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HARDTOPICS AVCH

O QUE CAI?
Etiologias/fatores de risco, quadro clínico da HSA e controle pressórico.

VISÃO GERAL
frequência. Menos frequente que o AVCI, mas com impacto importante em mortalidade.
tipos. Hemorragia intraparenquimatosa e hemorragia subaracnoidea.

HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA

o que é? Sangramento originado de vasos perfurantes.


etiologia e fatores de risco. Hipertensão arterial sistêmica (arteriosclerose hialina), angiopatia
amiloide, malformações vasculares, anticoagulantes, drogas (como cocaína), transformação hemorrágica
do AVCI, entre outras.
quadro e diagnóstico. Habitualmente o diagnóstico ocorre no diferencial do AVCI...A tomografia acaba
mostrando o sangramento; o quadro costuma ser indistinguível; cefaleia e manifestações de hipertensão
intracraniana podem ser mais pronunciados.
tratamento. Suporte geral (controle de temperatura, glicemia; correção de distúrbio de coagulação se
necessário...), Com atenção especial a:
controle pressórico. mais rígido que no AVCI – buscar pressão sistólica em torno de 140mmHg,
LEITE com
MATERNO VS por
nitroprussiato, LEITE DE VACA NÃO MODIFICADO (INTEGRAL)
exemplo.

atenção. Se houver estigmas importantes de hipertensão intracraniana, a pressão intracraniana deverá ser
monitorizada, assim como a pressão arterial média, para garantir boa pressão de perfusão cerebral (PPC = PIC –
PAM).
cirurgia. Considerar em cenários extremos, como sangramentos cerebelares com >3cm, ou nas hemorragias
volumosas com desvio de linha média.

atenção. Não há indicação rotineira de profilaxia de crises convulsivas com anticonvulsivantes.

Hemorragia subaracnoide (hsa)

o que é? Ruptura de vasos corticais com sangramento meníngeo.


etiologia. Pode ser traumática ou espontânea (na maioria das vezes por aneurismas). Fatores de risco.
Tabagismo, hipertensão, alcoolismo, rins policísticos, história familiar, doenças do tecido conectivo.
quadro. O clássico é cefaleia súbita e intensa (muito descrita como “a pior da vida”), com náuseas,
vômitos, alteração de consciência e sinais de irritação meníngea.

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atenção. Alguns pacientes podem apresentar alterações eletrocardiográficas sugestivas de isquemia por conta
da descarga adrenérgica provocada pelo quadro, e que costumam ser transitórios.

atenção. Hiponatremia pode ser vista, tanto por SIADH quanto por síndrome perdedora de sal.
diagnóstico. Tomografia revela o sangramento em até 95% dos casos; nos demais podemos lançar mão da
análise liquórica, com LCR hemático.

Cuidado. O LCR hemático pode ocorrer no acidente de punção; algumas características ajudam a identificar a
HSA: o líquido não clareia durante a punção, não coagula, tem xantocromia (alaranjado por metabolização da
hemoglobina), pode ter proteínas elevadas...

escalas. Duas escalas são classicamente utilizadas: hunt-hess e fischer.


Hunt-Hess. Avalia o grau de sintomas e indica mortalidade.
Fischer. Avalia o grau de sangramento, e indica risco de vasoespasmo
complicações mais temidas. Ressangramento (risco maior na primeira semana) e vasoespasmo (3º -
14º dias).
tratamento. Suporte geral com atenção a:
controle pressórico. Buscar pressão sistólica em torno de 160mmhg, com nitroprussiato, por
exemplo.
nimodipina. Indicada para todos os pacientes para reduzir repercussão de vasoespasmo.
avaliação da anatomia vascular. Angiografia é o padrão-ouro – localizar fonte de sangramento
e abordar.

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