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GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

CADERNO DE REGISTRO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO –ENSINO FUNDAMENTAL

Acadêmico (a): Fabiana Lopes Carvalho


Professor (a): Clarice Maria Magalhaes Ferreira

Acreúna/GO
2022
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FABIANA LOPES CARVALHO

CADERNO DE REGISTRO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL

Caderno de Registro de Estágio Supervisionado


apresentado como requisito parcial para a
obtenção do título de Licenciado em Pedagogia
pelo Centro Educacional Albert Einstein.

Orientador Professor: Clarice Maria Magalhães Ferreira

Acreúna/ GO
2022

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FORMULÁRIO PARA CONSTITUIÇÃO DO CREDENCIAMENTO DAS
INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS

Acreúna- GO, _____ de_______________ de 2022.

Senhor (a) Gestor (a),

O Centro Educacional Albert Einstein atendendo ao que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional 9.394/96 em seu Artigo 65 e ao Parecer do Conselho Nacional de
Educação nº 744/97, aprovado em 03/12/97, vem por intermédio do Professor Supervisor de
Estágio, que está subscreve solicitar parceria para realização de estágio do aluno (a) Fabiana
Lopes Carvalho do Curso de Licenciatura em Pedagogia deste Estabelecimento de Ensino.
Como determina a legislação, informamos ainda que o Professor acompanhará, como
responsável, os alunos estagiários. Anexamos à relação de atividades que o grupo deverá
desenvolver.

Atenciosamente,

Felipe Sousa Balduino


Diretor Institucional

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DECLARAÇÃO DE ACEITAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

A Escola Videira Educação por Princípios em parceria com o Centro Educacional


Albert Einstein declara, para fins de comprovação junto à Coordenação de Estágio do Curso
de LICENCIATURA EM PEDAGOGIA, que o (a) aluno (a) Fabiana Lopes Carvalho, foi
aceito como estagiário (a), conforme plano de trabalho apresentado.

Acreúna- GO, ______ de________________ de 2022.

Assinatura do responsável e carimbo da Instituição

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1. PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO:
Acadêmico: Fabiana Lopes Carvalho
Curso: Licenciatura em Pedagogia
Local do Estágio (Concedente): Escola Videira Educação por Princípios
Nome Supervisor do Estágio: Clarice Maria Magalhães Ferreira

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO

1. Análise do PPP, Currículo Pedagógico, Aspectos Financeiros, Modelo Pedagógico de


Gestão;
2. Estrutura física
3. Entrevista com o coordenador;
4. Entrevista com a professora;
5. Relatório de observação;
6. Semi-Regência - Relatório de participação;
7. Considerações Finais.

Acreúna- GO, ______ de_____________________ de 2022.

Supervisor de Estágio:
______________________________________________________________

Gestor (a) da Instituição Concedente:


_______________________________________________________________

GESTÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO ESCOLAR


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1. Identificação:
1.1 – Nome da Instituição Escolar: Escola Videira Educação por Princípios
1.2 – Endereço: : Rua João Batista Filho/ Esquina com a Rua Jordelina do Carmo
Arantes.QD106 LT A/B Nº58 Bairro Centro
1.3 – Modalidades de ensino que atende: Educação Infantil; Ensino Fundamental- 1 ao
9 ano.
1.4 - Nome do Diretor (a) da Instituição de Ensino: Onilda Monteiro Rodovalho
1.5 – Formação Inicial do Diretor: Superior em Letras
1.6 – Nome da Secretária Escolar da Instituição: : Neila Carvalho De Almeida
1.7 – Formação Inicial da Secretária: Ensino Médio
1.8 – Nome da coordenadora pedagógica: Fabiana Gomes de Carvalho Fernandes.
1.9 – Formação Inicial da Coordenadora Pedagógica: : Curso técnico em Magistério,
graduação em pedagogia e pós graduação em psicopedagogia institucional.
2. PREENCHER OS ITENS A SEGUIR ABORDANDO OS SEGUINTES ASPECTOS
DA GESTÃO ESCOLAR:
2.1 – Histórico da Instituição;
A Escola Videira de Educação situada na Rua Joao Batista Filho esquina com a
Rua Jordelina do Carmo Arantes, Setor central do município de Acreúna GO, nasceu como
resposta de oração e o sonho da pastora deste ministério infanto-juvenil. A referida pastora
desejosa de corresponder a um chamado específico para esta faixa etária procurou ampliar seu
ministério e alavancar na formação cristã pura e genuína de crianças.
Um sonho que virou realidade. Utilizar a bíblia como fonte de pesquisa
diariamente em sala de aula e ministrar juntamente com um currículo formal para cada fase
escolar, a palavra de Deus na mente e no coração das crianças e isto, com muita oração.
A pastora Lidyane determinou que a instituição deverá atender toda criança
desta faixa etária de início de 02 a 10 anos, para 2018 e no ano de 2019 implantar de 6º ano
até 9º ano. Para sua alegria havia uma instituição desativada na cidade a mesma já tinha sido
usada como escola. Ao compartilhar com seu esposo Pr. Alcimar Borges pastor presidente da
Igreja Videira sobre o prédio como também era visão do pastor, eles foram em busca desse
sonho, sonho este que ja virou realidade. A visão da escola, seu espaço físico e sua aquisição
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foram apresentados ao presbitério da igreja pela Pra. Lidyane de Souza Rodovalho, com apoio
da Igreja Videira de Goiânia a idealizadora desta escola sentiu apoiada pela igreja mãe.
Foram feitos os estudos e a melhor forma de aquisição do prédio para
patrimônio da igreja como mantenedora da Escola Videira. A implantação ocorreu no mês de
setembro de 2015 o qual já estava fora do período de autorização de funcionamento através de
ajuda de muitos voluntários e constante oração as portas foram abrindo.
Em outubro e Novembro foi feito uma reforma nas dependências da escola e no
meado de novembro efetivaram as primeiras matrículas bem como o recrutamento e seleção
por meio de testes ás pretendentes aos cargos de regentes e auxiliares. Em janeiro foi
realizado um treinamento intensivo pela coordenação e direção da escola Videira de Goiânia,
e que se estenderá por todas as áreas didático-pedagógicas específicas.
As aulas se iniciaram em Janeiro de 2016 conforme calendário previsto pela
Secretaria Estatual de Educação com turmas em média de 04 a 07 alunos por sala sendo 25
alunos ao todo a princípio para o 1º semestre do ano letivo de 2016. Em 2017 fizemos 9
matriculas para o Ensino Fundamental e em 2018 iniciamos com 50 alunos na educação
infantil e fundamental 1.
Com o quadro de servidores, docentes, direção e coordenação preenchidos tudo
correrá em ordem e harmonia para a implantação do Ensino Fundamental de 2º fase da Escola
Videira de Educação por princípio.
2.2 – Caracterização econômica, social, política e cultural que a escola está
inserida;
E uma escola particular, mantida pelas mensalidades cobradas pelos responsáveis
dos alunos, e uma escola no senário urbano, localizada no centro da cidade, não havendo
envolvimento político, mas obedece todas as diretrizes do conselho municipal de educação e
da secretaria municipal de educação, e sua cultura está em uma aprendizagem por princípios e
trabalha com a cosmovisão cristã.
2.3 – Perfil dos docentes e formação inicial;
Professores da educação infantil.

Docente Agrupamento Turma Formação acadêmica


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1. Jéssica Coutinho de Oliveira 2 anos Mat. I U Cursando pedagogia
2. Nayonara Martins Silva 3 anos Mat. II U Cursando pedagogia
3. Fabiana Lopes Carvalho 4 anos Jardim I U Cursando pedagogia
5. Fernanda M.M. Alves 5 anos Jardim IIU Cursando Pedagogia
Extras Turmas Formação acadêmica
1. Lutielly Soares Inglês Todas Cursando inglês
Educação
2. Dayane Rodrigues de Souza Todas Educação Física
Física

Professores do ensino fundamental.


Docente Grupo de Turma Formação acadêmica
alunos
1.Angélyca de Sousa Gonçalves 1ºano U Cursando pedagogia
2.Poliana Candida da Costa 2º Ano U Pedagogia
3.Roquelina V. dos Santos Soares 3º ano U Pedagogia
4. Rayra Tatiely de Queiroz 4º ano U Pedagogia

Extras Disciplina Turmas Formação acadêmica


1. Lutielly Soares Inglês Todas Cursando inglês
Educação
2.Dayane Rodrigues de Souza Todas Educação Física
Física
Biologia e pós graduado
Ciências, em educação ambiental,
3.Sergio Carlos Ferreira 6º,7º e 8º
Geografia e formação de
professores
4.Izabella Santana Conceição História, Artes 6º,7ºe 8º História
Pedagoga e cursando
5.Rayra Tatiely de Queiroz Matemática 6º e7º
matemática
6.Werley Domingos S. de
Matemática 8º Cursando matemática
Moraes
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7.Nathálya de Carvalho
Português 6º,7º e 8º Português
Fernandes

Agente educativo
Nome Grupo de alunos Turno Formação acadêmica
Tatiara Silva Galvão Maternal 1 Vespertino Cursando pedagogia

2.4 – Modelo Pedagógico de Gestão;


Atendendo o aluno na faixa etária de 02 a 10 anos aproximadamente, a escola
proporciona-lhe atividades que envolva o aspecto físico, emocional e social, assegurando-lhe
desenvolvimento equilibrado e integral, considerando:
— Conhecimentos e valores culturais dos quais já se apropriaram de sua história de
vida.
— Possíveis formas de aplicá-los na construção, conciência crítica, criatividade e
responsabilidade.
— Possíveis dificuldades na formação de cidadãos autônomos, solidários e
participativos.
— Propor em criar condições para que os processos sejam academicamente
eficientes,provendo uma prática educativa transformadora.
— Propor em criar espaços interativos onde a família e a escola permutem prática que
levem à eficiente gestão participativa.
— Propor gerar diálogo com a comunidade local (bairro e adacências),via atividades
que promovam intercâmbio em situações de mútua e vivência de valores.
— Propor aprimorar o educando como ser humano, inserido nele, de forma correrta e
estimulante os fundamentos cientifíco-tecnológicos dos processos produtivos, de cada área do
conhecimento.
2.5 – Estrutura Física;
São oito salas de aula bem iluminadas e ventiladas todas com ar condicionado.
Sala de Artes/Culinária (em sala de aula)
1 Sala de leitura/ Brinquedoteca
1 Sala de Direção pedagógica e coordenação Pedagógica
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1 Secretaria
1 Copa
1 Sala dos Professore
Instalações sanitária
Para atender as necessidades higiênicas dos alunos há quatro banheiros externos,
sendo dois masculinos e dois femininos com lavatórios, vaso sanitário infantil e adulto,
chuveiro, além de, um banheiro feminino com dois lavatórios, um vaso sanitário adulto e um
infantil; um banheiro interno para os funcionários. Para uso exclusivo dos alunos da Educação
Infantil e Fundamental I.
Espaço de lazer e recreação
É destinada a recreação um parquinho para Educação Infantil e Fundamental I
com balanços, escorregadores e brinquedos pedagógicos, podendo ser usado em momentos de
aula por alunos do grupo 4 e 5 anos sob supervisão das educadoras. O pátio da escola é
coberto com tela sombrax.
2.6 – Projetos de Inclusão, e acompanhamentos dos alunos com baixo
rendimento;
Nós como escola incluímos os alunos devido a pluralidade cultural existente no ppp, e
essa inclusão acontece de forma continua e natural com aluno em sala respeitando a
individualidade e também trabalhando componentes e estratégias adaptadas para esse aluno e
dependendo do tipo de situação contratamos auxiliares para acompanhar esse aluno, e reforçar
o conteúdo com o aluno.
2.7 – Relação Família/Escola;
A escola precisa da total parceria da família, tanto que a nossa escola é uma
escola que trabalha em aliança com a família, por tanto precisamos desenvolver com os
alunos todas as competências necessárias para o desenvolvimento integral em todos os
aspectos físicos, intelectual, social, emocional e espiritual, e para que isso aconteça
precisamos do auxílio das famílias pois essa, construção e diária e coletiva juntamente com o
responsável, e o aluno precisa crescer em autonomia, educação, autoestima e na cultura e essa
participação da família e fundamental para o desenvolvimento integral do aluno.
2.8 – Posição do diretor em relação às etapas analisadas acima.

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Eu acredito que a educação vai além dos aspectos acadêmicos, físicos e sociais, mas
ela também deve envolver o aluno no aspecto espiritual, por que o alvo e que esse aluno seja
trabalhado em toda sua totalidade para ele venha a dar frutos para a sociedade. Nosso alvo
como educador e treinar líderes para a sociedade com a missão de servir a Deus aonde ele for
trabalhar em todas as áreas da vida dele. A educação escolar tem por finalidade não apenas a
formação do indivíduo nas habilidades intelectuais, mas também formar um cidadão temente
a Deus, consciente de um caráter ímpar. Através de uma boa educação escolar possibilitamos
novos conhecimentos, aprimora os saberes sociais, científicos e acadêmicos e quando esse
indivíduo está em toda sua totalidade ele vai conseguir contribuir positivamente na sociedade.

3. Projeto Político Pedagógico da Escola e o Currículo utilizado pela


Instituição.

