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CIRURGIA

Conteúdo: Maior ou igual a dois METs é o gasto energético


básico de um coração diário.
1. Preparo pré-operatório.
2. Complicações cirúrgicas. Menor que 4 METs (comer, vestir, andar em volta da
3. Complicações da ferida operatória. casa), é o que eu gasto na cirurgia.
4. Hérnias.
5. Remit. 4-10 METs (subir um lance de escada, andar rápido,
6. Abdome agudo. trabalho doméstico).
7. Trauma.
Maior que 10 (Natação, tênis, futebol).
8. Cascata de coagulação.
9. Cicatrização de feridas. Como anestesia/cirurgia demanda 4 METs, menor que
10. Queimaduras. 4 METs = risco aumentado CV.
11. Anestesiologia.

Preparo Pré-operatório
* < 2 (IRCR) ou Lee = cirurgia.
Definição: preparação para a cirurgia, controlando
v
fatores que impactam na evolução cirúrgica. * > ou igual 2 (IRCR) ou Lee Capacidade
Funcional > ou igual 4 METs? Simv= cirurgia.
 Avaliação do risco cirúrgico, exames pré- v
operatórios, medicações de uso crônico e * > ou igual 2 (IRCR) ou Lee Capacidade
profilaxia antibiótica. Funcional > ou igual 4 METs? Não.vVou fazer teste
cardíaco não-invasivo, como: ECO, doppler
v e estresse,
Passo 1: Avaliação do risco cirúrgico se OK = CIRURGIA.

Risco cardiovascular

° Não operar se cardiopatia ativa: como angina Resumo do Estado Clínico


instável, ICC descompensada, arritmia grave e
valvopatia grave. ASA I Saudável
ASA II Doença sistêmica leve,
° Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) ou Lee, sem limitações, HAS
foi desenvolvido para auxiliar na identificação de controlada, fuma, bebe
pacientes com maior risco de complicações socialmente, obesidade
cardiovasculares em cirurgias não cardíacas e não grau 3.
urgentes. ASA III Doença sistêmica
grave, limitada, mas
O escore utiliza 6 critérios para a classificação de risco, não incapacita, paciente
e deve-se marcar +1 ponto sempre que houver descontrolado ou teve
presença de um deles, ou seja, a cada um deles vale um sequela dessa doença,
como infarto.
ponto.

(1) Cardiopatia Até aqui consigo


operar.
(2) Insuficiência Cardíaca
ASA IV Doença sistêmica com
(3) DRC creatinina menor que 2 ameaça constante à
vida. Angina instável,
(4) DM com insulina ICC e arritmia grave.
ASA V Moribundo (não
(5) Doença cerebrovascular como AVC ou AIT sobrevive sem a
cirurgia), câncer
(6) Cirurgia: torácica, abdominal ou vascular
incurável a beira da
suprainguinal. morte.
Se tiver pelo menos dois pontos, deve estratificar ASA VI Morte encefálica,
transplante, doador de
“melhor”, mandar para o cardiologista.
órgãos.
Menor que dois preditores = Cirurgia. *Cirurgia de emergência: sufixo E depois do ASA.
Ex: ASA IV – E.

° Maior ou igual a dois preditores do escore (IRCR) ou


Lee, preciso fazer a Capacidade Funcional, vou
questionar o paciente sobre atividades cotidianas.

O ideal é que seja maior ou igual a 4 METs na


capacidade funcional.
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Passo 2: Exames pré-operatórios. Varfarina 4-5 dias,


opera se INR < ou igual
Dependem do paciente e do tipo de cirurgia. 1,5 e trocar por
heparina.
° Em relação ao paciente:
Heparina não
< 45 anos Nenhum exame,
fracionada 6 h antes.
investigar através de
perguntas.
Heparina BPM (baixo
peso molecular): 24 h.
45-54 anos ECG para homens.

55-70 anos ECG mais hemograma *Curiosidades: ervas medicinais/fisioterápicas


para homens e
interferem na função plaquetárias (Ginko, alho e
mulheres.
ginseng).
>70 anos ECG mais hemograma, Jejum no pré-operatório
eletrólitos, glicemia e
função renal. Estômago muito cheio regurgitação ou
*Outros exames na dependência da patologia de base. broncoaspiração.
° Com relação a cirurgia: ° Líquidos claros: água, água de coco, maltodextrina,
parar de ingerir 2 horas antes da cirurgia.
1. Coagulograma: estimativa de perda maior
que 2 litros, neurocirurgia, cirurgias ° Leite materno 4 horas antes.
cardíacas e torácicas.
2. RX tórax: cirurgia cardíaca e torácica. ° Leite não humano, fórmula infantil e refeições leves,
6 horas antes.
O cálculo da carga tabágica é realizado pela
multiplicação do número de maços fumados ° Carnes e frituras > ou igual a oito horas.
por dia pelo número de anos de tabagismo. Passo 4: Profilaxia Antibiótica
Por exemplo, uma pessoa que fumou 40
cigarros por dia (2 maços) por período de 30 Evitar infecções de feridas (fonte endógena:
anos possui uma carga tabágica de 60 anos- S.aureus/da pele), gram-positivos.
maço (2 x 30).
Tipo Definição Esquema
Limpa Não penetra trato Se: osso, prótese, tela.
Passo 3: Medicação de uso crônico intestinal:
tireoidectomia, Neuro ou cardíaca.
° Manter inclusive no dia: hérnia, plástica,
oftalmológica, Ortopédica.
Corticoide Hidrocortisona, resposta cardíaca, nauro e
ao trauma. parto vaginal.
Anti-hipertensivo Se tirar aumenta o risco Limpa- Penetra sob Cefolosporinas.
de sangramento. contaminada controle (boa
Insulina Reduz dose devido jejum Ex: vesícula técnica Em geral: cefazolina
para cirurgia, glicemia colecistectomia. asséptica). pele.
80-180 mg/dl.
*Manter: psicotrópicos, levotiroxina e inalatórios. Em cólon e reto pode
ser cefazolina pega
° Suspender: um pouco de -, mas
não anaeróbica que
Antidiabéticos oral No dia. ISGLT2 3-4 sugue a partir da
dias.
válvula íleo cecal.
AINES 1-3 dias Contaminada Penetra sem
Antiagregante 5-7 dias. EX: colecistite. controle ou com
inflamação,
Vou manter se ferida acidental
profilaxia como em (cai secreção bile
cirurgia cerebral e RTU ou inflamação de
de prótese. apêndice.
Infectada ex: Infecção evidente ATB terapia.
Clopidogrel: 5 dias. colecistite e ou víscera
Prasugrel: 7 dias. saída de pus ou perfurada.
Novos anticoagulantes 24-48 h já estava com
orais febre, sepse.
CIRURGIA

* Limpa-contaminada e Contaminada o esquema é o ° 24 – 72 h de pós-operatório (1 a 3 dias):


mesmo.
- Nos primeiros dias paciente se queixa de dor,
° Cefazolina 1° geração, pele gram + e pega os distensão podendo gerar febre, pois esses sintomas
principais gram – intericos (Escherichia coli). podem dificultar a respiração e levar a atelectasia, não
Conciliando mais metronidazol (anaeróbica). consegue ventilar tão bem e alguns focos pulmonares
podem colabar e aumenta a taxa de ocitocinas
OU inflamatórias.
°Cefoxitina 2° geração especial que é a única que tem - Infecção necrosante de ferida.
atividade contra o principal germe anaeróbico que
temos no cólon que é a bactéria Bacteroides Fragilis, ° 72 horas de pós-operatório: (3 dias)
além de gram + aureus e Escherichia coli -.
- Infecção: ferida operatória S.aureus, ITU e
pneumonia.

Quando: 30-60 min antes da incisão. - Trombose venosa profunda (TVP).

OBS: acabou a cirurgia/ novas drogas? Se a cirurgia -Parotidite supurativa S.aureus, é um processo
duras mais de 3 horas fazer uma dose a mais até 24 infeccioso de origem bacteriana que acomete a
horas ou grande sangramento. glândula parótida.

Complicações Cirúrgicas Complicações da ferida operatória


Febre no contexto operatório ° Seroma: coleção de linfa.

° Pré-operatório: Infecção pré-existente, reação a - Podemos prevenir colocando dreno, tirar espaço
drogas ou transfusão sanguínea que recebe durante a morto ou curativo compressivo. Causa abaulamento,
cirurgia e hipertermia maligna. raro sair líquido.

- Hipertermia maligna é uma síndrome muscular ° Hematoma: coleção de sangue.


hereditária (autossômica dominante) fármaco-
induzida, por anestésico inalatórios e succnilcolina. - Reabrir se volume. Perguntar ao paciente se utiliza
anticoagulante.
O anestésico promove o aumento de cálcio muscular
que causa contração, hipermetabolismo muscular e o ° Deiscência aponeurótica (aberturada ferida, medo de
corpo inteiro se contrai, consumindo muito oxigênio e eviscerar).
fabrica muito carbono, hipercapnia que altera a
- Defeito muscular.
capnografia e gera acidose, rabdomiólise e hipertermia
(muita contração). - Fatores de risco: má técnica, desnutrição, idade
avançada, seroma, hematoma, obeso, ascite e infecção.
Rabdomiólise: A destruição do tecido muscular
esquelético leva à liberação dos componentes ° Infecção de ferida operatória
intracelulares dos miócitos no plasma, incluindo
creatina quinase (CK), mioglobina e vários eletrólitos. - Até 30 dias ou 1 anos se prótese após o procedimento.

