Você está na página 1de 501

HORA DA VERDADE

REVALIDA INEP 2021


REUMATOLOGIA
Profª Taysa Moreira
CRM: 169.397
RQE: 86.436
@proftaysamoreira
@estrategiamed

med.estrategiaeducacional.com.br
Equipe da Reumatologia

Reumatologia - Profª Taysa Moreira


Estatística

Reumatologia - Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015
Uma mulher de 25 anos de idade foi levada à Emergência por
apresentar convulsão tônico-clônica generalizada, que foi
controlada por benzodiazepínico. No acompanhamento, foi
detectado quadro anterior de artralgias intermitentes,
fotossensibilidade cutânea e cefaleia há mais de dois anos.
Apresentava-se emregular estado geral e palidez cutâneo-mucosa.
Os exames neurológico e cardiorespiratório foram normais. Os
resultados dos exames complementares solicitados inicialmente
mostraram anemia leve, leucopenia (2.300/mm3) e linfopenia (<
1.500/mm3), com plaquetas normais. No exame urinário foi
detectada presença de hematúria e proteinúria (+++/4+). As
dosagens plasmáticas de Creatinina (2,4 mg/dL) e Ureia (65
mg/dL) estavam elevadas. A urocultura e hemocultura foram
negativas. Considerando o caso acima, responda às questões a
seguir.

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015

a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015

a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?

Lúpus eritematoso sistêmico

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015

a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?


b) Quais os critérios que justificam a hipótese diagnóstica?

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015
a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?
b) Quais os critérios que justificam a hipótese diagnóstica?
- Fotossensibilidade;
- Leucopenia e linfopenia;
- Comprometimento renal com proteinúria;
- Alterações neurológicas com convulsões.

- Anemia hemolítica (ACR 1997 e SLICC 2012)


- Artralgia em 2 ou mais articulações e rigidez
matinal com duração igual ou superior a 30
minutos (SLICC 2012)

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015

a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?


b) Quais os critérios que justificam a hipótese diagnóstica?
c) Quais exames complementares são confirmatórios do
diagnóstico e quais os resultados esperados?

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015
a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?
b) Quais os critérios que justificam a hipótese diagnóstica?
c) Quais exames complementares são confirmatórios do
diagnóstico e quais os resultados esperados?
- FAN;
- Anti-DNA nativo (dupla hélice);
- Anti-Sm;
- Anticorpos antifosfolípides;
- Diminuição do complemento sérico (C3, C4 e CH50) nos
critérios de 2012;
- Presença do coombs direto na ausência de anemia
hemolítica nos critérios de 2012;
- Biópsia renal comprovando nefrite lúpica nos critérios de
2012.
Reumatologia – Profª Taysa Moreira
REVALIDA INEP 2015
a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?
b) Quais os critérios que justificam a hipótese diagnóstica?
c) Quais exames complementares são confirmatórios do
diagnóstico e quais os resultados esperados?
d) Qual a conduta inicial para o tratamento da doença
diagnosticada?

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015
a) Qual a provável hipótese diagnóstica para o caso?
b) Quais os critérios que justificam a hipótese diagnóstica?
c) Quais exames complementares são confirmatórios do
diagnóstico e quais os resultados esperados?
d) Qual a conduta inicial para o tratamento da doença
diagnosticada?
- Pulsoterapia com Metilprednisolona.
- Uso de imunossupressor (Ciclofosfamida ou Micofenolato
de mofetila).

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015
Uma mulher de 50 anos de idade, branca, empregada
doméstica, procura atendimento ambulatorial por apresentar
artralgias de mãos, punhos, ombros e tornozelos há cerca de
4 meses. O quadro articular é aditivo, mesmo em uso de
diclofenaco de sódio (150 mg/dia). Ela se queixa de limitação
do movimento por dor no período da manhã, com duração de
aproximadamente 1 hora. Ao exame encontra-se em bom
estado geral, afebril, com sinais de artrite nas articulações
interfalangeanas proximais e metacarpolafangeanas de 2° e
3° dedos das mãos, mas sem desvios. Ao exame da pele,
observam-se ''nódulos'' subcutâneos nas superfícies
extensoras e regiões periarticulares. Considerando o quadro
descrito, quais são, respectivamente, o diagnóstico e o
medicamento a ser indicado nesse momento?
Reumatologia – Profª Taysa Moreira
REVALIDA INEP 2015

A) Osteoartrite; azatioprina 1 mg/kg/dia.


B) Artrite psoriásica; sulfasalazina 2 mg/dia
C) Síndrome de Reiter; prednisona 1 mg/kg/dia
D) Artrite reumatoide; metrotexate 7,5 mg/semana

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


Artrite reumatoide
• Metotrexato (ou outro DMARD sintético se
contraindicação ou evento adverso);
• Combinação de DMARDs sintéticos (envolvendo,
1ª linha preferencialmente Metotrexato) EM TODAS AS
FASES:

• Iniciar DMARD biológico preferencialmente associado a ▪ Prednisona


um DMARD sintético; (ou
• DMARDs biológicos (anti-TNFs, Abatacept,
2ª linha Tocilizumabe) ou Tofacitinibe
equivalente)
▪ AINEs
▪ Corticoide
• Trocar DMARD biológico para uma segunda opção intra-articular
dentre os descritos acima ou Rituximabe;
3ª linha • Manter, preferencialmente, o DMARD sintético.

Reumatologia - Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2015

A) Osteoartrite; azatioprina 1 mg/kg/dia.


B) Artrite psoriásica; sulfasalazina 2 mg/dia
C) Síndrome de Reiter; prednisona 1 mg/kg/dia
D) Artrite reumatoide; metrotexate 7,5 mg/semana

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2012
O médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) atende uma
mulher de 47 anos de idade, costureira, queixando-se de dor
lombar sem irradiação há 2 anos, intermitente, com
intervalos de piora espontânea e melhora com ibuprofeno,
que utiliza frequentemente, e tramadol, esporadicamente. No
momento apresenta-se com dor moderada que interfere no
sono e no trabalho. Nega traumas prévios. T em antecedente
de doença dispéptica e é diabética do tipo II. Está tensa e
chorosa. No exame físico apresenta sobrepeso,
encurtamento dos ísquio-tibiais e tensão em pontos
musculares no trapézio e elevador da escápula. Manobra de
elevação de membro inferior em extensão normal. O exame
neurológico é normal.

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2012

O exame da coluna lombar apresenta pequeno desvio para a


esquerda, mobilidade preservada, dor à palpação da
musculatura paravertebral bilateralmente. Exames
complementares: radiografia da coluna lombo sacra:
osteófitos marginais e pinçamento do espaço L5-S1;
radiografia da articulação sacroilíaca: normal Hemograma e
dosagem da Proteína C Reativa normais, velocidade de
hemossedimentação na primeira hora também normal.
Pesquisa de HLA B 27 negativa.Tomando por base o caso
clínico acima, responda às questões abaixo. Dentre os
fármacos que a paciente está utilizando atualmente,
identifique o que deve ser suspenso e justifique.

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


Reumatologia – Profª Taysa Moreira
REVALIDA INEP 2012

GABARITO OFICIAL:
O ibuprofeno deve ser suspenso, pois se trata de um
anti-inflamatório não esteroidal inibidor não seletivo de Cox, cujo
uso crônico está relacionado à toxicidade gástrica e renal. Deve
ser evitado nos pacientes com doenças dispépticas e nos
diabéticos pelo aumento do risco de insuficiência renal decorrente
da redução do fluxo sanguíneo renal que é mediado pelas
protaglandinas renais. O tramadol, apesar da utilização de opióide
ser controversa para dor não neoplásica, está melhor indicado do
que o AINE. Seu uso intermitente neste caso e seu mecanismo de
ação não opióide relacionado à inibição de recaptação de
serotonina contribuem para ação analgésica eficiente, com riscos
de tolerância e adição menores do que os opióides comuns.

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2012

O médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) atende uma mulher


de 47 anos de idade, costureira, queixando-se de dor lombar sem
irradiação há 2 anos, intermitente, com intervalos de piora
espontânea e melhora com ibuprofeno, que utiliza frequentemente,
e tramadol, esporadicamente. No momento apresenta-se com dor
moderada que interfere no sono e no trabalho. Nega traumas
prévios. T em antecedente de doença dispéptica e é diabética do
tipo II. Está tensa e chorosa. No exame físico apresenta
sobrepeso, encurtamento dos ísquio-tibiais e tensão em pontos
musculares no trapézio e elevador da escápula. Manobra de
elevação de membro inferior em extensão normal. O exame
neurológico é normal.

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2012

O exame da coluna lombar apresenta pequeno desvio para a


esquerda, mobilidade preservada, dor à palpação da
musculatura paravertebral bilateralmente. Exames
complementares: radiografia da coluna lombo sacra:
osteófitos marginais e pinçamento do espaço L5-S1;
radiografia da articulação sacroilíaca: normal Hemograma e
dosagem da Proteína C Reativa normais, velocidade de
hemossedimentação na primeira hora também normal.
Pesquisa de HLA B 27 negativa.Tomando por base o caso
clínico acima, responda às questões abaixo. Cite duas
condutas não farmacológicas efetivamente úteis para o
tratamento adequado desta paciente em longo prazo.

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


REVALIDA INEP 2012

GABARITO OFICIAL:
❑ Incentivo à participação em um programa de atividades
física visando melhorar a capacidade aeróbica,
alongamento muscular e perda de peso.
❑ Acompanhamento com nutricionista visando perda de
peso.
❑ Acompanhamento com psicoterapia, uma vez que existe
um grande componente de insatisfação com a vida
pessoal e profissional, além de frustração documentados
na lombalgia crônica inespecífica.

Reumatologia – Profª Taysa Moreira


Obrigada
Profª Taysa Moreira
@proftaysamoreira

med.estrategiaeducacional.com.br
ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
HORA DA VERDADE

Revalida INEP
Profa Isabella Parente

med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
Importância do Tema

Profa Isabella Parente


Importância do Tema

Profa Isabella Parente


Estrutura das Questões

# CASO CLÍNICO #

Extenso
Diagnóstico
Conduta

NÃO CAIU NENHUMA QUESTÃO DISSERTATIVA SOBRE OS


TEMAS DA GASTRO ATÉ AGORA…
TEMA 1

Hemorragia Digestiva

med.estrategiaeducacional.com.br
Hemorragia Digestiva
Alta x Baixa

1
Hemorragia Digestiva
Alta x Baixa
Hematêmese
Melena
(“Sangue

1 Digerido”)
Hemorragia Digestiva Alta

1
Tabela gentilmente cedida pelo Profo Élio Castro
Hemorragia Digestiva
Alta x Baixa
“Sangue vivo”
Enterorragia
Hematoquezia

1
Hemorragia Digestiva Baixa

1
Tabela gentilmente cedida pelo Profo Élio Castro
Uma paciente com 35 anos de idade procura atendimento hospitalar devido a episódio
único de sangramento anal vermelho vivo, indolor, em pequena quantidade durante
evacuação. Nega qualquer história prévia de traumatismo local. Em seu exame físico,
constatou-se que a paciente está em bom estado geral, normocorada, PA = 120 x 60
mmHg, FC = 76 bpm e com pulso radial amplo, regular. Abdome plano e depressível,
indolor à palpação, sem massas palpáveis e sem sinais de irritação peritoneal. A
anuscopia não demonstrou doença hemorroidária externa e/ou fissuras anais e/ou fístulas
perianais. O toque retal não identificou lesões palpáveis, até cerca de ± 6 cm da margem
anal, porém, evidenciou discreta quantidade de sangue em dedo-de-luva. O médico
assistente solicitou hemograma, cujo resultado foi normal. A paciente foi liberada com
encaminhamento ambulatorial e com solicitação de exame de colonoscopia. O resultado
da colonoscopia mostrou alguns pólipos colônicos, não pediculados, e lesão de borda
elevada com ulceração central, séssil, ± 1,5 cm de diâmetro, em cólon sigmoide, distando
± 35 cm da margem anal - a qual foi biopsiada. Nesse caso clínico, a hipótese diagnóstica
mais provável para essa paciente é de
a) polipose adenomatosa familiar.
b) síndrome de Peutz-Jeghers.
c) neoplasia colônica.
Uma paciente com 35 anos de idade procura atendimento hospitalar devido a episódio
único de sangramento anal vermelho vivo, indolor, em pequena quantidade durante
evacuação. Nega qualquer história prévia de traumatismo local. Em seu exame físico,
constatou-se que a paciente está em bom estado geral, normocorada, PA = 120 x 60
mmHg, FC = 76 bpm e com pulso radial amplo, regular. Abdome plano e depressível,
indolor à palpação, sem massas palpáveis e sem sinais de irritação peritoneal. A
anuscopia não demonstrou doença hemorroidária externa e/ou fissuras anais e/ou
fístulas perianais. O toque retal não identificou lesões palpáveis, até cerca de ± 6 cm da
margem anal, porém, evidenciou discreta quantidade de sangue em dedo-de-luva. O
médico assistente solicitou hemograma, cujo resultado foi normal. A paciente foi liberada
com encaminhamento ambulatorial e com solicitação de exame de colonoscopia. O
resultado da colonoscopia mostrou alguns pólipos colônicos, não pediculados, e lesão
de borda elevada com ulceração central, séssil, ± 1,5 cm de diâmetro, em cólon
sigmoide, distando ± 35 cm da margem anal - a qual foi biopsiada. Nesse caso clínico, a
hipótese diagnóstica mais provável para essa paciente é de
a) polipose adenomatosa familiar.
b) síndrome de Peutz-Jeghers.
c) neoplasia colônica.
Uma paciente com 35 anos de idade procura atendimento hospitalar devido a episódio
único de sangramento anal vermelho vivo, indolor, em pequena quantidade durante
evacuação. Nega qualquer história prévia de traumatismo local. Em seu exame físico,
constatou-se que a paciente está em bom estado geral, normocorada, PA = 120 x 60
mmHg, FC = 76 bpm e com pulso radial amplo, regular. Abdome plano e depressível,
indolor à palpação, sem massas palpáveis e sem sinais de irritação peritoneal. A
anuscopia não demonstrou doença hemorroidária externa e/ou fissuras anais e/ou
fístulas perianais. O toque retal não identificou lesões palpáveis, até cerca de ± 6 cm da
margem anal, porém, evidenciou discreta quantidade de sangue em dedo-de-luva. O
médico assistente solicitou hemograma, cujo resultado foi normal. A paciente foi liberada
com encaminhamento ambulatorial e com solicitação de exame de colonoscopia. O
resultado da colonoscopia mostrou alguns pólipos colônicos, não pediculados, e lesão
de borda elevada com ulceração central, séssil, ± 1,5 cm de diâmetro, em cólon
sigmoide, distando ± 35 cm da margem anal - a qual foi biopsiada. Nesse caso clínico, a
hipótese diagnóstica mais provável para essa paciente é de
a) polipose adenomatosa familiar.
b) síndrome de Peutz-Jeghers.
c) neoplasia colônica.
Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa
Manejo do paciente

1) Dieta oral zero

2) Avaliar volemia + Reposição com cristaloides guiada pelos sinais vitais

3) Avaliar necessidade de hemotransfusão:


Abaixo de 9g/dL em coronariopatas
Abaixo de 8g/dL na população geral
Abaixo de 7g/dL em cirróticos

4) Avaliar etiologia

5) Iniciar inibidor de bomba de próton: Omeprazol 80 mg IV (sangramento vultuoso) ou 40 mg IV (sem


sangramento ativo)

6) Avaliar a gravidade para definir se manejo ambulatorial ou internado.


Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa
Identificar fonte de sangramento

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA

Realizar EDA em até 24 horas na HDA não-varicosa

Se HDA varicosa, fazer EDA em até 12 horas

Identifica até 90% das lesões sangrantes


Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa

Forrest Ia (90% de ressangramento)


Forrest Ib (20-25% de ressangramento)
Forrest IIA (43 a 50% de ressangramento)
Forrest IIb (20 a 30% de ressangramento)
Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa

Forrest Ia (90% de ressangramento)


Forrest Ib (20-25% de ressangramento)
Forrest IIA (43 a 50% de ressangramento)
Forrest IIb (20 a 30% de ressangramento)

Tratamento ENDOSCÓPICO com


DUAS TÉCNICAS:

ESCLEROTERAPIA
HEMOSTASIA TÉRMICA
HEMOSTASIA MECÂNICA
Um paciente com 32 anos de idade, tabagista, com histórico de epigastralgia, apresentou,
há cerca de 4 horas, quadro de hematêmese e melena. Ao chegar a um pronto-socorro
hospitalar, encontrava-se com PA = 90 x 50 mmHg e FC = 112 bpm. No local, foram
realizadas reposição volêmica com normalização dos parâmetros hemodinâmicos bem
como endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera péptica localizada na incisura
angularis do estômago, com vaso visível, porém sem sangramento ativo. Realizou-se, então,
terapia combinada de hemostasia da úlcera. Nesse caso, a conduta imediata adequada para
o paciente é indicar:
a) internação hospitalar e preparação para a cirurgia de emergência.
b) internação hospitalar, octreotide endovenoso e repetição da endoscopia em 48 horas.
c) internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons endovenoso e monitorização
hemodinâmica não invasiva.
d) alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via oral por 30 dias e repetição de
endoscopia digestiva alta em 3 meses.
Um paciente com 32 anos de idade, tabagista, com histórico de epigastralgia, apresentou,
há cerca de 4 horas, quadro de hematêmese e melena. Ao chegar a um pronto-socorro
hospitalar, encontrava-se com PA = 90 x 50 mmHg e FC = 112 bpm. No local, foram
realizadas reposição volêmica com normalização dos parâmetros hemodinâmicos bem
como endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera péptica localizada na incisura
angularis do estômago, com vaso visível, porém sem sangramento ativo. Realizou-se,
então, terapia combinada de hemostasia da úlcera. Nesse caso, a conduta imediata
adequada para o paciente é indicar:
a) internação hospitalar e preparação para a cirurgia de emergência.
b) internação hospitalar, octreotide endovenoso e repetição da endoscopia em 48 horas.
c) internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons endovenoso e monitorização
hemodinâmica não invasiva.
d) alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via oral por 30 dias e repetição de
endoscopia digestiva alta em 3 meses.
Um paciente com 32 anos de idade, tabagista, com histórico de epigastralgia, apresentou,
há cerca de 4 horas, quadro de hematêmese e melena. Ao chegar a um pronto-socorro
hospitalar, encontrava-se com PA = 90 x 50 mmHg e FC = 112 bpm. No local, foram
realizadas reposição volêmica com normalização dos parâmetros hemodinâmicos bem
como endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera péptica localizada na incisura
angularis do estômago, com vaso visível, porém sem sangramento ativo. Realizou-se,
então, terapia combinada de hemostasia da úlcera. Nesse caso, a conduta imediata
adequada para o paciente é indicar:
a) internação hospitalar e preparação para a cirurgia de emergência.
b) internação hospitalar, octreotide endovenoso e repetição da endoscopia em 48 horas.
c) internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons endovenoso e monitorização
hemodinâmica não invasiva.
d) alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via oral por 30 dias e repetição de
endoscopia digestiva alta em 3 meses.
Hemorragia Digestiva Alta Varicosa
Manejo do paciente
1) Dieta oral zero

2) Avaliar volemia + Reposição com cristaloides guiada pelos sinais vitais

3) Avaliar necessidade de hemotransfusão:


Abaixo de 7g/dL em cirróticos

3) Drogas vasoconstrictoras esplâncnicas:


Terlipressina | Octreotide | Somatostatina

4) Antibioticoterapia:
Ceftriaxone | Ofloxaxino

5) Endoscopia Digestiva Alta (até 12 horas)


Ligadura elástica ou escleroterapia

5) RESGATE: Balão de Sengstaken-Blakemore (temporário) | TIPS | Derivações cirúrgicas


ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
TEMA 2

Diarreia

med.estrategiaeducacional.com.br
Classificação da Diarreia

Diarreia • Até 2 semanas


• Principalmente
Aguda causas infecciosas

Diarreia
Crônica
1
• Mais de 4 semanas
• Várias causas =
INVESTIGAÇÃO
Principais Questionamentos
QUANDO INVESTIGAR?!
Diarreia • Até 2 semanas
• Principalmente QUANDO ASSOCIAR
Aguda causas infecciosas ANTIBIÓTICOS?!

CAUSAS DE DISENTERIA?!

Diarreia
Crônica
1
• Mais de 4 semanas
• Várias causas =
INVESTIGAÇÃO
Classificação da Diarreia

Diarreia • Até 2 semanas


• Principalmente
Aguda causas infecciosas

Diarreia
Crônica
1
• Mais de 4 semanas
• Várias causas =
INVESTIGAÇÃO
Classificação da Diarreia

Diarreia • Até 2 semanas


• Principalmente
Aguda causas infecciosas

Diarreia
Crônica
1
• Mais de 4 semanas
• Várias causas =
INVESTIGAÇÃO
DOENÇA CELÍACA

INTOLERÂNCIA A LACTOSE

SÍNDROME DO INTESTINO
IRRITÁVEL
Diarreia Aguda – Quando investigar?
Diarreia Aguda – Antibióticos?
Principais causas de Disenteria?