Proposta política pedagógica


A Escola Videira é uma entidade de confissão Evangélica mantida pela Igreja Videira
de Acreúna.
Cristo é o nosso modelo e fundamento, somos uma escola em aliança com
famílias e sob a cobertura da Igreja, cuja ênfase está no preparo de líderes que entendam suas

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vidas com uma missão de tempo integral para serem futuros profissionais competentes e
comprometidos com a verdade.
Cremos que a Bíblia é a inspirada, única infalível e inerente Palavra de Deus, portanto,
nossa final autoridade em questões de fé prática (II Timóteo 3:15; II Pedro 1:21).
Cremos em um só Deus, Criador de todas as coisas e eternamente existente em três
pessoas: Pai, Filho, Espírito Santo (Gênesis 1:1; João 10:30; Mateus 28:19).
Cremos na divindade de Jesus Cristo e nas afirmações da Bíblia quanto ao seu
nascimento virginal (Isaías 7:14), vida sem pecado (Hebreus 4:15; 7:26), milagres (João2:
11), morte sacrifical (I Coríntios 15:3; Efésios 1:7; Hebreus 2:9), ressurreição (João 11:25; I
Coríntios 15:4), ascensão (Marcos 16:19; Atos 1:9) e segunda vinda em poder e glória (Atos
1:11; Apocalipse 19:11).
Cremos na divindade do Espírito Santo que segundo a escritura convence o homem do
pecado, da justiça e do juízo, e também trazem consolo, paz e direção ao cristão (João 16:7-
14).
Cremos que por causa do total pecaminosidade da natureza humana, os homens
precisam ser regenerados pelo Espírito Santo e justificados através do sangue derramado por
Cristo (Romanos 3: 23; 6: 23; 5: 8, 9; Tito 3:5).
Cremos que a salvação do homem é somente pela graça de Deus mediante a fé em
Jesus Cristo, único mediador entre Deus e o homem (João 5: 24; Efésios 2:8-10).
Cremos que aqueles que depositam sua fé somente em Jesus Cristo têm garantida a
salvação eterna, mas aqueles que rejeitam o único e suficiente Salvador estão eternamente
separados de Deus (João 3: 16-18; I João 5:11, 12).
Cremos que a Igreja, descrita a Bíblia, como o Corpo de Cristo, cuja missão
fundamental é a proclamação e a vivência da mensagem do evangelho em todos os setores da
vida humana (I Coríntios 12: 12-14; Gálatas 3: 26-28; I Pedro 2:9, 10).
Cremos que através da capacitação do Espírito Santo o cristão está habilitado a viver
uma vida de santidade, dedicação ao Reino de Deus e serviço humilde a humanidade
(Romanos 8: 13-18; I Coríntios 3:16; 6:19, 20; Efésios 4:30; 5:18)
Objetivos gerais da Escola Videira
Espiritual: Ver alunos com discernimento espiritual, poderosos no espírito e no
caráter cristão, que estejam dispostos a servir o Senhor Jesus Cristo em qualquer área que o
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Senhor os chamar. Desejamos que o aluno tenha um andar independente com Cristo, de uma
maneira auto governada, para que ele não necessite de controle externo.
Acadêmico: Formar alunos disciplinados e equilibrados na área acadêmica,
conhecimento e habilidades. Queremos que o aluno seja um pensador independente, capaz de
pesquisar, raciocinar, relacionar e registrar conhecimentos associados a princípios bíblicos em
qualquer área da vida particularmente, na vocação a qual o Senhor tem chamado.
Social: Auxiliar no preparo do aluno para que ele seja socialmente estável e capaz de
seguir a vocação de sua escolha; o aluno desenvolverá habilidades de estudo, será capaz de
ser um cidadão responsável e de conduzir-se, entre seus companheiros. Queremos que cada
aluno conheça a herança de sua nação e a responsabilidade de manter a liberdade civil, e que
seja capaz de relacionar os valores morais cristãos a um mundo e sociedade em constante
mudança. Queremos que eles sejam parte da resposta às necessidades deste mundo e não uma
parte de seus problemas.
Físico: Formar alunos que sejam fisicamente capazes de servir ao Senhor, com bons
conhecimentos sobre saúde e higiene, e com habilidade para cuidar do seu próprio corpo
como templo e servo do Espírito Santo.
Visão geral da Escola Videira
Educar uma geração de crianças nestes últimos tempos, que tomarão com seriedade a
“Grande comissão de Jesus Cristo e abraçarão uma visão evangelística de restauração e
domínio em todos os níveis, a partir do indivíduo, família, e igreja até as nações do mundo”.
Desejamos que estes alunos tenham tanto a visão que lhes "queime" por dentro, assim como a
habilidade de levar a cabo à estratégia de Deus para implementá-la. Sabemos que não é
possível equipar completamente nossas crianças sem tomar a responsabilidade dada por Deus
a nós para pessoalmente "Instruir a criança no caminho do Senhor”.
Treinar líderes para esta próxima geração, para cada campo da sociedade, que
vejam sua missão como um serviço cristão de tempo integral. Cada área e seguimento da
sociedade devem ser visto como terreno “a ocupar” para o Reino de Deus e assim equipá-los
para que sejam capazes de manifestar Cristo em cada área da vida.
Educar crianças para que sejam cristãos, com uma mentalidade produtiva em
vez de consumista. Esta escolaridade, através do entendimento de como estudar, pesquisar e
produzir soluções por meio de raciocínios bíblicos começará a ser o "sal" e a "luz" em cada
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área da vida. Desejamos que os alunos tenham algo mais do que somente uma mentalidade de
testemunho, ao contrário, uma transformação total que restaure cada área da sociedade na qual
eles servirão, tomando o extenso caminho para ajudar a alcançar a última meta de Deus para
esta geração.
Restaurar na memória da próxima geração, a obra de Deus na história cristã.
Isto nos permitirá ter o contexto completo do raciocínio, e evitar que se cometam os mesmos
erros do passado, assim como nos inspirará a seguir adiante para discipular nações.
Ver a escola como um campo de treinamento como a semente para futuros
líderes da igreja local e do Corpo de Cristo em geral. Desejamos que os alunos exercitem
regularmente os seus dons e ministérios, inatos e adquiridos para uma prática profunda e
entendimento do louvor, da adoração e da oração, à medida que servem a outros de maneira
prática.
Acreditar que a escola seja um campo de treinamento para professores que
trabalham como assistentes em todos os níveis e que mais adiante possam ser enviados às
diferentes partes do mundo para implantar uma visão de restauração e domínio, assim como
para estabelecer uma estratégia para cumprir esta visão, através do discipulado da Educação
Cristã.

Equipe responsável: Gestão Escolar, Coordenação, Professores e Funcionários.

Suporte Pedagógico ou Legal:

Lei 9.394/96, Resolução 03/2018 e Parecer 03/2018 do Conselho Estadual, Regimento


Escolar, PDE e Cartilha de Orientação Gerais para Organização da Rede Estadual e Municipal
de Educação em Goiás.
Relação do corpo técnico-administrativo
Diretora: Onilda Monteiro Rodovalho
Escolaridade: Curso Superior em Pedagogia e Biologia e pós graduada em
Administração Educacional
Função: A Direção Pedagógica é exercida por um educador qualificado e habilitado,
nos termos da legislação vigente, sendo indicada pela Entidade Mantenedora, com a
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responsabilidade básica de planejar, organizar, dirigir, controlar e representar a Escola nas
relações educacionais internas e/ou externas.

Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental I: Fabiana


Gomes de Carvalho Fernandes
Função: A Coordenação Pedagógica é exercida por profissional qualificado e
habilitado nos termos da legislação vigente, indicada pela Direção Pedagógica, com
responsabilidade básica de proporcionar suporte técnico às atividades docentes da Escola.
Secretária Acadêmica: Neila Carvalho de Almeida
Escolaridade: Ensino Médio
Função: A Secretaria Acadêmica é um departamento que está subordinado à Direção
Pedagógica da Escola, encarregada da escrituração de toda a documentação Escolar relativas
aos alunos, da documentação de professores, arquivamento, preparo e organização das
correspondências, na sua área de competência, com vistas a assegurar as condições materiais e
documentais necessárias ao atendimento das finalidades educacionais, de modo a permitir a
verificação de regularidade e da autenticidade em todos os seus aspectos.
Funções dos Professores:
– Planejar e ministrar aulas de forma que o processo ensino aprendizagem seja
atraente, interessante, inovador, contribuindo assim para o desenvolvimento integral dos
alunos;
– Cumprir e fazer cumprir a filosofia cristã na Escola;
– Participar da elaboração e avaliação de Propostas Curriculares;
– Participar da elaboração do Plano de Ensino, replanejando – o sempre que se fizer
necessário, em constância com realidade da classe e da Escola como um todo;
– Promover e executar atividades pedagógicas que visem alcançar os objetivos
educacionais previstos; – Escriturar os diários de classe, observando as normas pertinentes;
– Manter um constante sistema de informações sobre o aluno com os demais órgãos da
Escola;
– Proceder a verificações do rendimento dos alunos, de acordo com os demais órgãos
da Escola;

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– Entregar, pontualmente, avaliações, notas, diários de classe e outros documentos
solicitados pela Coordenação Pedagógica ou Secretaria;
– Entregar à Coordenação Pedagógica os resultados das avaliações dos alunos na data
prevista;
– Participar das reuniões do Conselho de Classe, fornecendo informações sobre o
desempenho dos alunos;
– Planejar e ministrar estudos de recuperação, elaborar e aplicar avaliação de classificação,
reclassificação e avanço;
– Participar de reuniões, cursos, seminários e encontros sempre que convocado pela
autoridade competente;
– Colaborar com os colegas e demais funcionários garantindo assim a eficiência e
eficácia do processo ensino – aprendizagem;
– Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de seu potencial criativo, utilizando todo o
tempo da aula com atividades proveitosas e educativas;
– Elaborar sob supervisão da Coordenação Pedagógica as avaliações, exercícios de verificação
e fixação do conteúdo;
– Responsabilizar-se pela disciplina de sua turma dentro de seus horários de trabalho,
em atividades na Escola, extraclasse ou cultos;
– Comentar com os alunos os instrumentos de avaliação aplicados, esclarecendo os
erros que estes tenham cometido e o critério adotado no julgamento; Conduzi-los as soluções
inteligentes.
Princípios fundamentais desta proposta político pedagógica
Éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum. Políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito
à ordem democrática.
Estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de criações e
de manifestações artísticas e culturais.

Definição de prioridades

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Damos como prioridade a capacitação cristã e intelectual dos profissionais
desta Escola, informando aos funcionários sobre cursos administrativos por órgãos da
Educação e Editoras e providenciando pessoas habilitadas para ministrar cursos de
aperfeiçoamento.
Filosofia da Escola Videira
A Escola Videira é uma entidade de confissão evangélica mantida pela Igreja
Videira de Acreúna.
Cristo é o nosso modelo e fundamento, somos uma escola em aliança com famílias e
sob a cobertura da Igreja, cuja ênfase está no preparo de líderes que entendam suas vidas com
uma missão de tempo integral para serem futuros profissionais competentes e comprometidos
com a verdade, fazendo a diferença através da expressão do caráter de Cristo.
No período da Educação Infantil como a criança se desenvolve:
A infância é o período fundamental para a formação na vida do ser humano. A criança
pequena precisa de um meio para se desenvolver em seus aspectos sócio emocional, afetivo,
motor e cognitivo, sendo a principal aquisição da criança neste período, a linguagem.
Nosso cérebro é o órgão onde ficam gravadas as experiências afetivas dos indivíduos e as
aprendizagens, e é também o órgão que controla várias funções físicas.
O desenvolvimento do cérebro não é autônomo e independente do meio, por isto, o que a
criança realizar na sua vida cotidiana, desde o nascimento, estará contribuindo para o
desenvolvimento das funções cerebrais.
O desenvolvimento infantil é integrado onde a criança se desenvolve física, psicológica e
intelectualmente e o amadurecimento de seu sistema nervoso acontece desde o nascimento, no
terceiro ano de vida, a configuração do cérebro está muito próxima a do cérebro adulto quanto ás
várias partes ativas.
É muito importante para o desenvolvimento infantil, o tempo, o espaço, a comunicação, as
práticas culturais, a imaginação e a fantasia, a curiosidade e a experimentação, onde devemos
destacar também a brincadeira que é forma de experimentação e de apropriação da cultura, é a
possibilidade de a criança ampliar sua experiência.
Por isso, na Educação Infantil, deve-se explorar o lúdico e a brincadeira, que segundo
Vygotsky, favorece a zona de desenvolvimento proximal, pois ela define funções que ainda
não amadureceram.
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A escola atua então num papel de condutora rumo ao amadurecimento.
A escola preocupa-se em proporcionar a criança uma transição coerente da educação
infantil para o ensino fundamental.
Procuramos oferecer um ambiente alfabetizador voltado para o lúdico, visando o
desenvolvimento da linguagem de acordo com a fase cognitiva da criança.
Preocupando-se, sobretudo em explorar a coordenação motora e o raciocínio, o brincar
e o socializar.
Desenvolve-se também na criança a capacidade de esforço, superação, bem como a
autonomia.
As coordenações de cada uma das fases junto às professoras, observam o processo e trocam
ideias a cada ano a respeito dos aspectos satisfatórios ou a melhorar.
Funções político-sociais junto à criança, à família e a comunidade.
A educação escolar inspira os princípios de liberdade nos ideais de solidariedade humana,
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Os objetivos educacionais convergem para os fins amplos da educação nacional,
expressão da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, atendendo às características e
peculiaridades locais da unidade e curso, correspondentes às faixas etárias dos educandos,
tendo por base os princípios educacionais que visam o desenvolvimento integral e harmonioso
do ser nos aspectos físicos, intelectual e social, emocional e espiritual como cidadãos felizes,
realizados e participativos, com espírito de amor e serviço.
A Escola Videira compromete-se em proporcionar a comunidade escolar, um ensino
de qualidade, com profissionais competentes com possibilidades de novos conhecimentos.
Para tanto, usaremos dinâmicas de ensinos que favoreça não só o descobrimento das
potencialidades do trabalho individual, mas também o trabalho de toda a comunidade escolar,
onde o trabalho de equipe é de grande importância. Sabemos que estamos dando os primeiros
passos, pois a construção de uma prática coletiva e permanente é algo que não se atinge de
uma hora para outra, estamos aos poucos envolvendo todos nesse processo, através da
participação constante da comunidade escolar (pais, alunos e educadores). A comunidade tem
participado ativamente nas decisões que a escola insere em seu eixo de trabalho.

