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Ciencias POLITICAS
Ciencias POLITICAS
Tema:
Sistema de Governo Moçambicano
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· Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
· Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
· Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
· Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão · Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
· Exploração dos
2.0
dados
· Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
· Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA · Rigor e coerência
Bibliográfica 6ª edição em das 4.0
s citações e citações/referência
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bibliografia s bibliográficas
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1.3.Órgãos de soberania..............................................................................................................7
1.3.1.Presidente da República.....................................................................................................7
1.3.2.Assembleia da República...................................................................................................7
1.3.3.O Governo..........................................................................................................................8
Conclusão..................................................................................................................................10
Referências bibliográficas.........................................................................................................11
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Introdução
Em ciência política, o sistema de governo é a maneira pela qual o poder político é dividido e
exercido no âmbito de um Estado. O sistema de governo varia de acordo com o grau de
separação dos poderes, indo desde a separação estrita entre os poderes legislativo e executivo,
o sistema presidencialista de que é exemplo o sistema de governo dos Estados Unidos da
América, até a dependência completa do governo junto ao legislativo (parlamentarismo), caso
do sistema de governo do Reino Unido.
Por um lado, neste trabalho tem como tema Sistema de Governo Moçambicano, abordarei os
conceitos básicos e fundamentais do tema em alusão, espelhando-me no sistema de
Moçambique, suas características, como são implementados os sistemas de governação,
regras e suas vantagens e desvantagens.
Objectivo geral:
Objectivo específico:
Por outro, para que fosse possível a realização do trabalho, teve como metodologia de
trabalho a consulta bibliográfica. No que diz respeito, o trabalho obedece a seguinte
estruturação: introdução, desenvolvimento, conclusão e a respectiva referência bibliográfica,
que desde já deseja-se uma boa leitura e esperançosos das observações e criticas para o seu
enriquecimento.
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1. Sistema do Governo Moçambicano
É certo que categoricamente não se pode afirmar que o sistema de governo moçambicano é
Presidencialista pelo facto de que:
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Nestes sistemas (o caso inglês, sistema parlamentarista de gabinete) a figura do chefe de
Estado são quase apagados. Os seus poderes são limitados o que é diferente dos
presidencialistas e semipresidencialistas. O governo sai do parlamento, a sua estabilidade
depende da confiança política que o parlamento nele deposita, podendo assim o parlamento
provocar a sua queda na falta desta confiança, (Azevedo-Harman, 2011).
Ainda assim, não pode-se ainda afirmar que é semipresidencialista (no caso típico, o
português) porque: O governo da República de Moçambique é nomeado pelo chefe do Estado
que se torna então, chefe do governo. Isto não acontece nos sistemas semipresidencialistas.
Quer dizer que o governo é eleito ou seja é resultado dos resultados obtidos em eleições
legislativas.
Neste contexto, o chefe do Estado continuam a gravitar poderes mas em dimensão reduzida
que nos presidencialistas. Deste modo, afirma-se que é boa e relaxante a doutrina que afirma
que o sistema de governo moçambicano é misto. Mas têm um sério inconveniente de poder
atrofiar os pensamentos de quem possa ser mais criativo. Além disso, segundo a clássica
divisão doutrinária dos sistemas de governo democráticos representativos de divisão de
poderes seria uma inovação. Talvez uma classificação sem enquadramento. Não querendo ser
conservador nem demais progressista esta classificação em nada diz o que é o nosso sistema
de governo, (Simango, 1999).
De outra sorte dizer que é simplesmente presidencialista seria limitar demais o âmbito de que
o nosso sistema de governo pode caber. Ele é mais do que isso. Assim concorda-se com os
ilustres autores Nhamissitane, Carrilho, Rui Baltasar, Gilles Cistac na sua classificação de um
sistema de governo presidencial com rasgos presidencialistas, (Carvalho, 2010). Isto porque:
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Por um lado, Moçambique caracteriza-se no sistema de governo presidencialista, o sistema
em que o Chefe de estado é um órgão decisivo, que exerce poderes importantes, e em que o
execute não responde politicamente perante o Parlamento, pelo menos no que respeita á
possibilidade de o parlamento demitir o Governo, (Afrimap & Osisa, 2009).
