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Disciplina: Direito Penal

Professor(a): Rodrigo Pardal


Aula: 03| Data: 29/07/2021

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

TEORIA DO CRIME
1. Conceito Analítico de Crime
1.2. Tipicidade
1.2.1. Tipicidade Objetiva
2. Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz (art. 15, CP)
2.1. Diferença entre desistência voluntária e arrependimento eficaz

TEORIA DO CRIME

1. Conceito Analítico de Crime

1.2. Tipicidade

1.2. Tipicidade Objetiva

Qual o critério para redução da pena? Adota-se como critério a aproximação para com a consumação.

Quais são as infrações penais que não admitem tentativa?

i. Crimes culposos;

ii. Crimes preterdolosos: Aqueles que possuem dolo no antecedente e culpa no consequente. Ex: Art. 129,
§3º, CP).

iii. Contravenções penais (Decreto Lei 3688/41).

iv. Crimes unissubsistentes: Aqueles que se perfazem com uma conduta que não pode ser fracionada. Ex:
Crimes omissivos, crimes contra a honra praticados verbalmente.

v. Crimes habituais: Caracterizam-se pela reiteração da prática delitiva. Ex: Art. 229, CP, Art. 147-A, CP.

2. Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz (art. 15, CP)

Desistência voluntária e arrependimento eficaz


“Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na
execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos
atos já praticados.”

A doutrina denomina esses institutos de tentativas abandonadas ou qualificadas.

Na tentativa, o crime não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do agente, já aqui o crime não se
consuma por ato voluntário do agente.

CARREIRAS FISCAIS
Damásio Educacional
Fórmula de Frank:

Na tentativa o agente pode, mas não quer; na desistência voluntária e no arrependimento eficaz o agente pode,
mas não quer.

Nestes institutos temos o início da execução e a não consumação que se dá por ato voluntário do agente.

2.1. Diferença entre desistência voluntária e arrependimento eficaz

Desistência Voluntária Arrependimento Eficaz


O agente NÃO esgota os atos executórios O agente esgota os atos executórios
Basta uma atitude negativa. O agente deixa de agir. Exige-se uma atitude positiva.

Observações comuns:

1. O agente só será beneficiado se o resultado não ocorrer;

2. Basta a voluntariedade, não se exigindo a espontaneidade.

Consequências:

O agente será responsabilizado somente pelos atos praticados, afastando-se a tentativa.

Liszt: Denomina esses institutos de PONTE DE OURO.

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