes fatores de risco
metabóliAâsi . :rti
cardiovascular. A base do controle das dislipidemias é
::
,.:::.iir l t. I ,.a: a:,'.:.tri. representada por mudanças dietéticas, com redução
5.Exercícios físicos regulares - há relação inversa entre ôonsumo de gordura e substituição parcial das
i ,r,,,,,,,,,,do
grau de atividade física e incidência de"hipertensão; .,,fii,UordHr:,qs , saturadas por gorduras mono e
exercício Íísico regular reduz a pressão,.''Tôdo gdulfo .,,-,;.,,i poiiiti§ãtüiádâs e redução da ingestão diária de
deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade ' "' colesterol,
física leve a moderada de forma contínua ou
acumulada na maioria dos dias da semana, com
pequenas mudanças no cotidiano, tais como: utilizar
1ri$::Íi1Í:Ílfi rr )l
t?l t rÍ\r",t
{X')'âiii{:j1'§11'
1i. &.litt, t,,!r á..,. t .,\ Stri.. I., , rl,, Ê . .'-r,{1 t:*xaes trrrut, trtzl4rBfuetti,
97
Questões:
1) A hipertensào arlerial e um inrporlante Íàtor cle risco
7l No manejo alimentar da hipertensão arterial,
doença cardiovascular. Sobre os Íàtorcs clue podenr interterir
cle recomenda-se a redução da ingestão de sódio
associado: (PMRJ 2000)
no corrtrolc da pressào sanguínea e irrcurreto dizer:
(A) O efeito do NaCl sobre o aumento da pressâo arterjal
(A) ao aumento da ingestão de magnésio
é maior em indivíduos hipertensos e nos que possuem (B) à diminuição da ingestão de cálcio
história familiar de hipertensão. (C) à diminuição da ingestão de magnésio
(B) Recomenda-se a ingestâo adequada de magnésio, (D) ao aumento da ingestão de potássio
oálcio e fósforo como terapia adjunta para (E) à diminuição da ingestão de potássio
hipertensão.
(C) A sensibilidade da PA ao NaCl é potencializada com
8) A restrição de sódio é uma pratica comum para o
alto consumo de sacarose. nutricionista no controle de diversas doenças. A
(D) E recomendado manter uma proporção na ingestão composição em cloreto e sódio do sal de cozinha e
Na: K de 1,0. respectivamente, de: (PMRO 2004)
2) São fatores de risco para o desenvolvimento da (A) 60% e 40%
hipertensão: (Governo do Estado do piauí (B) a0% e 60%
-2006)
(A) sobrepeso e consumo excessivo de carboidratos; (C)50% e 50%
(B) histórico familiar de hipertensão e alta atividade física; (D)70% e30%
(C) ancestrais afro-americanos e sobrepeso; (E) 30% e70%
(D) consumo de álcool e alta atividade física;
(E) histórico familiar de hiperrensão e.atf7,affia§?Íí,i1.r,, 9) Para prevenção da hipertensão arterial, preconiza_se
como- mudança do estilo de vida: (UFRJ/UNlRlO
3) Na hipertensão, quando se iàcomenda , restricão ' 2005)
moderada de sal, isto siqnifica 6 gramas de sal, o'que
corresponde a: (Governo'do Éstaãô Oo piauí*2006j -
1A1 diminuir a atividade física aeróbica;
' (B) aumentar o consumo dos ácidos graxos trans;
(A) 2a00m9 de sódio/dta ,,, ,
da hipertensão arterial (Bombeiros - 2001) 12) No que se reíere à Hipertensão Arterial, pode-se dizer
que o potássio induz a queda da pressão arterial. eual o
(A) história na família de hipertensão m-ecanismo de ação proposto para o potássio? (UFPR,
(B) atividade física 2003)
(C) sobrepeso
(D) consumo de sal excessivo Estimula a diminuição da produção de prostaglandinas.
(E) consumo de álcool Aumenta a produção de óxido nítrico.
Estimula o aumento da natnurese.
6) Para o planejamento de uma dieta restrita em sódio, Diminui os niveis de cortisol e aldosterona.
considera-se importante que você profissional de (E) Aumenta a secreção de norepinefrina
nutrição conheça as fontes dietéticas de sódio. O
norte americano consome muito mais que o mínimo 13) No controle da pressão arterial, é incorreto afirmar.,
de 250m9 de sódio diário necessário para os humanos
manterem a vida. 35 a 80% do sódio dietético são (A) Rins e fígado são reguladores homeostáticos da
provenientes de: (Bombeiros 200i) pressão sanguínea
(B) Atividade fÍsica atua no controle da pressão arterial
(A) sal adicionado aos alimentos durante a preparação ou (C) Anticoncepcionais orais e esteróides podem aumentar
na mesa a pressão arterial
(B) alimentos processados (D) Atingir ou manter o peso corpóreo normal previne para
(C) água quimicamente diluída o desenvolvrmento da hipertensão arterial
(D) alimentos protéicos de origem animal (E) Diureticos aumentam a pressão sanguínea
(E) alimentos protéicos de origem vegetal
98
14) Sobre a hipertensão arterial em adultos, assinale a
alternativa correta: l.cereaisederivados ( )1-zporções
2. leguminosas, nozes e sementes ( ) 2-3 porções
(A) a hipertensão pode ser definida como uma pressão 3. frutas ( ) 2 porções ou menos
sistólica igual ou maior que 130mm Hg e/ou pressão 4. laticínios desnatados ( ) 4-5 porções
diastólica igual ou maior que 90 mm Hg 5. carnes, aves e peixes ( ) 7-B porções
(B) a restrição de sal (consumo de até gldia) é
recomendada no tratamento da hipertensão arierial A seqüência correta é:
(C) a principal causa de morte em indivíduos hipertensos (A) 2-4-5-3-1
é a falência renal
(B) 3- 4-5-2-1
(D) o consumo de bebidas alcoólicas não está associado (c) 2-5-4-3-'1
ao desenvolvimento da hipertensão arterial (D) 4-5-2-1-3
15) São fatores que contribuem para o desenvolvimento
(E) 2-5-4-1-3
da hipertensão: 20) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmativas
abaixo relacionadas a medidas de controle da hipertensão
(A) Fumo, atividade fÍsica e álcool
arterial : (Especialização INCA/2009)
(B) Sobrepeso, baixas temperaturas e fumo
(C) Atividade física, altas temperaturas e álcool
(D) AIcool, alta ingestão de sal e inatividade fÍsica ) lngestão reduzida de gordura saturada e colesterol
) Manter o potássio e o zinco dietéticos adequados.
16) Sobre as mudanças no estilo de vida para preservação ) Reduzir a ingestão de sal para < 6 g/dia.
é ) Realizar exercícios aeróbicos regularmente.
e controle da hipertensão, NAO correto aíirmar;
(Prefeitura Municipal de Mesquita - 2006) .;. ,r , ,
A.següêhcia CORRETA e:
,,iir:'i't:'.. ,=,,.,
(A) limitar a ingestão d,eé[çoof,..q.!Q no má4frno OitfO*i üU
:,'
(A)F,V,F,F
etanol por dia; (B) v,F,v,v
( B ) aumentar a atividade Íísica aeróbica; (C)V,V,F,V
iCr reduzir a ingestão de sódio para no máximo
(D)F,F,v,F
200mmolldia;
(D) manter a ingestão adequada de calcio e magnésio
21) No tratamento da hipertensão arterial, a dietoterapia é
para a saúde em geral;
fundamental, não somente no que concerne à ingestão de
tE) abandonar o tabagismo e.diminuir a ingestão de sódio, mas também na qualidade dos lipídeos. O Óleo é
gordura saturada e colesterol.
fonte de ácido graxo linolênico é conhecido comol (Unirio,
2009)
17) O aumento da prevalência de Hipertensão arterial pode
seibbservada em pacientes qúé apresentam: (Residência (A) de oliva.
-,HUPE/1998) .,,.ii,, : (B) de milho.
,: ',,,,
(C) de girassol.
(A) Aumento Oo péso corporal, aumento dà relação (D) de soja.
aümento da resistência a in§Úlina (E) de coco.
Aumento ,do peso corporal, dimuição da relação
(B) "1n1upá-(uadril,e
iífi!ftiff §.!iti!flB",diminuição da reslstência a in$ulina 221 Vários estudos de intervenção nutricional têm
(C) DiminuiçQo 'do peso corporal,' aumonto da lelação demonstrado a eficácia das alterações dietéticas na
cinturâiüÉiliil.ê diplinuiçáo da.resist"ê1ciâ á inbuf na, f prevenção da hipertensão ou diminuição da pressão
(D) Aumentó=dófÍi p,ê$U,;, çôipótal'.,Oirnin.Uição da iÍtlaçãq.
sangÜínea em pessoas com pressão normal-elevada. Além
cintura-quadril eiaúpento da resistênoiâ â in§Ú1i4fl, iii]ir: dos fatores dietéiicos, alteraçÕes no estilo de vida também
(E) Diminuição do peào corporal, diminuiçãô dai:plâçãq podem diminuir a incidência de hipertensão. Deste modo, a
cintura-quadril e diminuição:darresistêôciâ á ih§úlina .. afirmativa INCORRETA de procedimento pa(a a
diminuição dà incidência de hipertensão e: (Macaé, 2009)
18) A hipertensão arterial é um importante fatoi de risco
para a doença cardiovascular. O sal é o componente da (A) Parar de fumar diminui o risco cardiovascular;
dieta mais lembrado para ser restringido, entretanto (B) Manter a ingestão adequada de potássio dietético,
evidências cada vez maiores têm mostrado que o mesmo aproximadamente 90 mmol/dia
deve ser feito com a sacarose. As conseqüências de altas (C) Reduzir o consumo de gordura saturada e colesterol
ingestões de sacarose sobre a pressão arterial são total para saúde cardiovascular geral
(Prefeitura de Vassouras -2007): (D) Limitar a ingestão de álcool para 40ml de etanol para
as mulheres e 80ml de etanol para os homens
(A) Reduzir a sensibilidade ao NaCl e efeito
antinatriu rético; 23) O ganho de peso durante a vida adulta é responsável
(B) Aumentar a sensibilidade ao NaCl e eÍeito pela elevação de grande parte dos níveis pressóricos
antinatriu rético: observada com o envelhecimento. No estudo de
(C) Reduzir a sensibilidade ao NaCl e efeito natriurético, Framinghan, o aumento de peso foi considerado preditivo
(D) Aumentar a sensibilidade ao NaOl e efeito natriurético; de uma elevação de pressão arterial. No que diz respeito a
(E) Neutralizar a sensibilidade ao NaCl e efeito esta estudo, podemos afirmar que: (Macae, 2009)
natriurético.
(A) O aumento de 10% do peso corporal corresponde a
19) Considerando a dieta DASH (Dietary Approaches to elevação de pressão arterial de 7 mmHg
Stop Hypertension), utilizada para prevenção e controle da (B) O aumento de 10% do peso corporal corresponde a
hipedensão, relacione os grupos alimentares apresentados elevação de pressão arterial de 10 mmHg
na Çoluna da esquerda com os respectivos números de (C) O aumento de 5% do peso corporal corresponde a
porções diárias citados na coluna da direita. (Secretaria de elevação de pressão arterial de 7 mmHg
Saúde do Estado/2009)
99
(D) O aumento de 5% do peso corporal corresponde a (E) consumo de laticínios e alimentos com baixo teor de
elevação de pressão arterial de 10 mmHg gordura saturada
24) Os dois mecanismos que explicam o efeito hipotensor 29) Therezinha, 66 anos, foi encaminhada ao ambulatório
do consumo elevado de potássio dietético são: (UFRJ- de nutrição com diagnóstico de diabetes tipo 2 e
200e) hipertensão arterial, côm pressão arterial de 1S0xB0
(A) aumento na liberaçâo de renina e efeito natriurético; mmHg. Na anamnese alimentar fol identificado o uso de
(B) diminuição na liberação de óxido nítrico e redução da edulcorante (frutose), alimento dietético (chocolate), frutas
Síntese
de tromboxano;
oleoginosas (abacate) e vinho tinto. (Residência
HUPE/2001)
(C) inibição da liberação de renina e vasodilatação diretai
(D) produção reduzida de calidina e aumento da síntese de Exames bioquímicos:
tromboxano; Glicose: 146 mg/dl
(E) redução da vasodilatação endotelio dependente e Hemoglobina glicosilada: 9%
efeito Colesterol total: 190 mg/dl
natriurético. LDL: 115m9/dl
HDL: 35 mg/dl
25) O consumo recomendado de sal de cozinha (NaCl) e Triglicerideos : 255 mgl dl
sódio (Na) para prevenção e tratamento da hipertensão
arterial sistêmica é, respectivamente: (UfRJ-2009) Avaliação antropométrica :
magnésio.
irl Sobru a prevenção primaria da fripertensao, é (C) Peso adequado, atividade física e hereditariedade.
CORRETO afirmar que: (INCP, 2010) (D) Restrição de sódio, comorbidade e maior consumo de
1 - A abordagem dietética na prevençáo primária do fibras,
controle da hipertensão aprêsenta eficáciá comprovada na
obesidade mórbida e no consumo de álcool. 31) A hipertensão arterial é uma doença crônica de
2 - A prevenção primária da hipertensão pode melhorar a etiologia múltipla e fisiopatogenia multrfatorÍal, que causa
qualidade de vida e os custo associados com o tratamento lesão em órgãos alvos, coração, cérebro, vasos
:,', e rins.
3- E -áüiããs"* , "
médico.de hipertónsâo e suas compliiaçô.es
'qrã--r
Assinale a opçâo em que TODAS são medidas dietéticas
oi*iltiça' na' para contrôle da hipertensão e dos fatores de risco
prevenção"ori',prourJo'
primária da hipertensão Éôde rêduzir ênr média cardiovascular: (Residência INCA/201 1 )
Bkg de peso corporal ou 20% do peso corporal. (A) RgdUção dô consumo de sódio, líquidos e maior
ingêstão de alimentos fontes de tiamina.
(A) Somente as afirmativas 'l e 2 estão corretas (B) Maior ingestão de alimentos fontes de potássio e cálcio
(B) Somente as afirmativa 1 e 3 estão corretas e redução do peso corpóreo.
(C) Somente a afirmativa 2 está correta (C) Dietas ricas em fibras, redução do consumo de etanol
(D) Todas as afirmativas estão corretas e maior consumo de vitaminas antioxidantes.
(D) Restrição de alimentos com fontes elevadas de sódio,
28) De acordo com a dieta DASH (Dietary Approaches to maior consumo de ácido graxo ômega 3,
Stop Hypertension) usada tanto para prevenção, quanto no ácido graxo poli-insaturado e fibras.
controle da hiperlensão, não se recomenda: (pM ltaocara,
2010):
(A) suplementação de cálcio e potássio Gabarito:
(B) o consumo de maior quantidade de frutas e hortaliças,
cerca de 8 a 10 porções por dia. 1B z-v 3-A 4-C 5-B 6-B 7-D 8A 9-C
(C) o aumento do consumo de leguminosas, nozes e 10c 11C 12C 4 ac
IJL 148, 15D tou 174 1BB
sementês para 4 a 5 porções ao dia
(D) suplementação de magnésio e óleo de peixe 194 208 21D 22D 23A 24C 258 26D 27C
28C 298 308 3'18
100
TERAPIA NUTRICIONAL NA DOENÇA Prof. José Aroldo Filho
goncalvesfil ho@nutmed.com. br
CARDIOVASCULAR
Fisiopatologia e etiologia
- obesidade,
A doença arterial coronariana (DAC) resulta do fluxo de - homocisteÍna e
sangue impedido para a rede de vasos que circundam o - dietas ricas em gorduras e colesterol,
coração e servem o miocárdio. Sua principal causa é a
aterosclerose que envolve alteraçÕes na composição e O depósito de lipídios e outros materiais (produtos de
estrutura da Íntima da parede das artérias que produzem eliminação celular, cálcio, fibrina) na camada íntima e
fluxo sangüineo prejudicado ou inadequado. (Fig. 1) chamado de placa ou ateroma.
u ,ng1na isenàaçao àà oescontor:to no iórax, ou,rgm região Processo aterosclerótico.(Çhemin e Kj?use, 201 Q):
próxima, tipicamente prôvocado por esforço ou ansiedade,
em geral, durando alguns minutos, aliviado pelo repouso); Vários fatores lesam o endotéllo, tornando-o mais
nas artérias cerebrais,.acidente .vascular cerebral (AVC): permeável e facilitando a entrada de LDL oxidada no
na circulação periférica, claudicação rntermitente subendotélio. A LDL oxjdada, torna-se um estímulo para a
(sensação de cãibra nas pernas que se toúa presente liberação de citocinas que promovem ativação do
d u ra n te exérÇÍçios .,o!,1,cãmínliádtis ç ocôre
co mo iês q ltgdo macófago com fagocitose do LDL. O macrófago ativado
grângiefr a,(moi'té juntamente com o subendotélio liberam a MCP-1 (proteína
do s upri m ento tê 1,ílxi§ênio,-dlmjnuldo) e:
tecidual quasê ':'sefnpre em
massa considerével,l quimioatrativa de monócito 1) atraindo monócitos
geralmente com perda:rde suprimentô va§ôülar (nútritivo)'e circulantes. Este processo inflamatório leva o endotélio a
seguida de invasão bacteriana.ê p..U!reÍação):e pode afelgr êxprgsgar moleculas de adesão como a ICAM-'1 (molécula
também os rins. de âdesAo intercelular 1), VCAM-1 (molécula de adesão
vâsculár i)iiÉ e P selectinas que promovem a penetração
Aterosclerose de monócitos no subendotélio. Os monócitos
transformam-se em macrófagos que captam LDL oxidada,
Íormando as células espumosas que darão origem as
E a causa mais comum de DAC e da mortalidade com esta
relacionada. (Krause, 201 0)
estrias gordurosas, que são a primeira lesão da
aterosclerose.
A aterosclerose é um processo que se desenvolve em A formação das células espumosas é acompanhada pela
artérias musculares médias e grandes (coronárias e migração de células musculares Iisas presentes na
artérias das extremidades inferiores) e em artérias camada muscular para o subendotelio. Moléculas como
elásticas (aorta, carótidas e ilíacas). (Chemin) PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas), IGF-1
(fator de crescimento semelhante à insuilna 1) e TNFq
E uma resposta inflamatória e proliÍerativa às lesões da estão envolvidos na proliferação da camada muscular lisa,
parede arterial (lesão endotelial). Este processo começa levando a formação das placas fibrosas ou ateroscleróticas
na infância e leva décadas para avançar e sua patogênese que são a lesão madura e contém uma capa fibrosa rica
é multifatorial. em células musculares lisas envolvendo um núcleo
lipídico.
Alguns fatores que produzem lesão endotelial são:
- hipercolesterolemia, O crescimento da lesão está associado à redução do
- colesterol LDL oxidado, lúmen arterial reduzindo o fluxo sanguÍneo. Quando a
- hipertensão (HAS), lesão provoca estreitamentos superiores a 70% do lúmen
- fumo,
das coronárias ocorrem sintomas de insuficiência
- diabetes mel/lÍus (DM),
coronariana (angina). Porém é a formação do trombo
101
arterial sobreposto à placa rota a maior responsável pela peso, intolerância à glicose, atividade física, doenças (DM,
ocorrência de eventos agudos e potencialmente letais. tireóide, fígado) e estação do ano.
Como o desenvolvimento da lesão é lento podem se
desenvolver colaterais para a área de isquemia, evitando As lipoproteínas ricas em trlglicerídeos (TG) incluem os
áreas de necrose ou infarto do miocárdio, Porém quando a quilomícrons e VLDL e outros remanescentes formados no
evolução da placa e rápida não há tempo para formação catabolismo. Os lDL, quilomícrons e VLDL remanescentes
de colaterais são aterogênicos, uma vez que uma vez que ativam as
plaquetas e a cascata de coagulação, levando a formação
ffirR do coágulo. (Obs. na Krause 2010, no quadro de
Disfuncão Edotelial lipoproteínas 'íala que os quilomícrons não sâo
aterogênicos, porém, em vários momentos adiante no
O óxido nítrico (ON) é um vasodilatador chave produzido capítulo fala que são).
pelas células endoteliais a partir do aminoácido L-arginina.
Ele inibe a agregação plaquetária e a proliferação de Pacientes com deficiência de lipoproteina lípase (LPL)
células de músculo liso e diminui a aderência de terão TG muito alto e necessitam de dieta com 10% de
monócitos. Sem a vasodilatação do ON, a vasoconstrição gordura. (Krause). Pacientes com hiperquilomicronemia,
aumenta a probabilidade de ruptura da placa. recomenda-se ingêstão de no máximo 15% das calorias
totais na forma de lipídeos. Os indivíduos com níveis
Os níveis de ON estão diminuídos em diabéticos, elevados de TG geralmente evidenciam altôs índices de
hipertensos, indivíduos com DAC e fumantes. O teor de L- apo B, possibilitando a essas partícula um longo período
arginina é bem alto em nozes, por este motivo seu para depósito dos lipídios na parede arterial. (Krause,
consumo diminui a incidência de DAC. A disfunção 201 0)
endotelial é reversível - pode ser modificada pela dieta-
por mudanças no estilo de vida. (Krause, 2010) '
e.
r:
, iD ae i à:::natureza hidrofóbica
''e
das gorduras neutras,
.,
, :
,irigtiCerií8eôs éteres de colesterol, ã
mecanismo de
Itrâhsporte e distribuiçâo dos lípides no plasma não seria
possÍvel sem alguma forma de adaptação hidrofílica. Os
Resulta da ruptura da capa fibros'a dá plàca de ateroma. lípides sâo, entâo, transportados por estruturas micelares
Os fatores de risco ,para trombose são: tabagismo, complêxas, denominadas lipoproteínas, que consistem de
estresse, uso de cocaÍna, hipercolesterotemia, fibrinogênio uma camada externa que contém proteína (apolipoproteína
e Iipoproteínas, fibrinólise prejüdicada e infecção. ou simplesmente apo), lípides polares (fosfolipides e
', colesterol não-esterificado) e um núcleo mais terno de
A placa de ateroma mais vulnerável a ruptura fossui capa lípides neutros (trigliceríd'eos, ésteres de colesterol e
fibrosa fina, com intênsa atividade inflamatória local e vitaminas lipossolúveis).
hipercoagulabilidade, presença de um volume lipídico no
seu núcleo superior a 50% do volüme total da placa, além
de poucas células musculares lisas e muitos macrófagos. Lipoproteínas e Metabolismo
102
J ,,":;
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0
Transporle de colestrol para
tecidos extra hepáticos
t03
g;*,'--
Ic;b-t@ Esterificação sérica pela Lecitrna
I hepáricos I colesterol Acil transÍerase
Transporte do colesterol esterificado
para HDL
()lxsidaLlr:
§í:rlnrnn nrerrlxilic*
Recomenda-se a observação dos seguintes Íatores
nutricionais que afetam o LDL (KRAUSE, 2013);
- Avaliação, prevenção e mane.jo dos fatores de risco: são Aumentam LDL Acido graxo saturado e trans;
incluídos na KRAUSE (2013), os seguintes fatores de risço Colesterol dietético,
princioais: HAS; idade (>45 para homens e > 55 para Excesso de peso.
mulheres); DM; TFG<60m|/min; microalbuminúria e historia Diminuem LDL Acido graxo poli-insaturado;
familiar prematura de DCV (homens <55 anos e mulheres Fibra viscosa;
<65 anos). Nos fatores de estilo de vida inclui-se o sono Estanóis;
insuficiente. Perda de peso;
Proteína de soja;
A AHA sugere que a prevenção primária da Doença Proteína de soja contendo isoflavonas
Arterial Coronariana (DAC) deve começar aos 2 anos de (evidência limitada).
idade, sendo a atividade física enfatizada para
manutenção de peso ideal. O rastreio precoce é indicado
em crianças com história familiar de hipercolesterolemia ou ú Hipertensão (HAS):
DAC.
- E definida como pressão sangüÍnea média de 140190
ConcentraÇões Colesterol total (ms/dl) LDL (mqidl) mmHg ou pelo uso de medicação anti-hipertensiva.
Aceitável <170 <1 10 - A prevalência de HAS aumenta com a idade e é maior
Limítrofe 170-199 110 - 129 em negros do que em brancos.
Alto >200 >1 30
105
- A HAS causa lesão vascular e estresse do miocárdio por
isso contribui para o avanço da doença cardiovascular.
adrenérgicos, hipertrigliceridemia e fatores genéticos.
Adicionalmente, a Krause (2010) coloca a inflamaçâo.
AIém disso, é um fator que comfõe a Síndrome
Metabólica. t Obesidade:
- Chemin ) ê um dos mais importantes fatores de risco
para as doenças cardiovasculares, Cerca de 25% das - Conforme lttHl,lc 0 onC.
mortes por DAC são explicadas pela HAS. - A obesidade afeta as DAC, provavelmente por estar
.l relacionada com outros fatores de risco coexistentes como
Hipertrofiaventricularesouerda: intolerâncla a glicose, HAS, dislipidemia, marcadores
inflamatórios (lL-6, TNF-alfa e proteína C reativa), apnéia
- Há o aumento do ventrículo esquerdo pela HAS e carga do sono, estado pró-trombótico e disfunção endotelial
de trabalho. Pode ocorrer secundariamente à obesidade.- - Quanto menor o peso corpóreo, menores os nÍveis de
.
de doença cardiovascular.
magnitude da hipercolesterolemia, HAS e do fumo.
- O risco de sedentários e 02 vezes maior que a de .1 Triqliçerídeos (TG):
fisicamente ativos.
- E o fator de risco modificável mais prevalente. - Níveis aumentados é fator de risco para DAC.
-Uma atividade física de intensidade moderada oor 30 - As lipoproteínas ricas em TG - remanescentes de
minutos é recomendável (caminhar,. subir escadas, quilomícrons, VLDL
jardinagem, limpar a casa). ([ráúse) e IDL- são capazes de ultrapassar a
barrelra endotelial e fornecer material IipÍdico (TG e
- A atividade flsica diúinui o risco de DnC por retardar a colesterol esterificado) para macrófagos e células
aterogênese, aumentar a vascularidade do mioçárdio, musculares lisas que se encontram na íntima arterial.
aumentar a fibrinólise e modificar outros fatcires de risco
o aumênto de TG na Síndrome Metabólica.
,.-r1Eoofi1uÍÍ1
como aumentar o HDL, melhorar a tolerância á olicose e - hm tuhÇão de seus papéis, normalmente TG e HDL estão
sensibilidade da insulina, auxiilar o controle Ojpeso e inversaménte relacionados, ou seja, quando os TG fi o
diminuir a pressão sangüínea.
HDL
- Chemin ) atividade física também melhora a - ft fO -
]"I.
.:. HDl-coiesterol.
'6.
E }ElERtrÂR
com baixo teor de gordura saturada e colesterol, baixa
lngestão de carboidratos refinados, aumentar a atividade
física, cessar o fumo, tratar o DM, se presente e diminuir o
-.r,;;;pendente nesativo para a incidência de
consumo de álcool.
DAC e mortalidade em homens e mulheres (HDL >
60mg/dl - protetor e HDL< 40mg/dl fator de risco). t Lipoproteína (a):
- O mecânismo anti-aterogêncio -é desconhecido, mas - Lipoproteína não envolvida no transporte de lipídeos.
sugere-se que pode alterar positivamente o endotélio, além
do seu papel no transporte reverso de colesterol - Tem semelhança estrutural com o plasminogênio, uma
que pró-enzima envolvida na quebra de fibrina, porém não tem
auxilia a prevenir o acúmulo de lípides na parede arterial.
- tl HOL - estrógeno exôgeno, exercício, perda de gordura sua ação, estimulando assim, a fibrinogênese.
- Não e recomendada dosagem para triagem de rotina.
corporal em excesso e consumo moderado de álcool.
- U HOI - obesidade, fumo, esteróis adrenérgicos
- Os seus nÍveis diminuem com estrógeno, esteróis e
e niacina.
relacionados (anabólicos, anticoncepcionais com
predominância de progesterona), bloqueadores B- .:. EstresseOxidativo:
106
- Quanto maior a oxidaçâo do LDL, maior a aterogênese, - A PCR foi encontrada no ateroma arterial e, portanto, é
- Substâncias que diminuem a oxidação do LDL incluem considerada agora tanto um fator de risco como um
vitamina C, E, beta caroteno, selênio, flavonóides, AGENTE CAUSAL para a aterotrombose.
magnésio e gordura monoinsaturada.
Os níveis para risco são:
.l Alcool: Baixo (< 1mg/L)
Medio (2-3 mg/L)
- O consumo de 01 dose de álcool ao dia por mulheres ou Alto (>3 mg/L)
02 doses de álcool por dia por homens diminui o rico de
DAC, porém não é recomendado. .a Homocisteína
],
orô-Coaoulante ou produzindo lesão endotelial.
107
Depois, estes Íatores são pontuados, a partir do estudo de * Se houver tratamento medicamentoso
Framirrghan, levando em consideração a idade para se parâmetro
- considera-se o
determinar o risco de DAC em 10 anos. Este sistema
classifica o paciente em uma das 03 categorias: (Krause,
2010) Fatores Dietéticos
1. risco alto (isto é, 20% dos indivíduos desenvolverão
DAC ou terão um evento decorrente dentro de 10 anos);
Vários fatores dietéticos afetam positivamente ou
negativamente os lipídios séricos, a aterogênese e a DAC.
2. risco moderado (isto e, um risco de 10 a 20% de nova
DAC em 10 anos) e
Segundo a Krause, quando se investigam os efeitos dos
3. baixo risco (menos de 10% de risco).
