Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
ENSINO PARTICULAR
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE – LADSSI
SEBENTA DE PROJECTO
TECNOLÓGICO
ELABORADA BY DENYS ERNESTO
LUANDA – ANGOLA
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
CONTEÚDOS:
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1.1. CONCEITOS
1.2. OBJECTIVOS DE PESQUISA
1.3. TIPOS DE PESQUISA
CAPÍTULO II
2.1. PROJECTO DE PESQUISA
2.2.ESTRUTURA DO PROJECTO DE PESQUISA PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
2.2.1. Elementos pré-textuais
2.2.2. Elementos textuais
2.2.3. Elementos pós-textuais
2.3.PROTOCOLO DE PESQUISA
CAPÍTULOIII
3.1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
3.1.1.Estrutura de Trabalho de Conclusão de Curso
3.1.1.1. Elementos pré-textuais
3.1.1.2. Elementos textuais
3.1.1.3. Elementos pós-textuais
CAPÍTULO IV
4.1. FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
CAPITULO V
5.1. PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
ANEXO
INTRODUÇÃO
A disciplina de Projecto Tecnológico visa à realização de projectos concretos por parte dos alunos com
o fim de:
1. Desenvolver nestes uma visão integradora do saber;
2. Promover a sua orientação escolar e profissional,
3. Integrar e articular as aprendizagens adquiridas, nomeadamente, nas disciplinas da formação técnica,
tecnológica e prática.
4. Facilitar a sua aproximação ao mundo do trabalho;
5. Conhecer técnicas básicas de pesquisa científica para saber identificar e delimitar o foco de seu
trabalho (para ele não perder o senso de aplicabilidade);
6. Definir com clareza seus objectivos e procedimentos de embasamento teórico (tais como a elaboração
do referencial bibliográfico, que é sucinto no Projecto Tecnológico, mas confere legitimidade ao
trabalho, caso contrário ele não seria numa produção de cunho acadêmico/profissional, e, sim, apenas
a expressão de sua percepção pessoal).
O conteúdo desta sebenta está dividido em cinco capítulos:
O primeiro capítulo é destinado a conceitos, objectivos da pesquisa científica e os tipos de pesquisa.
O segundo capítulo é centrado no Projecto de Pesquisa. Assim, são abordados os passos a seguir na
elaboração de um projecto de pesquisa científica e a estruturação do mesmo.
No terceiro capítulo aborda-se o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que é a materialização do
projecto que consiste na elaboração de um trabalho com o mínimo de 30 páginas. A estrutura do TCC para o
curso técnico adoptado em consenso no ITSL está no Capítulo IV.
O quarto capítulo é dedicado à formatação de trabalho que consiste na adequação do texto às normas
da (ABNT,...) ou da Instituição de Ensino.
O quinto capítulo é dedicado à Apresentação dos Resultados (Defesa) que consiste na apresentação,
análise e interpretação dos resultados do trabalho de pesquisa, perante um júri.
A principal tarefa de quem elabora um projecto é de aplicar o conhecimento científico para solucionar
um problema e depois optimizar esta solução, utilizando os materiais disponíveis e respeitando as restrições
tecnológicas e econômicas.
CAPITULO I – CONCEITOS.
1.1. Problema;
Problema é uma questão que se propõe para ser resolvido. Dúvida.
Na interpretação científica, problema é qualquer situação não resolvida e que é objecto de dicussão, em
qualquer domínio do conhecimento.
Quando se trata de conceituar o que é um problema de pesquisa, é preciso levar em conta de antemão
que nem todo problema é passível de tratamento científico. Isto significa que, para realizar uma pesquisa é
necessário, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria de científico
(KAISER,K.1968-p.72. Publicação atualizada da original de 25 de Março de 2009)
1.2. Projecto;
O termo projecto é utilizado desde o século XV, porém somente em meados do século XX que o
termo obteve consenso em diversos países, sendo definido pelo Project Management Body of Knowledge
(PMBOK, 2004, p.5) como: “Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado exclusivo”. (PEREIRA, 1997, apud BITTENCOURT, 2003, p.3).
É um conjunto de actividades planificadas com vista a alcançar um determinado objectivo através da
utilização de recursos disponíveis. “ (SILVA & MIRANDA, 1990, p.21)
Um projecto é um trabalho de pesquisa que tem como objectivo, resolver um problema que se nos
apresenta. No projecto, tratamos de situações concretas. O projecto é algo que nos atira para o futuro, isto é,
algo que pretendemos construir, a partir de uma ideia mais ou menos definida. (Miudo,Wilson)
De acordo com Miranda (2008, p.4), "uma das características que distingue o conceito de projecto o de
mera actividade isolada, automática ou imposta, é o seu carácter intencional e gerador, pois o projecto pode
ser pensado como projectus, algo «lançado para a frente»".
1.3. Plano de Projecto;
Define como o projecto será executado, monitorado, controlado e encerrado, para alcançar os objectivos para
os quais o projecto foi concebido.
