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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
ENSINO PARTICULAR
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE – LADSSI

SEBENTA DE PROJECTO
TECNOLÓGICO
ELABORADA BY DENYS ERNESTO

NOME D@ ALUN@: _____________________________________________________________


_
CURSO: _______________________________________ CONTACTO:____________________

LUANDA – ANGOLA
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto

CONTEÚDOS:

INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1.1. CONCEITOS
1.2. OBJECTIVOS DE PESQUISA
1.3. TIPOS DE PESQUISA
CAPÍTULO II
2.1. PROJECTO DE PESQUISA
2.2.ESTRUTURA DO PROJECTO DE PESQUISA PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
2.2.1. Elementos pré-textuais
2.2.2. Elementos textuais
2.2.3. Elementos pós-textuais
2.3.PROTOCOLO DE PESQUISA
CAPÍTULOIII
3.1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
3.1.1.Estrutura de Trabalho de Conclusão de Curso
3.1.1.1. Elementos pré-textuais
3.1.1.2. Elementos textuais
3.1.1.3. Elementos pós-textuais
CAPÍTULO IV
4.1. FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
CAPITULO V
5.1. PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
ANEXO

ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR


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By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto

INTRODUÇÃO
A disciplina de Projecto Tecnológico visa à realização de projectos concretos por parte dos alunos com
o fim de:
1. Desenvolver nestes uma visão integradora do saber;
2. Promover a sua orientação escolar e profissional,
3. Integrar e articular as aprendizagens adquiridas, nomeadamente, nas disciplinas da formação técnica,
tecnológica e prática.
4. Facilitar a sua aproximação ao mundo do trabalho;
5. Conhecer técnicas básicas de pesquisa científica para saber identificar e delimitar o foco de seu
trabalho (para ele não perder o senso de aplicabilidade);
6. Definir com clareza seus objectivos e procedimentos de embasamento teórico (tais como a elaboração
do referencial bibliográfico, que é sucinto no Projecto Tecnológico, mas confere legitimidade ao
trabalho, caso contrário ele não seria numa produção de cunho acadêmico/profissional, e, sim, apenas
a expressão de sua percepção pessoal).
O conteúdo desta sebenta está dividido em cinco capítulos:
O primeiro capítulo é destinado a conceitos, objectivos da pesquisa científica e os tipos de pesquisa.
O segundo capítulo é centrado no Projecto de Pesquisa. Assim, são abordados os passos a seguir na
elaboração de um projecto de pesquisa científica e a estruturação do mesmo.
No terceiro capítulo aborda-se o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que é a materialização do
projecto que consiste na elaboração de um trabalho com o mínimo de 30 páginas. A estrutura do TCC para o
curso técnico adoptado em consenso no ITSL está no Capítulo IV.
O quarto capítulo é dedicado à formatação de trabalho que consiste na adequação do texto às normas
da (ABNT,...) ou da Instituição de Ensino.
O quinto capítulo é dedicado à Apresentação dos Resultados (Defesa) que consiste na apresentação,
análise e interpretação dos resultados do trabalho de pesquisa, perante um júri.
A principal tarefa de quem elabora um projecto é de aplicar o conhecimento científico para solucionar
um problema e depois optimizar esta solução, utilizando os materiais disponíveis e respeitando as restrições
tecnológicas e econômicas.

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CAPITULO I – CONCEITOS.
1.1. Problema;
Problema é uma questão que se propõe para ser resolvido. Dúvida.
Na interpretação científica, problema é qualquer situação não resolvida e que é objecto de dicussão, em
qualquer domínio do conhecimento.
Quando se trata de conceituar o que é um problema de pesquisa, é preciso levar em conta de antemão
que nem todo problema é passível de tratamento científico. Isto significa que, para realizar uma pesquisa é
necessário, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria de científico
(KAISER,K.1968-p.72. Publicação atualizada da original de 25 de Março de 2009)
1.2. Projecto;
O termo projecto é utilizado desde o século XV, porém somente em meados do século XX que o
termo obteve consenso em diversos países, sendo definido pelo Project Management Body of Knowledge
(PMBOK, 2004, p.5) como: “Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado exclusivo”. (PEREIRA, 1997, apud BITTENCOURT, 2003, p.3).
É um conjunto de actividades planificadas com vista a alcançar um determinado objectivo através da
utilização de recursos disponíveis. “ (SILVA & MIRANDA, 1990, p.21)
Um projecto é um trabalho de pesquisa que tem como objectivo, resolver um problema que se nos
apresenta. No projecto, tratamos de situações concretas. O projecto é algo que nos atira para o futuro, isto é,
algo que pretendemos construir, a partir de uma ideia mais ou menos definida. (Miudo,Wilson)
De acordo com Miranda (2008, p.4), "uma das características que distingue o conceito de projecto o de
mera actividade isolada, automática ou imposta, é o seu carácter intencional e gerador, pois o projecto pode
ser pensado como projectus, algo «lançado para a frente»".
1.3. Plano de Projecto;
Define como o projecto será executado, monitorado, controlado e encerrado, para alcançar os objectivos para
os quais o projecto foi concebido.
1.4. Ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente,
sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objectos de uma mesma natureza. “(Ander-Egg,
1978:15)”.
1.5. Pesquisa;
É uma forma de procurar conhecimento para inquietações emergidas, com a finalidade de diversas
naturezas.
1.6. Pesquisa Científica;
É um processo racional e sistemático de investigação de um problema, de qualquer natureza, que
procura descrever, compreender, explicar alguma coisa. É um procedimento que gera novo conhecimento,
corrobora ou refuta algum conhecimento pré-existente, trazendo aprendizagem, tanto para o indivíduo que
realiza a pesquisa como para a sociedade na qual ela se desenvolve.
A investigação em saúde em um processo sistemático de descoberta de novos conhecimentos em
saúde, uma abordagem crítica dos factores que afectam a saúde, um instrumento para ultrapassar os obstáculos
ao desenvolvimento sanitário (THEOPHILE, 2004).
2. OBJECTIVOS DE PESQUISA CIENTÍFICA.
Os objectivos fundamentais da Pesquisa Científica são:
- Tentar conhecer e explicar os fenómenos que ocorrem no mundo existencial (TRUJILLO, 1982);
- Produzir conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades que permitam descobrir respostas para
questões, mediante a aplicação de métodos científicos (SELLTIZ, 1974).
3. TIPOS DE PESQUISA
Os tipos de pesquisa classificam-se quanto aos objectivos e quanto aos procedimentos técnicos. Gil
(2008)
a) Quanto aos objectivos. Gil (2008)
1. Pesquisa exploratória: proporcionar maior familiaridade com o problema (expilicitá-lo). Pode
envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado.
2. Pesquisa descritiva: descrever as características de determinadas populações ou fenómenos. Uma
das suas especificidades está na utilização de técnicas de coleta de dados, tais como o questionário e a
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observação. Ex.: Pesquisa referente à idade, sexo, procedência, eleição, etc…