Obs.: a Krause de 2010 coloca uma classificação adicional
ácidos graxos sobre os lipídios séricos, 02 pontos de
comparação são feitos: como os ácidos graxos se
que sería a de risco muito alto (chance > 30% de comparam quando substituídos por carboidratos e como se
desenvolver DAC em 10 anos)
comparam quando eles substituem os ácidos graxos
saturados,
Segundo Chemin, usam-se as mesmas categorias de risco
acima (alto, moderado ou baixo risco), porem as cateoorias
Acidos qraxos Saturados (AGS)
de risco são definidas da seouinte forma:
o Risco alto: doença cardiovascular estabelecida;
diabetes mellitus; ou 2 3 fatores de risco. 9-t *,,*
. Risco intermediário: 2 fatores de risco ou Os AGS não possuem duplas ligações e são sólidos à
síndrome metabólica. temperatura ambiente.
AGS| r, 1.,,
N esta cl ass if icação são cons iderados tator*s.de i*o,, Hnli, ;,,é
q: principál causa alimentar de elevação do colesterol
baixo, TG alto, hipertensão arterial, diabetes mellitus, LDL do plasma.
fumo, antecedente Íamiliar de infarto ou AVC e idade - em função da sua estrutura retilínea, permite maior
?I3nçqdg
(homens > 45 anos e mutherei sl aÀáii , entrada de colêsterol nas partÍculas de LDL.
(C-hemin) As mêtas de' LDL e lipídios náo HDL são (Chemin/Cuppari 2014)
diferentes para estes pacientes pói cônta de seu risco e
encontrâm-se na tabela 04. Mecanismo ação ) os AGS aumentam o LDL por:
- diminuírem a sÍntese e atividade dos receptores celulares
r"E,.9a;.M, oe |i§oiiioteina§1,(;n§/dt) pâlâ
esorias de B-E de LDL.
ris0orrdô'êstu 0 d e F rá mÍno h an',tt i:,ii:it,,:
d :l:::,),:J
108
- apesar de os AGS serem hipercolesterolêmicos, nem Outro AGPo3 e o ácido n-linolênico. Ele também é
_ todas as pessoas respondem da mesma maneira. essencial ao ser humano e é encontrado em vegetais,
principalmente soja e linhaça.
- Todos os AG diminuem os TG de jejum se substituÍdos por
oidratos na dieta. (Krause) os AGPo,3: pi"*rt
- não afetam o colesterol total,
Segundo Cuppari (2005) os ácidos graxos de cadeia curta - diminuem os TG (em 25 a 30% - Krause).
como o ácido cáprico (encontrado na carne bovina, - aumentam o HDL (Çhemin)
- manteiga e coco) não aumentam o colesterol sérico, - diminuem ou não alteram o LDL em indivíduos
normocolesterolêmicos
- Segundo Chemin, para se diminuir o consumo de AGS -aumentam o LDL em indivíduos
aconselha-se restrição na ingestão de gordura animal, leite hipercolesterolêmicos, (de 05 a 10% - Krause)
- e derivados integrais, polpa de coco e de alguns óleos
vegetais (dendê e coco).
A ação dos AGPro3 na dtminuição dos TG ocorre porque
- Segundo a
Krause (2010), de todas as gorduras eles inibem a sÍntese de VLDL, apo 8100 e diminuem a
adicionadas a dieta, as mais hipercolesterolêmicas são lipemia pós prandial. A ação na diminuição dos TG
- óleos de semente de palma, de coco, banha de porco e a depende da dose de AGPor3,
manteiga.
._
Os AGPo:3 também afetam outras etapas da aterogênese,
Ácidos Graxos Poliinsaturados r,r6 (AGPI»6) pois são precursores de prostraglandinas que interíerem
- ou seja, um aumento na
na coagulação sangüínea,
- O ácido linoléico (C18:2) é o mais abundante,AGPc,i6 l
109
A principal fonte de AGCM éo azeite de oliva, mas
também é encontrado no óleo de canola, azeitona, abacate Recomenda-se não mais que 1o/o do VET de ingestão
e oleoginosas (castanhas, nozes e amêndoas). de AG Trans (cerca de 1 a 3g/dia) (Krause, 20'l 0)
O consumo de AGT é bastante variável entre a população. Os AGS e o colesterol dietético têm efeito sinérgico sobre
Nos Estados Unidos é em média de 2.6% do VET. os níveis de colesterol LDL, juntos, eles diminuem a
110
sÍntese e atividade dos receptores de LDL, aumentam
VLDL enriquecida com apo E, aumentam todas as O álcool aumenta os TG dependendo da dose e tem um
lipoproteínas e diminuem o tamanho dos quilomÍcrons efeito maior em pessoas com TG > 150 mg/dl. O álcool
(associadas a DAC). também aumenta o HDL, mas seu uso com este objetivo
não é recomendado.
Fibras
O resveratrol do vinho (componente antifúngico da casca
As fibras solúveis (pectinas, gomas, mucilagens, da uva) aumenta o HDL e inibe a oxidação do LDL, alem
polissacarÍdeos de algas e algumas hemiceluloses) de reduzir o fibrinogênio.
diminuem o colesterol sérico total e o LDL (as fibras
ação).
insolúveis não têm esta --*- Cafe
Recomendações de fibras:
íknqlR Os grãos de café possuem duas substâncias lipídicas,
- Cuppari (200512014) - 20 a 309 ao dia, sendo 25% denominadas cafestol e kahweol, que aumentam o
de fibra solúvel colesterol sérico.
- Chemin e NCEP (National Cholesterol Education
Program)- 20 a 309/dia, sendo 5 a 109 de Íibra solúvel A água quente, utilizada para o preparo do café, remove
- Krause (2010) - 25 a30 g/dia, sendo 6 a 109 de fibra algumas substâncias gordurosas dos grãos e estas ficam
solúvel presentes no lÍquido que não é coado, segundo Cuppari
- ADA - 20 a 359/dia (2005), o coador de pano também tem a capacidade de
reter estas substâncias). Portanto a recomendação é
Segundo a Krause, a quantidade de Íibra necessária sempre usar o filtro de papel, pois estes têm a capacidade
para obienção da ação hipolipemiante depen$e da fonte e dfi rÊlqli g.,!:s,.y,,Pstâ n ci as ci ta d as.
podeservisualizadanatabela,Q.,.3;;;;|ii.ii......',','l- i !''
Cálcio
O Dan (2009), relata ainda algumas Íunções adicinais das
fibras:
. Redução do colesterol (fibras solúveis)
Parece produzir pequenas diminuições de colesterol LDL
. Redução do trlglicerídeo (principalmente fibras em homens hipercolesterolêmicos, pois provavelmente
solúveis)
este mineral aumenta a Íormação de sabões insolúveis
. com os ácidos graxos disponíveis, mas maiores pesquisa
Redução da HAS ( solúveis e insolúveis)
. Redução da Glicemia pós- prandial (solúveis e
ainda estão em desenvolvimento,
i nsol úveis)
Alcool
lll
Os efeitos são adicionais aos da dieta passo I e parecem consumo mínimo de 2gldia para redução média de 10 a
ocorrer somente em pessoas com hipercolesterolemia. Há 15% do LDL-colesterol.
uma resposta dose-dependente de ingestão de soja e os
efeitos são independentes de outros fatores de risco. Os fitosteróis são encontrados adicionados a margarina
sendo recomendada a ingestão de 209/d, para atingir l,69
lngestão de 25q de proteÍna de soia ao dia com, pelo de fitosterol.
menos, 50mo de isoflavonas intactas diminui o LDL em 4 a
B% em pessoas hipercolesterolêmicas e assim, a
O ATP lll inclui os estanóis como parte das
incidência de DAC. recomendações para diminuição do LDL em adultos. Os
esteróis não afetam os níveis de TG e HDL.
Segundo o Dan (2009), um produto deverá conter 6,259 de
proteína da soja ou mais, pouca quantidade de gordura Flavonóides (Cupoari, 2005 e Dan, 2009)
total (<39) e gordura saturada (<1g) e possuir baixo teor de
colesterol (<20m9) para efetivamente melhorar o períil São oxidantes polifenólicos encontrados nos alimentos,
lipídico. (Não mencionam o peso total do produto!!!) principalmente em verduras, frutas, grãos, sementes,
castanhas, condimentos e eryas, e também em bebidas
Acredita-se que as isoflavonas possam estar relacionadas como vinho tinto, suco de uva e chá verde.
à prevenção da aterosclerose pelas ações que exercem
sobre concentração dos lípides plasmáticos, efeitos
Os flavonóides mais importantes são quercetina (Írutas,
antioxidantes, efeitos antiproliferativos e grãos, batata, berinjela, feijão marrom e cebola), campferol
antimigratórios
sobre as células musculares lisas, efeitos sobre a (rabanete, couve, escarola e nabo), miricetina (vinhos e
formação do trombo e na manutenção da reatividade suco de uva) e crisina.
vascular normal, (Chemin e Dan, 2009) €stüdos demonstram relação inversa entre o consumo de
ii,,,,:tl
Porém, segundo a Krause (2010), Somente grandes àlimentos ricos em flavonóides e mortalidade por DAC em
quantidades de ingestão de proteÍna de soja (pelo menos virtude de sua ação na inibição da oxidação da LDL-
metade da ingestãd de proteÍna diária) podem diminuir o colesterol e na reduçâo da agregação plaquetária,
LDL em pequeno % quandô a soja é subslítuída pela Oleuropeína e hidroxitirosol são poderosos antioxidantes
p'oteína animal. presentes no azeite de oliva, principalmentê no extra
Recomendação:28 - Si :
g de soja/dia. virgem.
Estanóis e Esteróis
_-, :
l
Conduta Dietoterápica nas Dislipidemias
Os esteróis vegetais também. são conhecidos como (Dan,2009)
fitosteróis e são êm ext'rato vôgetát .de. sementes de
girassol e soja. Hipertrioliceridemia Grave
:,
Os fitostàiOis mais comuns são: sitosteói, campesterol e Dieta hipolipídica'. <15o/o do VET
estigmasterol. EIes reduzem o colesterol LDL por reduzir a > quantidade de fibras
absorção-íntestinal do colesterol exógeno (dietético) e do Açúcar simples< 10%
colesterol endógeno (produzido pelo.fígado e liberado no Restringir bebidas alcoólica
intestino junto com a bile).
Hioercolesterolemia isolada
Para que o colesierol seja absorvido na luz intestinal, ele
precisa se tornar solúvel através da sua interação com a *
bile e formação de micelas, caso contrário permanecerá QUA0n0 40,1 HtptRCCIL[§TtnütrMB IS0LADA
insolúvel e será eliminado nas fezes. l
{t ct mr-c)
Quando os fitosteróis estão presêntes na dietà êiês são
introduzidos nas micelas, impedindo a entrada ou
deslocando o colesterol destas micelas. { quôntidâde de gordura tãlffâda e
§0rdura trans
A redução na absorção do colesterol estimula o fígado a > quantida& de gordura mCInCIinsatureda
aumentar a síntese de colesterol, porém esse aumento ) quantidüde de íibras (rolúvris)
não é suficiente, havendo também um aumento no número
de receptores de LDL. Consequentemente caem o CT e
LDL, sem alterar o HDL.
Segundo Chemin e Dan (2009), a dose de 1,69 de Crcme vegetal enriquecido com flo§terüit
fitosteróis reduz de B a 150Â os níveis de colesterol e LDL. farelo de aveia
Segundo a Krause, o consumo de 0Z a 03 gramas ao dia
diminui o colesterol em 09 a 20%,
Hipertriqliceridemia isolada
Cuppari (2014) ) uma dieta balanceada Íornece cerca de
200 a 400m9 de fitoesteróis, no entanto é necessário
112
lndivíduo com peso excessívo
IMC > 25 kg/m:
Dieta: Dieta:
. Hipocalórica . Normocalórica
. < quantidade de gordura saturâda . < quantidade de gordura sãtuíada e
€ gordura trans gordura tran5
r < quantidade de carboidrator simples r Controle da ingestão de açúcar
r > quantidôde de íibràs simples (não ultrapassar t0% das
(solúveis e insolúveis) (âlorias totais)
r RestÍr§gg de bebidas alcoôlicas . > qqantidade de fibras (soiúveh)
. Restrição de bebidas alcoólicas
-,1:l;i.l:
iURA 40,3 - Hipertrigliceridemia isolada (TG > 150 e < 500 mg/dl).
Wfii#
. i- I ;t::i
ttll\líi.
Diêtai Dletá:
. Hlpocalórica . Normocalórica
r < quantidade de gordura saturada ' < quantidade de gordura §aiuradô e
e gôídur3 Írans gordura trans
r < quantidade de carboidratos limpler r > quantidade de gordura manoinslturada
. > quantidade de íibras . controle da ingestão de açúcar simples
(rolúveis e insolúveil) (náo ultrapassar 109s das calorias totais)
, Restriçâo de bebidas alroÓlicas . > quantidade de fibras (lolúvei$
r Restri(áo de bebidas altcrôlicat
' Linhaçar
I 13
Terapia Clínica e Nutricional recomendado também limitar o consumo de sódio a
2400m9 ao dia,
Alteracão do Estilo de vida
Dietas Aqressivas (Krause)
Segundo a Krause, a terapia nutricional que inclui atividade
f ísica éa intervenção primária para pacientes com
Para alguns pacientes que consigam seguir e queiram
evitar a terapia com drogas podes ser utilizadas dietas de
colesterol LDL elevado. Com dieta, exercício e redução do
peso, geralmente os pacierltes podem atingir as metas de
teor de gordura muito baixo que são eficazes para atingir
lipídios séricos. Segundo Krause (2010) e Cuppari (2005),
as metas de lipídio sangüíneo. estas dietas também
podem ser usadas como adjuvante para a terapia de
as recomendações dietéticas do ATP lll, conhecidas como
drogas, para prevenÇão secundária e possível regressão
dieta de alteração do estilo de vida terapêutico (AEVT) é
das lesões. tais dietas contém:
uma dieta passo ll intensificada (Tabela 07).
- quantidade mínima de produtos de origem animal,
- AGS (< 3% VET)
Segundo a Krause (2010) a dieta AEVT deve ser seguida
- colesterol (< Smg/dia) e
por 06 semanas. Na 2â visita a LDL e avaliada e a terapia
- gordura total (< 10% VET).
é intensificada conforme necessário. Adjuvantes como
esteróis/estanóis vegetais, fibras e soja são incorporadas
na dieta na segunda visita.
Prevenção Secundária da DCV (Krause)
Na terceira visita (após mais 06 semanas) o tratamento da
A prevenção secundária inclui:
síndrome metabólica começa se o LDL-alvo for atingido.
1. para de fumar completamente;
Aumentar a atividade física e diminuir a inge.stão de
energia para facilitar a perda de peso são peças chave ::,.,,,,,,,'.2, reduzir a pressão sangüínea para menos de 140/90
óu,.,130/85 ôe DAC, insuficiência renal ou DM estiverem
para normalizar os fatores de risco da sÍndrome presentes;
metabólica.
3. reduzlr o colesterol LDL para menos de 100 mg/dl e
os níveis de nâo HDL para menos de 130 mg/dl;
4. atividade física moderada por 30 minutos por dia
9-i"*"
Tab. 06 Composição da dieta de alteração do estilo de três a quatro vezes por semana;
5. controle de peso para atingir IMC abaixo de 25:
vida (Krause, 2010; Cuppari, 2ô0S; Dan, 2009) 6. hemoglobina glicosilada abaixo de 7%;
(Reoomendaçôes do AÍP tll, AHA e Diretriies BÉáàiteiras
sobre Dislipidemia 2Ô1 01 :
7. uso údefinldó de duas drogas anti-hipertensivas
após lM, a menos que contra-indicado.
Nutrlêntês lnOêstão rêêômendãda Normalmente para atingir níveis menores de colesterol
Gordura totai 25 a 35%,,VET LDL, a terapia de dieta agressiva é necessária.
ACidô§ r',:1§liâxos < 7'/a_)lF.Í
sâtüradôs..-,r . ::.. i:;,i --à),-
Acidos graxos Até 1'0,Yo,VET I Tratamento Farmacoróqico Yiffi R
ooliinsatúràdos
Acidos graxos A terapia farmacológica segue é dependente da categoria
monornsâturâdôs iu*f',,,,,9Í,Íu de risco e do alcance da meta de colesterol conforÃe a
Carboidràtos 50:a 60ô/o dô X/IET tabela 08,
Fibra i?0,â tsoa/dlâ:
ProteÍnas Aoiôxi ffrádaiÍêÍrtê,1 5,% dd VETr lndependente da droga, as alterações do estilo de vida
Colesterol i:< 200.irh§/diáit, sustentam todo o tratamento. Uma dieta AEVT com drogas
Calorias pode reduzir os lipÍdios em até 40%.
Obs.: segundo a (rause de 20í0iiiiiiêi lêcoiltendaCão de As drogas de diminuição dos lipídios uma vez inrciadas são
fibras é de 25-309/dia. Atém disso, a Kiâffse CólóóÍi qnê â necessárias por toda a vida.
perda do excesso de peso é primordial para a redução do
LDL, juntamente com as demais medidas dietéticas. As classes de drogas englobam:
1. Seqüestrantes de ácidos biliares (colestiramina)
Segundo a Krause (2010), junto ao padrão dietético de 2. Acido nicotínico
AEVT, o padrâo DASH tambem é bastante apropriado para 3. lnibidores da redutase da HMG-Coa (lovastatina,
a prevenção e o tratamento de DCV. provastatina)
4. derivados do ácido fíbrico (clofibrato, genfibrozil),
Dieta de Alteracão do Estilo de Vida (AEVT) (Krause) 5. probucol
O ATP lll recomenda a dieta AEVT para a prevenção Obs: as classes 1,2 e 3 são as de '1" escolha para o
primária e secundária da DCV. tratamento (NCEP, 2001 )
Para atingir os objetivos acima, esta dieta enfatiza os Hoje existem várias drogas paa a redução de LDL-o,
grãos, cereais, leguminosas, vegetais, frutas, carnes sendo as estatinas (ou inibidoras da HMG-CoA redutase,
magras, aves, peixes e produtos lácteos sem gordura. enzima-chave na síntese endógena de colesterol) as de
Nenhum grupo alimentar deve ser restringido, é uma primeira escolha.
questão de escolha.
Têm-se também as resinas seqüestrantes de sais biliares
Nesta dieta, o uso de fibras e ésteres de esterol/estanol é (colestiramina) que atuam ligando-se aos ácidos biliares no
encorajado. Atualmente os ésteres de estanol/esterol estão intestino, diminuindo sua absorção e forçando, assrm, sua
amplamente disponpiveis apenas na margarina. É maior produção a partir de colesterol hepático, precursor
de ácidos biliares.
t14
Os fibratos são drogas que tem maior efeito na redução biliares e reduzindo a exportaÇão hepática de TG em
dos TG, pois estimulam a atividade da enzima lípase VLDL.
lipoprotéica, aumentando a retirada de ácidos graxos da
circulação, aumentando a oxidação hepática de sais
Mrtr, - p"nto§ Oã co** de colestarolde lipopÍotêínã de baixa densidade (LDL) para slteraÇÔe§
O* *utifo g* vidalerapéutica§ ê têÍapia com drggâs ern di{srenl€§ categorlas
de risco
lôC oüêa$hd6rii'G§
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li§scn rr,ris hsír,), hrtr>r de rise* d* 0-1§ <ltiO nrgldÍ,
(t60-1&q r*g/dÍ.; iiinnrco p*rn
d,inrinuir o l"Dl" opir:nrl)
OOs.ilOôan.(2009) *loca que o nível de LDL;cofe§terol ideal para indivíduos com aterosclerose acentuada <70m9/dl e o HDL
deve sel (>4QúSlui 0e1,1 homenlg > 50ms1d pâli,f ulhqres e oialiticol
t:
.:')
i::)l:
E':i:$
115
sobrecarga do trabalho cardíaco no processo de
Tab. 9 Níveis séricos de colesterol e LDL em mg/dl em digestão;
e consistência líquido-pastosa para melhor mastigação,
Cateqoria Colesterol total Colesterol - LDL deglutição e digestão, afastando o risco de bronco-
Aceitável < 170 < 110 aspiração,
Limite 170 a 199 110 a 129 evitar temperaturas extremas dos alimentos,
Alto > 200 > 130 prevenindo assim, resposta vagal;
incluir fibras (solúveis e insolúveis) para facilitar o
funcionamento intestinal, a quantidade recomendada
Tab. í0 Níveis séricos de TG e HDL-colesterol em mg/dl e de 20 a 30 gramas ao dia;
em crianÇas e adolesce tes pode-se usar suplementos orais para atingir-se as
Lipídeos ldade Desejável Risco necessídades calóricas do pacientes, caso seja
séricos necessário;
HDL-c Abaixo 10 >40 recomendações de macro e micronutrientes devem
anos estar de acordo com o quadro clínico e exames
'1
0-19 anos >30 laboratoriais;
TG Abaixo 10 < 100 > 100 necessidade hídrica do indivíduo adulto em torno
anos de 1500 ml ao dia (30 mt/kg/dia) e em idosos
1 0-1 I anos < 130 >'1 30
mínimo de 1700 ml ao dia (30 kcal/kg/dia).
contra.indica-sê o uso de alimentos que dificultem
o funcionamento intestinal, bem como alimentos
lnfarto Agudo do Miocárdio (lAM) flatulentos que possam causar desconforto
(Cuppari, Chemin e Dan,2009) digestório;
,ôonsidêrahdo a boa evoluçáo do quadro, pacientes
A é á privação de fluxo
principal causa do IAM infartados podem voltar à alimentação com
sangüíneo para o miocárdio. Ô trombo ocorre sobre uma consistêncía normal após o 4' ou 5" dia pós-lAM,
placa aterosclerótica complexa e irregular, geralmente desde que já estejam deambulando.
Íissuradaeulcerada. , .
+ seguir recomendações do NCEP parc prevenir
compliCações secundárias.
Os principais fatores de risco paia o desenvolvimento
do IAM são: Questões:
- herança genética; i
- sexo masculino: 01) As dietas de muito poucas calorias são consideradas
- idade > 45 anos para homens e > 55 anos para agressivas para o tratamento de doença coronariana, mas
mulheres; parecem ser efetivas na redução da hiperlipidemia tipo ll,
. HAS; porque apresentam, respectivamente, o seguinte teor de
gordura e
- ú?l'lio,ou,,,,
- obesidade;
; l
2000)
colesterol: (PreÍeitura Municipal de Niterói -
- tabagismo; (A) abaixo de 3% e actma de 0S mg
- estresse ê; (B) abaixo de 5% e acima de 1Omg
- alteráçôes hemostáticas. '
(C) acima de 3% e abaixo de'1Omg
(D) acima de 5% e abaixo de 05mg
n t",rpúl nr,k;;, ,u., oot*,r"o lil;;,r, ,
sobrecarga cardíaca. Para isso,"oro recomenda-se hábitos 02) A respeito da dislipidemia e doença cardíaca
alimentares saudáveis, dieta equilibrada e individualizada, F ou V e assinale á seqüência
ôoronariana coloque
promovendo, assim, a manutenção e a recuperaÇão do correta:
estado nutricional, e considerando fa{ores como-idade, ( ) Sâo exemplos de fatores causadores da
sexo, peso e presença ou não oó pátotoglás âssãdiâcasrt hipercolestôrolemia branda: obesidade, fatores genéticos e
(Cuppari) :
'';'i:::''':;"''':: 'eStrô§ênio exógeno
( ) Os ácidos graxos saturados mrrÍstico, palmítico e
Para o cálculo das necessidades calóricas, pode-se esteárico aumentam o colesterol plasmático
usar a fórmula de Harris-Benedict, acrescentando.se os ( ) Fazem parte da terapia não medicamentosa máxima:
fatores de lesão e estresse. porém, na maioria dos evitar o tabagismo, alcançar e manter o peso desejável e
pacientes a oferta de 20 a 30 kcal/kg supre as terapia de reposição hormonal
necessidades. (Cuppari) ( ) A colestiramina diminui a absorção de folato, glicose e
cálcio, além das gorduras e vitaminas lipossolúveis da
O paciente deverá permanecer em jejum nas dieta
primeiras 04 a 12 horas (no máximo, segundo Chemin e
Dan). Vômitos e náuseas são comuns nas primeiras (A)F, F, F, V
24horas. Após diagnosticado o evento e, ao iniciar a (B)V, F, v, F
alimentação, é recomendado seguir as seguintes (c)v, v, F, F
orientações: (D)F, F, V, v
* em caso de pacientes hemodinamicamente estáveis,
porém com incapacidade de se alimentar por via oral, 03) A fração da fibra dietética que tem açâo
deve-se instituir suporte nutricional por via enteral, hipocolesterolemizantes é: (Cia Nacional de
utilizando baixa velocidade de infusão; (Chemin e Abastecimento - 2005)
Dan) (A) celulose
.:. fracionar a dieta em 4 a 6 vezes ao dia, ou seja, (B) hemicelulose
pequenos volumes e várias vezes, evitando assim (C) arabinanas
(D)psylium
116
(E) xilanas
09) A ateroesclerose é uma doença multifatorial que se
04) Quanto aos ácidos graxos C1B:3 n-3 e C18:2 n-6, é inicia na infância. Dentre os fatores abaixo, aquele que
correto afirmar que: (Prefeitura Municipal de Niterói - causa lesões ateroescleróticas é: (Nutricionista Jr. 2005)
2003)
(A) dieta com baixo teor de fibras alimentares.
(A) devem ser obtidos de vegetais e de outros organismos (B) dieta com baixo teor de gorduras monoinsaturadas.
que possuam as vias enzimáticas para a sua síntese (C) nÍvel sérico reduzido de protrombina.
(B) são sintetizados por humanos a partir do excesso de (D) nível sérlco elevado de homocisteina.
energia da dieta (E) nível serico reduzido de cálcio.
(C) são preferencialmente oxidados por humanos para
obtenção de energia 10) A circunferência abdominal apresenta positiva
(D) possuem tipicamente uma única dupla ligação correlação com a quantidade de gordura intra'
(E) são armazenados, em grande quantidade, como abdominal em adultos. Sendo assim, os valores
triglicerídeos no tecido adiposo limítroÍes de circunferência abdominal associados ao
desenvolvimento de doenças relacionadas à
05) Os fatores da dieta que influenciam profundamente os obesidade para homens e mulheres, respectivamente,
níveis eo metabolismo das lipoproteínas, alterando a em cm, são: (Nutricionista Jr 2005)
susceptibilidade dos indivíduos em relação à aterosclerose
são: (Prefeitura Municipal de Niterói - 2003) (A) 94 e 82
(B) 94 e 88
(A) gordura dietética, fibras e consumo de álcool; (C) 100 e 82
(B) proteínas, cromo e fibras; ',:::.:::, | :i:jtt;.:t: (D) 10?:e.8Q .
(
;1;., [êsteiótÍ ', ',,,,.1!;. ,,
Diiil$; I fY" .,{e,gorUuia;§'ttu.rad a e < 200m g de coÍóstero I ;
Lindóia * SP)
trl t*,,f 0x;-fl9n*lfffi'*ada e < 300ms de,coiêsterol ( ) A recomendação de íibra alimentar para adultos é de
359 ao dia.
07) ÀUunà$ .iüfiàli4âsiâitâr,hatiuás ,abáiÍp, não é ( ) Os grãos de café contem duas substâncias que elevarn
caracterÍstica da sÍndiome metabólica. Assinale-a: o colesterol sérico , entrelanto estas Íicam retidas na hora
(lnstituto deAssil--q Çidadaniá - 2006) ; do preparo do café devido a água fervente e o filtro de
l papel.
( ) Flavonóides são oxidantes polifenóicos encontrados
Brrincipalmente em sementes, castanhas, ervas, vinho tinto
e chá verde. ,
(D) Risco aumentado de doença coronariahã {:l.DÇntiêfb§ ãôidos graxos poli insaturados, suas principais
(E) Tolerância à insulina. fontes são os óleos vegetais: girassol, milho e soja.
117
19) Dos fatores dietéticos mencionados abaixo, assinale
(A) ácido elaídico, ácido linoléico e ácido otéico aquele que não tem efeito sobre os níveis de
(B) ácido miristico, ácido a-linolêico e ácido láurico colesterol sérico: (Bombeiros
(C) ácido esteárico, ácido eicosapentaenóico - 2001)
e ácido
oléico (A) fibras solúveis,
(D) ácido palmÍtico, ácido docosaexanenóico e ácido (B) fibras insolúveis;
capróico (C) colesterol dietético;
(D) gordura saturada;
15) Quais são os fatores dietéticos que possuem efeitos (E) pectinas, gomas e mucilagens,
advêrsos no metabolismo das lipoproteínas?
