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INTRODUÇÃO ✷ Cérebro isquêmico → Aumento de CO →

• TCE é responsável por ~25% dos óbitos Aumento da vasodilatação


atribuíveis a trauma
PPC = PAM – PIC
• 90% dos óbitos pré-hospitalares mantêm relação
com TCE PPC: pressão de perfusão cerebral

• 3 picos de incidência PAM: pressão arterial média


↳ <5 anos PIC: pressão intracraniana
↳ 14-24 anos
↳ Acima de 70 anos
PIC
• Mortalidade por trauma contuso ↳ 10 mmHg = normal
↳ Sem TCE: 1% ↳ 20 mmHg = anormal
↳ Com TCE: 30% ↳ > 40 mmHg = grave
• Mais de 50% dos paciente com TCE grave tem A lesão cerebral compromete a autorregulação
múltiplos traumas associados
• Mortalidade do TCE diminui nos últimos 40
anos: 50% → 25% DOUTRINA DE MONRO-KELLIE
• 3x mais frequente em homens do que em • O crânio é uma estrutura rígida, não
mulheres expansível, preenchida por cérebro, líquor e
sangue – volume fechado e fixo
• Até 50% dos pacientes que sofrem TCE estavam
sob efeitos de substâncias no momento do trauma
PRINCIPAIS ETIOLOGIAS
• Acidentes automobilístico
• Esporte
• Queda (criança e idosos, principalmente)

ETIOLOGIA VARIÁVEL D E ACORDO COM A FAIXA


ETÁRIA E SEXO
• Jovens: acidente automobilístico e violência
• Criança e idosos: queda
✷ Prevenção é fundamental

O objetivo primário do tratamento dos doentes


com suspeita de lesão cerebral traumática CLASSIFICAÇÃO
(LCT) é prevenir a lesão cerebral secundária. CLASSIFICAÇÃO DO TCE PELA MORFOLOGIA

AUTORREGULAÇÃO CEREB RAL FRATURA DE CRÂNIO


• Consegue garantir a pressão intracraniana • Calota
estável se a pressão sistólica externa está entre ↳ Com ou sem afundamento
50-160 mmHg ↳ Exposta ou fechada
↑ PAM = vasoconstrição cerebral
↓ PAM = vasodilatação cerebral
Larissa D S Resende

BASE
• Quebra da placa cribiforme – separa a base do
crânio do encéfalo
• Com ou sem fístula liquórica (rino/otorreia)
• Com ou sem paralisia de nervo craniano
• Sinal dos olhos de graxinim – equimose
periorbital

• Sinal de Battle – hematoma de mastoide LESÕES CEREBRAIS


retroauricular
FOCAL
• Hematoma

EPIDURAL (EXTRADURAL)
• Associado a fratura de crânio – normalmente
temporal (a. meníngea média)
• Lesão da artéria meníngea média → concussão
→ intervalo lúcido → pode ser rapidamente fatal
• Aparece na TC em forma de lente biconvexa
(física óptica)
CLASSIFICAÇÃO – GLASGOW
• Leve
• Moderada
• Grave
➞ Relação direta com a Escala de Coma de
Glasgow

ESCALA DE GLASGOW
• Não existe Glasgow de 0
• 3 categorias SUBDURAL
↳ Abertura ocular: 1 – 4 • Ruptura de veias/laceração do cérebro (veias
↳ Resposta verbal: 1 – 5 ponte)
↳ Resposta motora: 1 - 6
• Espalha-se pela superfície cerebral
• Categoria gravidade
↳ Leve: 13 – 15 • Morbidade/mortalidade pela lesão cerebral
↳ Moderado: 9 – 12 subjacente
↳ Grave: 3 – 8 • Ocorre mais em paciente com atrofia cerebral
(idoso, alcoólatra) em que a veia ponte está mais
distendida
Larissa D S Resende

• Aparece na TC como lua crescente EPIDEMIOLOGIA


• Trauma é um sério problema de saúde pública
• TCE é umas principais causas de mortalidade e
incapacidade no mundo
• TCE requer tratamento e reabilitação
especializada e interdisciplinar

CONTUSÃO INTRACEREBRAL
• Normalmente ocorre nos lobos frontal e temporal
• Lesão de golpe/ contragolpe
• Alteração tomográficas geralmente progressivas
• Maioria dos doentes conscientes
• Podem evoluir por um hematoma intracraniano

DIFUSA
➥ Concussão (“chacoalhamento” do cérebro) ex.:
nocaute em luta
acorda do desmaio em até 6h
➥ Contusões múltiplas
➥ Lesão hipóxica/isquêmica

Tomografia normal Edema cerebral

Varia desde concussão leve até lesão isquêmica


grave

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