C Campylobacter

2 E. Coli entero-invasiva e entero-hemorrágica


E Entamoeba hystolitica

2
S Shigella
Salmonella

Y Yersinia enterocolitica
Principais causas de Disenteria?

C Campylobacter

2 E. Coli entero-invasiva e entero-hemorrágica


E Entamoeba hystolitica

S 2 Shigella
Salmonella
Com
Ele
Y Yersinia enterocolitica
Sou
Ynvencível!
Diarreia Crônica

Diarreia crônica

Diarreia Diarreia Diarreia


inflamatória disabsortiva funcional

Síndrome do
Doença de Retocolite Doença Intolerância a
intestino
Crohn ulcerativa celíaca lactose
irritável
Doença Celíaca
Doença AUTOIMUNE provocada e perpetuada pelo GLÚTEN em indivíduos
GENETICAMENTE predispostos.

Associada ao HLA-DQ2 (90%) e HLA-DQ8 (10%)

Clínica: Diarreia crônica, esteatorreia, perda de peso, hipovitaminoses

Condições associadas: Dermatite herpetiforme, DM1, Síndrome de Down,


Deficiência de IgA, Síndrome de Turner, tireoidopatia autoimune.

Autoanticorpos: antitransglutaminase tecidual, antigliadina, antiendomísio


Doença Celíaca

EDA com biópsia duodenal: redução das vilosidades associada a


hiperplasia das criptas.
REVERSÍVEL COM DIETA ADEQUADA!

Complicações: Câncer do trato gastrointestinal e linfoma intestinal

Tratamento: Dieta ISENTA de GLÚTEN (evitar trigo, centeio, aveia e cevada)


Intolerância à lactose
Perda total ou parcial da enzima LACTASE (congênita, 1ª ou 2ª)

Fisiopatologia: LACTOSE NÃO degradada (bactérias


+ soluto osmótico)
Clínica: Diarreia volumosa, distensão abdominal, flatulência APÓS consumo
de leites e derivados.

Diagnóstico: Teste terapêutico | Teste respiratório de hidrogênio exalado |


Teste da curva glicêmica

Tratamento: Adequação da dieta | Lactase exógena


Síndrome do Intestino Irritável

Distúrbio FUNCIONAL do trato


gastrointestinal: dor abdominal crônica e
alteração do hábito intestinal (diarreia e/ou
constipação)

Mulheres, 20-30 anos, distúrbios psiquiátricos


Síndrome do Intestino Irritável
Síndrome do Intestino Irritável

Mulheres, 20-30 anos, distúrbios psiquiátricos


Obrigada!

med.estrategiaeducacional.com.br
ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
Obrigada!

med.estrategiaeducacional.com.br
med.estrategiaeducacional.com.br
PREMONIÇÃO

Revalida INEP
Profa Isabella Parente

med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
Importância do Tema

Profa Isabella Parente


Importância do Tema

Profa Isabella Parente


Estrutura das Questões

# CASO CLÍNICO #

Extenso
Diagnóstico
Conduta

NÃO CAIU NENHUMA QUESTÃO DISSERTATIVA SOBRE OS


TEMAS DA GASTRO ATÉ AGORA…
TEMA 1

Doença Inflamatória
Intestinal
med.estrategiaeducacional.com.br
Doença Inflamatória
Intestinal

Colite indeterminada:
10-15%

1
Paciente típico de PROVA

Jovem (15 – 30 anos)


Diarreia crônica com SANGUE e MUCO
Anemia
Perda de Peso
MASSA em fossa ilíaca direita (CROHN)
Aumento VHS e/ou PCR
Exame endoscópico com alterações
Achados Anatomopatológicos e Endoscópicos

Retocolite Ulcerativa Doença de Crohn

• Inflamação MUCOSA • Inflamação


e superficial TRANSMURAL
SUBMUCOSA • Granulomas não
• Abscesso de criptas caseosos
• Pseudopólipos • Úlceras aftoides
• Eritema, edema,
perda do padrão
vascular 1 • Fístulas e fissuras
• Aspecto em
paralelepípedo ou
"cobblestone"
Achados Anatomopatológicos e Endoscópicos

1
Fonte: Shutterstock
Manifestações Extraintestinais

Dermatológicas Oftalmológicas Hepatobiliares Reumatológicas

• Pioderma • Uveíte • Colangite • Artrite


gangrenoso • Episclerite esclerosante periférica
• Eritema primária • Artrite axial
nodoso

1
EM VERMELHO:
Não se correlacionam com atividade da doença intestinal
Complicações

Megacólon Fístulas e Câncer


Sangramento Estenose
tóxico Abscessos colorretal
• Hemorragia • Mais comum • Mais comuns • Mais comum • Mais comum
vultuosa é na RCU na DC na DC na RCU

1
mais comum • Critérios
na RCU específicos
1
TRATAMENTO:
Estabilização + Reposição Volêmica com Cristaloides
Corticosteroides
Antibioticoterapia de amplo espectro

1
Muitos casos: CIRURGIA (Colectomia abdominal total com
ILEOSTOMIA e preservação do RETO)
Tratamento
Dieta

Agentes anti-inflamatórios:
Aminossalicilatos e corticoides

Imunomoduladores:

1
Azatioprina, 6-Mercaptopurina, Metotrexato, Ciclosporina, Tacrolimo

Terapia Biológica

Cirurgia
Tratamento
Tratamento

Indução de Remissão Manutenção

1 NÃO USAR Corticoides


e Ciclosporina!
ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
TEMA 2

Pancreatite Aguda

med.estrategiaeducacional.com.br
Diagnóstico
CLÍNICO: Dor abdominal quadrante superior/epigástrio |
irradiação em faixa/ para dorso | náuseas e vômitos

LABORATORIAL: Aumento de amilase e/ou lipase > 3x limite


superior da normalidade

RADIOLÓGICO: Alteração típica nos exames de imagem

O DOENTE DEVE PREENCHER DOIS DOS


TRÊS CRITÉRIOS!
Etiologia
Litíase Biliar

Álcool
Idiopática

2 1 3
Etiologia
Critérios Prognósticos
Obesidade (IMC > 30 kg/m2)
Hematócrito > 44%
Ureia > 20 mg/dL
PCR ≥ 150 mg/dL no 3º dia

AMILASE e LIPASE não tem importância PROGNÓSTICA!

Leppaniemi A, Tolonen M, Tarasconi A et al. 2019 WSES guidelines for the management of severe acute pancreatitis.
World J Emerg Surg. 2019 Jun;14:27
Critérios de Ranson
Urgente!
Á Hoje
G Li
I Belíssimo
L Capítulo de
L Pancreatite
Exames de Imagem

US de abdome
ÚTIL para avaliar LITÍASE BILIAR

TC de abdome contrastada
padrão-ouro | fazer após 72-96 horas | não é obrigatória
para todos

CPRE com papilotomia na urgência


apenas para pacientes com etiologia biliar + colangite
ou obstrução do ducto biliar comum
Uma mulher com 26 anos de idade, obesa e multípara, com passado de dores biliares
recorrentes, é atendida no Pronto-Socorro, queixando-se de dor abdominal de início abrupto, de
forte intensidade, iniciada há aproximadamente 2 horas. Refere que a dor se localiza no andar
superior do abdome, irradiando-se para o dorso, tendo ainda apresentado náuseas e vômitos. Ao
exame físico, a paciente mostra-se hipo-hidratada (+/4+) e sente dor à palpação do abdome, que
se encontra levemente distendido e com peristalse diminuída e sinal de Murphy ausente. Os
exames laboratoriais mostram: aumento de lipase (370 UI/L; valor de referência: 0 a 160 UI/L);
leucócitos = 18.700/mm³ (valor de referência 6.000 a 10.000/mm³); glicose sérica = 230 mg/dL
(valor de referência 60 a 110 mg/dL); ALT = 260 UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L). AST = 360
UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L) e desidrogenase tática = 425 UI/L (valor de referência: 88 a
230 UI/L). A paciente é internada na Unidade de Tratamento Intensivo, mas a despeito de ser
tratada de forma adequada (pausa alimentar, hidratação venosa, reposição eletrolítica e analgesia
parenteral), evolui de forma grave. Após 48 horas, a paciente apresenta piora da dor abdominal,
taquipneia, icterícia (2+/4+), febre elevada (39 ºC) e calafrios. Os exames complementares
realizados nesse dia revelam piora do leucograma, com desvio à esquerda (17% de bastões; valor
de referência: 0 a 5 %), queda de 11% do hematócrito e aumento das escórias nitrogenadas, com
elevação da ureia sérica de 15 mg/dL em relação ao exame feito na admissão. Uma tomografia
computadorizada dinâmica de abdome revela a presença de necrose pancreática que ocupa cerca
de 35% do parênquima e dilatação significativa das vias biliares extra-hepáticas, com presença de
Uma mulher com 26 anos de idade, obesa e multípara, com passado de dores biliares
recorrentes, é atendida no Pronto-Socorro, queixando-se de dor abdominal de início abrupto,
de forte intensidade, iniciada há aproximadamente 2 horas. Refere que a dor se localiza no
andar superior do abdome, irradiando-se para o dorso, tendo ainda apresentado náuseas e
vômitos. Ao exame físico, a paciente mostra-se hipo-hidratada (+/4+) e sente dor à palpação do
abdome, que se encontra levemente distendido e com peristalse diminuída e sinal de Murphy
ausente. Os exames laboratoriais mostram: aumento de lipase (370 UI/L; valor de referência: 0 a
160 UI/L); leucócitos = 18.700/mm³ (valor de referência 6.000 a 10.000/mm³); glicose sérica = 230
mg/dL (valor de referência 60 a 110 mg/dL); ALT = 260 UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L). AST
= 360 UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L) e desidrogenase tática = 425 UI/L (valor de referência:
88 a 230 UI/L). A paciente é internada na Unidade de Tratamento Intensivo, mas a despeito de
ser tratada de forma adequada (pausa alimentar, hidratação venosa, reposição eletrolítica e
analgesia parenteral), evolui de forma grave. Após 48 horas, a paciente apresenta piora da dor
abdominal, taquipneia, icterícia (2+/4+), febre elevada (39 ºC) e calafrios. Os exames
complementares realizados nesse dia revelam piora do leucograma, com desvio à esquerda (17%
de bastões; valor de referência: 0 a 5 %), queda de 11% do hematócrito e aumento das escórias
nitrogenadas, com elevação da ureia sérica de 15 mg/dL em relação ao exame feito na admissão.
Uma tomografia computadorizada dinâmica de abdome revela a presença de necrose pancreática
que ocupa cerca de 35% do parênquima e dilatação significativa das vias biliares
a) hidratação parenteral vigorosa, nutrição parenteral total e antibioticoterapia
com ciproflixacina e ampicilina
b) hidratação parenteral vigorosa, antibioticoterapia de amplo espectro e realizar
colecistectomia de urgência
c) antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica com esfincterotomia.
d) nutrição enteral com cateter posicionado distalmente ao duodeno,
antibioticoterapia e proceder a necrosectomia extensa.
a) hidratação parenteral vigorosa, nutrição parenteral total e antibioticoterapia
com ciproflixacina e ampicilina
b) hidratação parenteral vigorosa, antibioticoterapia de amplo espectro e realizar
colecistectomia de urgência
c) antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica com esfincterotomia.
d) nutrição enteral com cateter posicionado distalmente ao duodeno,
antibioticoterapia e proceder a necrosectomia extensa.
Conduta

MANEJO DIETÉTICO RESSUSCITAÇÃO MANEJO DA DOR


VOLÊMICA
Evitar jejum prolongado. Tratamento agressivo nas
Independentemente de primeiras
Nutrição enteral precoce. instabilidade 24 horas!
hemodinâmica.
Sonda: pré ou pós-pilórica Nenhuma medicação precisa
são igualmente seguras! Cristaloides (SF 0,9% ou sem evitada (NEM OS
Ringer lactato). OPIOIDES).
Conduta

MANEJO DIETÉTICO RESSUSCITAÇÃO MANEJO DA DOR


VOLÊMICA
Evitar jejum prolongado. Tratamento agressivo nas
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
IndependentementeNÃOdeTEM INDICAÇÃO!
primeiras
ANTIBIÓTICO
Nutrição enteral precoce. APENAS SE INFECÇÃO - CARBAPENÊMICO!
instabilidade 24 horas!
hemodinâmica.
Sonda: pré ou pós-pilórica Nenhuma medicação precisa
são igualmente seguras! Cristaloides (SF 0,9% ou sem evitada (NEM OS
Ringer lactato). OPIOIDES).
TRATAMENTO POR ETIOLOGIA

Colecistectomia
PA Biliar Leve 🡪 Na internação

Grave 🡪 Priorizar estabilização do


doente
Obrigada!

med.estrategiaeducacional.com.br
ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
Obrigada!

med.estrategiaeducacional.com.br
SQMED
med.estrategiaeducacional.com.br
PREMONIÇÃO

Revalida INEP
Profa Isabella Parente

med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
Importância do Tema

Profa Isabella Parente


Importância do Tema

Profa Isabella Parente


Estrutura das Questões

# CASO CLÍNICO #

Extenso
Diagnóstico
Conduta

NÃO CAIU NENHUMA QUESTÃO DISSERTATIVA SOBRE OS


TEMAS DA GASTRO ATÉ AGORA…
Diarreia Crônica

med.estrategiaeducacional.com.br
Diarreia Crônica

Diarreia crônica

Diarreia Diarreia Diarreia


inflamatória disabsortiva funcional

Síndrome do
Doença de Retocolite Doença Intolerância a
intestino
Crohn ulcerativa celíaca lactose
irritável
Doença Celíaca
Doença AUTOIMUNE provocada e perpetuada pelo GLÚTEN em indivíduos
GENETICAMENTE predispostos.

Associada ao HLA-DQ2 (90%) e HLA-DQ8 (10%)

Clínica: Diarreia crônica, esteatorreia, perda de peso, hipovitaminoses

Condições associadas: Dermatite herpetiforme, DM1, Síndrome de Down,


Deficiência de IgA, Síndrome de Turner, tireoidopatia autoimune.

Autoanticorpos: antitransglutaminase tecidual, antigliadina, antiendomísio


Doença Celíaca

EDA com biópsia duodenal: redução das vilosidades associada a


hiperplasia das criptas.
REVERSÍVEL COM DIETA ADEQUADA!

Complicações: Câncer do trato gastrointestinal e linfoma intestinal

Tratamento: Dieta ISENTA de GLÚTEN (evitar trigo, centeio, aveia e cevada)


Intolerância à lactose
Perda total ou parcial da enzima LACTASE (congênita, 1ª ou 2ª)

Fisiopatologia: LACTOSE NÃO degradada (bactérias


+ soluto osmótico)
Clínica: Diarreia volumosa, distensão abdominal, flatulência APÓS consumo
de leites e derivados.

Diagnóstico: Teste terapêutico | Teste respiratório de hidrogênio exalado |


Teste da curva glicêmica

Tratamento: Adequação da dieta | Lactase exógena


Síndrome do Intestino Irritável

Distúrbio FUNCIONAL do trato


gastrointestinal: dor abdominal crônica e
alteração do hábito intestinal (diarreia e/ou
constipação)

Mulheres, 20-30 anos, distúrbios psiquiátricos


Síndrome do Intestino Irritável
Síndrome do Intestino Irritável

Mulheres, 20-30 anos, distúrbios psiquiátricos


Doença Inflamatória
Intestinal

Colite indeterminada:
10-15%

1
Paciente típico de PROVA

Jovem (15 – 30 anos)


Diarreia crônica com SANGUE e MUCO
Anemia
Perda de Peso
MASSA em fossa ilíaca direita (CROHN)
Aumento VHS e/ou PCR
Exame endoscópico com alterações
Achados Anatomopatológicos e Endoscópicos

Retocolite Ulcerativa Doença de Crohn

• Inflamação MUCOSA • Inflamação


e superficial TRANSMURAL
SUBMUCOSA • Granulomas não
• Abscesso de criptas caseosos
• Pseudopólipos • Úlceras aftoides
• Eritema, edema,
perda do padrão
vascular 1 • Fístulas e fissuras
• Aspecto em
paralelepípedo ou
"cobblestone"
Manifestações Extraintestinais

Dermatológicas Oftalmológicas Hepatobiliares Reumatológicas

• Pioderma • Uveíte • Colangite • Artrite


gangrenoso • Episclerite esclerosante periférica
• Eritema primária • Artrite axial
nodoso

1
EM VERMELHO:
Não se correlacionam com atividade da doença intestinal
Complicações

Megacólon Fístulas e Câncer


Sangramento Estenose
tóxico Abscessos colorretal
• Hemorragia • Mais comum • Mais comuns • Mais comum • Mais comum
vultuosa é na RCU na DC na DC na RCU

1
mais comum • Critérios
na RCU específicos
Um homem com 18 anos de idade é encaminhado à consulta no
ambulatório de medicina interna por estar com diarreia há mais de 4
semanas acompanhada de dor abdominal, febre intermitente, perda de
peso e hematoquezia ocasional. Ao exame físico, o paciente mostra-se
emagrecido e sente dor à palpação profunda de fossa ilíaca direita, onde
uma massa abdominal é palpada. Apresenta resultado de hemograma
realizado na unidade básica de saúde com hematócrito = 36% (valor de
referência: 39 a 49%), sem leucocitose, sendo a velocidade de
hemossedimentação = 30 mm na primeira hora. O resultado do exame
parasitológico de fezes é negativo. Nessa situação, qual deve ser o próximo
exame a ser solicitado ao paciente?
a) Colonoscopia.
b) Enema baritado.
c) Ultrassonografia de abdome.
d) Pesquisa de anticorpos antiendomísio e antigliadina.
Um homem com 18 anos de idade é encaminhado à consulta no
ambulatório de medicina interna por estar com diarreia há mais de 4
semanas acompanhada de dor abdominal, febre intermitente, perda de
peso e hematoquezia ocasional. Ao exame físico, o paciente mostra-se
emagrecido e sente dor à palpação profunda de fossa ilíaca direita,
onde uma massa abdominal é palpada. Apresenta resultado de
hemograma realizado na unidade básica de saúde com hematócrito = 36%
(valor de referência: 39 a 49%), sem leucocitose, sendo a velocidade de
hemossedimentação = 30 mm na primeira hora. O resultado do exame
parasitológico de fezes é negativo. Nessa situação, qual deve ser o próximo
exame a ser solicitado ao paciente?
a) Colonoscopia.
b) Enema baritado.
c) Ultrassonografia de abdome.
d) Pesquisa de anticorpos antiendomísio e antigliadina.
Um homem com 18 anos de idade é encaminhado à consulta no
ambulatório de medicina interna por estar com diarreia há mais de 4
semanas acompanhada de dor abdominal, febre intermitente, perda de
peso e hematoquezia ocasional. Ao exame físico, o paciente mostra-se
emagrecido e sente dor à palpação profunda de fossa ilíaca direita,
onde uma massa abdominal é palpada. Apresenta resultado de
hemograma realizado na unidade básica de saúde com hematócrito = 36%
(valor de referência: 39 a 49%), sem leucocitose, sendo a velocidade de
hemossedimentação = 30 mm na primeira hora. O resultado do exame
parasitológico de fezes é negativo. Nessa situação, qual deve ser o próximo
exame a ser solicitado ao paciente?
a) Colonoscopia.
b) Enema baritado.
c) Ultrassonografia de abdome.
d) Pesquisa de anticorpos antiendomísio e antigliadina.
Hemorragia Digestiva

med.estrategiaeducacional.com.br
Hemorragia Digestiva
Alta x Baixa

1
Hemorragia Digestiva
Alta x Baixa
Hematêmese
Melena
(“Sangue

1 Digerido”)
Hemorragia Digestiva Alta

1
Tabela gentilmente cedida pelo Profo Élio Castro
Hemorragia Digestiva
Alta x Baixa
“Sangue vivo”
Enterorragia
Hematoquezia