(Comando da Marinha 2004) 20) E considerado um fator de risco negativo para doença
cardíaca coronariana (CHD): (Bombeiros 2001)
(A) Aumento da ingestão de gorduras saturadas,
colesterol e excessiva ingestão calórica. (A) colesterol HDL<35m9/dL
(B) Diminuição do consumo de fibras insolúveis e (B) diabetes
alimentos funcionais (C) colesterol HDL >60m9/dL
(C) Aumento da ingestão de flavonóides e de ácidos (D) hipertensão
graxos ômega 6 (E) menopausa precoce
(D) aumento da ingestão de carboidratos simples,
colesterol e ácidos graxos poliinsaturados 21) Os ácidos graxos essenciais são precursores de
(E) Aumento da ingestão de gorduras monoinsaturadas, eicorsanoides (prostaglandinas, troboxanos e
fibras solúveis e colesterol leucotrienos), compostos como hormônios que ajudam
.no controle da pressâo sanguínea, freqüência
16) "Uma medida de cotesterottotaté o cole*"rái,eoitilo: t,,, cârdíâCa; dilataÇão vascular, coagulação sanguínea,
em todas as fraçÕes de lipoproteínqs', Cercâ det 6ó á, 1,r . ' lipólise e resposta imunológica. São consideradas
?%j: total de cglesterol é carreado ém: (Bombôiros fontes alimentares do ácido graxo eicosapentaenóico,
- 2001 ) precursor das prostraglandi-nas e tromboxanos da
série 3 que apresentam funções como prevenir a
(A) lipoproteínas de densidade muito baixa; formação de coágulos e causar vasodilatação:
(B) lipoproteínas de densidade intermediária: (Bombeiros
(C) lipoproteínas de baixa densidade;
- 2001)
118
(A) as necessidades dietéticas de ácido aracdÔnico para (B) arginina
crianças Íoram estimadas de 1 a 3% do total de (C) cisteína
calorias (D)vitamina D
(B) os TCM são responsáveis pelo fornecimento de (E) piridoxina
ácidos graxos w3
(C) os TCC são representados na alimentação enteral, 31) Na primeira abordagem nutricional, as caracterÍsticas
principalmente pelos óleos vegetais da dieta de um indivíduo com diagnÓstico de
(D) somente os ácidos graxos linoléicos e aracdÔnico são hipercolesterolemia são: (UERJiUNIRIO 2005)
considerados essenciais para o homem
(E) o balanceamento dos ácidos graxos w3 com os wG (A) lipídios<20% do valor energético da dieta (sendo mais
parece modular a resposta imunolÓgica em situações de 10% de ácidos graxos polinsaturados),
de estresse colesterol<'1 O0mg/dia e restrição de sódio;
(B) lipídios<30% do valor energético da dieta (sendo 5%
26) Segundo recomendaçÔes da Associação Americana de ácidos graxos polinsaturados), coleterol
de Cardiologia (AHA) em relação ao consumo de <30Omgldia e carboldrato < 45o/o do valor energético
lípides dieteticos, é correto afirmar que: (Corpo de da dieta;
Saúde da Marinha) (C) lipídios< 20% do valor energétic da dieta (sendo mais
de 10% de ácidos graxos polinsaturados), colesterol<
(A) o consumo de lipides dietéticos deve ser 3 a 35% do 300m9/dia e redução do peso;
VET (D) lipídios< 30% do valor energético da dieta (sendo mais
(B) a proporção ideal recomendada de ácidos graxos é de 10% de ácidos graxos polinsaturados), colesterol<
'1
5% polinsaturados, 10% saturados e o restante 300m9/dia e incentivo à atividade física;
monoinsaturados (E) l.ipidio.-s> 20% do valor energético da dieta (sendo 15%
(C) o total de lipides dietéticos deve serr in{erio'r,: 994:' dô ácidos graxos saturados), colesterol< 300 mg/dia e
incentivo à atividade fÍsica.
(D) a proporção de ácidoi §raxos satg.lados deveiséirà.â
32) Devido aos papéis metabólicos diferentes, as
(E) a proporção:ft ,áCid# gràios mónolnsaturados, dêüê lipoproteÍnas também variam em aterogenicidade. A
ser menorqüe 10% do VÉT lipoproteína que se correlaciona inversamente com
aterosclerose é: (Residência Nutrição -HUPE 2003)
27) Um homêm, de 40 anos, fumante, sem historia Íamiliar
de doença coronariana e sem outros fatoreê de risco (A)rDL
não modificáveis,' apresentou, no exame periÓdico, (B) LDL
dosagem do colesterol sangulneo de 190m9/dl e HDL (c)HDL
.,, 1,44r''30m0/dl. r:,Visandó à
prevençã0 de doença (D)VLDL
coro.nàriana, a condr.rta ntêip adequada é: (HUPE
2002) 33) Os ácidos graxos saturados tendem a elevar o
colesterol sanguÍneo em todas as frações de
(A) iniciar dieta passo I lipoproteÍnas. Desses ácidos, aqueles considerados
(B) analisar as lipoproteínas como mais aterogênicos são (Residência Nutrição
HUPE 2003):
(D) sugerir programa de hipertensão
(A) esteárico, oléieo, mirístico
28) Em ''p-AoÍêntesrri,Com dislipidemia aterogêno.ia I que (B) oléico, linoleico, palmítico
a p re s e n tafu:,s índ ior.t e m etq bó !! cq cu rg q-d o n ütri CIi oxial (C) láurico, mirístico, palmítioo
ra . biàiiv#l -o
; -: j", ( pMA R rr, (D) linôléico, esteárico, láurico
d e ve
iji T ià l :ilii,,,,i ;E
(A) o controle Oa ingeitao àe gorduras e dos nÍveis àe l+) O National Cholesterol Education Program (NCEP)
triacilglicerol IÍpase hepáticái qüe:dpgrad,a,:,];pt-' 'iêComenda, para diminuir a prevalência das doenças
(B) a redução da massa corporal da..:1ôCêÉlêJ+qÊ crôniôas não transmissíveis em crianças com mais de
gorduras abaixo de '10% das calorias totais 2 anos de idade, a seguinte modificação dietética:
(C) o aumento da atividade física e o uso de acido (FrocRUz 2006)
nicotÍnico, que elevam os níveis de HDL - colesterol
(D) a diminuição da resistência insulÍnica pelo aumento da (A) restringir consumo de gordura total para alé 20%,
atividade física e a restrição calórica (B) ingerir até 12% de gordura saturada;
(C) consumir entre 10 a 15% de gordura monoinsaturada;
29) Os fatores de risco para doença cardÍaca coraniana (D) ingerir ate 400 mg de colesterol total;
em adultos incluem: (PMRJ-2001 ) (E) restringir consumo de gordura insaturada para até 6
(A) fumo e colesterol HDL maior ou igual a 60mg/dl 35) Analise o quadro clínico abaixo para responder a
(B) menopausa prematura sem reposição de estrogênios e próxima questão (ltatiaia -2007):
colesterol HDL menor que 35mg/dl
(C) idade inferior a 30 anos para homens e hipertensão PAN, 61 anos, sexo feminino, chegou ao ambulatório de
(D) diabetes e colesterol sanguíneo menor que 200mg/dl um hospital geral para uma avaliação física completa. Está
(E) colesterol LDL menor que 130mgidl e idade igual ou na fase pós-menopausa, tem hipertensão arterial leve e
maior que 55 nos para mulheres nega diabetes.
30) O oxido nítrico é reconhecido como um potente Faz uso de hidroclorotiazida, progesterona, estrÓgeno
vasodilatador e pode ser produzido por muitas células conjugado e vitamina E. E fisicamente ativa, faz aulas de
a partir da: (UERJiUNIRIO 2005) dança de salão três vezes por semana, mas é fumante
(um maço por semana).
(A) vitamina C
119
Nunca teve sintomas que sugerissem claudicação 39) A elevaçâo dos níveis séricos de homicisteína é um
intermitente ou angina. Não possuímos informações fator significativo para o desenvolvimento da aterosclerose.
quanto a sua história familiar. Concentração elevada deste aminoácido está relacionada
à deÍiciência das seguintes vitaminas:
Exame físíco:
Altura: 1,69 m e Peso Atual: 69 Kg (A) 81, 86 e C
IMC:24,21 KglnQ (B) C, 82, 812
Freqüência Cardíaca: 73 bpnr, regular, (C) 81, 82, folato
Pressão Arterial: 150/90 mmHg (D) Forato, 86, 812
Exames Bioquímicos:
Colesterol'f otal 27 5 mgl dl 40) O ácido graxo saturado que não aumenta as
LDL-C: 195 mg/dl concentrações de LDl-colesterol quando comparado aos
HDL-C: 35 mg/dl ácidos graxos insaturados, é o? (Residência
Triglicérides: 249 mgl dl HUPE/2004)
Qual o perfil de risco de desenvolvimento de
Doenças Cardiovasculares de PAN? (A)Láurico
(B)Esteárico
(A) Prevenção primária com menos de dois fatores de (C)Mirístico
risco- (D)Palmitico
(B) Prevenção secundária com menos de dois fatores de
risco.
(C) Prevenção primária com mais de dois fatorês de risco.
41) Os ácidos graxos saturados tendem a elevar o
colesterol sangüíneo em todas as frações de lipoproteínas.
(D) Prevenção secundária com mais de .dois fatores .de Desses ácidos, aqueles considerados como mais
risco. r ,, , aterogênicos são: (Residência
- HUPE/2003)
(E) Prevenção terciária. : .,rl,liii Ii' ',,'.
(A)Esteárico, oléico, mirístico
36) Assinale a dieta preconizada para o indivíduo a sêguir: (8)Oléico, linoléico, palmítico
Homem de 46 anos fôi internado referlndo sehsaQão de (C)Láurico, mirístico, palmítico
peso sobre o coràção, sudorese ê tontura, com aúsência (D)Linoléico, esteárico, palmítico
de síncope. Apresenta'história pregressa de hiperiensão
arterial, êm uso irregular de medicaÇáo.: Ao exame foi 42) Os ácidos graxos saturados, trans e poliinsaturados
omega-6 apresentam, respectivâmêntê, as seguintes
- PA: 196 x 1 10 mmHg na posição supina propriedades sobre os lipídios sérícos: (Residência HUPE
- PA: 130 x 70 mmHq em decúbito , i
t 2007)
- FC: 10 bpm
'1
(E) Hipocalórica, normoproteica, hipolipídÍca e hipossódica 43) Nas dislipidemias, a terapia nutricional precisa ter em
moderada. vista que: (Prefeitura do RJ - 2008)
.,
37) Os lipÍdeos prodúziáôs . pelo.l organiimo sâo it: (A) as fibras insolúveis representadas pela celulose,
no sangue atiavésr, de: (PrefeÍtúra de
transportados hemicelulose e lignina ajudam na eliminação do
Vassouras -2007) colêsterol
(B) os ácidos graxos eicosapentanóico (EPA) e
(A) Fosfolipídeos; decosaexaenóico (DHA) estão presentes no salmão,
(B) Vitaminas lipossolúveis sardinha e arenque
(C) Vitaminas hidrossolúveis (C) os ácidos graxos polinsaturados da série ômega-g,
(D) Lipoproteínas cujo precursor é o ácido oléico aumenta a agregação
(E) VitaminaDeC plaquetária
(D) os ácidos graxos trans-isoméricos possuem a
38) Um paciente dislipidêmico, apresentando níveis de propriedade de elevar HDL-colesterol
e reduzir LDL-
colesterol total de 300m9/dl, HDL - 3Omg/dl, e LDL - colesterol
180m9/dl e uma história familiar de cardiopatia. A conduta
dietoterápica baseada na fase I do Programa Nacional de 44) Das alternativas abaixo a que está INCORRETA em
Educação do Colesterol (NCEP) consiste no fornecimento relação à concentraçáo plasmática de homocisteína e o
de: (Residência - HUPE/2000) risco cardiovascular é: (Macae, 2009)
(A) 20 a 309 de fibras insolúveis (A) A homocisteÍna é um fator de risco independente para
(B) menos que 300m9/dl o desenvolvimento de doença cardiovascular
(C) 35% ou menos de gorduras das calorias totais (B) O nível sérico normal de homocisteína pode estar
(D) menos que 70À das calorias totais de ácido graxo associado à um risco maior de doença cardiovascular
saturado (C) A suplementação com folato, cobalamina e tiamina
(E) ácidos graxos poliinsaturados com relação de Omega reduz os níveis de homocisteína em quase todos os
3/Omega 6 de1:1 indivíduos
120
(D) A substituição da ingestão de gordura por frutas e (E) sedentarismo
hortallças pode também produzir um significativo
decréscimo nos níveis séricos de homocisteÍna 50) A quantidade diária de fibra solúvel necessária para
produzir efeito na redução dos lipÍdios e de: (PM ltaocara,
45) No tratamento dietético das hipercolesterolemias, a 201 0)
ingestão recomendada de gorduras totais e ácidos graxos
monoinsaturados são, respectivamente: (UFRJ - 2009) (A) 100 a 150 granas de oectina; 150 a 200 gramas por
leguminosas
(A) 30 a 40% e inferior ou igual a 10o/o; (B) 30 a 60 gramas de pectina; 110 a 190 gramas por
(B) 15 a 25% e superior ou igual a 25%; leguminosas
(C) 20 a 30% e superior ou igual a 15%, (C) 10 a 50 gramas de pectina; 100 a 150 gramas por
(D) 25 a 35% e inferior ou igual a 20%: leguminosas
(E) 30 a 35% e superior ou igual a 10%. (D) 50 a 100 gramas de pectina; 1'1 0 a 190 gramade por
leguminosas
46) Os mecanismos pelos quais o ácido graxo Ômega-3 (E) 6 a 40 gramas de pectina, í00 a 150 gramas por
reduz as concentrações plasmáticas de triglicerÍdeos são: leguminosas
(UFRJ-2009)
51) Em relação à conduta nutricional no paciente
(A) inibição da síntese de VLDL-colesterol e redução da dislipidêmico, assinale a alterantiva INCORRETA: (PM Sáo
lipemia Gonçalo, 2010):
pós-prandial;
(B) aumento da lipólise e inibição da síntese de apo B-100; (A) a pectina, presente por exemplo no farelo de aveia é
(C) redução da glicogenólise e aumento §9, excr.eçQ.q,de oonsiderada uma excelente aliada no combate à
gordura; di§l1CIideffilâ'tipo'lla, pois ela aumenta a excreção de sais
(D) inibição da síntese de VlDl-col.esiercl e redüÇão1r.na biliâi6s, forçando o fígado à retirar muito colesterol da
torrente sàrigüÍnea, r'eãuzindo assim, os níveis séricos de
LDL.
(E)aume.nto da síntese: de apo B-100 e redu$o da (B) os ácidos graxos PUFAS da serie ômega 3 como o
glicólise. EPA e o DHA sâo capazes de aumentar a Íluidez de
membranas,e diminuir a agregação de plaquetas, o que
47) A síndrome metabólicu U ,, transtorno oomplexo ropresenta importante proteção cardioVascular,
representado por um conjunto dé Íatores de
risco (C) os flavonóides são substãncias prêsentes nos Óleos
cardiovascular. O seu diagnóstico-in-clui como condição vegetais que reduzem a gliconeogênese hepática, sendo
essencial a prêsença de: (Marinha -2009) úteis no tratamento da hipertrigliceridemia
(D) os ácidos graxos na forma TRANS aumentam o
1A) iripertensão arterial ' coiesterol serico e diminuem o HDL-colesterol
(B) diabetes (E) a soja é rica em isoÍlavonas que auxilia na redução do
(C) hipertii§liceridépia excesso de colesterol, pois desvia este para a produção de
ioi nihergrÉemia :" hormônios esteróides
(ei'oiiê"súàoe auoominat
.^ ,,,.i;,: , ;
521 Assinale a alternativa correta a respeito das
48) Em relaÇão aos lipídios, asslnale a opção inc.orreta: dislipidemias; (PMERJ, 201 0)
.
,, (A) os ácidos graxos saturados levam a
(A) o ácidó ottinolÔniíÉ ê ônvãrrioo,,,o g Ío1ma Í ai, ê.9
L
hipercolesterolemia por aumentarem os receptores B-E,
ácido eicosápdâánúicp, . ê r' dôcd§áéxaenólco, aumentando a remoÇão plasmática de LDL'o.
precursores oámgdiadores quÍmicos menos pôter É.' (B) os ácidos graxos trans aumenlam a síntese dos ácidos
(B) A deficiência de ácidós graxos ômega 3 e ômega 6 êx1gdgis de cadiea longa e reduzem o número de
cauSaretardodecresciment.o):..,,1,|;.::|....;..;. receptores LDL-c.
(C) Em nutrição enteral, a quantidade dê"TCM:não deve (C) os ácidos §raxos ômega 3 diminuem a trigliceridemia
ultrapassar 17% do valor calórico total plasmática por aumentarem a secreção hepática de VLDL
(D) Os ácidos graxos de cadeia curta podem ser e apo B.
sintetizados pelos colonócitos, que atuam na (D) o ácido graxo oléico (ômega 9) é considerado neutro
fermentação de fibras de polissacarídeos não por não interferir na concentração de colesterol LDL-c.
digerÍveis e nos hidratos de carbono da dieta que
escapam do processo digestivo 53) Os flavonóides são oxidantes polifenóicos que^podem
(E) O coco, o cacau e a palma são fontes vegetais de reduzir o risco de doença coronariana e só NAO são
ácidos graxos saturados encontrados na(o): (Petrobrás, 201 0)
t21
(c) 130 (C)Consistência branda para melhor aceitação
(D) 150 (D)Preparaçôes geladas
(E) 160 (E)De 20 a 309 de fibras solúveis e insolúveis
55) Os fitosteróis são extratos vegetais naturais 61) Dentre as recomendações da American Heart
encontrados em sementes de girassol e grãos de soja. Association (2006) para a redução do risco de doença
Estudos mostram que, quando ingeridos regularmente, os cardiovascular em adultos, não se inclui: (IABAS/2010)
fitosteróis podem causar: (Petrobrás, 2010)
(A)Consumir dieta rica em vegetais e frutas
(A) aumento do LDL-o e do HDL-o (B)Limitar a ingestâo de gordura saturada para menos que
(B) aumerrtcl do HDL-c sem interferência no LDL-c 7% da Energia e gordura trans para menos que 3% da
(C) diminuição do LDL-c e do HDL-o energia
(D) diminuição do LDL-c e aumento do HDL-o (C)Consumir peixes, especialmente peixe gorduroso, pelo
(E) diminuição do LDL-c sem interferência no HDL-c menos duas vezes na semâna
(D)Minimizar a ingestão de bebidas e alimentos com
56) 1.C., gênero masculino, 38 anos, eutrôfico, colesterol adição de açúcar
total de 185 mg/dl, HDL-colesterol de 46 mg/dl, LDL- (E)Escolher e preparar alimentos com pouca ou nenhuma
colesterol de 112 mg/dl, triglcierídeos de 145 mg/dl, quantidade de sal
glicemia de jejum de 121 mg/dl, hematócrito de 37% e
hemoglobina de 12,59/dl. Fará parte das orientações 62) São fatores de risco modificáveis para as doenças
dadas pelo nutricionista visando contribuir pae a cardiovasculares: (Residência UFF 1201 1)
normalização desse quadro: (Emgeprom, 2010)
ili:.t::.' ::.':. r.,,(A),. . dislipidemia, hipertensão arterial e uso de
ire anticoncepcionais.
rljm0leP
,(B) hêreditariedade, dislipidemia e hipertensão arterial.
êümêntó da (C) obesidade, diabetes e história familiar.
(D) sedentarismo e tabagismo
êt,rdê
63) Assinale a resposta falsa quanto à utilização de
alimêntos funcionais na prevenção e tratamento da
Doença Arterial Coronariana (DAC). (Residência
uFF12011)
57) Sobre os ácidos graxos, é coneto'..afirmar que:
(Engeprom, 20'10) (A) Os flavonóides inibem a oxidação da lipoproteina de
baixa densidade (LDL).
(A) a única vantagem apresentàda pelos transisoméricos (B) As fibras insolúveis auxiliam na redução da ingestão
êm,r,rêláçâo râos ,saturados é a de 1ão reduzirem o calórica, porque aumentam a saciedade.
coleeterol, tipô HDli (lipoproteína de altá densidade) (C) A soja reduz os níveis pressóricos devido à presença
(B) ás principais fontes de monoinsaturados ômega g são de isoflavona, que tem função semelhante ao estrógeno
os peixes de água fria, úmo o salmão humano.
(C) o ácido linoléico (ômega 6), ê poliinsaturado, (D) Leuropeína e hidroxitirosol, presentes no azeite, inibem
encontaado principalmente nos óleos de §iiassô|, milho e a expressão de moléculas de adesão.
soja
(D) entre eles, os do tipo poliinsaturado devem estar 64) Assinale a opção CORRETA quanto à recomendação
presentes em maior proporção caiórica na dieta para dietética para tratamento das hipercolesterolemias:
tratamentodahipercolestêrolemia r: (Residência lNCtu201 1)
58) Assinale a alternativa qr" ,pr*"nt, oa ,fator:es (A) Gordura total 25-35% das calorias totais; ácidos graxos
nutricionais que podem aúmeniàr it LDL-colesterol, '.sâturados < 7o/o das calorias totais; ácido graxo poli-
:i,,,,,i
§ãúrAUo,"até 10% das calorias totais e ácido graxo
monoinsaturado até 20% das calorias totais; colesterol <
(A) Colesterol dietético e áoidos graxos saturados e trans, 200m9/dia.
(B) Excesso de peso e ácidos graxos poli-insaturados. (B) Gordura total até 25ok das calorias totais; ácidos
(C) Estanóis e proteína de soja. graxos saturados até 10% das calorias totais; ácido
(D) Perda de peso e fibra viscosa. graxo poli-insaturado até 1)ok das calorias totais e ácido
(E) Estanóis e fibra viscosa. graxo monoinsaturado até 10% das calorias totais;
colesterol ate 1 00mg/dia.
59) A recomendação nutricional para o tratamento da (C) Gordura total até 30% das calorias totais, sendo 1/3 de
hipertrigliceridemia consiste em: (IABAS/2010) ácidos graxos saturados, 1/3 de ácido graxo poliinsaturado
e 1i3 de ácido graxo monoinsaturado; colesterol 200-
(A)ingestão máxima de 300m9 de colesterol por dia 250mgldia.
(B)menor consumo de carboidratos simples (D) Gordura total até 35% das calorias totais, sendo
(C)maior consumo de gordura saturada em relação a 10%de ácidos graxos saturados, 10% de ácido graxo poli-
poliinsaturada insaturado e 10o/o de ácido graxo monoinsaturado;
(D)maior consumo de vitaminas antioxidantes colesterol 300-350m9/dia.
(E)maior consumo de potássio
(A)35 a 40 kcallkg/dia
(B)Jejum de 72 horas após o diagnóstico
t22
65) Considerando os principais tipos de ácidos graxos, é
correto afirmar que; (Corpo de Saúde da Marinha 201 1)
Gabarito:
i:::.
123
TERAPIA NUTRICIONAL NA INSUFICIÊNCIA Prof. Jose Aroldo Filho
E TRANSPLANTE CARDíACOS goncalvesfilho@nutmed.com. br
t24
Nos estágios finais de lCC, há um escala subjetiva Esta perda de massa magra exacerba ainda mais a
usada para classificar os sintomas com base no grau de ICC em razãa da perda de músculo cardíaco e
limitação nas atividades diárias (Tab. 02). desenvolvimento de um coração caquético.
Nos órgãos abdominais os sintomas que refletem má As diretrizes do tratamento nrédico para lCC, dependem
p:1::::^'ão' da fase e encontram-se detalhados na tabela L As metas
- anorexla, à curto prazo para tratamento da ICC são aliviar os
l,'§inlomas e melhorar a qualidade, de vida, A meta de
- sensação de plenitude lcompréssão gáslrica e congeçtão tfatàmento à longo prazo é prolongar a vida pela
hepática), diminuição, cessação ou reversão da disfunçãcl ventricular
- constipação, )t'tt:''::: ' i,lir; ;,êsüüêidâ.'
- dor abdominal,
- má absorção (edema de alças intestinais) O tratamento inicial da ICC inclui:
- fígado aumentado e
- sensibilidade no fígado. - Dieta com restrição de sódio
Krause (2005) - 2 a 3 gramas ao dia
O suprimento sanguíneo craniano diminuido pode Krause (2010) - menos do que 02 gramas ao dia
levar a confusão, perda de memória, insÔnia, sincope e A restrição de sódio deve ser mantida mesmo com
cefaléia. nÍveis séricos de sódio baixos, pois, neste caso, o sódio
mudou do sangue para os tecidos.
Caquexia Cardíaca
- Atividade regular (conforme os sintomas permitirem).
Dos pacientes com ICC moderada a severa, 35 a 53%
possuem desnutrição, conhecida como caquexia cardíaca. - Restrição de líquidos:
Krause - os líquidos são restringidos se a hiponatremia se
Diferente da inanição normal que e caracterizada pela desenvolver (nível de sódio <130 mEq/L). A restrição
perda de tecido adiposo, a caquexia é caracterizada Dor :
padrão de líquido é limitar o consumo em 2000m1 ao dia.
- Krausg (2010) - redução involuntária do peso corporal, de Quando os pacientes estáo gravemente descompensados,
pelo menos 6% do peso corporal seco que ocorre em uma restrição mais severa de lÍquidos (1000 a 1500 ml ao
período maior do que 6 meses. dia) pode ser justificada para a diurese adequada.
- Chemin - perda de peso que pode alcançar aié 20% Krause (2010) - não considera hiponatremia, coloca a
restrição padrão em 2000m1 e em casos de
125
descompensação, pode-se utilizar restriçâo de 1000_1500 Dan Paciente crítico ) 20 -25 Kcal/Kg
ml ao dia,
2009 II Paciente menos crítico e de ambulatório ) 25
(adicional | -30 Kcat/Kg
Uma combinação de quatro drogas e usada inicialmente acima) | Pacientes hipermetabólicos
para tratar a ICC: um diurético, um inibidor da ECA, um - necessidades t
em 20-30%
bloqueador B-adrenergico e digoxina. Estas medicações,
basicamente, reduzem o excesso de lÍquidos, dilatam os
Caquexia cardíaca - 30 a 40 kcal/kg/m, ou 40
a 45 kcal/kg
vasos sangüíneos e aumentam a força de contração do
coração.
Obesos e com sobrepeso ) não devem
receber dieta Hipocalórica.
Terapia Nutricional Para alcançar as necessidades nutricionais devem ser
oferecidos alimentos em pouco volume e com elevada
A terapia nutricional visa: densidade calórica, fracionadas em 5 a 6 refeições ao dia,
- fornecer energia e nutrientes adequados, minimizando a para diminuir o trabalho cardíaco e diminuir a plenitude
perda de peso, pós-prandial. Para auxiliar, podem ser utilizados módulos
- recuperar o estado nutricional e de nutrientes e, caso se.ja necessário, nutrição enteral.
- evitar a sobrecarga cardíaca. Segundo Chemin, também pode se aumentar ó percentual
de gordura da dieta.
Os pacientes devem registrar os seus pesos diários, pois
alcançar um peso seco é uma meta clinica. A presença de No caso de dispnéia ou fadiga, é necessárjo fornecer
um dieta de exija pouca ou nenhuma mastigação como na
edema prejudica a avaliação do peso em pacientes com
consistência semi-pastosa e pastosa. Se o paciente estiver
lC. As medidas devem ser feitas antes das refeiÇÕes e
após a excreção de fezes e urina, no mesmo horário, em qso de dieta enteral, esta deve apresentar densidade
diariamente. O peso seco (sem edema) deve ser obtldo Calórica elevada, volume geralmente reduzido, variando
em função do equilíbrio hidroeletrolitico. (Chemin)
com o auxílio de balança de casa. (Krause, 2010)
r e""rgüáPÍffi,
Íffi
As necessidades de energia Oos paàlentes com ICC
dependem do seu peso secó atual,,dàs restricôês dê
Cuooari í2005)
Cuppari
(2014\
,
atividades e da gravidade da insuficiência Cárdíaca. monoinsaturadas e poliinsaturadas e não mais Oõ ZOOmg
(Cuppari 2 14 coloca não mais que 300mg/dia) dã
Krause Obesos ) 1000-1200 kcal / dia (U peso e colesterol por dia. No caso de dislipidemia a qlantidade
2010 estresse cardÍaco) deve ser ajustada de acordo, para tratamento.
Desnutridos ) necessidades são fi em 30 a PROTEÍNA
50% acima do nível basal, como resultado do
gasto aumentado de energia do coração e dos
Krause Desnutridos - 1,37glKg de peso /dia dá
2010 proteínas.
pulmões à 31-35 kcal/kg (2010) -
Caquexia cardíaca ) aumentos ainda maiores
Eutróficos 1,12glKg de peso ldia de
proteínas.
de energia como 1,6 a ,8 vezes o'1
gasto Chemin Eutróficos - 1,0 g/kg - eutróficos
enerqético em reDouso. Dan, Desnutridos - '1 ,5 a 2,0 g/kg
Krause Desnutridos: lngestão calórica de 3i.A t<cat«g 2009
2010 de peso/dia
(adicional Eutróficos: lngestão calórica de 2B,1Kcal/Kg
Cuppari Eutróficos - 1glkd/dia
200s Desnutridos - ate 2,0 g/kg/dia
acima) de peso/dia Disfunção função renal - O,8g/kg/dia - evitar
Chemin Eutróficos à 28 kcal/kg restrições maiores, pois podem ocasionar
Dan Desnutridos ) 32 kcal/kg catabolismo proteico (Cuppari, 2014 - 15 a
(200e),
20o/, vcT).
Cuppari Dan Paciente crítico - 1
(2014\ - 1,5 g/Kg p/ síntese
2009 protéica
Cuppari 25-30 kcal/kg peso ideal / dia (adicional Caquexia -1,5-2glKg
2005 acima)
t26
FIBRAS Os alimentos com alto teor de sódio que devem ser
limitados são: carne s e peixes defumados, processados
Chemin e Dan, 2009. 25 a 309 ao dia, sendo 69 de ou salgados; estratos de carne, molhos de carne e caldos
íibra solúvel. em cubo; lanches salgados; molhos de salada preparados,
condimentos, temperos, molho inglês, molho barbecue,
molho de soja, catchup, picles, mostarda, azeitonas,
* sódio 9;.*- chucrute; alimentos congelados pré-embalados, misturas
embaladas para caldos, sopas e risotos; sopa enlatada,
O edema nos pacientes com ICC resulta de função exceto as sem sal e queijos processados.
cardíaca prejudicada. O fluxo inadequado de sangue para
os rins leva a secreÇão de aldosterona (que promove Os alimentos protéicos de origem animal, como leite e
reabsorção de sódio) e hormÔnio antidiurético (promove a queijo, ovos, carne, aves e peixes possuem teor de sÓdio,
reabsorção de água). Dessa forma, o sódio e o líquido se relativamente elevados, isto porque as celulas teciduais
acumulam nos tecidos. anormais são circundadas por cloreto de sódio, portanto,
Mesmo pacientes com lC Classes I ou ll podem reter deve ser limitados em dietas restritas em sódio.
sódio e água se consumirem um dieta de alto teor de
sal/sódio (69 de sal ou 250 mEq/dia de sódio). Segundo Os substitutos de sal de baixo teor de sÓdio que
Cuppari (2005) e Chemin, a restrição de sódio deve ser contém um terço a metade do conteúdo de sódio do sal
feita mesmo em indivíduos assintomáticos com o objetivo normal podem ser utilizados. A maioria dos substitutos
de prevenir a retenção hídrica, comerciais do sal são bases minerais que consistem de
cloreto de potássio, de cálcio ou de amÔnio e dessa forma
Recomendações não contem cloreto de sodio.