1.4. Ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente,
sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objectos de uma mesma natureza. “(Ander-Egg,
1978:15)”.
1.5. Pesquisa;
É uma forma de procurar conhecimento para inquietações emergidas, com a finalidade de diversas
naturezas.
1.6. Pesquisa Científica;
É um processo racional e sistemático de investigação de um problema, de qualquer natureza, que
procura descrever, compreender, explicar alguma coisa. É um procedimento que gera novo conhecimento,
corrobora ou refuta algum conhecimento pré-existente, trazendo aprendizagem, tanto para o indivíduo que
realiza a pesquisa como para a sociedade na qual ela se desenvolve.
A investigação em saúde em um processo sistemático de descoberta de novos conhecimentos em
saúde, uma abordagem crítica dos factores que afectam a saúde, um instrumento para ultrapassar os obstáculos
ao desenvolvimento sanitário (THEOPHILE, 2004).
2. OBJECTIVOS DE PESQUISA CIENTÍFICA.
Os objectivos fundamentais da Pesquisa Científica são:
- Tentar conhecer e explicar os fenómenos que ocorrem no mundo existencial (TRUJILLO, 1982);
- Produzir conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades que permitam descobrir respostas para
questões, mediante a aplicação de métodos científicos (SELLTIZ, 1974).
3. TIPOS DE PESQUISA
Os tipos de pesquisa classificam-se quanto aos objectivos e quanto aos procedimentos técnicos. Gil
(2008)
a) Quanto aos objectivos. Gil (2008)
1. Pesquisa exploratória: proporcionar maior familiaridade com o problema (expilicitá-lo). Pode
envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado.
2. Pesquisa descritiva: descrever as características de determinadas populações ou fenómenos. Uma
das suas especificidades está na utilização de técnicas de coleta de dados, tais como o questionário e a
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
4
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
CAPITULO III
3.1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O TCC é um trabalho acadêmico de carácter obrigatório e instrumento de avaliação final de um curso.
Em geral, a aprovação do TCC é um critério para o aluno obter o diploma do curso de graduação. O
"Trabalho de Conclusão de Curso" também é requisito obrigatório para outros cursos que não sejam de
graduação, como, por exemplo, cursos de pós-graduação, cursos técnicos, entre outros.
A elaboração do TCC varia de acordo com a instituição e com o curso. Em geral, é um trabalho
individualmente e no último ano do curso. Também pode ser feito em dupla ou em grupo. Em qualquer um
dos casos, sempre deverão ser seguidas as orientações de um professor responsável.
3.1.1. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Para iniciar o TCC o aluno deve ter um tema para o trabalho, que deverá ser escolhido com base em
determinados critérios que incluem: afinidade com o tema; relevância para a comunidade científica e para
a sociedade; existência de bibliografia suficiente; inovação, resposta a uma questão/dúvida que ainda
persiste.
Para elaborar o TCC, consiste na implementação do projecto elaborado. Após a elaboração do projecto
de pesquisa, para implementá-lo, requer seguir uma outra estrutura composta por partes definidas que devem
obedecer a uma ordenação lógica pre-estabelecida, sendo algumas dessas partes consideradas obrigatórias e
outras opcionais. A mesma compreende:
- Elementos pré-textuais, os quais que antecedem o texto com informações que ajudam na
identificação e utilização do trabalho;
- Elementos textuais, que constituem a parte do trabalho em que é exposta a matéria e…
- Elementos pós-textuais, que complementam e fornecem as referências do trabalho.
Observe a estrutura a seguir:
3.1.1.1. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
3.1.1.1.1. Capa
É uma protecção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis para a
sua identificação. É um elemento obrigatório e deve conter as seguintes informações: nome da instituição,
nome do curso, título do trabalho, nome do autor, nome da disciplina, nome da cidade, o mês e o ano.
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
ENSINO PARTICULAR
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE – LADSSI
PROJECTO TECNOLÓGICO
A MALÁRIA
Luanda, 2024
Integrantes do grupo nº
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
O Orientador
____________________________
Denys Ernesto, Professor
3.1.1.1.3. ERRATA.
Errata - indicação de erros porventura cometidos e sua respectiva correção, acompanhados de sua
localização no texto. (ex. p. 32, linha 5: onde se lê redaço - Leia-se redação).
3.1.1.1.4. FOLHA DE APROVAÇÃO.
Deve conter a identificação de autoria, título do trabalho, nota explicativa semelhante à folha de rosto,
data de aprovação e o nome completo, titulação e instituições a que pertencem os membros da banca
examinadora, com espaço para a assinatura.
3.1.1.1.5. DEDICATÓRIA.
A dedicatória é uma página opcional onde o(a) autor(a) presta homenagem ou dedica seu trabalho.
