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Terapia Cognitiva Unificado - Prof Marcelo Gonçalves - completo
Terapia Cognitiva Unificado - Prof Marcelo Gonçalves - completo
Psicoterapia Cognitiva
Apresentação da disciplina
Bibliografia
1
28/09/2017
Avaliação
12 questões
◦ 10 múltipla escolha (60% da prova, cada questão vale
0,6)
◦ 2 dissertativas (40% da prova, cada questão vale 2
pontos)
Bibliografia: Beck AT, Alford BA. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre. Artmed. 2000 – cap. 1
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Desenvolvimento inicial da TC
1956 – Aaron Beck
Desenvolvimento inicial da TC
A partir desta constatação novos estudos
empíricos e observações clínicas foram feitas na
tentativa de entender as anomalias.
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Desenvolvimento inicial da TC
O conteúdo fenomenal desta tendência incluía:
1. expectativas de resultados
negativos na esfera pessoal
2. visão negativa do self
3. visão negativa do contexto
4. visão negativa dos objetivos
Desenvolvimento inicial da TC
Ao mesmo tempo foram feitas tentativas de
modificar o conteúdo e as distorções cognitivas
negativas.
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Desenvolvimento inicial da TC
Resumindo:
1. A TC originou-se de uma tentativa de
testar os princípios teóricos específicos da
psicanálise.
Aprofundando conceitos da TC
A teoria cognitiva clínica consiste em:
1. Os terapeutas cognitivos não excluem e não podem excluir
pessoas significativas das sessões de terapia quando conflitos
dominam as queixas de um paciente.
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Aprofundando conceitos da TC
A teoria cognitiva articula a maneira através da
qual os processos cognitivos estão envolvidos
na psicopatologia e na psicoterapia efetiva.
Aprofundando conceitos da TC
Na teoria cognitiva a natureza e a função do
processamento de informação ( atribuição de
significado) constitui a chave para entender o
comportamento mal-adaptativo e os processos
terapêuticos positivos.
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Aprofundando conceitos da TC
A teoria cognitiva de psicopatologia considera a
cognição a chave para os transtornos psicológicos.
Axiomas:
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Aprofundando conceitos da TC
Os axiomas devem:
1. estar livres de contradições.
2. ser independentes (não depender de outro).
3. suficientes para permitir a dedução de todas as
informações pertencentes à teoria.
4. ser necessários para a derivação das afirmações
pertencentes à teoria.
Os 10 Axiomas da TC
1º Axioma
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Os 10 Axiomas da TC
2º Axioma
Os 10 Axiomas da TC
3º Axioma
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Os 10 Axiomas da TC
4º Axioma
Os 10 Axiomas da TC
5º Axioma
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Os 10 Axiomas da TC
6º Axioma
Os 10 Axiomas da TC
7º Axioma
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Os 10 Axiomas da TC
7º Axioma - continuação
Os 10 Axiomas da TC
8º Axioma
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Os 10 Axiomas da TC
9º Axioma
Os 10 Axiomas da TC
10º Axioma
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Histórico de
Organização Cognitiva Aprendizagem
(componente estruturais) (componentes experienciais)
Esquemas específicos Experiências anteriores relacionadas
aos esquemas específicos
Situação Atual
Crença
pré-existente
Processamento
Esquemático (de
significado)
Comportamento Interpretação da situação em termos
de esquemas específicos
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Beck (1979)
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Bibliografia: Beck, JS. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre. Artmed. 1997 – cap 1
História da TC
Início dos anos 60, desenvolvida por Aaron
Beck, psiquiatra americano.
Psicoterapia breve, estruturada, orientada ao
presente, para depressão, direcionada a resolver
problemas atuais e a modificar os pensamentos
e os comportamentos disfuncionais (Beck,
1964)
Desde então, vem-se adaptando a TC para
diversas populações e transtornos psiquiátricos.
Essas adaptações mudaram o foco, a tecnologia
e a duração do tratamento, porém os
pressupostos teóricos permaneceram
constantes.
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História da TC
Resumindo:
O modelo propõe que o pensamento
distorcido ou disfuncional (que influencia o
humor e o comportamento do paciente) seja
comum a todos os transtornos psicológicos.
A avaliação realista e a modificação no
pensamento produzem uma melhora no humor
e no comportamento.
A melhora duradoura resulta da modificação
das crenças disfuncionais básicas dos pacientes.
