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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
TRABALHO DE ESTAGIO
TEMA
Nome do Estudante:
3º ANO, 1º SEMESTRE
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
TRABALHO DE ESTAGIO
TEMA
Tutora:
dr. Olinda
3º ANO, 1º SEMESTRE
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Índice
CAPITULO I:....................................................................................................................................4
1.Introdução......................................................................................................................................4
1.1.Objectivos:..................................................................................................................................5
Objectivo geral:.................................................................................................................................5
1.1.2.Objectivos específicos:.............................................................................................................5
1.1.3.Metodologia do trabalho...........................................................................................................5
2.1.Alcoolismo..................................................................................................................................6
2.5.Diagnóstico..................................................................................................................................8
2.7.Intoxicação patológica.................................................................................................................8
2.8.Abstinência ao álcool...................................................................................................................8
2.11.Mecanismo de acção................................................................................................................10
CAPITULO: III...............................................................................................................................12
3.Conclusão.....................................................................................................................................12
4.Referências Bibliografica.............................................................................................................13
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CAPITULO I:
1.Introdução
A Teoria da Burocracia, escrita pelo sociólogo alemão Max Weber possui como objetivo o
estudo das organizações, a sua estrutura e o seu desenvolvimento histórico-social, e possui
também como principal vantagem a utilização da racionalidade como instrumento para o
alcance da eficiência nas organizações
1.1.Objectivos:
1.1.2.Objectivos específicos:
1.1.3.Metodologia do trabalho
O trabalho é resultado de algumas leituras realizadas em torno do tema em análise. Para tal
recorreu-se a levantamentos bibliográficos sobre o assunto em foco, permanecendo na
reflexão teórica. A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias, abrangeu a bibliografia já
tornada pública em relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas, jornais, revistas,
livros, internet, e mais.
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CAPITULO II:
No início do século XX, Max Weber, um sociólogo alemão, publicou uma bibliografia a respeito das
grandes organizações da sua época, as quais foram chamadas de burocracia. No entanto, foi em torno
dos anos 40 que a Teoria da Burocracia se desenvolveu dentro da administração, quando foram
traduzidas do alemão para o inglês obras de Weber, passando o tema a ser discutido nos meios
acadêmicos e empresariais (Chiavenato,2003).
Muito embora tenham existido administrações burocráticas no passado, somente com a emergência do
Estado Moderno – o exemplo mais próximo do tipo legal de dominação - é que a burocracia passou a
prevalecer em tão larga escala. No entanto, a burocratização não se limita à organização estatal. Ainda
que Weber tenha desenvolvido o conceito de burocracia a partir de sua sociologia política, ele usou o
conceito de forma abrangente.
Segundo Chiavenato (2003), Weber estudou as organizações sob um ponto de vista estruturalista.
Preocupou-se com sua racionalidade, ou seja, com a relação entre os recursos utilizados e os objetivos
a serem atingidos. Weber foi incontestavelmente o primeiro teórico das organizações. A organização,
para Weber, é a burocracia.
Teoria da Burocracia
Max Weber é o autor fundador da teoria burocrática das organizações. É também considerado,
junto com Taylor e Fayol, uma das figuras seminais do pensamento administrativo; as teorias
científica de Taylor, clássica de Fayol e burocrática de Weber formam o que alguns chamam
de teoria tradicional da administração, numa alusão ao carácter pioneiro das mesmas e ao fato
de todas as demais (que as sucederam) reportarem-se a elas, seja para combatê-las, para
complementá-las, para reformulá-las ou para superálas.(1)
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Na verdade, o pensamento de Max Weber sobre a burocracia não advém de qualquer
preocupação prática sua com a condução das empresas, ou com a apresentação de normas e
princípios científicos que viessem a auxiliar os administradores em suas contendas diárias.
Max Weber era sociólogo, e sua preocupação era com o sentido das organizações na
sociedade moderna, bem como as organizações como espaço de observação da modernidade e
da racionalização. Ou seja, o interesse de Weber pelas organizações deriva de seu interesse
maior em compreender o processo de modernização e racionalização na sociedade, o que
atribui ao seu trabalho um carácter bem diferente da maioria dos teóricos da administração.
A burocracia, tal como existe hoje, segundo Weber (1979), teve sua origem em mudanças
religiosas verificadas após o Renascimento. Se originou de um conjunto de normas sociais
morais, às quais denominou de “ética protestante”: o trabalho árduo, a poupança e o ascetismo
que proporcionaram a reaplicação de rendas excedentes, em vez de consumo e aplicação em
símbolos de prestígio e status.
Características da Burocracia
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Segundo Chiavenato (2003), o leigo passou a dar nome de burocracia aos defeitos do sistema
(disfunções) e não ao sistema em si. Sendo assim, a burocracia passou a ser entendida como
algo negativo, que “engessa” os processos, proporciona acúmulo de papéis, formulários,
impede a tomada de decisões e de soluções rápidas, o que para Weber é justamente o
contrário, sendo a burocracia a organização eficiente por excelência.
Weber (1979) diz que a burocracia moderna rege o princípio de áreas de jurisdição fixas e
oficiais, de acordo com leis e normas. As atividades regulares são distribuídas de forma fixa
como deveres oficiais; a autoridade de dar as ordens para execução dos deveres se distribui de
forma estável; somente as pessoas com qualificação prevista por um regulamento geral são
empregadas.