1
Hemorragia Digestiva Baixa

1
Tabela gentilmente cedida pelo Profo Élio Castro
Uma paciente com 35 anos de idade procura atendimento hospitalar devido a episódio
único de sangramento anal vermelho vivo, indolor, em pequena quantidade durante
evacuação. Nega qualquer história prévia de traumatismo local. Em seu exame físico,
constatou-se que a paciente está em bom estado geral, normocorada, PA = 120 x 60
mmHg, FC = 76 bpm e com pulso radial amplo, regular. Abdome plano e depressível,
indolor à palpação, sem massas palpáveis e sem sinais de irritação peritoneal. A
anuscopia não demonstrou doença hemorroidária externa e/ou fissuras anais e/ou fístulas
perianais. O toque retal não identificou lesões palpáveis, até cerca de ± 6 cm da margem
anal, porém, evidenciou discreta quantidade de sangue em dedo-de-luva. O médico
assistente solicitou hemograma, cujo resultado foi normal. A paciente foi liberada com
encaminhamento ambulatorial e com solicitação de exame de colonoscopia. O resultado
da colonoscopia mostrou alguns pólipos colônicos, não pediculados, e lesão de borda
elevada com ulceração central, séssil, ± 1,5 cm de diâmetro, em cólon sigmoide, distando
± 35 cm da margem anal - a qual foi biopsiada. Nesse caso clínico, a hipótese diagnóstica
mais provável para essa paciente é de
a) polipose adenomatosa familiar.
b) síndrome de Peutz-Jeghers.
c) neoplasia colônica.
Uma paciente com 35 anos de idade procura atendimento hospitalar devido a episódio
único de sangramento anal vermelho vivo, indolor, em pequena quantidade durante
evacuação. Nega qualquer história prévia de traumatismo local. Em seu exame físico,
constatou-se que a paciente está em bom estado geral, normocorada, PA = 120 x 60
mmHg, FC = 76 bpm e com pulso radial amplo, regular. Abdome plano e depressível,
indolor à palpação, sem massas palpáveis e sem sinais de irritação peritoneal. A
anuscopia não demonstrou doença hemorroidária externa e/ou fissuras anais e/ou
fístulas perianais. O toque retal não identificou lesões palpáveis, até cerca de ± 6 cm da
margem anal, porém, evidenciou discreta quantidade de sangue em dedo-de-luva. O
médico assistente solicitou hemograma, cujo resultado foi normal. A paciente foi liberada
com encaminhamento ambulatorial e com solicitação de exame de colonoscopia. O
resultado da colonoscopia mostrou alguns pólipos colônicos, não pediculados, e lesão
de borda elevada com ulceração central, séssil, ± 1,5 cm de diâmetro, em cólon
sigmoide, distando ± 35 cm da margem anal - a qual foi biopsiada. Nesse caso clínico, a
hipótese diagnóstica mais provável para essa paciente é de
a) polipose adenomatosa familiar.
b) síndrome de Peutz-Jeghers.
c) neoplasia colônica.
Uma paciente com 35 anos de idade procura atendimento hospitalar devido a episódio
único de sangramento anal vermelho vivo, indolor, em pequena quantidade durante
evacuação. Nega qualquer história prévia de traumatismo local. Em seu exame físico,
constatou-se que a paciente está em bom estado geral, normocorada, PA = 120 x 60
mmHg, FC = 76 bpm e com pulso radial amplo, regular. Abdome plano e depressível,
indolor à palpação, sem massas palpáveis e sem sinais de irritação peritoneal. A
anuscopia não demonstrou doença hemorroidária externa e/ou fissuras anais e/ou
fístulas perianais. O toque retal não identificou lesões palpáveis, até cerca de ± 6 cm da
margem anal, porém, evidenciou discreta quantidade de sangue em dedo-de-luva. O
médico assistente solicitou hemograma, cujo resultado foi normal. A paciente foi liberada
com encaminhamento ambulatorial e com solicitação de exame de colonoscopia. O
resultado da colonoscopia mostrou alguns pólipos colônicos, não pediculados, e lesão
de borda elevada com ulceração central, séssil, ± 1,5 cm de diâmetro, em cólon
sigmoide, distando ± 35 cm da margem anal - a qual foi biopsiada. Nesse caso clínico, a
hipótese diagnóstica mais provável para essa paciente é de
a) polipose adenomatosa familiar.
b) síndrome de Peutz-Jeghers.
c) neoplasia colônica.
Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa
Manejo do paciente

1) Dieta oral zero

2) Avaliar volemia + Reposição com cristaloides guiada pelos sinais vitais

3) Avaliar necessidade de hemotransfusão:


Abaixo de 9g/dL em coronariopatas
Abaixo de 8g/dL na população geral
Abaixo de 7g/dL em cirróticos

4) Avaliar etiologia

5) Iniciar inibidor de bomba de próton: Omeprazol 80 mg IV (sangramento vultuoso) ou 40 mg IV (sem


sangramento ativo)

6) Avaliar a gravidade para definir se manejo ambulatorial ou internado.


Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa
Identificar fonte de sangramento

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA

Realizar EDA em até 24 horas na HDA não-varicosa

Se HDA varicosa, fazer EDA em até 12 horas

Identifica até 90% das lesões sangrantes


Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa

Forrest Ia (90% de ressangramento)


Forrest Ib (20-25% de ressangramento)
Forrest IIA (43 a 50% de ressangramento)
Forrest IIb (20 a 30% de ressangramento)
Hemorragia Digestiva Alta Não-Varicosa

Forrest Ia (90% de ressangramento)


Forrest Ib (20-25% de ressangramento)
Forrest IIA (43 a 50% de ressangramento)
Forrest IIb (20 a 30% de ressangramento)

Tratamento ENDOSCÓPICO com


DUAS TÉCNICAS:

ESCLEROTERAPIA
HEMOSTASIA TÉRMICA
HEMOSTASIA MECÂNICA
Um paciente com 32 anos de idade, tabagista, com histórico de epigastralgia, apresentou,
há cerca de 4 horas, quadro de hematêmese e melena. Ao chegar a um pronto-socorro
hospitalar, encontrava-se com PA = 90 x 50 mmHg e FC = 112 bpm. No local, foram
realizadas reposição volêmica com normalização dos parâmetros hemodinâmicos bem
como endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera péptica localizada na incisura
angularis do estômago, com vaso visível, porém sem sangramento ativo. Realizou-se, então,
terapia combinada de hemostasia da úlcera. Nesse caso, a conduta imediata adequada para
o paciente é indicar:
a) internação hospitalar e preparação para a cirurgia de emergência.
b) internação hospitalar, octreotide endovenoso e repetição da endoscopia em 48 horas.
c) internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons endovenoso e monitorização
hemodinâmica não invasiva.
d) alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via oral por 30 dias e repetição de
endoscopia digestiva alta em 3 meses.
Um paciente com 32 anos de idade, tabagista, com histórico de epigastralgia, apresentou,
há cerca de 4 horas, quadro de hematêmese e melena. Ao chegar a um pronto-socorro
hospitalar, encontrava-se com PA = 90 x 50 mmHg e FC = 112 bpm. No local, foram
realizadas reposição volêmica com normalização dos parâmetros hemodinâmicos bem
como endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera péptica localizada na incisura
angularis do estômago, com vaso visível, porém sem sangramento ativo. Realizou-se,
então, terapia combinada de hemostasia da úlcera. Nesse caso, a conduta imediata
adequada para o paciente é indicar:
a) internação hospitalar e preparação para a cirurgia de emergência.
b) internação hospitalar, octreotide endovenoso e repetição da endoscopia em 48 horas.
c) internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons endovenoso e monitorização
hemodinâmica não invasiva.
d) alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via oral por 30 dias e repetição de
endoscopia digestiva alta em 3 meses.
Um paciente com 32 anos de idade, tabagista, com histórico de epigastralgia, apresentou,
há cerca de 4 horas, quadro de hematêmese e melena. Ao chegar a um pronto-socorro
hospitalar, encontrava-se com PA = 90 x 50 mmHg e FC = 112 bpm. No local, foram
realizadas reposição volêmica com normalização dos parâmetros hemodinâmicos bem
como endoscopia digestiva alta, que evidenciou úlcera péptica localizada na incisura
angularis do estômago, com vaso visível, porém sem sangramento ativo. Realizou-se,
então, terapia combinada de hemostasia da úlcera. Nesse caso, a conduta imediata
adequada para o paciente é indicar:
a) internação hospitalar e preparação para a cirurgia de emergência.
b) internação hospitalar, octreotide endovenoso e repetição da endoscopia em 48 horas.
c) internação hospitalar, inibidor de bomba de prótons endovenoso e monitorização
hemodinâmica não invasiva.
d) alta hospitalar, inibidor de bomba de prótons por via oral por 30 dias e repetição de
endoscopia digestiva alta em 3 meses.
Hemorragia Digestiva Alta Varicosa
Manejo do paciente
1) Dieta oral zero

2) Avaliar volemia + Reposição com cristaloides guiada pelos sinais vitais

3) Avaliar necessidade de hemotransfusão:


Abaixo de 7g/dL em cirróticos

3) Drogas vasoconstrictoras esplâncnicas:


Terlipressina | Octreotide | Somatostatina

4) Antibioticoterapia:
Ceftriaxone | Ofloxaxino

5) Endoscopia Digestiva Alta (até 12 horas)


Ligadura elástica ou escleroterapia

5) RESGATE: Balão de Sengstaken-Blakemore (temporário) | TIPS | Derivações cirúrgicas


ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
Profa Isabella Parente
SQMED
Pancreatite Aguda

med.estrategiaeducacional.com.br
Diagnóstico
CLÍNICO: Dor abdominal quadrante superior/epigástrio |
irradiação em faixa/ para dorso | náuseas e vômitos

LABORATORIAL: Aumento de amilase e/ou lipase > 3x limite


superior da normalidade

RADIOLÓGICO: Alteração típica nos exames de imagem

O DOENTE DEVE PREENCHER DOIS DOS


TRÊS CRITÉRIOS!
Etiologia
Litíase Biliar

Álcool
Idiopática

2 1 3
Etiologia
Critérios Prognósticos
Obesidade (IMC > 30 kg/m2)
Hematócrito > 44%
Ureia > 20 mg/dL
PCR ≥ 150 mg/dL no 3º dia

AMILASE e LIPASE não tem importância PROGNÓSTICA!

Leppaniemi A, Tolonen M, Tarasconi A et al. 2019 WSES guidelines for the management of severe acute pancreatitis.
World J Emerg Surg. 2019 Jun;14:27
Critérios de Ranson
Urgente!
Á Hoje
G Li
I Belíssimo
L Capítulo de
L Pancreatite
Exames de Imagem

US de abdome
ÚTIL para avaliar LITÍASE BILIAR

TC de abdome contrastada
padrão-ouro | fazer após 72-96 horas | não é obrigatória
para todos

CPRE com papilotomia na urgência


apenas para pacientes com etiologia biliar + colangite
ou obstrução do ducto biliar comum
Uma mulher com 26 anos de idade, obesa e multípara, com passado de dores biliares
recorrentes, é atendida no Pronto-Socorro, queixando-se de dor abdominal de início abrupto, de
forte intensidade, iniciada há aproximadamente 2 horas. Refere que a dor se localiza no andar
superior do abdome, irradiando-se para o dorso, tendo ainda apresentado náuseas e vômitos. Ao
exame físico, a paciente mostra-se hipo-hidratada (+/4+) e sente dor à palpação do abdome, que
se encontra levemente distendido e com peristalse diminuída e sinal de Murphy ausente. Os
exames laboratoriais mostram: aumento de lipase (370 UI/L; valor de referência: 0 a 160 UI/L);
leucócitos = 18.700/mm³ (valor de referência 6.000 a 10.000/mm³); glicose sérica = 230 mg/dL
(valor de referência 60 a 110 mg/dL); ALT = 260 UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L). AST = 360
UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L) e desidrogenase tática = 425 UI/L (valor de referência: 88 a
230 UI/L). A paciente é internada na Unidade de Tratamento Intensivo, mas a despeito de ser
tratada de forma adequada (pausa alimentar, hidratação venosa, reposição eletrolítica e analgesia
parenteral), evolui de forma grave. Após 48 horas, a paciente apresenta piora da dor abdominal,
taquipneia, icterícia (2+/4+), febre elevada (39 ºC) e calafrios. Os exames complementares
realizados nesse dia revelam piora do leucograma, com desvio à esquerda (17% de bastões; valor
de referência: 0 a 5 %), queda de 11% do hematócrito e aumento das escórias nitrogenadas, com
elevação da ureia sérica de 15 mg/dL em relação ao exame feito na admissão. Uma tomografia
computadorizada dinâmica de abdome revela a presença de necrose pancreática que ocupa cerca
de 35% do parênquima e dilatação significativa das vias biliares extra-hepáticas, com presença de
Uma mulher com 26 anos de idade, obesa e multípara, com passado de dores biliares
recorrentes, é atendida no Pronto-Socorro, queixando-se de dor abdominal de início abrupto,
de forte intensidade, iniciada há aproximadamente 2 horas. Refere que a dor se localiza no
andar superior do abdome, irradiando-se para o dorso, tendo ainda apresentado náuseas e
vômitos. Ao exame físico, a paciente mostra-se hipo-hidratada (+/4+) e sente dor à palpação do
abdome, que se encontra levemente distendido e com peristalse diminuída e sinal de Murphy
ausente. Os exames laboratoriais mostram: aumento de lipase (370 UI/L; valor de referência: 0 a
160 UI/L); leucócitos = 18.700/mm³ (valor de referência 6.000 a 10.000/mm³); glicose sérica = 230
mg/dL (valor de referência 60 a 110 mg/dL); ALT = 260 UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L). AST
= 360 UI/L (valor de referência 0 a 35 UI/L) e desidrogenase tática = 425 UI/L (valor de referência:
88 a 230 UI/L). A paciente é internada na Unidade de Tratamento Intensivo, mas a despeito de
ser tratada de forma adequada (pausa alimentar, hidratação venosa, reposição eletrolítica e
analgesia parenteral), evolui de forma grave. Após 48 horas, a paciente apresenta piora da dor
abdominal, taquipneia, icterícia (2+/4+), febre elevada (39 ºC) e calafrios. Os exames
complementares realizados nesse dia revelam piora do leucograma, com desvio à esquerda (17%
de bastões; valor de referência: 0 a 5 %), queda de 11% do hematócrito e aumento das escórias
nitrogenadas, com elevação da ureia sérica de 15 mg/dL em relação ao exame feito na admissão.
Uma tomografia computadorizada dinâmica de abdome revela a presença de necrose pancreática
que ocupa cerca de 35% do parênquima e dilatação significativa das vias biliares
a) hidratação parenteral vigorosa, nutrição parenteral total e antibioticoterapia
com ciproflixacina e ampicilina
b) hidratação parenteral vigorosa, antibioticoterapia de amplo espectro e realizar
colecistectomia de urgência
c) antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica com esfincterotomia.
d) nutrição enteral com cateter posicionado distalmente ao duodeno,
antibioticoterapia e proceder a necrosectomia extensa.
a) hidratação parenteral vigorosa, nutrição parenteral total e antibioticoterapia
com ciproflixacina e ampicilina
b) hidratação parenteral vigorosa, antibioticoterapia de amplo espectro e realizar
colecistectomia de urgência
c) antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica com esfincterotomia.
d) nutrição enteral com cateter posicionado distalmente ao duodeno,
antibioticoterapia e proceder a necrosectomia extensa.
Conduta

MANEJO DIETÉTICO RESSUSCITAÇÃO MANEJO DA DOR


VOLÊMICA
Evitar jejum prolongado. Tratamento agressivo nas
Independentemente de primeiras
Nutrição enteral precoce. instabilidade 24 horas!
hemodinâmica.
Sonda: pré ou pós-pilórica Nenhuma medicação precisa
são igualmente seguras! Cristaloides (SF 0,9% ou sem evitada (NEM OS
Ringer lactato). OPIOIDES).
Conduta

MANEJO DIETÉTICO RESSUSCITAÇÃO MANEJO DA DOR


VOLÊMICA
Evitar jejum prolongado. Tratamento agressivo nas
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
IndependentementeNÃOdeTEM INDICAÇÃO!
primeiras
ANTIBIÓTICO
Nutrição enteral precoce. APENAS SE INFECÇÃO - CARBAPENÊMICO!
instabilidade 24 horas!
hemodinâmica.
Sonda: pré ou pós-pilórica Nenhuma medicação precisa
são igualmente seguras! Cristaloides (SF 0,9% ou sem evitada (NEM OS
Ringer lactato). OPIOIDES).
Obrigada!

med.estrategiaeducacional.com.br
ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


HORA DA VERDADE REVALIDA INEP
mais aprova
2021 em concursos

públicos no
PNEUMOLOGIA
Brasil
Ricardo Siufi
CRM SP 157.625

RQE 81.022
med.estrategiaeducacional.com.br
med.estrategiaeducacional.com.br
Ricardo Siufi

Estatística
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...

DPOC
ASMA

HORA DA
VERDADE

TEP

NEOPLASIA

Prof. Ricardo Siufi


Epidemiologia e Fatores de
Risco

•Principal: Tabagismo

•Genético mais
estudado: alfa1

Ricardo Siufi
Ricardo Siufi
Ricardo Siufi
Avaliação/estadiamento

Ricardo Siufi
Classificação - Espirometria

Ricardo Siufi
Classificação - Dispneia

Ricardo Siufi
Classificação Combinada

Ricardo Siufi
Quais medidas têm impacto na
sobrevida?

Cessação Tabágica

O2 domiciliar

Cirurgia de redução
volumétrica
pulmonar

Ricardo Siufi
“Siufi, é muita sigla...me ajuda aí!”

Ricardo Siufi
Princípios do tratamento

Ricardo Siufi
Princípios do tratamento

Ricardo Siufi
Princípios do tratamento

Ricardo Siufi
Princípios do tratamento

Ricardo Siufi
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...

DPOC
ASMA

HORA DA
VERDADE

TEP

NEOPLASIA

Prof. Ricardo Siufi


TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...

DPOC
ASMA

PREMONIÇÃO

TEP

NEOPLASIA

Prof. Ricardo Siufi


Definição
✔Doença inflamatória crônica

✔Limitação variável ao fluxo

aéreo

✔Reversível

✔Sintomas recorrentes

Prof. Ricardo Siufi


Controle da asma
Parcialmente
Controlada Não controlada
Parâmetros controlada
(todos abaixo) (3 ou mais destes)
(1 ou 2 destes)

Sintomas diurnos ≤ 2/sem 3 ou mais/sem 3 ou mais/sem

Limitações de
Nenhuma Qualquer Qualquer
atividades
Despertares
Nenhum Qualquer Qualquer
noturnos

Medicação de alívio Nenhuma ou ≤ 2/sem 3 ou mais/sem 3 ou mais/sem

Prof. Ricardo Siufi


Controle da asma

Prof. Ricardo Siufi


Controle da asma

Revisa
Ajustar
r

Avaliar

Prof. Ricardo Siufi


Exacerbação

✔Classificação da gravidade

✔Tratamento

Prof. Ricardo Siufi


Exacerbação ou crise de asma
Classificação da intensidade das exacerbações de asma
Leve a moderada Grave Quase-fatal
Cianose, sudorese, exaustão,
Orientado Orientado ou agitado
Confusão ou sonolência
Dispneia ausente ou leve Dispneia moderada
Dispneia intensa
Frases completas Frases incompletas
Frases curtas, monossilábicas
Retrações musculares leves ou ausente Retrações musculares acentuadas
Retrações acentuadas
Sibilos ausentes Sibilos localizados ou difusos
MV diminuído (tórax silencioso)
FR normal ou aumentada FR aumentada
FR aumentada
FC < 110 bpm FC > 110 bpm
FC > 140 ou bradicardia
PFE > 50% previsto PFE > 30 a 50% previsto
PFE < 30% previsto
SpO2 > 95% SpO2 91 a 95%
SpO2 ≤ 90%
PaO2 normal PaO2 ao redor de 60 mmHg
PaO2 < 60 mmHg
PaCO2 < 40 mmHg PaCO2 < 45 mmHg
PaCO2 > 45 mmHg

Prof. Ricardo Siufi


Manejo – crise de asma

Prof. Ricardo Siufi


Manejo – crise de asma

Prof. Ricardo Siufi


Cai na Prova
2015 – REVALIDA INEP - Um homem, de 40 anos de idade, asmático, é trazido ao Pronto Socorro,
pois está em crise há pelo menos 36 horas, sem melhora, em uso de aminofilina e agonista Beta-2
inalatório. Ele relata histórico de tratamento irregular da doença. Ao exame clínico, apresenta-se
sonolento, com dificuldade para falar, sendo observado uso da musculatura respiratória acessória.
Encontra-se sudoreico e cianótico (++/4+). A ausculta pulmonar detectou murmúrio vesicular reduzido
bilateralmente e alguns sibilos inspiratórios e expiratórios. A ausculta cardíaca detectou ritmo cardíaco
regular em dois tempos, bulhas normofonéticas sem sopros. Outros exames tiveram como resultado:
PA = 140 x 80 mmHg; FC = 115 bpm; FR= 36 irpm; gasometria arterial: PaO2 = 58 mmHg (VR = 83 a
108 mmHg); SaO2 = 89% (VR = 95 a 99% ); PaCO2 = 47 mmHg (VR = 35 a 48 mmHg); hemograma:
Hb= 10 g/dL, (VR = 13,5 a 17,5 g/dL; leucometria: 8.200 células/mm³ (valor de referência = 4.500 a
11.000 células/mm³); polimorfonucleares: 55% (VR = 54 a 62%); bastonetes: 5% (VR = 3 a 5%).
Considerando o quadro clínico apresentado, qual a conduta imediata a ser adotada?
A) Administração de Beta-agonistas e corticoides inalatórios.
B) Intubação orotraqueal e ventilação mecânica controlada.
C) Ventilação mecânica não invasiva e corticosteroides intravenosos.
D) Administração por via intravenosa de corticosteroides, xantinas e antibiótico de amplo espectro.