3.1.1.1.6. AGRADECIMENTOS.
Os agradecimentos também se configuram como um elemento opcional, cabendo ao autor a decisão de
utilizá-los ou não. Devem ser dirigidos às pessoas ou instituições que, realmente contribuíram de maneira
relevante à elaboração do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário. Devem aparecer em ordem
decrescente de importância.
3.1.1.1.7. EPÍGRAFE.
Epígrafe - frase, pensamento ou até mesmo versos que são colocados no início de livros, trabalhos,
capítulos. É a citação de um pensamento relacionado com as idéias do que se pretende na obra.
Ex: ”Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar
seria menor se lhe faltasse uma gota”. (Madre Teresa de Calcuta).
3.1.1.1.8. RESUMO.
Elemento obrigatório do trabalho, deve ser um texto bastante sintético que inclui as idéias principais
do trabalho, permitindo que tenha uma visão sucinta do todo.
Deve apresentar o objectivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho, de forma que apenas
com essa referência o leitor possa decidir se o estudo lhe é conveniente ou não. Logo abaixo do resumo,
devem ser indicadas as palavras-chave, ou seja, palavras representativas do conteúdo do trabalho.
Deve ser redigido em parágrafo único. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular. Evitar o
uso de citações bibliográficas. Espaçamento 1 cm.
3.1.1.1.9. LISTA DE ILUSTRAÇÕES.
Elemento opcional, que deve ser apresentada de acordo com a ordem dos itens no texto, indicando seu
nome específico (se houver) e acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-
se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração/figura (desenhos, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).
3.1.1.1.10. LISTA DE TABELAS.
Da mesma forma que a Lista de Ilustrações, é elaborada segundo a necessidade do trabalho e de acordo
com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
número da página.
3.1.1.1.11. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.
Elemento opcional que apresenta, em ordem alfabética, as abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho,
seguidas das correspondentes palavras ou expressões, por extenso.
Ex.: Ministério da Saúde (MINSA).
3.1.1.1.12. SUMÁRIO (obrigatório)
A finalidade do sumário é dar uma visão geral do trabalho e facilitar a localização dos assuntos. O
Sumário deve conter os indicativos numéricos de cada secção, alinhados à esquerda, comostítulos das
secções alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso e o algarismo relativo à paginação,
separados por uma linha pontilhada, todos alinhados à direita.
3.1.1.2. ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais são o desenvolvimento do conteúdo do trabalho propriamente dito. Têm três
partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
3.1.1.2.1. INTRODUÇÃO
É na introdução que o pesquisador deve destacar a sua motivação para escolha do tema proposto;
situar o leitor quanto à importânciado tema escolhido. Portanto, nesta parte do trabalho levanta-se os
antecedentes da problemática que se deseja trabalhar, ou melhor, a evolução histórica do mesmo problema, a
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
10
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
epidemiologia (se tratar-se de uma doença); quais autores já trataram deste tema, mostra-se tanto as
controvérsias entre os autores, quanto as questões similares e actuais sobre o assunto (BASTOS, PAIXÃO,
FERNANDES, DELUIZ, 1995). Isto é, faz-se a formulação do problema, a justificativa, bem como o
objectivo geral e seus desdobramentos nos objectivos específicos.
3.2.2.1.1 Formulação do problema de pesquisa.
Em geral, o problema se refere a algum obstáculo, a alguma barreira a ser enfrentada, enfim, a algo
que denota sentido negativo. Tratando-se da pesquisa científica, o “problema” precisa ser concebido como
algo que irá auxiliar o pesquisador a ter uma visão mais ampla daquilo que se dispõe a descobrir, a investigar,
podendo, por meio dos “frutos” colhidos, até obter maior visibilidade junto ao mundo acadêmico.
Dessa forma, como todo problema deve partir sempre de um questionamento. Este tópico deve
determinar a questão de pesquisa, prioritariamente através de uma pergunta.
Exemplo: Se pararmos e pensarmos a respeito da história da infecção e de técnicas de assépsia no
bloco operatório, começaremos com uma pergunta pertinente que já é feita há século: O quê é os profissionais
de saúde devem fazer para prevenir, controlar a infecção e manter a assépsia com rigor?
3.2.2.1.2. Justificativa.
Nesta etapa o pesquisador irá reflectir sobre “o porquê?” da realização do trabalho procurando
identificar as razões da preferência pelo tema escolhido…, as vantagens que o trabalho pressupõe
proporcionar.
A justificativa deverá convencer a quem for ler o projecto, com relação à importância e à relevância do
trabalho proposto. Como relatam Marconi e Lakatos (2008, p.221), a justificativa é uma “exposição sucinta,
porém completa, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a
realização do trabalho”.
3.2.2.1.3. Objectivos da pesquisa
A definição dos objectivos determina o que o pesquisador pretende atingir com a realização do seu
trabalho de pesquisa. Objectivo é sinônimo de meta, fim. Alguns autores subdividem os objectivos em
objectivos gerais e objectivos específicos, entretanto, não há regra a ser cumprida quanto a isto, pois há
autores que consideram tal separação desnecessária.