Krause ldosos saudáveis > 71 anos: '1200 mg
de sódio deve-se
2010 (S0mmol)/dia l,,',,tlfVàs,i L iãstrições severas tomar
,
Pacientes çom ICC; variam de 1200 a 2400 cúidâdô para se evitar a hiponatremia, a hipocloremia e,
mg/dia eveàtualmente a azotemia conforme a taxa de Íiltração
glomêrular diminui, Essa síndrome de baixo teor de sodio
Pãcientes com altas doses de Lasix: 80 mg/dia
pode resultar de insuficiência adrenal, e sintomas como
) para otimizar os efeitos do diurético: < 2000
fraqueza, cansaço, anorexia, vÔmitos, cólicas abdominais,
mgidia
dor muscular e cônfusão mental.
1 O uso de aspirina deve ser considerado em
altas doses - ôontem 50mg de sódio
/cnmnrimido-' n Potássio
Çhenrin 1,00 mEQ:;l.*l.:reslfÍÇÕes rnâip-.,reg':rlnfre 55e
i Oàn; r recomendadas, uma vez que reduzem a Alguns diuréticos como a hidroclorotiazida levam a
,200S ,r:r oalatabilidade da dieta excreção de potássio. A depleção de potássio pode levar a
cü,p"pa.,!li ,l'Restr§ãô, variá de â0ôrdo .Qom:,,o giau de lC - toxicidade por digitálico que se caracterizada por anorexia,
,2,4ü5:,.': 102 a 180 mEq náusea e vômito, desconÍorto abdominal, alucinações,
Ban :dieta iestrita" 2 - 2,4,9 de sAlldia depressão, sonolência e arritmias cardíacas. E necessário
.dieta moderada" 3 49 SAL/dia monitorar os nÍveis de potássio, para avaliar a necessidade
,.2009,ii , -
(adiçlbnâl Pacientes estáveis: usar até 69 de SAL de de suplementação.
aiilnâ) ADICÃO,
emrn 50-70 nrEq
As dietas de baixo teor de sódio intensificam os efeitos Dan .2009 1,5 a2,5
d ep eto res] dê iS*Oi.o',dF-.s diurétjcos de maneira q uê, oF.,dqis
I
127
. O estado de líquidos deve ser monitorado pela medida gotejamento contínuo em posicionamento gástrico (na
da densidade especifica da urina, controle dos eletrólitos ausência de vômitos ou refluxo)
séricos, pela observação dos sinais clinicos de edema e
dose dos diuréticos. Parenteral
.i. Cálcio e Vitamina D + Deve-se cuidar o volume infundido, pois os pacientes
já se encontram hipervolêmicos. Atenção especial
Cerca de metade dos pacientes com ICC grave deve ser dada à presença de acidemla, níveis séricos
apresentam osteopenia ou osteoporose, sendo mais de sódio e potássio e função renal,
pronunciados nos pacientes com caquexia. lsto ocorre
devido à redução da atividade física, Íunçâo renal TRANSPLANTE CARDIACO
prejudicada e pelo uso de medicamento que alteram o
metabolismo do cálcio.
O transplante cardíaco é a única cura para ICC
refratária. Segundo o Dan (200g), deve ser considerado
Deve se ter cuidado com os suplementos de cálcio, para pacientes classe lll ou lV, com alto risco de morte em
pois podem produzir arritmias.
1 ano e sem ôutra possibilidade de tratamento.
* Magnésio
As taxas de sobrevida são de 83% em um ano, l2o/o
Como com o potássio, os diuréticos usados para tratar em 5 anos e 50% em g anos. (Krause,2010)
ICC depletam magnésio. A deficiência de magnésio agrava
as alterações na concentraçâo de eletrólitos por causar um O cuídado nutricional do paciente de transplante pode
balanço positivo de sódio e negativo de potássío. A ser dividido em 3 fases: pré-transplante, pós-transpiante
deficiência de magnésio ocasioha . pior prognostico, imediato e pós{ransplante a longo prazo.
portanto os níveis sericos de ma§nésio Oeüem ser medidos
em pacientes com lCC.
Pré-transplante cardíacp5*^,
Os fatoros associad são: DM,
baixas concentraçÕes de cálcio e sódio, doença"maligna e O estado nutricional pré-transplante e fator importante
febre alia. Íambém cómum nos pacientes ôom 'ne§ qr" na evolução do quadro pós-op. (dan, 2009)
sofreram lM e que consomem beblda alcoólica. Os fatores
relacionados á hipermaonesemia são: Insüiiciência reiãll Deve-se objetivar no prétransplante um peso o mais
ICC e altas doses de furosemida, (Kraúse; 20i0) próxímo do ideal, pois os extremos de peso corporal
l (<80% ou > 140% do peso corporal ideal) aumentam o
, _ Segundo a Krause (2010), a suplementação de risco de complicações como ínfecções e diabetes, bem
800m9/dia melhora a comptacência aderiá|. como reduzem a sobrevida. (Krause, 2010 e Dan,200g)
Os diureticos de alça também podem esgotar a * Chemin ) ajustar as necessidades calóricas levando
tiamina corporal e cãusar acidose meta'bpólica. destado em consideração o quadro clínico, o estado nutricional
de tiamina deve ser avaliado em pacientes com ICC que e a necessidade de manutenção ou ganho de peso.
estão sob està terapÍa, mas a ingestão dietética das
.,
necessidades deve ser garantida. 9Lr*^t
A su plementâçaO nco.qr 200mg/d!a met trora, a fr.açaô'A3,. Nutriente Recomendacão
ejeção do ventrÍculo ê§querdo e os sintopas -,l(iáúsé,: ;,Calorias Krause (2010)
iit,,:' ', L I
Manutenção peso - 30 kcal/kg ou 1 ,2 a 1,3 x
:::'')) ll;,r, l:r:'i;i.;;. GEB,,
.:. Alcool e cafeína: 'i"';"j"':' t'
Ganho de peso - 35 a 40 kcal/kg ou 1,S x
GEB
Perda de peso - deficit de 500 a 1000
O álcool contribui com a ingestão de líquidos e kcal/dia, dependendo do tempo até o
aumenta a PA. A ingestão moderada pode diminuir o risco
transplante, morbidade e inoestão atual
de ICC devido aos efeitos benéficos do álcool na DAC.
(Krause,2010)
Gordura 25 a 35% VET, preferir gorduras mono e
poliinsaturadas
colesterol 200mq
Neste capÍtulo considera-se: (l(rause, 2010)
Proteína Krause - eutróíico 1 a 1,2 glkg / desnutrido -
1 dose = 28,41m1 de álcool = 28,42 ml de destilados =
1,5 a 2 glkg
142,07 ml de vinho = 340,96m1 de cerveja.
Chemin - 0,8 a 2,0 sl ko
A cafeína não é recomendada para pacientes Sódio Krause - 29 ao dia
com Chemin - restrição de até 22 mEq
lCC. (Krause, 2010)
Fibra Chemin - 20 a 30 g ao dia para prevenir
constipaÇão que pode alterar o ritmo cardíaco
.1. Nutrição Enteral ê Parenteral na ICC Chemin - 6q deve ser de fibra solúvel
Enteral
128
uso de diuréticos de alça ) o tratamento para Pos-transplante card íaco trra io-FL* *
osteopenia consiste em usar suplementos de cálcio (1
a 1,5 g ao dia) (Krause e Chemin) e vitamina D
hidrossolúvel,
* Com a sobrevida mais longa os pacientes podem
* ) experimentar, complicações como hiperlipidemia,
Chemin Carboidratos - hipo a normoglicídica (48-
hipertensáo, obesidade, diabetes e osteopenia devido
58% VET)
Potássio - 50 - 150 mEq/dia
aos efeitos colaterais das drogas utilizadas (corticÓides e
Magnésio - ate 250 mg/dia
imunossupressores).
Vitamina C e complexo B - recomenda-se
* O ganho de peso e a hiperlipidemia são duas
seqüelas importantes à longo prazo no uso de drogas
suplementação.
imunossupressoras, além das acima citadas. Minimizar o
Hidratação - 2Q a 30 ml/kg/dia
aumento excessivo de peso corporal é importante, uma
vez que os pacientes, que se tornam obesos após o
Pós-transplante cardíaco imed iato: transplante, apresentam maior risco de rejeições e
menores taxas de sobrevida.
t Etapas nutricionais no pós-transplante:
.i. Dan / Chemin ) após 01 mês a ingestão protéica pode
baixar para g/kg/peso
'1
e as calorias deverem ser
(Krause,2010) adequadas para manutenção de um IMC ideal.
.1. Dan/Chemin ) 25 a 30% de gordura, máximo de 200m9
1. Fornecer aporte protéico e calÓrico para evitar o as gorduras mono
catabolismo e promover cicatrização colesterol, priorizando-se e
2. Monitorar e corrigir alterações eletrolÍticas poliinsaturadas.
3. Normalização da Glicose. * Chemin ) Evitar os dissacarídeos e os
As necessidades são aumentadas, semelhante a,qyalq!/e_! . mgno,.,-ssacarídeos pela tendência a hiperglicemia e
cirurgia de grande porte hipertrlgliceridemia.
,j''
rir,r:i Fibras - 25 a 309 ao dia, sendo 69 de fibra
A terapia imunossupres§ôiâ diminul a ,'.1esp'qÉta §ôlúvel. (Dan, 2009 e Chemin)
fisiológica do organi§rnô côntra o enxe-rto.: ,Entre âs dro§âs Restrição sódio em 2400 mg/dia. (Dan, 2009
usadas e os efeitos colateiais observamos: e Chemin)
Suplementação de vitaminas e minerais
Corticóides: Catabolismo protéico acelerado,
hiperlipidemia, hiperglicemia, ganho de peso,
inibição dee íósforo, inibição do
Cálcio
metabolismo dê vit D, hipoalbuminemia e
retenção de sódio. 01) Na Deficiência Cardíaca Congestiva com presença de
edema, deve'so prescrever: (Ministerio da Saúde 2005)
t29
04) A insuficiência cardíaca congestiva é o resultado de (E) Não, pois a dieta hipercalórica levará à obesidade.
um processo prolongado, no qual o coração gradualmente
perde a capacidade de fornecer fluxo de sangue suficiente 9) Na insuficiência cardíaca aguda, minerais que merecem
para o resto do organismo. Não é correto afirmar em atenção específica são:
relação ao planejamento dietético para essa condição
clínica: (Bombeiros - nutricionista - 2001) (A) Sódio, cloro, zinco, cobre
(B) Sódio, potássio, cálcio, magnésio
(A) dietas hipocalóricas (1.000 a 1.200 kcat/dia) irão (C) Sódio potássio, zinco, manganês
reduzir o estresse do coração e facilitar a redução de peso (D) Sódio, cloro, potássio, manganês
(B) as necessidades de energia deverão ser aumentadas
em 30 a 50% acima do nível basal em pacientes 10) Um pacrente com lnsuficiência Cardíaca Congestiva
desnutridos com insuficiência cardíaca congestiva severa. descompensada necessita de uma dieta do tipo:
(C) As necessidades de proteínas podem variar de 0,8 a (Residência - HUPE/1 997)
1,09 de proteínas/kg de peso corpóreo, alimentação por
via oral. (A) Hipossódica e hipolipídica
(D) a fórmula de nutrição enteral deverá ter baixa (B) Hipossódica e hiperipídica
proporção de caloria/volume (C) Hipoglicídica e hipolipídica
(E) a quantidade de carboidrato deverá ser determinada (D) Hiperlipídica e hipopotássica
por PC02 arterial e presenÇa hiperglicêmica.
11) Na insuficiência cardíaca, podem ocorrer alterações na
05) Com o objetivo de evitar o trabalho cardíaco durante o ingestão alimentar, na absorção intestinal e no
processo de digestão e também uma sobrecarga pós- metabolismo basal de alguns nutrientes, causadas não só
prandial nos pacientes com insuficiêneia cardíaca, pêla ,doença, como também pelo tratamento
recomenda-se: (HUAP 2003) l:medicâmentoso utilizado. Dentre estas alterações,
r.pÔdêmos incluir: (Residência HUPE I 2006)
(A) dieta hipocalórica e consisiência líquida
(B) redução oo vo]ümãt,,e pouco frâciôn'âda , i,,l'i;,,t.'-.:,r li (A) má absorçãô intestinal de lipídeos, aumento da taxa
(C) aumento do fracionamento e redúção do volume mêtabólica basal e aumento nas perdas urinária de
(D) consistência pastosa e redução do fracionamento nitrogênio
(E) aumento do voÍume e do fracionaménto . (B) má absorçáo intestinal de lipídeos, redução nas
,, ' .
perdas urinária de nitrogênio e redução na taxa
06) No tratâmento nutricional do paciênte com lnsuficiência metabólica basal
card Íacâ, deve-se considerar: (UFRJ/UNl RIO 2005) (C) aumento na taxa metabólica basal, redução nas
perdas urináriâs de nitrogênio e anorexia
(A) 25 a 30 Kcal/kg peso ideal/dta, 50 a 60% do VET de (D) redução na taxa metabólica basal, aumento nas
carboidratos, 25a 30% do VET de lipideos, no máximo perdas urinárias de nitrogênio e anorexia
300mg de colesterol e proteÍnas dô- acordo com as
nanaccidar,lac'
rrgwÕütuavçD, 12) Paciente com 69 anos, sexo feminino, com diagnóstico
(B) 30 a 35% do VET de lipídeos, 25 a 30 Kcat/kg peso de insuficiência Cardíaca Congestiva grau lll foi intemada
atual e 45 a 607o do VET de carboidratos; com quadro de dispneia, edema leve, taquicardia, fadiga e
(C) 30 a 40 Kcal de peso atuáUdia, 55% do VET de perda de peso de 10% nos últimos seis meses, peso seco
glicídios e 35% do VET dê liídeos, atual= 48 kg e estatura= 1,69 cm. A dieta desta paciente
(D) í a 2 g de proteína/kg peso ideat, 35 a 40 Kcal/kg de deve apresentar as seguintes características:
peso atual, 55% do VÊT de carboidratos:e ceica de 300
(A) hipercalórica; hipossódica, hipercalêmica e adequada
(E) 35 a 45 KcàU(g,'peso atua!,4S â ZOVq Oo V ';Ue em selênio, zinco e cobre;
proteínas, 35 a 50% do VET de glicÍdios, 3570 do VET de (B) hipercalórica, hipossódica, hipercalêmica e adequada
em cálcio, vitamina D e tiamina.
(C) hipocalórica, normossódica, normocalêmica e
7) Na dietoterapia do paciente carOiopàiâ:portador de adequada em cálcio, ferro e vitamina C,
insuficiência cardíaca, ô uso de fibras poderá ser benéÍico? (D) hipercalôrica, hipossódica, hipercalêmica e adequada
em magnêsio, riboflavina e vitamina D;
(A) Não, pois irá provocâr diarréia osmótica ou secretória; (E) normocalórica, hipossódica, hipocalêmica e adequada
(B) Não, pois o paciente irá aumentar o esforço para em cálcio, vitaminas antioxidantes e magnésio;
evacuar
(C) Sim, pois a fibra na dieta de modo equilibrado evitará
13) Na dietoterapla de um paciente com insuficiência
alterações no trato gastrointestinal cardíaca (lC), que tem como objetivo fornecer calorias e
(D) Não, pois irá necessitar de locomoção do paciente do nutrientes necessários, minimizar a perda de peso,
leito, pelo aumento de evacuações recuperar o estado nutricional e evitar a sobrecarga
(E) Não, pois nesta patologia não ocorre constipação cardiaca, deve-se considerar que: (Petrobrás, 201 0)
8) Pacientes idosos com cardiopatia tipo insuficiência (A) pacíentes eutróficos devem ingerir de 1,2 a 1,5 g de
cardíaca necessitam de dieta hipercalórica? proteína / kg de peso corporal por dia para evitar a
dsnutrição
(A) Deve-se considerar o quadro hipermetabólico de cada (B) a quantidade de colesterol dietético na dieta não deve
paciente no cálculo do VCT ultrapassar 300m9 por dia para evitar a dislipidemia
(B) Não, uma vez que os pacientes idosos diminuem a
(C) a restrição de líquidos da dieta nem sempre é
sua necessidade energética necessária, pois é a monitorização do paciente que
(C) Sim, pois toda patologia cardíaca no idoso ocasiona determina esta conduta
necessidade maior de calorias (D) a ingestão de fibras deve ser aumentada para 359 por
(D) Sim, pois no idoso o metabolismo ê reduzido e ocorre dia com o objetivo da melhora da função intestinal
perda de massa corporal magra
t30
(E) os carboidratos devem ser reduzidos para evitar a (B) caldos de carne e leite desnatado.
retenção de dióxido de carbono nesses pacientes (Ç) carnes e peixes defumados, processados ou curados.
(D) alimentos com rÓtulos descrevendo baixo teor de
14) Assinale a dieta preconizada para a paciente a seguir: sódio.
Mulher, 53 anos procurou assietência ambulatorial, foi (E) gelatinas, iogurtes e bolachas de água.
atendida pelo médico e encaminhada a nutricionista,
referindo sensação de peso sobre o coração, sudorese e 17) A insuficiência cardÍaca (lC) leva a uma série de
tonteira. Apresenta história pregressa de hipertensão alterações que interferem no estado nutricional. Os
arterial e lCC, em uso de digitálico. O exame indivíduos acometidos apresentam perda ponderal
antropométrico evidenciou IMC de 32,3kg/m'? e edema de progressiva, podendo chegar à caquexia cardíaca.
membros superiores e inferiores: (PM São Gonça|o,2010) Assinale a opção que apresenta fator que contribui para a
caquexia cardíaca. (Residência INC,A/201 1 )
(A) hipercalórica, hipoproteica, hipolipÍdica, restrita em
líquidos, sódio e potássio (A) Edema de alças intestinais, pois acarreta saciedade
(B) normocalórica, normoprotéica, normolipídica e precoce.
hipossódica severa e rica em cálcio e potássio (B) Compressão gástrica, porque provoca má absorção.
(C) hipocalórica, hiperproteica, hipolipÍdica, hipossódica (C) Dispineia, pois limita a ingestão alimentar.
moderada, restrita em líquidos e suplementada em (D) Congestão hepática, porque Ieva à arritmia.
potássio, magnésio e cálcio
(D) hipocalórica, hiperproteica, hipolipídica, hipossódica 18) Assinale a opção correta quanto ao tratamento
severa e suplementada em potássio e magnésio dietético da lnsuficiência çardíaca (lC): (Residêncla
(E)normocalorica,normoproteíca,hipolipídica,hipossódica INCA/2011)
l5)ConSiderandoaetiolo9ia.dainsúiicienciaúrdíaca
| - ConcentraçOe$l1pÉs'mátiús aumentadas, àe,citoôinas (D) Previnir à hipopotassemia para que o digital não cause
inflamatórias e Oisqefiêiá. ;i,i :-: . '- toxicidade.
ll - Saoiedade precôCe e r§dução da capacidail.e absórtiva.
ltl- Retçfff$o Àio,iàá e redvçáo oa pô.ouçaó'oé]insulina.
lV - ReQü-çâo da taxá metàbólica basai e anóiéiia.
-'-
ij,ir, ttiii: ' :t:lt,,tt::iltl ' ti i: ^-L__:r-.
GabafitO:
1-A 2-E 3.8 4-D 5,C 6-A
7-C 8-A 9-B 104 114 128
13- 14- 15- 16- 17" 18-
C D D í: D
-manleigasi$êÍn'1sÉl:.q,.$U.co§
(A) queijos e ê moliiqs de
tomate.
131
SíNDRoME METABoLICA Prof. José Aroldo Filho
goncalvesfilho@nutmed.com.br
|*{ti}./lxp,11,,, ;'ür?!
? ,i}i. ,l,i*ra{f* ({ilI:+i {. r"r r irilii i.',.: ;::,ir.} ltr:ll tr,t'rrl . '" Í"X t l,l í;iii ir
r;ilir,:,*f*x
ilrri:rr,il
â,iil,ií*Btt 1 íXx *?,1r,"+, :.1,i .:;trt ,ts;rt+&$*i.fr
..,.-.ro1fu,..:.\Jrt-:t'r ?.t{h., iS:rr::1.....r.. 1* -t4r :..;*l ,. r..." ,,
: os cortes para a população brasiÍeira devem seguir os êstabelecidos para a poputaçao sut-asiatica
132
AIDS Prof, Jose Aroldo Filho
goncalvesfilho@nutm ed.com, br
A AIDS foi descrita pela primeira vez pelo Center for .l Contagem de células CD4 > 500 células / mm3
Dlsease Control (CDC) em 1981 . (Cupparie Chemin)
* Declínio da contagem de CD4 de 50 células/mm3 por
Caracteriza-se pela perda da imunidade celular com ano
supressão dos linfócitos T - CD4. Com isso, o organismo .i. Sintomatologia:
torna-se altamente susceptível ao desenvolvimento de - Chemin e Cuppari - dermatites e linfadenopatia
infecções oportunistas, tumores, doença constitucional e -Krause - alterações subclínicas: Diminuição da
complicações neurológicas. massa magra sem perda de peso, deficiência de
vitamina 812 e susceptibilidade a patógenos oriundos
Seu agente etiologico e o HIV (Human lmmunodeficiency da água e dos alimentos.
Vírus ou Vírus da lmunodeficiência Humana) que foi
isolado em 1983 e que pode ser transmitido pelo sangue,
sêmen, fluído pré-seminal, fluído vaginal, leite materno e doença (Cupoari e Chemin) )
outros fluídos que contenham sangue. O Íluído aparecem.
cerebroespinhal ao redor do cérebro e da medula espinhal, * Contagem de células CD4 entre 200 e 500
o líquido sinovial que circunda as articulações ósseas e o células/mm3 (Cuppari e Chemin)
lÍquido amniótico que circunda o feto são outros fluídos * Sintomatologia:
que podem transmitir o HlV. Saliva, lágrimas e urina não - Cuppari e Chemin - candidÍase oral e vaginal,
contêmHlVsuficienteparaainÍ""Ção'.,..il,.'.i neuropatia periférica, displasia cervical, herpes zoster e
febre.
A transmissão perinatal Çontribüí:com'ceroa dê,ê.a 5 7o dos , - Krause - Febre, sudorese, problemas cutâneos, fadiga
casos de nfecção,r.-Boféú',. qsia trênsrniçsâo'r.,po$e . §-er
i e outros sintomas que não são considerados definidores
drasticamente ràO*làu (para apenas 1%) úm o uso da AIDS, Pode ocorrer também declínio no sÍalus
nutricional ou na composição corporal.
Após a exposição e transmissão do HIV para o hospedeiro, asspciqdas à -jmqnodeflciência qrave / EstáQio Íinal
o vírus espalha-se por todo o corpo e a contagem de (Cupoari e Chêmin) ) Diagnóstico roservado a indivídüos
ceiüfãSãÚ4+,cai fd
m a reâção mu n ológica
radiicam ente,. U i
com pelo menôs uma das condições clÍnicas bem deÍinidas
pàiíê:iii an*cer a contagem de CD4+ ao normal e e com ameaça de vida associada à imunossupressão
equilibrar a replicação de HIV - perÍodo de latência. O induzida pelo HIV - infecções oportunistas, doenças
per.íodo aparente de estado de latência pode durar em neurológicas, tumores, etc. (Quadro - 2)
torno de 8 a 10 anos áte que a replicação do HIV reduza
novamente as celulas CD4+ g aumente o risco de *Contagem de células CD4< 200 células/mm3 (Cuppari e
lnÍecÇões Oportunistas. Os principais reservatórios da Chemin)
inrec§ãb:.Cão o§§!g-m"a- Nêrvoao Centra!,-e,r,ô Trato
Gastrointestinal (Krause, 201 0). Quantidade não considerável de indivíduos infectados pelo
HIV não exibe sinais de progressão da doença mesmo
Segundo Cuppari (2005), Chemin a doençá divide-se em 3 após '12 nos ou mais (infecçãô por uma linhagêm menos
estágios. CupDârir.,ê. Chomin usam .a classifloaÇã0, da virulenta ou caracterlsticas protetoras do sistema
doença do CDC. Segundo a Krause a doença divide-se imunológico),
em 4 estágios:
i',â,:eontagem de CD4 é o principal instrumento utilizado
i pâ|íi Çlâ§-q.iÍiçgção do estágio de infecção pelo HlV. A
...,KRfrUSÉii(201 3) apresenta a classificação proposta pelo
Constitui o período imediatamente após a
infecção NrH (200e).
primária, quando ocorre rápida replicação viral. Ocorre
entre 2 a 4 semanas (Krause 2010) após a infecção. Cateqoria clínica Contaqem CD4 Recomendacão
Assintomático, <350 cels/mm3 Tratar
40-90% das pessoas (Krause, 2010) desenvolvem uma AIDS
sÍndrome aguda com sintomas gripais caracterizada por Assintomático 350 - 500 Tratamento
febre, mal-estar, cefaléia, mialgia, sÍndrome da cels/mm3 recomendado
linfadenopatia, úlceras orais, artralgia, perda de apetite e Assintomático >500 cels/mm3 Observar
peso, faringite e erupção cutánea que podem durar de posicionamento
poucos dias a 01 mês. clínico e
comorbidades
O período entre a soroconversão (desenvolvimento de Sintomático Qualquer valor Tratar
anticorpos contra o HIV) varia de 0'l semana a vários (AlDS, sintomas
meses e, ao aparecimento no sangue destes anticorpos, os qraves)
indivíduos com ou sem sintomas terão o teste positivo para Gestação, Qualquer valor tratar
HlV. A carga viral e extremamente alta e os indivíduos nefropatias
apresentam-se bastante suscetíveis à infecçÕes, associada a
HlV,
coinfecção com
2) HIV Assintomático (Krause) / Estáqio inicial da doença vírus B
quando
(Cupoari e Chemin) ) Poucos sintomas perceptíveis. Pode tratamento para
durar de meses até 10 anos. HBV é indicado
133
Quadro 1 - Contagens de células CD4 e condições associadas
Çor{?à&Ellt DE
cÊr.uucur mfiHSÁo Ffi§ÊtEnüAS r{*roe E &mrüi{§ cüfi&t}}.t§
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§r"rdrsme da Gullhln.tamd A hn'ns âleis çwum d* parallaj* âânemlt&rde,flrhítÍr
H$Sütls Fraqrxrs mrffillaÍ proB'Besi yâ
til*nloqlla aasd,ptxn lnil{$}Wf, es m#tinââ* {Ír}ÊÍnksfl.âe rye*n*d*rn a có*bro tru madd*
erpr$r*I), qlta pode s§{ effiJ$âde por r.6*a oa{l+í&, hjn00 aü yírxJ$
?00 - §{&EEl Cffuüdhe€ ryokrlnryee {eapir&l Fürdads sp6til*, BBc*i tMârffis, msconloAn *a Um, àiro*çeo nO OaUA*r
Êarçornâ #§ lfuEo*l tgsóês arrortsâds§ ,êtêtt'râflts s}§,,mdâs na pok, rn«:ânmag m{reos§e. q\l
fE Í#r0dos, fl*rÍÍrelrÍ8íds irrds&0{É6
fuailv*Éo do lldb{ ârla6s putrÍsn*{ Tc*na, marm e*ryl#l#Mer {héíÍslsâ}, hhm, ryúoqe*e no*Jr:tá" pÊrdff d€
Fem, dor oo p*rto, hdgs pr0àsngôda, srwmra
Vfuus do tmrpm.aúa$ar L*góe* tlJ;àrxa* w$iÉ#úlsfɧ IiJÍ'âÊrlr€rlta 6úrrr dêrÍfi&ornâs, d*r
e ip{sf Êâridtd6B ruh$r?dM$ Dr*nêk aryou *randf & Í e 4 *ss ê{ €}é 4 sÊffi8fieê
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Sslhlwne*t* Ée*da d* Foao e maê*e câ,§riür corFo{el
Nrulap.all* p*d#rim ruã ddúfldcg, ffrt&nfifdo olr sírrÊrFesneráe d$s pÉs dÇu m*ffi
$aq'rrêMk âssüdBdâ se HíV MA+? ü€*]r&ne$e, ÂÍlBm@ dB humcí, ɧrda da iíeiÉâ§, dsfurçóe*
coçnrtivw dissemin*das
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d*$§qiljÍábü{o & ffi*de*r, sdíra abderninsl" {sbra, ft{18*s, r*lnfu, iinintmdrae
aurn*rrkü**
rule*pUgme* Fldolodrt**! Fcàn*, glàírduras inehadêâ, ce{elaas
134
TNFECÇÔES OPORTUNISTAS E COMPLICAçoES. Tuberculose (TB) e Doenças Pulmonares
São comuns as infecções oportunistas por bactérias, O M. Tubercusosls e a co-infecção pelo HIV podem
fungos e protozoários ou vÍrus. São, geralmente, a causa induzir ativação imunológica e rápido aumento da taxa de
de febre, diarréia, má absorção, perda de peso, entre replicação do HlV.
outros sintomas. Podem gerar rápida depleção nutricional
por aumentar as necessidades metabÓlicas Embora a maioria dos casos de TB afete os pulmões, a
à diminuição da ingestão protéico-
simultaneamente doença também pode acorrer, especialmente nos
calórica. (Chemin e Krause) infectados por HlV, em outros sítios, como laringe, nÓdulos
linÍáticos, cérebro, rins e osso,
Doença Maligna
O tratamento precoce e agressivo de TB e HIV é crítico
O Sarcoma de Kaposi (SK) os linfomas não-Hodgkin e o para controlar a progressão de ambas as doenças. As
câncer cervical são determinantes da AIDS para um recomendaçÕes dietéticas são quantidades liberais de
indivíduo HIV (Krause, 2010), proteína e calorias, cálcio e vitamlna D suficientes - mas
não excessivo, Íerro; vitamina 86 e vitamina A
O SK é uma doença maligna das endoteliais, que se suplementares (pois o caroteno é precariamente
manifesta como nódulos purpúricos que podem ser convertido), líquidos adequados (a menos que contra-
indolores ou causar quelmação quando presentes no TGl. indicado) e ajuste de medicações para TB devido às
As lesões de SK na cavidade oral e esÔÍago podem causar interações de droga-nutriente (Krause).
dor e dificuldade de mastigação e deglutição, além de
estar associadas a náuseas e vÔmitos, e as lesões no TGI Nefropatia associada ao HIV
têm sido implicadas na diarréia e obstrução intestinal
(Krause e Chemin). Pode oóoiier uma síndrome de insuficiência renal
progressiva, nefropatia associada a HlV. A proteinúria
O SK afeta indivíduos,Dórtadores de AIDS-com ftaàffia, também pode resultar de infecçÕes repetidas, depleção de
20 mil vezes maior do que a populaçao em geral (Krau§é).
