Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
H.D.G
Formandos:
Sara Naisson
Johane Joaquim
Mónica Cumbucane
Odete Currida
Samuel
1
HOSPITASL DISTRITAL DE GONDOLA
H.D.G
2
Índice
1.Introdução.......................................................................................................................................4
1.1.Objectivos....................................................................................................................................4
1.2.Objectivos Gerais…………..........................................................................................................4
1.3.Objectivos Específicos………………………………………………………………………………4
1.4.Metodologia.................................................................................................................................4
CAPITULO I:.....................................................................................................................................5
2.Algaliação.......................................................................................................................................5
2.1.Finalidades e Indicações para Algaliação.....................................................................................5
2.2.Complicações...............................................................................................................................6
2.3.Técnica de Algaliação Masculina.................................................................................................6
2.4.Procedimento................................................................................................................................6
2.5.Lubrificar a sonda.........................................................................................................................8
2.6.Algaliação Masculino...................................................................................................................8
2.7.Algaliação Feminino....................................................................................................................8
2.8.TÉCNICA....................................................................................................................................9
Capitulo III:......................................................................................................................................10
4.Bibliografia...................................................................................................................................11
3
1.Introdução
Consiste na introdução de um cateter da uretra até á bexiga. É uma técnica asséptica e
invasiva. Sendo uma intervenção interdependente, isto é, depende da prescrição de outros
técnicos de saúde (médicos), resulta do juízo de diagnóstico do enfermeiro face a uma
determinada circunstância ou conjunto delas, que requeiram a sua intervenção. O doente com
cateter vesical deve ser alvo de um conjunto de cuidados que promovam o bem-estar, bem
como, permitam a manutenção da drenagem em condições de segurança, evitando posteriores
complicações, como por exemplo infecções secundárias
1.1.Objectivos
1.2.Objectivos Gerais
1.3.Objectivos Específicos
Dar conceito de Algaliação
Descrever as Algaliarão Feminino, e Algaliação Masculino
Descrever as técnicas de Algaliação Feminino, e Algaliação Masculino.
1.4.Metodologia
Antes porém dizer que Entende-se por metodologias o conjunto de métodos, estratégias e
caminhos que serão seguidos para a elaboração trabalho de forma a trazer dados fiáveis em
relação ao tema em estudo; para o presente trabalho irá se basear-se no Levantamento
Bibliográfico.
4
CAPITULO I:
2.Algaliação
A algaliação ou cateterismo vesical é uma técnica estéril e invasiva, que consiste na
introdução de um cateter ou sonda na uretra (masculina ou feminina) até ábexiga, com a
finalidade de esvaziá-la. O cateter usado para Algaliação é geralmente chamado cateter de
Foley e tem tamanhos diferentes dependendo do tamanho da uretra, que está relacionado com
a idade e sexo do paciente. O tamanho é medido em French ou FR que varia de 12 (pequenos)
a 48 (grandes).
Este tipo de cateter tem um balão na extremidade cuja função é segurar o cateter dentro da
bexiga uma vez introduzido nela. Também existem cateteres sem balão.
A algaliação pode ser feita para esvaziamento momentâneo da urina (algaliação de alívio), ou
pode ser colocada por tempo prolongado (algaliação de demora), em pacientes que não
consigam urinar espontaneamente. Os pacientes com cateter ou sonda vesical por tempo
prolongado, devem ser alvo de um conjunto de cuidados que promovam o bem-estar, bem
como permitam a manutenção da drenagem em condições de segurança, evitando posteriores
complicações, como por exemplo infecções secundárias.
Medição do volume urinário (diurese) que pode estar alterado em doenças urológicas e de
outros aparelhos (insuficiência renal, Diabetes Mellitus, Insuficiência cardíaca); Para fins
diagnósticos:
5
Estudo Urológico do trato urinário inferior através da administração demeio de contraste e
execução de imagens radiológicas em diferentes fases da micção
2.2.Complicações
Infecção urinária: após 48 horas da Algaliação é muito frequente colonização bacteriana do
cateter. A sondagem vesical é considerada a principal causa de infecções intra-hospitalares.
Outras complicações raras do cateterismo residente de longa duração uretral incluem pedras
na bexiga, espasmo da bexigarecorrentes, abcessos periuretrais, perfuração da bexiga, eerosão
uretral.
Adesivo,
Sonda vesical ou algálias nos 16, 18, 20 ou 22 French,
Saco colector,
Arrastadeira,
Protector impermeável,
Foco de iluminação se necessário,
Saco para lixo comum e outro para lixo infeccioso; material para higiene íntima: água
morna, sabão, compressas limpas e toalha.
2.4.Procedimento
Lavar as mãos com água e sabão ou friccioná-las com álcool glicerinado se não
estiverem visivelmente sujas
6
Preparar o material necessário e coloca-lo à beira do leito
Cumprimentar o paciente e explicar-lhe sobre a técnica executar
Preservar a privacidade do paciente, usar biombo se necessário
Usar luvas de procedimento
Lavar os genitais do paciente com água e sabão sempre: Molhar, ensaboar, enxaguar a glande
do pénis com água-morna, traccionando o prepúcio (não circuncisados) para trás durante o
procedimento, secar com toalha, retirar o protector impermeável e arrastadeira e desprezar a
água na sanita.