História da TC
A TC foi testada nos A TC é usada nos
transtornos: transtornos:
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História da TC
A TC está sendo estudada A TC é efetiva em pacientes
em: com diferentes:
➢ Internos em prisões ➢ Níveis de educação
➢ Crianças escolares ➢ Renda
➢ Pacientes médicos com uma ➢ Background
ampla variedade de doenças.
História da TC
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História da TC
O tratamento baseia-se tanto em uma
formulação cognitiva de um transtorno
específico como em sua aplicação à
conceituação ou entendimento do
paciente individual.
Caso Sally
Sally, mulher, solteira, 18 anos, caucasiana. Buscou terapia
durante o segundo semestre da faculdade.
Queixa: sente-se deprimida e moderadamente ansiosa
durante os últimos 4 meses, com dificuldade de realizar
as atividades diárias.
Diagnóstico: depressão maior, severidade moderada.
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Princípio nº 1
A TC se baseia em uma formulação em contínuo
desenvolvimento do paciente e de seus
problemas em termos cognitivos.
Princípio nº 1
O terapeuta baseia sua formulação:
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Princípio nº 2
A TC requer uma aliança terapêutica segura.
Princípio nº 2
1. Pacientes com transtornos de personalidade (Paranóide,
Esquizóide,Anti-social, Borderline,Histriônica, Narcisista,
Obsessivo-compulsiva) requerem uma ênfase muito maior sobre o
relacionamento terapêutico para promover uma boa aliança de
trabalho.
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Princípio nº 3
A TC enfatiza colaboração e participação ativa.
Princípio nº 4
A TC enfatiza é orientada em meta e focalizada
em problemas.
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Princípio nº 4
➢ Uma vez que a paciente conhece e corrige a distorção em seu
pensamento, ela é capaz de beneficiar-se de resolução de problemas
diretamente para melhorar seus relacionamentos.
Princípio nº 5
A TC inicialmente enfatiza o presente.
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Princípio nº 5
➢ Exemplo:
a. O terapeuta da paciente discute eventos de infância com ela no
meio da terapia para ajudá-la a identificar um conjunto de crenças
que ela aprendeu quando criança:
➢ “se eu tenho um bom desempenho, significa que sou uma boa
pessoa” e “se eu não tenho um bom desempenho, significa que
sou um fracasso”.
Princípio nº 5
E se a paciente tiver um transtorno de personalidade?
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Princípio nº 6
A TC é educativa, visa ensinar o paciente a ser
seu próprio terapeuta e enfatiza prevenção de
recaída.
1. Na primeira sessão, o terapeuta enfatiza e educa sobre a natureza
e trajetória do seu transtorno, sobre o processo da TC e sobre o
modelo cognitivo (como o pensamento influenciam suas emoções
e comportamentos).
Princípio nº 7
A TC visa ter um tempo limitado
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Princípio nº 8
As sessões de TC são estruturadas
Princípio nº 8
2. Com o passar das sessões, o terapeuta encoraja o
paciente a assumir mais a liderança em contribuir para
a agenda, estabelecer suas tarefas de casa e avaliar e
responder aos seus pensamentos.
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Princípio nº 9
A TC ensina os pacientes a identificar, avaliar e
responder a seus pensamentos e crenças
disfuncionais.
1. No diálogo entre terapeuta e paciente (Sally) mostra o terapeuta
ajudando a focalizar:
➢ um problema específico (encontrar um emprego de meio período),
➢ identificar seu pensamento disfuncional (perguntando o que estava
passado em sua mente),
➢ avaliar a validade do seu pensamento (examinando as evidências
que parecem apoiar sua precisão e as evidências que parecem
contradizê-la) e
➢ projetar um plano de ação.
Princípio nº 9
Ou seja, ajudá-la a determinar a precisão e a utilidade
de suas ideias através de uma revisão de dados
cuidadosa (em vez de desafiá-la ou persuadi-la a adotar
seu ponto de vista).
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Princípio nº 10
A TC utiliza uma variedade de técnicas para
mudar pensamento, humor e comportamento.
Concluindo...
Esses princípios básicos se aplicam a todos os pacientes.
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Concluindo...
A ênfase da TC no tratamento depende do
transtorno(s) particular do paciente.
➢ para transtorno de ansiedade generalizada enfatiza a
reavaliação de risco em situações particulares e os
recursos da pessoa para lidar com ameaças.
➢ para transtornos de pânico envolve a testagem das
interpretações errôneas catastróficas do paciente
(usualmente previsões errôneas ameaçadoras da
sanidade ou da vida) de sensações corporais ou
mentais.
➢ para anorexia nervosa requer uma modificação de
crenças sobre valor pessoal e controle.