A creatina quinase (CK) é uma enzima encontrada no - Superficial (pele+ SC): febre + flogose + pus. Olho
coração, no cérebro, nos músculos esqueléticos e em ferida, abaulamento. Tratamento: retirar um ponto,
outros tecidos. Enzimas são proteínas que aceleram as drenar e lavar.
funções normais das células. Nas células musculares
- Profunda: não é tão visível, fica próxima do músculo
esqueléticas e cardíacas, a maior parte da energia é
ou tela que você colocou. Dor difusa, febre. Drenar e
usada para a contração muscular.
acrescentar ATB.
A mioglobina é uma proteína responsável pelo
-De órgãos e cavidades: Febre + distensão + toxemia,
transporte e armazenamento de gases como o oxigênio
vou deixar dreno na cirurgia se for suspeita de
(O2) no interior dos músculos esqueléticos e
infecção. Vou passar ATB e fazer drenagem por
cardíacos, utilizados nos processos de contração
punção.
muscular. Seu teor no sangue aumenta sempre que há
destruição muscular.

Tratamento de hipertermia maligna é cessar exposição


dos fármacos, resfriamento (compressa gelada,
infiltrar soro gelado) e HCO3 para diminuir a acidose.
Antídoto dantrolene, evita bloqueio de cálcio.
CIRURGIA

Hérnias Lateral aos vasos epigástricos inferiores = hérnia


indireta.
Anatomia da parede abdominal:
Vínculo mental:
1) Pele 1) Quais os músculos que formam a região inguinal?
2) Fáscia de camper (tecido conjuntivo) Músculo externo, interno e transverso.
3) Fáscia de scarpa (tecido conjuntivo) 2) Quais nervos podem ser lesados na abordagem
4) M.oblíquo externo (antes dele tem sua convencional? N-ilio-hipogástrico, ilioinguinal e
aponeurose). ramo genital do genitofemoral.
5) M.oblíquo interno 3) Quais nervos podem ser lesados na abordagem
6) M. transverso do abdome videolaparoscópia? N.cutâneo femoral lateral,
femoral e ramos femoral do geniofemoral.
7) Fáscia transversalis
4) Quais vãos importantes? Plexo pampiniforme
8) Peritônio
passa no fonículo espermática dentro do canal
inguinal, faz drenagem venosa do testículo, pode
HÉRNIA INGUINAL:
trambosar. Artéria testicular e vasos epigástricos.
Aponeurose do músculo oblíquo externo tem a parede 5) Quem forma o tendão conjunto? Inserção do
anterior do canal inguinal, que é o anel superficial. oblíquo interno e transverso.

O canal inguinal superficial (anel) é o final do canal Hérnia mais comum inguinal indireta à direita em
inguinal, que tem começo na cavidade abdominal na todos, homem, mulher e criança. Hérnias inguinais
fáscia transversalis. 25% homem.

Na lateral da aponeurose tem o ligamento inguinal e Patogênese: predisponente + desencadeante! Nasce


abaixo tem o canal femoral, com fator de risco e mais situação, como levantamento
de peso.
Na hérnia direta a fáscia transversalis que sofre
enfraquecimento e ela possui alguns orifícios canal Indireta: congênito peritôniovaginal patente, do canal
femoral e canal inguinal interno (anel). inguinal aberta. Nasce típica da criança.

O testículo migrou da cavidade abdominal e passou Direta: adquirido, fraqueza da parede posterior, fazer
pelo canal inguinal e chegou na bolsa escrotal. atividade física aumenta a chance. Triângulo de
Conduto peritônio vaginal, envaginação. Quando o Hesselbach.
anel inguinal interno não se fecha pode gerar uma
Diagnóstico: clínico.
hérnia indireta.
Manobra de valsava, soprar o dorso da mão sem deixar
o ar sair. Colocar o dedo dentro do canal inguinal, se
quando a pessoa soprar e index do dedo = indireta.
Dentro do dedo = direta.

Manobra de landivar: se na valsava você não soube


identificar, ocluir anel interno + valsava =
abaulamento = direita se nada = indireta.

° USG: mais pedido pois é dinâmico, pede para


paciente tossir. TC se dúvida.

Classificação Nyhus:

1) Tipo I: Hérnia Indireta c/ anel inguinal interno <


Triângulo de Hessellach: 2 cm (anuncia). Comum em crianças. Anel
inguinal normal.
° A hérnia direta é um defeito adquirido, que é o
enfraquecimento da parede posterior. O triângulo é 2) Tipo II): Hérnia Indireta c/anel inguinal interno >
uma região, na qual, os músculos não estão em cima 2 cm. Anel interno dilatado.
um do outro, sendo uma região mais frágil.
3) Tipo III) defeito na parede posterior.
-Músculo reto do abdome (limite medial)
-Ligamento inguinal (limite inferior) a- direta
- Vasos epigástricos inferiores (limite lateral) b- indireta ( anuncia no canal mas ela é grande e
destrói a parede).
A alça abdominal empurra essa parede posterior e c- femoral.
forma a hérnia direta. DIFÍCIL

Medial aos vasos epigástricos inferiores = hérnia 4) Tipo IV) Recidiva.


direta.
A- direta
CIRURGIA

B-indireta. - Mais comum em mulheres, 10%.

C-femoral. - Mais comum no lado direito, sigmoide se liga ao reto


e fica mais posterior, tampa a região.
D- mista.
Tratamento:
Tratamento:
° Técnica de MC VAY ou PLUG FEMORAL (tela).
° Hernioplastia à Lichtenstei, abordagem anterior
aberta, reforça a parede posterior, tela. Sem tela pega o tendão conjunto, inserção do oblíquo
interno e transverso e sutura ligamento pectíneo, três
Abordagem posterior = vídeo + tela. pontos devido a veia femoral.
Perto do pubs é o ponto com mais recidiva, ligamento HÉRNIA DIVERSAS
lacunar.
Hérnia umbilical
Gravata é o ponto de lichtenstein.
° Defeito congênito, nasce. Tende a fechar até 2 anos.
° Shouldice: técnica tecidual que não usa tela, rafia em
4 planos musculares. - Indicação cirúrgica: concomitante a hérnia inguinal,
> 2 com, associação a DVP (derivação ventrículo
Encarcerada X Estrangulada peritoneal), não fechamento espontâneo até 4-6 anos.
Encarcerada: reduzir sem sofrimento isquêmico, ° Adulto: Defeito adquirido
manobra de redução e cirurgia.
- Indicação cirúrgica: sintomática, ascite volumosa,
Estrangulada: com sofrimento isquêmico e cirurgia. estética ou desejo do paciente.
Sinais de sofrimento isquêmico: dor intensa no local, Hérnia Epigástrica
irritação peritoneal, febre ou sinais de sepse,
instabilidade hemodinâmica, peritonite, obstrução Entre cicatriz umbilical e xifoide. Clínica
intestinal (náuseas, vômitos, distensão e parada de desproporcional a clínica.
eliminação de gases e fezes).
Hérnia Incisional

Em área de incisão cirúrgica prévia.


HÉRNIA FEMORAL
° Fatores de risco: técnica incorreta, complicação da
*Canal mais estreito com maior risco de ferida cirúrgica, desnutrição, idade avançada e uso de
estrangulamento. corticoides, obesidade e aumento PIA.

Canal femoral abaixo do ligamento inguinal, ou seja, Hérnia de Spiegel (ispigel)


ligamento inguinal fica superior, e acima do ligamento
pectíneo (cooper), ou seja, ligamento cooper fica Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha de
inferior ao canal femoral. Spiegel (Semilunar).

Ligamento lacunar fica medial. ° Normalmente ela vai se formar ou ao nível ou abaixo
da linha arqueada de douglas.
Veia femoral fica lateral.
° Interparietal: avaliar imagem para diagnóstico, TC.

REMIT (RESPOSTA ENDÓCRINA


METABÓLICA IMUNOLÓGICA AO
TRAUMA):

*Disponibilizar energia, água e O2.

- Lesão tecidual = luta ou fuga.

Catabolismo (disponibilizar energia) para a fuga:

° Quebrar estoque para disponibilizar energia, água e


O2.

° Liberação de hormônios, metabolismo e


imunológico.

° Ao contrário da insulina anabólica (excesso de


glicose).
CIRURGIA

° Agora preciso quebrar meu estoque. Endócrina Imune


Glucagon IL-1
Glucagon IL-2
Cortisol IL-6
Hormônios contrainsulínicos:
GH e ADH (oligúria) TNF-alfa
° Baixa de insulina, e aumento de glicose. Aldosterona (baixa de TGF-beta
H+ e k+
 Glicogenólise e gliconeogênese (metabólico): Baixa de insulina IL-4 e IL-10: segura a
resposta inflamatória
° Glicogenólise: quebra do estoque de glicogênio dos itens acima,
(músculo > fígado), aumentar disponibilidade de equilíbrio.
glicose. Glicose pronta em músculo e fígado. Estoque
pode durar até 48 horas em jejum, em trauma dura -Os itens acima gera
menos. aumento da
temperatura, febre. Pós-
° Gliconeogênese: operatório =
tremer/imunologia.
-obtenção de glicose a partir de proteína e gordura. -Anorexia (TNF-
Radicais que não são carboidratos e vou transformar alfa):atonia intestinal.
em glicose ou fonte primária. -Tem a ver com
tamanho da incisão.
-Antes de acabar o glicogênio o corpo começa a
produzir o gliconeogênese, tem início desde a horas do
trauma.
Abdome Agudo Hemorrágico
- Proteólise = glutamina e alanina (aminoácidos do
músculo). 1:4 cada 1 g de glicose = 4 kcal. Ângulo de Treitz: é um ângulo formado ao nível da
junção do duodeno e jejuno (onde fica fixo o intestino).
- Lipólise 9 Kcal: glicerol e ac. graxos (ac. Graxos é
fonte primária, não vira glicose, forma corpos - Proximamente HDA
ctônicos).
- Distalmente HDB
- Anaeróbia: lactato (ciclo de corri, que gera glicose.)

Tento poupar músculo, proteólise. Mas a princípio


com a geração de glicose por músculo é mais rápida,
ou seja, proteólise primeiro, depois lipólise e pouco
músculo.