Os objectivos devem iniciar com um verbo no infinitivo. Exemplo: esclarecer tal coisa; definir tal
assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa, etc.
O objectivo geral.
O objectivo geral define, em grandes linhas, perspectivas do resultado a alcançar, que serão depois
convertidos em objectivos específicos. Expressa o problema central ou principal da investigação, sintetizando
aquilo o resultado que se pretende atingir em termos de conhecimento.
Exemplo: Conhecer a Incidência Da Malária Em Pacientes Atendidos Na Pediatria Do Hospital Geral
Dos Cajueiros No Segundo Semestre (De Julho A Dezembro) Do Ano De 2023.
Os objectivos específicos: Consistem no desdobramento e na operacionalização dos objectivos gerais.
São os objectivos que oferecem um maior suporte e detalhe às questões da investigação do objectivo geral.
Sendo assim, conhecidos e estabelecidos os focos menores, chega-se a respostas mais convincentes relativas
ao problema maior da investigação.
Exemplo:
1. Caracterizar o perfil sócio demográfico dos pacientes (sexo, idade).
2. Descrever as formas de contágio da malária.
3. Identificar os tipos de plasmódios.
4. Recomendar os modos de prevenção contra malária.
3.1.1.2.2. DESENVOLVIMENTO.
3.1.1.2.2.1. Fundamentação teórica (Revisão da literatura).
A revisão de literatura ou o marco conceitual é um elemento obrigatório em que se contextualiza
teoricamente o problema a ser pesquisado. Demonstra o que tem sido investigado sobre o tema, esclarecendo
os pressupostos teóricos que dão suporte à pesquisa e as contribuições proporcionadas por outros estudos
anteriores realizados.
O “marco conceitual não pode ser constituído apenas por referências ou sínteses dos estudos feitos,
mas por discussão crítica do estado actual da questão” (GIL, 2002, p. 162).
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
11
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
Seu papel é “salientar o que foi estudado até a actualidade, o quanto esses estudos são adequados e
confiáveis e quais as falhas existentes no corpo da pesquisa” (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004, p. 146).
3.1.1.2.2.2. Metodologia.
Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizadas para a realização de uma pesquisa. Existem
duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa.
Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos
factos ou na procura da verdade”
Na metodologia de pesquisa, encontramos meios e técnicas utilizadas para atingir os objectivos
anteriormente apresentados e as perguntas que podemos fazer são: Como? Com quê/quem? Onde? Quanto?
Quando?
Como fazer? Esta pergunta nos leva a descrever quais métodos e variáveis iremos utilizar para
alcançarmos nossos objectivos.
Em seguida: onde fazer? Onde estão as informações, as pessoas ou mesmo objectos que precisamos
investigar?
Se estiverem em material impresso, utilizaremos o método de levantamento bibliográfico por meio de
livros, revistas, jornais, dicionários, internet, actas de reuniões, documentos, censos etc. trata-se de tipo de
estudo exploratória.
Ou será que as informações que desejamos somente serão obtidas por meio de conversa com pessoas?
Neste caso, utilizaremos o método de entrevista em profundidade, por telefone, on-line, por questionários ou
dinâmica de grupo. Trata-se de uma pesquisa descritiva.
Se conseguirmos mensurar estatisticamente os resultados, a pesquisa é descritiva quantitativa; caso
contrário, se tivermos a oportunidade de apenas fazer uma análise interpretativa dos resultados, a pesquisa
será descritiva qualitativa.
Se escolhermos o caminho da observação para concluirmos nossa pesquisa, encontraremos os
seguintes métodos: observação sistemática, estudo de caso, análise de fotos, filmes, vídeos, fitas e
experimentos. Por meio da observação, descrevemos uma situação e uma pesquisa descritiva provavelmente
será qualitativa, considerando-se que, a partir de uma imagem, filmes ou observação ficará difícil
quantificarmos estatisticamente as respostas.
Poderemos, também, em último caso, trabalhar com pesquisa explicativa, pois, através de
experimentos, poderemos fazer uma explicação interpretativa do que ocorreu durante o tempo da observação
sistemática estipulada.
Com o que fazer? Para colecta de dados e a realização de qualquer um dos métodos citados acima,
precisamos de instrumentos de aplicação da pesquisa, tais como: gravadores, papeis, laboratórios, filmadores,
sons, etc.
Quanto? Dependendo do método utilizado, teremos uma enorme análise estatística ou interpretativa
pela frente e, nesta etapa, devemos nos lembrar das hipóteses, ou seja, como faremos para testá-las? De que
maneira obteremos os dados codificados? Como e quais tabelas serão utilizadas para representar nossos
resultados?
Nesta fase da pesquisa, também devemos ter uma previsão de custos, ou seja, a viabilidade
orçamentária de execução do método escolhido, diante da importância, tempo e validade do problema de
pesquisa a ser desvendado.