3. Pesquisa explicativa: identificar os factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência
dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê
das coisas.
b) Quanto aos procedimentos técnicos. Gil (2008)
1. Pesquisa bibliográfica: É desenvolvida com base em material já elaborado, constituido
principalmente de livros e artigos científicos; actualmente com material publicado na Internet, apesar de não
ser recomendável.
2. Pesquisa documental: Quando é elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento
analítico. É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-
se de materiais que não foram submetidos numa análise cautelosa e dedutiva. Por exemplo, manuscritos,
processos do pacientes nos pacientes, registos sonoros, registos audiovisuais, correspondências pessoais,
fotografias, etc…
3. Pesquisa experimental: quando se determina um objecto de estudo, selecciona-se as variáveis que
seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objecto. Portanto é toda pesquisa que envolve um experimento. Ex.: Pinga-se um ácido numa placa
de metal para se observar o resultado.
4. Levantamento: É a interrogação directa das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer
Procede-se à solicitação de informações a um grupo de pessoas acerca do problema estudado para, em
seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se os resultados correspondentes aos dados colhidos.
5. Estudo de caso: Consiste em uma pesquisa descritiva, que visa estudar um caso particular ou um
sistema determinado, buscando o entendimento ou compreensão do funcionamento ou da evolução deste caso
ou sistema, sem visar a generalização deste entendimento para outros casos ou sistemas. O estudo de caso é
geralmente realizado com um indivíduo único. Ex. um paciente, uma figura histórica para uma biografia; ou,
com alguns poucos indivíduos que são estudados um a um. Ex. alguns casos de transexuais.
CAPITULO II
2.1. PROJECTO DE PESQUISA
O projecto de pesquisa é o planejamento de uma pesquisa, ou seja, a definição dos caminhos para
abordar certa realidade. Deve oferecer respostas do tipo: O que pesquisar? (problema) Por que pesquisar?
(Justificativa) Para que pesquisar? (Objetivos) Como pesquisar? (Metodologia) Quando pesquisar?
(Cronograma) Por quem?(grupo alvo). Barreto; Honorato (1998, p.59)
Projecto de Pesquisa é um texto que define e mostra, com detalhes, o planejamento do caminho a ser
seguido na construção de um trabalho científico de pesquisa (MARTINS, G.A., 2000)
A pesquisa científica precisa ser bem planejada. O planejamento não assegurará, por si só, o sucesso
da monografia, mas, com certeza, é um bom caminho para uma monografia de qualidade.
2.1.1. PASSOS DA ELABORAÇÃO DE UM PROJECTO DE PESQUISA CIENTÍFICA
2.1.1.1. Identificar o problema para a pesquisa
Para a selecção do problema deve se ter em conta nos critérios seguintes: a relevância, fuga à
duplicação, exequibilidade, aceitação política, considerações éticas.
- Relevância: O tema a escolher deve ser um problema prioritário.
- Fuga à duplicação: Antes de se decidir levar a cabo um estudo, é importante saber se o tema
sugerido já foi investigado.
- Exequibilidade: Em primeiro lugar, devem pensar nos recursos humanos, tempo, equipamento e o
orçamento disponíveis localmente.
- Aceitação política: Em geral, é aconselhável pesquisar um tema que tenha o interesse e apoio das
autoridades. Isto aumentará a possibilidade do resultado do estudo a ser implementado.
- Considerações éticas: Deve-se considerar sempre a possibilidade de causar dano a outros enquanto
desenvolvemos a pesquisa. Pode assegurar-se um consentimento consciente de forma a efectuar-se o estudo.
Além disso, para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A
escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado.
Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e
sofrimento.
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2.1.1.2. Revisão bibliográfica


É importante rever-se a informação disponível quando se prepara um projecto de investigação porque:
- Evita a duplicação de um trabalho já publicado
- Ajuda a descobrir o que os outros relataram em relação ao problema que se pretende estudar. Isto
permitirá melhorar a definição do problema
2.1.1.3. Formulação dos objectivos
Os objectivos de um projecto de pesquisa resumem-se o que deverá ser alcançado com o estudo.
O Objectivo geral de um estudo expõe o que se espera realizar em termos gerais com o mesmo.
Aconselha-se dividir o objectivo geral em partes menores, logicamente relacionadas. Estas denominam-se
objectivos específicos.
2.1.1.4. Metodologia de pesquisa
É o conjunto de estratégias consideradas adequadas para alcançar um propósito definido. Também
conhecida como procedimentos metodológicos.
Nesta etapa abordam-se os procedimentos (métodos) e as técnicas (materiais) a serem utilizados na
pesquisa respondendo entreoutros, aos questionamentos Como? Onde? Com quem? Quantos? Dessa forma
aborda os itens: tipo do estudo; local do estudo; sujeitos; natureza da amostra; procedimento de coleta de
dados; estratégia de análise dos dados; aspectos éticos.
2.1.1.5. Plano de pesquisa
O plano de pesquisa ou plano de estudo consiste na elaboração de um cronograma de tarefas (vide
APÊNDICE A) que devem ser levadas a cabo, fazer a lista de quem deve ser envolvido e fazer a estimativa do
tempo para as diferentes partes do estudoe a estimativa das necessidades financeiras ou melhor, o orçamento
(vide APÊNDICE B).
Deve-se elaborar o plano de pesquisa por que:
 Terá uma ideia clara das tarefas a serem efectuadas, quem as fará e a sua duração.
 Poderá organizar os recursos humanos e materiais para a recolha de dados de forma mais
eficiente.
 Poderá minimizar os erros e atrasos que podem resultar de uma falta de planificação. Ex.
população não estar disponível.
O plano para a administração para o projecto é importante porque:
- Permite uma compra ordeira e exacta de material, pagamento de contas e preparação de relatórios
financeiros.
- Permite ao pesquisador identificar os fundos necessários e fazer pedidos atempados para evitar
paragens inoportunas durante a implementação do projecto.
Observação: O pesquisador será responsável pelas despesas necessárias no desenvolvimento deste
projecto de pesquisa.
1.6. Finalização e revisão do projecto de pesquisa
Neste item, consiste em compor a Estrutura do Projecto de Pesquisa que será concluído com a
apresentação do mesmo (projecto).
2.2. ESTRUTURA DO PROJECTO DE PESQUISA PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DO
CURSO.
2.2.1. Elementos pré-textuais
2.2.1.1. A Capa
2.2.1.2. A Folha do Rosto
2.2.1.3. Sumário
2.2.2. Elementos textuais
2.2.2.1. INTRODUÇÃO
2.2.2.1.1. Formulação do problema
2.2.2.1.2. Justificativa
2.2.2.1.3. Objectivos
2.2.2.3. DESENVOLVIMENTO
2.2.2.3.1. Fundamentação teórica
2.2.2.3.2. Metodologia
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2.2.3. Elementos pós-textuais


2.2.3.1. Referências
2.2.3.2. Glossário
2.2.3.3. Apêndice
2.2.3.4. Anexos.
A realização do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) é antecidida por elaboração de Projecto de
Pesquisa que deve ser submetido à uma revisão e aprovação.
Depois de se aprovar o Projecto de Pesquisa em si, para que a recollha de dados seja autorizada, é
necessário constituir o Protocolo de Pesquisa que também está sujeita à aprovação.
2.3. PROTOCOLO DE PESQUISA.
Protocolo de pesquisa é o conjunto de documentos que são encaminhados ao Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP) ou outro órgão análogo, visando sua análise e parecer.
Compõem o Protocolo de Pesquisa, os seguintes documentos:
1. Projecto de Pesquisa para TCC,
2. Ficha de inquérito,
3. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE),
4. Cronograma de execução do projecto,
5. Orçamento
6. Solicitação de autorização de pesquisa.
No cronograma de pesquisa deve se descrever as etapas do desenvolvimento do projecto e os prazos
que serão cumpridos para que o trabalho seja realizado em tempo estipulado.

