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Estudo Clínico
e Laboratorial
do Líquido
Pleural
Profa. Thiara Manuele
ANATOMIA PULMONAR
LÍQUIDO PLEURAL
•Entre as pleuras
existe um espaço
denominado de
CAVIDADE PLEURAL
o qual contém uma
película muito fina
de LÍQUIDO
PLEURAL.
Fonte: Google imagens.
ANATOMIA PULMONAR
LÍQUIDO PLEURAL
• O LÍQUIDO PLEURAL é lubrificante
para o movimento de inspiração e
expiração dos pulmões, é responsável
pelo deslizamento de um folheto
contra o outro devido às constantes
mudanças de volume do pulmão em
consequência dos movimentos do
sistema respiratório.
• É derivado do filtrado plasmático a
partir de capilares sanguíneos nos
pulmões.
• É encontrado em pequenas
quantidades entre as camadas
das pleuras.
Fonte: google imagens.
PATOLOGIAS QUE AFETAM A PLEURA E O
LÍQUIDO PLEURAL
• Uma variedade de condições e
doenças pode provocar
inflamação das pleuras
(pleurite) e/ou acúmulo
excessivo de líquido pleural
(derrame pleural).
• A análise do líquido pleural é
um grupo de exames que
avaliam esse líquido para
determinar a causa de seu
aumento.
Fonte: Google imagens.
DERRAME PLEURAL
• O derrames pleural
é definido como o
acúmulo de líquido
dentro do espaço
pleural.
• Possui múltiplas
causas e
normalmente, são
classificados como
transudatos ou
exsudatos.
Fonte: Google imagens.
DERRAME PLEURAL
DERRAMES TRANSUDATIVOS:
Aquoso, claro e transparente,
sem células, com baixa
concentração de proteínas.
https://core.ac.uk/download/pdf/19132547.pdf
Cerca de 5% dos doentes com Artrite Reumatóide (AR) e 50% dos doentes com
Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) desenvolvem derrames pleurais durante a
evolução da sua doença.
Elevação de Fator Reumatóide.
• ANTICORPOS ANTI-NUCLEARES
O doseamento dos anticorpos anti-nucleares (ANA) no líquido pleural pode ser
utilizado para o diagnóstico dos derrames pleurais graves.
Títulos elevados: anticorpos anti-ssDNA, anti-dsDNA, anti-Sm, anti-SSA e anti-SSB.
Fonte: Comar. Estud Biol. 2008 jan/dez;30(70/71/72):17-25
ANÁLISE DO LÍQUIDO PLEURAL
AMOSTRA
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132006000900007
Aula 11: Estudo
Clínico e
Laboratorial do
Líquido Sinovial
Profa. Thiara Manuele
MEMBRANA SINOVIAL
• A membrana sinovial cobre a superfície
interna da cavidade articular e seus recessos.
• Histologicamente, a membrana sinovial é
composta por duas camadas: um componente
superficial essencialmente celular e uma
camada subíntima profunda que contém
tecido fibroadiposo.
• Macroscopicamente, a superfície da
membrana sinovial é lisa, com algumas
vilosidades e dobras como franjas.
FUNÇÕES
1. Secreta líquido para lubrificar a superfície
articular;
2. Degrada material derivado da articulação;
3. Participa da regulação do transporte
hidroeletrolítico entre o sangue e o líquido
sinovial.
Fonte: Google imagens.
LÍQUIDO SINOVIAL
• Secretado pela Membrana Sinovial
por células semelhantes a
fibroblastos.
• Caracteriza-se por um líquido viscoso,
filtrado do plasma a partir da
membrana sinovial, onde as células
dessa membrana secretam um
mucopolissacarídeo, tendo em sua
composição ácido hialurônico e uma
pequena quantidade de proteínas de
alto peso molecular (como
fibrinogênio e globulinas).
Fonte: Google imagens.
LÍQUIDO SINOVIAL
COMPOSIÇÃO
• Mucina, albumina, gordura e sais
minerais.
• Elementos citológicos:
linfócitos, monócitos, neutrófilos,
células sinoviais, ragócitos,
lipófagos.
• Podem apresentar cristais
decorrentes de patologias como:
monourato de sódio (gota),
pirosfosfato de cálcio
(pseudogota), hidroxiapatita
(fosfato de cálcio), colesterol,
dentre outros componentes.