Quando fazer? Este é o cronograma de execução do projecto, ou seja, é a representação de uma
previsão de tempo (anos, meses, dias) e actividade a serem desenvolvidas durante a realização definitiva de
pesquisa.
No entanto o pesquisador não pode deixar de se perguntar, o tempo todo, sobre a relevância do método
escolhido para atingir os objectivos a que se propõe porque cada metodologia contém seus limites.
Os procedimentos metodológicos empregados para o levantamento de dados e sua utilização no
processo de análise devem estar claros no trabalho académico. Esses procedimentos devem estar adequados ao
problema a ser investigado e aos objectivos definidos pelo pesquisador. Devem ser redigidos de forma clara e
objectiva os itens:
2.2.2.1. Tipos de estudo
A escolha do tipo de estudo depende da forma como o autor participa na investigação, que pode ser
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
12
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
passiva, ou seja, como um mero observador ou, uma participação activa, fazendo alguma intervenção ou
experimento.
A classificação geral utilizada para tipos de estudo compõe-se de:
Estudos observacionais;
Estudos experimentais.
Estudos observacionais: Procuram descrever uma observação, directa ou indirecta, do fenómeno sem
a possibilidade do o investigador interferir no mesmo.
Sua principal característica é que o pesquisador apenas observa o que acontece e não faz nenhuma
intervenção. Podem ser subdivididos em estudos transversais, coorte e caso-controle.
Os estudos transversais (cross-sectional) são aqueles no qual a determinação dos parâmetros é feita de
uma só vez, sem nenhum período de acompanhamento, ou seja, num ponto determinado do tempo. O
pesquisador delimita uma amostra da população e avalia todas as variáveis dentro dessa amostra.
Os estudos transversais são importantes para desenvolver análises de prevalência de determinada
doença ou evento.
Os estudos de coorte (cohort) envolvem o seguimento de grupos de indivíduos considerando um
determinado período de tempo. Os estudos de incidência de doenças estão nessa categoria, além daqueles que
analisam as associações entre factores de risco ou a exposição e o próprio desfecho estudado. Os estudos de
coorte podem ser prospectivos ou retrospectivos.
Os estudos caso-controle tentam identificar os factores de risco para as doenças. Partem da doença
(casos) ou ausência (controles) de doenças e avaliam retrospectivamente na tentativa de encontrar associação.
Estão indicados principalmente quando a doença é rara estudos prospectivos, como coorte, seriam caros e não
efectivos.
OBS: Prevalência é o número de casos (novos e antigos) de um determinado evento, em um
determinado período de tempo. Incidência é o número de casos novos de um determinado evento, em um
determinado período de tempo.
Metanálise (quantitativo) é o método estatístico utilizado para tornar possível a integração de vários
estudos obtidos com a revisão sistemática em um determinado período de tempo.
Estudos experimentais: Estudo Intervencional no qual se manipula uma ou mais variáveis. São
empregados para avaliar tratamento, intervenção. O pesquisador aplica um tratamento (intervenção) e analisa
os resultados obtidos.
Os estudos do tipo ensaios clínicos randomizados permitem a diminuição da influência dos factores de
confusão, dando a cada sujeito a mesma chance de participar de um grupo ou outro de tratamento e dos
ensaios cegos, eliminando a possibilidade de os efeitos observados terem sido influenciados por outros
factores além do efeito do tratamento em questão.
Para o nosso caso em particular recomenda-se os “estudos observacionais descritivos”, sobretudo para
cumprimento dos objectivo dos alunos que é a obtenção do grau de Técnicos de saúde.
Porém a profundidade da nossa abordagem prende-se ao facto de que muitos professores,
coordenadores ou orientadores, poderão realizar outros tipos de estudos que possam incluir a participação dos
alunos. Vide esquema de tipos de estudo no ANEXO A
3.2.2.2.2. Local de estudo.
Descrição do espaço (da área) onde foi realizada a pesquisa (o cenário do estudo numa clínica,
laboratório, população em meio livre, etc.)
Exemplo: O estudo será realizado no Hospital Geral dos Cajuiros Sita na Rua dos Comandos –
Comissão do Cazenga, Cazenga/Luanda.
3.2.2.2.3. População em estudo: População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos
ou objectos que possuem características comuns definidas para um determinado estudo.
Exemplos: Eleitores de Angola, Estudantes da LADSSI, Pacientes do Hospital Geral dos Cajueiros.
3.2.2.2.4. Amostra: A amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma
regra ou plano. Qualquer subconjunto de um universo de população ou de objectos.
Exemplos:
Eleitores da Cidade de Luanda, Estudantes do curso de Enfermagem, Pacientes da Pediatria.
A amostra pode ser probabilística e não-probabilística.