Não só, a democracia é o governo do povo. Isso implica, que a legitimação do poder político,
em palavras mais simples: o governo, deve sair do próprio povo. O número dos habitantes em
Moçambique não permite que todos possam estar presentes numa reunião. Por isso, os
cidadãos elegem representantes com a tarefa de exprimir a vontade do povo e, deste modo,
governar o país. A Constituição da República prevê que a população elege deputados para a
Assembleia da República, que são representantes do povo. Para a escolha dos representantes,
arts. 73º e 135º da Constituição da República exige eleições transparentes, livres e justas,
onde todos os cidadãos maiores de 18 anos têm o direito de participar (arts. 147 n.º 1 e 170º
n.º 1 da Constituição da República de Moçambique).
Para Mazula (1995) refere que, a eleição dos deputados para a Assembleia da República, que
exercem o poder político em representação dos cidadãos, caracteriza a democracia em
Moçambique como democracia directa. Além disso, na Constituição da República consta um
elemento da democracia directa, que é o referendo (arts. 73º e 136º da Constituição da
República de Moçambique). O referendo é uma consulta feita aos cidadãos eleitores sobre
uma questão de relevante interesse nacional.
O Estado existe para facilitar a vida dos cidadãos que vivem dentro dele. Para executar a
vontade do povo dentro da democracia em Moçambique, o Estado precisa de órgãos, que
trabalham para ele e implementam aquilo que o povo através dos seus representantes decidiu.
Assim como o nosso corpo humano tem órgãos para lhe servir, o Estado tem órgãos para
interagir com terceiros, para actuar para fora. Portanto, são os órgãos, que vão aos encontros e
reuniões, escrevem e respondem cartas etc. Mas sempre em coordenação com o "corpo", neste
caso o povo moçambicano, porque os órgãos só têm a sua legitimidade da sua existência para
facilitar as actividades do Estado, que têm como elemento mais importante o povo. Assim, os
órgãos não podem ultrapassar os limites da autorização deles, (Mazula, 1995).
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No entanto, ao mesmo tempo, o povo deve admitir a responsabilidade de dar directivos e
controlar os órgãos, porque isto não é só direito, mas também dever. Se acontecer uma
situação ilegal, a pessoa responsável deve responder no tribunal. O poder político em
Moçambique está sendo organizado em órgãos de soberania e órgãos locais do Estado (arts.
133º e 262º da Constituição da República). Os órgãos da soberania respondem ao nível
central, os órgãos locais ao nível local.
Além disso, a eleição deve ser directo, igual, secreto, pessoal e periódico. Eleições têm lugar
de cinco em cinco anos. O Presidente da República só pode ser eleito de novo uma vez (art.
147º da Constituição da República de Moçambique). Para as demais competências do
Presidente da República veja 146º a 163º da Constituição da República.
Não só, os deputados são os representantes do povo moçambicano. Eles devem exprimir a
vontade dos cidadãos nas deliberações da Assembleia da República. As leis aprovadas pela
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Assembleia da República espelham aquilo que o povo quer. As leis são implementadas pelo
governo e pela administração pública. Pelo cumprimento das leis velam os tribunais. Deste
modo, a nossa constituição consta o controlo mútuo dos poderes dos órgãos da soberania,
(Hunguana, 2006).
1.3.3. O Governo
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Conclusão
Em suma, o trabalho em menção, tem por referência as abordagens acima citadas, com intuito
de transmitir as informações acerca da matéria em estudo que é sistema de governo
Moçambicano, onde o nosso pais caracteriza-se no sistema de governo presidencialista, o
sistema em que o Chefe de estado é um órgão decisivo, que exerce poderes importantes, e em
que o execute não responde politicamente perante o Parlamento, pelo menos no que respeita á
possibilidade de o parlamento demitir o Governo.
Por outro lado, o sistema de governo Moçambicano podemos dizer que este é um sistema
misto, isto porque encontramos uma separação de poderes nítida, mas em contrapartida vemo-
nos numa situação do presidente ter o poder de devolver e reprovar uma lei aprovada pelo
parlamento, mas doutro lado da moeda verifica-se que o mesmo parlamento mesmo com a
devolução da lei o mesmo tem o poder de a tornar publica e a mesma vigorar sem que o
presidente a aprove característica esta que peculiar ao sistemas parlamentaristas.
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Referências bibliográficas
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