Ricardo Siufi
Cai na Prova
2015 – REVALIDA INEP - Um homem, de 40 anos de idade, asmático, é trazido ao Pronto Socorro,
pois está em crise há pelo menos 36 horas, sem melhora, em uso de aminofilina e agonista Beta-2
inalatório. Ele relata histórico de tratamento irregular da doença. Ao exame clínico, apresenta-se
sonolento, com dificuldade para falar, sendo observado uso da musculatura respiratória acessória.
Encontra-se sudoreico e cianótico (++/4+). A ausculta pulmonar detectou murmúrio vesicular reduzido
bilateralmente e alguns sibilos inspiratórios e expiratórios. A ausculta cardíaca detectou ritmo cardíaco
regular em dois tempos, bulhas normofonéticas sem sopros. Outros exames tiveram como resultado:
PA = 140 x 80 mmHg; FC = 115 bpm; FR= 36 irpm; gasometria arterial: PaO2 = 58 mmHg (VR = 83 a
108 mmHg); SaO2 = 89% (VR = 95 a 99% ); PaCO2 = 47 mmHg (VR = 35 a 48 mmHg); hemograma:
Hb= 10 g/dL, (VR = 13,5 a 17,5 g/dL; leucometria: 8.200 células/mm³ (valor de referência = 4.500 a
11.000 células/mm³); polimorfonucleares: 55% (VR = 54 a 62%); bastonetes: 5% (VR = 3 a 5%).
Considerando o quadro clínico apresentado, qual a conduta imediata a ser adotada?
A) Administração de Beta-agonistas e corticoides inalatórios.
B) Intubação orotraqueal e ventilação mecânica controlada.
C) Ventilação mecânica não invasiva e corticosteroides intravenosos.
D) Administração por via intravenosa de corticosteroides, xantinas e antibiótico de amplo espectro.

Ricardo Siufi
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...

DPOC
ASMA

HORA DA
VERDADE

TEP

NEOPLASIA

Prof. Ricardo Siufi


Prof. Ricardo Siufi
Cai na Prova
2015 – REVALIDA INEP - Uma mulher com 70 anos de idade, obesa e hipertensa, sofreu fratura de colo de
fêmur após queda da própria altura, tendo sido submetida à fixação cirúrgica. Teve boa evolução no
pós-operatório imediato e recebeu alta hospitalar 3 dias após a intervenção, em uso regular de enalapril,
atorvastatina e codeína. Permaneceu acamada e dependente para cuidados pessoais. Cinco dias após a
alta, apresentou dor torácica ventilatório- dependente, de início súbito, e foi levada a um hospital, onde
chegou cerca de uma hora após o início da dor. Ao ser admitida no hospital, encontrava-se alerta, um
pouco confusa, acianótica, com pulsos amplos e com ritmo regular. Apresentava frequência cardíaca =
130 bpm; pressão arterial = 140 x 100 mmHg; murmúrio vesicular difusamente reduzido; frequência
respiratória = 34 irpm, com esforço moderado; saturação de O2 em ar ambiente = 86% e com O2 por
cateter nasal a 3 L/min = 93%; edema em MID, com presença de cacifo (+), do pé à raiz da coxa. O
resultado do estudo radiológico simples de tórax mostrou pequeno derrame pleural à direita; seu
hemograma apresentou-se normal; CPK = 207 UI/L (valor de referência: <165 UI/L); CPK-MB = 20 UI/L
(valor de referência: < 25 UI/L); d-dímero = 550 ng/ml (valor de referência: 68 a 494 ng/ml). O resultado do
eletrocardiograma apontou taquicardia sinusal. Diante desse quadro, quais devem ser o medicamento
para tratamento inicial e o exame complementar indicados para essa paciente?
A Alteplase; cintilografia pulmonar.
B Heparina; cineangiocoronariografia.
C Heparina; angiotomografia pulmonar.
DAlteplase; angiografia pulmonar por cateterismo.

Ricardo Siufi
Critérios – Instabilidade hemodinâmica

Prof. Ricardo Siufi


Probabilidade pré-teste

Prof. Ricardo Siufi


Probabilidade pré-teste

Prof. Ricardo Siufi


Probabilidade pré-teste

Prof. Ricardo Siufi


Diagnostiquei...e aí?

Prof. Ricardo Siufi


Cai na Prova
2015 – REVALIDA INEP - Uma mulher com 70 anos de idade, obesa e hipertensa, sofreu fratura de colo de
fêmur após queda da própria altura, tendo sido submetida à fixação cirúrgica. Teve boa evolução no
pós-operatório imediato e recebeu alta hospitalar 3 dias após a intervenção, em uso regular de enalapril,
atorvastatina e codeína. Permaneceu acamada e dependente para cuidados pessoais. Cinco dias após a
alta, apresentou dor torácica ventilatório- dependente, de início súbito, e foi levada a um hospital, onde
chegou cerca de uma hora após o início da dor. Ao ser admitida no hospital, encontrava-se alerta, um
pouco confusa, acianótica, com pulsos amplos e com ritmo regular. Apresentava frequência cardíaca =
130 bpm; pressão arterial = 140 x 100 mmHg; murmúrio vesicular difusamente reduzido; frequência
respiratória = 34 irpm, com esforço moderado; saturação de O2 em ar ambiente = 86% e com O2 por
cateter nasal a 3 L/min = 93%; edema em MID, com presença de cacifo (+), do pé à raiz da coxa. O
resultado do estudo radiológico simples de tórax mostrou pequeno derrame pleural à direita; seu
hemograma apresentou-se normal; CPK = 207 UI/L (valor de referência: <165 UI/L); CPK-MB = 20 UI/L
(valor de referência: < 25 UI/L); d-dímero = 550 ng/ml (valor de referência: 68 a 494 ng/ml). O resultado do
eletrocardiograma apontou taquicardia sinusal. Diante desse quadro, quais devem ser o medicamento
para tratamento inicial e o exame complementar indicados para essa paciente?
A Alteplase; cintilografia pulmonar.
B Heparina; cineangiocoronariografia.
C Heparina; angiotomografia pulmonar.
DAlteplase; angiografia pulmonar por cateterismo.

Ricardo Siufi
Cai na Prova
2015 – REVALIDA INEP - Uma mulher com 70 anos de idade, obesa e hipertensa, sofreu fratura de colo de
fêmur após queda da própria altura, tendo sido submetida à fixação cirúrgica. Teve boa evolução no
pós-operatório imediato e recebeu alta hospitalar 3 dias após a intervenção, em uso regular de enalapril,
atorvastatina e codeína. Permaneceu acamada e dependente para cuidados pessoais. Cinco dias após a
alta, apresentou dor torácica ventilatório- dependente, de início súbito, e foi levada a um hospital, onde
chegou cerca de uma hora após o início da dor. Ao ser admitida no hospital, encontrava-se alerta, um
pouco confusa, acianótica, com pulsos amplos e com ritmo regular. Apresentava frequência cardíaca =
130 bpm; pressão arterial = 140 x 100 mmHg; murmúrio vesicular difusamente reduzido; frequência
respiratória = 34 irpm, com esforço moderado; saturação de O2 em ar ambiente = 86% e com O2 por
cateter nasal a 3 L/min = 93%; edema em MID, com presença de cacifo (+), do pé à raiz da coxa. O
resultado do estudo radiológico simples de tórax mostrou pequeno derrame pleural à direita; seu
hemograma apresentou-se normal; CPK = 207 UI/L (valor de referência: <165 UI/L); CPK-MB = 20 UI/L
(valor de referência: < 25 UI/L); d-dímero = 550 ng/ml (valor de referência: 68 a 494 ng/ml). O resultado do
eletrocardiograma apontou taquicardia sinusal. Diante desse quadro, quais devem ser o medicamento
para tratamento inicial e o exame complementar indicados para essa paciente?
A Alteplase; cintilografia pulmonar.
B Heparina; cineangiocoronariografia.
C Heparina; angiotomografia pulmonar.
DAlteplase; angiografia pulmonar por cateterismo.

Ricardo Siufi
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...

DPOC
ASMA

HORA DA
VERDADE

TEP

NEOPLASIA

Prof. Ricardo Siufi


TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER...

DPOC
ASMA

PREMONIÇÃO

TEP

NEOPLASIA

Prof. Ricardo Siufi


RASTREIO /
SCREENING

JAMA. 2021;325(10):962-970.
doi:10.1001/jama.2021.1117

Ricardo Siufi
RASTREIO /
SCREENING

Não deve ser realizado utilizando


citologia do escarro, biomarcadores ou
radiografia de tórax.

Ricardo Siufi
Ricardo Siufi
RASTREIO /
SCREENING

A-50-80-20-15

Ricardo Siufi
TEMA QUENTE!
Prof. Ricardo Siufi
Prof. Ricardo Siufi
SDRA

Prof. Ricardo Siufi


SDRA

Prof. Ricardo Siufi


Obrigado
Ricardo Siufi

med.estrategiaeducacional.com.br
ESTRATÉGIA MED

Estude com a empresa que


mais aprova em concursos
públicos no Brasil
med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

Hora da verdade - Endocrinologia


Profa. Camila Moma
CRM-SP 134.784

RQE 50.651

med.estrategiaeducacional.com.br
Discursiva 2021- Questão 1
Uma mulher com 22 anos de idade, com diagnóstico há 3 anos de diabete melito tipo 1,
em tratamento com insulina NPH (14 + 7 unidades) e insulina regular (ajuste
pré-prandial), dá entrada na Unidade de Emergência com quadro de taquipneia e de
dor abdominal difusa. Segundo familiares, a paciente tem se mostrado deprimida
desde o fim do noivado há 1 mês, fazendo uso irregular de insulina desde então,
inclusive com omissões de administração do fármaco. Há relato, ainda, de poliúria, com
ardência urinária, mas sem estrangúria ou febre.
Ao exame físico, a paciente se revela sonolenta, com hálito adocicado, hipohidratada
(2+/4+), corada, acianótica, anictérica e afebril. Tem PA = 100 x 70 mmHg; FC = 121
bpm; FR = 32 irpm; SaO2 (ar ambiente) = 99 %. Apresenta abdome plano, flácido,
peristáltico, doloroso difusamente à compressão profunda, sem sinais de irritação
peritoneal, sem massas ou visceromegalias. O restante do exame físico está sem
anormalidades.
A glicemia capilar, nesse momento, é de 257 mg/dL, enquanto uma gasometria venosa
fornece um padrão de acidose metabólica, apresentando o hiato aniônico
aumentado; o nível sérico de potássio é de 3,5 mEq/L (valor de referência: 3,5 a 5,2
mEq/L). É solicitado exame de urina com objetivo de reforçar a hipótese diagnóstica para
o caso, incluindo possível fator precipitante: não há piúria e as pesquisas de nitrito e de
esterase leucocitária revelam-se negativas.

Profa. Camila Moma


Discursiva 2021- Questão 1

Considerando o caso relatado, responda às questões a seguir.

(A) Qual é a principal hipótese diagnóstica?


(B) Cite três exames complementares e os respectivos resultados que confirmam essa
hipótese diagnóstica.
(C) Cite a situação relacionada ao plano terapêutico da paciente que desencadeou essa
hipótese diagnóstica.
(D) Cite três condutas médicas indicadas para o tratamento inicial dessa paciente,
considerando essa hipótese diagnóstica

Profa. Camila Moma


Resolução

Profa. Camila Moma


Resolução

Profa. Camila Moma


Resolução
TRATAMENTO HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA SF
0,9%

< 3,3 mEq/L Repor potássio antes da


insulina

CHECAR 3,3-5,3
Repor potássio junto com a
mEq/L
POTÁSSIO insulina

> 5,3 mEq/L Monitorar


potássio

INSULINA REGULAR
ENDOVENOSA

Profa. Camila Moma


Discursiva 2021- Questão 1
Considerando o caso relatado, responda às questões a seguir.

(A) Qual é a principal hipótese diagnóstica?


CETOACIDOSE METABÓLICA
(B) Cite três exames complementares e os respectivos resultados que confirmam essa
hipótese diagnóstica.
GLICEMIA, GASOMETRIA ARTERIAL COM PH E BICARBONATO, CETONEMIA OU
CETONÚRIA
(C) Cite a situação relacionada ao plano terapêutico da paciente que desencadeou essa
hipótese diagnóstica.
USO IRREGULAR DE INSULINA
(D) Cite três condutas médicas indicadas para o tratamento inicial dessa paciente,
considerando essa hipótese diagnóstica.
HIDRATAÇÃO, REPOSIÇÃO DE POTÁSSIO VENOSO E INSULINOTERAPIA
ENDOVENOSA

Profa. Camila Moma


Discursiva 2017- Questão 2
Um homem com 43 anos de idade comparece ao ambulatório de cardiologia para iniciar
seguimento por apresentar hipertensão arterial sistêmica. Ele relata que, há uma
semana, havia realizado medida indireta, eventual de seus níveis pressóricos e
observado pressão arterial = 240 x 120 mmHg. Naquele momento, não procurou
assistência médica de urgência, mantendo-se assintomático desde então. O paciente
informa ser ex- tabagista de 20 maços/ano tendo interrompido o hábito há 2 anos. Nega
etilismo ou outros vícios; nega uso rotineiro de qualquer medicação. Ao exame físico,
observa-se paciente em bom estado geral, obeso, com índice de massa corporal (IMC)
de 40 Kg/m² (peso= 130 Kg; altura = 180 cm) e circunferência abdominal de 120 cm,
apresentando ausculta respiratória e cardíaca sem alterações. O exame do abdome não
evidencia massas ou visceromegalias, observando-se edema discreto e simétrico em
ambos os membros inferiores. Apresenta frequência cardíaca = 92 bpm. pressão
arterial = 220 x 130 mmHg em ambos os braços, utilizando-se esfigmomanômetro
apropriado para circunferência braquial.

Profa. Camila Moma


Discursiva 2017- Questão 2

Foram solicitados exames laboratoriais que evidenciam sódio sérico = 142 mEq/L( valor
de referência 135 a 145 mEq/L); potássio sérico = 4 ,1 mE/L (valor de referência: 3,5 a
4,5 mEq/L); creatinina sérica = 1,3 mg/dL (valor de referência: 0,6 a 1,2 mg/dL); ureia
sérica = 38 mg/dL (valor de referência: 30 a 60 mg/dL), glicemia de jejum (dias
diferentes) = 130 mg/dL (primeira amostra) e 134 mg/dL (segunda amostra), (valor de
referência: 70 a 99 mg/dL); colesterol total = 214 mg/dL (valor de referência limítrofe: 200
a 239 m/dL); colesterol LDL = 141 mg/dL (valor de referência limítrofe 130 a 159
mg/dL); colesterol HDL = 45 mg/dL (valor desejável: superior a 60 mg/dL); colesterol
VLDL = 28 mg/dL (valor de referência até 30 mg/dL); triglicérides = 138 mg/dL (valor de
referência limítrofe: 150 a 199 mg/dL); excreção urinária de albumina = 260 mg/dia
(0,18 pg/min). O eletrocardiograma e o raio-X do tórax estavam normais. Com base na
história clínica e nos achados do exame físico do paciente, faça o que se pede no item a
seguir.

Profa. Camila Moma


Discursiva 2017- Questão 2
1. Identifique o diagnóstico sindrômico desse paciente.

2. Cite, entre as informações acima, três critérios que caracterizam o diagnóstico:

3. Descreva o principal conceito fisiopatológico envolvido no diagnóstico em questão.

4. Descreva as condutas imediatas a serem tomadas.

5. Cite metas a serem atingidas pelo paciente com relação a pressão arterial, glicemia de
jejum e colesterol LDL.

Profa. Camila Moma


Resolução

Achados do paciente

Hipertensão Diabetes Obesidade Adiposidade


Mellitus abdominal
2 medidas de 2 glicemias em IMC = 40 kg/m2
PA ≥ 140 x 90 mmHg jejum ≥ 126 mg/dL
CA ≥ 102 cm

Profa. Camila Moma


Síndrome Metabólica

Profa. Camila Moma


Síndrome Metabólica
Critérios diagnósticos- NCEP ATP III Pelo menos
3!

Circunferência
≥ 102 cm (homens) > 88 cm (mulheres)
abdominal

Glicemia ≥ 100 mg/dL

Triglicérides ≥ 150 mg/dL

HDL-col < 40 mg/dL (homens) < 50 mg/dL (mulheres)

Pressão
PAS ≥ 130 mg/dL PAD ≥ 85 mg/dL
arterial
Profa. Camila Moma
Resolução
Hipertensão
arterial

Reduzir
consumo de sal
para 5g/dia
(2g de sódio)

Dupla terapia:
IECA/BRA
Microalbuminúria +
+
diurético tiazídico ou BCC
Profa. Camila Moma
Resolução
Diabetes
Metformina Atividade física 150 min/semana
Mellitus

Risco
cardiovascular

Estatina de alta potência Rosuvastatina ou


Atorvastatina
LDL-col < 70 mg/dL
Profa. Camila Moma
Resolução
SÍNDROME METABÓLICA = ALTO RISCO CARDIOVASCULAR

PA < 130 x 80 mmHg

Glicemia em
< 130 mg/dL
jejum

HbA1c < 7%

LDL-col < 70 mg/dL

Profa. Camila Moma


Discursiva 2017- Questão 2
1. Identifique o diagnóstico sindrômico desse paciente.
SÍNDROME METABÓLICA
2. Cite, entre as informações acima, três critérios que caracterizam o diagnóstico:
GLICEMIA ≥ 100 MG/DL, PAS ≥ 130 MMHG (OU PAD ≥ 85 MMHG),
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL ≥ 102 CM.
3. Descreva o principal conceito fisiopatológico envolvido no diagnóstico em questão.
RESISTÊNCIA À INSULINA
4. Descreva as condutas imediatas a serem tomadas.
MODIFICAÇÕES DE ESTILO DE VIDA (DIETA E ATIVIDADE FÍSICA), PRESCRIÇÃO
DE IECA/BRA + TIAZÍDICO OU BCC, METFORMINA E ESTATINA DE ALTA
POTÊNCIA
5. Cite metas a serem atingidas pelo paciente com relação a pressão arterial, glicemia de
jejum e colesterol LDL.
PA < 130 X 80 MMHG, GLICEMIA EM JEJUM < 130 MG/DL E LDL-COL < 70 MG/DL

Profa. Camila Moma


Discursiva 2014- Questão 3

Um homem com 52 anos de idade, casado, funcionário público, fumante há 25 anos,


referindo ingestão diária de cerveja (350 mL por dia) e prática de atividade física
eventual (futebol com amigos aos domingos), busca atendimento médico em uma
Unidade Básica de Saúde. O paciente informa que realizou um teste de glicemia capilar
casual numa feira de saúde com resultado de 144 mg/dL. Mostra-se preocupado, pois
seu pai é diabético.

Profa. Camila Moma


Discursiva 2014- Questão 3

1. Que dados da história e do exame físico desse paciente devem ser investigados
obrigatoriamente, para avaliação de fatores de risco para diabetes mellitus?

2. Com base nos dados do enunciado, qual(is) critério(s) justificaria(m) o rastreamento


para diabetes desse paciente?

3. Que itens devem fazer parte do manejo não medicamentoso inicial do paciente?

4. Que exame(s) complementar(es) deve(m) ser solicitado(s) para confirmação


diagnóstica e avaliação inicial do risco metabólico?

Profa. Camila Moma


Fatores de risco
Padrão
Idade Obesidade Sedentarismo
alimentar

Síndrome
AF + DM tipo 2 Dislipidemias Tabagismo
metabólica

Doenças
Acantose
cardiovasculare SOP DM gestacional
nigricans
s

Profa. Camila Moma


Rastreamento

Recomendações da ADA

•> 45 anos
•Qualquer idade + sobrepeso/obesidade com um
dos fatores de risco
•Obesidade grau 2 ou 3

Profa. Camila Moma


Critérios diagnósticos

Glicemia em Glicemia
TOTG HbA1c
jejum aleatória

< 100 mg/dL < 140 mg/dL < 5,7% Não se aplica
Normal

Pré-diabetes 100-125 mg/dL 140-199 mg/dL 5,7-6,4% Não se aplica

Diabetes ≥ 126 mg/dL ≥ 200 mg/dL ≥ 6,5% ≥ 200 mg/dL

Profa. Camila Moma


Resolução
Estabelecendo o risco cardiovascular

Antecedente familiar DAC precoce Circunferência abdominal e IMC

Idade Colesterol total e frações

Sedentarismo Triglicérides

Tabagismo Glicemia

Pressão arterial

Profa. Camila Moma


Resolução
Manejo não medicamentoso inicial

Readequação dietética- padrão mais saudável

Atividade física frequente (150 min/semana)

Redução do consumo de bebidas alcóolicas

Interrupção do tabagismo

Profa. Camila Moma


Discursiva 2014- Questão 3
1. Que dados da história e do exame físico desse paciente devem ser investigados
obrigatoriamente, para avaliação de fatores de risco para diabetes mellitus?
PRESSÃO ARTERIAL, IMC, CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL E IDENTIFICAR
FATORES DE RISCO (AF + DM, DISLIPIDEMIA, OBESIDADE, ACANTOSE
NIGRICANS, SEDENTARISMO).
2. Com base nos dados do enunciado, qual(is) critério(s) justificaria(m) o rastreamento
para diabetes desse paciente?
IDADE > 45 ANOS, HISTÓRIA PATERNA DE DM, SEDENTARISMO
3. Que itens devem fazer parte do manejo não medicamentoso inicial do paciente?
ESTIMULAR DIETA SAUDÁVEL E ATIVIDADE FÍSICA, REDUZIR BEBIDAS
ALCÓOLICAS E INTERROMPER O TABAGISMO
4. Que exame(s) complementar(es) deve(m) ser solicitado(s) para confirmação
diagnóstica e avaliação inicial do risco metabólico?
GLICEMIA EM JEJUM, COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES, TRIGLICÉRIDES

Profa. Camila Moma


Obrigada!
Profa. Camila Moma

med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

Hematologia
Rubens Zaltron - @drrubenszaltron
CRM SP 187983 - CRM RS 35769

RQE SP 65555 - RQE RS 34982

med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

Anemias - Diagnósticos Diferenciais


Rubens Zaltron - @drrubenszaltron
CRM SP 187983 - CRM RS 35769

RQE SP 65555 - RQE RS 34982

med.estrategiaeducacional.com.br
ANEMIA
FERROPRIVA

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Revisando laboratório...