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
13
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
- Amostragem Probabilística
A amostragem probabilísticas, ou aleatórias, ou ao acaso, é “aquela em que cada elemento da
população tem uma chance de ser selecionado para compor a amostra.” (MATTAR, 2001).
- Amostragem não probabilística
“Aquela em que a seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos em
parte do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. Não há nenhuma chance conhecida de que
um elemento qualquer da população venha a fazer parte da amostra” (MATTAR, 2001).
3.2.2.2.5. Critérios de inclusão e de exclusão.
Critério de inclusão –Define as principais características da população alvo e acessível. É importante
tomar decisões que: 1) possam ser usadas durante o estudo; 2) possam ser generalizadas para outras
populações; 3) caracterizem geográfica e temporalmente a população acessível, envolvendo decisões sobre
objetivos práticos e científicos.
Critérios de exclusão – Indica o subgrupo de indivíduos que, embora preencha os critérios de
inclusão, também apresenta características ou manifestações que podem interferir na qualidade dos dados,
assim como na interpretação dos resultados.
Exemplo: O alcoolismo aumenta a generabilidade do estudo em hipertensão arterial, mas pode ser
mais difícil realizá-lo porque os pacientes são mais difíceis de seguir e aderir ao tratamento.
Alguns critérios de exclusão são por considerações éticas, outros pela menor propensão de
determinados pacientes em participarem do estudo. Se o número de exclusões se torna excessivo, a
generalização do estudo para a população geral pode ser comprometida.
3.2.2.2.6. Procedimentos éticos.
Quando se tratar de pesquisa que envolva seres humanos, deixar claro o respeito às normas éticas. É
necessário contar com o Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) do sujeito da pesquisa e/ou representante
legal. E, prover procedimentos que assegurem a confiabilidade e a utilização de informações sem prejuízo das
pessoas. O participante ou o seu responsável estarão cientes de que poderá desistir a qualquer tempo.
É importante ressaltar que o texto do TCLE deve ser elaborado utilizando-se uma linguagem acessível
ao sujeito da pesquisa, e é inserido no projecto como apêndice. (Vide os modelos no APÊNDICE C).
Também faz parte dos procedimentos éticos, a solicitação que se dirige à(s) autoridade(s) no sentido de
autorizar a recolha dados numa determinada instituição ou comunidade.
3.2.2.2.7. Procedimentos de recolha de dados.
Os procedimentos de recolha de dados Moresi (2003), consistem na técnica de recolha de dados que é
"o conjunto de processos e instrumentos elaborados para garantir o registo das informações, o controle e a
análise dos dados": Questionário, Entrevista.Vide modelo de Ficha de Inquérito no APÊNDICE D
3.2.2.2.8. Processamento de dados
É o tratamento sistemático de dados, através de computadores ou de outros dispositivos electrônicos,
com o objectivo de ordenar, classificar ou efectuar quaisquer transformações nos dados, segundo um plano
previamente programado, visando a obtenção de um determinado resultado.
Ex: Após a recolha, os dados serão processados no programa informático Windows utilizando o
Microsoft Word para a elaboração do texto, o Microsoft Excel para a elaboração de tabelas e a Microsoft
Power point na elaboração da apresentação. Os resultados serão apresentados em forma de tabelas.
3.2.2.2.9. Principais variáveis em estudo.
Segundo Silva (2008), variável é qualquer atributo de um fenómeno. Assim as variáveis em estudo
consideram-se em variáveis sociodemográficas e em variáveis de estudo.
Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população.
Como o nome diz, seus valores variam de elemento para elemento.
As variáveis podem ter valores numéricos (quantitativas) ou não numéricos (qualitativas).
1. Variáveis Quantitativas: são as características que podem ser medidas em uma escala quantitativa,
ou seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido. As variáveis quantitativas podem ser discretas ou
contínuas.
- Variável Discreta: uma variável Xi é denominada discreta, quando entre dois de seus valores
inteiros não admitir valores intermediários.
Exemplos: a) Xi = Número de casos positivos de malária: Xi = 1, 2, 3, 4, 5,..100…5000...
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
14
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
Tabela 1. Distribuição dos pacientes atendidos na pediatria do Hospital Geral dos Cajuéiros incidentes
da malária, quanto ao sexo. De Julho a Dezembro de 2023.
Sexo Fr. %
Masculino 35 (35*100/85) 41,1764
Feminino 50 (50*100/85) 58,8235
Total 85 100
Fonte: Fichas de inquérito:
Interpretação: a tabela acima revela que, dos 85 pacientes inquiridos que foram a procura dos
serviços de saúde, 50 eram do sexo feminino, que perfaz uma percentagem arredondada em 59% e 35 eram do
sexo masculino - 41%.
Exemplo 2: Dados brutos de idades (em anos) de 85 pacientes atendidos na pediatria do Hospital
Geral dos Cajuéiros no período de Julho a Dezembro de 2023.
