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•4 – CONTROLO ORÇAMENTAL
4.1 As características do controlo orçamental
4.2. O diagnóstico dos desvios no processo de controlo
4.3. O controlo orçamental e os "tableaux de bord“
4.4 Limitações do controlo orçamental
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CAP II – PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL
PARTE I
ORÇAMENTO COMO INSTRUMENTO DE
PLANEAMENTO
Importância do Planeamento
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P
•Planeamento:
Processo de tomada de decisões cujo propósito é o de produzir um plano que
conduza a prossecução de objetivos pré-definidos e à afetação de recursos.
Etapas do Processo de Planeamento
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1. Identificação
O planeamento é o objetivos
“desenho” de um futuro
Planeamento de
desejado e de modos 2. Identificação
longo prazo
efetivos de o concretizar estratégias atuais
(Ackoff, 1981)
3. Avaliação das opções
estratégicas
4. Seleção de
estratégia
5. Implementação
Planeamento de
dos planos
curto prazo
6. Medida e controlo
desempenho
7. Resposta às
divergências
Etapas do Processo de Planeamento
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1. Identificação
objetivos
O planeamento estratégico – longo
2. Identificação
estratégias atuais
prazo – requer a definição de objetivos
para os quais o desenvolvimento de
3. Avaliação das opções ações estará direcionado
estratégicas
4. Seleção estratégia
Missão / Objetivos Corporativos / Objetivos da
Unidade
5. Implementação dos planos
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1. Identificação
objetivos
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:
2. Identificação
estratégias atuais
Conjunto de objetivos financeiros e não
financeiros que enquadram a atividade da
3. Avaliação das opções empresa para o cumprimento da sua
Missão/Visão
estratégicas
Quantificados; calendarizados;
4. Seleção estratégia
○ Exº: aumentar as vendas em 20% até 2025; ser líder no segmento
X em 2026; aumentar o ROE em 2% durante 4 anos;
5. Implementação dos planos internacionalizar em 50% o negócio até 2027...
6. Medida e controlo de
Permitem enquadrar os Objetivos Operacionais,
desempenho
Planos de Ação e consequentemente os
exercícios de Planeamento e Controlo
Orçamental
7. Ações corretivas
Etapas do Processo de Planeamento
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1. Identificação objetivos Identificar um conjunto de estratégias
Análise
ADEQUADAS E VIÁVEIS que potenciem o
Recursos
2. Identificação alcance dos Objetivos
estratégias
atuais Análise de recursos e do meio envolvente:
Meio
Envolvente
• SWOT
3. Avaliação das opções Strengths (Forças), Weaknesses(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades)
estratégicas e Threats (Ameaças)
7. Ações corretivas
Ideia chave: ANÁLISE ESTRATÉGICA
Etapas do Processo de Planeamento
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1. Identificação objetivos
7. Ações corretivas
Ideia chave: AVALIAÇÃO
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1. Identificação objetivos
6. Medida e controlo de
desempenho
7. Ações corretivas
Ideia chave: DECISÃO
Etapas do Processo de Planeamento
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1. Identificação objetivos
Após a seleção de uma estratégia, é necessário proceder à
2. Identificação estratégias
sua implementação.
atuais
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1. Identificação objetivos
6. Medida e
controlo de
desempenho
7. Ações corretivas
Ideia chave: CONTROLO
Etapas do Processo de Planeamento
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1. Identificação objetivos
4. Seleção estratégia
Se o problema se situar a nível da
implementação: regressar à etapa 5;
5. Implementação dos planos
Se depender da estratégia: regressar à
etapa 2.
6. Medida e controlo de
desempenho
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Definição: tradução financeira dos planos de ação (programas) para um
determinado período tempo (ano).