CAPITULO III
3.1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O TCC é um trabalho acadêmico de carácter obrigatório e instrumento de avaliação final de um curso.
Em geral, a aprovação do TCC é um critério para o aluno obter o diploma do curso de graduação. O
"Trabalho de Conclusão de Curso" também é requisito obrigatório para outros cursos que não sejam de
graduação, como, por exemplo, cursos de pós-graduação, cursos técnicos, entre outros.
A elaboração do TCC varia de acordo com a instituição e com o curso. Em geral, é um trabalho
individualmente e no último ano do curso. Também pode ser feito em dupla ou em grupo. Em qualquer um
dos casos, sempre deverão ser seguidas as orientações de um professor responsável.
3.1.1. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Para iniciar o TCC o aluno deve ter um tema para o trabalho, que deverá ser escolhido com base em
determinados critérios que incluem: afinidade com o tema; relevância para a comunidade científica e para
a sociedade; existência de bibliografia suficiente; inovação, resposta a uma questão/dúvida que ainda
persiste.
Para elaborar o TCC, consiste na implementação do projecto elaborado. Após a elaboração do projecto
de pesquisa, para implementá-lo, requer seguir uma outra estrutura composta por partes definidas que devem
obedecer a uma ordenação lógica pre-estabelecida, sendo algumas dessas partes consideradas obrigatórias e
outras opcionais. A mesma compreende:
- Elementos pré-textuais, os quais que antecedem o texto com informações que ajudam na
identificação e utilização do trabalho;
- Elementos textuais, que constituem a parte do trabalho em que é exposta a matéria e…
- Elementos pós-textuais, que complementam e fornecem as referências do trabalho.
Observe a estrutura a seguir:
3.1.1.1. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
3.1.1.1.1. Capa
É uma protecção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis para a
sua identificação. É um elemento obrigatório e deve conter as seguintes informações: nome da instituição,
nome do curso, título do trabalho, nome do autor, nome da disciplina, nome da cidade, o mês e o ano.

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PROJECTO TECNOLÓGICO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO MÉDIO


DE ENFERMAGEM/ANÁLISES CLÍNICAS

A MALÁRIA

Incidência Da Malária Em Pacientes Atendidos Na Pediatria Do Hospital Geral Dos Cajueiros No


Segundo Semestre (De Julho A Dezembro) Do Ano De 2023.

Luanda, 2024

3.1.1.1.2. FOLHA DO ROSTO


Contém os elementos específicos, mas também essenciais à identificação do trabalho. Assim como na
capa, são incluídos o nome do autor, título do trabalho, cidade e ano de publicação. Contudo, são incluídas
também a finalidade do trabalho e nome do (a) orientador (a). Ex:

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Incidência Da Malária Em Pacientes Atendidos Na Pediatria Do Hospital Geral Dos Cajueiros No


Segundo Semestre (De Julho A Dezembro) Do Ano De 2023.

Trabalho apresentado ao Instituto


Técnico Privado de Saúde – LADSSI
como um dos requisitos para a
obtenção do título de Técnico de
Enfermagem/Análises Clínicas.

Integrantes do grupo nº
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.