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Acreditamos assim, que estamos contribuindo para que os nossos alunos sejam
sujeitos de sua própria educação, resgatando sua autoestima, identidade, cultura e que possam
de forma consistente construir sua própria cidadania, transformando para melhor, a sociedade
em que vivemos.

Fluxograma

A equipe administrativa da escola presta aos alunos e comunidade uma assistência


democrática e participativa, com oportunas incursões em eventos comunitários, atividades
sociais e de lazer, reuniões administrativas e um amplo suporte de informações a pais e
alunos.
A coordenação pedagógica enquanto desencadeadoras, de processos em parceria com
professores:
– Deve haver concordância
– Realizam reunião pedagógica mensal com os professores.
– Promovem em debates e reflexão.
– Estabelecerem calendários e cronogramas de trabalhos.
– Controlam execuções dos planejamentos semanais.
– Avaliam e discutem; desempenho de professores e alunos.
– Realizam conselho de classe.
– Planejam atividades de recuperação e avaliam estaticamente resultados.
– Prestam suportes pedagógicos aos professores.
– Avaliam todo material: textos, provas, tarefas a serem entregues aos alunos
encaminhando-os posteriormente à mecanografia e novamente aos professores.
– Mediam e discutem problemas disciplinares, aplicando sanções se for o caso.
– Realizam reuniões pedagógicas individuais ou coletivas aos pais de alunos sempre
que necessário.
– Revisam correção de provas e submetem resultados a tratamento estatístico.
– Geram documentos, comunicados, circulares, ofícios, etc.
– Planejam e executam eventos, feiras, mostras.
– Encaminhar aos alunos materiais gerados pela Secretaria (boletos, circulares, etc.)
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– Mediam questões entre alunos, pais/professores ou alunos/professores.

Relações de Trabalho
As relações de trabalho proporcionam espaço às reflexões coletivas que implantam
ações pedagógicas que levam a uma efetiva otimização de resultados.
Planejamento Pedagógico
Periodicidade:
Ocorre no início do período letivo (primeira quinzena de janeiro), quando professores
elaboram e encaminham à Coordenação Pedagógica, o plano de curso, por disciplina e área do
conhecimento. Mensalmente quando alterações são introduzidas, se necessário.
Semanalmente com o mesmo objetivo citado acima.

Currículo extra
Disciplinas exigidas pelo MEC que não estão nos livros didáticos.

Pessoas Envolvidas:
Professores e coordenadores.
Reuniões com Pais.

Periodicidade.
No início do ano letivo, com participação dos pais, corpo docente e equipe diretiva:
nesta ocasião são apresentados e discutidos.
– Normas gerais de funcionamento da escola e filosofia de trabalho.
– Processo de avaliação.
É nesse momento que o corpo docente é apresentado os pais dos alunos e expõe
rapidamente sua proposta de trabalho.
Bimestralmente, com pais, professores, coordenação pedagógica. Nesta ocasião
analisa-se o rendimento individual (pai/ mãe/ professor) e encaminha-se a coordenação
pedagógica.

Em eventos especiais:
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– Comemorações
– Gincanas
– Torneios
– Feiras
– Exposições
– Passeios, etc.

A qualquer momento, quando são constatadas defasagens e/ou problemas que


requerem pronta intervenção ou ação da escola tanto nas questões atitudinais quanto nas
questões conceituais e procedimentais.

Reuniões Pedagógicas com Professores

– Tem caráter informativo.


– Problemas surgidos no decurso da semana anterior.
– Cronograma de trabalho da semana seguinte.
– Eventos que possam interessar à equipe (cursos, feiras, exposições. etc..)
– Necessidades na alteração das práticas pedagógicas.
– Ocorrem a qualquer momento, quando assuntos pessoais, relacionados às atitudes,
procedimentos ou produtividade. Devem ser tratados com o professor.

Processos de Tomada de Decisões

Passará por três etapas:

Diagnóstico
Levantamento das dificuldades por área e previsão de metodologias que a curto,
médios e longos prazos aperfeiçoarão resultados de aprendizagem.

Desenvolvimento de Ações

21
Nesta etapa cada elemento envolvido no processo (diretores, coordenadores,
professores, etc.) terá dupla função.
– Executor das ações propostas na fase de diagnóstico.
– Controlador do desenvolvimento do projeto como um todo.
Nesta fase serão feitos reajustes e reprogramações necessárias ao êxito do projeto.

Avaliação
Deverá ser continua e tem como alvo responder às questões básicas:
– Ações previstas estão sendo realizadas?
– Metodologias empregadas estão levando ao alcance de resultados?

Direção-geral mantenedora
É responsável pela organização de atividades técnicas, administrativas e pela
orientação nos serviços de apoio administrativo.

Setor Técnico-administrativo
É responsável pela organização escrituração escolar, preservação e atualização da
documentação.

Setor Pedagógico

Tem como função principal subsidiar pedagogicamente a equipe de professores,


através do planejamento coletivo e das orientações para uma avaliação processual articulando
e coordenando as ações contempladas no Projeto Político Pedagógico da escola,
possibilitando a viabilização.

Corpo Docente

Realizar o principal objetivo da escola, o ensino. Responsáveis também pela


elaboração do PPP, realização das atividades da escola e das decisões do Conselho de Classe
da Escola, atividades cívicas, culturais e recreativas.
22
Aspectos administrativos

Buscamos uma perspectiva de trabalho pedagógico e democrático no ambiente escolar,


onde as relações e atitudes favorecem ao diálogo, abrindo espaço às reflexões coletivas entre
profissionais da educação no âmbito escolar. A escola como mediadora deve ser um lugar
onde o educando sinta prazer em aprender e participar ativamente do processo ensino-
aprendizagem. Todos trabalham para que o aluno se sinta em um ambiente acolhedor.

Organograma
Direção
Administração secretaria

Equipe pedagógica:
Coordenador pedagógico;

Pais ou responsáveis Aluno Conselho de classe;

Comunidade local

Fundamentos da ação educativa


Objetivos gerais da escola
– Desenvolver uma educação democrática para que as crianças sejam respeitadas
enquanto seres autônomos que necessitam expressar seus desejos, sentimentos vontades e
desagrados.
– Reconhecer a importância do vínculo afetivo entre crianças, pais e educadores para
desenvolver a socialização e aumentar as experiências afetivas cognitivas.
– Organizar e planejar um espaço atraente que favoreça a aprendizagem o
desenvolvimento das crianças e que seja capaz de oferecer um ambiente para explorar a
criatividade.
Organizações da Ação Educativa

23
A escola trabalha em conjunto com o corpo docente e discente, de forma integrada,
onde o aluno é o centro das atenções, pois todas as atividades da escola giram em torno dele.
É organizada de acordo com o Regimento Escolar, procurando, dentro do possível, seguir
todas as normas e diretrizes legais.
Aspiramos por uma escola moderna, renovadora, prática, democrática e, sobretudo
humana, onde as crianças são sempre ouvidas, respeitadas e valorizadas. Quanto aos
professores da escola, que trabalhem em harmonia, com responsabilidade e compromisso.
O diretor é a autoridade máxima da escola, e, é auxiliado, pelo coordenador,
secretário, auxiliar de administração, professores, alunos e pais ou responsáveis.
A gestão escolar é democrática participativa, onde há sempre uma relação orgânica
entre a direção e os demais funcionários, de forma coletiva que cada um assume sua parte no
seu trabalho. Valoriza a participação da comunidade escolar na tomada de decisões da vida
escolar, através de críticas e sugestões, procurando aproximar a escola e as famílias
permitindo uma participação realmente afetiva da comunidade e que trabalhem em conjunto.
Há um prontuário para cada aluno, onde consta à ficha cadastral com os dados de
identificação, endereço, profissão dos pais. Os arquivos são organizados corretamente.
Justificativa da educação infantil
A educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando
a ação da família e da comunidade. Fundamenta-se numa concepção de criança como cidadã,
como pessoa em processo de desenvolvimento, como sujeito ativo da construção do seu
conhecimento.
Nesta fase, a aprendizagem ocorre principalmente através do brincar, uma das
atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e capacidade importantes, tais
como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas
capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras
e papéis sociais, se desenvolvem, sobretudo, no aspecto social ao aprenderem na convivência
com os outros e por meio dos vínculos que estabelece.
Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais
experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso,
saudável. O professor é o mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento,
24
organizando e propiciando espaço e situações de aprendizagens que articulem os recursos e
capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos
prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos do conhecimento humano. A
fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a
relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. A linguagem representa um poente
veículo de socialização. É na interação social que as crianças são inseridas na linguagem,
partilhando significados e sendo significadas pelo outro.
A Educação Infantil, portanto, constitui-se uma etapa fundamental no processo
educativo. O Programa Curricular, além de dar identidade à instituição, visa nortear as ações
dos profissionais da escola.
Metodologia
O método adotado pela escola é o de Educação por Princípios Bíblicos, desenvolvido
por Verna Hall, que depois de 20 anos de pesquisa, publicou a História Cristã da Constituição
dos EUA em 1960, documentando como a providência dívida e a aplicação de uma filosofia
cristã produziu a primeira nação construída com base em princípios bíblicos. Rosalie Slater
que se juntou a ela publicou em 1965 Ensinando e Aprendendo a História Cristã Americana
(T&L), identificando e estruturando o método bíblico de estudo (Principle Approach) que foi
fundamental na formação do caráter e do governo Norte Americano. Logo após foi criada a
FACE – Fundação para Educação Cristã Americana e assim vários outros ministérios
surgiram a partir deste, aperfeiçoando a prática da Educação por Princípios.
Definida por Rosalie Slater como a base para cada assunto no currículo escolar, as
verdades da palavra de Deus estão no centro da Educação por Princípios. Induzindo o aluno a
pensar biblicamente da causa para o efeito, se apondo a visão humanista do ensino secular
fundamentado no homem.
O currículo centrado em Cristo é apresentado de maneira interligada, porém, cada
matéria é vivenciada, trabalhando suas características e valor individual, com o compromisso
de desenvolver a integridade do aluno para cumprir plenamente sua vocação.
Assim, desenvolver o raciocínio criativo através da pesquisa fundamentada nos
princípios bíblicos, desenvolver no aluno uma mentalidade produtiva, através do
conhecimento com base na palavra de Deus que se reflete em todas as áreas da vida é o que a
metodologia da Educação por princípios deseja formar.
25
Desenvolver o raciocínio criativo, construindo o conhecimento através da pesquisa e
fundamenta o aprendizado na aplicação de princípios bíblicos. Opõe-se a métodos pré-fabricados e
consumistas, que acarretam dependência do meio psicossocial.
Educação por Princípios é “um método cristão histórico de raciocínio bíblico, que faz
das verdades da Palavra de Deus a base de cada assunto no currículo escolar”. Este método de
estudo e investigação traz à luz os princípios absolutos a partir dos quais se pode raciocinar
em qualquer área da vida, utilizando os seguintes passos:
Pesquisar – investigar a Palavra de Deus para identificar princípios básicos.
Raciocinar – raciocinar com base nos princípios bíblicos para identificá-los nas matérias
do currículo escolar.
Relacionar – relação pessoal dos princípios bíblicos com a vida de cada aluno.
Registrar – cada aluno registrando por escrito a respeito da conclusão individual que
fez de cada princípio dentro do conteúdo.
Os nove princípios bíblicos, enumerados aqui foram primeiro apontados por
Rosalie Slater, a partir de sua pesquisa na história americana. A razão porque foram adotados
no sistema educacional é que respondem diretamente à necessidade de aplicarmos princípios
bíblicos a todas as áreas de nossa vida, especialmente na esfera de governo e sociedade.

O Princípio da Soberania: Deus soberano, governador absoluto sobre tudo, escolheu


manifestar Sua natureza através de estruturas ordenadas de acordo com Seus caminhos.
Quando qualquer outro poder começa a ser a fonte de nossas vidas, saímos de Sua
soberania. A forma significa a estrutura, um arranjo em relação às partes.
Deve haver um equilíbrio entre o poder e a forma, entre a fonte de autoridade e a
estrutura, uma representação ordenada do poder de Deus. Interno: poder, Externo: forma. Mt.
7:21; II Tm. 3:5

O Princípio da Individualidade: Deus é uno e, no entanto diverso em sua


criatividade e expressão e criou o homem à Sua imagem para relacionar-se com ele de
maneira única, mas também coletivamente, em harmonia.