03 09 08 07 04 08 04 08 08 02
06 01 03 03 01 04 06 09 07 08
08 01 09 01 08 03 04 02 08 08
02 08 05 02 02 08 04 08 04 08
12 09 06 07 00 04 09 02 08 04
05 00 04 08 02 08 08 03 05 08
08 08 08 01 08 05 00 05 04 06
08 00 05 08 08 03 12 08 06 00
06 08 04 05 05
Dados de exemplo 2 tabulados:
Tabela 2. Distribuição dos pacientes atendidos na pediatria do Hospital Geral dos Cajuéiros incidentes
da malária quanto a idade, de Julho a Dezembro de 2023.
Faixa etária/anos Fr %
Dos 0 aos 3 anos 24 28,235
4–7 27 31,764
8 – 11 32 37,647
≤ 12 02 2,35
Total 85 Pacientes 100
Fonte: Fichas de Inquérito
Interpretação: a tabela acima revela que dos 85 pacientes atendidos na pediatria do HGC, 24
(28,235%) estavam na faixa etária dos 0 aos 3 anos, 27 deles (31,764%) na faixa dos 4 aos 7 anos de idade, 32
pacientes (37,647%) dos 8 aos 11 anos de idade e apenas 2 deles estavam na faixa etária igual ou maior de 12
anos.
Classes da tabela e os referidos intervalos limites e frequências (Tabela 2).
Cada um dos intervalos numéricos é chamado de CLASSE;
O menor e o maior valor de cada classe são chamados de LIMITES DE CLASSE;
A quantia de elementos que tem naquela classe é chamada de FREQUÊNCIA DE CLASSE
Exemplos:
A tabela acima apresenta 4 classes.
O intervalo de cada uma das classes é de 2
00 --- 03, onde o limite inferior é 00, o limite superior é 03 da 1ª classe
A frequência absoluta da 1ª classe é 24
A frequência relativa da 1ª classe é de 28,23%
Fonte: Ficha de Inquérito
Tabela 3. Distribuição dos pacientes atendidos na pediatria do HGC quanto aos Nºs de Parasitos contados/
Campo no segundo semestre do ano de 2023.
9. METODOLOGIA
10. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
11. CONCLUSÃO
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
13. REFERêNCIAS
14. APêNDICE
15. ANEXO
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
18
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
se de uma característica inerente à atividade empresarial, que tem o lucro como seu objectivo maior.
Regularmente praticada, beneficia tanto o consumidor, que tende a adquirir produtos e serviços por preços
mais baratos, como o empresário, que poderá maximizar a oferta de bens e serviços. (PIMENTEL, 2007, p.
58).
Finalizando as recomendações para citações directas, nos casos em que elas são muito extensas, e
apenas o começo e o fim interessam ao seu trabalho, a ABNT recomenda a supressão de parte da citação. Para
isso, inclua um sinal de colchetes com reticências […] que representará o trecho não utilizado.
Exemplo:
“ A concorrência é algo que acompanha o exercício da atividade mercantil desde seus primórdios. […]
Regularmente praticada, beneficia o consumidor […].” (PIMENTEL, 2007, p. 58).
Citação indirecta;
A citação indireta deve ser feita quando, após pesquisa e leitura do conteúdo de um autor, você nota ter
uma argumentação muito semelhante a dele, mas prefere expressar isso do seu jeito, com suas próprias
palavras, mesmo seguindo a estrutura e linha de raciocínio originais.
Segundo as normas ABNT, na citação indireta, assim como na citação direta, devem constar o autor do
trecho usado e o ano de publicação da obra original, com o número de página sendo opcional.
Exemplos:
Soares (2009, p. 16) diz que numa sociedade que se divide em classes, a ideologia que domina, de
acordo com a ideologia marxista, é a ideologia da classe dominante.
Em uma sociedade que se divide em classes, a ideologia que domina, de acordo com a ideologia
marxista, é a ideologia da classe dominante (SOARES, 2009). 37
Citação de citação;
Quem tem o hábito da pesquisa sabe bem que nem sempre é possível ter acesso a uma obra original. É
comum encontrarmos autores que citam outros autores, e exatamente esses trechos citados podem ser
extremamente relevantes ao nosso trabalho.
Quando isso acontecer, você também pode utilizar em sua pesquisa a citação de citação.
Mesmo não sendo o modelo ideal, já que o recomendado é sempre citar a obra original, as normas
ABNT preveem a citação de citação, que pode ser feita de forma directa ou indirecta. Veja os exemplos:
Exemplo de citação de citação (forma directa):
Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes e Paschoarelli (2009, p. 15), “sua origem é atribuída à
China e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi”.
ou“A origem do Kirigami é atribuída à China, e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi”.
.(SHINZATO,1998, apud MENEZES; PASCHOARELLI (2009, p.15)
Exemplo de citação de citação (forma indirecta):
Segundo Shinzato (1998), citado por Menezes e Paschoarelli (2009, p. 15), a origem do Kirigami é
atribuída à China, e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi.
ou Para Shinzato (1998, apud MENEZES; PASCHOARELLI, 2009, p. 15), a origem do Kirigami é
atribuída à China, e tem três denominações: Senshi, Sanshi e Kokushi.