Decomposição do 1.º ano do plano a médio prazo em períodos mais curtos
(meses, trimestres,…)
• Instrumento de decisão e ação
Ferramenta de gestão para apoiar o gestor na sua tomada de decisão visando
alcançar os objetivos definidos
Inserido no conjunto de “instrumentos de pilotagem”
Gestores devem estar atentos às variáveis que condicionam ou poderão
condicionar o exercício das suas atividades (passadas, presentes e futuras)
Pode ser necessária a revisão do plano a médio prazo, de modo a incorporar alterações das
condições gerais do negócio
Ciclo orçamental
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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
PLANO ESTRATÉGICO
PLANOS DE AÇÃO:
OBJETIVOS (Como; Quando; ORÇAMENTOS
Recursos)
GERAIS GERAIS
DEPARTAMENTAIS DEPARTAMENTAIS DEPARTAMENTAIS
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• Quantificar
Atribuir um valor à atividade, ao negócio ou a qualquer outro elemento, por forma a
identificar a sua convergência com os objetivos pretendidos
• Responsabilizar
Atribuir um valor pelo qual o gestor terá de responder, servindo de base à avaliação do
seu desempenho
• Racionalizar
Identificar as necessidades de recursos ao longo do processo ou nos vários planos de ação
levando os gestores a procurarem sempre alternativas que conduzam à sua racionalização
Papel do Orçamento
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• Instrumento de:
Planeamento (ligação entre o curto, médio e longo prazo)
O orçamento deve constituir um elo de ligação entre o curto e o médio e longo prazo.
Instrumento de implementação da estratégia e de acompanhamento do grau de realização dessa
implementação
Descentralização
O orçamento deve moldar-se à estrutura de responsabilidades da empresa
Constitui uma poderosa ferramenta de delegação de autoridade com base em elementos bem definidos e
quantificados
O orçamento global é a consolidação de orçamentos parcelares por cada centro de responsabilidade
Motivação
A hierarquia deve criar condições
Deve influenciar o comportamento dos gestores. Depende de:
Perfil dos gestores e sistema de gestão instituído
Deve envolver os gestores no processo orçamental (dar controlo)
Implica a definição dos resultados a obter e planos de ação necessários, bem como o seu
acompanhamento
Sistema de sanções e recompensas
Papel do Orçamento
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• Instrumento de:
Coordenação
O orçamento serve de veículo, através do qual as ações das diferentes partes da organização podem ser
resumidas num plano comum
Comunicação
Devem existir linhas de comunicação definidas, de modo a que todas as partes envolvidas estejam
totalmente informadas acerca dos planos, políticas, e constrangimentos que se esperam da organização
Não só o orçamento facilita a comunicação, como também o próprio ato de o preparar
Controlo
Através da comparação dos resultados com os valores orçamentados
A análise dos desvios permite detetar ineficiências (e.g. compra de materiais de qualidade inferior)
Avaliação da performance
O sucesso em alcançar os resultados orçamentados permite avaliar o desempenho do gestor
O próprio gestor quer avaliar a sua performance
Influencia o comportamento dos gestores
Algumas Vantagens do Método Orçamental
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Redução de custos
Melhor organização
Controlo de tesouraria mais eficaz
Gestão comercial “esclarecida”
Política geral estabelecida com conhecimento de causa
Rentabilidade acrescida
Harmonia social
• …
Tipos de Orçamentos
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Quanto ao prazo:
• de muito longo prazo [ex: 5 anos]
Rotativo ou Móvel: definido para um período de duração constante (ex.: ano), mas evolutivo:
Jan. Fev. Mar. … Nov. Dez.
Após ter decorrido Jan. N+1
Fev. Mar. Abr. ... Dez. Jan. N+1.
Após ter decorrido Fev. N+1
Mar. Abr. Mai. ... Jan. Fev N+1.
Tipos de Orçamentos
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Quanto à Natureza das Previsões:
• Orçamentos Estáticos
Orçamentos
Tradicionais
• Orçamentos Flexíveis
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v Orçamento elaborado a partir da fixação de determinado volume inicial estimado de produção ou
vendas;
v Os custos são estimados para o volume de atividade previsto, não tendo em consideração a
variação de custos para os níveis de atividade reais.
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v Muito utilizado por grandes organizações, principalmente as que
operam em vários países;
Porquê? Necessidade da consolidação dos orçamentos de todas as suas
unidades, dispersas geograficamente, num único “master budget”
Possíveis alterações em algumas das divisões da organização não terão,
necessariamente, impacto significativo no total dos orçamentos.