26
Deus não coletiviza sua criação. Cada coisa foi criada de forma diferente e com um
propósito. Quando se perde essa visão, o resultado é a massificação ou individualismo.
Interno: unidade; Externo: diversidade. Mt. 18:12; Jo. 17:21

O Princípio do Governo: A capacidade de escolher e restringir-se internamente,


resistindo ao pecado e submetendo-se ao Deus de amor, é a marca da liberdade.
À medida que aprendemos a governar nas áreas mais próximas de nossa vida,
poderemos estender esses governos até as esferas de maior influência. No desequilíbrio,
teremos ou a anarquia (falta de governo externo) ou a tirania.
Interno: auto-governo; Externo: família, igreja, governo civil. Prov. 16:32; 25:28

O Princípio do Caráter: Deus deseja que Sua imagem seja formada no homem
expressando Sua glória. Para tanto o submete a pressões, conflitos e trabalho para edificar sua
fé e capacitá-lo a resistir e transformar as situações.
Caráter exprime uma marca feita por meio de cortar, gravar, imprimir. A marca de
Cristo no coração do indivíduo a seu tempo começará a manifestar-se como fruto do Espírito.
No externo teremos ou o misticismo ou o legalismo. Interno: fé; Externo: obras Tg. 2:26 Rm.
5:3-5

O Princípio da Mordomia: Deus como proprietário de todas as coisas deu ao homem


a responsabilidade de administrar tanto seus recursos internos como as coisas materiais
externos.
O homem deverá prestar contas a Deus de tudo que tem, a começar de sua propriedade
básica, que é a sua própria consciência. Interno: consciência; Externo: propriedade. I Tim. 4:
1-2 Mt. 25:21

O Princípio da Semeadura e Colheita: Deus ensina que o homem colhe o que


semeia que há causa e efeito para tudo que se passa ao nosso redor e conosco.
Uma boa semente e uma preparação adequada são necessárias para que a semente
cresça com êxito e dê muito fruto. Não podemos semear sem preparação e nem esperar fruto

27
instantâneo, pois não resistirão à prova do tempo. Interno: semente; Externo: fruto; Mat. 13:3-
8; Gal. 6:7-8

O Princípio da Aliança: Deus estabeleceu um equilíbrio entre unidade interna e a


união externa, assim somente quando há acordo em princípios pode haver unidade em ações.
A unidade interna do Espírito em nossos corações estabelece o fundamento para união
externa de nossas vidas. A unidade de ideias com os princípios bíblicos no currículo
promoverá a união das ações na vida do aluno. Interno: unidade. Externo: união I Cor. 1:10;
Am. 3:3

O Princípio da Liderança: Líder é aquele que influencia e também é aquele que


serve. Líder lê mais e escreve melhor.

O Princípio da Honra: Estabelece e reconhece valor do outro e das autoridades.


A programação curricular favorecerá práticas pedagógicas que facilitem a construção e
a apropriação dos múltiplos saberes com ênfase para:

– Pesquisa;
– Maquetes;
– Entrevistas;
– Jogos pedagógicos;
– Músicas;
– Excursões educativas (museus, parques ecológicos, planetários, etc.);
– Dobraduras;
– Filmes;
– Trabalhos literários;
– Debate e discussão propiciando a expressão oral e troca de ideias;
– Desenhos criativos;
– Teatros;
– Pesquisas em jornais revistas e outros;
– Poesias;
28
– Dramatização;
– Recortes;
– Colagens serão desenvolvidas;
– Procedimentos e recursos abrangendo os conteúdos inseridos nos eixos de trabalho;
– Estimulo a leitura de livros revistas jornais gibis e outros;
– Trabalho com música parlendas, trava línguas poesias adivinhações etc.;
– Atividades lúdicas na aprendizagem como jogos pedagógicos, cruzadinhas, caça
palavras, dramatização, danças e outros;
– Montagem de jornalzinho da escola;
– Momentos de entrevistas conversas formais e informais e exploração das aulas em
vídeo;
– Momentos de contadores de histórias;
– Atividades extraclasse, como, aulas ao ar livre, brincadeiras dirigidas, recreio
orientado e divertimento no parquinho;
– Trabalhos de grupos e duplas;
– Socialização através de atividades culturais como ruas de recreio, festas cívico-
sociais, passeios fora da escola, semana cultural, gincanas, etc.
– Concursos, peças teatrais, oficinas pedagógicas e outros.
O sistema educacional baseado na educação por Princípios prioriza uma educação
integradora, em que a filosofia o currículo e a metodologia cristã se fundem no intuito de
formar jovens que expressem o caráter de Deus, que tenham um raciocínio criativo
fundamentado nos princípios bíblicos e com uma mentalidade produtiva em vez de
consumista.
Objetivos gerais da educação infantil
A organização da proposta para a Educação Infantil na escola visa proporcionar aos
educandos condições de alcançarem os seguintes objetivos:
– Desenvolver o aspecto físico, motor, emocional, intelectual, moral, ético, social,
estético, ampliação de suas experiências, estimulação do interesse pelo processo de
conhecimento do ser humano, da sociedade e da natureza;
– Desenvolver a capacidade de aprender tendo como meios básicos à linguagem oral e
escrita, a matemática, as artes visuais a música e a natureza;
29
– Desenvolver uma imagem positiva de se, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
– Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
– Utilizar as diferentes linguagens. (Corporal, musical, plástica, oral e escrita)
ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser
compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu
processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade
expressiva;
– Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais aprendendo aos poucos a
articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e
desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
– Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez
mais como integrante, dependente e agente transformar do meio ambiente e valorizando
atitudes que contribuam para sua conservação;
– Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua
autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação
social;
– Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social;
– Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e
seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem
estar;
– Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse,
respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade;
Objetivos específicos (Crianças de dois e três anos)
Deve ser criado um ambiente de acolhimento, que dê segurança e confiança às
crianças, garantindo oportunidades para que sejam capazes de:
– Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas
necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e
agindo com progressiva autonomia;

30
– Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus
limites, sua unidade e as sensações que ele produz;
– Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o corpo, executando ações simples
relacionadas à saúde e higiene;
– Brincar
– Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e com os
demais profissionais da escola, demonstrando suas necessidades e interesses.
Objetivos específicos (Crianças de quatro e cinco anos)
Nesta fase os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos devem ser
aprofundados e ampliados, garantindo-se ainda oportunidades para que as crianças sejam
capazes de:
– Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez
mais suas limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas;
– Identificar e enfrentar situações de conflitos utilizando seus recursos pessoais,
respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;
– Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração e compartilhando suas vivências;
– Brincar.
– Adotar hábitos de auto cuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a higiene,
alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a aparência;
– Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais
participam, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõe.

Conteúdos

ConteúdoS específicos (Crianças de dois e três anos)

Linguagem Oral e Escrita


A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes
para as crianças ampliarem sua possibilidade de inserção e de participação nas diversas
práticas sociais.
31
–Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e
expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação
no cotidiano;
– Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como
contos poemas, parlendas, trava-línguas, etc.
– Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da
escrita;
– Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em
quadrinhos, etc.
Natureza e Sociedade
O mundo em que as crianças vivem se constitui em um conjunto de
fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e
investigativas.
Os conteúdos devem ser trabalhados junto às crianças, prioritariamente na forma de
projeto que integrem diversas dimensões do mundo social e natural, em função da diversidade
de escolhas possibilidades por este eixo de trabalho.
O trabalho nesta faixa etária acontece inserido e integrado no cotidiano das crianças,
nos mais variados contextos que integram a rotina infantil, quais sejam:
– Participação em atividades que envolvam historias, brincadeiras, jogos, canções que
digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos;
– Exploração de diferentes objetos, de suas propriedades e de relação simples de causa
e efeito;
– Contato com pequenos animais e plantas;
– Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades
físicas motoras e perceptivas.
Matemática
O trabalho com a matemática na educação infantil atende, por um lado, as
necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que nos indicam mais
variados domínios do pensamento; por outro, corresponde a uma necessidade social de
instrumentalizá-las melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige
conhecimentos e habilidades.
32
– Utilização de contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em
jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as
crianças reconheçam essa utilização como necessária;
– Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de
formas a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir
as características e propriedades principais e suas possibilidades associadas, empilhar, rolar,
encaixar, etc.
Movimento
Quando as crianças se movimentam, expressam sentimentos, emoções e
pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais.
– Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo por meio
da exploração de brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros;
– Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da
linguagem oral;
Música
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e
comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento
expressivo entre o som e o silêncio.
– Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o
entorno e materiais sonoros;
– Participação em brincadeiras diversas e jogos cantados e rítmicos;
Artes Visuais
As artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações,
sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto
bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na
escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, etc.
– Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e
espessuras, brochas, carvão, carimbo, etc, e de variados suportes gráficos, como jornal, papel,
papelão, parede, chão, caixas, madeiras, etc.
– Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando à
produção de marcas gráficas.
33
– Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais
de arte.
– Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente e
em grupo.

Linguagem Inglesa
– Enfoque para a conversação abrangendo situações de comunicação do cotidiano da
vida social da criança;
– Conhecimento dos nomes de alguns objetos, cores, letras, números e animais;
– Músicas diversas.
Informática
– Conhecimento prévio do uso e funcionamento do computador;
– Jogos e atividades envolvendo os conteúdos trabalhados em sala.
Socialização
– Comunicação e expressão de seus desejos, desagrados, necessidades, referências e
vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas;
– Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos;
– Participação em brincadeiras de “esconder e achar” e em brincadeiras de imitação;
– Escolha de brinquedo e objetos e espaço para brincar;
– Participação e interesse em situações que envolvem a relação com o outro;
– Respeito às regras simples de convívio social;
Conteúdos específicos (Crianças de quatro e cinco anos)
Linguagem Oral e Escrita
Para crianças de quatro e cinco anos, os conteúdos são apresentados em três blocos:
“Falar e escutar”, “Práticas de leituras” e “Práticas de escrita”.
Falar e Escutar
– Uso da linguagem oral para conversar brincar, comunicar e expressar desejos,
necessidades, opinião, ideias, preferências e sentimentos, relatar suas vivências nas diversas
situações de interação presentes no cotidiano;

34
– Reconto de história conhecidas com aproximação às características da história
original no que se refere à descrição de personagens, cenário e objetos, com ou sem a ajuda do
professor;
– Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como trava-línguas, parlendas,
adivinhas, quadrinhas, poemas e canções;
Práticas de Leituras
– Participação nas situações em que os adultos lêem textos de diferentes gêneros,
como contos, poemas, notícias de jornal, informativos, parlendas, trava-línguas etc;
– Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira
convencional;
– Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo nas
situações em que isso se fizer necessário;
– Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.
Práticas de Escrita
– Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita;
– Escrita do próprio nome em situações em que isso é necessário;
– Produção de textos individuais e / ou coletivos ditados oralmente ao professor para
diversos fins;
– Respeito pela produção própria e alheia.
Natureza e Sociedade
Os conteúdos estão organizados em cinco blocos: “Organização dos grupos e seu
modo de ser, viver e trabalhar”, “Os lugares e suas paisagens”. “Objetivos e processos de
transformação”, “Os seres vivos”, e “natureza e sociedade”.
– Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar.
– Participação em atividades que envolvem histórias, brincadeiras, jogos e canções que
digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outras.
– Conhecimento de modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente
e do passado.
– Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro
e fora da escola.
Os lugares e as suas paisagens
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– Observação da paisagem local (construções, rios, vegetação, florestas, campos,
dunas, açudes, mar, montanha, etc).
– Utilização com ajuda dos adultos, de fotos, relatos e outros registros para a
observação de mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo;
– Valorização de atividades de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do
meio ambiente.

Objetos e Processos de Transformação


– Participação em atividades que envolvam processos de confecção de objetos;
– Reconhecimento de algumas características de objetos produzidos em diferentes
épocas e por diferentes grupos sociais;
– Conhecimento de algumas propriedades dos objetos: refletir, ampliar ou inverter as
imagens, produzir, transmitir ou ampliar sons, propriedades ferromagnéticas, etc;
Os Seres Vivos
– Estabelecimento de algumas espécies de seres vivos, suas características e suas
necessidades vitais;
– Valorização da vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e
plantas;
– Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo;
– Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do meio ambiente;
Matemática
Números e sistema de numeração
– Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças
reconheçam sua necessidade;
– Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e / ou
registros não convencionais;
– Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a noção
de sucessor e antecessor;
– Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades.
Grandezas e medidas
– Exploração de diferentes procedimentos para comprar grandezas;
36
– Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume e tempo, pela
utilização de unidades convencionais e não convencionais;
– Marcação do tempo por meios de calendários;
Espaço e forma
– Explicitação e / ou da posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente
nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerarem
necessária essa ação;
– Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras, como
formas, tipos de contornos, bidimensionalidade, tridimensionalidade, faces planas, lados retos,
etc;
– Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
Movimento
– Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e em suas
brincadeiras;
– Percepção de estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente por meio da dança,
brincadeiras e outros movimentos;
– Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo
conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança;
Equilíbrio e coordenação
– Participações em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar,
pendurar-se se movimentar, dançar, etc, para ampliar gradualmente o conhecimento e controle
sobre o corpo e o movimento;
– Valorização de suas conquistas corporais;
– Manipulação de matérias, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de
suas habilidades manuais;
Música
– Reconhecimento e utilização expressiva, em contexto musicais das diferentes
características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos), duração (curtos
ou logos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (características que distingue e personaliza
cada som);

37
– Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na
organização e realização de algumas produções musicais;
– Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e / ou improvisação
musical;
– Repertório de canções para desenvolver memória musical;