135
E necessário ao menos 95% de adesão à terapia - Chemin: nauseas, vômitos, desconforto abdominal,
medicamentosa pàra que ela apresente a eficácia neuropatia periférica, tonturas ê êfeitos sobre o SNC.
adequada (Krause, 2010 e Dan, 2009). - Krause, 2010: febre e sudorese noturna, diarréia,
1) lnibidores da Transcriptase Reversa ) drogas que náuseas, anorexia, disestesia (dor causada pelo leve toque
bloqueiam a ação da enzima transcriptase revêrsa que na pele), cefaléia grave, perda de peso, sintomas vaginais,
age convertendo o RNA viral em DNA, inibindo a sinusite, problemas oculares, tosse, falta de ar, "sapinho",
replicação do vírus, Exemplos: zidovudina (AZT), e dor oral.
didanosina, zalcitabina, lamivudina, estavunida,
nevirapina, delavirdina. O uso de terapias anti-HlV potentes, principalmente
2) lnibidores da Protease ) drogas quê agem no último inibidores de proteases, tem aumentado, a Iongo pÂzo, a
estágio da formação do HIV impedindo a ação da incidência de obesidade, resistência à insulina, DM2,
enzima protease, fundamental pa"a a clivagem das hipercolesterolemia, pancreatite, hipertrigliceridemia e
cadeias protéicas produzidas pela célula infectada em lipodistroÍiana população com HIV/AIDS (Krause/
proteínas virais estruturais e enzimas que formarão cada Chemin). Os suolementos qeralmente recomendados para
partícula do HlV. Exemplos: ritonavir, indinavir, essas condicões são: w-3 . ácido alfa - lipoico e L-carnitina
saquinavir, nelfinavir. (Krause,2010).
Os efeitos colaterais gastro-intêstinais são os mais Nem todos os pacientes toleram a TAR. Entre as reacões
precoces no uso destas drogas. Os efeitos irritantes menos que levam a risco de vida estão: necrose hepática,
significativos Írequentemente diminuem após as primeiras síndrome de Stevens-Johnson, acidose lática e
sêmanas do início do tratamento. hipersensibilidade (Krause, 201 0).
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Int*r*ç6e* Írledicamentosar â Efciios Ádvercor t*muns ççà Fármacos Inibidprsi da Prq,t*a*e,
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136
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Ttrnanúonr o c*@*rawl strio; se nâo íqr t&rtdo" ü!ü diiltÍibt&§n tle gortleru
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tliatrit'**o 1*1ç'»1' ()s §sÍirhEã "(:mlNrrta*re.
Jxrdcm lirnitar í,§ riisftirlio* ÇI. yr*mi*, pwd* de *per.im, hqir$ nk.*l d* l'iellrlixlrl llr:,
"
Iraixn ççhrc" h*Lço rinco e tr;rrxa (.*rnííiria.
l,mriyuciitrç () monrtnto <ta* rrfciçi,es n*,.r d rnrÍxrrÍxnrq. §m gcral, *r §lt*l'lc p+dem, p-i--.i-f,----e, lcle*r *
{IIpir{P, }T(3lr üs I'rnr$es prdenr limiter ** disnirlries Cí. rn*rnia, perti:r dc apcrirc, baixo nitçl cjr ritarnin* ü,:,
hanxo rqlhre. bsLrô xinco e bairr carniei*r.
ãd.oi-tlrJina (1 mernrenrr: tks reíeisirrs niin c imçronantr,
"" '"-',:-^*"'i*" CoEr*if;rlrin
{RrÍr*tirs, trl}lfâ" sãlyr À)terugi*t dt:l p*lxtar
,à*enri* m;ecrsq,lt*c"* +u n*u*r*p*l**
H;u g,m»], *s )i'ffis l»d*trr, p**nrânl*l*rat*, t«nnr â
rller:i;r, Prrcia dc a;xdte. úixn nit.el dc r.irarninl S1.".
Àh*c*v,ir; lemrir.udj** e ü ttmrnçnt*r dm.ref*iç*** nlrr, * imp*ru*te" À*drrq*-:t
siçi*turlírra \jtltnirus
t lüzr11r-x' Dl*rrcia
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ll;r distriliurç*o cie gordurr
fnr geml. ar \QTIi pcxjem, p,+teoriaírnente, levar â
*r:çrni3. pertl* tíe *peeite, bai^to nivel clr rimnrin;r B1-.,
b:rico sr)lrrç. ?:raixo rirrco c baise r*rnigi*a,
Ilidn*r**,illx ingerir ar* )* rlri:**trx *$[es c]u Ll h*rp* *pci,í Px*er**rire
t1i*er". t'idc"- liC*, urla reíeiçio. Nduseas
DDI,E}' l§i* nrisnrrar sffim rilimsst** ii*irln*, *trÍIl{r f-nl grml, os ,l"lt"l"Js prxicrn, poren*iaínle;tr*. Ierrrr à
srtç* rtr roqau,ix, l:lra*ix *u rlrr{rs$ tr$[ri6i]ti,i ;lnrrmir, pe rtir de:rF{rttc, brixç nfuel r"l* ritxnlinr B1;,
t§nlâtg *u :rucô de rofl$&. [mixrr cotrre, ]:ui.rn ;rinço e lrri-r* mrniein.l.
ft*o $trllíár
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antjáçi('l*$ c«:rlr mlgn€sio <lu
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Tsnllfuçir O nromenro d*r refeiçôes nâ* impon:rnre. i Di*rrcia
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*Rerni;r, per<tra tlu rpcr,ite. hsiso nírel <je r.it*rnin: .fi*,
h..rixç e*{:rre, haixa rjseo * [r*ir;r mrnitjna.
§f3d§* .. .àh* r -,.* r I ry*n1mr* tt*s r*{kiç{x* nâr: c írrrlxirrrnr*" Hrperlipitlcrnia
*Terit XI(*,n ql,t l4i ü* lxn*kçn,$ ,1ftü!&r Árn*r*"!ri*o $i; LilxrdisuCIlis : riqn i {i c-r rívnnrrn te associ*da r hpei* trnfi a
râJ!§felt te
Ulcerar nr lrçç:r e no etôfuEo
Iinr geral. rx NRTÍ* p«!*Àr. peiccnri*lnrenre, ler";rr à
*nenri;1, perd* dr rpctite, lrer.ro nír.e.! de r.irnmina Bs;,
ir,rixqr fuhre, hsixn ziftçri s h*iu mrnirinr.
â.}}t*" () dlcrxtl
g*nâ; Íxxlf *ur-§{iltar os rüeeis rlo fárrnaç*.
'{âüt1 ffií. Náusir*
\ ôInrt$r
Ili;rrreis
Pcreit de agxtirc
[nl ger.rl. às §Kl"ls lxrclcm. p.;tcnci"rlnre*tc, lsrzr à
lnrmi:r,;xr.1.r de aíieüte. li:liro nirel tlc rirzrni*e 81",,
btirti cnlrrc" harxo :riRrtr c h*ixs crnririna.
138
Segundo o Dan, esta é uma síndrome multifatorial com A perda de peso de 10 a 15o/o na AIDS é comum e uma
etiologia na inadequada ingestão calÓrica, má absorção, perda de peso de apenas 05% tem sido associada a maior
alteraÇÕes metabólicas e atividades de citocinas, Está risco de infecções oportunistas e morte. O Status
associada a U capacidade de usar gordura para produção nutricional é o fator principal de sobrevivência e na
de energia, perdas desproporcionais de massa magra e ausência da doença, a inanição geralmente Ieva a morte
relativa preservação da água corpórea extracelular. quando a vítima alcança 2/3 do peso corporal ideal para a
altura (Krause, 2010),
Chemin; Cuppari, 2005: Consideram apenas o segundo
modelo descrito acima. Atualmente, com as terapias antiretrovirais de alta
eficiência, as complicações caquetizantes da AIDS
Krause, 2010: Considera a Síndrome Consuptiva descrita passaram a ser mais raras, desde que ocorra adesão ao
acima como SÍndrome de emaciaÇão oelo HIV - Condição tratamento. Ainda assim, a desnutrição ainda é freqüente e
definidora da AIDS (Estágio 4 da doença). está relacionada à maior morbi-mortalidade, menor
tolerância ao tratamento e maior tempo e reincidência de
Definição de Síndrome Consuptiva: internações hospitalares. Os problemas nutricionais que
Dan 2009; Chemin; Cuppari; Krause: surgem estão relacionados à própria infecção pelo vírus, à
- Perda de peso não intencional de 10% ou mais do terapia medicamentosa, incidência de infecções
peso usual; oportunistas e de tumores. As infecções oportunistas
- Diarréia (> 02 evacuações líquidas por > 30 dias), levam á anorexia e à perda de peso e aumentam a taxa
- Fraqueza crônica, metabólica basal, piorando a desnutrição e criando um
- Febre por mais de 30 dias intermitente ou constante e círculo vicioso.
- Perda de massa celular corpórea. (Krause de 2010 -
não considera esta característica) Na.,fab, Q:|, podemos observar os principais sinais e
sintom᧠rêlacionados à desnutrição na AIDS e seus
A Krause de 2010 relata ainda, perdg Çe,Úeso, d*pleçâq, :posiiüêis motivos e na Tab. 02 Terapia Nutricional na
de massa muscular, redução da. espessura das pregas Diarréia (Karuse, 20'10) e Tab. 03 a Terapia nutricional
cutâneas e do, , p.çp! êfio ,.biqOu!al, olminüição j .dã para enteropatia perdedora de proteínas da AIDS. (Dan)
capacidade total de ligaçâo de ferro, decréscimo no nível
de potássio e água intracelular e hipoalbuminemia (Krause, Pacientes com AIDS são hipermetabólicos, pois têm sua
2010). Deúe-se monitorizar as alierações a fim de taxa metabólica basal aumentada. Alem disso, os
identrficar dados preocupantes relativos à emaciação e ao pacientes podem apresentar deficiências de nutrientes
peso: peso < 90% do peso ldeal ou IMC < 18,5 kg/m'?; especÍficos como zinco, selênio, vitamina A, E, C, 86 e
perda de peso > 10% do peso anterior a doença; ou perda 812 que podem alterar a resposta imune com diminuição
dê peso > 5% nos últimôsr$ me.;'q § (Kiaüle;2010) de células CD4, progressão da doença e problemas
neuropsiquiátricos. Na Tab. 04 podemos observar as
repercussões das deficiências de cada um destes
CuPPari,2014 nuirientes para ô paciente com AIDS.
Critéiiôs'de P-olsy et al (2001),:,'p, síndrome
qonsuptlvá * pelô menop u r,1,,$.Q,,§. seg úi rites critérios I
I PP não intencional de 10% nos últimos 12 meses;
- PP não intencional de7,5% nos últimos 06 meses;
- 5% perda de MCC ém 06 meses;
i
- MCC <35% peso lMÇ<Z7kglmT para homens;
Tabela -
1 Sintomas, causas e recomendaçÕes para
Desnutrição na AIDS (Cuppari, 2005, Dan 2009 e Krause,
- MCC <23% peso + IMC<27kglmZ para homens:
201 0)
- IMC<20kg/m2
lGilOflAR
Sintomas Çausa Recomendações
I nadequada'ingestão: çalóilca (náusee§/vômitos, Adequações da dieta oral, uso de
disfagia, depressão, ansiedade) suplementos ou TNE.
Má absorção
Perda de peso ll
Gasto energético (por infecções, p. ex) (Dan) lndicacão.da terapia Nutricional (Dan, 2009):
> 5% perda de peso usual já fi morbi-mortalidade Perda de peso > 5% em 3 m ou
(Krause) Perda de MCC >5% em 3 m e
Reducão do IMC oara < 18.5 Ko/m'?
Deficiência de vitamina A, 86 ou Zn
Disfunções comuns da doença como Gl e Avaliação Nutricional e cálculo ingestão
metabólicas nutricional
) ageusia)
MedicaÇões (Uso de AZT Elaborar cardápio com fracionamento ll e
Distúrbios neuropsiquiátricos (depressão, volume U
isolamento social, perda da vontade de viver) Usar estimulantes de apetite, se necessário
Anorexia Anormalidades endócrinas (insuficiência da Verificar necessidade de suplementos orais
adrenal, causada por citomegalovírus causa U e TNE
apetite e perda de peso, mas a terapia com Ver outras dicas em terapia nutricional
corticóide reverte anorexia e promove fi peso)
Conseqüência da rádio e quimioterapia
Ação das citocinas
Atenção! Dan, 2009 adiciona:
lnduzida por FNT : Transitória
lnduzida por interferon e lL-1: Persistente e grave.
139
Sintomas Causa Recomendacões
Encorajar alimentação oral com
CandidÍase Oral ) dor, odinofagia, diafagia, modificações dietéticas (evitar ácidos e
disgeusia condimentados, preferir os macios e úmidos
Herpex simples vírus, citomegalovírus (CMV) ) temperatura ambiente-evítar quentes e
disfagia odinofagia gelados)
Alterações Herpes-zóster ) dor unilateral, erupção vesicular Oferecer peq. quânt. de alimentos frios
Cavidade Criptosporidiose ) disfagia Manter higiene oral e dentária adequada
Periodontite à destruição óssea Estimular produção de saliva
Oral e
Gengivite ) halitose, sangramento gengival Evitar alimentos de alta viscosidade (purês)
Esofágica
Ulcera esofágica -. odinofagia quando exjstir descoordenação na
Lesôes de sarcoma de Kaposi, Linfoma Não- deglutição
Hodgin ) disfagia, obstrução Dan
Disgeusia à deficiência nutricional Considerar NE quando lesão oral impedir
Drogas alimentação por 03 dias
Produção excessiva de muco Considerar NPP (7-10 dias) em pacientes
Falta de salivação com úlceras esofágicas, hospitalizados, que
não podem passar sonda
Considerar gastrostomia endoscópica em
pacientes domiciliares ou para períodos de
ieium > 10 dias.
ldentificar toler. alimentar por tentativa e erro
Oferecer alimentos de fácil digestáo, evitar
ii I ,.,ir gordura e condimentos
.
140
Sintomas Causa Recomendações
.l Na AIDS ocorrem .mud-arlÇas metabólicas,-sernêihênies a SEPSE çom desarranjo metabólico intermediário e perda de
oàt"inàr (mesmô com inqestão alimentar adequaoá). (oan)
X;iüdr)ffiü;;;;Êr* ;J9q;;;;-À;*rãâuoá "". níveis de Ír de cx-interíeron circurante. (Dan)
íiun$x
Tab 03 Dietoterapia para Acometimento intestinal em AIDS (A diarreia crônica pode persistir na ausência de patogenos
irienÍificáveis e á conhecida como da AIDS 2009
Comprometimento Dietoterapia Nutricão Enteral Nutricão Parenteral
lniciar com reversão parcial ou
Gordura < 20% total do acomentimento.
Total do intestino delgado U l-rbra U Resíduo Optar por ela, inicialmente
U Resíduo e lactose U Lactose
Evitar caíeína Dieta elementar (gordura <
5%)
r4l
Comprometimento Dietoteraoia Nutricão Enteral Nutrição Parentêral
Parcial do intestino Gordura < 20% lndicada com características Raramente indicada
delqado iguais a anterior
Do intestino grosso U Gordura ou usar TCM U Resíduo e Fibra
U ribra U Lactose Raramente indicada
U Resíduo e lactose U Gordura
Evitar cafeína
U Gordura (observar tolerância)
U Lactose
lncluir pectina U Gordura (observar Raramente indicada
U alimentos com alto teor de tolerância)
Enteropatia inespecífica frutose (Krause) U Lactose
fl líquidos
írrlef! Inge*t§o inrrel*grlotla Ri$cr purnEntrdo rlc morrrlí.{atje rrlarrrjn*dá lls«rffi eüela ruplcme*eçSu rré
ecrrno ttrl\' x ilrgr*râ* di*r$ti** t*r r*&r&âcig
-
Sisrcm* inrunoldgico cn frarlueçirJr: NÍt"eir rcrar;l rJr rngrfiáo dietétirír
Promts+rs d* cirat n r-;rSn prejrrr{icr rlt:r de reie*Énc"ia gNik*r lcter I
.\{enor c.:rntegem
.. de Ci).t' progre*sâo n:ais r:ipidr d* <loeaçr
iiào neres§rier nr*is gxstl*i*rr
Ferrs l\iÍr',eiC brlmr* dlrr*elx Àncmia f::nrgrí baixns nfucis. qnando
a pr nrirr inf-*r1d* Frtrgre**il* r mr,rt*Iiç{«rie n* inf,** §0 nerrsrdrio
ls.
x*pi,nt*nr§ri*a prl*,l.tt\{ por Í4i\i Rc«lxendrr a insexisn aré r inge*eâ*
caus:dog peh abmrç$e Àlq*: ntr'sis dc ferrn potenclalmcnre dinrdrirx *q rtf.*d*sia , , ''
rnadequadr . âumen$m a mrga rrral
Inge*ráo ina,lequ.rda
§6* §**p$ri,** meir p4 r$§gí
ÀumeRto n0 §us«prihilaclade r gral.irlade
de outr*s iuíc.EçSçs" çomô â rqb*rçuk:rçe
142
Avaliação Nutricional e Necessidades 3) Preservar ou restaurar o estado de proteína somático e
visceral ótimos;
Nutricionais 4) Prevenir as deficiências ou excessos de nutrientes que
sabidamente comprometem a Íunção imunológica (
A avaliação nutricional pode ser realizada pelos métodos proteínas, calorias, cobre, zinco, selênio, ferro; ácidos
convencionais, porém, a utilização de contagem total de graxos essenciais; piridoxin6; folato; e viataminas A, C e
linfócitos e teste cutâneo de sensibilldade retardada não E)
devem ser utilizados (Cuppari coloca contagem linfocitária 5) Tratar ou minimizar as complicações relacionadas ao
como opção de exame laboratorial a ser utilizada), pois HIV ou medicação que interferem na ingestão ou na
estas funçÕes estão prejudicadas nesta população que é absorção de nutrientes;
imunodeprimida e, portanto, não são indicativos do estado 6) Corrigir as anormalidades metabólicas,
nutricional. A avaliação da massa celular por
7) Apoiar os níveis de drogas terapêuticos Ótimos;
bioimpedáncia (observar ángulo de fase) pode auxiliar 8) Prolongar e otimizar a qualidade de vida.
como fator prognóstico para morbidade e mortalidade no
estágio inicial da doença. Além disso, um valor de ângulo A AIDS é incurável e a TN não pode evitar o resultado final
de fase alto em pacientes em terapia anti-retroviral foi da doença, mas pode melhorar a resposta ao tratamento,
associado com baixo risco relativo de mortalidade quando minimizar a piora da Íunção imunológica, diminuir a perda
ajustado com a carga viral e contagem de CD4 (Cuppari, de massa corpórea e melhorar a qualidade de vida do
2005). paciente. (Dan 2009) A American Dietetic Association
(ADA) recomenda intervenção e educação nutricional em
Normalmente, na infecção pelo HlV, mulheres perdem todos os estáglos da infecção pelo vírus HlV. (Dan)
mais gordura que massa magra durante estágios iniciais e
avançados da consumpção/emaciação, enquanto homens Todos o9, pacientes com AIDS ou infectadas pelo HIV
perdem maiores quantidades de massa cprpórea mà§rà.e
devem receber orientações nutricionais para procurar
poupam gordura corpórea. (Krause). Devido as alterações
evitar ou recuperar a desnutrição e as outras possíveis
na composição corporal, ? gordura não é gm marcadOX alterâções nutricionais. Além das alterações dietéticas
citadas na tabela 1; Cuppari sugere algumas outras
alteraçõês alimentares Írente às seguintes situações
Segundo a Kráúse, (2010), as medidas de avaliação clÍnicas:
nutiicional .úinj§ililuÍe.sr., do . Ieso . e §g altula,"ijircluem
circunferências da Cintura, quadril e pescoço, como Dicas alimentares para pacientes com AIDS com
também cálculos de úássa magra (usando PCT e CMB) e perda do apetite: (CuPpari, 2005)
massa cel.ular corpórea (usanáo a BIA) Cuppari (2005) + Refeiçõesfracionadas;
sugere aváliàr a distribuição da gordúra corporal medindo- .!. Comer mais no período da manhã quando o apetite
se a circunferência da cintura, está melhor;
.:. Consumir os alimentos de sua preíerênciai
O aôonse{harnento nutriciohal é urn com§onente essencial t Comer alimentos com alta densidade calÓrico-
nó tratamentô Oá emaciâção associadâ ao' HlV. De protéica;
maneira simples, manter e recuperai o peso e a massa
magrà coryotal requer (1 ) eliminai,ou amenizar os efeitos
'! Tomar medicamento ôom sucos, leíte (quando
possÍvel)
deléiérios do agente inÍeccioso; (2) fornecer ampla .i. Tomar sopas, caldos, mingaus e vitaminas
ingestão calórica nutricional; e (3) realizar quantidade engrossados com módulos;
suficiente de exercÍcio Íísico (Krause, 2010). O exercicio .1. Praticar de 10-'15 minutos de atividade fÍsica antes das
de resistência adequado é importante para assegurar o refelções;
ganho de':má§êaiimagra Foi descoberto que o exercioiq
físico moderádôi3 â 4 vezes,na semana aumgnla âs
* Evitar líquidos durante as reÍeiÇÕes;
.1. Comer em ambiente tranqüilo e agradável;
contagens de CD4+ e oferece um eÍeito mais protetor que * Mastigar bem os alimentos.
o exercício diário. (Krause)
Dicas alimentares para pacientes com náuseas / vômitos:
Quando há inadequada ingestão oral de,., nútríet'.rtés;
(Cuppari)
sugerem-se algumas intervenções para corrigl-la:' * Preferir alimentos salgados e seoos;
1 )Orlentação nutricional;
* Fracionar as refeições e oferecer pouco volume;
2) Uso de orexígenos e .l Preferir alimentos de mais fácil digestão: batatas
3) Uso de suplementos orais.
cozidas, arroz, frango, iogurte, aveia;
.l Preferir as frutas maçã, pêra, banana-maçã;
Os objetivos fundamentais da terapia nutricional (TN) são: * Consumir sucos e vitaminas;
(Krause)
1) manter e expandir o conhecimento e habilitação
* Mastigar bem os alimentos;
nutricionais;
* Comer em ambiente tranqüilo e agradável
2)Manter ou restaurar o peso corporal saudável e a
* Oferecer alimentos à temperatura ambiente ou
resfriados
moíologia normal;
-'l:\a
Tab. 05 nutricionais para individuos com Hlv AIDS Yisrman
Nutrientes H lV/AIDS Assintomáticos AIDS Sintomáticos
Cuppari (2005) i Chemin (2011) - 25 a 30 Cuppari (2005) / Chemin (2011) - 35 a 40 kcal/kg de
kcal/kg peso atual ao dia peso ao dia
Calorias Krause: GEB x '1 ,3 para manutenção Krause: GEB x 1 ,5 para ganho de Peso
11 13% para cada "C, se íebre
Dan (2009) As necessidades não são
diferentes de outros grupos de pacientes. Dan (2009) As necessidades não são diferentes de
outros grupos de pacientes
Diretrizes AMB (2011) - 30 - 3Skcal/kg Diretrizes AMB (2011) - 40kcaUks
t43
Cuppari(2005)/ Chemin (2011) - 0^B a 1pS g Cuppari (2005) / Chemin (201j) - 1,s à 2 g
proteÍna/kg peso ao dia proteína/kg de peso ao dia, ou até 2 a 3 g de
Proteína Krause (2010) - 1,0 a1,4 g/kg para proteína/kg de peso ao dia
manutenção Krause (201 0) 'l ,5 - 2,0 glkg para repleção
Dan (2009) Fases estáveis da doença: 1,2 a ll lO% para cada "C, se febre
1,5 g/Kg/dia Dan (2009) Fases da doença aguda: 1,S g/kg/dia
Diretrizes AMB (2011) - 1,2 slko Diretrizes AMB í20í 1) - 1.5 otko
Relação Kcal não Cuppari (2005) / Chemin (2011) - a2} 1
protéica / g nitroqênio relaÇão kcal não orotéicas:o nitrooênio
Cuppari (2005) - o"r-3 pode melhorar a função Usar TCM se má absorção
Gordura imunológica Administrar com (,)-3 pode melhorar a função
Se dislipidemia, seguir recomendações para imunológica Krause.
esta patologia Se dislipidemia, seguir recomendações para esta
Patolooia
Carboidratos Se diabetes seguir recomendações para esta Se diabetes seguir recomendaçÕes para está
patoloaia patoloqia
Líquidos e eletrólitos 30 a 35 ml/kg 30 a 35 ml/gg, quantidades adicionais de lÍquidos e
(Krause) eletrólitos para compensar perdas com diarréia,
náusea, vômito, Íebre prolongada e sudorese noturna
Reposição de Na, K e Cl se diarréia e vômitos
Vitaminas e Minerais Suprir "l 00% das recomendacões múltiolói de Suprir 100% das recomendações múltiplos de
vitaminas A, E, 86, 812 e zincô. (Cuppari,
,v1larninas A, E, 86, P|2 e zinco. (Cuppari, 2005)
.. ..i '2005)
Utilizar suplemento fornecendo i 00% das
',r
necessidades + um suplemento básico de complexo
necessidades + um suplemento básico de B
OBS Dan (2009): Dúrante a, fase de recuperação ;pós infecção oportunista, o hipermetabolismo e necessidades
energertcâs pêiTnanecem aumentados éntr'e 20 _ 30%.
Tab.06 Recomendacõe-c
abr,:0§i:Rêi nrririnlnnâlc
iô,mendêêÕê§i1utrioii5fi Àâra lndtrrídrrac nnm LJr
âlsihãráiÍàdiüídüô§com HIV/AIDS 14
Estágio
i iir Estágiô A: Está§io B Estágio C Estágio C Obesidade
:,.Assihtorháilco / Sintômático / lnfecçôes com desnutrição
:,; pe.sb' esieiiêl compllcàções do HlV, oportunistas e/ou grave
neôêssidade de ArDS (CD4<200)
i'ii, sáfitrti'ae beso
,Energiê' 35:rrr4gL"u,r*n ,O 40 - 5Okcal/kg PA lniciar com 2Okcal/kg 20 - 25 kcal/kg PAj
1rcát/liCI) PA, aumentar
gradualmente evitando
sindrome de
realimentacão
Proteínas 111;.1i5glkg PA '!?iil,Í:,Íf,i P.A 2,0 - 2,íslks PA Aumentar Utilizar PAj para
(s/ks) !i,,,rii"' ii gradualmente cálculo das
recomendacões
Lipídeos vcT
(% VCT)
,20-.-35%
!" l-:l I
144
* As necessidades de vitaminas e minerais podem estar As indicaçÕes para TN em pacientes corr AIDS sáo as
aumentadas nestes pacientes. As recomendações mesmas que em qualquer outro paciente. Aos pacientes
encontram-se no quadro a seguir. que conseguem ingerir alimentação oral, mas não atingem
adequadamente suas necessidades nutricionais
recomenda-se suplementação oral. Quando o VET não é
ínicíônLrlriêfi les para pacientBs 0oín alcançado por via oral, apesar dos esforços pode ser
usada a nutrição enteral (NE) exclusiva ou em associação
§índrsnftê de irnunodsficiáncia {A
adquirida comparadas â iruçestáo
com a via oral ou parenteral, quando o TGI está
preservado. Ela está indicada especialmente quando
diêlétitr recornerdada { HüA}n existem lesões orais ou esofágicas e o paciente não
FÚ4
consegue comer adequadamente. Se o paciente
apresentar diarréia e má absorção (em geral, causada pela
Tdamín,r  â*4verÊsfi0Á 3.8SSUi perda excessiva de sais biliares), pode-se usar uma
\4!À,fiin$ 0 tur fórmula a base de peptídeos e uma parte da gordura como
l.riarnina E r § : E0flut t,í"ü,ut TCM. Se o suporte nutricional durar 4-6 semanas deve ser
Vli&Ínlne,( &* Íeito com sonda gástrica, se não providenciar uma
Vilunlna Ç 1.Sô§nS S0n§ enterostomia.