4.1.2. MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DO TCC EM WORD.
As medidas padrões para a formatação de cada lauda do TCC são:
Formato de papel: A4
Tipo de letra: Times New Roman ou Arial
Tamanho de letras:
Se for tipo Times New Roman, 14 na capa e 12 no resto do trabalho.
Se for tipo Arial, 13 na capa e 11 no resto do trabalho.
Espaçamento entre linhas: 1,5.
No resumo o espaçamento entre linhas é de 1.
Margem superior: 3 cm
Margem inferior: 2 cm
Margem direita: 2 cm
Margem esquerda: 3 cm
4.1.3. MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DO TCC EM POWER POINT
ELABORADA POR DANILSON FILIPE ERNESTO, PROFESSOR
20
By: Denys
SEBENTA DA DISCIPLINA DE PROJECTO TECNOLÓGICO - 12º ANO – LADSSI – 23/24 Ernesto
CAPITULO V
5.1. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS (DEFESA)
A Apresesentação dos Resultados consitste na defesa, perante um júri, do produto de Trabalho de
Conclusão do Curso e/ou do relatório do respectivo trabalho.
A Prova de Aptidão Profissional (PAP) é realizada em áreas técnicas e científicas compreendidas nas
matérias para as quais o curso dá preparação e poderá assumir aspectos de aplicação técnica ou de
desenvolvimento.
O Projecto Tecnológico tem carácter interdisciplinar e como objectivo a realização, pelo aluno, de um
produto ou de uma produção escrita ou de outra natureza, e do respectivo TCC ou relatório. Nesta área o aluno
deverá mobilizar competências desenvolvidas no âmbito das diferentes disciplinas da área técnica ao longo
dos quatro anos de duração do curso.
REFERÊNCIAS
1. BITTENCOURT, R.M. A função do projeto nos cursos de engenharia: um discurso ou uma
necessidade? In: XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia, 2003, Rio de Janeiro-RJ. Anais do XXXI
COBENGE, 2003.
2. CORLIEN M.V. & al. Série de Módulos para Treino em Investigação em Sistemas de Saúde..Vol. 2.
Parte I.
3. FERRARI, A.M.C., Moreira, M.R. e Valderramas, Z.L. Manual de elaboração e normatização de TCC
segundo as normas ABNT e Vancouver. Biblioteca 24 horas. 1ª edição.SP.Br. 2015
4. FUNARO,V.M.B.O & al. Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: documento
electronico e impresso. Parte I(ABNT). 2ª edição. SP. Br. 2009
5. GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
6. GONÇALVES, A. P; QUINANGA. I. M. G.; VUNGE, M. B.O et al. CÁRIE DENTÁRIA. Identificação
dos tipos de dentes mais afectados pela cárie dentária em pacientes atendidos no laboratório de
Estomatologia da Escola de Formação de Técnicos de Saúde de Luanda de Julho a Setembro 2017.
Luanda. Angola. 2017.
7. Metodologia de projectotecnologico – como elaborar um. Disponível em
<www.ebah.com.br/content/.../metologia-projecto-tecnologico.>Acesso 22/01/2014.
8. Ministério da Educação. Projecto Tecnológico 12. Reforma do Ensino Tecnico-Profissional.
Editora:Edições REDITEP. 2012. Luanda-Angola
9. O Projecto da Pesquisa – Metodologia científica. <www.pedagogiaemfoco.pro.br/met05.htm> acesso em
03/02/2014
10. Pesquisa por Levantamento.
<www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Pesquisa...Levantamento/235884.html>
11. POLIT, Denise F. et al. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 7ª
ed.- Porto Alegre. Artmed. 2011.
12. Projeto Tecnológico - o trabalho de conclusão de curso nos CST -
Ulbra<www.ulbra.br/upload/803bdcdaebc8e55f1a32f848c48de3e7.pdf.> Acesso em 16/02/2017
13. SILVA, J.B. Estatística para Ciências Humanas. 3ª Edição. Luanda, Angola: Lito – Tipo, 2012.Luanda-
Angola.
14. SWERTS, Mário Sérgio Oliveira .Manual para elaboração de trabalhos científicos. Alfenas : Unifenas,
Br,2010.
15. Teoria dos problemas – Wikipédia, a enciclopédia livre
<pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_problemas>. Acesso 06/02/2014 42
16. THÉOPHILE, Josenando. Elementos da Metodologia de Investigação em Ciências de Saúde. Luanda-
Angola. 2004.
17. UNESP. Modelos de Citação com base nas Normas da ABNT. Br. 2014
18. ZASSALA, C. Iniciação à Pesquisa Científica. Departamento de Ciências de Educação. UAN. 1996.
Luanda Angola.