Apreciação Musical
A apreciação musical refere-se à audição e interação com música.
– Escuta de obras musicais de diversos gêneros, épocas e culturas, da produção
musical brasileira e de outros povos e países;
– Reconhecimento de elementos musicais básicos, frases, partes, elementos que se
repetem, etc., (a forma);
– Informação sobre as obras ouvidas e seus compositores para iniciar seus
conhecimentos sobre a produção musical.
Artes Visuais
– Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas,
esculturas, construções, fotografias, ilustração, colagem, cinema, etc;
– Apreciação de suas produções e das dos outros, por meio da observação e leitura de
alguns dos elementos da linguagem plástica;
– Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma,
cor, volume, contraste, luz, texturas;
– Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de
imagens e objetivos;
– Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com experiências
pessoais.
Língua Inglesa
– Enfoque para a conversação abrangendo situações de comunicação do cotidiano da
vida social da criança;
– Conhecimento dos nomes de alguns objetos, cores, letras, números e animais;
– Músicas diversas.
Informática
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– Conhecimento prévio do uso e funcionamento do computador;
– Jogos e atividades envolvendo os conteúdos trabalhados em sala.
Socialização
– Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e
sentimentos em situações cotidianas;
– Iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano pedindo ajuda se
necessário;
– Participação em situações de brincadeiras nas quais crianças escolham os parceiros,
os objetos os temas, o espaço e as personagens;
– Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso estatura;
– Valorização do diálogo como uma forma de lidar com os conflitos;
– Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo;
– Procedimento relacionado à alimentação e à higiene das mãos, cuidado e limpeza
pessoal das várias partes do corpo;
Temas Transversais
Meio Ambiente
Para o educador, o Meio Ambiente não se restringe ao ambiente físico e biológico,
mas inclui também as relações sociais, econômicas e culturais. O objetivo é trazer reflexões
que levem o aluno ao enriquecimento cultural, à qualidade de vida e à preocupação com o
equilíbrio ambiental.
A vida cresceu e se desenvolveu na Terra como uma trama, uma grande rede de seres
interligados, interdependentes. Essa rede entrelaça de modo intenso e envolve conjuntos de
seres vivos e elementos físicos. Para cada ser vivo que habita o planeta existe um espaço ao
seu redor com todos os outros elementos e seres vivos que com ele interagem, através de
relações de troca de energia: esse conjunto de elementos, seres e relações, constitui o seu meio
ambiente. Explicado dessa forma, pode parecer que, ao se tratar de meio ambiente, se está
falando somente de aspectos físicos e biológicos. Ao contrário, o ser humano faz parte do
meio ambiente e as relações que são estabelecidas — relações sociais, econômicas e culturais
— também fazem parte desse meio e, portanto, são objetos da área ambiental. Ao longo da
história, o homem transformou-se pela modificação do meio ambiente, criou cultura,
estabeleceu relações econômicas, modos de comunicação com a natureza e com os outros.
39
Mas é preciso refletir sobre como devem ser essas relações socioeconômicas e ambientais,
para se tomar decisões adequadas a cada passo, na direção das metas desejadas por todos: o
crescimento cultural, a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental.
Saúde

Nesse sentido, a escola tem a função de orientar o estudante com as noções básicas de
higiene e saúde, lembrando-lhe que cada indivíduo deve ser responsável pelo seu próprio
bem-estar.
O nível de saúde das pessoas reflete a maneira como vivem, numa interação dinâmica
entre potencialidades individuais e condições de vida. Não se pode compreender ou
transformar a situação de um indivíduo ou de uma comunidade sem levar em conta que ela é
produzida nas relações com o meio físico, social e cultural. Falar de saúde implica levar em
conta, por exemplo, a qualidade do ar que se respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a
degradação social e a desnutrição, formas de inserção das diferentes parcelas da população no
mundo do trabalho, estilos de vida pessoal.
Atitudes favoráveis ou desfavoráveis à saúde são construídas desde a infância através
da identificação com valores observados em modelos externos ou grupos de referência. A
escola cumpre papel destacado na formação dos cidadãos para uma vida saudável, na medida
em que o grau de escolaridade em si tem associação comprovada com o nível de saúde dos
indivíduos e grupos populacionais. Mas a explicitação da educação para a saúde como tema
do currículo eleva a escola ao papel de formadora de protagonistas — e não pacientes —
capazes de valorizar a saúde, discernir e participar de decisões relativas à saúde individual e
coletiva. Portanto, a formação do aluno para o exercício da cidadania compreende a
motivação e a capacitação para o autocuidado, assim como a compreensão da Saúde como
direito e responsabilidade pessoal e social.
Ética
O trabalho com a ética faz com que a escola incentive a autonomia na constituição de
valores de cada aluno, ajudando-o a se posicionar nas relações sociais dentro da escola e da
comunidade como um todo. São quatro blocos temáticos principais: respeito mútuo, justiça,
diálogo e solidariedade.

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A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas. A pergunta ética por
excelência é: "Como agir perante os outros?". Verifica-se que tal pergunta é ampla, complexa
e que sua resposta implica tomadas de posição valorativas. A questão central das
preocupações éticas é a da justiça entendida como inspirada pelos valores de igualdade e
eqüidade. Na escola, o tema Ética encontra-se, em primeiro lugar, nas próprias relações entre
os agentes que constituem essa instituição: alunos, professores, funcionários e pais. Em
segundo lugar, o tema Ética encontra-se nas disciplinas do currículo, uma vez que, sabe-se, o
conhecimento não é neutro, nem impermeável a valores de todo tipo. Finalmente, encontra-se
nos demais Temas Transversais, já que, de uma forma ou de outra, tratam de valores e
normas. Em suma, a reflexão sobre as diversas faces das condutas humanas deve fazer parte
dos objetivos maiores da escola comprometida com a formação para a cidadania. Partindo
dessa perspectiva, o tema Ética traz a proposta de que a escola realize um trabalho que
possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, condição para a reflexão ética. Para isso
foram eleitos como eixos do trabalho quatro blocos de conteúdo: Respeito Mútuo, Justiça,
Diálogo e Solidariedade, valores referenciados no princípio da dignidade do ser humano, um
dos fundamentos da Constituição brasileira.
Pluralidade Cultural
Como a sociedade brasileira é formada por diversas etnias, a pluralidade cultural é um
tema especialmente importante. O desafio é respeitar os diferentes grupos e culturas que
compõem o mosaico étnico brasileiro, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer
dessa característica um fator de enriquecimento cultural.
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes
grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes
etnias, como por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em
contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais
bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos sociais e culturais
muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação.
O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a
riqueza representada pela diversidade etno-cultural que compõe o patrimônio sociocultural
brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Nesse

41
sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria
cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.
Orientação Sexual
A Orientação Sexual na escola deve ser entendida como um processo de intervenção
pedagógica que tem como objetivo transmitir informações e problematizar questões
relacionadas à sexualidade, incluindo posturas, crenças, tabus e valores a ela associados. Tal
intervenção ocorre em âmbito coletivo, diferenciando-se de um trabalho individual, de cunho
psicoterapêutico e enfocando as dimensões sociológica, psicológica e fisiológica da
sexualidade. Diferencia-se também da educação realizada pela família, pois possibilita a
discussão de diferentes pontos de vista associados à sexualidade, sem a imposição de
determinados valores sobre outros.
Avaliação da Aprendizagem
Educação Infantil
A avaliação na Educação Infantil deverá ser realizada mediante acompanhamento e
registro do desenvolvimento da criança, tomando como referência os objetivos estabelecidos
para essa etapa da educação, sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino
Fundamental.
A avaliação nesta etapa se orientará prioritariamente para o reajuste da ação do
professor, da Proposta Curricular/Projeto Pedagógico, bem como o acompanhamento da
criança em suas conquistas, dificuldades e possibilidades, devendo ocorrer ao longo do
processo ensino-aprendizagem, sendo vedada a sua retenção.
Os registros descritivos, cumulativos, produção gráfica, gravação, modelagem
e outras produções, devem complementar a informação sobre a qualidade de aprendizagem da
criança durante as etapas do trabalho pedagógico.
A avaliação deve ser desenvolvida de modo integrado, isto é, como uma
atividade permanente, global, presente em todos os momentos da atividade pedagógica.
Avaliação Formativa
A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamenta-se
nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais;
fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos
contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender.
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Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina,
encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente neste contexto
é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor) e
avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo didático).
Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, pode-se
dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a
aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. Este é o sentido definitivo de um processo de
avaliação formativa.
Qual deveria ser então o sentido e a finalidade da avaliação?
Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem,
seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar de avaliação inicial.
Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo informações, de
forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de
aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno
em particular.
Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que apresentam
dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos.
Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma
determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso alcançado
em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados.
A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o que nos
coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando a
exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é medido somente
naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula
antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na realização de
um processo de avaliação contínua.
A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de
capacidades do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação etc.e, a
situação do aluno nos variados componentes do currículo escolar.
A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para ajudar o
aluno em seu processo educativo.
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Melhora do Processo Ensino-Aprendizagem
A avaliação não começa nem termina na sala de aula. A avaliação do processo
pedagógico envolve o Planejamento e o Desenvolvimento do processo de ensino, ela é
contínua.
Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades
de ação – reflexão, num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao
aluno em sua aprendizagem, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e
participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas.
Recursos para Avaliação
– Fichas diagnósticas: Dados pessoais e familiares da criança para conhecê-la melhor.
– Ficha de campo do professor: Registro das atividades desenvolvidas e das que
tiveram melhor aceitação.
– Fichas descritivas avaliativas: Relatórios bimestrais de observações de
desenvolvimento e de dificuldades das crianças.
Cronograma
Planejamentos anuais e outros
Estarão envolvidos no processo, toda a equipe de trabalho.
Relação de trabalho
As relações de trabalho proporcionarão espaço às reflexões coletivas que
implementarão ações pedagógicas que levem a uma efetiva otimização de resultados.
Planejamento Pedagógico
Ocorre:
No início do período letivo (primeira quinzena de janeiro), quando professores
elaboram e encaminham à Coordenação Pedagógica, o plano de curso, por disciplina/área do
conhecimento.
– Mensalmente, quando alterações são introduzidas, se necessário.
– Semanalmente (Educação Infantil e 1a fase do Ensino Fundamental) se necessário.
Pessoas envolvidas:
Professores, Coordenadora e Diretora.
Reuniões pedagógicas, festas, passeios, palestras...
Reuniões com pais
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Periodicidade:
No início do ano letivo, com a participação de todos os pais, corpo docente e equipe
diretiva; nesta ocasião são apresentados e discutidos:
– normas gerais de funcionamento da escola e filosofia de trabalho;
– processo de avaliação;
É também o momento em que o corpo docente é apresentado aos pais dos alunos e
expõe rapidamente sua proposta de trabalho.
Bimestralmente, com pais, professores, coordenação pedagógica e orientação
educacional; nesta ocasião analisa-se o rendimento individual (pai/mãe/professor) e
encaminham-se à coordenação Pedagógica, pais de alunos com rendimento insatisfatório, para
ciência (por escrito) e orientação.
Em eventos especiais:
– comemorações;
– gincanas;
– torneio;
– feiras;
– exposições;
– passeios, etc.;
A qualquer momento, quando são constatadas defasagens e/ou problemas que
requerem pronta intervenção/ação da escola tanto nas questões atitudinais quanto nas questões
conceituais e procedimentais.
Reuniões pedagógicas com professores
– Mensalmente;
– Ocorrem a qualquer momento ou conforme a necessidade de tratar assuntos pessoais,
relacionados a atitudes/procedimentos/produtividade, devem ser tratados com o (a)
professor(a).
Avaliação do Projeto Pedagógico (periodicidade)
Tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica.
Internamente a avaliação será feita pela equipe pedagógica (professores – coordenação
– orientação).
Avaliação Institucional
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Avaliação da Proposta Pedagógica
Etapa Inicial
Ocorre com a elaboração do Projeto Pedagógico e a cada início de ano quando
se estabelece um diagnóstico. Da escola que temos, com a problematização de situações que
devem ser solucionadas ao longo do processo. Da escola que queremos e o estabelecimento.
De metas a serem alcançadas a curto, médio e longo prazo. De ações e procedimentos que
facilitarão o alcance destas metas.
Etapa Intermediária
Ocorre no decorrer do ano, conforme estabelecido no processo de tomada de
decisões. É importante Ter clareza de que tal avaliação decorre do processo diagnostico e não
implica em estagnação.
O professor deve alcançar suas propostas, evitando perda de seu escasso tempo escolar
como também solucionar problemas individuais persistentes, que serão tratados nos processos
de inclusão e recuperação paralela.
O processo contempla a observação dos avanços da qualidade da aprendizagem
alcançada no final de cada bimestre especificamente.
Sua finalidade é averiguar a relação entre a construção do conhecimento por parte dos
alunos e os objetivos que o professor se propõe; visa ainda estabelecer que condições estejam
sendo favoráveis ou desfavoráveis ao aprendizado.
A partir desta etapa que deverá expressar a qualidade das relações que estão sendo
estabelecidas e a profundidade dos saberes constituídos, a ação pedagógica deverá ser
redirecionada, a fim de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor.
É fundamental, nesta etapa, a utilização de diferentes códigos, (verbal, oral, escrita,
gráfico, numérico, pictórico) de forma a se considerar as diferentes aptidões do aluno. Para
tanto valer-se:
– Da observação sistemática: registro de tabelas, lista de controle diário de sala, etc.
– Analise da produção do aluno, considerando seu trabalho nas diferentes áreas do
conhecimento.
– Atividades específicas de avaliação: exposições orais, teatralização, participação em
debates e seminários, exposição de trabalhos e pesquisas, questionários, exercícios escritos e
testes.
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Etapa Final
Realizada ao final do processo quando se verifica:
– Se os objetivos definidos no processo pedagógico foram alcançados.
– Que ações foram eficazes e ineficazes no alcance dos objetivos.
– O que pode ser feito para melhorar, apresentar soluções.