Cérebro e rins consomem mais glicose, o cérebro para


de consumir glicose e deixa o músculo consumir mais
para fuga e luta. Cérebro consome corpos ctônicos
como forma de glicose (energia).

Hormônios que sobem: Tipos:


° Aumento de cortisol, catabolismo muscular e lipídico -HDA não varicosa: doença péptica.
+ Ação das catecolaminas (nora).
-HDA varicosa: varizes de esôfago.
° Catecolaminas: Taquicardia + vasoconstrição +
atonia intestinal. - HDB sangramento do intestino delgado e grosso

° Glucagon: hiperglicemia. HDA não varicosa

° Aldosterona: retenção de água+ alcalose mista (entra -Úlcera péptica (causa mais comum)
Na+ e sai k+ e H+)
-Local mais comum de sangramento é a parede
° ADH: retenção de volume + oligúria funcional. posterior do bulbo duodenal.

Hormônios que descem: -Classificação de Forrest:

° Baixa de insulina. o IA: sangramento em jato.


o IB: sangramento em lençol.
° Baixa de testosterona. o IIA: vaso visível.
o IIB: coágulo aderido.
° Baixa de T3 e T4.
o IIC: hematina no fundo da úlcera.
o III: úlcera de fundo limpo.
CIRURGIA

Localiza fonte de sangramento até IIB e tratar até ° Terapia farmacológicas: inibidor da bomba de
24 horas, pois IIC e III são indícios que tece prótons EV. Vaso constritor esplênico (somatostatina),
sangramento. profilaxia de peritonite (ceftraxona e norfloxacino).

Síndrome de Mallory-Weiss: ° Endoscopia (até 12 horas): escleroterapia ou


ligadura, varizes de fundo gpastrico usa escleroterapia
° Consiste em laceração não penetrante das com injeção de cianoacrilato.
mucosas do esôfago distal e do estômago
proximal, causada por vômitos, ânsia ou soluços. ° Balão de Sangstaken-Blackmore: tamponamento
mecânico das varizes, sangramento volumoso que não
° Vômitos incoercíveis evoluindo com controlado por EDA, pode permanecer no máximo 24
hematêmese. horas pelo risco de isquemia de esôfago.
° Etilistas, grávidas devido à hiperêmese °Tips: drenando a circulação porta para a circulação
gravídica. sistêmica, v.hepática e v.porta.
° Sangramento auto-limitado. Hemorragia digestiva baixa:
° Tratamento: jejum, antiemético e observação. Suspeito de delgado e cólon.
Lesão de Dieulafoy Cólon:
° Arteríola tortuosa na submucosa do estômago, ° Causas: doença diverticular, angiodisplasias,
na pequena curvatura do corpo gástrico, que neoplasias colorretais.
erode.
° Doença diverticular é a principal causa: mais comum
° Grande quantidade de sangue. em idoso, pode causar sangramento volumoso e auto-
limitado em 80%. Pequenas bolsas em formato de
° Tratamento: A+B+C+D+E, sinais vitais e
balão (divertículos) que se projetam através das
manter via aérea pérvia e repor volume.
camadas de estruturas específicas do trato
Hemotransfusão: gastrointestinal (digestivo). Geralmente, não há
sintomas, a menos que os divertículos inflamem ou
Alto risco < 9 Hb sejam infectados (diverticulite), o que pode resultar em
Baixo risco <8 Hb febre e dor abdominal. Em geral, não é necessário
Cirrose <7 Hb tratamento, a menos que haja inflamação
(diverticulite).
Terapia Farmacológica: Hemorragia suspeita de delgado:
° Inibidor de bomba de prótons EV ° Paciente com endoscopia e colonoscopia normais.
° Diminui a acidez gástrica e a ação da pepsina ° Cápsula endoscópica é engolida.
nas proteínas do coágulo.
° Angiodisplasias, neoplasias e doença de cronh.
Endoscopia (Até 24 horas):
° Tratar com enteroscopia.
° Ligadura = Dieulafoy
HDH
° Cauterização, hemoclip e escleroterapia.
° Histórico de sangramento ou PSOF +
° Úlcera péptica = associar dois. (Ambulatorial): toque retal e solicitar colonoscopia.
° Sangramento arterial maciço: hemoclip. ° Paciente instável, com sangramento agudo e
volumoso: solicitar EAD e colonoscopia, primeiro
estabilizo.
HDA varicosa:
° Tratamento: ABCD, sinais vitais, manter a via aérea
Causas: cirrose hepática avançada e pancreatite aguda e repor volume, hemotransfusão, sangramento ativo
complicada e câncer de pâncreas. Trombose de veia métodos radiológicos.
esplênica causa varizes de fundo gástrico.
° Tratamento cirúrgico:
- Estigmas de cirrose: icterícia, ascite, cabeça de
- delgado: enteroscopia intraoperatória.
medusa, hepatomegalia.
- cólons: colectomia.
° Tratamento: ABCD do trauma, sinais vitais, manter
via aérea pérvia e repôs volume, cirróticos < 7 Hb.
CIRURGIA

Abdome Agudo Isquêmico ° Exame físico: dor súbita de forte intensidade,


mesogástrica, desproporcional ao exame físico,
 Isquemia mesentérica = intestino delgado. náuseas e vômitos, histórico de angina mesentérica,
 Isquemia colônica = intestino grosso. ou seja, dor após se alimentar, emagrecimento.
° Fisiopatologia: oclusão do vaso (baixa de O2), ° Angiotomografia primeiro exame de escolha.
isquemia (dor), necrose, perfuração e peritonite.
° Tratamento: jejum, SNG, hidratação, evitar
Isquemia colônica: vasopressores e vasoconstritores, antibiótico e
heparina.
 Isquemia não oclusiva, vasoconstrição.
 Idosos e mulheres. Abdome Agudo Perfurativo
° Fatores de risco: infarto, insuficiência cardíaca, A causa mais comum, úlcera péptica.
arritmia cardíaca, DM, idosos, cocaína.
° Úlcera péptica perfurada:
° Anamnese: Dor abdominal em cólica no lado
esquerdo, perda de apetite, parada de eliminação de  Ácido + tempo + fatores de risco =
gases e fezes. Febre, diarreia muco-sanguinolenta ou perfuração.
hematoquezia.  1° complicação = sangramento.
 2°complicação = perfuração.
° Lado esquerdo: flexura esplênica e junção reto-
sigmoide. Fatores de risco: infecção pelo H.pylori, AINE e AAS,
tabagismo e etilismo.
° Laboratório: aumento do lactato, LDH, CPK,
leucocitose com desvio à esquerda e acidose Duodeno:
metabólica.
1- Bulbo duodenal: é a primeira porção, em sua parte
° Raio-X: inespecífico, impressão digital. anterior, intraperitoneal.

° Colonoscopia: é o exame de escolha.

° Tratamento: jejum, SNG, correção do baixo fluxo e


retirada de medicamentos que piora o quadro.
Antibióticoterapia. Cirrurgia se houver falha no
tratamento.

Isquemia mesentérica por embolia:

 Artéria mesentérica superior 3 a 10 cm de


distância.
 Ausência de estenose pré-existente.
Estômago:
° Fatores de risco: arritmia, fibrilação atrial, infarto.
- Corpo: local mais comum.
° Anamnese: dor forte e súbita, mesogástrica, dor
desproporcional ao exame físico, náuseas e vômitos.

° Laboratórios: aumento do lactato, hematócrito,


amilase, leucocitose com desvio a esquerda e
acidose metabólica.

° Angiotomagrafia: 1° exame de escolha.

° Tratamento: jejum, SNG, hidratação venosa, evitar


vasopressores, antibiótico terapia, anticoagulação
(heparina).
° Anamnese e exame físico:
° Tratamento endovascular: menos de 6 horas,
passagem de cateter de Fogarty. ° dor epigástrica súbita.

° Cirurgia em último caso. ° procura atendimento imediato.

Isquemia Mesentérica por Trombose: ° sinais de peritonite.

 Artéria mesentérica superior em sua origem. ° abdome em tábua.


 Sobreposta a uma estenose.

° Fatores de risco: tabagismo, DM e estenose.


CIRURGIA

° sinal de Jobert: desaparecimento da macicez e - Causa mais comum: neoplasia de cólon esquerdo.
aparecimento de hipertimpanismo na região hepática.
É um sinal observado nos grandes pneumoperitônios. - Volvo sigmoide, volvo de ceco, fecalomas e pseudo-
obstrução colônica.
° Raio-X de abdome agudo: pneumoperitônio e sinal
de rigler (visualização de parede gástrica ou intestinal Exame físico:
pela presença de gás na cavidade peritonial
- dor abdominal típica, náuseas e vômitos, parada ou
(pneumoperitônio) e no interior da alça, usualmente
diminuição de eliminação de gases e fezes, pode haver
dilatada).
diarreia paradoxal no início, histórico de constipação e
° Laboratório: rotina de abdome agudo. dor abdominal recorrente. Emagrecimento.

° Tratamento clínico: ressuscitação volêmica, jejum, -Ausculta: peristaltismo metálico.


SNG, inibidores de bomba de próton EV, corrigir
- Percussão: hipertimpânico. Sinais de irritação
distúrbios e antibióticos.
peritoneal.
° Cirurgia: ulcerorrafia. Laparotomia exploratória ou
- Exames: hemograma (anemia, leucocitose),
laparoscopia, bordas para biópsia, patch de epíplon,
leucograma, PCR, creatinina, glicemia, amilase,
lavar a cavidade, manobra de borracheiro e vagotomia
lipase, fosfatase alcalina, bilirrubina, rotina de urina e
de drenagem gástrica.
bacterioscopia de urina. Beta-HCH. Lactato,
Abdome Obstrutivo gasometria e eletrólitos.