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Quadro Clínico

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Tratamento

Reposição Oral de Ferro

Posologia Apresentação Recomendações Efeitos adversos

Adultos: 120 a Manter o


200mg/dia de Frequentes,
Sulfato ferroso: Tomar de tratamento por >50% dos
ferro elementar estômago vazio. 6 a 12 meses Sintomas
Idosos 20% de ferro pacientes,
Tomar junto de após gastrointestinais
15mg/dia de elementar dose-dependen
suco de laranja normalização da te
ferro elementar anemia

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


ANEMIA DOENÇA RENAL
CRÔNICA

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


ANEMIAS HEMOLÍTICAS

Destruição precoce das hemácias

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Laboratório

Reticulócitos
Heptoglobina
BI DHL
Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron
Tipo de Hemólise (local)

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Classificação das Anemias
Hemolíticas

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Anemia Hemolítica Autoimune

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Anemia Hemolítica Microangiopática

- Hemólise na microcirculação

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


PTT

Febre

Anemia
Alterações hemolítica
neurológicas microangiop
ática
Formação de
trombos
plaquetários na
microcirculação

Insuficiência Plaquetopeni
renal leve a grave

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD)

SOBE: TP, TTPa, D dímero

CAI: fibrinogênio, fatores da coagulação,


plaquetas
Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron
Anemia Falciforme
Duplos heterozigotos para a HbS e
Homozigotos para a HbS Heterozigotos para a HbS
HbC

Um alelo produtor de HbS Um alelo produtor de HbS e um


Dois alelos produtores de HbS
Um alelo produtor de HbC alelo produtor de HbA

Eletroforese de hemoglobina: Eltroforese de hemoglobina: Eletroforese de hemoglobina:


> 90% HbS 60% HbS, 40% HbC 60% HbA, 30% HbS

Polimerização da HbS levando à HbC facilita a polimerização da HbS


Sem polimerização e sem falcização
falcização mesmo em níveis não tão elevados

Hemólise Retinopatia falcêmica


Assintomáticos
Vaso-oclusões Necrose asséptica de fêmur

Anemia falciforme Hemoglobinopatia SC Traço falcêmico

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Anemia Falciforme
COMPLICAÇÕES AGUDAS

• Crise Álgica

- Afastamento de desencadeantes

- Hidratação vigorosa

- Analgesia imediata e adequada à dor do paciente

- Nem todo caso precisa de transfusão

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Anemia Falciforme
COMPLICAÇÕES AGUDAS

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Anemia Falciforme
COMPLICAÇÕES AGUDAS

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Anemia Falciforme

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

Neoplasias Hematológicas
Rubens Zaltron - @drrubenszaltron
CRM SP 187983 - CRM RS 35769

RQE SP 65555 - RQE RS 34982

med.estrategiaeducacional.com.br
NEOPLASIAS
HEMATOLÓGICAS
LEUCEMIAS

LINFOMAS

GAMOPATIAS MONOCLONAIS

MIELOPROLIFERAÇÕES

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


NEOPLASIAS
HEMATOLÓGICAS
LEUCEMIAS

LINFOMAS

GAMOPATIAS MONOCLONAIS

MIELOPROLIFERAÇÕES

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Ela é Leucemia

Neoplasias hematológicas malignas originadas


na medula óssea, decorrentes da proliferação
de um clone anômalo de progenitores
hematopoiéticos, levando à diminuição das
células normais e falência medular.

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Ela é Linfoide ou Mieloide

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Ela é Aguda ou Crônica
BLASTOS - LEUCEMIA AGUDA

>5% >20%

CÉLULAS MADURAS- LEUCEMIA


CRÔNICA

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Leucemia Mielóide Aguda
(LMA)

TRATAMENTO
LMA M3
PROMIELOCÍTI
CA

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Leucemia Linfoide Aguda (LLA)

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Leucemia Linfoide Crônica
(LLC)

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Leucemia Linfoide Crônica
(LLC)

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Leucemia Mieloide Crônica
(LMC)
Tratamento – TODOS!

INIBIDORES DA TIROSINO QUINASE


Imatinibe,
Desatinibe.
Nilotinibe...

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


NEOPLASIAS
HEMATOLÓGICAS
LEUCEMIAS

LINFOMAS

MIELOMA

MIELOPROLIFERAÇÕES

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Quando suspeitar de um
Linfoma

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Como estadiar um Linfoma

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Patogênese Linfoma

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Linfoma de Hodgkin

- Presença Cls Reed Sternberg e fundo inflamatório


- CD15 e CD30

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Classificação LH

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Linfoma Não Hodgkin
Linfoma
Linfoma de
difuso de Linfoma Linfoma de Linfoma
células do
grandes folicular Burkitt MALT
manto
células B
Acomete
Linfoma mais Linfoma indolente Relação com EBV, estômago,
Linfoma agressivo
comum mais comum muito agressivo glândulas salivares
e lacrimais

Acometimento de
t(14;18) e proteína t(11;14) e proteína t(8;14) e proteína Relação com H.
linfonodos e áreas
BCL-2 ciclina D1 myc pylori e Sjögren
extranodais

Boa resposta ao
Tratar apenas se Prognóstico
Evolução variável tratamento, risco Tratar H. pylori
sintomático reservado
de lise tumoral

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


NEOPLASIAS
HEMATOLÓGICAS
LEUCEMIAS

LINFOMAS

GAMOPATIAS MONOCLONAIS

MIELOPROLIFERAÇÕES

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Gamopatia MONOclonal

Nem toda proteína é detectada pela eletroforese!

USAR IMUNOFIXAÇÃO OU PESQUISA DE CADEIAS LEVES

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Mieloma Múltiplo

CRAB

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Diagnóstico

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


NEOPLASIAS
HEMATOLÓGICAS
LEUCEMIAS

LINFOMAS

GAMOPATIAS MONOCLONAIS

MIELOPROLIFERAÇÕES

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Quais são as Mieloproliferações

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

Doenças Plaquetárias e da Coagulação


Rubens Zaltron - @drrubenszaltron
CRM SP 187983 - CRM RS 35769

RQE SP 65555 - RQE RS 34982

med.estrategiaeducacional.com.br
A Hemostasia – modelo clássico

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Hemostasia Primária

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Hemostasia Primária
Doença de Von Willebrand

Bernard-Soulier
Trombastenia de Glanzmann

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Hemostasia Primária

HIT

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Hemostasia Secundária

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Hemostasia Secundária

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Em resumo...
Doença de von
Hemofilias Trombofilias
Willebrand
Tipo 1: quantitativo parcial Hemofilia A: deficiência de FVIII
Tipo 2: qualitativo Hemofilia B: deficiência de FIX
Tipo 3: quantitativo total ou quase total Hemofilia C: deficiência de FXI Condições de tendência à trombose

Quadro: sangramentos cutaneomucosos,


Principal manifestação: hemartroses em
sangramentos profundos (em casos
joelhos, cotovelos e calcanhares SAF : síndrome do anticorpo
graves)
antifosfolípide
Principal trombofilia adquirida
Tromboses venosas e arteriais
Morbidade gestacional
Diagnóstico: quantificação do antígeno de
Laboratório: TTPA alargado, níveis
von Willebrand e sua atividade (cofator de
reduzidos do fator acometido
ristocetina)

Trombofilias hereditárias:
Mais comum: fator V de leiden
Tratamento: DDAVP, reposição de Tratamento: reposição profilática e
Mais grave: deficiência de antitrombina
concentrado de FVW/FVIII terapêutica do fator acometido

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

Medicina Transfusional
Rubens Zaltron - @drrubenszaltron
CRM SP 187983 - CRM RS 35769

RQE SP 65555 - RQE RS 34982

med.estrategiaeducacional.com.br
Em resumo...

Prof. Rubens Frederico Zaltron - @drrubenszaltron


Obrigado
Rubens Frederico Zaltron
@drrubenszaltron

med.estrategiaeducacional.com.br
Hora da
Verdade
Revalida INEP
2021
Paulo Dalto
CRM-SP: 157.045
RQE: 79.098
Cronograma da aula

SCA
HAS - tratamento
Arritmias – FA e Flutter
atrial
Bônus
Síndrome Coronariana
Aguda

med.estrategiaeducacional.com.br
SÍNDROME CORONARIANA
AGUDA
ECG
SCA SEM SUPRA
IAM COM SUPRA ST
ST
MNM
Angina instável IAM SSST

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Angina Instável
• Desconforto torácico de início recente (< 2
meses)
• Caráter intermitente
• Dor progressiva (< 20 minutos)
• NÃO há necrose miocárdica
Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto
IAM Sem Supra de ST
• Características semelhantes à angina
instável
• Dor > 30 minutos
• COM necrose miocárdica

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


IAM Com Supra de ST
Definição de Supra do Segmento ST
Demais
V2 e V3
derivações
HOMEM < 40 anos Supra ST ≥ 2,5 mm ≥ 1 mm

HOMEM ≥ 40 anos Supra ST ≥ 2 mm ≥ 1 mm

≥ 1 mm
MULHER Supra ST ≥ 1,5 mm
SCA SEM SUPRA DE ST – Prof. Paulo Dalto
Fisiopatologia

SCASSST = Oclusão
parcial
(trombo branco)
IAMCSST = Oclusão
TOTAL
(trombo vermelho)
Eletrocardiograma SCA sem
supra ST

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Eletrocardiograma SCA sem
supra ST
Eletrocardiograma IAM com
supra ST
Definindo a parede do infarto

aVR aVL

V6 DI

V5
V1 V2
V3 V4

DIII DII
aVF
Análise topográfica no ECG
V1, V2 e V3 – anterosseptal
V1 a V4 – anterior
V3 e V4 ou V3, V4 e V5 – anterior
Parede anterior
localizada
V4 a V6, DI e aVL – anterolateral
V1 a V6, DI e aVL – anterior extenso
V5 e V6 – lateral baixa
Parede lateral
DI e aVL – lateral alta
Parede inferior DII, DIII e aVF
Parede dorsal V7,V8 e V9
Parede livre do ventrículo
Localização da parede e da artéria
acometida
IAM anterior Descendente anterior

IAM lateral ou posterior Circunflexa


Coronária direita (DIII > DII)
IAM inferior
Circunflexa (DII > DIII)
IAM de ventrículo direito Coronária direita (CD)
Marcadores de necrose
miocárdica

Troponina ultrassensível é o padrão ouro!

IAM com SUPRA: Não devemos esperar o resultado dos


marcadores de necrose para iniciar o tratamento e a terapia
de reperfusão!
ANGINA TÍPICA + SUPRA IAMCSS
ST T
Tratamento Geral • Oxigênio
• Nitratos
Anti - isquêmicos • Betabloqueadores
• BCC
• IECA/BRA

• AAS
Antitrombóticos • Inibidores P2Y12
• Anticoagulantes
Estabilização da
• Estatina
placa
Tratamento IAM COM SUPRA
• Oxigênio
• Nitratos
Anti - isquêmicos • Betabloqueadores
• BCC
• IECA/BRA

• AAS
Antitrombóticos • Inibidores P2Y12
• Anticoagulantes
Estabilização da
• Estatina
placa
• ICP primária
Reperfusão • Fibrinolíticos
TEMPO É
CORAÇÃO!

Tempos do IAM com supra de ST


• Tempo porta – ECG : < 10 minutos
• Tempo porta – agulha: < 30 minutos
• Tempo porta – balão: < 90 minutos (se transferência: < 120
minutos)

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Tratamento
Tratamento
Revalida INEP 2015
Um homem de 45 anos de idade procura a emergência de um hospital com
queixa de desconforto torácico retroesternal associado a náuseas e
dispneia. Segundo ele, os sintomas se iniciaram em repouso, após a refeição,
há cerca de 30 minutos, sem alívio. O paciente não tem história pregressa de
doenças crônicas e não faz uso de qualquer medicação. Ao exame físico,
encontra-se ansioso, PA = 140 x 90 mmHg; FC = 130 bpm; ausculta cardíaca
com ritmo regular e dois tempos, bulhas normofonéticas, estertores crepitantes
em bases na ausculta pulmonar e pulsos periféricos presentes, cheios e
simétricos. Foi realizado o ECG, apresentado a seguir: (VER IMAGEM)
Posteriormente, realizou-se avaliação de troponina I, que resultou positiva.
Desse modo, após o exame, na sala de emergência, administrou-se
oxigenoterapia, morfina, ácido acetilsalicílico, nitroglicerina e metoprolol.
Neste momento, quais medicamentos deveriam ser associados à terapêutica já
instituída para esse paciente?
A) Ticlopidina, tirofibana e verapamil.
B) Clopidogrel, enoxaparina e enalapril.
C) Alteplase, enoxaparina e valsartana.
D) Heparina, estreptoquinase e esmolol.
A) Ticlopidina, tirofibana e verapamil.
B) Clopidogrel, enoxaparina e enalapril.
C) Alteplase, enoxaparina e valsartana.
D) Heparina, estreptoquinase e esmolol.
Revalida INEP 2016
Um homem com 52 anos de idade, hipertenso, em uso de anlodipino, procura a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) com dor torácica anterior esquerda, irradiando para epigástrio, em aperto, de
intensidade 8/10, com início súbito há cerca de 1 hora, após refeição. Ao exame, encontra-se
ansioso e sudoreico; pressão arterial = 100 x 60 mmHg; frequência cardíaca = 72 bpm; frequência
respiratória = 24 irpm, sem outros achados no exame físico. Foi realizado um eletrocardiograma cujo
resultado é apresentado a seguir:
Revalida INEP 2016
Um homem com 52 anos de idade, hipertenso, em uso de anlodipino, procura a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) com dor torácica anterior esquerda, irradiando para epigástrio, em aperto, de
intensidade 8/10, com início súbito há cerca de 1 hora, após refeição. Ao exame, encontra-se ansioso
e sudoreico; pressão arterial = 100 x 60 mmHg; frequência cardíaca = 72 bpm; frequência respiratória
= 24 irpm, sem outros achados no exame físico. O paciente foi monitorizado, recebeu Ácido
Acetilsalicílico (AAS), morfina e oxigênio, sendo contactado hospital de apoio para transferência.
Como não havia previsão de vaga para as próximas horas, decidiu-se pela realização de trombólise
com alteplase seguida de anticoagulação com enoxaparina. A pressão arterial manteve-se em 100 x
60 mmHg. A conduta a ser adotada nesse caso é a administração de:
A) Losartana por via oral.
B) Clopidogrel por via oral.
C) Metoprolol por via endovenosa.
D) Nitroglicerina por via endovenosa.
Revalida INEP 2016
Um homem com 52 anos de idade, hipertenso, em uso de anlodipino, procura a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) com dor torácica anterior esquerda, irradiando para epigástrio, em aperto, de
intensidade 8/10, com início súbito há cerca de 1 hora, após refeição. Ao exame, encontra-se ansioso
e sudoreico; pressão arterial = 100 x 60 mmHg; frequência cardíaca = 72 bpm; frequência respiratória
= 24 irpm, sem outros achados no exame físico. O paciente foi monitorizado, recebeu Ácido
Acetilsalicílico (AAS), morfina e oxigênio, sendo contactado hospital de apoio para transferência.
Como não havia previsão de vaga para as próximas horas, decidiu-se pela realização de trombólise
com alteplase seguida de anticoagulação com enoxaparina. A pressão arterial manteve-se em 100 x
60 mmHg. A conduta a ser adotada nesse caso é a administração de:
A) Losartana por via oral.
B) Clopidogrel por via oral.
C) Metoprolol por via endovenosa.
D) Nitroglicerina por via endovenosa.
Hipertensão Arterial
Tratamento

med.estrategiaeducacional.com.br
PA sistólica PA diastólica
Classificação
(mmHg) (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal 120-129 80-84
Pré-hipertensão 130-139 85-89
Hipertensão
140-159 90-99
estágio 1
Hipertensão
160-179 100-109
estágio 2
Como determinar o risco?

Pré-hipertensão HAS Estágio 1 HAS Estágio 2 HAS Estágio 3


PAS 130-139 ou PAS 140-159 ou PAS 160-179 ou PAS ≥ 180 ou
PAD 85-89 PAD 90-99 PAD 100-109 PAD ≥ 110
Sem fator de Sem risco Risco Risco Risco
risco adicional baixo moderado alto
1-2 fatores de Risco Risco Risco Risco
risco baixo moderado alto alto
≥ 3 fatores de Risco Risco Risco Risco
risco moderado alto alto alto
Presença de
Risco Risco Risco Risco
LOA, DCV,
alto alto alto alto
DRC ou DM

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Como determinar o risco?

Diabetes
ou
Lesão de
RISC
HIPERTENSÃO
ARTERIAL + órgão-alvo
ou
Doença
cardiovascular
= O
ou ALTO
Meta:
PAS: 120 e
Doença renal crônica 129mmHg
(estágio ≥ 3) PAD: 70 e 79mmHg

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Resumindo as metas de
tratamento
Risco
Risco
cardiovascular Idosos Idosos
cardiovascular
baixo ou hígidos frágeis
alto
moderado

PA sistólica
< 140 120-129 130-139 140-149
(mmHg)

PA
diastólica < 90 70-79 70-79 70-79
(mmHg)
Quando iniciar medicamentos?
Hipertensão estágio 1 Hipertensão estágio 1
Risco baixo Risco moderado ou alto
Pré-hipertensão e DCV
Hipertensão estágio 2
preexistente ou risco alto

Hipertensão estágio 3

Idosos hígidos com PAS ≥


140mmHg
Idosos frágeis com PAS ≥
160mmHg

APÓS 3 MESES EM CASO


AO DIAGNÓSTICO
DE FALÊNCIA DO TNM

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Drogas de primeira linha

DIURÉTICOS TIAZÍDICOS

INIBIDORES DA ECA ou
BLOQUEADORES DO RECEPTOR DE
ANGIOTENSINA

BLOQUEADORES DOS CANAIS DE


CÁLCIO

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• Pré-Hipertenso com risco muito
alto
• Estágio 1 com risco baixo
Monoterapia Tiazídico, BCC, IECA, BRA e BB*
• Idosos e indivíduos frágeis
Meta não alcançada
• HAS estágio 1 (risco
moderado/alto) Combinação de 2 fármacos IECA/BRA + BCC ou Tiazídico
• HAS estágio 2 e 3