O Orientador

____________________________
Denys Ernesto, Professor

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3.1.1.1.3. ERRATA.
Errata - indicação de erros porventura cometidos e sua respectiva correção, acompanhados de sua
localização no texto. (ex. p. 32, linha 5: onde se lê redaço - Leia-se redação).
3.1.1.1.4. FOLHA DE APROVAÇÃO.
Deve conter a identificação de autoria, título do trabalho, nota explicativa semelhante à folha de rosto,
data de aprovação e o nome completo, titulação e instituições a que pertencem os membros da banca
examinadora, com espaço para a assinatura.
3.1.1.1.5. DEDICATÓRIA.
A dedicatória é uma página opcional onde o(a) autor(a) presta homenagem ou dedica seu trabalho.
3.1.1.1.6. AGRADECIMENTOS.
Os agradecimentos também se configuram como um elemento opcional, cabendo ao autor a decisão de
utilizá-los ou não. Devem ser dirigidos às pessoas ou instituições que, realmente contribuíram de maneira
relevante à elaboração do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário. Devem aparecer em ordem
decrescente de importância.
3.1.1.1.7. EPÍGRAFE.
Epígrafe - frase, pensamento ou até mesmo versos que são colocados no início de livros, trabalhos,
capítulos. É a citação de um pensamento relacionado com as idéias do que se pretende na obra.
Ex: ”Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar
seria menor se lhe faltasse uma gota”. (Madre Teresa de Calcuta).
3.1.1.1.8. RESUMO.
Elemento obrigatório do trabalho, deve ser um texto bastante sintético que inclui as idéias principais
do trabalho, permitindo que tenha uma visão sucinta do todo.
Deve apresentar o objectivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho, de forma que apenas
com essa referência o leitor possa decidir se o estudo lhe é conveniente ou não. Logo abaixo do resumo,
devem ser indicadas as palavras-chave, ou seja, palavras representativas do conteúdo do trabalho.
Deve ser redigido em parágrafo único. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular. Evitar o
uso de citações bibliográficas. Espaçamento 1 cm.
3.1.1.1.9. LISTA DE ILUSTRAÇÕES.
Elemento opcional, que deve ser apresentada de acordo com a ordem dos itens no texto, indicando seu
nome específico (se houver) e acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-
se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração/figura (desenhos, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).
3.1.1.1.10. LISTA DE TABELAS.
Da mesma forma que a Lista de Ilustrações, é elaborada segundo a necessidade do trabalho e de acordo
com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
número da página.
3.1.1.1.11. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.
Elemento opcional que apresenta, em ordem alfabética, as abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho,
seguidas das correspondentes palavras ou expressões, por extenso.
Ex.: Ministério da Saúde (MINSA).
3.1.1.1.12. SUMÁRIO (obrigatório)
A finalidade do sumário é dar uma visão geral do trabalho e facilitar a localização dos assuntos. O
Sumário deve conter os indicativos numéricos de cada secção, alinhados à esquerda, comostítulos das
secções alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso e o algarismo relativo à paginação,
separados por uma linha pontilhada, todos alinhados à direita.
3.1.1.2. ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais são o desenvolvimento do conteúdo do trabalho propriamente dito. Têm três
partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
3.1.1.2.1. INTRODUÇÃO
É na introdução que o pesquisador deve destacar a sua motivação para escolha do tema proposto;
situar o leitor quanto à importânciado tema escolhido. Portanto, nesta parte do trabalho levanta-se os
antecedentes da problemática que se deseja trabalhar, ou melhor, a evolução histórica do mesmo problema, a
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epidemiologia (se tratar-se de uma doença); quais autores já trataram deste tema, mostra-se tanto as
controvérsias entre os autores, quanto as questões similares e actuais sobre o assunto (BASTOS, PAIXÃO,
FERNANDES, DELUIZ, 1995). Isto é, faz-se a formulação do problema, a justificativa, bem como o
objectivo geral e seus desdobramentos nos objectivos específicos.
3.2.2.1.1 Formulação do problema de pesquisa.
Em geral, o problema se refere a algum obstáculo, a alguma barreira a ser enfrentada, enfim, a algo
que denota sentido negativo. Tratando-se da pesquisa científica, o “problema” precisa ser concebido como
algo que irá auxiliar o pesquisador a ter uma visão mais ampla daquilo que se dispõe a descobrir, a investigar,
podendo, por meio dos “frutos” colhidos, até obter maior visibilidade junto ao mundo acadêmico.
Dessa forma, como todo problema deve partir sempre de um questionamento. Este tópico deve
determinar a questão de pesquisa, prioritariamente através de uma pergunta.
Exemplo: Se pararmos e pensarmos a respeito da história da infecção e de técnicas de assépsia no
bloco operatório, começaremos com uma pergunta pertinente que já é feita há século: O quê é os profissionais
de saúde devem fazer para prevenir, controlar a infecção e manter a assépsia com rigor?
3.2.2.1.2. Justificativa.
Nesta etapa o pesquisador irá reflectir sobre “o porquê?” da realização do trabalho procurando
identificar as razões da preferência pelo tema escolhido…, as vantagens que o trabalho pressupõe
proporcionar.
A justificativa deverá convencer a quem for ler o projecto, com relação à importância e à relevância do
trabalho proposto. Como relatam Marconi e Lakatos (2008, p.221), a justificativa é uma “exposição sucinta,
porém completa, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a
realização do trabalho”.
3.2.2.1.3. Objectivos da pesquisa
A definição dos objectivos determina o que o pesquisador pretende atingir com a realização do seu
trabalho de pesquisa. Objectivo é sinônimo de meta, fim. Alguns autores subdividem os objectivos em
objectivos gerais e objectivos específicos, entretanto, não há regra a ser cumprida quanto a isto, pois há
autores que consideram tal separação desnecessária.
Os objectivos devem iniciar com um verbo no infinitivo. Exemplo: esclarecer tal coisa; definir tal
assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa, etc.
O objectivo geral.
O objectivo geral define, em grandes linhas, perspectivas do resultado a alcançar, que serão depois
convertidos em objectivos específicos. Expressa o problema central ou principal da investigação, sintetizando
aquilo o resultado que se pretende atingir em termos de conhecimento.
Exemplo: Conhecer a Incidência Da Malária Em Pacientes Atendidos Na Pediatria Do Hospital Geral
Dos Cajueiros No Segundo Semestre (De Julho A Dezembro) Do Ano De 2023.
Os objectivos específicos: Consistem no desdobramento e na operacionalização dos objectivos gerais.
São os objectivos que oferecem um maior suporte e detalhe às questões da investigação do objectivo geral.
Sendo assim, conhecidos e estabelecidos os focos menores, chega-se a respostas mais convincentes relativas
ao problema maior da investigação.
Exemplo:
1. Caracterizar o perfil sócio demográfico dos pacientes (sexo, idade).
2. Descrever as formas de contágio da malária.
3. Identificar os tipos de plasmódios.
4. Recomendar os modos de prevenção contra malária.
3.1.1.2.2. DESENVOLVIMENTO.
3.1.1.2.2.1. Fundamentação teórica (Revisão da literatura).
A revisão de literatura ou o marco conceitual é um elemento obrigatório em que se contextualiza
teoricamente o problema a ser pesquisado. Demonstra o que tem sido investigado sobre o tema, esclarecendo
os pressupostos teóricos que dão suporte à pesquisa e as contribuições proporcionadas por outros estudos
anteriores realizados.
O “marco conceitual não pode ser constituído apenas por referências ou sínteses dos estudos feitos,
mas por discussão crítica do estado actual da questão” (GIL, 2002, p. 162).
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Seu papel é “salientar o que foi estudado até a actualidade, o quanto esses estudos são adequados e
confiáveis e quais as falhas existentes no corpo da pesquisa” (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004, p. 146).
3.1.1.2.2.2. Metodologia.
Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizadas para a realização de uma pesquisa. Existem
duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa.
Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos
factos ou na procura da verdade”
Na metodologia de pesquisa, encontramos meios e técnicas utilizadas para atingir os objectivos
anteriormente apresentados e as perguntas que podemos fazer são: Como? Com quê/quem? Onde? Quanto?
Quando?
Como fazer? Esta pergunta nos leva a descrever quais métodos e variáveis iremos utilizar para
alcançarmos nossos objectivos.
Em seguida: onde fazer? Onde estão as informações, as pessoas ou mesmo objectos que precisamos
investigar?
Se estiverem em material impresso, utilizaremos o método de levantamento bibliográfico por meio de
livros, revistas, jornais, dicionários, internet, actas de reuniões, documentos, censos etc. trata-se de tipo de
estudo exploratória.
Ou será que as informações que desejamos somente serão obtidas por meio de conversa com pessoas?
Neste caso, utilizaremos o método de entrevista em profundidade, por telefone, on-line, por questionários ou
dinâmica de grupo. Trata-se de uma pesquisa descritiva.
Se conseguirmos mensurar estatisticamente os resultados, a pesquisa é descritiva quantitativa; caso
contrário, se tivermos a oportunidade de apenas fazer uma análise interpretativa dos resultados, a pesquisa
será descritiva qualitativa.
Se escolhermos o caminho da observação para concluirmos nossa pesquisa, encontraremos os
seguintes métodos: observação sistemática, estudo de caso, análise de fotos, filmes, vídeos, fitas e
experimentos. Por meio da observação, descrevemos uma situação e uma pesquisa descritiva provavelmente
será qualitativa, considerando-se que, a partir de uma imagem, filmes ou observação ficará difícil
quantificarmos estatisticamente as respostas.
Poderemos, também, em último caso, trabalhar com pesquisa explicativa, pois, através de
experimentos, poderemos fazer uma explicação interpretativa do que ocorreu durante o tempo da observação
sistemática estipulada.
Com o que fazer? Para colecta de dados e a realização de qualquer um dos métodos citados acima,
precisamos de instrumentos de aplicação da pesquisa, tais como: gravadores, papeis, laboratórios, filmadores,
sons, etc.
Quanto? Dependendo do método utilizado, teremos uma enorme análise estatística ou interpretativa
pela frente e, nesta etapa, devemos nos lembrar das hipóteses, ou seja, como faremos para testá-las? De que
maneira obteremos os dados codificados? Como e quais tabelas serão utilizadas para representar nossos
resultados?
Nesta fase da pesquisa, também devemos ter uma previsão de custos, ou seja, a viabilidade
orçamentária de execução do método escolhido, diante da importância, tempo e validade do problema de
pesquisa a ser desvendado.
Quando fazer? Este é o cronograma de execução do projecto, ou seja, é a representação de uma
previsão de tempo (anos, meses, dias) e actividade a serem desenvolvidas durante a realização definitiva de
pesquisa.
No entanto o pesquisador não pode deixar de se perguntar, o tempo todo, sobre a relevância do método
escolhido para atingir os objectivos a que se propõe porque cada metodologia contém seus limites.
Os procedimentos metodológicos empregados para o levantamento de dados e sua utilização no
processo de análise devem estar claros no trabalho académico. Esses procedimentos devem estar adequados ao
problema a ser investigado e aos objectivos definidos pelo pesquisador. Devem ser redigidos de forma clara e
objectiva os itens:
2.2.2.1. Tipos de estudo
A escolha do tipo de estudo depende da forma como o autor participa na investigação, que pode ser
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passiva, ou seja, como um mero observador ou, uma participação activa, fazendo alguma intervenção ou
experimento.
A classificação geral utilizada para tipos de estudo compõe-se de:
 Estudos observacionais;
 Estudos experimentais.
Estudos observacionais: Procuram descrever uma observação, directa ou indirecta, do fenómeno sem
a possibilidade do o investigador interferir no mesmo.
Sua principal característica é que o pesquisador apenas observa o que acontece e não faz nenhuma
intervenção. Podem ser subdivididos em estudos transversais, coorte e caso-controle.
Os estudos transversais (cross-sectional) são aqueles no qual a determinação dos parâmetros é feita de
uma só vez, sem nenhum período de acompanhamento, ou seja, num ponto determinado do tempo. O
pesquisador delimita uma amostra da população e avalia todas as variáveis dentro dessa amostra.
Os estudos transversais são importantes para desenvolver análises de prevalência de determinada
doença ou evento.
Os estudos de coorte (cohort) envolvem o seguimento de grupos de indivíduos considerando um
determinado período de tempo. Os estudos de incidência de doenças estão nessa categoria, além daqueles que
analisam as associações entre factores de risco ou a exposição e o próprio desfecho estudado. Os estudos de
coorte podem ser prospectivos ou retrospectivos.
Os estudos caso-controle tentam identificar os factores de risco para as doenças. Partem da doença
(casos) ou ausência (controles) de doenças e avaliam retrospectivamente na tentativa de encontrar associação.
Estão indicados principalmente quando a doença é rara estudos prospectivos, como coorte, seriam caros e não
efectivos.
OBS: Prevalência é o número de casos (novos e antigos) de um determinado evento, em um
determinado período de tempo. Incidência é o número de casos novos de um determinado evento, em um
determinado período de tempo.
Metanálise (quantitativo) é o método estatístico utilizado para tornar possível a integração de vários
estudos obtidos com a revisão sistemática em um determinado período de tempo.
Estudos experimentais: Estudo Intervencional no qual se manipula uma ou mais variáveis. São
empregados para avaliar tratamento, intervenção. O pesquisador aplica um tratamento (intervenção) e analisa
os resultados obtidos.
Os estudos do tipo ensaios clínicos randomizados permitem a diminuição da influência dos factores de
confusão, dando a cada sujeito a mesma chance de participar de um grupo ou outro de tratamento e dos
ensaios cegos, eliminando a possibilidade de os efeitos observados terem sido influenciados por outros
factores além do efeito do tratamento em questão.
Para o nosso caso em particular recomenda-se os “estudos observacionais descritivos”, sobretudo para
cumprimento dos objectivo dos alunos que é a obtenção do grau de Técnicos de saúde.
Porém a profundidade da nossa abordagem prende-se ao facto de que muitos professores,
coordenadores ou orientadores, poderão realizar outros tipos de estudos que possam incluir a participação dos
alunos. Vide esquema de tipos de estudo no ANEXO A
3.2.2.2.2. Local de estudo.
Descrição do espaço (da área) onde foi realizada a pesquisa (o cenário do estudo numa clínica,
laboratório, população em meio livre, etc.)
Exemplo: O estudo será realizado no Hospital Geral dos Cajuiros Sita na Rua dos Comandos –
Comissão do Cazenga, Cazenga/Luanda.
3.2.2.2.3. População em estudo: População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos
ou objectos que possuem características comuns definidas para um determinado estudo.
Exemplos: Eleitores de Angola, Estudantes da LADSSI, Pacientes do Hospital Geral dos Cajueiros.
3.2.2.2.4. Amostra: A amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma
regra ou plano. Qualquer subconjunto de um universo de população ou de objectos.
Exemplos:
Eleitores da Cidade de Luanda, Estudantes do curso de Enfermagem, Pacientes da Pediatria.
A amostra pode ser probabilística e não-probabilística.
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- Amostragem Probabilística
A amostragem probabilísticas, ou aleatórias, ou ao acaso, é “aquela em que cada elemento da
população tem uma chance de ser selecionado para compor a amostra.” (MATTAR, 2001).
- Amostragem não probabilística
“Aquela em que a seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos em
parte do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. Não há nenhuma chance conhecida de que
um elemento qualquer da população venha a fazer parte da amostra” (MATTAR, 2001).
3.2.2.2.5. Critérios de inclusão e de exclusão.
Critério de inclusão –Define as principais características da população alvo e acessível. É importante
tomar decisões que: 1) possam ser usadas durante o estudo; 2) possam ser generalizadas para outras
populações; 3) caracterizem geográfica e temporalmente a população acessível, envolvendo decisões sobre
objetivos práticos e científicos.
Critérios de exclusão – Indica o subgrupo de indivíduos que, embora preencha os critérios de
inclusão, também apresenta características ou manifestações que podem interferir na qualidade dos dados,
assim como na interpretação dos resultados.
Exemplo: O alcoolismo aumenta a generabilidade do estudo em hipertensão arterial, mas pode ser
mais difícil realizá-lo porque os pacientes são mais difíceis de seguir e aderir ao tratamento.
Alguns critérios de exclusão são por considerações éticas, outros pela menor propensão de
determinados pacientes em participarem do estudo. Se o número de exclusões se torna excessivo, a
generalização do estudo para a população geral pode ser comprometida.
3.2.2.2.6. Procedimentos éticos.
Quando se tratar de pesquisa que envolva seres humanos, deixar claro o respeito às normas éticas. É
necessário contar com o Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) do sujeito da pesquisa e/ou representante
legal. E, prover procedimentos que assegurem a confiabilidade e a utilização de informações sem prejuízo das
pessoas. O participante ou o seu responsável estarão cientes de que poderá desistir a qualquer tempo.
É importante ressaltar que o texto do TCLE deve ser elaborado utilizando-se uma linguagem acessível
ao sujeito da pesquisa, e é inserido no projecto como apêndice. (Vide os modelos no APÊNDICE C).
Também faz parte dos procedimentos éticos, a solicitação que se dirige à(s) autoridade(s) no sentido de
autorizar a recolha dados numa determinada instituição ou comunidade.
3.2.2.2.7. Procedimentos de recolha de dados.
Os procedimentos de recolha de dados Moresi (2003), consistem na técnica de recolha de dados que é
"o conjunto de processos e instrumentos elaborados para garantir o registo das informações, o controle e a
análise dos dados": Questionário, Entrevista.Vide modelo de Ficha de Inquérito no APÊNDICE D
3.2.2.2.8. Processamento de dados
É o tratamento sistemático de dados, através de computadores ou de outros dispositivos electrônicos,
com o objectivo de ordenar, classificar ou efectuar quaisquer transformações nos dados, segundo um plano
previamente programado, visando a obtenção de um determinado resultado.
Ex: Após a recolha, os dados serão processados no programa informático Windows utilizando o
Microsoft Word para a elaboração do texto, o Microsoft Excel para a elaboração de tabelas e a Microsoft
Power point na elaboração da apresentação. Os resultados serão apresentados em forma de tabelas.
3.2.2.2.9. Principais variáveis em estudo.
Segundo Silva (2008), variável é qualquer atributo de um fenómeno. Assim as variáveis em estudo
consideram-se em variáveis sociodemográficas e em variáveis de estudo.
Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população.
Como o nome diz, seus valores variam de elemento para elemento.
As variáveis podem ter valores numéricos (quantitativas) ou não numéricos (qualitativas).
1. Variáveis Quantitativas: são as características que podem ser medidas em uma escala quantitativa,
ou seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido. As variáveis quantitativas podem ser discretas ou
contínuas.
- Variável Discreta: uma variável Xi é denominada discreta, quando entre dois de seus valores
inteiros não admitir valores intermediários.
Exemplos: a) Xi = Número de casos positivos de malária: Xi = 1, 2, 3, 4, 5,..100…5000...
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b) Yi = Número de livros de uma biblioteca: Yi = 2, 3, 4,... 100,... 1000,...