3 TIPOS: - Exame de imagem: Rx tórax PA + RX abdome AP


em decúbito e ortotático.
 Extrínseca: causa externa (bridas).
 Intrínseca: na parede (tumores). Abdome Inflamatório
 Luz: corpo estranho, cálculos, parasitose.
 História clínica da doença, progressão,
Classificação: localização, temperatura, frequência cardíaca,
pressão arterial, oxigênio, sinais vitais, dor
 Mecânica: três tipos acima. visceral ou parietal.
 Funcional: paresia de peristaltismo (ílio  Intestino primitivo anterior (epigástrico).
paralítico).  Intestino médio (mesogástrio).
 Intestino posterior (hipogástrico).
Parcial X Total.  Raio-X de abdome agudo e exames.
 Sinal de Blumberg: descompressão brusca ou
Alta: aproximadamente à válvula ileocecal.
percussão dolorosa em fossa ilíaca direita.
Estômago, duodeno, jejuno e ílio.
 Hipocôndrio direito = vesícula.
Baixa: distância da válvula ileocecal. Acomete  Dor no lado esquerdo: diverticulite.
ceco, cólon ascendente, transverso, descendente,  Dor lombar, crista ilíaca que irradia para flanco e
sigmoide e reto. região inguinal = uretrolitíase.

Alta: Hipocôndrio Epigástrico Hipocôndrio


Direito Esquerdo
- Dor: precoce, periumbilical (inervação), cólica. Flanco Mesogástrio Flanco
direito Esquerdo
- Vômitos; precoce, biliosos.
Fossa Ilíaca Hipogástrico Fossa Ilíaca
- Constipação: tardia. Direita Esquerda

- Padrão radiológicos: gases central, empilhamento de


moedas.  Dor abdominal de início recente, que surgiu nos
últimos dois dias, evolutivas, que piora com o
- Causa mais comum: bridas. passar do tempo.
 Febre, vômito e alteração intestinal. Anorexia,
- Carcinomatose, hérnias, síndrome da artéria distensão abdominal, hematêmese,
mesentérica superior (Wilkei). hematoquezia, taquicardia, PCR, global de
leucócitos, prostração, aumento do peristaltismo.
Baixa:
 Causa mais comum de pancreatite:
- Dor: demora, intestino grosso não tem peristaltismo, ° Colelitíase (pedra na vesícula), dor em faixa e
assim dor contínua. Infraumbilical. vômito, gás retroperitônio.
° Mais mortalidade = trauma.
- Vômitos: fecalóides e tardios. ° Sinal de Gray-tuner: equimose retroperitoneal.
° Sinal de Cullen: equimose periumbilical.
- Constipação: precoce.
CIRURGIA

Vesícula biliar: transportar triglicerídeos e colesterol pela


corrente sanguínea para que sejam armazenados
 Abaixo do fígado, armazena bile. e utilizados como fonte de energia.
 A bile é uma secreção produzida pelo fígado e  O HDL tira o colesterol das células para ser
armazenada na vesícula biliar. É composta por eliminado e ajuda a evitar o entupimento das
diversas substâncias, sendo as principais: água, artérias, sendo conhecido como “bom colesterol”.
sais biliares, colesterol e bilirrubina. Possui Seu nível deve ser alto.
importantes funções, sendo essencial para a  O LDL leva o colesterol para as células e, em
digestão e absorção de gorduras e algumas excesso, pode se depositar nas paredes das
vitaminas. artérias, formando placas que aumentam o risco
 Após ingestão de alimentos, principalmente de infarto e de derrame, processo conhecido
gordurosos, a vesícula se contrai para jogar a bile como aterosclerose. Por isso, o LDL é conhecido
no intestino e facilitar a digestão das gorduras. como “mau colesterol” e seu nível deve ser
 Quando não ocorre a excreção adequada da bile, mantido baixo.
há acúmulo de bilirrubina no sangue e a presença
de icterícia (coloração amarelada da pele e das
mucosas).
 "Quando ocorrem problemas na vesícula, como
os cálculos biliares, que normalmente têm
indicação cirúrgica para a retirada do órgão, a bile
não tem mais um local de armazenamento e é
liberada diretamente do fígado para o intestino."
 A bilirrubina é produzida na degradação de
produtos do grupo heme.
 A bile é sintetizada nos hepatócitos (células do
fígado) e secretada pelos canalículos biliares."
 A bile, ao promover a quebra dos lipídios em
pequenas bolhas, formando as micelas, auxilia na
absorção de gordura e partículas lipossolúveis. A
bile é comparada com um detergente, que, ao
entrar em contato com gordura, quebra-a em
partículas menores. Quando ingerimos gordura, é
necessário que ela seja quebrada, ou seja,
diminuída, para que ocorra a digestão eficiente, já
que, ao entrar em contato com a água, a gordura
fica concentrada, e por isso ela precisa ser
fragmentada em pequenas porções.
 "Após, ela é absorvida pelos enterócitos e retorna
ao fígado através da circulação entero-hepática,
que é o circuito em que as substâncias secretadas
pelo fígado, como os componentes da bile,
retornam para o órgão."
 "Assim, a bile promove essa quebra dos lipídios
em pequenas bolhas, que recebem o nome de
micelas, que têm uma maior área de contato com
a água e com as enzimas, chamadas de lipases, e
facilitam a digestão correta desses lipídeos."
 A bile é composta por água; sais biliares,
responsáveis por emulsificar a gordura, ou seja,
eles são facilitadores da digestão e compõem
mais da metade dos compostos orgânicos da bile;

 A gordura é tão essencial para o organismo


quanto as proteínas e os carboidratos. Os
alimentos que contêm gorduras são uma fonte
importante de energia e desempenham funções
estruturais e metabólicas fundamentais, incluindo
armazenamento de energia e impermeabilização
e isolamento térmico do corpo, por exemplo.

 Há dois tipos de colesterol: o de alta densidade,


chamado HDL e o de baixa densidade, chamado
LDL. Ele é produzido no fígado e sua função é
CIRURGIA

° Tipo V: A e B.

 Colecistite alitiásica (CAA): pacientes graves,


vasoconstrição da artéria cística.
 Coledocolitíase: CPRE (Colangiografia
Endoscópica Retrógrada).
 Triângulo de colat? Ducto hepático comum,
ducto cístico e a borda hepática.
 As indicações mais frequentes de
colecistectomia: são a litíase biliar e suas
complicações (colecistite aguda, coledocolitíase,
colangite, pancreatite aguda biliar) e o câncer da
vesícula biliar.
° Pacientes imunossuprimidos
° Portadores de vesícula em porcelana: é uma
calcificação da vesícula biliar acreditada ser
causada pelos cálculos biliares excessivos.
° Pacientes com antecedentes familiares de
neoplasia do trato digestivo pacientes com
doença hemolítica crônica
° Moradores em localidades muito distantes de
atendimento médico
° Pacientes muito jovens
° Portadores de cálculos muito grandes (> 2,5 cm)
ou muito pequenos (< 0,5 cm)
 Colelitíase: dor e vômitos, não tem abdome
° Abordagem oportunista para pacientes que
agudo. Presença de cálculos na vesícula.
serão submetidos a transplante hepático ou outros
 Colelitíase: inflamação na vesícula, decorrente
procedimentos cirúrgicos no abdome.
da obstrução do ducto biliar, cístico. Dor intensa
do lado direito superior do abdome que se irradia
para parte de cima da caixa torácica ou para as Pâncreas:
costelas.
 Ultrassom
 Colecistectomia
 Sinal de Murphy: parada de inspiração durante
compressão do hipocôndrio direito.
 Tosse: dor no hipocôndrio direito, irritação do
peritônio.
 Dor no ombro direito.
 Complicações:
° Colecistite: inflamação, pus, peritonite, muco e
aderência.
°Coledocolitíase: cálculo no ducto que
transporta bile, aumento de proliferação de
bactéria.
°Colangite e papilites: inflamação das vias
biliares.
° Entope a ampola de vater: 70%, gerando
pancreatite aguda, encontro entre o ducto biliar
comum e o ducto pancreático. Tem 20% que não
ocorre devido variação anatômica que não causa
pancreatite aguda.
 DM e idoso dor diferente.
 Síndrome de Mirizzi (complicação da via
biliar principal por conta de cálculos):

° Tipo I: cálculo na vesícula tem compressão no ducto


hepático comum.

° Tipo II: gera fístula, 1/3 da circunferência.

° Tipo III: 2/3 de fístula.

° Tipo IV: envolve toda a circunferência.


CIRURGIA

 O pâncreas é uma glândula localizada atrás do  Ele também possui células linfoides, que
estômago, responsável pela produção de insulina produzem anticorpos e ajudam nas defesas do
e pela absorção de enzimas da digestão. organismo.
 Possui duas funções distintas: a função endócrina,  É um pequeno segmento em forma de dedo que
responsável pela produção de insulina (hormônio emerge do intestino grosso, perto do local onde
que controla o nível de glicemia no sangue) e a este se une ao intestino delgado.
função exócrina, responsável pela produção de
enzimas envolvidas na digestão e absorção dos Apendicite:
alimentos.  Deriva do intestino médio. Dor inicia
 Quando o pâncreas apresenta algum problema e periumbilical e migra para quadrante inferior
há deficiência na produção de insulina, por direito na fossa ilíaca direita.
exemplo, a glicose que deveria ser aproveitada  Anorexia, náuseas e vômitos e febre.
pelo organismo é eliminada pelos rins,  Primeiro distensão, gás, devido obstrução por
ocasionando diabetes. fecalóide ou proliferação de linfoide, não deixa
ter uma proliferação bacteriana correta e inflama.
Pancreatite Aguda:  Sinal de rovsing: dor na fossa ilíaca direita à
compressão da fossa ilíaca esquerda.
 Pro enzimas são ativadas por contato com bile ou
 Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca
acidez estomacal. Vem refluxo da vesícula para o
da fossa ilíaca esquerda.
pâncreas, que ativa pro enzimas que digere o
 Sinal de tosse ou dunphy.
pâncreas.
 Sinal de psoas à direita: dor à extensão da coxaw
 Variação de 20% que não deixa esse ducto juntos,
direita com o paciente em decúbito lateral.
que não se conectam para fazer o refluxo, falo da
Retrocecal.
ampola de vater.
 Sinal do obturador à direita.
 Dor intensa, epigástrica, em faixa que piora.
 Escore de alvorado:
 Anorexia, náuseas e vômitos, febre.
 Ultrassom se não tiver TC com contraste.
 Tratamento clínico.
 Não usa ATB.