Tiünlinfl SYEràr& ãnA t,$tÍ{
R&dlâaina 5 volgs a Fli)& i,Irrq A nutrição parenteral total (NPT) pode ser usada quando o
Siacinr Áumgntadg* !*nqNü paciente não tolera via oral nem nutrição enteral em
VilarnioÊ âr t torus * ÊüA âÍÍtg
quantidades suficientes para atingir suas necessidades
A@tútroo ãflüF$
nutricionais ou na vigência de diarréia intratável, obstrução
Vitaminu Êr, tr:§
ou na contra-indicação de NE'
Eiollna §ü * 1 úúpp , ill**tinu]l.Y|,plto lncoercível
fui*oprurtânim {-IFq
C.âlcis 8Sürtg
De üma maneirâ geral sugere-se que a NPT em AIDS:
(Dan)
Fd§rüÉ B0üm§
M*gn*w * É útil em pacientes com doenças iníecciosas
Fano
3Eômq
rfin$ susceptÍveis ao tratamento antimicrobiano e na
Uin* 1Sflq sÍndrome de má absorção com diarréia, na ausência de
tsbrs 1,5 - en§ patógeno definido de infecção oportunista;
*lsr&§nü* 1 - 5{rtü * E de difÍcil manuseio em pacientes com afecçÕes
Sé611iô Iü,r! pulmonares devido a complicações relacionadas com
*romo 5{ - âüq$ volume hídrico e carga metabólica,
Lls§bdd{fu 7§ * z$üpâ t A incidência de infecções bacterianas ligada a cateter de
r: , :::,: NPT de longa permanência ern AIDS é superior à outras
::::=:!tllt:. ':, - .
populações de doentes,
€'hánrin:, tamnem coloca alguÀs aspectos práticos que * ilao dêve ser indicada rotineiramente em pacientes
devem ser cuidados durante a TN dó indivíduo HIV definidos como em "fase Íinal", sendo estas situações
positivo:
seu uso discutido com paciente e famÍlia dentro de uma
* A ênfase na higlene de mãos e indispensável para perspectiva realista;
evltar as infecções oportunistas; .! Não existem evidências que o uso de NPT como medida
.! ôriq1tar, o.paoéntes ]§ób1;e.â,jmportfnela,,de: higiene
isolada prolongue a vida do paciente internado por AIDS.
oral adequada;
* A á§uâ.{eye 6êf mineral e fllkada quando n§o for
possível, deve serfervida o ôlorada;
.:. Os legumes, verduras e frutas devem ser lavadas em
Orexígenôs l
água corrente e depojs deixadas de molho em solução São os medicamentos usâdos para mêlhorar a ingestão de
clorada por cerca de 15 minútos; ;i;n1,ttlientes e estimular a retenção calórica e nitrogenada. E
.! Carnes cruas ou mal passadas e peixes crus devem importante lembrar que para assegurar o ganho de massa
magra é neiêssano exercício fÍsico adequado.
.
:.:: :
145
Supressores de
Citocinas
Acidos graxos (D-3 Sem resultados claros / Ganho de peso não significativo
Pentoxifilina Sem resultados claros / Ganho de peso não significativo
Talidomida Promove fi significativo do peso
N - acetilcisteína. Diminuem a quebra protéica (Krause, 2010). Sonolência e outros efeitos
Talidomida ) Promove íI de peso. Eficácia em estudos neurológicos, não usar em grávidas
por curto período de tempo, sem estudos a longo prazo
(Dan, 2009).
Agentes Anabolizantes
Hormônio
| fl peso, ft massa magra (U oxidação de proteínas) e U Diarréia, artralgias, mialgias edema
do gordura (1I oxidação de lipídios), U excreção urinária de de membros inferiores
Crescimento I
I nitrogênio, il desempenho físico e qualidade de vida
Não estimula apetite ou U Of tl massa magra pelo uso
de gordura para energia
IGF.l
lnsuline-like Growth Factor 1 * estimula ll massa magra
em < grau que o GH
Esteróides
Anabolizantes
Testosterona - resultados conflitantes, mas sugeres-se Uso controverso ) risco de
que fi massa mag.1;a,Í ppço e melhora,qualidade de vida. hepatotoxicidade (Krause, 201 0).
Promovem equillbrio de nitrogênio(Krause, 2010).
,1 Requerem ingestão calórica adequada
e exercÍcios de resistência progressivos
para mantêr e maximizar o aumento de
Oxandrolona - derivado da testosterona oara uso oral ) massa magra.
fi peso, fi ,massa magrâ, fi apetite, 1 atividãde física.
1,
t46
* Apoptose dos adipócitos relacionada ao uso de
Alterações mais encontradas: (Dan) inibidores de protease;
{. Geral ) alterações na distribuição da gordura * Toxicidade da mitocôndria relacionada a droga anti'
corporal, hipertrgliceridemia e resistência à insulina, retroviral inibidora de transcriptase reversa análoga de
.t Homens ) hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia e nucleosídeo;
hipeglicemia. * Desregulação de TNF-alfa;
* lnibição do citocromo P450 relacionada aos inibidores
Diabetes mellitus, hipertrigliceridemia e
de protease;
hipercolesterolemia devem ser tratados da mesma maneira
que em outras circunstâncias clínicas, com dieta, atividade
* Hipercortisolismo (síndrome pseudo-Cushing);
* Efeito local do HIV sobre a produção de cortisol;
física e, se necessário, medicações. .:. Alieração de hormÔnio esterÓides.
O mecanismo que leva ao desenvolvimento das Exercicios aeróbicoq podem desempenhar íunção
alteraçÕes metabólicas e anatômicas (lipodistrofia) em importante na reduÇão da adiposidade troncular, junto à
pacientes HIV é multifatorial: (Cuppari) uma dieta moderada em qordura e CHO e com alto teor de
l. Homologia estrutural e molecular entre o sítio catalítico Íibras (Krause, 2010).
dos inibidores de protease e uma proteÍna do
metabolismo lipídico;
.._-
Fig;#;
01'.' Fotos mostrando as altera@es corporais ocasionadas pela lipodistrofia: A) Proeminência das veias no braço, B)
Ciíii a Uç b'ürato, C){y1 ânçá$,,-1flôiâis,d.D) Áfi.námento dos braços e aumento da gordura abdominal.
nmrtrcoi.
"-,"_***_l i
i tltiliet *ler; cum rn+dcr*("ãô, preíbrinrl* or d* nrigem regetal, cúrnü os dc s.rja. lnilho,.gir*çol « çan(*In. i
I Frarionr nra alin:enrirq:âr) eÍil qrr,strp a *eix rt:Í'riÇ*q* a+ <tria tc*fé tla m*rrhs, aLmoço, ).«nche, janur e cciu),
, as Íntuu Êom r;e$cn cr'orr b,:tg*ço. Terrhr x'rnpre erduras c lrgçrrnrcs no aknoço r nojanrar r conÉ, pclo mcno*, 3 frrrlar ao dia. I
: e tha,i,ilh. I
,*-" ..--_-*-:-- -. I
t47
EXERCíCIOS HIV/AIDS 7) B,P.C., 35 anos, com diagnóstico de SIDA, apresentou
perda ponderal involuntária de 20o/o do peso corporal,
1) Para manter o estado nutricional de pacientes diarréia há 2 meses (=4 evacuações ao dia) e febre
aidéticos, o requerimento de calorias preconizado para intermitente. No momento, encontra-se em tratamento
o ganho de peso é: de pneumonia e candidíase oral. A oferta preconizada
de energia e proteína e: (UERJ/UNlRlO 2O0S)
(A) GEB x 1,0
(B) GEB x 1,3 (A) 35 Kcal/Kg de peso/dia e 2,0 g de proteínas/Kg de
(C) GEB x 1,s peso/dia
(D) GEB x 1,1 (B) 25 KcallKg de peso/dia e 2,0 g de proteínas/Kg de
peso/dia
2) Segundo Cuppari, quando o paciente com SIDA (c) 35 Kcal/Kg de peso/dia e 1,25 g de proteínas/Kg de
apresenta náuseas e vômitos, o nutricionista pode peso/dia
orientar a ingestão de: (D) 30 Kcal/Kg de peso/dia e 1,0 g de proteínas/Kg de
peso/dia
(A) Alimentos doces e úmidos (E) 35 Kcal/Kg de peso/dia e 0,8 g d proteínas/Kg de
(B) 3 grandes refeições ao dia peso/dia.
(C) Frutas como melão e melancia
(D) Alimentos salgados e secos 8) Qual o percentual de energia e proteína,
respectivamente que deve ser acrescido na dieta para
3) A diarréia é o sintoma gastrintestinal inicial mais cada grau celsius de elevação da temperatura corporal
freqüente na SIDA. As modificações dietéticas acima do normal? (Comando da Marinha 2004)
adequadas para tratar este sintoma, no acometimento
total do intestino delgado, são:. {A) 10% t 5%
.:-.. r;-... :11lttl,'iÍlruir',';: "
(B) 12% t B%
(A) Teor de lipídeos < 2[o/oinUia t"o, O. r."átO*. (c) 13% t 10%
caféína
"otUvel;
diminuído; retirar lactóse; evitar :
(D) 15% I 12o/o
(B) Teor de lipÍdeos de 30%; fibra. solúvel; teor de (E)20% I 15o/,
resíduos normal; manter lactose: manter cafelna
(C) Teor de lipÍdeos > 2O%, fibra solúvel; teor de resíduos 9) Nos pacientes com Síndrome de lmunodeficiência
normal; manter lactose; manter cafeÍna l
(D) Teor de lipicleos de 30 a 350a. fibra.insolúvel; teor tle â9qqtau (AIDS) são encontradas, com certa freqüência,
EXCETO:
resíduos nornral: retirar lactoiel evitar cafeína
(A) dislipidemia e resistência insulínica.
4) O uso de medicaçóes, inibidores ,de prolease em (B) desnutrição e perda de peso.
pacientes HIV positivos pode cursar'com lioodistrofia. (C) deficiência de vitaminas A, C, B1Z, 86 e dos minerais
As estratégias corretas para seu tratamento são: zinco e selênio.
(Concurso da Residência Nutrição-HUpE ZOO4\ (D) alterações neurológicas.
. :,::
esteatose hepática e constipação.
(A) manutenção da medicação e suplementaÇão de anti-
oxidantes '10) A terapia com inibidor de protease utilizada em
(B) manutenção da meàicação e reótrição dietética de pacientês com AIDS provoca, dentre outras, as seguintes
gorduras saturadas alterações que poderão influenciar o acompanhãmento
(C) manutenção da medicação e suplementaçáo de ácidos nutricional:
graxos ômega 3 -
". OiáiOtica
(D) manutenção da úedicaçqo e reáiriçáo (A) Aumento da gordura abdominal e do LDL colesterol
Oe
carboidratos simples' ,
(B) Aumento da gordura periférica e do LDL colesterol
(C) Aumento da gordura periférica e do HDL colesterol
5) As metas nutricionais garu indívíduos HIV+ ÍD)Aumento da gordura
:
abdominal e HDL colesterol
assintomáticos consistem em redurir a perdá de peso,
preservar massa magra e evitar deflclências 11l O frormOniô do crescimento tem sido recomendado na
nutricionais. Os micronutrientes que irão diminuir a
terapia nutricional do paciente com AIDS, porque o
resposta leucocitária proliferativa são; (HUpE 2002) mesmo:
(A) zinco e selênio (A) Reduz gasto energético e aumenta massa corpórea
(B) cobre e selênio magra
(C) zinco e manganês (B) Aumenta o peso corpóreo e massa corpórea magra
(D) cobre e manganês (C) Aumenta massa corpórea magra e adiposa
(D) Reduz gasto energético e massa corpórea magra
6) Sobre o tratamento nutricional de um paciente com
AIDS é correto afirmar que: (pMRJ-2001) 12) A dieta destinada a paciente com AIDS, acometidos
por mucosite e estomatite, deve ter:
(A) as necessidades protéicas são de l,S a 2,Og /kg para
a manutenção do estado nutricional (A) Consistência reduzida, menor densidade calórica e
(B) as necessidades protéicas são de l,O a 1,4g lkg para redução no conteúdo de sal
manutenção do estado nutricional (B) Consistência normal, maior densidade calórica e
(C) a restrição protéica não e indicada em pacientes com redução do conteúdo de sal
doenças hepática severa (C) Consistência normal, menor densidade calórica, e
(D) o uso de triglicerideos de cadeia media prejudica a
aumento do conteúdo de sal
absorção de gorduras (D) Consistência reduzida, maior densidade calórica, e
(E) a reposição de lÍquidos e eletrolitos e desnecessária redução no conteúdo de sal
na presenÇa de vômitos e diarréia
148
',l3) Paciente apresenta o seguinte quadro: dislipidemia e sintomático e com uma contagem de células CD4< 250
resistência insulínica; desnutrição e perda de peso; células/mm3 deve ser efetuado com: (Prefeitura RJ/2008)
deficiências de vitaminas A, C, 812, 86 e dos minerais
zinco e selênio, e ainda, alterações neurolÓgicas. E um (A) nutrição parenteral central, preferencialmente
quadro de paciente: (Prefeitura Municipal de Campo de (B) suplementação de TG de cadeia longa
Brito - 2005) (C) restrição de carboidratos complexos
(D) 1,5 a 3 g de proteínaikg/Peso dia
(A) Com SÍndrome de lmunodeÍiciência Adquirida (AIDS).
(B) Com doença neoplásica
(C) Politraumatizado, 20) João Alberto tem 45 anos e Íoi encaminhado para
(D) Hipovolêmicos.
avaliação no ambulatorio de Nutrição em Aids de uma
(E) Com tuberculose intestinal.
unidade de saúde, Sua contagem de CD4 mais reÇente é
3
14) A utilização de megadoses de vitaminas e minerais na de 350 células/mm . Seu peso no momento da consulta é
terapia nutricional do paciente portador do HIV tem como de 65 Kg e altura de 1,68m. Durante a aplicação do
recordatório de 24 horas relatou preferência por alimentos
fundamento: (Residência - HUPE/2000)
liquidificados em Íunção de candidíase oral. O nutricionista
que atendeu João Alberto prescreveu uma dieta com
(A) Fortificar o sistema imune aporte diário de proteÍnas (em grama) e calorias (em Kcal)
(B) Reduzir a replicação do vírus por Kg de peso, respectivamente, de: (Residência
(C) Possibilitar a redução de lipídeos HUPE/2009)
(D) Prevenir infecções por leveduras
(E) Propiciar menores casos de diarréia (A) 1,0 / 30
j, ,
(B)-1.5 i 35
15) Mulher de 25 anos, IMC de 16kg/m2, com diagnÓstico (c) 1,2s t 40
de AIDS, internou com quadro de fêbrê; diarréia',intê1sá,'
Q)2,0 t45
tendo como causa..Myco,baçteríúm .avium intraçillulàra,'i
Sabendo que o exame radiologico apontou para um 21 )No caso de diarreia resuliante de enteropatia da
comprometimento parcial do intestino delgado, a terapia sÍndrome da imunodeficiência adquirida, uma
nutricional a ser adotada é â do tipo: (Residência - intervenção nutricional correta é a: ( ltaocara' 2010)
24) Na doença causada pelo vírus da imunodeficiência 29) A introdução da terapia Antirretroviral Altamente Ativa
adquirida, é comum a menor tolerância à gordura. Nesse (Highly Active Antiretroviral Therapy - HAART-) modificou,
caso, é recomendado (FIOCRUZ 20,10): drasticamente, o prognóstico dos pacientes côm HIV/AlDS.
Entretantô, essas drogas apresentam efeitos colaterais
(A) o óleo de peixe associado ao óleo TCM (triglicerídeos importantes, dentre os quais podemos citar: (Residência
de cadeia media), porque pode melhorar a função UFF 2011):
imunológica. (A) lipodistrofia, hipercolesterolem ia e cetose.
(B) o uso proibido do TCM (triglicerídeos de cadeia media), (B) hiperglicemia, hiperlrigliceridemia e acidose láctica.
pois é rapidamente absorvido, (C) hiperglicemia, hipercolesterolemia e caquexia.
(C) o uso de suplementos com base em triglicerídeos de (D) hipertrigliceridemia, hiperglicemia e cetose.
cadeia longa, para diminuir o nitrogênio nas fezes.
(D) a ingestão normal de colesterol, independentemente 30) Alice, 42 anos, está internada há 2 meses com relato
dos níveis séricos. de 4 episódios de evacuação líquida/dia e fraqueza. Você,
(E) a ingestão aumentada de gorduras trans. nutricionista desta enfermaria, observa que a ingestão
alimentar de Alice é de 40o/o do que lhe é oferecido e a
25) São complicações decorrentes da infecçâo pelo ,|.llV e mesma Atribui o fato a falta de apetite. lnformações:
comprometedoras do estado nutricionãl, exceto ' U§o de 7ídoúudina, lamivudina, nevirapina e pentamidina
Temperatura na internação: 38,3"C
TriglicerÍdeos = 310
oral.
(A) candidíase ,, , ,.,
Carga vlral: '1 '10000 copias /ml
Albumina = 2,5
(C) dislipidemia. , .. :
Altura: 1,70
(D) febre. l Peso usual=60Kg
,:
Peso atual=53Kg
26.)Trata-se de sugestão dietêtica usada para alÍvio dos
sintomas apresentadàs pêlo paciente portâdor de infecção O fatores que deÍinem a síndrome consumptiva em Alice
pelo vÍrus HIV (Residência UFF 201 1): são: (Residência HUPE 201 1)
(A) Dieta com baixo teorde goidúra e lactose para corrigir (A)lMC= 18,3; Carga Viral>100000 copias/mle diarréia
a constipação (B) perda ponderal de 7Kg, T'> 37,8 e fraqueza
(B) Refeições pequenas e frequentes para aumentar a (C) Alb <3,5, mais de 3 evacuações lÍquidas/dia e febre
ingeslão oral de nutriôntes. (D) lngestâo alimentar < 60%, perda de 11ó/o do peso usual
(C) Alimentos maclos e úmidos para alívio das náuseas. e fraqueza.
(D) Preparações salgadas para facilitar a. ingestão de
alimentos em caso de candidÍase oral. 31) Quais as recomendaçôes nutricionais de energia e
proteína para os portadores do vÍrus Hlü e
27) Quanto às necessidades nutricionais de pacientes assintomáticos? (Corpo de Saúde da Marinha, 201.1 )
infectados pelo HlV, o que se deve considerar? (A) 25 a 30 kcal/kg peso atual/dia e 0,8 a 1,25g proteína
(Residência UFF 2011): : : /kg peso atual/dia
(A) A necessidade de energia aumeàt4 em-i3% e a de (B) 25 a 30 kcal/kg de peso atuat/dia e 1,5 a 2,09
proteínas em 1O% para cadã grau CeÍsius Oe eievacaã ãã proteina/ kg peso atual/dia
(C) 30 a 35 kcal/kg de peso atuat/dia e 1,2 a 1 ,59
(B) As necessidades de energia e de proteÍnas âumentam, proteína/kg de peso atual/dia
e independem da progressão da doença à Oe (D) 35 á 40 kcal/kg peso atual/dia e 1,2 a 1,5g proteína/kg
complicações. peso atual/dia
(C) Em pacientes com diarreia, está indicada a (E) 35 a 40 kcal/kd peso atual/dia e j,S a 2,0g proteína/kg
suplementação de ácidos graxos de cadeia longa. peso atualidia
(D) Os suplementos de minerais são contraindicados para
esses pacientes.
Gabarito:
28)Sobre a sÍndrome da imunodeÍiciência adquirida I)U 2)D 3)A 4)B 5)A 6)B 7)A B)C
(AIDS), é correto dizer: (Residência UFF 201.1
):
(A) A diarreia pode persistir nesses pacientes, mesmo na e)E 10)A 11)B 12)D 13)A 14)A 15)B 16)A
ausência de patógenos e, devido a isso, não é indicada 17)B 18)E 19)D 20)B 21)D 22)C 23)A 24)A
uma dieta com baixo teor de gordura para auxiliar o
tratarnento. 25)C 26)B 27)A 28)C 2e)B 30)B 31)A
(B) As necessidades proteicas nesses pacientes podem
ser estimadas em 0,8 a 1,2glkg de peso para manutençâo
e de 1,3 a 1,$glkg de peso para recuperação.
150
CANCER Prof. Cristina Fajardo Diestel
cristi nadiestel@nutmed.com.br
O n," total de mortes por câncer situa-se atrás, doenças como o câncer, No câncer, normalmente estes
somente das por doenças cardiovasculares. (Chemin) mecanismos estão danificados o que gera formação de
cólulas alteradas ou oncológicas.
Tur*e,l
Carcinogenos
Radiação Fig, 02 Fases da Carcinogênese
Luz ultravioleta
Radicais livres Nutrição na Etiologia do Câncer
Grande parte dôs cânceres rêlacionam-se a fatores
a exposição ambiental, estilo de
ambientais, incluindo aí
vida e a dieta,
Çâicínógeno Efeito
Excesso de peso Estimüla Çarcinogênese mama (principalmente pos-menopausa e sem
reposiÇão hormonal), endométrio e rim,
Xraüeá .ZOt.S 1,..Esô.f.ago, ,p-âRçreas, vesícula biliar, fígado, mama (pós
menooausa). endométrio, rim, cólon e reto
Excesso peso + inatividade fisica Estimulam'carcinogênese cólon. Segundo Cuppari (2014), excesso de gor0ura
corporal está relacionado com t risco de câncer de esÔfago' pâncreas,
vesícula biliar. colorretal, mama, endométrios e rim,
Alta inqestão de qordura I risco de Ca de mama, colon, pulmão e próstata
lnoestão orotéica 02 a 03 X a necessidade Estimula a carcinogênese
lngestão excessiva de carne vermelha estirrurtanr cárcinogênese cólon e prÓstata avançado (este Último + produtos
lácteos)
Mecanismos envolvidos na ingestão de carne e Ca cólon produção de -
substâncias cancerÍgenas a partir de dieta rica em gordura, a partlr de aminas
heterocíclicas e/ou hidrocarbonetos aromáticos policÍclicos, formção de
cômDostôs N-nitrosos e da influencia do ferro heme.
Baixa ingestão de frutas e legumes fi risco de Ca em 02 X (exceto para próstata) quando comparado a alto
consumo
Alcool (age sinergicamente com Fumo) Estimula carcinogênese boca, faringe, laringe e esÔfago, pulmão, figado e
cólon (cerveja) / mama pré e pós-menopausa (fi níveis endógenos de
estrogênios, redução dos níveis de ácido fólico e efeito direto do álcool e seus
metabólitos no tecido mamário)
lnqestão bebidas muito quentes lJ risco de Ca de esôfaqo
Nitratos , nitritos, nitrosaminas (vegetais, alimentos Carcinogênicos
salgados, deÍumados)
Obs.: eÍeito protetor na ingestão destes com vitamina C e
fitoouímicos
lngestão excessiva de sal J risco de Ca gástrico
151
lngestão excêssiva de cârboidratos simples (Krause, 2010) Estimula a carcinogênese. Níveis plasmáticos altos de insulina podem
aumentar o risco de mortalidade oor cáncer de mama.
Toxicidade do Bisfenol (A) (Krause, 2013) Cancerígeno
152
Ter uma dieta que inclua pelo menos 4009/dia de frutas. A caquexia no câncer está presente em 30'50% dos
Legumes e verduras pacientes e manifesta-se com as seguintes alteraçÕes
Cuppari, 2014 - consumir cereais pouco processados clÍnicas:
eiou leguminosas em todas as refeições. Limitar
alimentos orocessados (refinados) que contenham amido - perda progressiva de peso,
Moderar o consumo de carnes vermelhas e embutidos - perda tecido gorduroso,
(salsicha, salame, bacon, presunto) - atrofia de musculatura esqueléttca,
Cuppari, 2014 - consumir menos de 5009 de carne - anorexia,
vermelhaisemana, inluindo pouca ou nenhuma - astenia,
ouantidade de carne orocessada - anemia,
Não consumir bebidas em temperatura muito altas - definhamento e fraqueza generalizada (Krause, 2010)
As necessidades nutricionais devem ser alcançadas pela - índice metabólico basal alterado (Krause, 2010)
alimentação. Suplementos alimentares não são - imunossupressão (Krause, 2010)
recomendadas oara orevencão do câncer - anergia e
Amamentar exclusivamente as crianças com leite materno - anormalidades do metabolismo de proteínas, gordura e
até os 6m de vida de carboidratos.
A nutrição é adversamente afetada, tanto pelo câncer IL-6, interferon-y e TNF-« ou caquetlna), que induzem à
quanto pela modalidade de tratamento prescrita (cirurgia, allerações metabolicas e consumpção no hospedeiro dcr
turnori' ,., , .;
153
Carboidratos:
'ff*n tumores e encontra-se ausente em pessoas normais. A
presença desta substância está associada a intensa
atividade lipolítica encontrada em pacientes portadores de
*Alta utilização de glicose pelo tumor (10-S0X mais que tumor, com perda de tecido adiposo desencadeando a
nas células normais) lipólise através do estimulo da adenilato ciclase
..'.Alta taxa de glicólise anaeróbica na célula em
tumoral ) processo dependente de trifosfato de guanosina (GTp), de
produção 0 de lactato; maneira homóloga aos hormônios lipolíticos.
* fl Atividade do Ciclo de Cori para Íazer n Aumento da oxldação de ácidos graxos e também dos
gliconeogênese a partir da captação das altas taxas de níveis de AG plasmáticos;
lactato sérico - Ciclo de cori é considerado ciclo fútil por * Decréscimo da Iipogênese e do clareamento
ser energicamente ineficiente e contribuir parcialmente plasmático pela reduzida ação da lípase lipoproteíca (LpL),
para o aumento do gasto energético. que normalmente colabora com o quadro de caquexia e
.t Aumento da produção de glicose )
gliconeogênese; hiperlipidemia;
.! Aumento intenso do tournover da glicose; .} Menor utilização de ácidos graxos para sÍntese de
n Pode ocorrer um estado relativo de resistência à energia em relação á glicose na célula neoplásica (Dan,
insulina, caracterizado pelo excesso de oxidação 2009)
gordurosa e U da captação e uso da glicose .:. Menor incorporação de ácidos graxos poliinsaturados,
especialmente nos músculos (intolerância a glicose) modlficando a fluidez e a peroxidação lipídica na
membrana de células transformadas de alguns tumores de
Dan (2009) * Alterações no metabolismo dos carboldratos crescimento rápido (Dan, 2009)
- informações adicionais * Utilização de eicosanóides do metabolismo dos ácidos
- O aumento da taxa de captação de glicose pelap celulas, glaxos poliinsaturados da família ômega 6 para
tunrorais está diretamente re!acjoladg uo =iáü,..0, .r
â1Siogênese (Dan, 2009)
malignidade e poder de invasão celular dô câncer,
- Priorização do uso da,gliiose para procàssos àrlãúót,iõos I r:Dân (2009) - Alterações no metabolismo dos lipídios -
(síntese de nucteotÍdêogi Rrun e.nNn1,ôm Oetrimb-Àió Oe,, inÍormações adicionais
reaçÕes oxrdatrvas para obtençâo de energia e síntese de
lipídios e proteínas; r Aumento plasmático de colesterol VLDL e HDL e também
- Superexpressão cio fator induzido por hipóxia (HlF-1) aumento do tournover de ácidos graxos livres e glicerol.
devido à hipóxia intratumoral, relacionada com o aumento - Fator de necrose tumoral e interleucina 6 sâo mediadores
d a gl icpneogênese é prolifêraçãb,Oâs oéiu1ãS, ileoOlasicas. citocínicos das perdas teciduais na caquexia e podem inibir
.@'*u a atividade da LPL.
- FML pode ser responsável pela diminuição de gordura
Proteinãs: v corpórea e pelo aumento do gasto energético, porém não
oela anorexia.
.:. Proteólise, com utilização de aminoácidos para - AG provenientes da lipólise podem ser utilizados por
gliconeogênese - principal degradação de proteÍna diferentes vias: síntese de energia incluindo ciclos
mioÍibrilares fornecendo alanina e glutamina; metabólicos fúteis e reação de betaoxidação na
* Perda muscular esqueletica serve, principalmente, mitocôndria, sÍntese de iosfolipÍdios utilizados ;;
para fornecer aminoácidos para gliconeogênese e para a composição da membrana celular e síntese. d;
síntese de proteÍnas de fasê àguda; eicosanóides que são mediadores inflamatórios e na
* Perda muscular visceral com atrofia deri orgaos e produção de calor no tecido adiposo marrom e no músculo
hipoalbuminemia tambóm podem ocorrefi ' esquêlético.