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Conjunto de orçamentos que podem ser ajustados a diferentes níveis de atividade;
FÓRMULA
ORÇAMENTAL NÍVEIS
(preços/custos DE ATIVIDADE
unitários)
Unidades (UF) - 7.000 8.000 9.000
• Vendas 24,00 € 168.000 192.000 216.000
• Custos variáveis (14,80 €) (103.600) (118.400) (133.200)
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Qr x p ou cr Qr x p0 ou c0
Orçamento Variação
VALOR Flexível (Desvios)
REAL (Prod.Efetiva)
Unidades (UF) 7.000 7.000 -
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• Bases para elaboração:
Distinção entre custos variáveis e custos fixos;
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§ Não assume um nível de atividade, em termos previsionais.
§ Elabora-se orçamento dos dados unitários, e as quantidades a adotar serão as que se
verificam na realidade;
§ Admite alterações substanciais nas estimativas durante o período orçamental
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¨ Base de construção:
q Orçamento Incremental: Tem como base de projeção o período histórico
imediatamente anterior e procede a ajustamentos em função dos planos de
ação ou, simplesmente, da taxa de inflação;
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•Parteda premissa de que os gastos projetados para os
programas existentes devem começar da base zero.
Vem contrapor o orçamento de tendências, partindo do zero para
discutir as estimativas e recursos existentes;
Questiona-se cada gasto, cada estrutura, de modo a avaliar a sua real
necessidade;
Exige que cada Unidade de Gestão justifique todas as despesas e que
opere eficaz e eficientemente, num dado nível de recursos;
Comentário: Na realidade os orçamentos não podem começar exatamente do
ponto zero, já que existem situações contratuais que implicam custos e proveitos
para além de um exercício.
Orçamento de Base Zero (ZBB)
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• Cada atividade da empresa é discutida, não em função de maiores ou
menores valores de despesa, mas na razão ou não da sua existência.
Concluída a definição da existência da atividade, é feito um estudo, partindo do
zero, de quanto deve ser gasto para estruturar e manter aquela atividade e quais
serão as suas metas e objetivos.
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• Tenta ultrapassar as deficiências do “orçamento incremental”;
• Serve como ferramenta para um exame sistemático e possivelmente
para um abandono de projetos não produtivos;
• Metodologia utilizada, principalmente, em empresas sem fins
lucrativos ou para a elaboração dos orçamentos de atividades de
suporte em organizações com fins lucrativos.
Orçamento participativo vs centralizado
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• Critério: Tipo de envolvência dos recursos humanos da
empresa
Participativo: construído com base em orçamentos departamentais
elaborados por cada responsável
Centralizado: definido pela administração e comunicado aos
departamentos
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• Sistema: todo o conjunto formado por homens, máquinas e métodos, organizados para
atribuir significado aos dados, por meio de construções utilizadas na sua representação.
• Na sua base estão as tecnologias de informação
• Atualmente o processo de orçamentação é computorizado
• Alterando as demonstrações matemáticas, pode-se rever os orçamentos com rapidez e o
mínimo esforço
• Gestores podem avaliar várias opções antes de se concluir o orçamento
• Pode-se fazer uma análise “what-if?”
• Permite a incorporação de resultados atuais, período a período, realizando os cálculos para
produzir demonstrações orçamentais de controlo
• Os orçamentos podem ser ajustados para o restante ano, quando as circunstâncias que lhe
serviram de base se alteraram
• Importância da utilização da Internet
Limites do Processo orçamental
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• Alguns dos limites do processo orçamental são:
O orçamento não pode ser sujeito a constantes alterações sob pena de deixar de constituir um
objetivo credível
O orçamento não permite resolver nenhum problema de gestão pode é auxiliar a tomada de
decisões e a identificação dos problemas
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• Dificuldades de Forma (de foro técnico)
Calendário
O processo orçamental não deve iniciar-se muito cedo nem muito tarde
Perigo - O atraso na elaboração de um orçamento (por um certo sector) pode originar atrasos em cadeia
Formulários
Devem-se reduzir ao mínimo necessário (evitar burocracia e excesso de papelada);
Devem ser bem concebidos;
Conteúdo personalizado;
Linguagem, conceitos e princípios harmonizados
Processos e Procedimentos
Está relacionado à organização do processo orçamental (e.g. conteúdo, calendário, condução de reuniões de
trabalho, forma como se discutem e comunicam os objetivos e meios)
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• Dificuldades de Fundo
Excesso de detalhe
Torna a elaboração do orçamento mais pesada e morosa
“Almofadas” orçamentais
Sobrevalorização de custos e/ou subavaliação de proveitos
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CAP II – PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL
PARTE II
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• Os objetivos, entendidos como resultados quantificados no tempo, dependem de
vários fatores
Estratégia da empresa, a sua atividade económica, a política dos concorrentes, etc.