- Variável Contínua: uma variável Xi é denominada continua, quando entre dois de seus valores
inteiros admitirem valores intermediários.
Exemplos.
a) Xi = Temperaturas da Cidade de Luanda: Xi = 30º; 30,3º; 30.7º;.......
b) Yi = Capacidade em litros de uma máquina: Yi = 6l; 6,4l; 6,8l; 6,9; 7l; 7,4l;...
2. Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as características que não possuem valores
quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, ou seja, - representam uma classificação
dos indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais.
- Variáveis nominais: não existe ordenação dentre as categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos,
fumante/não fumante, doente/sadio.
- Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre as categorias. Exemplos: escolaridade (1ª, 2ª, 3ª
classe), estágio da doença (inicial, intermediário, terminal), mês de observação (janeiro, fevereiro,..).
Assim, a metodologia apresenta-se na seguinte ordem:
a) Tipo de estudo;
b) Local de estudo;
c) População em estudo;
d) Amostra;
e) Critérios de inclusão e exclusão;
f) Procedimentos éticos;
g) Procedimentos de recolha de dados.
h) Processamento de dados
i) Principais varíaveis em estudo.
3.1.1.2.2.3. Apresentação e interpretação dos resultados do trabalho de pesquisa.
Análises e interpretação dos resultados consistem na actividade de organizar um conjunto de dados
com o objectivo de poder verificá-los melhor dando-lhes ao mesmo tempo uma razão de ser e uma análise
racional.
O objectivo é organizar sistematicamente os dados de forma que possibilitem o fornecimento de
respostas ao problema de pesquisa.
3.1.1.2.2. 3.1. ALGUNS ASPECTOS SOBRE A TABULAÇÃO DOS DADOS:
1. Distribuição de frequência: Em estatística, a distribuição de frequência é um arranjo de valores
que uma ou mais variáveis que tomam em uma amostra.
Cada entrada na tabela contém a frequência ou a contagem de ocorrências de valores dentro de um
grupo ou intervalo específico, e deste modo, a tabela resume a distribuição dos valores da amostra.
- Dados Brutos: São dados brutos designamente os dados/valores recolhidos e estocados tal qual
foram adquiridos, sem terem sofrido o menor tratamento.
A Tabulação é a padronização e codificação das respostas obtidas através dos instrumentos de coleta
de dados. É a maneira ordenada de dispor os resultados numéricos para facilitar a interpretação e análise.
Exemplo 1: Dados brutos de 85 pacientes atendidos na pediatria do Hospital Geral dos Cajuéiros
segundo o sexo, no segundo semestre de 2023.
Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Fem Masc Fem
Fem Masc Fem Masc Fem Fem Masc Fem Fem Fem
Masc Fem Masc Fem Masc Masc Fem Fem Fem Masc
Fem Masc Fem Masc Fem Fem Fem Masc Fem Fem
Masc Fem Masc Fem Fem Masc Fem Fem Masc Fem
Fem Masc Fem Masc Fem Masc Masc Fem Fem Masc
Fem Masc Fem Fem Masc Fem Fem Fem Masc Fem
Masc Fem Masc Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc
Fem Masc Fem Fem Masc
Dados do exemplo 1 tabulados:

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Tabela 1. Distribuição dos pacientes atendidos na pediatria do Hospital Geral dos Cajuéiros incidentes
da malária, quanto ao sexo. De Julho a Dezembro de 2023.
Sexo Fr. %
Masculino 35 (35*100/85) 41,1764
Feminino 50 (50*100/85) 58,8235
Total 85 100
Fonte: Fichas de inquérito:
Interpretação: a tabela acima revela que, dos 85 pacientes inquiridos que foram a procura dos
serviços de saúde, 50 eram do sexo feminino, que perfaz uma percentagem arredondada em 59% e 35 eram do
sexo masculino - 41%.
Exemplo 2: Dados brutos de idades (em anos) de 85 pacientes atendidos na pediatria do Hospital
Geral dos Cajuéiros no período de Julho a Dezembro de 2023.
03 09 08 07 04 08 04 08 08 02
06 01 03 03 01 04 06 09 07 08
08 01 09 01 08 03 04 02 08 08
02 08 05 02 02 08 04 08 04 08
12 09 06 07 00 04 09 02 08 04
05 00 04 08 02 08 08 03 05 08
08 08 08 01 08 05 00 05 04 06
08 00 05 08 08 03 12 08 06 00
06 08 04 05 05
Dados de exemplo 2 tabulados:
Tabela 2. Distribuição dos pacientes atendidos na pediatria do Hospital Geral dos Cajuéiros incidentes
da malária quanto a idade, de Julho a Dezembro de 2023.

Faixa etária/anos Fr %
Dos 0 aos 3 anos 24 28,235
4–7 27 31,764
8 – 11 32 37,647
≤ 12 02 2,35
Total 85 Pacientes 100
Fonte: Fichas de Inquérito

Interpretação: a tabela acima revela que dos 85 pacientes atendidos na pediatria do HGC, 24
(28,235%) estavam na faixa etária dos 0 aos 3 anos, 27 deles (31,764%) na faixa dos 4 aos 7 anos de idade, 32
pacientes (37,647%) dos 8 aos 11 anos de idade e apenas 2 deles estavam na faixa etária igual ou maior de 12
anos.
Classes da tabela e os referidos intervalos limites e frequências (Tabela 2).
Cada um dos intervalos numéricos é chamado de CLASSE;
O menor e o maior valor de cada classe são chamados de LIMITES DE CLASSE;
A quantia de elementos que tem naquela classe é chamada de FREQUÊNCIA DE CLASSE
Exemplos:
A tabela acima apresenta 4 classes.
O intervalo de cada uma das classes é de 2
00 --- 03, onde o limite inferior é 00, o limite superior é 03 da 1ª classe
A frequência absoluta da 1ª classe é 24
A frequência relativa da 1ª classe é de 28,23%
Fonte: Ficha de Inquérito
Tabela 3. Distribuição dos pacientes atendidos na pediatria do HGC quanto aos Nºs de Parasitos contados/
Campo no segundo semestre do ano de 2023.

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Nº de Parasitos contados/ Campo. Fr %


1 por campo; + 13 15,2
2 a 20 por campo; ++ 7 8,2
21 a 200 por campo; +++ 25 29,2
200 ou mais por campo. ++++ 40 47
Total 85 100%
Interpretação: a tabela 3 revela que dos 85 (100%) pacientes inquiridos que foram a procura dos serviços de
pediatria 40 (47%) tinham o maior nº de parasitos contados – 200 ou mais por campo ++++ e 13 (15,2%)
tinham o menor nº de parasitos contados – 1 por campo +.
3.1.1.2.3. CONCLUSÃO.
Elemento obrigatório.
Conforme França (1996, p.35), a conclusão constitui resposta à hipótese enunciada na introdução e nos
objectivos (geral e específicos) propostos para o desenvolvimento do trabalho.
É a resenha de apresentação, análise e interpretação dos resultados da pesquisa científica.
Parte final do texto, onde o conteúdo corresponde com os objectivos ou hipóteses.
Na conclusão deve se fazer referência, se foram concretizados ou não todos os objectivos, ou, se não
foi possível concretizar, explicar o porquê.
• Referir a importância para o conhecimento ou aprofundamento do tema, para o teu crescimento
pessoal ou para a sociedade.
Não se permite a inclusão de dados novos nesse capítulo que não sido referenciados nos objectivos.
3.1.1.2.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
As considerações finais representam a oportunidade do autor da pesquisa expor sua visão do trabalho e
suas opiniões.
Aqui, é possível dar sugestões e recomendações de como lidar com o problema estudado (CERVO;
BERVIAN; DA SILVA, 2007).
3.1.1.3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
3.2.3.1. Referências
É um elemento obrigatório, que consiste na relação das obras consultadas e citadas no texto, de
maneira que permita a identificação individual de cada uma delas. Tais como, como livros, revistas científicas,
jornais, teses, dissertações, TCCs, vídeos, documentos eletrônicos e outros.
Os elementos essenciais são: autor, título, edição, local, editora e data de publicação, mas se for
necessário podem-se acrescentar outros elementos.
a) Obras com apenas um autor:
SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo (se houver). x. ed. Local: Editora, ano.
Exemplo: GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa Social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
b) Obras com dois a três autores:
Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço e SOBRENOME, Nome;
SOBRENOME, Nome. Título da obra: subtítulo (se houver). ed. Local: Editora, ano.
Exemplo1: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; DA SILVA, Roberto. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
Exemplo 2:
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2,
primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
c) Obras com mais de três autores:
Indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão “et al”. »
SOBRENOME, Nome et al. Título da obra: subtítulo (se houver).ed. Local: Editora, ano.
Exemplo: URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o
Brasil.Brasília,DF: IPEA, 1994. 32
d) Autoria desconhecida
TÍTULO. ed. Local: Editora, ano.
Exemplo: DIAGNÓSTICO do sector editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64
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e) Obras consultadas na internet;