Normas e regulamento escritos, por área da organização e por cargos. Organização baseada numa
legislação própria. Prevê regras para distintas situações, buscando prever ao máximo procedimentos
por tipo de situação. Ainda confere às pessoas, de acordo com posição hierárquica, autoridade de
coacção para garantia da disciplina
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A comunicação é por escrito. Todas as decisões são registradas por escrito, assim como
normas e regras. Como o processo é constante e às vezes repetitivo, formulários para facilitar
as comunicações e rotinizar os registros são elaborados. Os processos de qualidade, por
exemplo, ISO 9000, são baseados no modelo burocrático, criando mecanismos que
possibilitam rastrear processos e comprovar documentações.
A distribuição das atividades é feita por cargos e funções e não pelas pessoas. As pessoas são
como “postos de trabalho”, pois ocupam cargo e desempenham as funções do cargo. O poder
de cada um deriva do cargo que ocupa. As pessoas vêm e vão, mas os cargos e funções
permanecem ao longo do tempo.
5. Hierarquia da autoridade
Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão. Cada cargo inferior deve estar sob controle e
supervisão de um posto superior. Todos os cargos fazem parte da estrutura hierárquica, com
direitos e obrigações, definidos por regras específicas. As regras servem para minimizar os
atritos e arbitrariedade, uma vez que regulam as ações tanto de chefe quanto de subordinado.
O ocupante de um cargo não faz o que deseja, mas o que a burocracia impõe que ele faça. As
atividades de um cargo devem ser executadas segundo as rotinas e procedimentos. Os padrões
facilitam a avaliação do desempenho de cada participante. Mais uma vez pode-se citar a ISO
9000 nesse contexto, pois seu objetivo é garantir que as atividades sejam realizadas segundo
procedimento padrão. Vale lembrar que as organizações certificadas por esta norma são
exemplos de modelo burocrático.
8. Especialização da Administração
Vantagens da Burocracia
Segundo Weber (1979, p.249), “a razão decisiva para o progresso da organização burocrática
foi sempre a superioridade puramente técnica sobre qualquer outra forma de organização”.
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Precisão, velocidade, clareza, conhecimento dos arquivos, continuidade, discrição, unidade,
subordinação rigorosa, redução do atrito e dos custos de material e pessoal são pontos
apontados pelo autor como de superioridade em relação a outras formas de administração.
3) Rapidez nas decisões, porque todos conhecem o que deve ser feito e como.
8) Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados nas mesmas
circunstâncias.
Weber temia que tamanha eficiência do modelo burocrático se tornasse uma ameaça à
liberdade individual e às instituições democráticas das sociedades ocidentais (Chiavenato,
2003).
Disfunções da Burocracia
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Segundo Chiavenato (2003), Weber percebeu a fragilidade da estrutura burocrática, em
função de suas próprias características que são em um momento consideradas positivas. De
um lado, as normas claras, de outro, as pressões externas, encorajando a sair da disciplina e
seguir diferentes orientações, que não as da organização. A capacidade para aceitar normas e
regras exige capacidade de renúncia permanente, que nem sempre é mantida.
O autor coloca que a própria racionalidade da estrutura burocrática é frágil e precisa ser
protegida de pressões externas. As organizações burocráticas têm tendência em se desfazerem
para direções distintas, seja carismática ou tradicional, uma vez que as relações de disciplina
são mais “naturais” e “afetuosas” nesses casos.
Ainda assim, Weber aborda somente a burocracia sob o olhar da previsibilidade do seu
funcionamento, como se o escopo de regras, normas, definição de cargos, funções, hierarquia
de poder, dentre outros, garantisse o não acontecimento de aspectos que fugissem à previsão,
inclusive desconsiderando o comportamento humano.
Segundo Maximiano (2002), muitos autores analisaram criticamente a realidade retratada por
Weber. Três autores se destacam nesse contexto, apresentando diversas disfunções da Teoria
da Burocracia, são eles Charles Perrow, William Roth e Robert K. Merton.
Chiavenato (2003) apresenta as críticas de Merton, o qual salienta que Weber deu demasiada
ênfase nos resultados positivos da organização burocrática e se descuidou das tensões
internas, enquanto que o leigo tem feito o oposto e exagerado nas imperfeições da burocracia.
Para Merton, as disfunções da burocracia são conseqüências não previstas pelo modelo
weberiano, um desvio ou exagero e são descritas a seguir:
1) Internalização das normas e regulamentos: deixam de ser meios para se tornarem fins.
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6) Superconformidade a rotinas e procedimentos: perde-se a noção do sentido das regras.
As regras e rotinas tornam-se sagradas para os funcionários e isso os limita, com o
tempo eles passam a fazer estritamente o contido nas normas, perde a flexibilidade,
limita-se a um desempenho mínimo.
Essas disfunções existem pelo fato de que a burocracia não leva em conta a chamada
organização informal que existe em todo tipo de organização humana.
As organizações modernas não são totalmente burocráticas ou não burocráticas, uma vez que
podem apresentar intensidade em algumas dimensões e em outras nem tanto.
As Dimensões da Burocracia
É importante destacar que o modelo de burocracia proposto por Weber passou a ser o modelo
ideal de burocracia, mas não o único. Vários autores criticaram o modelo de Weber e
propuseram alterações e complementações.
Segundo Chiavenato (2003), apesar das limitações e restrições da Teoria da Burocracia, ela
talvez seja uma das melhores alternativas de organização, superior a várias outras tentadas no
decorrer do século XX e existente em maior ou menor grau em diversas empresas na
atualidade.
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CAPITULO III:
3.Conclusão
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REFERÊNCIAS
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