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Introdução

Para melhor aquisição do conhecimento nesses aspectos seja a sua forma de funcionamento ate a
sistematização será a partir de do referente trabalho resultante dos debates, leituras e consultas
bibliográficas de diferentes obras.

Este trabalho de didáctica de biologia, cujo, possui como parte desenvolvimento (características
e propriedades dos objectivos, classificação dos objectivos de acordo com a sua especificidade,
elementos dos objectivos, análise da sociedade, analise do educando assim como a análise do
universo do conhecimento organizado) um dos epicentro científicos exigidos na universidade
pedagógica.

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Características e propriedades dos objectivos

De acordo com Müller (2005;12) os objectivos devem ser:

Pertinentes – devem estar relacionados com o conteúdo. A sua definição não comportará
nenhum termo inútil e cobrirá todos os pontos úteis de acordo com o fim a atingir.

Lógicos – devem apresentar os mesmos resultados, não devem apresentar contradições.

Inequívocos – devem ser definidos com precisão indicando o que se pretende exactamente. Aqui
Existem termos de acepção múltipla dando lugar a interpretações bastante diversas, a tal ponto
que, empregando-as, expomo-nos a ser mal compreendidos:

 - O que é que se pretende, quando se diz que se quer que um aluno “saiba”alguma coisa?
Pretende-se que seja capaz de recitar, resolver ou de elaborar?
 Dizer ao aluno que nós queremos que ele “saiba” é demasiado pouco, ou algo demasiado
confuso.
 -Não se terá definido com precisão o que se pretende senão quando se tiver descrito o que o
aluno será chamado a fazer para demonstrar que “sabe” ou que “compreende”.

EX: É Inequívoco o objectivo (na 10ªclasse): Os alunos devem saber as bases azotadas

Pergunta: Estrutura? Função? Fórmula? Processo de formação? (O que é que se quer que se
saiba?

Realizáveis – formular objectivos possíveis de ser realizados. É essencial assegurar-se que o


que se pede ao aluno para fazer pode efectivamente ser feito. O acto deve ser possível no tempo
fixado e com os meios disponíveis.

EX: Se uma escola não tem microscópio, o professor não deve elaborar objectivos de aula de
microscopia

Relevantes – devem estar relacionados com o ambiente real do aluno

Compatíveis – juntar os objectivos relacionados com o assunto a tratar.

Congruentes – os conteúdos não podem ser diferentes dos objectivos.

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Observáveis – devem possibilitar o alcance do objecto pelo qual foram traçados

É evidente que, se não se pode, duma maneira ou de outra, observar o percurso de realização do
objectivo, será impossível determinar se ele foi alcançado.

Mensuráveis – devem ser possíveis de medir através de uma escala de avaliação do aluno.

Ouve-se muitas vezes dizer: “ O que ensino escapa, em grande parte, a qualquer definição muito
precisa, e “Não Poderá ser Medido”. O Professor tem tendência a crer que o objectivo foi
alcançado pelo simples facto de que ele ministrou o seu ensino. Se a nossa competência de
professores não pode ser avaliada, encontrar-nos-emos na posição embaraçosa de sermos
incapazes de demonstrar que os nossos alunos aprendem alguma coisa. Eis porque o objectivo
deve comportar a indicação do nível aceitável de sucesso do aluno.

Equilibrados – deve haver um equilíbrio entre os âmbitos e níveis pelos quais foram traçados.

Operacionalizados – comparar os formulados com os alcançados.

Alcançáveis – traçar objectivos possíveis

Classificação dos Objectivos

Segundo Martins (1999), "os objectivos são classificados de acordo com a sua especificidade:

Os objectivos gerais traduzem funções profissionais e são expressos de uma forma muito geral".

Ex. Ao terminar a disciplina os alunos devem:

 Obter conhecimentos sobre a biologia como ciência

Ser capaz de:

 Aplicar correctamente a linguagem científica;


 Utilizar os conhecimentos de ciência biológica para melhorar as condições de vida na
comunidade.

Os objectivos específicos traduzem a actividade profissional.

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Ex:

Ao fim desta unidade didáctica, os alunos devem:

Possuir conhecimentos sobre o homem e o reino animal

Ser capaz de:

 Descrever as características dos seres vivos;


 Ter a consciência da existência da unidade e variabilidade da natureza viva;
 Os Objectivos mais específicos traduzem a tarefa profissional do professor.

Ex. Ao fim da aula os alunos devem:

Possuir conhecimentos sobre as características dos seres vivos.

Ser capaz de:

 Estabelecer a diferença entre plantas e animais;


 Desenvolver atitudes como iniciativa e solidariedade com os seres vivos.

Elementos dos objectivos

Em Geral: Actividade + Conteúdo

 A actividade corresponde a designação do comportamento activo a executar.


 Conteúdo é o conjunto de conhecimentos, capacidades e atitudes, modos valorativos,
habilidades correspondente a actividade a desempenhar.

Em Especial: Actividade +Conteúdo + Contexto + Critério

 Contexto – Indicação das condições importantes, nas quais a actividade se deve produzir.
 Critério – Expressão de um resultado positivo.

Fontes principais para a identificação dos objectivos

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Análise da Sociedade

 Objectivos referentes às competências funcionais para a vida do educando na sociedade.


 Objectivos referentes à aquisição e compreensão de conteúdos culturais assim como
aptidões intelectuais.

Análise do universo do conhecimento organizado

Objectivos referentes ao conhecimento de uma ciência. O que necessita o estabelecimento de


prioridades.

Análise do educando

Objectivos referentes a conhecimentos, capacidades/habilidades, convicções, atitudes que já


possui e que necessita adquirir, considerando o nível de desenvolvimento, experiências,
interesses condições de aprendizagem.

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Conclusão

Os objectivos geralmente antecipam resultados e processos esperados do trabalho conjunto de


professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdos) a serem
assimilados de acordo com as exigências metodológicas (nível de preparo prévio dos alunos).

Os conteúdos formam a base objectiva da instrução, isto é, conhecimentos e habilidades


referidos aos objectivos e viabilizados pelos métodos de transmissão. Assim o professor precisa
determinar de inicio o que o aluno será capaz de fazer ao final do aprendizado.

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Bibliografia

MULLER, SUSAN, Didáctica das ciências naturais, Maputo, Texto editores. 2005

LIBANEO, J.C. Didáctica. São Paulo, Cortez, 1994.

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