Apêndice:

M igração da dor

A norexia

N náuseas e vômitos

D or na FID

A umento da temperatura

B lumberg

L eucocitose

E desvio para esquerda

- 7 a 8 muito provável.

 Ultrassom: borramento da gordura.


 Grau 1, inflamado; grau 2, com necrose; grau 3,
perfurado com secreção localizada; grau 4,
perfurado com abscesso regional; e grau 5,
perfurado com peritonite difusa.
CIRURGIA

Diverticulite aguda  Segurança da cena

A diverticulite é a inflamação de uma ou mais bolsas A: Estabilizar a coluna cervical + via aérea
com formato de balão (divertículos).
 Estabilizar a coluna cervical
° Colar + prancha + coxins
 Via aérea ESTÁ PÉRVIA? FONAÇÃO
PRESERVADA?
° SIM: oferecer > 10 L min, máscara ou ambu.
° NÃO: via aérea artificial
 Indicação de via aérea artificial:
° apneia, proteção VA, incapacidade de manter
oxigenação, TCE grave e Glasgow < ou igual a 8.
 Definitiva: protege a via aérea: balonete na
traqueia.
° Intubação nasotraqueal.
° Intubação orotraquel
° Cricotireoidostomia cirúrgica
 Dor que migra para fossa ilíaca esquerda ou
° Traqueostomia
flanco esquerdo.
 Intubação orotraquel:
 Toque retal e vagina.
° Inalação de fumaça, paciente com queimadura
 Sinal de psoas e obturador a esquerda.
em face e pescoço, trauma, Glasgow < ou igual 8,
 Sinal de tosse.
incapacidade de manter ventilação, apneia.
 Tomografia se não tiver ultrassom.
° Tubo: mulheres 7,5-8, homens 8,5-9.
 Tratamento: ATB, observação e hidratação.
° Drogas de sequência rápida (FIS), fentanil 2 min
 Gera dor devido retenção de fezes, bactéria.
antes 3-10 ml, etomidato 1 min antes 1ml para
 Diverticulite verdadeiro: extrusão de todas as
cada 10kg e succinilcolina 1 min antes 1 ml para
camadas.
cada 10 kg.
 Falso: normalmente não causa extrusão da
muscular, o do cólon normalmente é falso,
comum sigmoide e reto.
 Divertículo de Zenker no esôfago é verdadeiro.

 Classificação de Hinchey:

° I abcesso pericólico confinado.

° II: abcesso a distância.

° III: peritonite generalizada.

° IV: perfuração/ Hartmann.

- ATB, dieta mais líquida ou poucas fibras no início,


mudar hábitos alimentares, depois de 4 a 8 semanas
colonoscopia.

 Fatores de risco: Ingestão de carne vermelha em


grande quantidade, baixa ingestão de fibra
alimentar, ausência de atividade física, obesidade
e tabagismo (≥40 maços / ano). Tabagismo e
obesidade estão mais relacionados a fatores de
risco para diverticulite.  Se não consigo intubar: mascara laríngea ou
combitubo. Se não tiver, cricotireoidostomia
Introdução ao Trauma cirúrgica.
 Cicrotireoidostomia por punção < 12 anos ou
3 momentos em que uma vítima pode morrer: SUFOCO, 30-40 minutos, 1:4 s.
 Traqueostomia 2/3: fratura de laringe.
- Imediato: segundos a minutos, ruptura cardíaca e
 Manobras jaw thrust: projeção da mandíbula.
grandes vasos.
 Manobra de Heimlich: engasgo.
- Precoce: horas, trauma crânio grave, hematomas
B Respiração
epidurais e subdurais.
 Oferecer 02 > 10 l/min
- Tardia: dias ou semanas, embolia, sepse ou disfunção
 Oximetria de pulso
múltipla de órgão.
 Ex.aparelho respiratório.
CIRURGIA

 Inspeção, palpação, ausculta e percussão. 9 Medidas:

C Circulação + controle da hemorragia ECG monitorização, PA, oximetria de pulso,


capnografia, gasometria, sonda urinária e gástrica, RX
 Trauma + hipotensão = choque hemorrágico e de tórax e pelve, FAST e E-FEST.
hipovolêmico.
 Tórax, abdome, pelve e ossos longos são as  Critérios de Nexus, quando tirar colar
regiões que mais sangram. cervical:
 Acesso venoso periférico (2X), gelco 14.
 Cristaloide (Ringer lactato ou SF0,9%) aquecido. ° Ausência de déficit neurológico.
Até 1 litro e 20 ml/kg na criança.
° Ausência de sinais de intoxicação, uso de drogas.
Estimativa de perda volêmica:
° Ausência de lesão distrativa.
Classe Classe Classe Classe IV ° Nível de consciência inalterado, Glasgow 15.
I II III
PA Normal Normal Hipotensã Hipotensão
o ° Ausência de sensibilidade ou dor na coluna.
FC < 100 100- 120- >140
120 140  Protocolo de START:
Perda <750 750- 1500- >2000 - Vermelho: grave, FR>30 ipm, enchimento capilar >
15% 1500 2000
2s ou pulso radial ausente.
>40%
15- 30- - Amarelo: aguardar até 1 hora, consegue responder a
30% 40% comandos simples.
Sangue Não Talvez SIM MACIÇO
- Verde: ferimentos leves.
 Transfusão maciça: - Preto: parada cardiorrespiratória.
° Perda de hemácia, plaqueta e fatores de
coagulação. * Ringer lactato aquecido 39°C.
° Manter o local tamponado.
Trauma de tórax
° 1 CH complexo de hemácia: 1P plasma: 1 CP
complexo de plaquetas. Pneumotórax simples:
° Às vezes o III.
 Ácido tranexâmico:
° Anti-fibrinolítico.
° Paciente hipotenso, taquicardíaco, antes de 3
horas 1° dose (1g) e reforço 1g em 8 horas, como
tempo todo.
 Diurése: 0,5 ml/kg/h adulto e criança 1 ml/kg/h.

D- Avaliação neurológica:

 Escape de ar para o espaço pleural.


 Sinais e sintomas:
° Dor torácica, murmúrio vesicular diminuído ou
abolido, expansibilidade torácica diminuída no
lado afetado, timpanismo a percussão, dispneia.
 Raio-X do tórax.
 Drenagem torácica em selo d’água:
° asséptico, incisar a pele, divulsionar o
subcutâneo e músculos intercostais, perfurar a
pleura parietal, explorar com o dedo, introduzir o
dreno de tórax póstero-superiormente, fixar o
dreno e RX. Medir dreno.
° Quinto espaço intercostal, entre as linhas
- Pupila axilares anterior e média.
° Observar borbulhamento e oscilação.
E Exposição + controle do ambiente: ° Quando tirar: nas últimas 24 h (250 ml ou
menos), raio-X ok, secreção e seu aspecto e se o
 Expor o paciente borbulhamento parou.
 Controle da temperatura
 Extra-hospitalar: se exsanguinando = primeiro
comprimir.
CIRURGIA

Pneumotórax perfurativo: ° Choque obstrutivo.

° Ferimento soprante, lesão na parede, se tiver 2/3 do Tríade de beck:


diâmetro da traqueia.
° Turgência de jugular.
° Curativo de três lados + drenagem.
° Hipotensão.
Pneumotórax hipertensivo
° Hipofonese de bolhas
° Choque obstrutivo
° Diagnóstico: clínica + FAST.
° Turgência jugular
° Tratamento: volume, toracotomia + reparo da lesão.
° Desvio da traqueia
° Conduta provisória: pericardiocentese 15-20 ml.
°Dor torácia, murmúrio diminuído ou abolido,
hipertimpanismo, hipotensão. Trauma – Abdome

° Diagnóstico CLÍNICO, contraindicado RX.  Penetrante:

° Conduta imediata: toracocentese de alívio, ° Arma de fogo (PAF): delgado>cólon>fígado.


hipotensão melhora). 5° EIC anterior a linha axilar
° Arma branca: fígado> delgado> diafragma.
média. 2° EIC na criança linha hemiclavicular.
 Contuso: baço > fígado.
° Conduta definitiva: drenagem. Taracostomia.
- Tiro: tripa.
Hemotórax:
-Faca: fígado.
° Acúmulo de sangue na cavidade pleural.
-Batida: baço.
° Lesão de vasos intercostais ou parênquima “auto-
limitada”.  Contuso:
° Clínica: murmúrio diminuído, macicez à percussão, - Paciente instável: lavado peritoneal diagnóstico ou
não há turgência jugular, choque hemorrágico. FEST.
° Conduta: drenagem, anotar débito. - Paciente estável: TC não avalia bem delgado,
vísceras ocas e diafragma.
°RX: ortostatismo: sinal de menisco, parábola.
-FAST: líquido livre (sangue, urina). Procurar onde?
Hemotórax maciço:
° Saco pericárdio, tamponamento e tríade.
° Drenagem imediata de 1500 ml de sangue pelo dreno
ou 200l/hora nas primeiras 4 horas. ° Espaço hepatorrenal.
° Hemotórax maciço = toracotomia. ° Espaço esplenorrenal.
Fratura do Arcabouço: ° Pelve (fratura de pelve FAST não é capaz de ver pois
o sangramento é retroperitoneal).
° Alta energia: fratura de esterno, escápulas e dos arcos
costais 1 e 2 indicam grande impacto. - E-FEST:
Tórax instável: ° As quatro regiões mais o tórax, procurar hemotórax
e pneumotórax.
° Pelo menos 2 sítios de fratura em 2 arcos costais
consecutivos.  Indicação de laparotomia: abdome cirúrgico.
° Respiração paradoxal. ° Penetrante: choque, peritonite, evisceração (um ou
outro).
° Dor
° Contuso: peritonite, reto, pneumoperitônio.
° Conduta: suporte e analgesia, 02.
 Penetrante não cirúrgico:
° Complicação: contusão pulmonar, lesão do
parênquima. Raio-X: contusão até 24 h comum. ° Arma de fogo: sempre laparotomia.
Diferencial: atelectasia.
° Se flanco e dorso + paciente estável = TC.
Tamponamento Cardíaco:
 Penetrante não cirúrgico:
° Acúmulo de líquido no saco pericárdico 150-200 ml.
° Arma branca: choque, peritonite, evisceração?
CIRURGIA