• Objetivos frequentes:
Lucro líquido, rendibilidade dos capitais investidos, quota de mercado, crescimento das vendas
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Programa e
Objetivos de Gastos com o
Orçamento de
de produção
Marketing Pessoal
Orçamento
Vendas
Orçamento de Orçamento de
FSE EXPLORAÇÃO
Objetivos de Programa de
Produção Produção
Outros Gastos Demonstração
Objetivos Globais
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• Em termos sequenciais, a elaboração dos orçamentos pode sintetizar-se em:
Orçamento de Exploração
Todos os programas das atividades correntes que se irão traduzir nos rendimentos, gastos, ativos e
passivos correntes
Inicia-se com os elementos representativos da restrição do nível de atividade da empresa (programa de
vendas ou de produção)
Orçamento de Investimento
Resulta da previsão dos investimentos técnicos (de expansão ou substituição), bem como de
desinvestimentos (com mais ou menos valias)
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§ É uma projeção aprovada pelo Comité de Orçamentação que descreve as vendas esperadas
em unidade e valor para o período de referência
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• Orçamento de vendas traduz financeiramente os elementos do programa de
vendas, designadamente:
Rendimentos
Resultam da quantidade de vendas, preços e descontos previstos
V = Qv x Pv x (1 - D)
Ativos
Dívidas a receber de clientes em consequência das condições de crédito a conceder
Tesouraria
Cobranças de clientes em função das condições de recebimentos
• Uma vez elaborada a estimativa de vendas, essa estimativa serve de base para a
elaboração dos restantes orçamentos.
É importante que todos os níveis de gestão e todos os departamentos participem na preparação e
apresentação das restantes estimativas e orçamentos (produção, matérias consumidas, mão de
obra, etc.), a fim de serem encorajados a estabelecer objetivos e a controlar as operações de
modo a reforçar o cumprimento dos objetivos.
Orçamento de Vendas
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EMPRESA ALFA EMPRESA ALFA EMPRESA ALFA EMPRESA ALFA
ORÇ DE
VENDAS ORÇ DE VENDAS ORÇ DE VENDAS ORÇ DE VENDAS
Meses Meses Meses
Produt Vended
Mês Valor Cliente
os or
Janeiro Jan Fev ... Total Jan Fev ... Total Jan Fev ... Total
Fevereiro P1 V1 C1
P2 V2 C2
... ... ... ...
TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL
TOTAL TOTAL
O maior ou menor detalhe depende do sistema de informação de gestão existente já que este condiciona a informação de base
disponível. O grau de detalhe/agregação é fundamental não só para o rigor mas também para o controlo. Este grau tem de ser
encontrado no equilíbrio entre o rigor-custo-tempo.
Programa de Produção
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• Descreve a quantidade de unidades que têm que ser produzidas para satisfazer a
previsão para as vendas e também para satisfazer a política de aprovisionamento
de produtos acabados da empresa.