A decisão sobre aprovação e reprovação de um aluno é uma decisão pedagógica e visa


garantir condições de aprendizagem nos períodos subsequentes. Está a serviço do processo de
construção e apropriação de conhecimento, tendo em vista evitar futuros fracassos. As
discussões no conselho de classe podem e devem subsidiar o(a) professor(a) para a tomada de
decisões.
As metas propostas não se efetivarão em curto prazo.
É necessário que os profissionais estejam comprometidos, disponham de tempo e
recurso. Dificuldades e limitações sempre estarão presentes, pois a escola manifesta os
conflitos existentes na sociedade.
Objetivos do Ensino Fundamental 1
I – Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – Compreender o ambiente natural e social do sistema político. Da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – Desenvolver a capacidade de aprendizagem e tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – Fortalecer os vínculos de família, de laces de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
V – Desenvolver uma postura crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas.
Das diretrizes curriculares
A Estrutura Curricular da Educação Básica será organizada de acordo com a
legislação vigente, normas em vigor e resoluções pertinentes do Conselho Estadual da

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Educação e da Escola Videira de Goiânia: Serão desenvolvidos de acordo com a Base
Nacional Comum e Parte Diversificada.
Currículo pleno do Ensino Fundamental do 1º ano ao 5º ano
O foco principal da escola está centrado na preocupação: Do que ensinar? Para que
vai servir os conteúdos propostos na vida do aluno? E se a escola está cumprindo seu papel?
São discutidos no interior a da escola e que dão suporte pra o eixo inicial da
elaboração do currículo, contribuindo para execução de ações mais consistentes e eficazes.
Perante a diversidade, os temas transversais a inclusão social de acordo com a lei
vigente, irá planejar aulas que interligue a interdisciplinaridade com sistematização dos
conteúdos para atender as expectativas do alunado.
Para que isso ocorra os conhecimentos e habilidades cognitivas devem estar
voltadas para um ensino de qualidade, com objetivos claros e condizentes e é a escola que tem
esta responsabilidade, relacionar conteúdos curriculares com a realidade social veiculando
informações pertinentes, adequação de assuntos e à indicação de ações possíveis de serem
realizadas.
Os conteúdos propostos serão trabalhados, seguindo as matrizes de habilidades do
Projeto Aprender que se referem ao Ensino Fundamental de 9 anos, cabendo a escola ampliar
os conhecimentos nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia,
História, Artes e Ensino Religioso.
O processo de ensino – aprendizagem oportuniza atividades cognitivamente,
significativas que permitam ao aluno estabelecer relações entre o cotidiano e o científico, o
racional e o afetivo, o individual e o coletivo.
De acordo com a lei nº 5692/71 que denomina a base nacional comum, tratando-se
de um conjunto de matérias consideradas obrigatórias para todos os estabelecimentos de
ensino fundamental. Um estudo que o legislador considera necessário para dar ao educando
formações gerais solidas e abrangentes, indispensáveis a compreensão da sociedade em que
vive e a participação efetiva na vida social e aos prosseguimentos dos estudos.
O ensino da escola estará voltado para a aquisição de competências cognitivas,
afetivas e sociais a fim de que o aluno desenvolva as habilidades necessárias, o conhecimento
sistematizado, os valores que o permita tomarem decisões coerentes, numa determinada
situação. A sociedade atual exige da escola uma prática pedagógica pautada no “saber e fazer,
48
teoria e prática, ação e reflexão”. Daí a necessidade de que a escola reflita e decida
coletivamente não só sobre “o que ensinar, mas, como ensinar”.
O domínio cognitivo está relacionado à generalização e a compreensão de princípios
e as habilidades intelectuais, dos conteúdos procedimentais. Os saberes e o saber fazer
precisam acontecer juntos e em sua maioria são indissociáveis, servindo de referências para
que o aluno seja competente. Sendo necessário aprender a fazer, para saber e poder agir.
Os conteúdos serão trabalhados de acordo com as matrizes de habilidades
programadas com o intuito de desenvolver as habilidades necessárias a fim de que ao termino
do 5º ano o aluno seja capaz de ler e interpretar fluentemente qualquer texto inerente à sua
díade e ano (série) bem como resolver as quatro operações básicas usando os fatores
fundamentais.
Nas disciplinas de Geografia, Ciências e Histórias, o aluno seja capaz de ter
noções relacionadas ao meio ambiente, saúde, sexualidade, história do seu bairro, cidade,
estado e país, com observância nos aspectos legais.
Concepção da avaliação
A avaliação deve ser entendida como suporte do processo decisório da gestão
da educação básica, bem como da relação ensino-aprendizagem nela desenvolvida. Esta
concepção de avaliação como processo decisório:
Muda radicalmente o processo avaliativo do aluno, não mais voltado à mera
frequência e às notas das provas, mas na pesquisa e elaboração própria. Está em jogo sua
capacidade de questionar e reconstruir, na teoria e na prática, com qualidade formal e política.
Busca-se avaliar as condições de formação da competência, dentro de um processo
evolutivo sustentado em longo prazo, através, sobretudo de um sistema de acompanhamento
cuidadoso e dedicado, mais do que por notas, semestre a semestre. Avaliar não é apenas
medir, mas sobretudo sustentar o desempenho positivo dos alunos (...) não se avalia para
estigmatizar, castigar, discriminar, mas para garantir o direito à oportunidade. As dificuldades
devem ser transformadas em desafios, os percalços em retomadas e revisões as insuficiências
em alerta. (DEMO, 2000, p.97).
Assim, é preciso que a avaliação seja diagnóstica, processual e mediadora,
envolvendo toda a comunidade escolar.

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O caráter diagnóstico da avaliação assume a função de um processo
abrangente cuja ênfase deve recair, não só na aprendizagem do aluno, mas também, e
concomitantemente, na organização do ensino e nas relações que se estabelecem em sala de
aula. Configura-se, dessa forma, como um processo reflexivo contínuo e permanente das
práticas pedagógicas, cujo objetivo principal é o planejamento e a intervenção.
A avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do programa de
aprendizagem, das atividades curriculares, do desenvolvimento do aluno, bem como da ação
do professor.
A ação avaliativa mediadora oportuniza aos alunos momentos de expressão e
discussão dos saberes, tarefas diversificadas que auxiliam na localização das dificuldades e
descobertas das soluções. Essa possibilidade de reflexão do processo ensino-aprendizagem
tem como instrumento básico os registros de avaliação com anotações significativas sobre o
acompanhamento dos/as alunos em seu processo de construção do conhecimento.
Portanto, a Escola propõe a avaliação formativa como instrumento de
regulação da aprendizagem permitindo ao professor conhecer, sobretudo o que o aluno
aprendeu ou não para
Aperfeiçoar as situações de aprendizagem proposta a cada aluno. (Perrenoud, 2004).
Nesse sentido, a avaliação formativa assegura que os processos de construção de
conhecimento vão se adequando às características dos alunos, permitindo a adaptação do
ensino às características individuais.
Todo o processo de educação escolar, por ser intencional, implica a
elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem vivenciadas em
sala de aula, na escola e fora dela. O currículo é entendido como o conjunto dessas atividades,
carregadas de sentido, com uma intencionalidade educativa, capazes de indicar os caminhos,
admitindo mudanças, atalhos, alterações significativas em busca da aprendizagem de todos os
alunos. Assim, a educação ultrapassa a reprodução de saberes e fazeres, possibilitando a troca
de experiências e a construção de aprendizagens significativas.
Dessa forma, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-
político-cultural e, assim, é construído de forma dinâmica e participativa através de uma
abordagem interdisciplinar, tendo em vista, prioritariamente, a formação do cidadão
comprometido eticamente com a transformação da sociedade.
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Da avaliação
O processo de avaliação tem como função identificar o sucesso e a dificuldade
do aluno procurando apurar através de vários mecanismos o desenvolvimento quantitativo e
qualitativo. Compreende pelo aproveitamento e apuração da assiduidade. Terá um caráter
diagnóstico, investigativo, mediador, continua e formativo em função do bom desempenho.
A promoção é concebida como ascensão, momento em que o aluno passa para
o ano seguinte depois de vencer os requisitos preestabelecidas, em função de uma média
mínima fixada, associada à apuração da assiduidade. Durante o ano letivo realizado em 04
bimestres. Considera-se promovido o aluno que obtiver a média 7 (sete) em cada bimestre,
somando 280 pontos e ou acima deste e 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária
anual. O aluno terá recuperação paralela, não obtiver a média mínima exigida para a
promoção em um componente curricular, semestralmente, o aluno passara pelo PIA, (Projeto
de Intensificação de Aprendizagem). Dando ao educando mais uma oportunidade de ser
promovidos e considerado pelo Conselho de Classe capaz de frequentar com êxito a série
seguinte.
Da recuperação
O processo de recuperação é continuo e paralelo e visa atender os alunos com
baixo desempenho. É um ato sequencial e orientado pela coordenação pedagógica, buscando
também ajuda junto aos pais para que se obtenha sucesso na recuperação de conteúdo. Fica
ciente que a recuperação paralela acontece em período concomitante ao período frequentado
pelo aluno. A escola juntamente com os pais usará de instrumentos adequados para recuperar
o aluno durante o bimestre.
Conselho de classe
O Conselho de Classe é um colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático- pedagógicos, e tem por objetivo sugerir medidas adequadas à avaliação do
rendimento escolar, prestar assistência aos alunos tendo em vistas o seu desenvolvimento no
processo ensino-aprendizagem.
*Das atribuições do Conselho de Classe:
I – Estudar e interpretar os resultados de avaliação obtidos no desenvolvido no
processo ensino-aprendizagem, proposto no Currículo Pleno;
II – Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem dos alunos;
51
III – Analisar os resultados de aprendizagem correlacionando-o conteúdo
ministrado com a metodologia adotada, sugerindo procedimentos para a melhoria do ensino;
IV – Analisar as informações sobre conteúdo curriculares desenvolvidos
procedimentos metodológicos e procedimentos de avaliação da aprendizagem adotados.
V – Propor medidas para melhoria do rendimento escolar, relacionamento
professor/aluno e integração do aluno na classe, inclusive sugerir mudança de turma;
VI – Apreciar os resultados das atividades de recuperação aos alunos;
VII – Emitir parecer didático-pedagógico sobre o processo ensino-
aprendizagem em atendimento à solicitação da Equipe Gestora;
VIII – Opinar sobre casos de cancelamento de matricula;
IX – Possibilitar a troca de experiências entre os participantes;
X – Analisar e propor soluções sobre a vida escolar do aluno.
O Conselho de Classe é constituído pela diretora coordenadora pedagógica secretária,
cinco professores, cinco pais, e pelo professor da respectiva turma. O Conselho de Classe e
articulado pelo coordenador e qualquer recurso poderá ser feito no prazo máximo de 05
(cinco) dias contados do conhecimento da decisão e de conformidade com as normas
vigentes.
O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada bimestre, em data
prevista no Calendário Escolar, e, extraordinariamente, sempre que um fato relevante o exigir.
As reuniões acontecerão com a presença mínima de 75% (setenta e cinco por cento) de seus
membros.
Ao termino do ano letivo, o Conselho de Classe deve realizar analise global
sobre o desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso com a finalidade de avaliar se
ele dispõe de condições adequadas de ser promovido para o ano ou o ciclo seguinte, de forma
integral ou parcial, ou para outra mais elevada.
Registro escolar e documentação
A escrituração escolar é o registro de todos os dados relativos à vida escolar do
aluno e da Unidade Escolar, que serão organizadas de modo prático e eficiente, permitindo a
verificação dos documentos referentes às atividades de ensino e administrativo do aluno e da
escola.
* Instrumento de escrituração:
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I - Livro de registro de matricula;
II – Prontuário do aluno contendo ficha individual, fotocópia de certidão de
nascimento. Termo de responsabilidade, ficha de matrícula, transferência, histórico escolar;
III – Livro e Registro de Atas de Resultados Finais, constando delas também
cancelamentos de matricula e transferência ocorridas;
IV – Livro de Atas de Incineração de Documentos em que se lavram atas de
incineração de documentos escolares, com assinatura e carimbo do Secretário e do Diretor;
V – Livro de ponto ou outro processo com mesmo efeito se consta frequência
de funcionários e professores, bem como os dias letivos;
VI – Diário de classe destinado ao registro da frequência do aluno, e os
resultados das avaliações;
VII – Agenda escolar, boletins, carteira de identificação;
VIII – Pasta individual de cada funcionário e professores contendo dados
pessoais e profissionais.
Do arquivo escolar
O arquivo é o conjunto dos documentos, formulários e livros de registros, que
comprova as atividades escolares desenvolvidas e, especificamente, a vida escolar dos alunos
matriculados na Escola. A Unidade Escolar dispõe de instrumentos de escrituração referente a
documentação e assentamento individual de alunos, professores e funcionários, à incineração
e a outras ocorrências que requeiram registros.
* A escrituração escolar e o arquivo dos documentos escolares têm como objetivo
assegurar, em qualquer época do aluno;
I – Da identidade do aluno;
II – Da regularização de seus estudos;
III – Da autenticidade de sua vida escolar.
Observando que os atos escolares são registrados em livros próprios, fichas,
disquetes específicos, observando a legislação e normas do ensino pertinentes. Os
instrumentos de escrituração, com os atos e fatos escolares registrados, devidamente datados,
carimbados e assinados pelas pessoas competentes constituem-se documentos da Unidade
Escolar
* Adotam-se os seguintes documentos escolares:
53
I – Histórico escolar designado a certificar toda a vida do aluno no Ensino
Fundamental, de 1º ao 5º ano, para fins de arquivamento, transferência, comprovação de
estudos;
II – Declaração provisória de transferência destinada a substituir, o histórico escolar, quando
impossível a expedição deste imediatamente;
III – Ficha Individual, destinada ao registro da vida escolar do aluno durante o
período letivo;
IV – Diário de classe, destinado ao registro, pelo professor, da frequência
diária do aluno, da matéria lecionada e dos resultados das avaliações;
V – Boletim, destinado à identificação do aluno, à comunicação, entre o
estabelecimento e a família do educando, de sua frequência, resultados de avaliação e do
aproveitamento escolar, e de tudo o mais que se fizer necessário.
4. ROTEIROS DE ENTREVISTAS
4.1. Entrevista com o Coordenador
1. Nome e Formação Inicial?
Fabiana Gomes de Carvalho Fernandes. Fiz o curso do Magistério, sou formada em
pedagogia e pós graduação em psicopedagogia.
2. Como você se tornou coordenador (a)? Qual sua formação? Fale um pouco do seu percurso
profissional.
. Comecei minha carreira como professora substituta para alunos do Fundamental 2 em
um Colégio Estadual, logo fui convidada para substituir em outro colégio, com aulas para o
Fundamental 2 e Ensino Médio.
Nesse segundo colégio tinha uma coordenadora que gostava do meu trabalho e me
indicou para uma diretora de uma unidade escolar particular.
Lá eu comecei como professora e após dois anos sala de aula fui convidada para
assumir a coordenação Pedagógica. Fiquei nessa escola por mais quatro anos como
coordenadora e após esse período fui convidada para assumir a coordenação da escola que
trabalho atualmente onde já estou a cinco anos.
E durante todo esse processo consegui passar em um concurso público e hoje sou
professora da educação básica na rede pública