-Sim: laparotomia.  Controle da infecção: reparo ou ressecção


intestinal com grampoeadores, sem fazer
-Não: exploração digital (não violou peritônio, anastomose.
negativo) = alta.
 Reanimação em UTI: controle da hipotermia,
-Não: explorção digital (não violou peritônio? em DHE e distúrbios hemorrágicos, 24-72 horas
dúvida ou positiva?): observação 24 h, exame físico + retorno para cirurgia definitiva.
hemograma de 8/8 h. Sem alteração dieta + alta.
Síndrome Comportamental Abdominal
Leucocitose ou baixa de Hb 3g/dl = VLP ou TC.
 PIA: normal 5-7 mmHg
- Dorso: exploração digital sempre duvidosa, se  HIA: PIA >12 mmHg
estável TC de triplo contraste.  Grau I:12-15 mmHg
 Grau II: 16-20 mmHg
 Contuso não cirúrgico:  Grau III: 21-25 mmHg
° Não tem peritonite, retro, pneumoperitônio.  Grau IV: > 25 mmHg
 Grau III e IV= SCA
° Avaliar a estabilidade hemodinâmica.  PIA > 21 + disfunção orgânica = SCA
 SVD faz o diagnóstico.
° Estável: TC avaliar grau de lesão, FAST antes da TC.  Tratamento: relaxar o abdome. Medidas gerais:
° Instável: não politrauma = laparotomia. Politrauma = posição supina, reposição com cautela,
FAST para provar se é da barriga, se for laparotomia. drenagem, analgesia e sedação. SNG e retirar a
compressão.
 Indicações para tratamento conservador:  > 25 mmHg sempre descompressão.
 Abdome não é cirúrgico.
 Não alcoolizado. Fratura de Pelve
 Estabilidade hemodinâmica.  Compressão lateral (60-70%), fecha a pelve.
 Condição de OBS na UTI.  Compressão vertical (5-15%)
 Intervenção imediata, cirurgião no local.  Compressão AP (15-20%), livro aberto, > 2,5,
Lesão específica- Esplênica open book, instabilidade, sangra mais.
Sangramento venoso normalmente e ramos
 Lesão mais comum no trauma contuso. arterial ilíaco interno. Hipotensão, amarrar a
 Fraturas de arcos costais E e sinal de Kerh (E). pelve ao nível trocanter maior do fêmur.
 Olhar critérios de tratamento conservador.  Fixação externa da pelve é uma opção.
 Lesão grau IV: desvascularização > 25%, se  Não parou de sangrar; olhar abdome, FAST.
estável e com blush faço angioembolização. Tórax, pelve e ossos longos. Faz compressão,
 Lesão grau V: pulverizado, normalmente packing – peritoneal. Se for sangramento arterial
esplenectomia. fazer angioembolização.
 Retirar o baço, que tem funções imunológicas,
SVD
principalmente em germes encapsulados.
Vacinação: pneumococo, meningococo e  Contraindicações: hematoma de pênis, saco
haemophilus. escrotal, vulva e períneo. Hematúria
macroscópica e lesão evidente de órgãos genitais
Trauma Hepático
e períneo.
 Se critérios tentar conservador.
Traumatismo Cranioencefálico
 Grau V: se estável com blush, tentar
angioembolização. -Escala de coma de Glasgow: avaliar o TCE.
 Manobra de prigle: clampar ligamento
hepatoduodenal, que pega colédoco, artéria  Leve = 13-15
hepática e veia porta.  Moderado: 12-9
 Empacotamento/ controle de danos.  Grave: < ou igual 8
 Se não parou VCI.  Vai de 3 a 15
 Glasgow: -P -ECG –PR
Controle de danos e Síndrome Comportamental - ambas as pupilas reagem = 0 pontos
- uma pupila reage = 1pontos
 Cirurgia para controle de danos: evitar a tríade - nenhuma reação = 2 pontos
letal, ou seja, hipotermia+ coagulopatia + - 1-15
acidose.
 Cirurgia inicial breve: controle da hemorragia e  Fratura de base de crâneo:
lesões grosseiras + peritoneostomia.  Rinorreia, otorreia, hemotímpano (licor saindo).
 Ressecção de órgãos não vitais (baço), ligadura  Sinal de bettle: mancha equimótica pereauricolar.
de vãos e empacotamento.
CIRURGIA

 Sinal de guxinim: equimose bilateral nos olhos. o Lesão axial difusa (LAD): lesão por
 Não passo nada pelo nariz, você pode ter fratura cisalhamento. Bateu de carro, bateu e fez
de lâmina crivosa. Se você quer descomprimir movimento de rotação, o córtax acelera mais que
estômago você deve passar orogástrica. o tronco cerebral, “corta o fio”.
 Choque Neurogênio: o Perda súbita da consciência mais de 6 horas.
o TC inocente.
 Choque hemodinâmico. o Suporte + OBS.
 Hipotensão.
Lesão Cerebrais Focais
 O choque neurogênico é uma condição na qual
existe uma falha de comunicação entre o cérebro  Hematoma epidural (EPI) e Hematoma subdural.
e o corpo, fazendo com que os vasos sanguíneos  Anatomia:
percam o seu tônus e dilatem, dificultando a - Espaço Epidural (artéria meníngea)
circulação do sangue e diminuindo a pressão - Dura Máter
arterial. -Espaço Subdural (veias pontes)
 Você tem o trauma, começa a fazer vasodilatação, -Aracnoide
trauma raquimedular, perde a inervação -Espaço Subaracnoide (LCR)
simpática, de forma que o parassimpático -Pia Máter
prevalece, tendo vasodilatação, e o paciente faz
hipotensão, aumento de FC é o que espera, mas
você encontra na questão é: vasodilatação,
hipotensão e baixa FC. Quando você tem choque
neurogêncio a PA diminui não consegue
compensar porque você perdeu a eferência
simpática.
 O sistema nervoso simpático é, basicamente, um
sistema de excitação, que ajusta o organismo para
suportar situações de perigo, esforço intenso,
stress físico e psíquico.
 O sistema parassimpático é parte do sistema
nervoso autônomo – a parte do sistema nervoso
Local Subdural Epidural
que trabalha automaticamente (autonomamente),
Vaso lesado Veias Pontes Artéria
sem um esforço consciente da pessoa, para
Meníngea
regular os processos internos do corpo.
Frequência -Mais comum -Mais raro
 O sistema parassimpático regula o processo Fator de risco -Atrofia -Pancada no
corporal durante as situações comuns. Em geral, cortical temporal.
conserva e restaura. Por exemplo, reduz a (Idoso, - 1° pancada,
frequência cardíaca e diminui a pressão arterial. alcoólatra). concussão,
Estimula o processamento dos alimentos pelo acorda, apaga
trato digestivo e elimina as excreções. devido
sangramento
Choque medular arterial.
Clínica Progressiva Intervalo
 Pancada neurológica. lúcido
 Flacidez e arreflexia. Imagem -Sangramento -Biconvexa,
corre, tuf, tuf.
Lesão Cerebrais Difusa crescente. -Tem ponto de
-XXXUUUII fixação entre a
 Concussão cerebral “nocaute”, carro para e seu -VEIA dura e a calota.
corpo continua, você bate sua cabeça, a cabeça -Arterial.
para, o córtex continua batendo sob a estrutura
óssea.
 Não lembra o que aconteceu, convulsão e curto  Em TCE você quer evitar lesão secundária ou é
circuito. isquemia ou hipóxia. Checar sangue.
 A concussão (também pode ser conhecida como  Se você aumenta a PA, diminui a PA de perfusão
contusão cerebral) ocorre depois de levar um cerebral. Não posso fazer hipotensão permissiva
golpe na cabeça (com ou sem perda de em vítima de TCE.
consciência).  Perfusão cerebral = PAM (pressão arterial média)
 Perda súbita da consciência até 6 horas. – pressão intracraniana (PIC).
 Glasgow não melhora faço TC, para ver se tem  PPC = PAM – PIC.
alguma coisa a mais.  Se PIC aumenta vou ter desvio da linha média e
se for > 5, tenho a tendência de fazer drenagem.
CIRURGIA