Fonte: Google imagens.
LÍQUIDO SINOVIAL
COMPOSIÇÃO
• A quantidade de fluído sinovial
nas articulações pode aumentar devido a
patologias autoimunes, lesões mecânicas,
químicas ou bacterianas.
• Essas patologias acabam alterando
a permeabilidade da membrana e
capilares sinoviais, provocando diversos
graus de resposta inflamatória.
• O líquido sinovial normal não coagula,
porém quando ocorre um processo
patológico pode conter alta quantidade
de fibrinogênio e fatores proteicos de
coagulação, podendo assim formar
pequenos coágulos.
• Ex: Sinovite, bursite, tenossinovite,
derrame articular e artrite reumatóide.
Fonte: Google imagens.
ARTROCENTESE
• É o procedimento médico realizado para a
coleta do líquido sinovial proveniente das
articulações.
Indicações
• Artrite sem diagnóstico;
• Artrite séptica;
• Artropatias induzidas por cristais;
• Artrocentese de alívio: Necessidade de
realização de uma drenagem de elevado
volume nas articulações;
• Suspeita de artrite infecciosa crônica;
• Necessidade de infiltração de medicamentos.
Fonte: Google imagens.
ARTROCENTESE
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
• A amostra deve ser analisada o
mais rápido possível, no entanto,
caso o exame citológico não possa
ser realizado imediatamente após
a coleta, a amostra deve ser
refrigerada entre 2° e 8 °C para
que suas características
morfológicas sejam mantidas por
até 48h.
Fonte: Google imagens.
http://www.doencasdofigado.com.br/Ascites_PBE_e_paracentese.pdf
ANÁLISE DO LÍQUIDO ASCÍTICO
BIOQUÍMICA
Valores normais (transudados)
Aspecto físico
Estudo citológico
Densidade: 1,006-1,015.
Contagem de células: <3000 cel / mm 3
Aparência: Transparente.
Células neoplásicas: ausentes.
Cor: amarelo claro
Bactérias: ausentes.
Leucócitos: escassos.
Estudo bioquímico
Glóbulos vermelhos: escassos.
Reação rival: negativa.
Proteínas: <3 g%.
Albumina: <1,5 g / dl.
Glicose: normal, semelhante ao plasma.
LDH: baixo (<200 UI / L).
Amilase: semelhante ou menor que o valor plasmático.
ADA: <33 U / L.
Fibrinogênio: ausente.
Coagulação: nunca.
http://adamogama.blogspot.com/2011/08/liquido-peritoneal.html
ANÁLISE DO LÍQUIDO ASCÍTICO
BIOQUÍMICA
Aspectos físicos
Densidade: 1.018-1.030.
Aparência: nublado.
Cor: amarelo escuro ou esbranquiçado.
Estudo bioquímico
Proteínas:> 3 g%.
Albumina:> 1,5 g / dl.
Glicose: diminuída.
LDH: aumentada, principalmente em processos neoplásicos (> 200 UI / l).
Amilase: aumentada em caso de pancreatite.
ADA (enzima adenosina desaminase):> 33 U / L em caso de ascite tuberculosa.
Bilirrubina: aumentada (indicada apenas quando a cor do líquido é amarelo escuro ou
marrom).
Fibrinogênio: presente.
Coagulação: frequente.
Fonte: Google imagens.
http://adamogama.blogspot.com/2011/08/liquido-peritoneal.html
ANÁLISE DO LÍQUIDO ASCÍTICO
BIOQUÍMICA
Valores patológicos (exsudato)
Estudo citológico
Contagem de células:> 3000 cel / mm 3
Células neoplásicas: frequentes.
Bactérias: frequentes.
Leucócitos: abundantes.
Glóbulos vermelhos: variáveis.
http://www.doencasdofigado.com.br/Ascites_PBE_e_paracentese.pdf
ANÁLISE DO LÍQUIDO ASCÍTICO
PESQUISA DE DOENÇAS INFECCIOSAS
•Coloração de Gram – utilizada para uma visualização direta de bactérias ou fungos sob o
microscópio; nenhum organismo deve estar presente no líquido peritoneal.
•Pesquisa de fungos – caso o resultado da cultura seja positivo, o fungo ou fungos causando a
infecção serão identificados no relatório e um antibiograma pode ser realizado para orientar a
terapia.