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3. Há quanto tempo você trabalha nesta Instituição Escolar? Qual sua história nesta instituição?
Que funções você já́ assumiu?
Na atual instituição estou a cinco anos. Desde que iniciei nessa empresa estou como
coordenadora pedagogia, mas em alguns momentos também atuei em sala de aula.

4. Descreva um pouco a rotina do seu trabalho. Quais as principais funções de um (a)


coordenador (a)? Você faz algum planejamento e registro escrito das suas atividades?
Enquanto coordenadora eu acompanho e dou suporte para que o caminho do professor
traga os resultados esperados.
Tento garantir que todo o processo esteja condizente com o objetivo final da escola.
Me coloco também como suporte para garantir que os professores participem desses
processos com engajamento e entusiasmo.
Acompanho os planejamentos, projetos e todo processo de ensino e aprendizagem.
5. A Escola tem Projeto Político Pedagógico? Como e por quem ele foi elaborado?
A escola tem sim um PPP. Ele foi elaborado pela equipe diretiva Pedagógica da
escola e segue o padrão da escola videira de Goiânia.
6. Há um currículo norteador do trabalho docente? Por quem e como ele foi elaborado?
Temos um currículo norteador. O currículo escolar é a base da prática pedagógica,
que envolve os conteúdos que serão estudados, as atividades realizadas e as competências a
serem desenvolvidas, com o objetivo da formação plena dos estudantes. Ele foi elaborado pela
unidade matriz de Goiânia e adaptado pela nossa equipe para nossa realidade.
7. Há outros documentos para a organização e o funcionamento da instituição, tais como Plano
Escolar, Plano Anual de Atividades dos docentes, Regimento Interno, etc.? Qual a
importância de cada um deles?
Temos todos os documentos necessários para promover o funcionamento legal da
unidade escolar, pois eles são fundamentais para nortear, organizar e ajustar o movimento
diário da escola.
8. Como se dá́ a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais? Quais os
desafios e soluções possíveis?
Ao longo de um processo de inclusão escolar, devemos estar atento às relações
interativas, buscando sempre reforçar aos alunos os conceitos básicos de convivência,
55
atenção, carinho, empatia e respeito às diferenças, de forma que professores, direção, pais e
comunidade também estejam mobilizados em prol de um mesmo objetivo.
9. Quais os maiores desafios e dificuldades que você enfrenta no seu dia-a-dia de trabalho?
Quais estratégias você usa para superá-los?
Um dos grandes desafios que eu percebo é o trabalho com a gestão democrática.
Além de direcionar os professores, eu como coordenadora, tenho a função de elaborar
e preencher vários documentos, planilhas e tabelas que demonstram e sintetizam o andamento
do aprendizado em sua unidade escolar
10. Fale um pouco sobre a sua formação continuada no que se refere à Coordenação Pedagógica?
E no que se refere ao grupo de professores?
A formação continuada
é fundamental enquanto coordenadora, pois é o processo de aprimoramento constante
pelo qual um professor passa durante a profissão.
A convivência com perfis de alunos diferentes e as novas tendências na educação
geram a necessidade de aprimoramento constante para os profissionais de ensino.

Assinatura Coordenador (a) /Carimbo:

56
4.2. Entrevista com o Professor Regente – Ensino Fundamental 1° Fase (1º ao 5º
Ano)
1. Nome e Formação Inicial?
Roquelina V. dos Santos Soares, Pedagogia.
2. Como você se tornou professor (a)? Qual sua formação? Fale um pouco do seu
percurso profissional.
Sempre tive vontade de fazer um curso voltado para educação. Pedagogia. No início
trabalhava fazendo substituições em sala de aula e trabalhei no CMEI Everton, onde adquiri
mais experiência, em seguida comecei a trabalhar na escola Videira Educação Por Princípios
onde estou até hoje. Sinto que foi e está sendo a melhor escolha em ser professora.
3. Há quanto tempo você trabalha nesta escola? Qual sua história nesta instituição? A
quais idades já́ atendeu e quais funções você já́ assumiu?
1 ano e meio. Em 2021, entrei como substituta, em seguida professora do 5 ano e no
ano de 2022 professora do 3º ano do ensino fundamental .
4. Descreva um pouco a rotina do seu trabalho em sala de aula. Como você desenvolve
as atividades de ensino? Você faz algum planejamento e registro escrito das suas aulas,
atividades e brincadeiras propostas aos alunos? Qual a sequência de atividades de um dia dos
alunos?
A rotina começa com devocional, uma dinâmica em seguida aplicação das atividades
propostas pausa para o lanche e o intervalo de 20 minutos após aplico uma dinâmica e dou
andamento com as atividades. Planejamento de 15 dias e faço anotações sobre o aprendizado
e dificuldades encontradas durante as aulas.
5. Há um currículo norteador das propostas e do dia-a-dia de trabalho com os alunos?
Em que você se apoia para organizar seu trabalho?
Sim. Faço bastante pesquisas para melhor aplicar as aulas, pensando sempre em
estratégias e habilidades que possam ajudar no aprendizado do aluno.
6. Como você faz para conhecer seus alunos? Você realiza algum tipo de sondagem
junto aos alunos ou entrevista sobre o aluno com as famílias?
Através de conversa e observação diárias e conversas breves com os pais.
7. Você realiza um trabalho diferenciado junto aos alunos com necessidades
educacionais especiais? De que maneira? Por quê?
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Sim. Dando mais atenção para o comportamento buscando entender suas dificuldades
buscando-se assim um caminho para o aprendizado, relatando a coordenação. Porque todos
são iguais e cada um tem o seu tempo para aprender, respeitando a individualidade de cada
um.
8. O que você acha que é avaliar no Ensino Fundamental? De que forma você avalia o
desenvolvimento dos seus alunos? Quais são os tipos de avaliação? Quais instrumentos são
utilizados?
É um acompanhamento frequente que acontece através da observação, e assim o
professor pode fazer o registro do desenvolvimento de seu aluno. Avaliação da participação, e
desenvolvimento durante o desenvolvimento de atividades. Diagnósticas, formativas,
somativas. A autoavaliação com trabalhos em grupos, individuais e aplicação de provas etc.
9. Quais os maiores desafios e dificuldades que você enfrenta no seu dia-a-dia de
trabalho? Quais estratégias você usa para superá-los? Como você os contorna? Como e com
quem você conta para ajudá-lo (a) nisso? Você recebe algum tipo de orientação ou supervisão
em seu trabalho?
Dificuldades no aprendizado, falta de interesse do aluno e participação dos pais. Busco
as melhores estratégias com aulas mais lúdicas. Conversando e buscando orientação com o
coordenador. Sim.
10. Você se sente um (a) profissional realizado (a)? Por quê? O que você acha da
nossa profissão? Quais dicas e sugestões você daria para quem está́ iniciando está a formação
em pedagogia?
Sim. Porque tenho sempre a oportunidade de transformar vidas, ensinando com amor.
Uma profissão linda e gratificante sou apaixonada. Nunca pare de buscar conhecimento, seja
perseverante em tudo em que for fazer.
11. Fale um pouco sobre a sua formação continuada no que se refere à prática de sala
de aula?
Quero estar sempre inovando e buscando conhecimento, atualmente curso em
coordenação pedagógica, educação especial e letramento, Psicopedagogia concluída final de
2022 e letras 2° semestre, dando início em pós Neuropsicopedagogia.

Assinatura Professor (a):____________________________________________________


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ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª FASE (1º ao 5º Ano)

1. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO - 1
1. Identificação:
1.1 - Nome do Professor Regente: Angélyca de Sousa Gonçalves
1.2 – Formação Inicial do Professor Regente: Cursando Pedagogia
1.3 – Série/Ano/Agrupamento/Turma que atua: 1°ano,ensino fundamental 1°fase
1.4 – Data da observação: 05/12/2022
1.5 - Horário de entrada: 13;00

2. Assistir três (03) aulas de 50 minutos e posteriormente desenvolver um texto


abordando os seguintes aspectos da Regência:
 Disciplina (componente curricular)
 Metodologia
 Pontos positivos
 Pontos de Observação
 Conclusão
Efetuei minha observação na Escola Videira, assisti a professora Angélyca de Sousa
da Costa responsável pelo grupo de alunos do 1°ano do ensino fundamental.
A professora iniciou a aula fazendo devocional utilizando a bíblia, cada aluno possuía
a sua, foi feita uma roda de conversa sobre o texto e logo após foi feita uma oração.
Logo a professora já iniciou falando sobre sua aula que será de português, ela
perguntou para eles se eles sabiam o que era singular e plural, a maioria disse que sim e
alguns disseram que havia esquecido, a professora fez uma breve explicação sobre cada um de
forma simples usando exemplos deles mesmos em sala, exemplo quantas professora tem na
sala de aula, todos responderam que havia só uma, e a professora explicou que a frase uma
professora esta no singular, logo após ela perguntou quantos alunos haviam na sala , todos
responderam que havia 8 alunos na sala, e ela novamente explicou, que a frase na sala no
primeiro ano existem 8 alunos esta no plural, assim sendo singular e quando se trata de um
elemento e plural e quando existe mais de um.

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Ela sugeriu que criassem um cartaz de elementos no singular e plural, entregou varias
revistas e livros para que pesquisassem. Notei que eles amaram quando ela sugeriu que
recortassem objetos ou imagens que representavam o plural ou o singular. Depois que todos
recortaram as figuras ela dividiu a sala em dois grupos para que fizessem dois cartazes, as
crianças se reuniram e começaram a organizar os cartazes, ela instruiu que dividissem o cartaz
ao meio um lado para o singular e o outro para o plural, Após o cartaz está pronto cada grupo
apresentou seu cartaz ao restante da turma falando das figuras que estavam no singular e no
plural. Ela terminou a aula com 2 páginas de tarefa da apostila.
Observei que os alunos se interagiram bastante, penso eu que por conta do cartaz que
fizeram, todos estavam bem concentrados em achar as figuras relacionadas ao conteúdo. Eu
achava que só a educação infantil gostava de tesoura de fazer recortes, mas percebi que não,
essa é uma pratica que pega todas as idades.