Cascata de Coagulação Durante a ativação plaquetária, as plaquetas irão


degranular e liberar seu conteúdo na circulação.
 HEMOSTASE PRIMÁRIA:
As plaquetas liberam citocinas, ADP, tromboxano A2,
Uma lesão no endotélio dá início ao primeiro dos vWF, fator ativador de plaquetas (PAF), fator de
fenômenos: a vasoconstrição. crescimento endotelial vascular (VEGF), fatores de
coagulação, serotonina e outros mediadores químicos.
As células endoteliais normalmente liberam óxido
nítrico e prostaciclina, que mantêm os músculos lisos O ADP e o tromboxano A2 ligam-se a outras laquetas
vasculares relaxados. e recrutam-nas para o local da lesão.
Se as células endoteliais forem danificadas, não serão O tromboxano e a serotonina também atuam como
capazes de liberar óxido nítrico e prostaciclina, o que vasoconstritores.
leva à vasoconstrição.
A etapa final na formação do tampão plaquetário é a
As células endoteliais danificadas também liberam um agregação plaquetária.
peptídeo químico chamado endotelina 1, que é um
potente vasoconstrictor. À medida que a adesão e a ativação plaquetária
continuam no local da lesão, as plaquetas precisam de
A ENDOTELINA 1 TAMBÉM VAI DAR INÍCIO um método para fortalecer o tampão plaquetário.
AO PRÓXIMO FENÔMENO QUE É A ADESÃO
DAS PLAQUETAS À LESÃO DO ENDOTÉLIO. Quando as plaquetas são ativadas, elas expressam os
receptores GPIIb/IIIa.
A lesão no endotélio também causa a ativação das
plaquetas e sua adesão a essa lesão. Os receptores GPIIb/IIIa ligam-se ao fibrinogênio para
criar uma ligação cruzada entre 2 ou mais plaquetas.
As células endoteliais normalmente liberam óxido
nítrico e prostaciclina, que mantêm os músculos lisos À medida que mais plaquetas são ativadas, elas
vasculares relaxados. também expressarão os receptores GPIIb/IIIa e a
agregação plaquetária continuará de maneira
Se as células endoteliais forem danificadas, não serão exponencial.
capazes de liberar óxido nítrico e prostaciclina, o que
leva à vasoconstrição.  FORMAÇÃO DE FIBRINA

As células endoteliais danificadas também liberam um O passo seguinte no processo de hemostase é a


peptídeo químico chamado endotelina 1, que é um conversão do fibrinogênio em fibrina.
potente vasoconstrictor.
A via extrínseca, também chamada de via do fator
A ENDOTELINA 1 TAMBÉM VAI DAR INÍCIO tecidual, geralmente é ativada por uma injúria, uma
AO PRÓXIMO FENÔMENO QUE É A ADESÃO lesão no endotélio.
DAS PLAQUETAS À LESÃO DO ENDOTÉLIO.
A via intrínseca, também chamada de via da ativação
A lesão no endotélio também causa a ativação das por contato, é mais comumente ativada quando há um
plaquetas e sua adesão a essa lesão. processo inflamatório.

Danos ao endotélio de um vaso sanguíneo exporão o O resultado final é que ambas as vias convergem para
colágeno subendotelial que normalmente não estaria a conversão do fibrinogênio em fibrina e maturação do
exposto. coágulo.

As células endoteliais danificadas liberam uma Uma das vias tem a lesão do endotélio como o passo
glicoproteína, chamada fator de von Willebrand inicial na cascata de eventos.
(vWF), que liga-se ao colágeno subendotelial.
Via Extrínseca:
As plaquetas circulantes possuem receptores,
chamados receptores de glicoproteína Ib (GPIb). Os Quando ocorre uma lesão no endotélio, ocorre a
receptores de GPIb nas plaquetas ligam-se ao vWF que exposição do fator tecidual. Um fator circulante, o
está ligado ao colágeno. fator VII, liga-se ao fator tecidual e torna-se ativado
(FVIIa).
PACIENTES PORTADORES DE UMA DOENÇA
HEREDITÁRIA CONHECIDA COMO DOENÇA Isso leva à ativação do fator X (FXa). O FXa combina-
DE VON WILLEBRAND NÃO SÃO CAPAZES DE se com seu cofator V (FVa), catalisando a conversão
ATIVAR AS PLAQUETAS E TÊM DISTÚRBIOS da protrombina em trombina. A trombina estimula a
DE COAGULAÇÃO. conversão do fibrinogênio em fibrina.

A interação entre vWF e os receptores GPIb durante a A trombina também estimula a ativação do fator VIII
adesão plaquetária leva à ativação das plaquetas. (FVIIIa) que, juntando-se ao fator IX, forma a tenase.
CIRURGIA

Esta leva ao aumento do fator X e retroalimenta a Cicatrização de feridas


produção de trombina.

OS FATORES II, VII, IX E X SÃO DEPENDENTES


DA VITAMINA K PARA A SUA ATIVAÇÃO.
PORTANTO, PACIENTES COM DEFICIÊNCIA DE
VITAMINA K TÊM UMA CHANCE MAIOR DE
SANGRAMENTOS.

Via intrínseca:

A outra via, tem na resposta inflamatória e na


conversão de calicreína a sua forma de ativação.  OS EVENTOS DA FASEINFLAMATÓRIA
Quando ocorre uma lesão no endotélio e ocorre a Imediatamente após o trauma, na intimidade da ferida,
exposição do colágeno. Haverá também a formação de iniciam-se os eventos da fase inflamatória e o
um complexo: o complexo de ligação entre a pré- recrutamento das células que participam dela.
calicreína, a calicreína de alto peso molecular e o fator
XII que se torna ativado. Os neutrófilos esterilizam a ferida. Eles são os
“carniceiros” ou “lixeiros” do processo de
O FXIIa ativa o fator XI (FXIa), que ativa o fator IX cicatrização.
(FIXa) que, em última análise, ativa o fator X em FXa.
Eles são responsáveis pela eliminação da maior parte
Neste ponto as duas vias convergem (o que nós das bactérias, debris e corpos estranhos, esterilizando
costumamos chamar de via comum) e o FXa catalisa a o leito da ferida.
conversão da protrombina em trombina. A trombina
estimula a conversão do fibrinogênio em fibrina. Por isso, eles são as células mais importantes nas
primeiras 24 horas da fase inflamatória.
NA INTERPRETAÇÃO DO COAGULOGRAMA, O
RNI REFLETE A VIA EXTRÍNSECA E O TEMPO Os macrófagos são atraídos pelos quimioatraentes
DE TROMBOPLASTINA PARCIAL REFLETE A (C3a e C5a) ao leito da ferida.
VIA INTRÍSECA.
Os macrófagos são os principais reguladores do
 REMOÇÃO DA FIBRINA: processo inflamatório de cicatrização, pois secretam
vários fatores de crescimento (TGF- alfa, TGF-beta,
Nesta fase, ocorre a regulação da formação do coágulo PDGF, FGF), que vão atrair os fibroblastos ao leito da
pela degradação lenta da rede de fibrina. ferida.
Ocorre um processo de autorregulação da formação do Eles são as células predominantes no processo de
coágulo, para que, uma vez que a lesão endotelial cicatrização nas 48 a 72 horas.
tenha sido coberta, não haja expansão excessiva do
tampão de plaquetas e obstrução da luz do vaso. Imagine um paciente grave, séptico, devido a uma
condição abdominal, por exemplo uma ruptura de alça
O plasminogênio, presente na rede de fibrina, ao intestinal, um abscesso intraabdominal, etc.
combinar-se com o ativador do plasminogênio tecidual
(tPA) e a uroquinase, é convertido em plasmina. A Você tem peritonite difusa, fezes na cavidade e uma
plasmina degrada a fibrina, desfazendo então as grande chance de enfrentar uma infecção de sítio
ligações entre as plaquetas. cirúrgico.

ENTRE OS RESULTANTES DA DEGRADAÇÃO Você pode fechar a fáscia e devidir deixar a ferida
DA FIBRINA ESTÁ O DÍMERO D. SUA MEDIDA operatória aberta e fechá-la somente 48 a 72 horas
É LABORATORIAL É IMPORTANTE, POR depois. Isso se chama fechamento primário atrasado.
EXEMPLO, NA TROMBOSE E NA EMBOLIA.
Você permite que ocorra a ação dos neutrófilos,
esterilizando a ferida, retirando as bactérias, debris e
corpos estranhos do leito.

Então, quando os macrófagos passam a ser as células


predominantes na ferida já “limpa” pelos neutrófilos,
você realiza o fechamento.

Isto diminui muito o risco de infecção de sítio


cirúrgico, abscessos de parede e atraso na cicatrização.
CIRURGIA

 OS EVENTOS DA FASEPROLIFERATIVA  Prevenir hipotermia com cobertas e panos secos.