Se a obra for consultada em online, é essencial incluir as informações sobre o endereço electrônico,
colocado entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento,
precedida da expressão “Acesso em:” opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e
segundos.
Exemplo : ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/ navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan.
2002, 16:30:30.
f) Fontes da Internet comautor desconhecido.
Escreve o site, a seguir a data em que acessou mesmo site.
Exemplo <http://www.crari.org/investigacacao/>meninos feticeirosangola.pdf. Acesso em 15 de
Fevereiro de 2001.
3.2.3.2. Glossário;
Elemento opcional. É a relação de palavras ou de expressões, em ordem alfabética, de uso restrito,
empregadas no texto e acompanhadas das respectivas definições.
Exemplos:
AEDES AEGYPT: mosquito transmissor da febre amarela e do dengue.
ANOFELINOS: família de mosquitos transmissores de malária.
DESNUTRIÇÃO: estado patológico causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes.
3.2.3.3. Apêndices.
Consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, colocado ao final do texto para não alongá-
lo, com o intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho.
São organizados pela ordem em que são citados e referenciados no texto, utilizando-se para isto letras
sequenciais do alfabeto.
Exemplo: APÊNDICE A – Cronograma.
APÊNDICE B – Termo de Consentimento Livre Esclarecido
APÊNDICE C – Ficha de Inquérito
3.2.3.4. Anexos.
Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são nomeados com letras maiúsculas em sequência que
respeite a ordem alfabética, seguidas de travessão e o título do mesmo. CAPA
Exemplo: ANEXO A – Esquema de tipos de estudo.
FOLHA DO ROSTO
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
7. INTRODUÇÃO
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

9. METODOLOGIA
10. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

11. CONCLUSÃO
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
13. REFERêNCIAS
14. APêNDICE
15. ANEXO
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Estrutura de TCC aplicada no ITSL.


Observação: A estrutura do TCC para o curso técnico adoptado em consenso no ITSL/014 está no
Capítulo 4.1.4.
CAPITULO IV
4.1. FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO.
4.1.1. CITACÃO.
Uma citação expressa uma ideia ou opinião de um texto de um autor em concreto, sendo que o autor
deve sempre ser identificado. Quando não se conhece o autor, normalmente a expressão "autor desconhecido"
é inserida juntamente com a citação.
É de ressaltar que a referência bibliográfica (dados que identificam uma publicação citada, tais como
autor, título, editora) deve aparecer no final do trabalho sob o título de Referências, pois desta maneira o
leitor poderá identificar a obra, facilitando sua localização em catálogos, índices bibliográficos, bibliotecas,
Internet, entre outros.
Primeiramente, para fazer uma citação de acordo com as normas ABNT, precisa-se saber que existem
3 tipos diferentes de citação. São elas:
I. Citação directa
II. Citação indirecta
III. Citação de citação.
I. Citação directa;
A citação directa é a transcrição de um trecho de alguma obra consultada por você, feito na íntegra,
fiel ao conteúdo original. Essa transcrição deve ser feita entre aspas duplas (“), e pode acontecer das seguintes
formas:
- Citando e fazendo a referência: quando se dá crédito ao autor da citação ao final dela, é preciso
referenciá-lo entre parênteses ( ), com o sobrenome do autor todo em maiúscula, seguido do ano em que a
obra original foi publicada e do número da página onde o texto aparece.
Exemplo:
“Obviamente, essa é a função da economia: ela busca desenvolver modelos simples e facilmente
compreensíveis que descrevam os fenômenos do mundo real” (ANDERSON, 2006, P. 19). 35
Referenciando e, depois, citando: quando se começa uma citação pelo seu autor, a ABNT determina
que o sobrenome dele deva estar apenas com a letra inicial em maiúscula (o restante em minúsculas).
Em seguida, deve-se colocar ano e página (ambos entre parênteses) de onde se retirou o texto em
questão.
Exemplo:
Segundo Anderson (2006, p. 19) “obviamente, essa é a função da economia: ela busca desenvolver
modelos simples e facilmente compreensíveis que descrevam os fenômenos do mundo real.”
Algumas particularidades sobre a citação direta, conforme a ABNT.
Quando o texto original contém algum tipo de grifo, como um trecho em itálico, sublinhado ou com
negrito, é preciso que isso seja reproduzido fielmente em seu trabalho, seguido da expressão “grifo do autor”.
Exemplo:
“São velhas e persistentes as teorias que atribuem capacidades específicas inatas a raças ou a outros
grupos humanos” (LARAIA, 1986, p. 17, grifo do autor).
Agora, se é você quem modifica a citação original com alguns grifos, fazendo disso um recurso para
destacar uma palavra ou trecho que colabore ainda mais com a sua análise ou argumentação, a ABNT
determina que a citação deva estar seguida da expressão “grifo nosso”.
Exemplo:
“São velhas e persistentes as teorias que atribuem capacidades específicas inatas a raças ou a outros
grupos humanos” (LARAIA, 1986, p. 17, grifo nosso).
Para citações com mais de 3 linhas, há uma regra específica determinada pelas normas ABNT: é
preciso reduzir o tamanho da fonte (de 10 ou 11 pt.) e dar uma afastadinha no texto, aplicando recuo de 4 cm
em relação à margem esquerda.
Exemplo:
A concorrência é algo que acompanha o exercício da atividade mercantil desde seus primórdios. Trata-
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se de uma característica inerente à atividade empresarial, que tem o lucro como seu objectivo maior.
Regularmente praticada, beneficia tanto o consumidor, que tende a adquirir produtos e serviços por preços
mais baratos, como o empresário, que poderá maximizar a oferta de bens e serviços. (PIMENTEL, 2007, p.
58).
Finalizando as recomendações para citações directas, nos casos em que elas são muito extensas, e
apenas o começo e o fim interessam ao seu trabalho, a ABNT recomenda a supressão de parte da citação. Para
isso, inclua um sinal de colchetes com reticências […] que representará o trecho não utilizado.
Exemplo:
“ A concorrência é algo que acompanha o exercício da atividade mercantil desde seus primórdios. […]
Regularmente praticada, beneficia o consumidor […].” (PIMENTEL, 2007, p. 58).
Citação indirecta;
A citação indireta deve ser feita quando, após pesquisa e leitura do conteúdo de um autor, você nota ter
uma argumentação muito semelhante a dele, mas prefere expressar isso do seu jeito, com suas próprias
palavras, mesmo seguindo a estrutura e linha de raciocínio originais.
Segundo as normas ABNT, na citação indireta, assim como na citação direta, devem constar o autor do
trecho usado e o ano de publicação da obra original, com o número de página sendo opcional.
Exemplos:
Soares (2009, p. 16) diz que numa sociedade que se divide em classes, a ideologia que domina, de
acordo com a ideologia marxista, é a ideologia da classe dominante.
Em uma sociedade que se divide em classes, a ideologia que domina, de acordo com a ideologia
marxista, é a ideologia da classe dominante (SOARES, 2009). 37
Citação de citação;
Quem tem o hábito da pesquisa sabe bem que nem sempre é possível ter acesso a uma obra original. É
comum encontrarmos autores que citam outros autores, e exatamente esses trechos citados podem ser
extremamente relevantes ao nosso trabalho.
Quando isso acontecer, você também pode utilizar em sua pesquisa a citação de citação.
Mesmo não sendo o modelo ideal, já que o recomendado é sempre citar a obra original, as normas
ABNT preveem a citação de citação, que pode ser feita de forma directa ou indirecta. Veja os exemplos:
Exemplo de citação de citação (forma directa):
Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes e Paschoarelli (2009, p. 15), “sua origem é atribuída à
China e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi”.
ou“A origem do Kirigami é atribuída à China, e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi”.
.(SHINZATO,1998, apud MENEZES; PASCHOARELLI (2009, p.15)
Exemplo de citação de citação (forma indirecta):
Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes e Paschoarelli (2009, p. 15), a origem do Kirigami é
atribuída à China, e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi.
ou Para Shinzato (1998, apud MENEZES; PASCHOARELLI, 2009, p. 15), a origem do Kirigami é
atribuída à China, e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi.
4.1.2. MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DO TCC EM WORD.
As medidas padrões para a formatação de cada lauda do TCC são:
 Formato de papel: A4
 Tipo de letra: Times New Roman ou Arial
 Tamanho de letras:
Se for tipo Times New Roman, 14 na capa e 12 no resto do trabalho.
Se for tipo Arial, 13 na capa e 11 no resto do trabalho.
 Espaçamento entre linhas: 1,5.
 No resumo o espaçamento entre linhas é de 1.
 Margem superior: 3 cm
 Margem inferior: 2 cm
 Margem direita: 2 cm
 Margem esquerda: 3 cm
4.1.3. MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DO TCC EM POWER POINT
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
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By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto

4.1.3.1.. ESTRUTURA DO POWER POINT


No momento da defesa de TCC, a apresentação dos resultados normalmente é feita por meio do
aplicativo informático Power Point com a seguinte estrutura:
1. Título do trabalho
2. Integrantes do grupo (relação nominal)
3. Sumário
4. Introdução
4.1. Formulação do problema
4.2. Justificativa
4.3. Objectivos
5. Fundamentação teórica
6. Metodologia
7. Apresentação e interpretação dos resultados
8. Conclusão
9. Considerações finais
10. Referências.
Ao elaborar o Power Point use pouco texto. Seja o mais conciso possível. De preferência use fonte
Arial ou Tahoma. O tamanho de letras não deve ser inferior a 18; o aconselhável é 24.
4.1.4. ESTRUTURA DE CONSENSO DOS TCC PARA o ITS-LUANDA 2014 (documento
Interno).
1. Capa (obrigatório)
2. Folha de rosto (obrigatório)
3. Dedicatória (opcional)
4. Agradecimentos (opcional)
5. Resumo (obrigatório)
6. Sumário (obrigatório)
7. Introdução (evolução histórica, epidemiologia)
7.1.Formulação do problema e
7.2. Justificação)
7. 1. Objectivos(obrigatório)
7.1.1. Objectivo Geral
7.1.2. Objectivos Específicos
8. Fundamentação teórica (obrigatório)
9. Metodologia (obrigatório)
9.1. Tipo de estudo;
9.2.Local de estudo;
9.3.1..População em estudo;
9.3.2.. Amostra;
9.4.Critérios de inclusão;
9.5. Critérios de exclusão
9.6. Procedimentos éticos;
9.7. Procedimentos de recolha de dados
9.8. Processamento de dados
9.8. Variáveis em estudo.
10. Apresentação, e interpretação dos resultados. (obrigatório)
11. Conclusão (obrigatório)
12. Considerações finais (opcional)
13. Referências (obrigatório)
14. Glossário (opcional)
15. Apêndices (obrigatório)
16. Anexos. (obrigatório).

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CAPITULO V
5.1. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS (DEFESA)
A Apresesentação dos Resultados consitste na defesa, perante um júri, do produto de Trabalho de
Conclusão do Curso e/ou do relatório do respectivo trabalho.
A Prova de Aptidão Profissional (PAP) é realizada em áreas técnicas e científicas compreendidas nas
matérias para as quais o curso dá preparação e poderá assumir aspectos de aplicação técnica ou de
desenvolvimento.
O Projecto Tecnológico tem carácter interdisciplinar e como objectivo a realização, pelo aluno, de um
produto ou de uma produção escrita ou de outra natureza, e do respectivo TCC ou relatório. Nesta área o aluno
deverá mobilizar competências desenvolvidas no âmbito das diferentes disciplinas da área técnica ao longo
dos quatro anos de duração do curso.
REFERÊNCIAS
1. BITTENCOURT, R.M. A função do projeto nos cursos de engenharia: um discurso ou uma
necessidade? In: XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia, 2003, Rio de Janeiro-RJ. Anais do XXXI
COBENGE, 2003.
2. CORLIEN M.V. & al. Série de Módulos para Treino em Investigação em Sistemas de Saúde..Vol. 2.
Parte I.
3. FERRARI, A.M.C., Moreira, M.R. e Valderramas, Z.L. Manual de elaboração e normatização de TCC
segundo as normas ABNT e Vancouver. Biblioteca 24 horas. 1ª edição.SP.Br. 2015
4. FUNARO,V.M.B.O & al. Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: documento
electronico e impresso. Parte I(ABNT). 2ª edição. SP. Br. 2009
5. GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
6. GONÇALVES, A. P; QUINANGA. I. M. G.; VUNGE, M. B.O et al. CÁRIE DENTÁRIA. Identificação
dos tipos de dentes mais afectados pela cárie dentária em pacientes atendidos no laboratório de
Estomatologia da Escola de Formação de Técnicos de Saúde de Luanda de Julho a Setembro 2017.
Luanda. Angola. 2017.
7. Metodologia de projectotecnologico – como elaborar um. Disponível em
<www.ebah.com.br/content/.../metologia-projecto-tecnologico.>Acesso 22/01/2014.
8. Ministério da Educação. Projecto Tecnológico 12. Reforma do Ensino Tecnico-Profissional.
Editora:Edições REDITEP. 2012. Luanda-Angola
9. O Projecto da Pesquisa – Metodologia científica. <www.pedagogiaemfoco.pro.br/met05.htm> acesso em
03/02/2014
10. Pesquisa por Levantamento.
<www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Pesquisa...Levantamento/235884.html>
11. POLIT, Denise F. et al. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 7ª
ed.- Porto Alegre. Artmed. 2011.
12. Projeto Tecnológico - o trabalho de conclusão de curso nos CST -
Ulbra<www.ulbra.br/upload/803bdcdaebc8e55f1a32f848c48de3e7.pdf.> Acesso em 16/02/2017
13. SILVA, J.B. Estatística para Ciências Humanas. 3ª Edição. Luanda, Angola: Lito – Tipo, 2012.Luanda-
Angola.
14. SWERTS, Mário Sérgio Oliveira .Manual para elaboração de trabalhos científicos. Alfenas : Unifenas,
Br,2010.
15. Teoria dos problemas – Wikipédia, a enciclopédia livre
<pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_problemas>. Acesso 06/02/2014 42
16. THÉOPHILE, Josenando. Elementos da Metodologia de Investigação em Ciências de Saúde. Luanda-
Angola. 2004.
17. UNESP. Modelos de Citação com base nas Normas da ABNT. Br. 2014
18. ZASSALA, C. Iniciação à Pesquisa Científica. Departamento de Ciências de Educação. UAN. 1996.
Luanda Angola.

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