Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Técnicas de ensino-aprendizagem
Quando se escolhe uma estratégia de ensino, deve-se analisar se ela é realmente adequada para
aquele conteúdo e se consegue atingir, de maneira positiva, a maioria dos alunos em sala. Deve-
se considerar também a idade dos alunos e a série na qual eles se encontram. Isso significa que
uma estratégia adequada para o ensino fundamental nem sempre é adequada para o ensino
médio, por exemplo.
Não se pode esquecer ainda que, para adotar uma estratégia de ensino, é importante conhecer os
alunos e suas peculiaridades. Nesse caso, deve-se realizar avaliações diagnósticas, as quais visam
à análise dos conhecimentos prévios dos alunos antes do início de qualquer atividade. Se um
aluno não possui nenhum conhecimento a respeito de um determinado assunto, não podemos,
por exemplo, exigir que ele seja capaz de resolver um problema sobre o tema.
Estratégias no ensino
A estratégia de ensino nas classes iniciais são, geralmente, diferentes daquelas aplicadas nas
classes subsequentes. Ao trabalhar com alunos mais jovens, o professor deve ter em mente a
importância da formação de pequenos grupos para um resultado mais efetivo. Além disso, é
essencial que o professor foque em atividades experimentais que façam com que os alunos
consigam visualizar o que está sendo trabalhado.
Nos adultos, já é possível realizar explicações mais longas e abordar assuntos mais complexos.
Existem diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, as quais devem ser adotas de acordo com
a realidade de cada sala de aula. Não se pode esquecer de que muitas estratégias podem ser
efetivas para algumas disciplinas, porém pouco proveitosas para outras. Desse modo, o professor
deve ter bastante cuidado ao adotar uma técnica.
O professor explica seu conteúdo de modo a garantir a participação ativa dos alunos. Nessa
estratégia, os alunos são questionados e estimulados a discutir a respeito do tema da aula,
citando, por exemplo, casos que tenham vivenciado.
Estudo de caso
O professor e os alunos analisam criteriosamente uma situação real ou não e tentam encontrar a
solução para o problema apresentado.
Aulas práticas
Permitem que os alunos visualizem estruturas e fenômenos conhecidos, muitas vezes, somente
na teoria. Essas aulas funcionam, portanto, como uma forma de vivenciar um conhecimento
teórico.
Aulas lúdicas
Consiste na utilização de brincadeiras e jogos para fixar o conteúdo. Nessas aulas, observam-se
momentos de descontração e felicidade, os quais aliviam a tensão e favorecem o aprendizado.
Seminários
Os alunos são divididos em grupos, que deverão apresentar trabalhos sobre um determinado
tema. O professor, nesse contexto, atua na orientação de como a pesquisa poderá ser
realizada e na organização do ambiente escolar para a apresentação dos seminários.
Juri simulado
Técnica de Phillips 66
Consiste em dividir a sala em grupos de seis alunos, os quais irão discutir, durante 6 minutos,
sobre um determinado tema. No final desse período, os alunos devem ter produzido uma síntese
do assunto ou ter chegado a uma solução para o problema.
Tempestade cerebral
O professor lança uma palavra ou um problema relacionado ao conteúdo e pede para que os
alunos expressem uma palavra ou ideia sobre aquilo que foi proposto. O professor pode, então,
anotar no quadro essas palavras e, posteriormente, relacioná-las com o conteúdo.
Moçambique:
Angola:
Zâmbia:
Programa “Community Schools” que oferece educação básica para jovens e adultos em
comunidades rurais, onde não há escolas formais disponíveis.
Uso de tecnologia móvel para fornecer materiais educacionais e recursos de aprendizado
aos adultos, aproveitando a alta penetração de telefones celulares no país.
Estratégias etnofilosoficas
Uma estratégia de ensino para jovens e adultos poderia ser a utilização de metodologias
participativas e contextualizadas, que envolvam os alunos de forma ativa no processo de
aprendizagem. Isso pode incluir discussões em grupo, projetos práticos, estudos de caso e
atividades que relacionem os conteúdos com a realidade dos estudantes. Essa abordagem é eficaz
porque:
Engajamento
Experiências prévias
Os jovens e adultos têm experiências de vida e conhecimentos prévios que podem ser
aproveitados e integrados ao processo de ensino, enriquecendo a aprendizagem.
Contextualização
Relacionar os conteúdos com situações reais vivenciadas pelos alunos ajuda a tornar o
aprendizado mais relevante e aplicável no dia a dia.
Autonomia
Ao permitir que os alunos tenham voz e participem ativamente das atividades, eles desenvolvem
habilidades de pensamento crítico, autonomia e capacidade de resolver problemas.
Valorização da diversidade