 Indicar CETQ: queimadura de 2° > 10% SCQ, 3°
Os eventos que marcam a fase proliferativa são a grau idep0endente de %, chegou até o
deposição da matriz de colágeno e a proliferação dos subcutâneo, elétrica ou química, pacientes com
fibroblastos no leito da ferida.
comorbidades, lesão por inalação e extremidades
Os fibroblastos são atraídos pelos fatores de e articulações, períneo, face, genitália e mão.
crescimento secretados pelos macrófagos.
 Hospitalar:
A principal função deles é depositar a matriz de  A: via aérea e coluna cervical: queimadura de
colágeno no leito da ferida. Os fibroblastos utilizam o face e edema de glote, inalação de fumaça.
substrato do coágulo formado por fibrina, fibrinogênio  B: respiração: lesão térmica supraglótica, rosto
e ácido hialurônico para fazer essa deposição. queimado, hiperemia, roquidão, estritor, história
e laringoscopia e ITO precoce.
Eles são as células predominantes no processo de
- Lesão química: subglótica, sibilos, escarro
cicatrização entre o 3o e o 5o dias.
carbonácio, broncoscopia, cintilografia,
A RELAÇÃO ENTRE COLÁGENO TIPO I E broncodilatador+heparina+NAC.
COLÁGENO TIPO III É DE 4 : 1, EMBORA NO - Gases tóxicos: cefaleia e perda de consciência,
INÍCIO DA FASE PROLIFERATIVA HAJA dose de COHb, cianeto e lactato, hiperbárica e
AUMENTO DO TIPO III. hidroxicolamina.
 C: circulação
 OS EVENTOS DA FASE DE - Paciente perde líquido para terceiro espaço,
REMODELAÇÃO edema, congestão.
-Hidratar, dois acessos e soro aquecido.
 Regra dos 9 para 2° e 3° grau:
Os eventos que marcam a fase de remodelação são a - 1: genitália e mão.
organização e reticulação do colágeno, a diminuição -9: cabeça e membros superiores (face anterior é
dos capilares sanguíneos e a maturação da cicatriz. 4,5, antebraço 4,5, face anterior do antebraço
-FORÇA TÊNSIL: A cicatriz é uma deposição 2,25).
desorganizada de colágeno sobre a matriz extracelular. -18: membro inferior, tórax e abdome (frente e
atraz).
À medida que o proceso de cicatrização avança e entra - 36: tronco (18+18 abdome) ou 18 A e 18P.
na fase de remodelação, a cicatriz vai ganhando  Cálculo da hidratação:
organização, ao mesmo tempo que aumenta sua força -Acesso periférico + ringer lactato aquecido
tênsil. -> ATLS 2XSCQXPeso/ <14 anos 3 ml
-Parkland = 4XSCQXPeso
PORÉM, MESMO APÓS TERMINADO O -Até 24 horas de queimadura: ½ em 8 horas +1/2
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO, O TECIDO em 16 h subsequentes.
CICATRICIAL NUNCA RECUPERA A  D: déficit neurológica
TOTALIDADE DA FORÇA TÊNSIL, EM -glasgow: < ou igual 8 IOT.
COMPARAÇÃO COM A DA PELE NORMAL
 E: exposição + controle do ambiente
ADJACENTE.
- Ferida + analgesia+ profilaxia do tétano
 FECHAMENTO POR PRIMEIRA INTENÇÃO: -Cuidados com a ferida
As bordas da ferida são unidas para promover sua  1° grau: derme papilar e a epiderme. Hiperemia,
adesão mútua e cicatrização adequada. empalidecem à digito pressão, dolorosas, com
 FECHAMENTO POR SEGUNDA INTENÇÃO: bolhas e exsudativas.
As bordas da ferida são mantidas abertas e haverá  2° grau profundo: epiderme e derme papilar e
a cicatrização natural. reticular. Hiperemia, empalidecem à digito
 FECHAMENTO POR TERCEIRA INTENÇÃO: pressão, moderadamente dolorosa, bolhas
Também chamada de fechamento primário íntegras ou rotas, exsudativas.
atrasado, utilizado em laparotomias infectadas.  3° Subcutâneo: escara, ou seja, pele dura, se
contrair pode comprimir vasos. Escarotomia se
Queimaduras síndrome compartimental, ou seja, ausência de
pulso, parestesia, dor e palidez.
 Pré-hospitalar:
 Queimadura elétrica: 4° grau, queimadura de
 Segurança da cena
dentro para fora, músculo, pele. Libera
 ABCDE hemoglobina, rabdomiólise, urina escura + CPK
 Afastar fonte de queimadura (roupa e joias). > ou igual 5X do valor de referência. Hidratação
 Queimaduras provoca permeabilidade vascular. + diurese 1-1,5 ml/kg/dia. Síndrome
 Resfriar a lesão dentro 15 á 30 min após a lesão compartimental, dor desproporcional, parestesia,
pois depois desse prazo a queimadura já se baixo pulso, faço fasciotomia. 4 ml X SCQ X
concretizou. Água em temperatura ambiente ou a Peso.
12°C.
CIRURGIA

 Queimadura química: Agentes ácidos e VI: doação de órgãos, morte cerebral.


alcoólicos, faço irrigação e não uso
neutralizantes. Drogas anestésicas:
 Intoxicação por CO: Alta afinidade pela  Inalatórias:
hemoglobina 300X, alteração do estado
neurológico, oximetria de pulso e gasometria não Não usar em obstetrícia, causa relaxamento do útero,
detectam. 02 de 10 a 15 L. OTO se necessário e aumento de PIC (AVC), hipotensão e hipertermia
dosar carboxihemoglobina. maligna.
 Queimadura de 1° grau mais comum, menos dor
nas queimaduras profundas pois correm risco de Usar = falta de acesso, criança e manutenção da
destruição das terminações nervosas. cirurgia.
 Grande queimado é queimadura de 2° grau com Utilizado:
a superfície 15% e terceiro é 10%, teve
contabilização de área queimada maior que 15% - Sevoflurano: o mais usado, melhor cheiro devido
independente do grau é um grande queimado, baixa pungência irritando pouca a via aérea, muito
assim, como parte funcional queimada e 4° grau utilizado em asmático e tabagista.
também.
 Criança: cabeça: 18%, frente 18%, dorso 18%, - Desflurano: o mais diferente devido o vaporizador,
braço 9%, perna 7%. < 2 anos. cheiro de barata, alta pungência, tosse e
laringoespasmo.
Anestesiologia
- Isoflurano: cheiro de barata, alta pungência, tosse e
 Avaliação pré-anestésica: laringoespasmo.
 Visita pré-anestésica: primeiro contato +
anamnese + dúvidas. Cirurgias prévias + - Obsoletos:
comorbidades. Alergias. Halotano: muito efeitos colaterais, maior potência, ou
 Via aérea: Mallampati seja, forte e menor concentração alveolar mínima.

N20: maior velocidade e menor potência, maior


concentração alveolar, deveria dar muito.

Hipnóticos: inconsciência + sedação + amnésia

 Tiopental: efeito rápido. Diminui a PIC (AVE),


indução rápida. Causa hipotensão e depressão
respiratória.

 Propofol: ação rápida “menor ressaca” eliminado.


Dor (lidocaína) + hipotensão + acidose.

 Benzodiazepínico: amnésia retrógrada + sedação.


Efeitos mínimos (antídoto flumazonil). Ex:
midazolan muito utilizado como pré-anestesico,
 Jejum:
paciente ansioso antes da cirurgia.
- Líquidos claros: até 2 horas da cirurgia.
 Etomidato: estabilidade cardiovascular. Causa
- Leite materno: até 4 horas. dor (opioide) + supressão adrenal.

-Fórmula, leite e refeição livre: até 6 horas.


 Quetamina: sedação + vasoconstrição periférica
-Fritura e carnes: até 8 horas.
+ broncodilatação (asma e melhor em choque).
 ASA: Aumenta pressão arterial, taquicardia e efeitos
psicotrópicos. Alucinação.
I: Nada, não bebe e não fuma.
Opióides – Analgesias
II: Cmplicações não limita. HAS, tabagista, IMC > 30.
 Intraoperatorio: alfentanil, fentanil e
III: Limitação não incapacita, sequelas, HAS remifentanil.
descompensada.  Dor pós-operatória: morfina, meperidina e
tramadol.
IV: Incapacidade, insuficiência cardíaca.  Ação: altera a percepção da dor, mas não inibe a
V: Moribundo, não pode fazer cirurgia. dor + bloqueio neurovegetativo no SNS, bloqueia
CIRURGIA

a taquicardia e hipertensão reflexa da entubação, -Duração: 8 horas.


pois a entubação ativa o SNP.
 Efeitos colaterais: depressão respiratória, esquece -Dose tóxica: 3 mg/kg.
de respirar + baixa motilidade intestinal+
 Ropivacaína:
retenção urinária + prurido.
 Antídoto: naloxona (se tórax duro + succinil - Potência: alta.
colina + naloxona).
-Duração: 8 horas.
Bloqueadores Neuromusculares
-Dose tóxica: 3 mg/kg.
Relaxamento muscular:

 Despolarizantes:
-Succinilcolina: Sequência rápida. Se liga gera EX: Lidocaína 1%
contração, espasmo e relaxa, bloqueia e não deixa
-1g = 100 ml.
despolarizar de novo, pois pode causar
rabdomiólise e hipercalemia, aumento de - 5-7 mg/kg X 60 kg = 300 e 420 mg.
potássio. Pode gerar hipertermia maligna. Sem
antídoto. Não se utiliza em manutenção. Evitar -1 % = (1000mg/ 100ml) X (300 a 420 mg/Y)
em queimados.
- 1000 MG – 100 ML / 300 = X = 30 ml ou 42 ml
 Não despolarizante: (regra de três).
- Antídoto = neostigmina + atropina.
- 2% é mais concentrada, preciso de menos, dividir por
- Impede a despolarização, compete com a
dois = 15 ml – 21 ml.
acetilcolina pelo receptor da placa muscular, não
deixa a acetilcolina se ligar. - 0,5 %, multiplico por 2, 60-84 ml.
- Neostigmina = acetilcolina e fica bradicardico.

- Rocurônio: vagolítico (antídoto = sugammadex


EX: Bupivacaína ou ropivacaína 0,5%.
(caro). Bloqueia acetilcolina.
- 3 mg/kg X 60 Kg = 180 mg.
- Vecurônio: HAS, taquicardia e arritmia.
- 180 = 18 X 2 = 36 ml.
- Pancurônio: HAS, taquicardia e arritmia.

- Atracúrio: além do bloqueio neuro muscular,


- 0,5% devo multiplicar por 2= (500 mg/ 100 ml ) X
libera histamino causando hipotensão e
(180/Y) = y 36 ml.
broncoespasmo.

- Cistracurio: não libera histamina.

Anestesia Geral

Indução:

- Clássico: pré-oxigenação, indução rápida com


etomidato ou propofol, ventilação, BNM + opioides,
succinilcolina ou rocurônio, fentanil ou primos. IOT.

- Sequência rápida: estômago cheio ou suspeita. Tira a


ventilação, induz rápido, BNM + opioides. FES
(fentanil, etomidato e succinilcolina).

Anestésico locais

 Lidocaína: menos complicação.

- Potência: intermediária.

-Duração: 2 horas. Efeito rápido pKa baixo favorece.

- Dose tóxica: 5 a 7 mg/kg. 7 vasoconstritor.

 Bupivacaína: mais complicação.

- Potência: alta.

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