.:. lnadequado: na dinâmica U" oüt"inur,
.! 'i Síntese de proteínai Àepáticas
1^I
1àá tase aguoa);
, Segundo Dan (2009), as principais alterações
.:. A hipoalbuminemia pode ocorrer pelo aúmento da metabólicas no paciente com câncer são: estimulo à
gliconeogênese a partir do lactato, aumento da captação
* Produção rumoral do Fator lndutor de proteOliió fptft de glicose pelas células tumorais e mobilização áas
que induz diretamente a degradação protéica no músculo resêúas orgânicas.
por ativação da via proteolítica dependente Oe ü61tiüitiha
(com gasto de ATP) e inibe a síntese de proteínas. Citocinas (Dan. 2009 e Cuopari. 2014)
PIF - está presente na urina de pacientes caquéticos mas
não em pacientes com perda de peso devido à trauma, Sáo pequenas glicoproteínas solúveis produzidas
cirurgia e sepse ou mesmo em pacientes oncológicos com predominantemente por células inflamatorias que
manutenção do peso corporal. funcionam como mediadores ou como intercomunicadores
A ubiqüitina age como sinalizadora das proteínas intercelulares; ou seja; alterando as propriedades e o
intracelulares que serão degradadas pelo complexo comportamento de outras células.
enzimático Proteasoma 265. Diversas citocinas são consideradas como
.:. A inibição da síntese de proteínas pode contribuir para mediadoras do processo caquético como: fator de necrose
o aumento do catabolismo muscular (Dan, 2009) tumoral (TNF-.r), interferon gama (lNF-y), interleucina 6
(lL-6), interleucina 1 (lL-1) e fator transformante de
'@-*u
Lr0rotos: E
crescimento beta (TGF-F). Essas moléculas podem
influenciar diretamente o metabolismo através de
alterações nas concentrações plasmáticas de hormônios
.:. Diminuição da lipogênese e aumento da lipólise para contra-regulatórios.
fornecer substratos para a gliconeogênese - estes são As citocinas possuem atividades metabólicas que se
estimulados pela ação das citocinas catabólicas na sobrepõem, o que torna possível que nenhuma substância
presenÇa do tumor e produção de fator mobilizador de isolada seja a única causa de caquexia do câncer.
lipídios pela célula tumoral
.i. Produção tumoral de Fator Mobilizador de LipÍdios
(FML) - uma substáncia produzida por alguns tipos de
154
O quadro abaixo da Cuppari (2014) mostra as
citocinas produzidas pelo tumor e pelo hospedeiro e suas Os pacientes podem também experimentar
intensificação no sentido do olfato, resultando em
Citocina ProduÇão Efeito sensibilidade a odores na preparação dos alimentos, assim
tL-1 Macrófagos, 'l CRH (corticotropina) como aversão a itens não alimentares como sabonetes e
monÓcitos, anorexia perfumes,
células J NPY lneuropeptídeo Y)
endoteliais, lntervenções que diminuam o aroma dos alimentos
fibroblastos, tais como servi-los frios ao invés de quentes podem ser
eosinófilos e úteis.
neutrófilos
TNF-alfa Macrófagos t CRH (corticotropina) - Desregulação Hormonal do Controle da Alimentação
Monócitos anorexia (Dan, 2009)
1 cortisoliglucagon
f TMB Eixo H ipotála mo-pitu itário-cortical
Perda de peso
Proteólise Em pacientes com câncer, o estresse e a dor são
I inóliqc estímulos Íreqúentes e persistentes ao eixo
tL-6 Macrófagos, Perda de peso neuroendócrino, que se mantém em estado permanente de
monócitos, Proteóolise excitação. Esta ativação neuro-hormonal prolongada
células Caquexia contribui paa a manutenção de condição similar a fase
endoteliais, ,?9,N.'.!.Í
d19..,Íiti..:" do catabolismo e da caquexia.
fibroblastos,
oueratinócitos - Triptofano e serotonina + um dos mecanismos
IFN-gama Células
..: .
i[ ,e
l::
Caquexia â§sociados ao processo de caquexia é o setoninérgico. A
NK.rr,'i:;l serotonina tem papel lmportante no processo normal de
iiií'; 1J*r - controle da alimentação. O triptofano, precursor da
.f LPL (lipase lipoprotéica) setononina está envolvido no mecanismo da saciedade,
PIF Tumôr Froteólisâ
Em pacientes com anorexia relacionada ao câncer a
,Mácrórâgo§1
relação serotonina:dopamína encontra-se aumentada na
regiãordo hipotálamo. Porém o uso de antidepressivos e
'óélula§:
, , ,
inibidores de serotonina ainda tem ação não definida,
,ôpiteliais,i, :
155
peptídeos e seus receptores auxiliam na regulação do administração de quimioterápicos. Devido a isto também, a
apetite e da temperatura corporal, sendó também contagem total linfocitária não reflete adequadamente o
importante pata a memória, bem-estar e sistema imune. estado nutricional.
Possuem efeito oposto ao do neuropeptídeo y, ou seja,
promovem balanço energético negativo. Com a Segundo Dan (2009), quando ocorre neutropenia febril
progressiva perda de peso, deveria ocorrer uma queda no
com temperatura corpórea > 39oC ocorre elevação da TMB
sistema anorexígeno sinalizador de melanocortina, como em 25%.
uma alternativa para preservar o estoque de energia,
porém, no câncer este s jstema permanece aúvo No Quadro abaixo, Cupppari (2014) coloca os
contribuindo para o desenvolvimento da caquexia. principais fármacos usados na QT e seus efeitos colaterais
GI:
- Grelina ) e um ligante endógeno do receptor do Bleomicina Vômitos, anorexia
hormônio do crescimento (GH) e um potente estimulador
da secreção de GH. E um hormônio peptídeos secretado
Doxorrubicina Náuseas, Vômitos, constipação,
anorexia
pelas células epiteliais do fundo do estômago. As
concentrações de grelina aumentam no jejum e diminuem
lrinotecano Diarreia, náuseas, vômitos, dor
abdominal
após a ingestão alimentar, o que parece uma regulação
Oxaliplatina Náuseas, vômitos, diarreia
negativa com a leptina e a insulina, outros importanies
reguladores da massa corporal gordurosa. No entanto, em Gencitabina Náuseas, vômitos, dÍarreia, estomatite
pacientes com a sÍndrome anorexia-caquexia, a grelina Bortezomibe Constipação, diarreia, náuseas, vômitos,
pode estar diminuida. dor abdominal, anorexia
5-fluoracil Náuseas, vômitos, mucosite, disfagia,
diarreia
.jElo,nosiillé, Náuseas, vômitos. anorexia. diarreia
0l§Olatina Náuseas, vômitos
Metotrexato Estomatite ulcerativa, náuseas, vômltos,
diarreia. anorexia. mucosite
Cicloíosfamida Náusea§, vômitos. ânorêxiâ
Vincristina Constipação, cólicas abdominais, perda
.,. de peso, náuseas, vômitos, mucosite,
A resposta ao tratamento do câncené definida como íleo paralitico
resposta completa ou parcial (melhoria), doànca éstável ou
progressão dá doença (piora).
Citarabina Náuseas, vômitos, anoreiia, Oiarrera,
disfuncão heoática
Os tratamentos podem ser consiOerados curativos,
neoadjuvantê (antes da ciururgia), adjuvante (após a
lnteracão entre Alimentos e Fármacos (Krause.2013)
, Quimioterapia
ii,, ll t, "''',:ii? ;,' Alguns agentes quimioterápicos podem causar eventos
adversos potencial mentê graves :
t57
* Cirurgias intestino delgado - as ressecções ileais de Exames Laboratoriais (Dan, 2009)
apenas "l 5 cm do íleo terminal podem ocasionar a perda
de sais biliares que excede a capacidade de ressíntese e Além das tradicionais dosagens das proteínas
pode gerar má absorção de vitamina 812. pode ocorrer plasmáticas já estudadas em avaliação nutricional,
também esteatorréia. O carbonato de cálcio pode ser podemos ainda citar a utilização da hemoglobina e do
administrado para minimizar a absorção de oxalato. A dieta hematócrito.
a ser prescrita deve ser pobre em gordura, osmolaridade,
lactose e oxalato. . Hemoglobina ) proteína de transformação metabólica
muito lenta e sua depleção ocorre mais tardiamente na
deficiência de proteína. E um índice sensível, mas pouco
lmunoterapia específico de desnutrição, podendo alterar-se nas
seguintes condições: perda sangüínea, estados de diluição
sérica e transíusões sangüíneas.
E o uso de substâncias produzidas por clonagem ou . Hematócrito ) baixos níveis se correlacionam com a
engenharia genética (interferon, interleucina) no tratamento
ocorrência de anemia. A elevação acima dos valorês
do cáncer. Agem diretamente, como agentes citotóxicos ou
normais pode ser decorrente do aumento do número de
indiretamente como estimulantes das defesas do paciente.
hemácias ou da diminuição do volume plasmático como
Os pacientes que usam podem experimentar fadiga, ocorre nas desidratações, no choque e nas queimaduras.
calafrios, febre e sintomas semelhantes ao da gripe que
levam a uma diminuição da ingestão alimentar e A tabela abaixo mostra os valores de hemoglobina e
aumentam as necessidades energéticos e
protéicas. hematócrito para avaliação do estado nutricional no
Outros efeitos colaterais incluem: anorexia, diarréia,
edema, estomatite, náuseas, vômitos, perversão,do gosto Pilju,nt" onlolóeico
(alteração do paladar), emagrecimentô. , ',,,111i ,,',
Hormonioteru,li?,, ,1ri, -,
,'.., ;i,;.. iliri; H«ro@iol {qt100nt)
158
ffif
I
ísloan-Kettering iãü*ic*ttt flasxccf'-
I
ls9
TABETA 110.2
* AVALIAÇÂ0 SUBJETIVA 6t0BAt D0 [5TAD0 NUTR|CIONAL PR0DUI|DA prl0 pACtÊNTt'5
1, Mudanra de peso
(Ver Tabela 1 10.3 * Planilha 1)
Pontueção
Re:umo do mou peto habít'.lal e atual:
CAIXÀ
[u liahrlualmenle peso ** quilos^ Tenho ] me centímelros de allura
1
fl suplementos nutricionais (3) f] muito p0uc0, quase naOi (q) n apenas por Áutrção enteral ou parenteral {0)
i.5intomas
Pontuação
Durante as última: ? semânâs, eu tenho tido os sequintes prohlemas que
CAIXA 3
me irnpedem de comer r suiiciente (marquem todos osque esilver sentindn):
5 sem problenras para me alimentar (0) ç1 sem prôblemôr, apeírãs lem vonlade de romer (3)
; náusea (1) [3 constipaqâo (1) Slesoes na boca (2] ç3 nao sinto qrsto nos aiimentos (1)
,,(ÂlXA4 . ,
[J ilão ris meu normal, mas càpaz de reâlizar satisfatoriamente minhas âtividailei]noinraú,il]
fJ sentindo-me incapaz para a maiôria das coisas, ma§ na cama pcrnrbho*, dt mdade do.diá (?),
fl capaz de Í;rer.pouca alividade s'passo â rnaior:parte du- dia na cadeira ou na cama {3}
§. llis{ôria
Doença e sua reiaçào conr as neces$idades nutricionais (Ver labela 110,3 - Planilha ?)
i)iagnóíico primár'io (especiíi(ar)_*-*_* ([sladiamento, se eonhecido)
[emanda melabólira (Ver Tabela I ]0.1 - Flanilha 3)
.labeia
6, Iram* lílicn (Ver 1 10,3 . Planilha 4]
160
05 ITENS 5 6 DAAVAIIAç40
TABELA 110.3 - PLANILHAS DE P0NTUAÇÃ0 UTTLTZADAS PARA RESP0NDIR E
PACIENTE15
SUBJTTIVA GLOBAL DO ESTADO NUTRICIONAL PRODUZIDA PELO
Pontos 6 meses
Pontuação
à10% 4 Planilha 1
? ak
s-9,9 % >2A
3 -4,9 7o 2 10 - 19,9 %
0- 1,9 % 0 7- 5,9
ok encontrado na (aixa-1 da Tabela I 10,2
0-l,9Yo
Pontos
Pon1ryçâo
Caquexia pulmonar ou
Planilha 2
cardÍaca ,
.1
Pieiença,.detmumas t
1da.{e1g6á1g1,.iu.e.§§tnpi., 1,
equivalente/dia)
Gordum:
Gordura abaixo da 0 l+
1.
t+ )Í
f,
,r
,.;il
:ij
t:,
'!i{
costela í,i{
i(círlinual J
iôi
l+ ?t 3+
1.
0 t+ L+ 3+ Pontuaçâo
0 1+ ?+ 3+ Planilha 4
s 1* li 3+
U
0 l+ 2t 3+
Q[,ADR0 1 10.1 - P0NTUAçÂ0 DA AVALIAçÃo suBJrTrvA 6I0BAL D0 EsrADo NUTRIooNAL pRoDUztDA pito pACIENTE
UTltlzÁDAPÂRAvÊnlrlmR.ANicI§§i0ADt.DdHItRvENÇÃ0NUTRlCl0NAL'5
IABEIA 110.4 * CATEG0RIAS DA AVAUAS0 SUBJfilvA GLoBAL D0 EsTADo NUTR1C16NAL pRoDUztDA pÊLo pAçIENTE'!
fi€mâdj$erpe U <,,Sl6Lde l&r&B.$ ,1mê§' ,ls%ênr > S$,de pn$d*,ffisq sittl,lÍlês {o§àilfi%
:ganh fle$oiffinto O mesei) 0U perda de pso progressiva em 6 meses},0{J perda delpeso plngressiva
g..b*qrry, s;m de,iiiêÀú'á,orJ,
Âlimeníâi meihora retentii
:, ,*lrlri r ',1. ti|::, : t ti-:i..:i ',.t ,',:lt. I .,
r'$inlomas Sem sintarnas Píesença de deíieiêneia {Â56"fPP Caka Ji Presença de deÍiciência (I§0.PPP Caixa 3)
, gastoíntestinaís 0U,
possibilitando, nulrição
adequada
Êxame FÍsico
I I rr:':.
rilJ t: ::
:t:,,' t:
162
- p0NTUAÇÂO BASIADA NA TABELA 3 DA AVALIAÇÃ0 SUBJETIVA 6t0BAL D0 ESTADO NUTRICI0NAL PB0DU-
QUADR0 1 i 0.2
ztDA P[10 PACIINTE PARAVERIFICAR A NtCESSIDADE D[ INTÉRVENÇÃ0 NUIRICI0NAL',S
>9 ponios - lndtca imporlante necessidade de conirolar os sÍntomas e/ou vertÍicar outra opqào de intervenção nutrlci0nal'
Outras avaliações (Krause, 2013) assistência, tais como tomar banho, vestir-se e andar. O
CCT é uma medida de resultado utilizado em centros de
Outras ferramentas são a ferramenta de Avaliação da câncer que comprara toxicidade aguda do tratamento do
Atividade Física Diária (AVD), Criterios Comuns de câncer e EDK é um Índice de pontuação que associa o
Toxicidade (CCT) e Índice de Escala de Desempenho de estado funcional (bem estar geral) de um indivÍduo com o
Karnofsky (EDK) e Performance Status através da escala estado de doença e sobrevida
de Zubrod. A ferramenta AVD avalia as, e:liy,idades fle
rotina que as pessoas fazem iódo§. ,'..Ulásti;Sê#
2005
'ff*n Obs. (Dan, 2009 e Cuppari, 2014): o gasto energético em
repouso de paciente com câncer pode estar aumentado,
RecomendaÇÕes Manutenção Ganho Hipermetabólicos, diminuído ou mesmo inalterado - assim, devemos
pêso peso estresse ou má considerar como normais os valores de gasto energético
absorcão em repouso até que seja possível verificar a situação com
Energia 25 a30 30a35 > 35 kcal/kg/dia precisão. Observa-se GE normal em pacientes com câncer
kcal/kq/dia kcal/ko/dia qástrico e colorretal e GE aumentado em pacientes com
Proteína 0,8 a 1,0 1a1,2 1 ,5 a 2,5 g/kg/dia câncer oancreático e oulmonar.
o/ko/dia olkoldia
As recomendaçÕes de micronutrientes para câncer estão
Cuppari (2014ll à leva êm consideração as descritas abaixo:
recomendaçôes colocados nos Consensos de Nutrição
Oncológica do INCA 2009 e 20'11 .IÍA8TIA 1 10,12 .- RICOMENDAÇÃO DE
VitaminaK)10mg/dia
35 - 50 kcal / kg
Vitamina 81, B6 > 100 mg/clia
Antioxidantes:vítamrnas A, (, Ê
cálcio
Projeto Diretrizes
- Acamados - 20 a 25 kcal/kg
- Deambulam - 25 a 30 kcal/kg
164
Krause (2010) .! IMC < 18,5 kg/m'?;
.l perda de peso > 5% nos últimos 06 meses;
Calorias n aceitação alimentar da dieta via oral não atingir % das
recomendações nutricionais:
Pode-se usar a íórmula de Harris Benedict com {. disfagia;
correção dos íatores de atividade e estresse - 1 ,1 a 1,6 - * anorexia;
fator estresse utilizado especialmente para os pacientes .t recusa da sonda nasoenteral.
com transplante de células tronco, sepse ou cirurgia.
O momento de oferecer o alimento também merece
Proteína atenção. Algumas vezes, os pacientes com câncer
reclamam de menor capacidade de comer conforme
avança o dia, o que signiÍica que a manhã é o melhor
momento para se alimentar, lsto pode ser atribuído à
digestão e esvaziamento gástrico lentos, como resultado
Necessidades 4, ro teicas Diárias para da menor produção de secreções digestivas, atrofia das
Pacientes com Câncer mucosas gastrointestinal e da muscular gástrica. É
também sentido devido à fadiga relacionada ao tratamento.
A dor também pode afetar o apetite e a capacidade de
RDA para adultos: 0,8g/kg comer.
Mtnutenção nornral: 0,8 a lg/kg
Paciente conr câncer sem esftesse rnetabólico: I a l,Zg/kg A hora de lazer as refeições em relação aos efeitos
Paciente cont çâncer hiperrneubólico: 1,2 a l,óglkg do tratamento do câncer pode
oolatgr_ais gastrointestinais
Paciente cotn câncer corr estrcssc metabólico gravel 1,5 tr 2,5gll âcaiiéláii tendência a aversões aprendidas, isto porque
âlimgnto§ êspecÍÍicos podem ser associados a sintomas
Pacientc com rransplrnte de cólula-tronco henratopoética: I
desagradáveis, como náuseas, vÔmitos e estímulos
t 1rrlbo psicológicos, como ansiedade,
C?,lTi, reposição
;kcal/kg/dia
nutricional, ganho de peso - 30 a 40
Terapia Nutricional nos Efeitos Colaterais do
- Câncer, metabólico normal - 25 a 30 kcal/kg/dia Tratamento do Câncer:
- Câncer, hipermetabólico estressado - 35 kcal/gk/dia
- Transplante de cálúla tronco hematopoiética * 30 a 35
kca.Ukg/dia Náuseas e Vômitos
- Sgpse - 25-30 kcal/kg/dia
- Obeso -21-25 kcal/kg/dia *A quimioterapia eo tratamento gue com freqüência
acarreta estes sintomas.
* Estes sintomas são controlados pelo SNC ) ocorrem
porque existem estÍmulos ) odores, sabores, movimentos
- Transplante de celulas tronôo - 1,5-2 gtkgtdia (tonturas), irritação do estÔmago ou do intestino e
- Estresse grave - 1 ,5 a 2,5 g/kg/dia ansiedade em relação aos medicamentos da quimioterapia
que induzem neurotransmissores que são excitantes do
Micronutrientes (Kiaüse;2019 ê 20!S) ,.",.:':,,,, , . ,
centro do vômito, siluado na base do cérebro, o que
de§encadeia o reflexo das náuseas e vômitos;
O uso de um suplemento de multiv,itarninqs'ê mÍnerâi§r qü§
forneçam não mais que 100% da DRl"'é considêfêd0, .j',Náüsêas e Vômitos Precoces ou Antecipatórias ) são
seguro. Ainda há controvérsias se o uso de suplementos os que ocorrem antes ou no momento do início da sessão
antioxidantes, inibe ou aumenta os efeitos de quimioterapia, podendo afetar também paciente em
radioterapia. Podem aparecer após o paciente ser
antitumorais da quimio ou radioterapia. Parece não haver submetldo a diversos ciclos de tratamento e sua causa é a
problema no uso, porém, pesquisas ainda são necessárias resposta do organismo a estÍmulos relacionados ao
maiores pesquisas. O que deve ser sempre priorizado e ambiente.
recomendado é o alto consumo de vitaminas e minerais a
partir de fontes alimentares. * Náuseas e Vômitos Agudos ) são aqueles que ocorrem
nas primeiras 24 horas após a administração do
tratamento e tem duração de algumas horas. ê, freqüência
Cuidados com a dieta oral e gravidade dependem da medicação (tipo, dose,
intervalos e via de administração), bem como de fatores
As estratégias para modiíicação da ingestão de individuais. Podem ocorrer também na radioterapia entre
nutrientes dependem do problema especíÍico de meia hora a vária hora apos a sessão e melhoram nos dias
alimentação e da extensão da depleção. Normalmente que não tem realizam tratamento;
devem ser avaliadas as necessidades individuais e deve-
.1. Náuseas e Vômitos Retardados ) aparecem depois de
se prescrever 5 a 6 refeiçÕes/dia.
mais de 24 horas após a administração do tratamento,
A dieta oral deve ser associada ao uso de suplemento podendo ter a duração de vários dias. Ocorrem em
alimentar quando o doente apresentar um ou mais dos pacientes que náuseas e vômitos agudos ou naqueles nos
seguintes critérios (Cuppari / Chemin) quais o tratamento é prolongado. Estes pacientes podem
165
se beneficiar com o uso de antieméticos. (Ondasetron- o lngerir líquidos com freqüência, apenas não nas
Zof rani Gan isetron-Zytri l; Metoclopramida; Corticóides) refeições;
o Criar um ambiente agradável para se alimentar;
.t Recomendações Alimentares para ô Tratamento de o Comer quando sentir Íome e vontade, não é preciso
Náuseas e Vômitos: esperar pelo horário da refeição;
o Caminhar antes das refeições pode abrir o apetite;
Chemin: o Usar pratos grandes para parecer que há menos
o Fazer alimentação leve (alimentos de fácil digestão comida;
como caldos, sopas, purês, bolachas cream cracker, o Antes das refeições, o pacientes pode tomar suco de
d'água, torradas, etc.) frutas cítricas, pois ajuda a abrir o apetite.
o Evitar alimentos lácteos, ácidos e sucos de frutas ácidas; o Aumentar o valor calórico das refeições.
o Não oferecer ao paciente, alimentos que lhe causem SugestÕes ) acrescentar mel, leite em pó, leite de soja
repulsa; em pó nos alimentos que se está preparando / acrescentar
o Evitar ficar na cozinha enquanto sâo preparados os manteiga, margarina, creme de leite ao macarrão, batata,
alimentos; mandioca, arroz I usar leite para preparar sopas, purês /
o Comer devagar e mastigar bem os alimentos; acrescentar uma xícara de chá de leite em pó em 0i litro
o Evitar deitar após as refeiçôes; de leite / acrescentar mel, chocolate em calda, caramelo
o Fracionar as refeições em 5 vezes ao dia, consumindo líquido, aos sorvetes e sobremesas / preferir sorvetes de
pequenas porções; chocolate, castanhas, avelãs aos picolés de fruta /
o Evitar alimentos gordurosos e frituras em geral; temperar as saladas com maionese, iogurte natural ou
o Dar preferência aos alimentos gelados e/ou à molhos / acrescentar isolado protéico de soja no preparo
temperatura ambiente (sorvetes, picolés, sucos, dos alimentos.
vitaminas); ,.:;;:: ,::.
r As vezes os alimentos salgados sáo mais bem tolerados '".1lnflârttaçôés e Feridas na Cavidade Oral
do que os doces; :,t:', ;r,i ,:,lil
o Preparar os alimentos grelhádos,"cozldoi ou ensopados; + Mucosite (inflamação da
o Tomar,chás após.âs refeições para ajudar na dige6tão;
mucosa bucal que se
manifesta na forma de feridas ou úlceras dolorosas que
o Evitar tomar Iíqúidos duranté a refeição; podem até sangrar) e estomatite (inflamação de quaisquer
o Evitar odores fortes e de§agradáúôis, tais como: tecidos or."i: - dentes, gengivas, etc.) são comuns após
perfumes, cigarro e ódor da cozinhâ; rádio e quimioterapia.
: Fazer enxágües da boca, para eliminar sabores .! Mucosite surge em 50% dos pacientes entre 7 a 10
desagradáveis, dias do início do tratamento. Pode ser exacerbada por
o EVitar alimentos ferrnentativôs como: leite puro, bebidas alguma infecção na boca, cujo sistema imune não eitá
gasêificadas, bebidas alcoólicas, ôaíé, chá preto, chá adequado, Estas infecções bacterianas por vezes pelo
máte, doces concentrados, chocolaies,' açúcár, couve- '
problema na mucosa poi causar infecções sistêmicas;
ílor, repolho, etc.
.i.
o Preparar alimentos macios, desfiados e batidos no
Recomendações alimentares para o Tratamento da liquidificador (alterados em textura);
Perda de Apetite: o Evitar bebidas alcoólicas, fumo e refrigerantes, pois
agrava o quadro;
Chemin: o Antes da alimentação, Íazer bochecho com água bem
o Variar a dieta; gelada para ajudar na melhora da dor;
o Consumir pequena quantidade de alimentos, várias o Os alimentos como sálvia, mel, mamão papaia e batatas
vezes ao dia (fracionar as refeições); possuem propriedades anti-sépticas e devem ser
o Preparar pratos variados, coloridos e com várias incluidos nas receitas;
texturas; o Fazer bochecho com infusão de água , mel, tomilho,
o Começar com uma dieta normal, balanceada e de fácil sálvia e bicarbonato (uma colher de chá da infusão deve
digestão, depois, passar a dieta hipercalórica; ser diluída em meio copo de água);
t66
o Conversar com o médico se sentir dificuldade para tomar Xerostomia
os remédlos, se apresentar dor ao ingerir alimentos ou
febre acima de 38'C. .l Ocorre quando as glândulas salivares produzem
pouca saliva. Pode ser aguda ou tornar-se crÔnica,
Krause: principalmente quando as glândulas salivares são
o Dieta líquida e leve (sopas com base em caldos, frutas,
diretamente irradiadas ;
reÍrigerantes, melões) l. A saliva é necessária para sentir-se o sabor e deglutir
com Íacilidade;
Dan e Cupparr * A produção de saliva pode diminuir já na 1a semana
o lndicar terapia nutricional em casos graves após o início do tratamento e continua diminuindo
conforme o a evolução do mesmo;
+ A gravidade da xerostomia depende da gravidade da
Mudanças no Paladar e no Olfato irradiação e do n," de glândulas irradiadas;
* Conseqüências da xerostomia ) saliva espessa e
{. RecomendaçÕes para Tratamento das Mudanças no viscosa, ausência de neutralização do ácido bucal (a saliva
Paladar e Olfato: é alcalina), maior probabilidade de que as bactérias da
boca provoquem infecçÕes, o ácido produzido após
Chemin: ingestão de alimentos doces provoca maio perda de
o Observar os alimentos que apresentam alterações de minerais, produzindo cáries dentais;
sabores e odores para não oferecê-los de novo;
o Preparar os alimentos com boa apresentação, uma n Recomendações Alimentares parc Melhora da
boa aparência conta muito; .,:::: . : Xerostomia:
oSeoodordacomidaestiverdeixandoopaciente
e n o ad o, este d ev e cornplry midê t:piôntâ o,ú p,p-.,-.,-.,-.,-.dj,!iã
j
i
Chemin:
o Não ficar qercUuinliâ eáQi Êto,eêtãgrinfepat4 ô á1:i': o Aumentar o consumo de líquidos ao dia à recomenda-
se 3Oml/kg ao dia.
o Consum af iHên!ós qü.êi p gqilgti , ..... o Evitar alimentos secos e fibrosos;
o ns.,çârn§§,;,Ê,.ip,eiii§, quando. prõpqridôs Ào Íorno e o Consumlr alimentos pastosos ou líquidos como sopas,
grelhados §oltam menor odores do que íritos; sorvetes, flans, sucos, milk shakes, etc;
o,rÇ$inha_|, m têrrlpêfos s,uffis, cor.r.J.o ô orê§ano, o o Cozinhar com molhos, caldos, manteigas e/ou iogurtes,
$mtnU,ãsalsinha,ã a cebdinha; êô de lâran1a ou para que os alimentos Íiquem úmidos;
limão, o Evitar alimentos gordurosos;
o., Evitar alimentos de aroma forte como alho, café, o O leite pode dar sensação de boca pastosa;
o Antes das refeições, enxaguar a boca com uma colher
tuÉli . cgrlles vermelhas, etc.
ii?Í;s ifroq !e aeua':p;io a' -,-', de sopa de suco de limão diluído em um copo de água;
i o Tomar pequenos goles de água clurante a refeição para
.!' Recomendações Alimentares para Melhora do Sabor ajudar a engolir;
Metálico: o Evitar mastigar muita comida de uma vez;
.:::::::.a,a:aaa. -:.,:. : .,::::::a ..
'.a ., o Consumir pequenas quantidades várias vezes ao dia:
c-hd.u
.