Meta não alcançada

Combinação de 3 fármacos IECA/BRA + BCC + Tiazídico

Meta não alcançada

IECA/BRA + BCC + Tiazídico +


Quarto fármaco Espironolactona

Meta não alcançada


Opções: BB, simpaticolítico central,
Adição de mais fármacos alfabloqueadores, vasodilatador
direto
Revalida INEP - 2017
Um homem com 43 anos de idade comparece ao ambulatório de cardiologia para iniciar seguimento por
apresentar hipertensão arterial sistêmica. Ele relata que, há uma semana, havia realizado medida indireta,
eventual de seus níveis pressóricos e observado pressão arterial = 240 x 120 mmHg. Naquele momento, não
procurou assistência médica de urgência, mantendo-se assintomático desde então. O paciente informa ser ex-
tabagista de 20 maços/ano tendo interrompido o hábito há 2 anos. Nega etilismo ou outros vícios; nega uso
rotineiro de qualquer medicação. Ao exame físico, observa-se paciente em bom estado geral, obeso, com índice
de massa corporal (IMC) de 40 Kg/m² (peso= 130 Kg; altura = 180 m) e circunferência abdominal de 120 cm,
apresentando ausculta respiratória e cardíaca sem alterações. O exame do abdome não evidencia massas ou
visceromegalias, observando-se edema discreto e simétrico em ambos os membros inferiores. Apresenta
frequência cardíaca = 92 bpm. pressão arterial = 220 x 130 mmHg em ambos os braços, utilizando-se
esfigmomanômetro apropriado para circunferência braquial. Foram solicitados exames laboratoriais que
evidenciam sódio sérico = 142 mEq/L( valor de referência 135 a 145 mEq/L); potássio sérico = 4 ,1 mE/L (valor de
referência: 3,5 a 4,5 mEq/L); creatinina sérica = 1,3 mg/dL (valor de referência: 0,6 a 1,2 mg/dL); uréia sérica = 38
mg/dL (valor de referência: 30 a 60 mg/dL), glicemia de jejum (dias diferentes) = 130 mg/dL (primeira
amostra) e 134 mg/dL (segunda amostra), (valor de referência: 70 a 99 mg/dL); colesterol total = 214 mg/dL
(valor de referência limítrofe: 200 a 239 m/dL); colesterol LDL = 141 mg/dL (valor de referência limítrofe 130 a
159 mg/dL); colesterol HDL = 45 mg/dL (valor desejável: superior a 60 mg/dL); colesterol VLDL = 28 mg/dL (valor
de referência até 30 mg/dL); triglicérides = 138 mg/dL (valor de referência limítrofe: 150 a 199 mg/dL); excreção
urinária de albumina = 260 mg/dia (0,18 pg/min). O eletrocardiograma e o raio-X do tórax estavam normais. Com
base na história clínica e nos achados do exame físico do paciente, faça o que se pede no item a seguir.
Revalida INEP - 2017
Um homem com 43 anos de idade comparece ao ambulatório de cardiologia para iniciar seguimento por
apresentar hipertensão arterial sistêmica. Ele relata que, há uma semana, havia realizado medida indireta,
eventual de seus níveis pressóricos e observado pressão arterial = 240 x 120 mmHg. Naquele momento, não
procurou assistência médica de urgência, mantendo-se assintomático desde então. O paciente informa ser ex-
tabagista de 20 maços/ano tendo interrompido o hábito há 2 anos. Nega etilismo ou outros vícios; nega uso
rotineiro de qualquer medicação. Ao exame físico, observa-se paciente em bom estado geral, obeso, com índice
de massa corporal (IMC) de 40 Kg/m² (peso= 130 Kg; altura = 180 m) e circunferência abdominal de 120 cm,
apresentando ausculta respiratória e cardíaca sem alterações. O exame do abdome não evidencia massas ou
visceromegalias, observando-se edema discreto e simétrico em ambos os membros inferiores. Apresenta
frequência cardíaca = 92 bpm. pressão arterial = 220 x 130 mmHg em ambos os braços, utilizando-se
esfigmomanômetro apropriado para circunferência braquial. Foram solicitados exames laboratoriais que
evidenciam sódio sérico = 142 mEq/L( valor de referência 135 a 145 mEq/L); potássio sérico = 4 ,1 mE/L (valor de
referência: 3,5 a 4,5 mEq/L); creatinina sérica = 1,3 mg/dL (valor de referência: 0,6 a 1,2 mg/dL); uréia sérica = 38
mg/dL (valor de referência: 30 a 60 mg/dL), glicemia de jejum (dias diferentes) = 130 mg/dL (primeira
amostra) e 134 mg/dL (segunda amostra), (valor de referência: 70 a 99 mg/dL); colesterol total = 214 mg/dL
(valor de referência limítrofe: 200 a 239 m/dL); colesterol LDL = 141 mg/dL (valor de referência limítrofe 130 a
159 mg/dL); colesterol HDL = 45 mg/dL (valor desejável: superior a 60 mg/dL); colesterol VLDL = 28 mg/dL (valor
de referência até 30 mg/dL); triglicérides = 138 mg/dL (valor de referência limítrofe: 150 a 199 mg/dL); excreção
urinária de albumina = 260 mg/dia (0,18 pg/min). O eletrocardiograma e o raio-X do tórax estavam normais. Com
base na história clínica e nos achados do exame físico do paciente, faça o que se pede no item a seguir.
Revalida INEP - 2017
Crise Hipertensiva

Elevação da PA
•PAS ≥ 180 mmHg
•PAD ≥ 120 mmHg
Potencial lesão em
órgãos-alvo
Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto
Classificação
Pseudocrise
Hipertensiva
Urgência Hipertensiva
Emergência
Hipertensiva
Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto
Pseudocrise
Hipertensiva
PA secundária a algum evento (cefaleia,
Sd. Pânico, crise de ansiedade)
•Tratamento:
- Ambiente calmo
- Controle dos sintomas (analgésicos,
ansiolíticos)
- Ajuste de anti-hipertensivos
Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto
Urgência Emergência
Hipertensiva Hipertensiva
SEM COM
✔ Lesão órgão alvo ✔ Lesão órgão alvo
✔ Risco de morte ✔ Risco de morte
Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto
Abordagem Geral

Urgência Hipertensiva
• Anti-hipertensivo VO
• PA em 24-48h

Emergência Hipertensiva
• Anti-hipertensivo EV
- Nitroprussiato de sódio
Revalida INEP - 2021
Uma mulher com 69 anos de idade, hipertensa, em uso de enalapril 40 mg/dia e de hidroclorotiazida 25 mg/dia,
tem palpitações, tremores de membros superiores e dispneia que começaram há cerca de 30 minutos,
logo após ter sido assaltada. Está orientada, corada, sem déficits motores focais, FC = 110 bpm, PA = 200 x
120 mmHg em membros superiores. Ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas, ritmo regular em 2 tempos, sem
sopros. Pulsos radiais e femorais amplos, bilateralmente, FR = 24 irpm, sem esforço respiratório. Ausculta
pulmonar normal. Oximetria de pulso de 99 % (em ar ambiente). O eletrocardiograma mostra taquicardia sinusal e
sinais de sobrecarga ventricular esquerda. A abordagem inicial adequada para essa paciente é administrar
A) nifedipina de liberação rápida por via oral ou sublingual, repetindo a medicação se PA permanecer acima de
180 x 100 mmHg após 60 minutos.
B) ansiolítico por via oral, mantendo-a em observação em local tranquilo e reavaliando os níveis pressóricos num
intervalo de 30 a 60 minutos.
C) nitroglicerina por via endovenosa contínua, ajustando a dose a cada 5 minutos até alcançar níveis pressóricos
inferiores a 160 x 90 mmHg.
D) metoprolol em bolus por via endovenosa, repetindo a medicação se PA permanecer acima de 180 x 100
mmHg após 10 minutos.
Revalida INEP - 2021
Uma mulher com 69 anos de idade, hipertensa, em uso de enalapril 40 mg/dia e de hidroclorotiazida 25 mg/dia,
tem palpitações, tremores de membros superiores e dispneia que começaram há cerca de 30 minutos,
logo após ter sido assaltada. Está orientada, corada, sem déficits motores focais, FC = 110 bpm, PA = 200 x
120 mmHg em membros superiores. Ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas, ritmo regular em 2 tempos, sem
sopros. Pulsos radiais e femorais amplos, bilateralmente, FR = 24 irpm, sem esforço respiratório. Ausculta
pulmonar normal. Oximetria de pulso de 99 % (em ar ambiente). O eletrocardiograma mostra taquicardia sinusal e
sinais de sobrecarga ventricular esquerda. A abordagem inicial adequada para essa paciente é administrar
A) nifedipina de liberação rápida por via oral ou sublingual, repetindo a medicação se PA permanecer acima de
180 x 100 mmHg após 60 minutos.
B) ansiolítico por via oral, mantendo-a em observação em local tranquilo e reavaliando os níveis
pressóricos num intervalo de 30 a 60 minutos.
C) nitroglicerina por via endovenosa contínua, ajustando a dose a cada 5 minutos até alcançar níveis pressóricos
inferiores a 160 x 90 mmHg.
D) metoprolol em bolus por via endovenosa, repetindo a medicação se PA permanecer acima de 180 x 100
mmHg após 10 minutos.
Arritmias – FA e Flutter

med.estrategiaeducacional.com.br
Taquiarritmias

Fibrilação
Irregular
atrial

Onda P
Taquicardia
presente e
sinusal
positiva
Taquicardia de
QRS estreito
Onda P Taquicardia
ausente ou supraventricul Regular
negativa ar

Onda F Flutter atrial

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Fibrilação Atrial

• Ritmo irregular
• Ausência de onda P
Taquicardia Sinusal

• Onda P positiva DI, DII e aVF


Taquicardia Supraventricular

• Ritmo regular
• Ausência de onda P
Flutter Atrial

• Ritmo regular
• Onda “F”
Conduta na taquicardia QRS
estreito

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Conduta na FA/Flutter na
emergência
Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto
Revalida INEP 2017
Um homem com 60 anos de idade foi internado em um hospital municipal com quadro de confusão mental. O
paciente reside em outro município, há 300 km do hospital. Na admissão, o paciente se disse assintomático,
relatou que não costuma procurar atendimento médico e que preferia morar sozinho no sítio onde nasceu e
cuida de uma pequena lavoura. Os familiares que o acompanhavam confirmaram que ele não apresenta
comorbidades diagnosticadas, mas relataram que, há 5 dias, o paciente apresentou um episódio de confusão
mental, tendo sido levado para internação hospitalar. Acrescentaram que, na ocasião, foi diagnosticada e
tratada uma infecção do trato urinário e que, durante o exame físico, detectou-se uma arritmia cardíaca,
confirmada por eletrocardiograma, cujo resultado é reproduzido a seguir.
Revalida INEP 2017
Um homem com 60 anos de idade foi internado em um hospital municipal com quadro de confusão mental.
O paciente reside em outro município, há 300 km do hospital. Na admissão, o paciente se disse
assintomático, relatou que não costuma procurar atendimento médico e que preferia morar sozinho no sítio
onde nasceu e cuida de uma pequena lavoura. Os familiares que o acompanhavam confirmaram que ele
não apresenta comorbidades diagnosticadas, mas relataram que, há 5 dias, o paciente apresentou um
episódio de confusão mental, tendo sido levado para internação hospitalar. Acrescentaram que, na ocasião,
foi diagnosticada e tratada uma infecção do trato urinário e que, durante o exame físico, detectou-se uma
arritmia cardíaca, confirmada por eletrocardiograma, cujo resultado é reproduzido a seguir.
O resultado do eletrocardiograma realizado na internação atual apresenta o mesmo padrão. Agora,
consciente e orientado, sem queixas, o paciente manifesta desejo de ter alta e de retornar ao seu sítio,
afirmando que não pretende realizar outras consultas médicas. Nesse contexto, qual é a conduta médica
indicada?

A) Dar alta hospitalar ao paciente após introdução de digoxina.


B) Dar alta hospitalar ao paciente após a introdução e o ajuste da dose da varfarina.
C) Dar alta hospitalar ao paciente após introdução e ajuste de dose do betabloqueador.
D) Orientar os familiares para que busquem, por meios jurídicos, a guarda do idoso e o mantenham na sede
do município para iniciar tratamento com varfarina.
Revalida INEP 2017
Um homem com 60 anos de idade foi internado em um hospital municipal com quadro de confusão mental.
O paciente reside em outro município, há 300 km do hospital. Na admissão, o paciente se disse
assintomático, relatou que não costuma procurar atendimento médico e que preferia morar sozinho no sítio
onde nasceu e cuida de uma pequena lavoura. Os familiares que o acompanhavam confirmaram que ele
não apresenta comorbidades diagnosticadas, mas relataram que, há 5 dias, o paciente apresentou um
episódio de confusão mental, tendo sido levado para internação hospitalar. Acrescentaram que, na ocasião,
foi diagnosticada e tratada uma infecção do trato urinário e que, durante o exame físico, detectou-se uma
arritmia cardíaca, confirmada por eletrocardiograma, cujo resultado é reproduzido a seguir.
O resultado do eletrocardiograma realizado na internação atual apresenta o mesmo padrão. Agora,
consciente e orientado, sem queixas, o paciente manifesta desejo de ter alta e de retornar ao seu sítio,
afirmando que não pretende realizar outras consultas médicas. Nesse contexto, qual é a conduta médica
indicada?

A) Dar alta hospitalar ao paciente após introdução de digoxina.


B) Dar alta hospitalar ao paciente após a introdução e o ajuste da dose da varfarina.
C) Dar alta hospitalar ao paciente após introdução e ajuste de dose do betabloqueador.
D) Orientar os familiares para que busquem, por meios jurídicos, a guarda do idoso e o mantenham na sede
do município para iniciar tratamento com varfarina.
Bônus – Insuficiência
Cardíaca

med.estrategiaeducacional.com.br
Tratamento farmacológico

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


Tratamento farmacológico
ICFEr
Betabloqueadores

• Carvedilol
• Bisoprolol
• Succinato de metoprolol

CA BI SUM
Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto
Tratamento farmacológico

Prof. Paulo Dalto - @profpaulodalto


ICFER
CLASSE I
iECA/BRA Betabloqueador Espironolactona
CLASSE II
Diuréticos para controle da

INRA* *No lugar de iECA/BRA


**Em substituição a iECA/BRA
congestão

NYHA ≥ II

INRA** iSGLT2

Reavaliação em 3-6 meses Terapias adicionais:


- H+N
- Ivabradina
Manter - Digoxina
Assintomático Sintomático
tratamento - TRC
- CDI
OBRIGADO
Prof. Paulo Dalto

@profpaulodalto

med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021
HORA DA VERDADE
INFECTOLOGIA
Sérgio Beduschi Filho
CRM: 14286 SC RQE: 9232
@profsergioinfecto

med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021

med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021
HORA DA VERDADE
INFECTOLOGIA
Sérgio Beduschi Filho
CRM: 14286 SC RQE: 9232
@profsergioinfecto

med.estrategiaeducacional.com.br
TUBERCULOSE

PNEUMONIA

RAIVA

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Engenharia Reversa - Tuberculose

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2011

Um jovem, com 24 anos de idade, caixa de supermercado, previamente hígido,


procurou a Unidade Básica de Saúde queixando-se de pouco apetite, febre baixa
diária, emagrecimento, tosse frequente, expectoração e sudorese ao fim do dia,
durante quase 3 meses. Portava uma radiografia de tórax em incidência
posteroanterior feita na Unidade de Emergência há três dias, o que motivou seu
encaminhamento, após avaliação, à Unidade Básica de Saúde (VER IMAGEM).
O exame físico realizado constatou regular estado geral, peso = 54 Kg e ausculta
pulmonar com alguns roncos e crepitações na região superior do hemitórax
esquerdo. Parte I - Com base nos dados acima apresentados, descreva: a
principal suspeita diagnóstica.

4000127365
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Tuberculose

BAAR
Mycobacterium
tuberculosis
Bacilo de
Koch

Fonte: Shutterstock

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Tuberculose

> 2 semanas

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Diagnóstico de Tuberculose Pulmonar

Radiografia de tórax Pesquisa


Quadro clínico compatível bacteriológica

Febre Baciloscopia ou
Cavitações ou
Tosse produtiva
Infiltrados ou Cultura ou
Sudorese noturna
Perda ponderal
Adenopatia hilar ou Teste rápido
Micronódulos difusos molecular
> 2 semanas

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2011

Um jovem, com 24 anos de idade, caixa de supermercado, previamente hígido,


procurou a Unidade Básica de Saúde queixando-se de pouco apetite, febre baixa
diária, emagrecimento, tosse frequente, expectoração e sudorese ao fim do dia,
durante quase 3 meses. Portava uma radiografia de tórax em incidência
posteroanterior feita na Unidade de Emergência há três dias, o que motivou seu
encaminhamento, após avaliação, à Unidade Básica de Saúde (VER IMAGEM).
O exame físico realizado constatou regular estado geral, peso = 54 Kg e ausculta
pulmonar com alguns roncos e crepitações na região superior do hemitórax
esquerdo. Com base nos dados acima apresentados, descreva: os achados
radiológicos relacionados ao diagnóstico.

4000127364
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Tuberculose Pulmonar - Imagem

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Tuberculose Pulmonar - Imagem

Tuberculose miliar
Prof. Sérgio Beduschi Filho
REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2011

Um jovem, com 24 anos de idade, caixa de supermercado, previamente hígido,


procurou a Unidade Básica de Saúde queixando-se de pouco apetite, febre baixa
diária, emagrecimento, tosse frequente, expectoração e sudorese ao fim do dia,
durante quase 3 meses. Portava uma radiografia de tórax em incidência
posteroanterior feita na Unidade de Emergência há três dias, o que motivou seu
encaminhamento, após avaliação, à Unidade Básica de Saúde (VER IMAGEM).
O exame físico realizado constatou regular estado geral, peso = 54 Kg e ausculta
pulmonar com alguns roncos e crepitações na região superior do hemitórax
esquerdo. Parte I - Com base nos dados acima apresentados, descreva: o
procedimento adequado para a confirmação da suspeita diagnóstica.

4000127366
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Baciloscopia TRM-TB Cultura + TS

• 2 amostras • Material • Alta


• Sensibilidade genético sensibilidade e
60 a 80% • Sensibilidade especificidade

• Não identifica 90% • Método lento


espécie • Identifica • Identifica
espécie* e espécie e
resistência à resistência
rifampicina

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Diagnóstico de Tuberculose Pulmonar
(TRM)
TRM-TB

+ -
Mantém
Tuberculose
sintomas

Cultura +
Prof. Sérgio Beduschi Filho TS
Diagnóstico de Tuberculose Pulmonar
(TRM)
- Populações de maior vulnerabilidade
• Profissionais de saúde
• Pessoas vivendo com HIV/aids
• População privada de liberdade
• População em situação de rua
• Povos indígenas
• Contatos de tuberculose resistente

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Diagnóstico de Tuberculose Pulmonar
(TRM)
- Populações de maior vulnerabilidade
TRM-TB
Cultura +TS

TRM + TRM -
Aguardar resultado
Mantém de cultura e TS
Tuberculose
sintomas

Investigar outras
hipóteses
Prof. Sérgio Beduschi Filho diagnósticas
REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2011

Um jovem, com 24 anos de idade, caixa de supermercado, previamente hígido,


procurou a Unidade Básica de Saúde queixando-se de pouco apetite, febre baixa
diária, emagrecimento, tosse frequente, expectoração e sudorese ao fim do dia,
durante quase 3 meses. Portava uma radiografia de tórax em incidência
posteroanterior feita na Unidade de Emergência há três dias, o que motivou seu
encaminhamento, após avaliação, à Unidade Básica de Saúde (VER IMAGEM).
O exame físico realizado constatou regular estado geral, peso = 54 Kg e ausculta
pulmonar com alguns roncos e crepitações na região superior do hemitórax
esquerdo. Parte I - Com base nos dados acima apresentados, descreva: o
tratamento inicial, citando a(s) droga(s) e dose(s) preconizadas.

4000127367
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol
150 75 400
275mg

>70kg 5 comprimidos

51 a 70kg 4 comprimidos

36 a 50kg 3 comprimidos

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2011

Um jovem, com 24 anos de idade, caixa de supermercado, previamente hígido,


procurou a Unidade Básica de Saúde queixando-se de pouco apetite, febre baixa
diária, emagrecimento, tosse frequente, expectoração e sudorese ao fim do dia,
durante quase 3 meses. Portava uma radiografia de tórax em incidência
posteroanterior feita na Unidade de Emergência há três dias, o que motivou seu
encaminhamento, após avaliação, à Unidade Básica de Saúde (VER IMAGEM).
O exame físico realizado constatou regular estado geral, peso = 54 Kg e ausculta
pulmonar com alguns roncos e crepitações na região superior do hemitórax
esquerdo. Parte I - Com base nos dados acima apresentados, descreva: 3
(três) dos principais efeitos adversos das drogas citadas.