Abrir um campo estéril: abrir um lenço estéril e colocá-lo aso lado do paciente. Colocar o
material sobre o campo estéril.
Abrir de forma asséptica o kit de Algaliação, a sonda de Algaliação e a seringa. Colocar uma
porção do soro fisiológico0,9% na cápsula e fechar o saco colector para evitar o escape de
urina Calçar luvas cirúrgicas
Aspirar 5 a 15 ml do soro fisiológico 0,9% ou ar com uma seringa e testar a sonda vesical,
inflando e esvaziando balão ou cuff, para inspeccionar o funcionamento.
Deitar uma porção de lubrificante numa compressa esterilizada (pedir auxílio de um colega)
Conectar uma extremidade da sonda ao saco colector e certificar-se de que está fechado
Pegar o pénis com a mão não dominante, com uma compressa e retrair o prepúcio (não
circuncisados) até visualizar o orifício uretral.
Segurar o pénis abaixo da glande e aplicar o anti-séptico utilizando uma compressa para cada
movimento (do meato urinário até a base e no corpo do pénis no sentido longitudinal de cima
para baixo)
7
2.5.Lubrificar a sonda
Segurar a algália com a mão dominante
Colocar o pénis na posição vertical (para suprir facilmente a primeira curvatura da
uretra)
2.6.Algaliação Masculino
Desfazer o ângulo peni-escrotal, levantando o pénis no sentido do abdómen
Introduzir o catéter de forma segura até surgir urina. Colocar (com a mão esquerda) o
pénis em posição vertical em relação ao plano da cama, e avançar (com a mão direita)
a algália com cuidado – evitando movimentos bruscos – alongando um pouco o pénis
para manter a posição ideal; a passagem do esfíncter externo sente-se como uma
resistência moderada que em condições normais é facilmente ultrapassada (não forçar
a passagem, já que a dor assim infligida provocará um espasmo reflexo que complicará
consideravelmente a inserção da algália);
Fixar a algália internamente, enchendo o balão com a quantidade de água destilada
recomendada pelo fabricante;
Fixar externamente o cateter, na região do abdómen, quando acamado.
2.7.Algaliação Feminino
Na Mulher
Afastar os grandes lábios com os dedos, polegar e indicador, (com a mão esquerda), e
identificar o meato urinário; inserir gentilmente a algália (com a mão direita), que deve
entrar na bexiga sem resistência. Se por engano, acontecer a inserção vaginal, dever-
se-á utilizar uma nova algália esterilizada e tentar outra vez;
8
Introduzir mais cerca de 2.5 cm;
A inserção da algália com sucesso é acompanhada por fluxo urinário imediato; se não
obtiver urina – por a bexiga estar vazia – dever-se-á fazer o reforço hídrico e aguardar;
Encher o balão com a quantidade de água destilada recomendada pelo fabricante;
Conectar o sistema de drenagem;
Fixar a algália na face interna da coxa na mulher, deixando folga suficiente para os
movimentos.
2.8.TÉCNICA
Lavar as mãos e juntar todo o equipamento necessário informar o doente do procedimento
que se vai executar e sua finalidade;
Posicionar o doente em decúbito dorsal com joelhos flectidos em abdução, pés assentes e
afastados na mulher e com os membros inferiores esticados no homem;
Abrir a embalagem do catéter de forma asséptica (se estiver a trabalhar sem ajudante);
Lavar as mãos após a lavagem dos genitais do doente; desinfecção higiénica das mãos;
Desinfectar com ajuda da pinça de kocher (na mulher abrir os pequenos lábios para visualizar
o meato urinário e no homem repuxar o prepúcio);
9
Capitulo III:
3.Conclusão
10
4.Bibliografia
1. Gould, C. V., Umscheid, C. A., Agarwal, R. K., Kuntz, G. & Pegues, D. A. Guideline for
Prevention of Catheter‐ Associated Urinary Tract Infections 2009. Infect. Control Hosp.
Epidemiol. 31, 319–326 (2010).
2. Wein, A. J., Kavoussi, L. R., Novick, A. C., Partin, A. W. & Peters, C. A. Campbell-Walsh
urology. (Saunders Elsevier, 2012).
3. Havard, J. It’s time to change the catheter: this ubiquitous but flawed medical device is
letting patients down. BMJ 348, g1932–g1932 (2014).
4. Van den Broek, P. J. et al. Urethral catheters: can we reduce use? BMC Urol. 11, 10 (2011).
5. Greene, L., Marx, J. & Oriola, S. Guide to the Elimination of CatheterAssociated Urinary
Tract Infections (CAUTIs) An APIC Guide. APIC 1–42 (2008).
6. Krein, S. L., Kowalski, C. P., Harrod, M., Forman, J. & Saint, S. Barriers to Reducing
Urinary Catheter Use. JAMA Intern. Med. 173, 881 (2013).
11