161
Saciedade Precoce (Cuppari, 200S) o Os caldos devem ser ralos sem gordura, tais como
caldos de arroz, frango e cenoura;
* Recomendações para tratamento da saciedade precoce: o Fazer sucos coados e com pouco açúcar, diluídos com
o Aumentar o fracionamento das reÍeições, água;
o Evitar o consumo de líquidos durante as refeições, o Começar com alimentos de fácil digestão, se a pessoa
o Evitar alimentos crus; tiver aceitado bem a dieta líquida. Por exemplo, purê de
o Evitar preparaçôes gordurosas e ricas em molhos; batata ou mandioquinha , arroz branco cozido, torrada,
o Alimentos a evitar: produtos lácteos de baixo teor de bolacha água e sal, bolacha de maisena, maçã cozida
gordura ou sem gordura, sopas com base em caldos, sem casca, peixe e frango cozido;
saladas verdes, vegetais simples cozidos a vapor, o Se o paciente tolerar bem os alimentos anteriores, iniciar
bebidas e baixo teor calórico. a ingestão de produtos lácteos com leite desnatado,
iogurte desnatado e queijo magro fresco;
Má absorção (Cuppari, 2005) o Preparar os alimentos cozidos, assados, ensopados ou
grelhados. Evitar frituras,
* Recomendações para tratamento da má-absorção: o Moderar o consumo de açúcar e sal.
o a consistência dos alimentos, conforme
Modificar o Cozinhar ou temperar os alimentos com azeite de oliva e
aceitação; limãoi
o Aumentar o fracionamento das refeições; o Evitar condimentos industrializados e irritantes da
o Dar preferência aos alimentos ricos em fibra solúvel; mucosa intestinal, como pimenta, noz moscada e curry;
o Evitar alimentos que causem flatulência, tais
o Evitar o uso de sacarose, preferindo o adoçante e
couve-flor, brócolis, repolho, couve-manteiga, rabanete,
como,
usando-o em pequenas quantidades;
o Na prêsença de esteatorréia, usar ICM ou javaliar
nabo, cebola crua e feijÕes;
oferta de lipídios via parenteral; o Evitar tomar cafe, achocolatados e bebidas alcoólicas;
o Diminuir o teor de lactose, gorduras e fibras. o LJar preÍerências aos cereais refinados, como pão
' fiancês, pão de forma branco, bolacha cream cracker,
boclacha de água ou Maria e arrcz branco;
M ielossupressão (neutropenia) (Krause) o Consumir alimentos ricos em potássio como banana,
cenoura e melão:
* Recomendações pa ; tratamento da o Evitar alimentos gordurosos como azeitonas, abacates,
mielossupressão frituras, pães recheados, carnes gordas e embutidos;
c Dieta alimentar segúra, alimentos bem cozidos, o Evitar comer verduras e legumes crus, peneirar os purês
etiminar,âlimeÀtoá,'qüe possam e"tai pàtà*ri*;;ü de legumes;
contaminados o Evitar comer frutas frescas, exceto banana e maçã sem
o Alirfiêntos a, eüitâr: peixe cru, queijos não casca;
pasteurizados contendo mofo, todos os produtos de o As temperaturas da refeição e da bebida devem ser
missô, frutas e vegetais crus, frutab secas ê cruas ou mornas;
nozes frescas torradas, levêdo de cerveia. mel não o Beber bastante líquido, cerca de 3 litros ao dia.
pasteurizado, doces comerciais rechéados com
cremes que précisam de 'refrigeração, temperos Obstipação lntestinal
secos/frescos adicionados após o cozimento.
l---
Disfagia e/ou Odinofagia (Cuppari, 2014) tAs causas mais comuns de constipação no paciente que
recêbe tratamento anti-câncer são: o esquema alimentar
o Oferecer a
,
consistência mais bem tolerada pelo (não comer, náuseas e vômitos estimulando perdas
paciente e falta de ingestão de líquidos e fibras), as
hídricas
o ôrientar a ingêffi u pesue,nos g-àteS. oe-&üe oú. alterações dos hábitos de evacuação intestinal, e a falta de
suco durante as refeições para ajüdar a engolir . exercÍcio;
o Reduzir o volume e aumêntar o fracionãmgnlót,tdas,, ,1li{lguns quimioterápicos como vincristina, vinblastina e
refeições tti;,:,'1 ri:i:-.,:tlt :tititin
vi norelbina produzem constipação:
.i.Outras medicações também podem causar constipação:
Diarreia cálmantes, anti-depressivos, tranqüilizantes, diuretióos,
vitaminas e minerais (ferroe cálcio) e até alguns fármacos
usados para tratar náuseas em quimioterapia.
A radioterapia por afetar as células replicação rápida pode A da pelve
{. radioterapia também pode causar
causar enterite e colite e ocasionar a diarréia, intolerância estreitamento do cólon;
à lactose e má absorção, o que desaparece 2 a 3 semanas *A constipação pode causar náuseas, cansaço, perda de
após o tratamento; apetite e vômitos;
n A quimioterapia também pode causar diarréia e .1. Recomendação Alimentar para
Constipação:
problemas de absorção;
n No caso de algumas cirurgias, este também pode ser Chemin:
um efeito colateral; o lngerir bastante líquidos, no mínimo 02 litros ao dia;
.:. Recomendações para o Tratamento da Diarréia: o Beber um copô de água em jejum todas as manhãs;
o Consumir alimentos ricos em fibras: pães e cereais
Chemin: integrais, aveia, frutas secas, verduras, frutas e feijões,
o Fazer dieta absoluta por algumas horas para o intestino o Preparar os alimentos cozidos, assados, grelhados ou
descansar, dependendo da gravidade dos sintomas. ensopados;
lniciar dieta líquida quando o intestino estiver melhor. o Utilizar o azeite de oliva para cozinhar
o A dieta deve ser introduzida gradualmente, de acordo
e temperar
legumes e verduras;
com a tolerância do paciente; o Utilizar ervas aromáticas para temperar os pratos tais
o Começar com dieta líquida dividida em pequenas doses como: salsinha, cebolinha, coentro, sálvia, alecrim,
ao longo do dia, caldos, água, chás suaves, água de orégano e tomilho, etc;
coco e soro caseiro; o Evitar a pimenta do reino e pimentas em geral;
168
o Preparar os sucos de frutas e verduras sem coar; Terapia de nutrição parenteral (TNP)
o Preparar verduras e legumes sempre al dente, para
conservar as fibras;
o Consumir carnes magras, frango sem pele, peixes, Somente deve ser utilizada quando o trato
gastrointestinal não estiver Íuncionando ou se a
terapia
carnes tipo coxão mole, patinho, coxão duro, lagarto,
nutricional enteral adequada não puder ser oferecida
músculo;
(náuseas, vômitos, obstrução ou má-absorção), com
o Se o paciente consumir embutidos preferir aqueles de impossibilidade de manutenção do estado nutricional.
chester ou peru;
o Caminhadas a.judam o íuncionamento intestinal;
o Tentar ir ao banheiro antes da quimioterapia para
O seu uso está justificado em pacientes com
desnutrição moderada a grave, hospitalizados, com
melhora dos eíeitos colaterais, náuseas, problemas
gástricos, alteração do paladar, etc.
doença maligna potencialmente tratável, a serem
submetidos a tratamento anti-câncer agressivo com
o Consultar um médico, caso o paciente fique mais de 03 razoável expectativa de vida. Em doença avançada a NPT
dias sem evacuar. não é indicada. (Com exceção de algumas situações
colocadas pelo Dan de 2009, conforme veremos mais
lndicações da Terapia Nutricional para adiante)
Pacientes Oncológicos:
A indicação da terapia nutricional parenteral (TNP)
reserva-se aos casos em que há toxicidade gastrointestinal
Dan, 2009 ou outras complicações que impeçam a ingestão
adequada por sete a 14 dias. (Projeto Diretrizes)
- Peso corpóreo baixo ,,, :':, l;,...,, ..........-- lllili Ai'?óiiluláparenteral ideal para pacientes com câncer
- lncapacidade para digerir e/ou.ab§o-rv,êr: afi66p1@::r i; ,;',-;;'t'; ;t.: :
do estado nutricional,l§liÉjA,!iSâÇ.p'ià p,ipla dâ qüâlidade de anemia aplásticà, talassemia nraior e tumores sólidos.
- Pacientes em riscó,: ,,nutÍioiênál g Vêi ir] óU rrêê:iãq,.-É:rli r' : Antes do transplante ó Íeito unr esquema preparatÓrio
submetidos a grandes opera$txr q0r,,.,câ6cêr,$ tígÍo:li com :qüimiole.lqpia mieloablativa com ou sem radioterapia
c-0rpo.;á[.lotal paiâ suprimir a atividade imunológica (para
tran§plante alogênico) e erradicar células malignas e
i69
nas primeiras duas semanas (Krause - nas primeiras 02 a alimentos cozidos, ea maior restrição inclui alimentos
04 semanas). A diarreia pode permanecer por ate diversas írescos, crus ou não cozidos e bebidas não pasteurizados.
semanas após o transplante. (Krause,2010)
Alguns efeitos retardados, durante o 1. mês após o Alteracões no Metabolismo Protéico, de Carboidratos
transplante, incluem mucosite, estomatite, esofagite, e de Gorduras (Dan. 2009)
alterações salivares e do paladar, fadiga e lesão intestinal.
Nas primeiras semanas após o transplante, os paclentes - Observa-se aumento do catabolismo protéico em
apresentam uma leucopenia e trombocitopenia severas e, receptores de TMO sob nutrição parenteral total;
geralmente, têm pouca ou nenhuma ingestão oral e - Altas doses de quimioterapia associam-se à
necessrtam de suporte nutricional enteral ou parenteral. deficiência de taurina, AA não-essencial mais abundante
no espaÇo intracelular. O significado desta deficiência é
Na maioria das vezes, as manifestaçÕes Gl graves incerto, embora estudos experimentais tenham
excluem o uso da via oral e da NE no período mais crítico, e recuperação das
demonstrado melhora da sobrevida
neste caso, a NPT deve ser indicada precocemente. A Np células brancas, após radioterapia total, com a
deve ser iniciada precocemente entre 24 e 36 horas e suplementação de taurina
permanecer por 15 a 20 dias segundo alguns autores ou - Em pacientes submetidos a TMO autólogo, ocorre
iniciar NP apenas quando a aceitação de dieta oral for prejuízo da função das células beta pancreáticas, o que
menor a 60-70% das necessidades nutricionais por 3 dias. pode levar a intolerância à glicose.
A NP deve ser suspensa quando a ingestão oral superar
50% das necessidades nutricionais. Em pacientes com Deficiências de Vitaminas e Minerais
falência intestinal, a opção preferencial e NP com adição-
de glutamina, caso a NE não seja tolerada em quantidade * Pacientes que recebem quimioterapia em doses
suficiente. Tâo logo seja possivei de-,4e se associar:iáütiÍçâo maciças, principalmente com ciclofosfamida ou
pelo tubo digestivo. (Dan, 2009) ,ràdioterapia, podem ter necessidade aumentada em
relação à antioxidantes. Este efeito é exacerbado pelo uso
ll;|1, r:.:r'], r r:i:.; de NP com ácidos graxos poliinsaturados. Deve
Na tabela 06, podemos nécꧧítlãdê§
; :r ,:, suplementar a oÍerta de v]taminas'minerais antioxidantes
nutricionais no TMO (vitamina E, betacaroteno, alfa{ocoferol, selênio). (Dan,
200e)
Tab. 06 Nêêêsb idadà'$ Nutriáiohãi§ - é uma manifestação comum e
Hipomagnesemia
importante, em razào da ingestão inadequada de
Krause - 1,3 a 1,5 x GEB por HB magnésio, de má-absorção de do uso de drogas (diurético,
Projeto Diretrizes - 1,3 a 1 ,5 x GEB por B, ciclosporina)
cisplatina, corticosteróide, anfotericina
HB ou 30-35 kcal/kg/dia (Dan, 2009)
Dan - 30 a 35 kcal/kgãduttos - Zn e Cu encontram-se reduzidos em função da
Dan - 35 a 50 kcal/kg dia em crianças ingestão, absorçâo e do aumento da perda intestinai. (Dan,
Dan - 25 a 30 kcal/kg em NPT 2009)
c,pô",i ãolã: àüâàiJ"rn s - Ocorre a diminuição da absorção de vitamina 812
adolescentes e adultos ", que reduz-se no períodó pré-transplaÁte e tem seu pico de
diminuição 02 semanas no pós-transplante, retornando ao
normal em 02 meses. (Dan)
" Na vigência de mucosite pode ocorrê também
diminuição da absorção de tiamina que pode ser agravada
com o uso de NPT com muito carboidrato. (Dan)
Cuppari 2014 - 6-30%, não ultrapássando , r.'1 ; Uó6êi devagar: a mastigação adequada, aumento
do
o máximo de 2.4olkoldia tempo para a refeição ao lado de um ambiente tranqüilo;
Dan - Não passar de 60% VET em NPT - fracionar as refeições * diminuir as porçÕes e ofertar
para prevenir esteatose hepática e 5-6X ao dia
hiperglicemia - aumentar a variedade dos nutrientes - contribui para
Cuppari 2014 * 50 a 60% do VET nçao a qualidade alimentar e evita a monotonia
excedendo Sg/kg/dia, com infusão máxima - oferecer líquidos - 2lldia de forma fracionada. A
água deve ser mineral, filtrada e fervida (por 20 minutos
Quando suplementada em NPT, menores em ebulição)
índices de infecção e menor tempo de - preferir alimentos pastosos que facilitam a
internação hospitalar. mastigação e deglutição
Vantagens quando suplementa-se - verduras, frutas e legumes preferir as que estejam no
0,579/kg/dia (Dan,2009) período de safra, quando a qualidade é superior. Os pratos
Projeto Diretrizes - glutamina oral deve com alimentos crus (frutas/vegetais) devem ser
ser considerada em caso de mucosite adequadamente higienizados em água corrente e
colocados em solução para esterilização, como soluções
Resultados promissores com a de hipoclorito ou hidrosteril.
suplementação (Dan, 2009) - evitar alimentos ou preparações de lanchonetes ou
restaurantes - os alimentos devem ser preparados em
No uso de dieta oral, deve-se ter cuidado com a
ambientes rigorosamente controlados parc evitar
qualidade alimentar no pós-transplante devido a contaminação. As mãos devem ser lavadas antes de
neutropenia ) dieta com baixo teor de microorganismos - manipular os alimentos. Os utensílios e a superfície de
170
preparo dos alimentos também devem estar higienizados. acompanha edema de parede intestinal e alteração da
Os alimentos devem ser armazenados corretamente. integridade da mucosa intestinal. Após a melhora do
paciente iniciam-se líquidos isotônicos, pobres em gordura
Complicações do TMO: e lactose e vai se evoluindo até a consistência normal na
mesma natureza, se tolerados. As restrições dietéticas
Doença do enxerto versus hospedeiro (DEVH) devem ser diminuídas quando introduz-se alintentos e a
tolerância é estabelecida.
E uma complicação importante apÓs transplante
alogênico. Ocorre quando as células medulares do doador Doença venoclusiva (VOD)
reagem contra os tecidos do hospedeiro estranho * Segundo a Krause (2010) esta doença é também
ocorrendo a desintegração das funçÕes de vários órgãos chamada de Síndrome Obstrutiva Sinusoidal
(pele, fÍgado, intestino, órgão linfóides) e aumenta a
susceptibilidade à infecção. Apesar de rara tem sido E çaraclerizada por lesão induzida por quimioterapia
documentada em pacientes que recebem transplantes e/ou radioterapia às vênulas hepáticas. Pode-se
autólogos. desenvolver de 01 a 03 semanas após o transplante. E
DEVH aguda ) ocorre de 7-10 dias pós{ransplante caraclerizada por oclusão das vênulas hepáticas e por
até 03 meses dano ao hepatócito e manifesta-se clinicamente com
crônica ) este perÍodo e necessita hepatomegalia, ascite e icterícia em 50% dos pacientes,
tratamento prolongado e sendo que alguns desenvolvem insuficiência hepática
levando a encefalopatia, falência de múltiplos órgãos e
ManiÍes sistemas e óbito,
Pele Fíoado lntestino
Exantema, lctericia + .{11 '' Diarréia '
'
',.O SN exige nutrição parenteral, manejo criterioso de
eritroderma e Testes.agg,Jrnqis secretóriâ âiá 10 líquidos e êletrólitos, monitorização e ajuste de nutrientes.
descamacão fr rnnãnih'áiiá1ica liirô§/dia :
E necessária a redução do aporte de proteínas, líquidos e
glicose, O uso de fórmulas contendo AA de cadeia
ramiÍicada e indicado para pacientes c,om encefalopatia,
apesar de que a produção intestinal de amÔnia tende a
estar diminuída devldo ao uso de antibióticos e da baixa
ingestão oral.
Outras complicaçÕes do Transplante de Medula )
ineluem doença pulmonar, rejeição do enxerto,
anormalidades do crescimento'em crianças e infecção.
t71
Tab. 07 Causas e manejo nutricional das complicações pós TMO (Dan)
172
Diretrizes para lndicação da Terapia Nutrrcional em Paeientes Terminais: (Dan, 2009)
(ritÉriode.rndusào:
enràrceraranprio (ritériosparanutrirãoparentetal domkiliar
NuiÍr(á00arfnte{al
Observação: - as diretrizes recomendam o aconselhamento e apoio psicológico ao invés de instituir a TN aqueles pacientes
que apresentam curto tempo de sobrevida e mínima ou nenhuma presença de benefícios,
174
intuito de deÍinir a dose necessária e qual o tipo de tumor é a formação de espécies reativas de oxigênio ou radicais
que mais responde ao óleo de peixe. livres.
- o fato de os medicamentos quimioterápicos apresentarem
Antioxidantes múltiplos mecanismos de ação não somente esse, e
prejudica a compreensão da eÍicácia da suplementação.
- estudos epidemiológicos têm encontrado íunção protetora - porém, a falta de resultados negativos da suplementação
de nutrientes antioxidantes como zinco, selênio e vitamina antioxidante e a comprovada eficácia para diminuir a
A, E e C na prevenção de neoplasias mallgnas. toxicidade (neurotoxicidade, trombicitopenia, diarréia, etc),
- o uso de suplementos antioxidantes em quimioterapia é sugerem que a aplicação clínica de suplementação
controverso, pois, possivelmente, poderia haver interação antioxidante durante a quimioterapia deva ser mais
com os medicamento quimioterápicos e prejuízo na explorada.
eficácia do tratamento, uma vez que um dos mecanlsmos
de ação dos quimioterápicos contra as células neoplásicas
O quadro abaixo mostra as indicações para o Uso adequado de Dietas lmunomoduladoras.
il
0uÂü80 1 1 ü.6 - lNDlüÇ015 PARA 0 USO ADIQUAD0 DE DI[TÀ5 IMUNOM0DULAD0flÀS'',
sulmtlidos à
,:Li rirurgía gr«rnintestinal tleltva
'P,:liert*s clndiciatos e
, l.,Eüdéíêd,imejrlÊ 01, ÍJrírrearenÍe deínui*d0s {albirmina < ),5 gdL} lrbnetirlos à titurgia eletiva de gmnde pode d0 t!ô10 qô5trüinte5iiÍ]âi
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,{irursiadqcabeçreptxoçrieomüt§nútriEaapreeti*ente, .',,. i
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tuperfirie corprea)
'Quomaduro de terceiro Eau i30%
r Faciertes llrn<or e círúrgios nio'septkos enr risco dt inl«9p q depqndenle & ventilüdo{
175
Questões: (D) lipogênese, glicogênese e oxidação de ácidos graxos
(D) Xerostomia, estenose esofagiana e diarréia (A) alterações no paladar, febre e má absorção de
nutrientes
3) Nos pacientes com câncer, submetidos à reqsçcção (B) náuseas, vômitos e estenose esofágica
do íleo terminal, devemos usar uma dietg, , :r ;:,. r i, , : (C) alteraçôes no paladar, perdas pát"i.u. na urina e
diairéia
(A)Hiperlipídica,com,ütitizaçaoO*rCC J'i:i,"," ::(D) náusêas, vômitos e problemas dentais
(B) Normolipídica, com restriçlo de TCM
(C) Hipolipídica, com utitiza'bãó de TCM 10) Uma anormalidade metabólica comum em pacientes
(D) NormolipÍdica, com restiiçaô de TCL com câncer e: (PMRJ-2001 )
176
(A) Fibras
(B) Glúten (^) 1,2,3,4
(C) Lactose (B)2,3,4,1
(D) Sacarose (c)2,4,3,1
(D) 2,4,1,3
14) Freqüentemente, pacientes portadores de neoplasias
apresentam como queixa uma diminuição ou alteração do 19) Os pacientes com câncer podem ter um gasto
paladar. Este tipo de queixa está relacionado ao seguinte energético reduzido, normal ou aumentado, cursando cort
nutriente: (Residência - HUPE/1 996) alterações no metabolismo de carboidratos, proteÍnas e
lipídeos decorrentes do crescimento tumoral. Baseando-se
(A) zinco nesta afirmativa, assinale V (verdadeiro) ou F (falso):
(B) selênio (Especialização INCA/2009)
(C) magnésio
(D) ácido ascórbico ( ) Tanto a degradaÇão da proteína como a lipólise ocorrem
(E) betacaroteno em taxas elevadas para manter as taxas de síntese de
glicose
15) A desnutrição do câncer, amplamente encontrada na ( ) Alterações no metabolismo da proteÍna dÍrecionam-se à
Íase terminal da doença, como caquexia, representa uma provisão de aminoácidos adequados ao crescimento
sÍndrome multifatorial atribuída a'. (Residência tumoral
HUPE/1 996) ( ) Alterações no metabolismo de lipídeos ocorrem por
mobilização inadequada de ácidos graxos livres
(A) Anorexia neryosa - provenientes de tecidos adiposos
(B)Atrofiadepapilasgustativas]:.:.:'ll ll(i,r,fp{a de.ÊínÍese de albumina diferem dos indivíduos
.r
sáu0áVêi§; §endo mais notável a hipoalbuminemia
(D) Aumentodaresistênçiá.ryçiÍéricga:inçülina,,;. ...,
( E ) Red u ção pri A seqüência CORRETA e:
Tg1jqtQá.â6. ã0, $.e., vi1a1rriíq-S Z e ;Eig
biliares "
(A) v,F,F,F
'16) O transpfântÊ;pfôi$fico de medula signiÍica; (Angr+do (B)F,V,V,V
Reis - 2008) (c) F,F,F,v
(D)V,V,V,F
(A) Transplante de um doador não aparentado
(a! uso de,medula àe um próprio paciente 20) Assinale a dissertativa correta quanto às fases da
(C) Usó inCessante de radioterapia e quimioterapia carcinogêneser (Especialização INCA/2009)
(D) Uso de celulas{ronco com radioterapia sucessiva
(E) Uso de células trone,o a pariir de embnões (A) O início envolve uma transformação lenta da célula, a
qual permanece dormente, por um curto período, até ser
17) Em casos de mielossupressão (neutropenia) durante a reativada por um agente promotor. Durante a promoção,
terapla antitumoral, deve-se eúitar: (Secretaria de Saúde as células iniciadoras se multiplicam Íormando um tumor
oô do RJ/2ooe) isolado, Ocorre, então, a progressão, que leva a uma
[g1aoo neoplasia maligna.
«nl-àázeir,' ôs iaitiico§; .àiilii'mç:ic,iiu0u ib queijos (B) O início envolve uma transformação rápida da célula, a
qual é ativada, por um curto perÍodo, por um agente
(B) carnás"i&ue1joà nap:,,paqteurüaddéli'f.rüiàs §êôàs ou promotor, Durante a promoção, as células iniciadoras se
noze§e.*eiiiastêüiizaoo . ..
,li,r ,, multiplioam formando um tumor isolado. A partir de então,
(C) doces comerciais recheados óú cremes que ocorre a progressão, levando eventualmente a uma
precisam de refrigeração, sucos cÍtricos e queijos neoplasia maligna.
'-{Ç) O início envolve uma transformação rápida da célula, a
(D) al i mentos cozi d os, mêl pastÉ11pado;.ú, ífütm§ rsecâà l3ípl,p-.,ennAnece dormente por unr período variável, até ser
(E) peixe cru, queijos não pasteuri2ados;.{çutas e V'ê§e[pip,,ii,,{ ',,l.l1l |üpda'nol,iúmit:âgente
promotor. D u ra nte a promoção, as
crus e levedo de cerveja ,,,télülâ§' iniciadoras se multiplicam Íormando um tumor
isolado. Ocorre, então, a progressão, levando
18) Relacione a coluna da direita com a coluna da eventualmente a uma neoplasia maligna.
esquerda, quanto aos sintomas mais freqüentes (D) O inÍcio envolve uma transíormação lenta da célula, a
relacionados à terapia antineoplásica: (Especialização qual é ativada rapidamente por um agente promotor,
rNCA/2009) Durante a promoção, as células iniciadoras se multiplicam
(1) ( ) Disgeusia, formando um tumor isolado. A partir de então, ocorre
Quimioterapia trismo, progressão rapidamente, levando a uma neoplasia
disosmia maligna.
(2) Radioterapia ( ) Diarréia,
2'll A ingestão energético-protéica necessária para
de cabeça a esteatorréia,
pacientes com câncer é respectivamente: (especializaçáo
pescoço ou hipocloridria
tNCA/2009)
tórax
(3) Hormônios ( ) Diarréia,
(A) 25 - 30 Kcal/ Kg e 1,2 - 1,59/ Kg
náuseas,
(B) 25 - 35 Kcal/ Kg e 1,2 - 2gl Kg
vômitos
(C) 30 a 35 Kcal/ Kg e 1 a 1,59/ Kg
(4) Cirurgia ( ) Estomatite, (D) 25 a 35 Kcal/ Kg e 0,8 a 1,59/ Kg
(esofagectomia) náuseas,
vômitos 22) Claudiomar tem 48 anos, é mecânico de caminhão e
encontra-se em tratamento quimioterápico há dois meses.
Na consulta da nutrição relatou que vem apresentando
A seqüência CORRETA e:
177
diminuiÇáo da aceltaçáo alimentar por ,,sentir oosto ( ) evitalsucos cítricos, bananas, carnes e alimentos
metálico na boca". Não apresenta nenhuma áutra granulares
alteração na cavidade oral. Esse inconveniente é ( ) evitar carnes vermelhas, chocolate, café, chá, alimento
melhorado com o uso de alimentos: (Residência sem sal
HUPE/2009)
A seqüência correta e:
(A) secos e macios
(B) ácidos e fibrosos (A) il, tv, v, t, ilt
(C) gelados e batidos (B) il, t, ilt, v, tv
(D) temperados e com molhos (c)r, tv, il, ilt, v
(D)V, l, lv, il, ill
23) O cuidado nutricional no paciente com câncer visa não (E)t, [, ilt, v, lv
só melhorar e manter o bom estado nutricional, como
também minimizar os efeitos colalerais de tratamentos 27) As citocinas envolvidas na caquexia do câncer são:
como radio e quimioterapia. Assinale a alternativa que (PM de ltaocara, 2010)
correlaciona corretamente um efeito colateral desses
tratamentos e a intervenção nutricional recomendada para (A) fator de necrose tumoral, rnterleucina 1, interleucina 6 e
minimizá-lo: (Aeronáutica/2009) interferos
(B) hormônio antidierético, epíneÍrina, fator de necrose
A) Diarrela / preferir alimentos ricos em flbras solúveis. tumoral
B) Saciedade precoce / preferir alimentos crus. (C) hormônio do crescimento, interleucina .1 e interferon
C) Má absorção / diminuir o fracionamento das reíeicões.
. .(.-D_). in te rl e u ci n a 6, h o rm ô n oa nt d réti co, e p nef ri na
i i
D) Mucosite i preferir alimentos secos e duros.
i i
178
(A) Fator de necrose tumoral alfa Terapia Nutricional adequada. Sendo assim, assinale a
(B) Fator de necrose tumoral beta sentença correta.(Residência UFF/201 1 )
(C) lnterleucina-1
(D)Glucagon (A) Recomenda-se aos pacientes o consumo de alimentos
(E) lnteríeron gama picantes, crocantes e ácidos, tais como abacaxi, laranja,
vinagre, limão, pimenta e mostarda, a fim de melhorar o
32) A preservação eiou melhora do estado nutricional de sabor metálico dos alimentos.
pacientes com câncer, em quimioterapia ou radioterapia, (B) Recomenda-se aos pacientes com náuseas e vômitos
tem um importante efeito em sua qualidade de vida. Quais que evitem ficar na cozinha durante o preparo dos
são os critérios utilizados para indicar a Terapia Nutricional alimentos.
Enteral via oral e a Terapia Nutricional Enteral (TNE) a (C) Recomenda-se a restrição de líquidos e maior
esses pacientes? (Residência UFF 1201 1) consumo de alimentos sólidos ao invés de pastosos aos
pacientes com perda de apetite.
(A) Os complementos enterais são indicados quando a (D) Recomenda-se aos pacientes com odinoíagia que
ingestão alimentar, por até 5 dias, for menor que 75o/o das evitem alimentos fermentativos, tais como leite puro,
recomendações, sem expectativa de melhora. Já a TNE bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas, doces
será indicada na impossibilidade de utilização da via oral concentrados, couve-flor e repolho,
ou quando ingestão alimentar, por até 5 dias
a
consecutivos, for menor que 60% das recomendaçÕes, 36) Leia com atenção as afirmativas abaixo e assinale a
sem expectativa de melhora da ingestão. alternativa correta.
(B) Todos os pacientes oncológicos submetidos à
quimioterapia eu radioterapia devem reÇeber A respeito da assistência nutricional em cuidados paliativos
complementos enterais. A TNE ser:á indicada §ç1an{o, da§o-§;,ap paclg,pte adulto com câncer, podemos afirmar:
houver impossibilidade de utilização da via oral ou ingestão (Residência UFF12011)
alimentar, por até 5 dias consecutivos, for menor que 60%
das recomendações, sem expectativa de melhora da I A orientação nutricional, durante o cuidado paliativo, é
conduzida mediante as queixas apresentadas pelo
1C) Os complementos enterais são indicados quando a paciente, visando ao alívio dos sintomas relacionados à
insestão afim"§pidripor oigs, ,. Í ,, alimentação, através de uma conduta nutricional
fo r m enôr, §uê i 7"16."üll/01 §â$.: re Ço m e nda$ês, §em expectativa adequada.
de melhora. Já a TNE será indicada somente na ll As restrições alirnentares e avaliação completà do
impossibilidade de utilização da terapia por via orá1. estado nutricional (avaliação subjetiva global,
(D) Os complementós enterais são indicados quando a circunferências, pregas cutâneas; percentual de perda de
ingestão áiimentar, por sete dias, Íor menor que 60% das peso) devem sempre ser realizadas.
recomendaç.Ões, sem expéctativa de melhora. Já a TNE lll Os pacientes com câncer avançado ou terminal devem
será,indicada quando a ingestão alimentar, por 7 dias receber de 30 a 35 kcal/kg
cor)seqJtivos, for menor que 50% das recomendações, peso atual/dia e 'l ,0 a 1,8g proteína/kgpeso atual/dia.
sem expectativa de melhora da ingestão.
:
(A) Somente a afirmativa I está correta.
3s1ii; O
requerimentos hídricos para pacientes adultos (B) Somente as afirmativas I e lll estão corretas,
oncológicos no pré e pós-operatórie são: (Residoncia (C) Somente as afirmativas ll e lll estão corretas.
uFr/20íÍ )iliitii (D) Somente a afirmativa lll está correta.
180