Professor Regente: Angélyca de Sousa Gonçalves


Estagiário: Fabiana Lopes Carvalho

ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª FASE (1º ao 5º Ano)

1. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO - 2
1. Identificação:
1.1 - Nome do Professor Regente: Roquelina V. dos Santos Soares
1.2 – Formação Inicial do Professor Regente: Pedagogia
1.3 – Série/Ano/Agrupamento/Turma que atua: 3° ano do ensino fundamental/2022
1.4 – Data da observação:06/12/2022
1.5 - Horário de entrada: 13:00

2. Assistir três (03) aulas de 50 minutos e posteriormente desenvolver um texto


abordando os seguintes aspectos da Regência:
60
 Disciplina (componente curricular)
 Metodologia
 Pontos positivos
 Pontos de Observação
 conclusão
Efetuei minha observação na Escola Videira, assistir a aula da professora Roquelina
responsável pelo terceiro ano do ensino fundamental.
Ela iniciou a aula com o devocional, nessa sala é trabalhada ou devocional por escala
cada dia da semana é uma criança que faz o devocional, A criança ler a bíblia e fala sobre o
que entendeu para os colegas logo após ela faz uma oração de agradecimento pelo dia e pela
sua escola.
Após a oração a professora tomou a palavra e iniciou a aula falando sobre o
componente curricular que era de ciências e que a aula seria sobre alimentação saudável.
A aula foi feita estilo roda de conversa, Ela começou falando sobre os alimentos
industrializados que são muito gostosos mas que se consumidos em excesso são um muito
prejudiciais à saúde, depois ela perguntou como era o hábito alimentar de cada um, mesmo
após a explicação da professora eles não se obtiveram em falar o que comiam, Disseram que
comiam muita comida industrializada ,gostavam muito de sanduíches, bebiam muito
refrigerante. A professora explicou que esses alimentos ao longo prazo são prejudiciais, e
perguntou se eles tinham algum hábito de comer frutas legumes ou algum tipo de
hortaliças.Alguns falaram que até gostava de algumas frutas, às vezes comiam algum tipo de
verdura, mas que não gostavam muito, após todos terem falado ela pegou um cartaz que
estava dividido em 4 partes que eram as vitaminas A, B, C e D foi falando sobre a
importância de cada vitamina para o nosso corpo, para o crescimento, imunidade entre outras,
eles ficaram maravilhados ainda mais quando ela falou que essas vitaminas ajudavam para ter
uma pele mais bonita.
Notei que quando ela foi falando da importância de cada alimento, ele se tornaram
mais interessados ao consumir mais alimentos mais saudáveis,principalmente quando ela
disse que alguns alimentos ajudavam na memória e faziam com que eles ficassem mais
bonitos, pois eles agiam na pele. Ela terminou essa aula com uma tarefa xerocopiada sobre as
vitaminas e as suas funções.
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Professor Regente Roquelina V. dos Santos Soares
Estagiário Fabiana Lopes Carvalho

ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª FASE (1º ao 5º Ano)

1. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO - 3
1. Identificação:
1.1 - Nome do Professor Regente: Rayra Tatiely de Queiroz
1.2 – Formação Inicial do Professor Regente: pedagogia
1.3 – Série/Ano/Agrupamento/Turma que atua: 4° ano do ensino fundamental/2022
1.4 – Data da observação: 07/12/2022
1.5 - Horário de entrada:13:00

2. Assistir três (03) aulas de 50 minutos e posteriormente desenvolver um texto


abordando os seguintes aspectos da Regência:
 Disciplina (componente curricular)
 Metodologia
 Pontos positivos
 Pontos de Observação
 conclusão
Efetuei minha observação na Escola Videira, assisti a aula da professora Rayra,
responsável pelo quarto ano do ensino fundamental.
A aula iniciou com devocional, ele é feito em forma de escala cada dia da semana um
aluno faz, a criança escolhe o texto e faz a leitura para os colegas e da sua e da sua explicação
do que entendeu, logo após fazem uma oração.
Logo após a professora tomou a palavra, e iniciou dizendo que teriam aula de
matemática e que seria sobre números decimais. Ela fez uma breve explicação sobre o que era
os números decimais, pois ele já havia um estudado sobre um assunto. Depois ela entregou
uma cartela com estilo de bingo contendo vários números com vírgula para cada um e disse
62
que eles iriam brincar de bingo. Todos amaram a ideia, ainda mais quando ela disse que
haveria um brinde, ficaram bem animados e eufóricos, notei que essa turma era bem mais
agitada pois não ficavam quietos e falavam bastante. A professora logo acalmou e mandou
que todos se sentasse que ela já iria começar a pronunciar o bingo. Ela explicou que quando
sorteasse o número ela iria falar de forma correta exemplo 5,2 ela iria dizer 5 inteiros e 2
décimos, e eles teriam que achar esse número em suas cartelinhas, alguns achou difícil mas a
professora novamente deu uma explicada e logo entenderam.
Notei que quando ela ia falando eles iam ficando eufóricos ainda mais quando estavam
perto de fecharem a cartelinha, algumas vezes ela tinha que mostrar os números para eles,
pois alguns tinham dúvida em reconhecer e encontrar o número, mas achei a atividade muito
proveitosa pois todos participaram com muito entusiasmo, e ao mesmo tempo iam se tirando
as dúvidas sobre o conteúdo. Ao fim da brincadeira ela aplicou uma atividade xerocopiada,
onde colocou um em xeque se realmente eles tinham entendido, e todos se saíram muito bem,
creio que por ser uma atividade bem lúdica e ao mesmo tempo ir tirando as suas dúvidas essa
atividade os deixaram muito concentrados, sujeitando assim o fim de todas as dúvidas e tendo
ótimo rendimento.

Professor Regente Rayra Tatiely de Queiroz


Estagiário Fabiana Lopes Carvalho

RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO
SEMI-REGÊNCIA - 1
Data: 13/12/2022
Horário de entrada: 13:00
Agrupamento/Série/Ano:1°ano ensino fundamental/2022
Idade média dos alunos: 6 a 7 anos
Nome do (a) Professor (a): Angélyca de Sousa Gonçalves
Plano de Aula:
1 – Objetivo: trabalhar subtração, consumo consciente.
2- Conteúdo: educação financeira e subtração

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3 – Estratégias: montar um mercadinho com mercadorias reais, levar dinheirinho para
simular o dinheiro real.
4- Duração: 40 min
5 - Apresentar neste espaço o plano de aula a ser aplicados
Comecei fazendo o devocional, instruída pela professora regente fizemos uma ração
todos juntos.
Logo após comecei falando que teríamos uma aula bem diferente e que achavam que
eles iam gostar bastante. Nossa aula vai ser de matemática, e vamos trabalhar a subtração e
consumo consciente, perguntei para eles se algum deles já havia ido ao mercado sozinhos,
Alguns disseram que sim pois havia um mercadinho perto de casa, perguntei também se
quando ganhavam algum dinheiro eles gastavam tudo, ou se economizava para guardar um
pouco. A maioria disse que gastava tudo porque depois ganhava mais, expliquei para eles que
era importante também economizar, que se economizassem poderiam comprar algo de mais
valor futuramente. Dê o exemplo se a mãe de vocês te der 5 reais e você gastar 2 reais com as
suas coisas e guardasse 3 toda vez que for fazendo isso logo você terá um dinheiro pra
comprar alguma coisa o que você almeja como uma bicicleta um videogame e assim por
diante.
Depois dessa roda de conversa entreguei para cada um deles dinheirinhos, notas de 10
de 2 reais e de 5 reais e algumas moedas de 50 centavos 1 real e 10 centavos, montei o
mercadinho com guloseimas chocolate, fine e balas, chocolate 2 reais, fine 3 reais, e as balas
de 10 centavos. Depois falei que eles poderiam comprar o que quisessem, mas que não se
esquecessem de economizar. Na hora da compra eles tinham que levar um papel, pois era
nesse papel que eles fariam a subtração do valor da compra deles.
Alguns tiveram um pouco de dificuldade, mas com ajuda conseguiram fazer suas
compras com êxito. Queria ter feito com eles um cofrinho mas não deu tempo.
6 - Realizar neste espaço o relatório da aula aplicada
7 – O professor regente deverá te avaliar com nota de 0 a 10
No começo fiquei meio insegura, pois nunca tinha dado aula para crianças dessa idade,
mas ao decorrer da aula fui ficando mais confiante, as crianças foram bastante acolhedoras.
Achei que a aula foi bem proveitosa, todos participaram com entusiasmo, amaram as
guloseimas e creio que por isso tiveram tanto interesse em fazer as subtrações, entenderam
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que não se deve gastar todo o dinheiro que ganharam, e que da para fazer o que gostamos e
também economizar para um proposito maior.

Professor Regente: _______________________________________(_______) nota


Estagiário: Fabiana Lopes Carvalho
RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO
SEMI-REGÊNCIA - 2

Data: 14/12/2022
Horário de entrada: 13;00
Agrupamento/Série/Ano: 3° ano ensino fundamental/2022
Idade média dos alunos: 8 a 9 anos
Nome do (a) Professor (a): Roquelina V. dos Santos Soares
Plano de Aula:
1 – Objetivo: Reconhecer o calendário e o relógio como instrumento de medida de
tempo.
2- Conteúdo: Medida de tempo
3 – Estratégias: Antes de explorar instrumentos e ensinar o aluno a utilizá-los, trabalhe
os conceitos de passado, presente e futuro, tendo como base as experiências individuais
das crianças. Esse cuidado contribuirá para que o aluno possa compreender a passagem do
tempo, suas marcações e fragmentos.
Promover roda de conversa e permitir que os alunos manipulem alguns instrumentos,
calendário, relógio digital, analógico e de ponteiro.
4- Duração: 40 min
5 - Apresentar neste espaço o plano de aula a ser aplicados
Comecei fazendo o devocional com eles como era de costume na sala, cada dia uma
criança faz a leitura bíblica e depois fizemos uma oração.
Falei que nossa aula seria de matemática e que estudaríamos um pouco mais sobre o
tempo. Perguntei para eles se sabiam o que era presente, passado e presente e deixei que cada
um fizesse o comentário da sua forma, todos conseguiram passar que passado era o que ainda
vai acontecer, presente era o que estava acontecendo e o futuro e o que ainda vai acontecer.
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Logo após essa conversa falei para eles que tinha alguns instrumentos que nos ajudavam a
medir esse tempo, e logo eles perguntaram o que era, brinquei que era algo que eles nunca
haviam visto, ficaram bem curiosos, quando fui colocando alguns modelos de relógios e um
calendário, vi que alguns ficaram meio que decepcionados, penso eu que achavam que era
algo inusitado.
Comecei a explicar que as horas e as datas marcam o tempo, marca algo que já
aconteceu ou as vezes algo que nós mesmos nos programamos a fazer, e que esses
instrumentos são utilizados como medida de tempo. Nesse momento entreguei os relógios e o
calendário para eles e pedi, e pedi que se lembrassem de algo que aconteceu com data e hora.
Alguns falaram com facilidade, outros já não quis se pronunciar. Terminamos a aula
confeccionando um relógio com papel cartão e palitos de picolé, eles gostaram bastante de
fazer.
6 - Realizar neste espaço o relatório da aula aplicada
Antes de dar essa aula conversei com a professora para que me instruísse, que
conteúdo estavam tendo nesses dias, ela me falou sobre a medida de tempo, foi onde montei
essa aula.
Confesso que não me senti muito confortável, pois não tenho intimidade e nem muita
desenvoltura para essa turma, mas consegui concluir a aula, senti que os meninos gostaram
bastante de confeccionar o relógio. Penso que também conseguiram entender o objetivo da
aula.
7 – O professor regente deverá te avaliar com nota de 0 a 10

Professor Regente: _______________________________________(_______) nota


Estagiário Fabiana Lopes Carvalho

5. Considerações Finais:
Com a realização de sse estágio no ensino fundamental pude perceber o quanto ainda
preciso melhorar, esse estagio contribuiu muito para meu crecimento profissional, pos pude
perceber o quanto ainda devo buscar conhecimento, me ajudou a perceber que o nosso saber
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não e limitado e sim que está em constante crescimento, só preciso me esforçar ao máximo
para buscar esse conhecimento, e sempre dar o meu melhor para o meu aluno.
E ocorreu momentos que fui bem orientada pela professora que me dizia o que
era pra fazer e como lidar com cada aluno, me deu dicas de como aplicar as atividades
ajudando o aluno a ter uma autonomia maior em suas ações, o estágio foi muito importante
para minha formação, pois a pratica em sala de aula nos mostra muitas possibilidades de
ensino e ajuda no fato de você lidar direto com aluno.
Acredito também que o estágio é importante no sentido de mostrar ao professor
sua verdadeira identidade, e sua vocação enquanto educador, pois é nesse momento que ele
irá descobrir se é realmente essa profissão que quer seguir.
O ensino fundamental não e uma turma que eu almeje por agora, mas tive ótimas
experiências com esse estágio, e se algum dia surgir a oportunidade de estar em uma sala sei
que terei que me esforçar para entregar o melhor para cada aluno.

6. Referências:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: Gostosura e Bobices. Editora Scipione,


São Paulo, 1995 (Série Pensamento, Ação e Magistério);
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura/ Parâmetros Curriculares Nacionais
(Língua Portuguesa, História, Temas Transversais, etc.);
DEMO, Pedro ed. Atores Associados 5a edição (Polêmicas do nosso tempo);
Educação Por Princípios.
GONÇALVES, Maria A. S. Sentir, Pensar e Agir – Corporeidade em Educação.
Campinas; Papirus, 1987;
Introdução à Administração Escolar, Vítor Paro;
Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96; Resolução no 088/3,
CME;
LIBÂNEO, José Carlos. Didática, Cortez Editora, São Paulo, 1992;
Referências Curriculares Nacionais da Educação Infantil.

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DECLARAÇÃO

Declaro que o (a) aluno elaborou e aplicou, neste Estabelecimento de Ensino, as


atividades práticas direcionadas, em cumprimento do estágio.

Acreúna - GO, ______ de _______________ de 2022.

Assinatura do Diretor Escolar

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO


Carga Atividades Assinatura da
Data Horária Desenvolvidas coordenação/direção
24/10/2022 a 40h
Aspectos da Gestão Escolar
29/10/2022
De 31/10/2022 a 20h Analise do PPP
06/11/2022
04/11/2022 10h Entrevista com a coordenação
68
13/12/2022 10h Entrevista com o professor
regente
05/12/2022 05h
Relatório de Observação 1

06/12/2022 05h
Relatório de Observação 2

07/12/2022 05h
Relatório de Observação 1

13/12/2022 05h Relatório da Participação


Semi-regência
14/12/2022 5h Relatório da Participação
Semi-regência
De 15/12/2022 a 45h Orientação e Produção do
12/01/2023 Documento

13/01/2023 10h Apresentação final e Entrega do


Trabalho

Professor de Estágio Concedente

Aluno (a)

69

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