4000127368
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Efeitos Adversos

Rifampicina Isoniazida Pirazinamida Etambutol

Cor avermelhada Neuropatia Artralgia,


MENORE hiperuricemia Hiperuricemia
do suor e urina periférica (B6)
S

Nefrite intersticial Hepatotoxicidade,


MAIORES Psicose e rabdomiólise, Neurite
(“RIMfampicina”), mioglobinúria,
convulsão óptica
mielotoxicidade insuficiência renal

HEPATOTÓXICOS
Prof. Sérgio Beduschi Filho
PT ou IGRA

ILTB
Exclusão de
TB em
atividade

Prof. Sérgio Beduschi Filho


ILTB passo a passo

Anamnese,
exame clínico
Descartar TB ativa
e Radiografia
de tórax

Avaliar
PT ou IGRA resultado e
(Exceção: HIV) indicação de
tratamento

Tratamento da
ILTB
Prof. Sérgio Beduschi Filho
ILTB passo a passo

IGRA + ≥ 5mm

Indicação de
PPD + ≥ 10mm
tratamento

HIV + (*) Conversão

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Indicações de tratamento de ILTB com base em exames no PPD
Contatos adultos, adolescentes e crianças (se
vacinadas com BCG até o primeiro ano de vida)
Pessoas com HIV
Antes da utilização de inibidores do TNF-alfa ou
PPD ≥ 5mm corticosteroides (dose maior que 15mg/dia de
prednisona ou equivalente por mais de um mês)
Pré-transplante
Alterações radiológicas sugestivas de sequela de TB
Silicose
Neoplasias de cabeça e pescoço, hematológicas e
outras em uso de quimioterapia
imunossupressora
Diabetes mellitus (DM)
PPD ≥ 10mm
Doença renal crônica (DRC) em diálise
Baixo peso (< 85% do peso ideal)
Tabagista (> 1maço/dia)
Calcificação isolada na radiografia
Prof. Sérgio Beduschi Filho
PPD ≥ 5mm

Prof. Sérgio Beduschi Filho


CONVERSÃO (VIRAGEM) TUBERCULÍNICA

Contatos de TB confirmada por critério


laboratorial
Profissionais expostos (saúde, laboratório de
micobactéria, sistema prisional ou instituições
de longa permanência)

1ª PT ≥8 2ª PT positiva
semanas
negativa (≥ 10mm)

Prof. Sérgio Beduschi Filho


PESSOAS VIVENDO COM HIV (TRATAMENTO DE ILTB)

Contatos de TB pulmonar

CD4+ ≤ 350 cel/µl


Radiografia de tórax com cicatriz radiológica de TB, sem
tratamento anterior para TB

CD4+ > 350 cel/μl (PT ≥ 5mm ou IGRA positivo)

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Tratamento - ILTB

Isoniazida Rifampicina
(Preferencial) (Alternativo)

• 10mg/kg/dia (máx.: 300mg) • 10mg/kg/dia (máx.: 600mg)

• 4 meses

• <10 ou > 50 anos


• 180 doses em 6 a 9 meses
• Hepatopatia
Ou
• Contato com
• 270 doses em 9 a 12 meses monorresistência à
isoniazida
• Intolerância à isoniazida

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL - (INEP) 2014

Um paciente com 42 anos de idade é atendido no ambulatório de uma Unidade


Básica de Saúde com quadro de tosse com expectoração amarelada há mais de
três semanas, acompanhada de febre vespertina. É submetido à realização de
exame de escarro para pesquisa de bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR), que é
positiva (+++/4+). Informa que reside com a esposa, que apresenta os mesmos
sintomas. O casal não tem filhos. Diante dessas informações, a investigação da
esposa deverá ser feita com
A) realização de prova tuberculínica.
B) solicitação de radiografia de tórax e PPD.
C) encaminhamento para tratamento em posto de saúde.
D) solicitação de radiografia de tórax e baciloscopia de escarro.

4000126997
Prof. Sérgio Beduschi Filho
REVALIDA NACIONAL - (INEP) 2014

Um paciente com 42 anos de idade é atendido no ambulatório de uma Unidade


Básica de Saúde com quadro de tosse com expectoração amarelada há mais de
três semanas, acompanhada de febre vespertina. É submetido à realização de
exame de escarro para pesquisa de bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR), que é
positiva (+++/4+). Informa que reside com a esposa, que apresenta os mesmos
sintomas. O casal não tem filhos. Diante dessas informações, a investigação da
esposa deverá ser feita com
A) realização de prova tuberculínica.
B) solicitação de radiografia de tórax e PPD.
C) encaminhamento para tratamento em posto de saúde.
D) solicitação de radiografia de tórax e baciloscopia de escarro.

4000126997
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Pneumonia Adquirida na
Comunidade

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Engenharia Reversa - PAC
Quadro
Clínico

Pneumoni
Estratificação a Etiologia
de risco
(PAC)

Tratamento

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2012

Paciente do sexo feminino, 20 anos, procura UBS com relato de febre alta, de
início súbito, calafrios, dores “por todo corpo” , cefaleia e tosse há 3 dias. A
tosse, inicialmente seca, tornou-se produtiva com expectoração amarelada.
Queixa-se ainda de dor torácica na base do hemitórax direito, que foi
aumentando de intensidade, principalmente durante os acessos de tosse e com
a respiração mais profunda. Nega contato com casos de “gripe” ou tuberculose.
Ao exame físico: regular estado geral, lúcida, orientada; um pouco desidratada;
mucosas coradas, anictéricas; sinais vitais: T . Axilar = 39°C; FC = 104 bpm; FR:
= 22 irpm: P A = 120 X 80 mmHg; Exame do tórax: diminuição da
expansibilidade do hemitórax direito; crepitações, roncos e alguns sibilos no 1/3
inferior do pulmão direito; diminuição do murmúrio vesicular e aumento do
frêmito tóraco-vocal na metade inferior do pulmão direito, onde se ausculta um
sopro tubário. Radiografia de tórax, realizada pouco antes do atendimento,
mostra opacidade no 1/3 inferior de hemitórax direito com presença de
aerobroncograma e seios costofrênicos livres. Com os dados disponíveis,
defina a necessidade ou não de internação da paciente para terapêutica
específica. Justifique.

4000127398
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Estratificação de Risco

Escores de CURB-65
prognóstico CRB-65

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Estratificação de Risco
CURB-65

PAS < 90 mmHg


Frequência ou PAD < 60
Confusão mmHg Idade ≥ 65 anos
Ureia > 50 mg/dl Respiratória >
mental
30 ciclos/min (Blood
pressure)

0-1 2 ≥3

Ambulatorial Hospitalar UTI

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Estratificação de Risco
CRB-65

PAS < 90
Frequência mmHg ou PAD Idade ≥ 65
Confusão < 60 mmHg
Respiratória > anos
mental
30 ciclos/min (Blood
pressure)

0 1-2 ≥3

Alta
Considerar gravidade
Ambulatorial
Hospitalar
(Hospitalar)
Prof. Sérgio Beduschi Filho
REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2012

Paciente do sexo feminino, 20 anos, procura UBS com relato de febre alta, de
início súbito, calafrios, dores “por todo corpo” , cefaleia e tosse há 3 dias. A
tosse, inicialmente seca, tornou-se produtiva com expectoração amarelada.
Queixa-se ainda de dor torácica na base do hemitórax direito, que foi
aumentando de intensidade, principalmente durante os acessos de tosse e com
a respiração mais profunda. Nega contato com casos de “gripe” ou tuberculose.
Ao exame físico: regular estado geral, lúcida, orientada; um pouco desidratada;
mucosas coradas, anictéricas; sinais vitais: T . Axilar = 39°C; FC = 104 bpm; FR:
= 22 irpm: P A = 120 X 80 mmHg; Exame do tórax: diminuição da
expansibilidade do hemitórax direito; crepitações, roncos e alguns sibilos no 1/3
inferior do pulmão direito; diminuição do murmúrio vesicular e aumento do
frêmito tóraco-vocal na metade inferior do pulmão direito, onde se ausculta um
sopro tubário. Radiografia de tórax, realizada pouco antes do atendimento,
mostra opacidade no 1/3 inferior de hemitórax direito com presença de
aerobroncograma e seios costofrênicos livres. Com os dados disponíveis,
defina a necessidade ou não de internação da paciente para terapêutica
específica. Justifique.

4000127398
Prof. Sérgio Beduschi Filho
REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2012

Paciente do sexo feminino, 20 anos, procura UBS com relato de febre alta, de
início súbito, calafrios, dores “por todo corpo” , cefaleia e tosse há 3 dias. A
tosse, inicialmente seca, tornou-se produtiva com expectoração amarelada.
Queixa-se ainda de dor torácica na base do hemitórax direito, que foi
aumentando de intensidade, principalmente durante os acessos de tosse e com
a respiração mais profunda. Nega contato com casos de “gripe” ou tuberculose.
Ao exame físico: regular estado geral, lúcida, orientada; um pouco desidratada;
mucosas coradas, anictéricas; sinais vitais: T . Axilar = 39°C; FC = 104 bpm; FR:
= 22 irpm: P A = 120 X 80 mmHg; Exame do tórax: diminuição da
expansibilidade do hemitórax direito; crepitações, roncos e alguns sibilos no 1/3
inferior do pulmão direito; diminuição do murmúrio vesicular e aumento do
frêmito tóraco-vocal na metade inferior do pulmão direito, onde se ausculta um
sopro tubário. Radiografia de tórax, realizada pouco antes do atendimento,
mostra opacidade no 1/3 inferior de hemitórax direito com presença de
aerobroncograma e seios costofrênicos livres. Que achados radiológicos, se
presentes, poderiam sugerir maior gravidade no quadro apresentado pela
jovem?

4000127399
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Sinais radiográficos de gravidade

Acometimento multilobar

Sinais de derrame pleural / empiema

Abscesso pulmonar
(cavitação, nível hidroaéreo)

Empiema

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Prof. Sérgio Beduschi Filho
(Fonte: Estratégia Med) (Fonte: acervo pessoal)

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2012
Paciente do sexo feminino, 20 anos, procura UBS com relato de febre alta, de
início súbito, calafrios, dores “por todo corpo” , cefaleia e tosse há 3 dias. A
tosse, inicialmente seca, tornou-se produtiva com expectoração amarelada.
Queixa-se ainda de dor torácica na base do hemitórax direito, que foi
aumentando de intensidade, principalmente durante os acessos de tosse e com
a respiração mais profunda. Nega contato com casos de “gripe” ou tuberculose.
Ao exame físico: regular estado geral, lúcida, orientada; um pouco desidratada;
mucosas coradas, anictéricas; sinais vitais: T . Axilar = 39°C; FC = 104 bpm; FR:
= 22 irpm: P A = 120 X 80 mmHg; Exame do tórax: diminuição da
expansibilidade do hemitórax direito; crepitações, roncos e alguns sibilos no 1/3
inferior do pulmão direito; diminuição do murmúrio vesicular e aumento do
frêmito tóraco-vocal na metade inferior do pulmão direito, onde se ausculta um
sopro tubário. Radiografia de tórax, realizada pouco antes do atendimento,
mostra opacidade no 1/3 inferior de hemitórax direito com presença de
aerobroncograma e seios costofrênicos livres. Qual a conduta terapêutica
específica mais adequada, levando em consideração a droga ou
associação de drogas, a via e o provável tempo de uso? Justifique a
escolha com base no quadro clínico e na(s) etiologia(s) mais provável(eis)
para o caso.
4000127400
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Agentes Etiológicos

Streptococcus pneumoniae
“Pneumococo”

Haemophilus Moraxella Mycoplasma Legionella Chlamydophila


Vírus
influenzae catarrhalis pneumoniae pneumophila pneumoniae

Atípicos
Prof. Sérgio Beduschi Filho
TRATAMENTO - PNEUMONIA

Ambulatorial
Ambulatorial
(Sem comorbidades)
(Com comorbidades / Internação UTI
fatores de risco)
• Amoxicilina ou • Betalactâmico + • Cefalosporina 3ª geração • Cefalosporina 3ª geração
Amoxicilina/Clavulanato macrolídeo ou Ampicilina/Sulbactam ou ampicilina/Sulbactam
+ Macrolídeo + macrolídeo
• Azitromicina ou • Levofloxacino ou
claritromicina moxifloxacino ou • Levofloxacino ou • Cefalosporina 3ª geração
gemifloxacino (alergia a moxifloxacino ou + quinolona
betalactâmicos ou gemifloxacino
macrolídeos)

Prof. Sérgio Beduschi Filho


Exposição à raiva
humana

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2011

Uma médica, durante plantão em serviço de emergência, atendeu um paciente


com múltiplas lesões no antebraço direito, vítima de mordedura de cão que
ocorrera há 3 horas. O acidente ocorreu na rua, mas o dono do animal foi
identificado. O caso deverá ser conduzido por ela de acordo com o protocolo do
Ministério da Saúde, que recomenda

A) iniciar o esquema de vacinação e observar o animal por 10 dias.

B) aplicar o soro antirrábico e a vacina por 10 dias.

C) observar o cão durante 10 dias após a exposição, para iniciar a vacinação


antirrábica.

D) aplicar soro antirrábico (dose única) no 10º dia de observação do animal.

E) sacrificar o animal imediatamente para evitar contaminação.

4000127080
Prof. Sérgio Beduschi Filho
Lambedura de pele
com ferimentos
superficiais

Prof. Sérgio Beduschi Filho


53

Prof. Sérgio Beduschi Filho


REVALIDA NACIONAL (INEP) - 2011

Uma médica, durante plantão em serviço de emergência, atendeu um paciente


com múltiplas lesões no antebraço direito, vítima de mordedura de cão que
ocorrera há 3 horas. O acidente ocorreu na rua, mas o dono do animal foi
identificado. O caso deverá ser conduzido por ela de acordo com o protocolo do
Ministério da Saúde, que recomenda

A) iniciar o esquema de vacinação e observar o animal por 10 dias.

B) aplicar o soro antirrábico e a vacina por 10 dias.

C) observar o cão durante 10 dias após a exposição, para iniciar a vacinação


antirrábica.

D) aplicar soro antirrábico (dose única) no 10º dia de observação do animal.

E) sacrificar o animal imediatamente para evitar contaminação.

4000127080
Prof. Sérgio Beduschi Filho
RETA FINAL REVALIDA INEP
2021
HORA DA VERDADE
INFECTOLOGIA
Sérgio Beduschi Filho

CRM: 14286 SC RQE: 9232


@profsergioinfecto

Prof. Sérgio Beduschi Filho med.estrategiaeducacional.com.br


RETA FINAL REVALIDA INEP
HORA DA
2021
VERDADE
Prof Fernanda Badiani
CRM: 168.923 - RQE: 83.179

med.estrategiaeducacional.com.br
Doença Renal Crônica

Fernanda Badiani
Doença Renal Crônica

Definição:

Taxa de filtração glomerular < 60mL/min/1.73m2

ou

Presença de alteração estrutural do rim

..... por período acima de 3 meses !

Fernanda Badiani
Doença Renal Crônica

Fernanda Badiani
Etiologias

Principais etiologias:

•Hipertensão arterial

•Diabetes mellitus

•Glomerulonefrite crônica

•Doença Renal Policística

Fernanda Badiani
Etiologias

Principais etiologias:

•Hipertensão arterial

•Diabetes mellitus

•Glomerulonefrite crônica

•Doença Renal Policística

Fernanda Badiani
HAS: causa de DRCpressóricos
Níveis

elevados

Isquemia Hipertensão
renal glomerular

HAS

DRC
Redução do
Hipertrofia
suprimento
miointimal
sanguíneo

Estreitament
o da luz
vascular
Fernanda Badiani
Nefroesclerose hipertensiva
Características:
• Longo tempo de doença: > 10 anos
• Sinais de mau controle pressórico: PA elevada + uso de diversos
anti-hipertensivos + má aderência declarada
• Lesão de órgãos-alvo:
- Fundo de olho: retinopatia hipertensiva
- Eletrocardiograma: sobrecarga ventricular esquerda
- Ecocardiograma: hipertrofia de ventrículo esquerdo
• Características renais:
- Rins reduzidos de tamanho
- Hematúria: ausente
- Proteinúria: ausente ou pequena quantidade
Fernanda Badiani
Nefropatia DM
HIPER
FILTRAÇÃO

ALBUMINÚRIA

PROTEINÚRIA
CRESCENTE

DISFUNÇÃO
RENAL

Fernanda Badiani
Nefropatia DM
HIPER
FILTRAÇÃO

ALBUMINÚRI = PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA!


A

PROTEINÚRIA
CRESCENTE

DISFUNÇÃO
RENAL

Fernanda Badiani
Nefropatia DM

Definição:

- Taxa de filtração glomerular < 60mL/min/1.73m2 por mais de 3 meses

ou

- Albuminúria ≥ 30mg/24 horas em duas de três amostras em um período de 3 a


6 meses

Fernanda Badiani
Nefropatia DM
Características:
•Longo tempo de doença: > 10 anos
•Sinais de mau controle glicêmico: Glicemia de jejum/Hemoglobina
glicada elevadas + presença glicosúria + uso insulina + má aderência
declarada
•Lesão de órgãos-alvo:
A NEFROPATIA DM é causa de SÍNDROME
NEFRÓTICA
- Fundo de olho: retinopatia diabética !
- Neuropatia periférica
•Características renais:
- Rins de tamanho normal ou aumentado
- Hematúria: pode estar presente
- Proteinúria: subnefrótica ou nefrótica
Fernanda Badiani
Nefropatia DM
SINAIS de DOENÇA RENAL NÃO DIABÉTICA
Ausência de retinopatia diabética;
Perda rápida de taxa de filtração glomerular;
Aumento rápido de proteinúria ou síndrome nefrótica;
Hipertensão refratária;
Presença de sedimento urinário ativo;
Sinais e sintomas de outras doenças sistêmicas;
Redução > 30% da TFG dentro de 2-3 semanas da introdução de
inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECA) ou
bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRA).

Fernanda Badiani
Glomerulonefrite Crônica
Decorrente de doença glomerular que cronificou!

Glomerulopatias:
- Síndromes glomerulares: síndrome nefrótica, síndrome nefrítica,
glomerulonefrite rapidamente progressiva ou gamopatias monoclonais
de significado renal

Características:
- Acomete indivíduos mais jovens
- Alterações no exame de urina:
- Hematúria com dismorfismo positivo
- Proteinúria significativa

Fernanda Badiani
ETIOLOGIA da DOENÇA RENAL CRÔNICA
Etiologia Hipertensão arterial Diabetes melittus Glomerulonefrite
Tempo de doença ≥ 10 anos ≥ 10 anos Variável
Ultrassom Rim pequeno Rim de tamanho normal ou Rim pequeno
aumentado

Proteinúria Subnefrótica ou ausente Subnefrótica ou nefrótica Subnefrótica ou


nefrótica
Hematúria Ausente Pode estar presente Pode estar presente
Lesão de Sim Sim Não
órgão-alvo
Especificidade Descontrole pressórico ou Hemoglobina glicada e Indivíduos jovens com
controle com ≥ 3 medicações glicemia de jejum alteradas edema

Fernanda Badiani ou glicosúria


Cai na Prova
Um homem, com 45 anos de idade, professor do ensino médio, é atendido em
ambulatório para tratamento de hipertensão arterial diagnosticada há três anos como
de natureza essencial (primária). Refere que nos últimos meses, mesmo fazendo uso
regular de inibidores da enzima conversora de angiotensina, de bloqueador de
canal de cálcio e de diurético, os seus níveis pressóricos mantêm-se elevados. Tem
história familiar de hipertensão arterial. Não refere antecedentes patológicos. Não é
submetido a acompanhamento dietético ou à prática de exercícios físicos
regulares. Não utiliza outros medicamentos. Ao exame físico, apresenta-se em bom
estado geral, com índice de massa corporal = 30,6 kg/m², frequência respiratória = 22
irpm, frequência cardíaca = 112 bpm e pressão arterial = 160 x 110 mmHg; ausculta
pulmonar normal; ritmo cardíaco regular em 2T, bulhas normofonéticas, sem sopros ou
arritmias; exame abdominal e de membros sem alterações. Exame de fundo de olho:
tortuosidade e espessamento de arteríolas, presença de alguns cruzamentos
patológicos. Eletrocardiograma com sinais de sobrecarga ventricular esquerda e
alterações difusas de repolarização. Radiografia de tórax com aumento da área
cardíaca por aumento do ventrículo esquerdo. Bioquímica sérica: glicose = 116
mg/dl (Valor de referência = 75-99 mg/dl), ureia = 70 mg/dl (Valor de referência = 20-35
mg/dl), creatinina = 1,8 mg/dl (Valor de referência = 0,7-1,2 mg/dl).

Fernanda Badiani
Cai na Prova

O quadro apresentado é demonstrativo de:

A. hipertensão maligna instalada.


B. insuficiência renal decorrente do uso de agentes hipertensivos.
C. evolução natural da hipertensão essencial ligada à história familiar.
D. comprometimento dos órgãos-alvos na hipertensão arterial sistêmica.

Fernanda Badiani
Cai na Prova

O quadro apresentado é demonstrativo de:

A. hipertensão maligna instalada.


B. insuficiência renal decorrente do uso de agentes hipertensivos.
C. evolução natural da hipertensão essencial ligada à história familiar.
D. comprometimento dos órgãos-alvos na hipertensão arterial sistêmica.

Fernanda Badiani
Cai na Prova
Mulher, com 57 anos de idade, sem acompanhamento médico regular, é atendida em
ambulatório de clínica médica de hospital secundário por queixa de edema de membros
inferiores e face e de urina espumosa há três meses. A paciente não refere doenças
anteriores e desconhece seus antecedentes familiares. Ao exame clínico encontra-se
orientada, normocorada, hidratada, afebril, com edema de face (++/4). Pressão arterial
(posição deitada) = 176 x 102 mmHg com pulso = 76 bpm; pressão arterial (posição
supina) = 154 x 78 mmHg com pulso = 72 bpm. Frequência respiratória = 18 irpm. Exame
cardíaco normal. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular diminuído nas bases pulmonares,
sem ruídos adventícios. Abdome com sinais de ascite moderada, membros inferiores com
edema compressível (++/4). Fundoscopia: prejudicada por opacificação do cristalino.
Exames complementares: Glicemia de jejum = 283 mg/dL, Creatinina = 1,8 mg/ dL,
Ureia = 60 mg/dL. Colesterol total = 312 mg/dL, LDL = 230 mg/dL, HDL = 40 mg/dL, VLDL
= 42 mg/dL, triglicérides = 210 mg/dL. Albumina sérica = 1,8 g/dL. Exame sumário de
urina: proteinúria (++++/4), glicosúria (++/4), sem outras alterações. Proteína na urina
de 24h= 5,5g. Dosagem de eletrólitos e hemograma normais.

Fernanda Badiani
Cai na Prova

Qual a principal etiologia para o quadro apresentado por essa paciente?