Deve ter em consideração o programa de vendas e a política de “stocks”
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Empresa industrial
Transformação
Armazém de Matérias Armazém de Produtos
Arm. Mat Primas Arm. Prod Curso Fabrico Arm. Prod Acabados
PRODUÇÃO PRODUÇÃO
CONSUMOS
ii MP ii Pcf TERMINADA Ii Pa VENDIDA
PRODUÇÃO PRODUÇÃO
COMPRAS
EFECTIVA/REALIZADA TERMINADA
if MP if Pcf if Pa
Entradas = Saídas Entradas = Saídas Entradas = Saídas
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• Para definir o programa de aprovisionamento é necessário:
Determinar os consumos de matérias
Ter em consideração a política de “stocks” de matérias
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• Realizado após identificadas as quantidades a comprar
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• Nas empresas comerciais os aprovisionamentos apenas respeitam a mercadorias
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• Respeita às previsões dos gastos correntes com serviços prestados por terceiros e
com aquisições de bens de consumo corrente
• Tipo de gasto:
Fixo (resultam de contratos com terceiros)
Ex: renda
Variável (dependem do nível de atividade)
Ex: Comissões na intermediação de vendas
Semi-Fixo (ou semi-variável)
Ex: telefones, eletricidade, água
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• É necessário o prévio conhecimento do plano de recursos humanos da empresa, no qual
devem ser identificados pelo menos os seguintes elementos:
Número de efetivos
Remunerações praticadas e previsão das suas atualizações
Ações de formação profissional e seu financiamento
Política de férias, faltas, etc.
Descontos a que os trabalhadores estão sujeitos
Encargos sociais suportados pela entidade
Seguros do pessoal e fundos de pensões
Realizações de carácter social (e.g. cantinas)
Higiene, Segurança e medicina no trabalho
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• Gastos que não são orçamentados nas rubricas anteriores (apesar de afetarem o
resultado operacional), nomeadamente:
Impostos indiretos
Impostos diretos (excetuando o IR)
Quotizações
Ofertas de existências próprias
Despesas não documentadas
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• Neste programa devem prever-se as decisões relativas aos activos fixos.
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• Resulta do inventário dos ativos fixos decidido devidamente valorizado
As mais ou menos valias serão orçamentadas nas contas de outros rendimentos e ganhos ou de
outros gastos e perdas, respetivamente
Orçamento de Investimentos
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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS FIXOS
Descrição Valor
Equip. … …
Edifício …
… …
Total
PLANO DE DEPRECIAÇÕES DO ATIVO FIXO TANGÍVEL
… … … … … … …
Comercialização
… … … … … … …
Administração
TOTAL
Orçamento de Tesouraria - Ótica de Caixa
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• Engloba os recebimentos e pagamentos de exploração
• Apura o saldo líquido entre recebimentos e pagamentos correntes (meios libertos ou cash-
flows de exploração), evidenciando a sazonalidade dos fluxos monetários a ele inerentes
Endividamento
Aplicações financeiras
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Modelo:
1º SEM 2º SEM ANO
1. RECEBIMENTOS
Vendas do ano anterior
Vendas do ano
Total ( 1 )
2. PAGAMENTOS
Do Ano Anterior
Fornecedores
Estado e Outros Entes
Do Ano
Fornecedores de matérias
Fornecedores de Serviços
Pessoal (Rem + SF+Sn)
….
Estado e Outros Entes
Descontos trabalhadores
Descontos Entidade Patronal
IVA
Total ( 2)
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• Engloba as entradas e saídas de fundos resultantes do orçamento de investimentos e das
decisões financeiras (financiamento ou aplicações financeiras)
• O saldo final deve corresponder ao valor das disponibilidades que irão constar no balanço
previsional
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1º SEM 2º SEM ANO
1. - ORIGENS DE FUNDOS
Disponibilidades iniciais
Saldo positivo de tesouraria exploração
Mobilização de aplicações de tesouraria
Juros de aplicações financeiras
Empréstimos (linhas de descoberto)
TOTAL
2. - APLICAÇÕES DE FUNDOS
Saldo negativo de tesouraria de exploração
Investimentos
Amort. de financiamentos
Amort. Empréstimos (linhas de descoberto)
Juros de Empréstimos
Juros de descoberto
Aplicações de tesouraria
Disponibilidades finais
TOTAL
Demonstrações Financeiras Previsionais
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• Demonstração dos Resultados Previsional – Ótica Económica
• O balanço e a demonstração dos resultados previsionais são quadros de síntese que permitem
fechar o ciclo da orçamentação