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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA FAZENDA PÚBLICA DA

COMARCA DA ... / BETA

A Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos, pessoa


jurídica, inscrita no CNPJ nº..., sediada a rua..., nº..., bairro..., cidade..., estado Beta,
CEP..., e-mail..., vem respeitosamente por meio de seu advogado, infra-assinado,
conforme procuração anexa, com escritório a rua..., nº..., bairro..., cidade..., estado
Beta, CEP..., e-mail..., para fins do artigo 77, inciso V, do CPC / 2015, com
fundamento no artigo 5º LXX, b, da CF / 88 e artigo 21 parágrafo único da Lei nº
12.016/09, vem impetrar

MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

em face da autoridade coatora Delegado da Receita do Estado Beta e contra o


Estado Beta, pessoa jurídica pública, inscrita no CNPJ nº..., sediada a rua..., nº...,
bairro..., cidade..., estado Beta, CEP..., e-mail..., representado pelo pelos fatos e de
direito a seguir aduzidos conforme artigo 7º, inciso II, da Lei 12.016 / 09.

I – DOS FATOS

II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Estabelece o artigo 98 e seguintes do CPC que aquele que não possuir


condições de arcar com as custas processuais e demais cominações legais, sem que
sofra prejuízo para si ou seus familiares, fará jus à concessão dos benefícios da
gratuidade de justiça.

III – DO CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE

O Mandado de Segurança Coletivo, é para proteger direito liquido e certo


não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente da pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público, nos termos do artigo 5º LXIX da CF / 88 e
artigo 1º, caput Lei 12.016 / 09

No feito em questão busca-se justamente a defesa do direito liquido e


certo, que a cobrança indevida dos tributos.
Esse mandado de Segurança e tempestivo nos termos do artigo 23 da Lei
12.016 / 09 no prazo de 120 dias contados do ato impugnado.

A legitimidade ativa da Associação Nacional de Empresas de Transportes


Urbanos, decorre do fato de ser uma entidade associativa legalmente constituída e em
funcionamento há mais de um ano, estando em defesa dos direitos líquidos e certos
da parte dos associados, nos termos do artigo 21 da Lei nº 12.016 / 09 ou artigo 5º,
inciso LXX, alínea b, da CRFB / 88.

A legitimidade passiva do Delegado da Receita do Estado Beta decorre do


fato de que, trata-se de autoridade competente para prática de atos de cobrança de
impostos, atos que estão em eminencia de ocorrer e que violam direito liquido e certo
dos associados, conforme incidência do artigo 5º, inciso LXIX da CRFB / 88 e artigo 1º
da Lei 12.016 / 09.

A Constituição da Republica ampara os direitos fundamentais, a livre


manifestação do pensamento, à liberdade de expressão, e a reunião política, nos
termos do artigo 5º, inciso IV, IX e XVI da CF / 88.

IV - FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Estabelece o Art. 146, inciso III, alínea a, e a violação das hipóteses de


incidência de fato geradores de ICMS conforme Art. 155, § 2º, inciso XII,
alínea a, ambos da CRFB/88, exige que os fatos geradores e os contribuintes do
ICMS estejam definidos em lei complementar de caráter nacional, no caso Lei 87 / 96
em seu artigo 2º, inciso II.

Artigo 155, inciso II da CF / 88 compete aos Estados, e ao Distrito Federal


instituir imposto sobre operações relativo a circulação de mercadorias, e sobre
prestação de serviço de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e prestações se iniciem no exterior, sendo o
transporte intramunicipal hipótese de incidência do ISS, imposto municipal, previsto no
Art. 156, inciso III, da CRFB/88.
Ademais o Art. 150, inciso III, alínea c, da CRFB/88) estabelece que a
cobrança do tributo antes de decorridos 90 dias de sua publicação viola o princípio da
anterioridade tributária nonagesimal.
Logo pede-se a imediata suspensão da possibilidade de cobrança da
referida exação, uma vez que está presente a verossimilhança das alegações sendo
que há risco na demora, pois o tributo será cobrado antes mesmo de decorridos 90
dias da publicação da lei instituidora, além de impedir a obtenção de certidão de
regularidade fiscal pelas empresas associadas à ANETU.

V – DA LIMINAR

A medida da liminar em mandado de segurança está fundamentado no


artigo 7º, inciso III, da Lei 12.016 / 09 e tem medida cautelar.

V – DOS PEDIDOS

a) Concessão da medida liminar conforme art. 7º, inciso III da Lei 12.016 / 09,
para que a autoridade coatora se abstenha de realizar a cobrança do referido
imposto, até decisão final;

b) Da procedência do pedido com a confirmação da concessão de ordem


atribuindo-se o caráter definitivo a tutela liminar.

c) Solicito a oitiva ou audiência do representante judicial do Estado Beta, a se


pronunciar no prazo de 72 horas, de acordo com o Art. 22, § 2º, da Lei nº
12.016 / 09;

d) Concessão da ordem ao final, para que, em definitivo, a autoridade coatora se


abstenha de cobrar o referido imposto dos associados da impetrante.

VI – VALOR DA CAUSA

Atribui-se o valor da causa a quantia de R$ 1.320,00 (Hum mil trezentos e vinte


reais) para fins de alçada.

Nestes termos

Pede-se deferimento:

Local.../Beta, Data...,

Advogado ...

OAB / nº... .

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