A. Hipertensão arterial sistêmica.


B. Diabetes mellitus.
C. Dislipidemia.
D. Glomerulopatia por lesões mínimas.
E. Lupus eritematoso sistêmico.

Fernanda Badiani
Cai na Prova

Qual a principal etiologia para o quadro apresentado por essa paciente?

A. Hipertensão arterial sistêmica.


B. Diabetes mellitus.
C. Dislipidemia.
D. Glomerulopatia por lesões mínimas.
E. Lupus eritematoso sistêmico.

Fernanda Badiani
Principais sintomas da doença renal crônica
Alteração renal Sintomas
Redução da eliminação de água Sinais de hipervolemia e hiponatremia dilucional
Sobrecarga volêmica + ativação hormonal Hipertensão arterial
Redução da eliminação de potássio Hipercalemia
Redução da eliminação de hidrogênio Acidose metabólica
Redução da produção de eritropoetina Anemia
Redução da eliminação de fósforo e da Hiperparatireoidismo secundário ou terciário
hidroxilação da vitamina D
Redução da eliminação de toxinas urêmicas Síndrome urêmica: cansaço, soluços, tremor de
extremidades (flapping), sonolência, náuseas e vômitos
Inapetência e inflamação Desnutrição e hipoalbuminemia
Inflamação e estresse oxidativo Dislipidemia
Alterações hormonais Resistência insulínica e disfunção sexual
Fernanda Badiani
Pericardite Urêmica
Fisiopatologia: inflamação da membrana pericárdica pelo ambiente
urêmico

Quadro clínico:
• Dor pleurítica que piora com o decúbito dorsal e melhora na posição
genupeitoral
• Presença de atrito pericárdico
• ECG:
- Elevação do segmento ST em todas as derivações que não respeita
território de irrigação coronariana
- Infra-desnivelamento do segmento PR

Condição potencialmente ameaçadora à vida: Indicação de diálise de


urgência!
Fernanda Badiani
Pericardite Urêmica

Fernanda Badiani
Tratamento conservador da DRC
Medidas não farmacológicas Ingestão sódio <2g/dia + Ingestão de proteínas < 0,8g/kg/dia + Cessar tabagismo + Perda
de peso + Realizar atividade física regular + Evitar drogas nefrotóxicas

Alvo: PA < 130x80 mmHg se DRC sem diálise


Hipertensão Medida: Restrição salina + uso iECA ou BRA se proteinúria + evitar tiazídico se TFG <
30mL/min/1.73m2
DM Alvo: Hemoglobina glicada ≤ 7%

Medida: Corrigir doses de antidiabéticos de acordo com a função renal: suspender


metformina se TFG < 30mL/min/1.73m2 + inibidor DPP-4 podem ser utilizados na diálise

Proteinúria Alvo: < 1g/24 horas - Medida: Uso iECA ou BRA

Hipervolemia Restrição hidrossalina + Uso de diuréticos de alça


Alvo: Bicarbonato ≥ 22mmol/L
Distúrbios eletrolíticos Medida: Restrição proteínas na dieta + Reposição de bicabonato de sódio + uso de
diuréticos de alça
Anemia Alvo: Ferritina > 100-200ng/mL + Índice de saturação de transferrina > 20% + Hemoglobina
10-12g/dL

Medida: Repor estoques de ferro + Utilizar eritropoetina


Alvo: vitamina D > 30ng/mL
Doença mineral
Fernanda e óssea
Badiani Medida: Limitar consumo de fósforo + Utilizar quelantes de fósforo + Repor vitamina D +
Drogas específicas
Cai na Prova
Uma mulher de 58 anos de idade, portadora há longa data de DM tipo 2 e HAS, é
internada em hospital terciário com queixas de náuseas, vômitos, soluços e dor
precordial ventilatório-dependente. O quadro (...) que revelaram glicose = 145 mg/dL,
ureia = 264 mg/dL, creatinina = 12,8 mg/dL e potássio = 5,8 mEq/L, além da presença,
no ECG, de supradesnivelamento difuso (exceto em AVR e V1) do segmento ST, com
ondas T positivas (exceto as duas derivações anteriores) e infra do segmento PR.
Foi administrado gluconato de cálcio e endovenoso e resina de troca catiônica via oral
(VO), sendo solicitada transferência para internação hospitalar. A paciente havia parado
de fazer acompanhamento médico regular, não comparecendo às consultas nos 2
últimos anos. Entretanto, continuava fazendo uso dos seguintes fármacos: metformina
500 mg VO duas vezes ao dia; hidroclorotiazida 25 mg/dia VO; e anlodipino 10 mg
VO duas vezes ao dia. Durante exame físico, a paciente se revela sonolenta,
bradipsíquica, com hálito desagradável em com soluços. Está hipocorada (2+/4+),
com mucosas úmidas, acianótica, anictérica e afebril. O ritmo cardíaco é regular, em 2
tempos, sendo auscultado um ruído sistólico rude em borda esternal esquerda baixa,
além de um sopro sistólico de baixa intensidade pancardíaco. Há turgência jugular
patológica, mas não há pulso paradoxal arterial ou venoso. Além disso, apresenta PA =
180 x 100 mmHg; FC = 122 bpm; FR 26 irpm. A ausculta pulmonar evidencia redução no
murmúrio vesicular nas bases, estendendo-se ao terço médio do hemitórax direito.
Membros inferiores revelam edema 2+/4+, não havendo sinais de trombose venosa.

Fernanda Badiani
Cai na Prova
Considerando o caso apresentado, assinale a alternativa que indica corretamente quais
são as condutas que o plano de cuidados dessa paciente deve incluir nesse momento.
A. Iniciar terapia dialítica imediata por via de uma fístula arteriovenosa; melhorar o controle
glicêmico através da associação de insulinização ao fármaco hipoglicemiante já em uso; e
ajustar os fármacos para controle da HAS, incluindo a associação de furosemida ao
esquema em curso.
B. Providenciar acesso venoso profundo com cateter duplo lúmen para início de terapia
dialítica; suspender o esquema antidiabético oral, mantendo controle glicêmico apenas
através de insulinização; e ajustar os fármacos para controle de HAS, incluindo a
suspensão do uso da hidroclorotiazida.
C. Puncionar o líquido pericárdico para definir a causa da pericardite, tratando-a
adequadamente; melhorar o controle glicêmico através da associação de insulinização ao
fármaco hipoglicemiante já em uso; e ajustar os fármacos para controle da HAS, incluindo
a suspensão do uso da hidroclorotiazida.
D. Encaminhar a paciente para a cateterismo coronário e possível revascularização
percutânea; suspender o esquema antidiabético oral, mantendo controle glicêmico apenas
através de insulinização; e ajustar os fármacos para controle da HAS, incluindo a
associação de furosemida ao esquema em curso.

Fernanda Badiani
Cai na Prova
Considerando o caso apresentado, assinale a alternativa que indica corretamente quais
são as condutas que o plano de cuidados dessa paciente deve incluir nesse momento.
A. Iniciar terapia dialítica imediata por via de uma fístula arteriovenosa; melhorar o controle
glicêmico através da associação de insulinização ao fármaco hipoglicemiante já em uso; e
ajustar os fármacos para controle da HAS, incluindo a associação de furosemida ao
esquema em curso.
B. Providenciar acesso venoso profundo com cateter duplo lúmen para início de
terapia dialítica; suspender o esquema antidiabético oral, mantendo controle
glicêmico apenas através de insulinização; e ajustar os fármacos para controle de
HAS, incluindo a suspensão do uso da hidroclorotiazida.
C. Puncionar o líquido pericárdico para definir a causa da pericardite, tratando-a
adequadamente; melhorar o controle glicêmico através da associação de insulinização ao
fármaco hipoglicemiante já em uso; e ajustar os fármacos para controle da HAS, incluindo
a suspensão do uso da hidroclorotiazida.
D. Encaminhar a paciente para a cateterismo coronário e possível revascularização
percutânea; suspender o esquema antidiabético oral, mantendo controle glicêmico apenas
através de insulinização; e ajustar os fármacos para controle da HAS, incluindo a
associação de furosemida ao esquema em curso.

Fernanda Badiani
Glomerulonefrite
Rapidamente
Progressiva
(GNRP)

Fernanda Badiani
GNRP

Perda rápida de função renal em dias a semanas

Hematúria glomerular

- Proteinúria variável
- Sintomas sistêmicos: edema, hipertensão e sinais de
sobrecarga volêmica
• Urgência médica

• Forma de apresentação
de várias doenças
glomerulares
Fernanda Badiani
GNRP = Biópsia renal

Crescentes em > 50% da


amostra analisada!

Fernanda Badiani
GNRP = Biópsia renal
Microscopia óptica: diagnóstico de GNRP

Imunofluorescência:
Padrão de
•Orienta o diagnóstico etiológico depósito
•Representa o mecanismo de lesão glomerular glomerular

Linear Granular Pauci-imune

Reação
Depósito de Lesão de necrose
antígeno-anticor
imunocomplexos (vasculite)
po
Fernanda Badiani
Linear Granular Pauci-imune

Fernanda Badiani
GNRP
Padrão de imunofluorescência
LINEAR GRANULAR NEGATIVA
Doença do anticorpo Associado à doenças por Vasculites pauci-imunes
Anti-Membrana Basal imunocomplexo: Nefrite
Glomerular lúpica, Nefropatia IgA ou
Glomerulonefrites associadas
à infecção

Urgência médica = IMUNOSSUPRESSÃO

Fernanda Badiani
Cai na Prova
Paciente do sexo feminino, com 14 anos de idade, recebe atendimento médico por
apresentar quadro de hematúria macroscópica acompanhada de mialgia discreta,
adinamia, discreta hipertermia (temperatura axilar=37.8°C). A mãe informa que a paciente
apresentou infecção de vias aéreas superiores há cerca de um mês, que regrediu após
tratamento com amoxicilina durante sete dias. Por ocasião dessa primeira consulta a
paciente apresenta hipertensão arterial (Pressão arterial = 150x110 mmHg), o fundo de
olho é normal e não há outras alterações do exame físico. A paciente é hospitalizada pois
os primeiros exames laboratoriais já mostram creatinina sérica elevada (8,4 mg/dL) e ela
evolui rapidamente com oligoanúria, edema e agravamento da função renal. A
hematúria macroscópica regride, mas persiste hematúria microscópica, com presença
de cilindros hemáticos e a paciente passa a apresentar também proteinúria (3g/24 h). A
investigação clínico-laboratorial não evidencia presença de vasculite ou doença
sistêmica. A dosagem de complemento sérico (C3, CH50) é normal; anticorpos
antinucleares ausentes, pesquisa de fator anti-nuclear negativa. A paciente foi
submetida à biópsia renal - fragmento com 30 glomérulos, com proliferação das
células epiteliais da cápsula de Bowmann e infiltração por macrófagos e linfócitos,
configurando a presença de crescentes epiteliais em 70% dos glomérulos, alguns
com aspecto fibrocelular. A imunofluorescência da biópsia renal, reproduzida abaixo,
evidencia deposição linear de IgG - não há depósitos mesangiais; imunofluorescência
negativa para IgM, IgA e C3.

Fernanda Badiani
Cai na Prova
Com base na história clínica, evolução e na biópsia renal e
imunofluorescência, pergunta-se qual o mecanismo responsável
pelo dano glomerular?

A. Reação antígeno-anticorpo in situ ao longo da membrana basal


glomerular.
B. Deposição de complexos imunes circulantes ao longo da
membrana basal glomerular.
C. Alterações da imunidade celular, notadamente de macrófagos e
linfócitos T auxiliares.
D. Deposição de anticorpo antiantígeno citoplasmático de
neutrófilos.
E. Deposição de anticorpos antiantígenos estreptocócicos ao
longo da membrana basal glomerular.

Fernanda Badiani
Cai na Prova
Com base na história clínica, evolução e na biópsia renal e
imunofluorescência, pergunta-se qual o mecanismo responsável
pelo dano glomerular?

A. Reação antígeno-anticorpo in situ ao longo da membrana


basal glomerular.
B. Deposição de complexos imunes circulantes ao longo da
membrana basal glomerular.
C. Alterações da imunidade celular, notadamente de macrófagos e
linfócitos T auxiliares.
D. Deposição de anticorpo antiantígeno citoplasmático de
neutrófilos.
E. Deposição de anticorpos antiantígenos estreptocócicos ao
longo da membrana basal glomerular.

Fernanda Badiani
Obrigada!
Professora Fernanda Badiani

med.estrategiaeducacional.com.br
RETA FINAL REVALIDA INEP 2021

Coma e Alterações da Consciência


Victor Fiorini
CRM-SP 111.604

RQE 34302

med.estrategiaeducacional.com.br
Estatística Revalida INEP
REVALIDA INEP Tumores SNC
8% Demências
Coma e alt Consc 23%
15%

Parkinson
8%
TCE
15%

AVC Epilepsia
23% 8%

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Consciência

• Qualidade

• Quantidade

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Nível de Consciência

Vigil Torpor

Sonolência Coma

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Conteúdo da Consciência

MEMÓRIA ATENÇÃO

COMPORTAMENTO
LINGUAGEM

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Avaliação do Paciente em Coma
• Escalas de Avaliação do Nível de Consciência

• Pupilas e Fundo de Olho

• Motricidade Ocular Extrínseca

• Padrão de Resposta Motora

• Padrão Respiratório

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Escala de Coma de Glasgow

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Escala de Coma de Glasgow

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Escala de Coma de Glasgow

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Escala de Coma de Glasgow

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Escala de Coma de Glasgow

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Escala de Coma de Glasgow

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Pupilas
DIENCÉFALO (Hipotálamo)

MESENCÉFALO

MIOSE
PONTE

MIDRÍASE
ARTÉRIA CARÓTIDA
BULBO
INTERNA

MEDULA CERVICAL
ÁPICE PULMONAR
PARASSIMPÁTICO
SIMPÁTICO
MEDULA TORÁCICA

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Pupilas
DIENCÉFALO (Hipotálamo)

MESENCÉFALO

MIOSE
MIOSE
PONTE

MIDRÍASE
ARTÉRIA CARÓTIDA
BULBO
INTERNA

MEDULA CERVICAL
ÁPICE PULMONAR
PARASSIMPÁTICO
SIMPÁTICO
MEDULA TORÁCICA

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Pupilas
DIENCÉFALO (Hipotálamo)

MESENCÉFALO

MIOSE
PONTE

ARTÉRIA CARÓTIDA MIDRÍASE


MIDRÍASE
BULBO
INTERNA

MEDULA CERVICAL
ÁPICE PULMONAR
PARASSIMPÁTICO
SIMPÁTICO
MEDULA TORÁCICA
Prof Victor Fiorini - Neurologia
Lesão do III NC
N. Óptico (II NC)
N. Oculomotor (III NC)
Mesencéfalo

ANISOCORIA
Prof Victor Fiorini - Neurologia
Lesão do III NC
N. Óptico (II NC)
N. Oculomotor (III NC)
Mesencéfalo

ANISOCORIA
Prof Victor Fiorini - Neurologia
Herniação Uncal
Lesão com Efeito de Massa

Fibras Motoras

Hérnia do Uncus Temporal

Mesencéfalo

Fibras Pupilares

Fibras para elevador da


pálpebra, RS, RI, RM e OI
Prof Victor Fiorini - Neurologia
Hipertensão Intracraniana

PAM PIC

PPC = PAM - PIC


Prof Victor Fiorini - Neurologia
Hipertensão Intracraniana

PAM PIC
PPC = PAM - PIC
Prof Victor Fiorini - Neurologia
Hipertensão Intracraniana

PAM PIC
NORADRENALINA
PPC = PAM - PIC
Prof Victor Fiorini - Neurologia
Hipertensão Intracraniana
ABC
Sangue Venoso Sangue Arterial
Isquemia
70 ml
PIC
Massa

70 ml Parênquima
Herniação
Líquor

PPC = PAM - PIC Volume


Prof Victor Fiorini - Neurologia
Cai na Prova
Revalida INEP ID 4000127115
Paciente, com 35 anos de idade, sexo masculino, etilista, é trazido por
familiares ao hospital após ter apresentado crise convulsiva generalizada e
perda de consciência. Esposa relata que o paciente não fazia uso de
medicamentos, tendo realizado consulta médica recente. Nega que tenham
ocorrido quedas ou traumatismos antecedendo o início do quadro. Ao exame:
Pressão arterial = 190 x 100 mmHg, Frequência cardíaca = 50 bpm ritmo
cardíaco regular em dois tempos, sem sopros; murmúrio vesicular fisiológico
sem ruídos adventícios. Escala de coma de Glasgow: 7, pupilas anisocóricas
(maior à direita) e fotorreagentes; hemiplégico à esquerda. Saturação periférica
de oxigênio de 98 %. Qual a conduta a ser tomada para esse paciente no
momento da admissão?
a) Entubação orotraqueal + hiperventilação mecânica; manitol.
b) Ventilação não invasiva; manitol e solução hipertônica.
c) Suplementação de oxigênio por máscara; manitol.
d) Entubação orotraqueal + ventilação mecânica.
e) Entubação orotraqueal + ventilação mecânica + antihipertensivo.

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Cai na Prova
Revalida INEP ID 4000127115
Paciente, com 35 anos de idade, sexo masculino, etilista, é trazido por
familiares ao hospital após ter apresentado crise convulsiva generalizada e
perda de consciência. Esposa relata que o paciente não fazia uso de
medicamentos, tendo realizado consulta médica recente. Nega que tenham
ocorrido quedas ou traumatismos antecedendo o início do quadro. Ao exame:
Pressão arterial = 190 x 100 mmHg, Frequência cardíaca = 50 bpm ritmo
cardíaco regular em dois tempos, sem sopros; murmúrio vesicular fisiológico
sem ruídos adventícios. Escala de coma de Glasgow: 7, pupilas anisocóricas
(maior à direita) e fotorreagentes; hemiplégico à esquerda. Saturação periférica
de oxigênio de 98 %. Qual a conduta a ser tomada para esse paciente no
momento da admissão?
a) Entubação orotraqueal + hiperventilação mecânica; manitol.
b) Ventilação não invasiva; manitol e solução hipertônica.
c) Suplementação de oxigênio por máscara; manitol.
d) Entubação orotraqueal + ventilação mecânica.
e) Entubação orotraqueal + ventilação mecânica + antihipertensivo.

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Estado Confusional Agudo

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Estado Confusional Agudo

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Estado Confusional Agudo

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Estado Confusional Agudo

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Estado Confusional Agudo

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Estado Confusional Agudo

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Estado Confusional Agudo

Déficit
atenção Vespertino

Início
agudo
DELIRIUM Pensamento
desorganizado

Inversão sono-
vigília Flutuação

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Morte Encefálica (Resolução CFM 2173/17)

Exame Complementar

Teste da Apneia

Exames Clínicos

Pré-Requisitos
Prof Victor Fiorini - Neurologia
Morte Encefálica (Resolução CFM 2173/17)

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Morte Encefálica (Resolução CFM 2173/17)

Dois médicos diferentes

Intervalo entre os exames:


• de 7 d a 2 m– 24 h;
• de 2 m a 24 m – 12 horas
• 2 anos ou mais – 1 hora

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Morte Encefálica (Resolução CFM 2173/17)
Teste da Apneia:
Antes:
Hiperventilação com FiO2 100%
PaO2 > 200 mmHg e PaCO2 entre 35-45 mmHg

Durante:
Desconectar ventilador e observar movimentos respiratórios por
10 min

Após:
Positivo se PaCO2 > 55 mmHg

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Morte Encefálica (Resolução CFM 2173/17)
Exames Complementares:
Eletroencefalograma:
Ausência de Atividade Elétrica Cerebral

Doppler Transcraniano ou
Arteriografia Cerebral:
Ausência de Fluxo Sanguíneo Cerebral

SPECT:
Ausência de Metabolismo Cerebral

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Cai na Prova
Revalida INEP ID 4000127933
Uma mulher com 23 anos de idade teve trauma cranienfálico grave isolado
após queda do cavalo. Previamente hígida sem utilizar nenhum tipo de
medicação de rotina, a paciente está internada na Unidade de Tratamento
Intensivo de um hospital com 200 leitos há 8 dias, com piora clínica
progressiva, a ponto de a equipe médica conversar com os familiares sobre a
necessidade de realização de exames devido à suspeita de morte encefálica. A
mãe da paciente, entendendo que a equipe passaria a discutir a possibilidade
de doação de órgãos, antecipou que a paciente havia comentado ser bastante
favorável à doação de seus órgãos, em caso de morte encefálica. Ela
acrescentou que, apesar de saber da posição da filha sobre o assunto, tinha
muito receio de tomar a decisão junto com os demais membros da família, por
não saberem até que ponto o diagnóstico de morte encefálica é confiável e
também em razão da forte influência religiosa de alguns deles. Considerando a
situação descrita acima, atenda ao que se pede no item a seguir. Com base na
legislação vigente no país, descreva quatro critérios diagnósticos para
confirmação de morte encefálica.

Prof Victor Fiorini - Neurologia


Victor Fiorini

@profvictorfiorini

med.estrategiaeducacional.com.br

Você também pode gostar