➢ para abuso de substâncias focaliza-se em crenças
negativas sobre o eu e crenças facilitadoras ou
permissivas em relação ao uso de substância.
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Conceituação Cognitiva
Bibliografia: Beck, JS. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre. Artmed. 1997 – cap 2
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O modelo cognitivo
A TC baseia-se no modelo cognitivo, que
levanta a hipótese de que as emoções e
comportamentos das pessoas são
influenciados por sua percepção dos
evento.
NÃO É UMA SITUAÇÃO POR SI SÓ
QUE DETERMINA O QUE AS PESSOAS
SENTEM, MAS, ANTES, O MODO
COMO ELAS INTERPRETAM UMA
SITUAÇÃO
Exemplo:
Várias pessoas estão lendo um texto
básico sobre terapia cognitiva. Elas têm
respostas emocionais bastante diferentes
a essa situação (ler um livro) com base no
que está passando por suas cabeças
enquanto lêem.
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Então
O modo como as pessoas se sentem está
associado ao modo como elas interpretam e
pensam sobre uma situação.
A situação em si não determina diretamente
como eles sentem; sua resposta emocional é
intermediada por sua percepção da situação.
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Ao identificar os pensamentos
automáticos, pode-se avaliar a validade
desses pensamentos.
Crenças
Começando na infância, as pessoas
desenvolvem determinadas crenças sobre
si mesmas, outras pessoas e seus mundos.
Suas crenças mais centrais ou crenças
centrais são entendimentos que são tão
fundamentais e profundos que as pessoas
frequentemente não articulam, sequer
para si mesmas.
Essas ideias são consideradas pela pessoa
como verdades absolutas, exatamente o
modo como as coisas são.
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Exemplo
O leitor E, que pensava ser burro demais para dominar
este texto, poderia ter a crença central “eu sou um
incompetente”.
Essa crença pode operar apenas quando ele está em um
estado deprimido ou pode estar ativada grande parte
do tempo.
Quando a crença central está ativada o leitor E
interpreta as situações através da lente dessa crença,
embora a interpretação possa, em uma base racional,
ser evidentemente invalida.
O leitor E, no entanto, tende a focalizar seletivamente
informações que confirmam a crença central,
desconsiderando ou descontando informações que são
contrárias.
Desse modo, ele mantém a crença mesmo que ela seja
imprecisa e disfuncional.
Então...
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Crenças intermediárias
As crenças centrais influenciam o
desenvolvimento de uma classe intermediaria
de crenças que consiste em atitudes, regras e
suposições.
➢ Leitor E:
Atitude: É horrível ser incompetente.
Regras/expectativa: Eu devo trabalhar o mais
arduamente que puder o tempo todo.
Suposição: Se eu trabalhar o mais arduamente
que puder, posso ser capaz de fazer algumas
coisas que as outras pessoas fazem facilmente.
Crenças centrais
Crenças intermediárias
(regras, atitudes,suposições)
Pensamentos automáticos
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Assim...
Para o terapeuta cognitivo o mais
importante refere-se às crenças
disfuncionais, que podem ser
desaprendidas, e às novas crenças mais
embasadas na realidade e funcionais, que
podem ser desenvolvidas e aprendidas
através da terapia.
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Crença central
(Eu sou incompetente)
Crença intermediária
(Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro)
(Tristeza) Emocional
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Por fim...
A conceituação inicia no primeiro contato
com um paciente e é refinada em cada
contato subsequente.
O terapeuta levanta hipóteses sobre o
paciente com base nos dados que o
paciente apresenta.
Hipóteses são confirmadas,
desconfirmadas ou modificadas à medida
que novos dados são apresentados.
A conceituação é fluida.
Em pontos estratégicos, o terapeuta
verifica diretamente suas hipóteses e
formulações com o paciente.
Em geral, se a conceituação for adequada,
o paciente confirma que ela “parece
certa”. Ele concorda que o quadro que o
terapeuta apresenta verdadeiramente
ressoa nele.
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Identificando os Pensamentos
Automáticos
Bibliografia: Beck, JS. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre. Artmed. 1997 – cap 6
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Resumindo...
Os pensamentos automáticos coexistem
com um fluxo mais manifesto de
pensamentos, surgem espontaneamente e
não são embasados em reflexão ou
deliberação. As pessoas normalmente
estão mais cientes da emoção associada,
porém com um pouco de treinamento,
podem torna-se mais cientes do
pensamento.
Resumindo...
As pessoas com frequência aceitam seus
pensamentos automáticos como
verdadeiros, sem reflexão ou avaliação.
Identificar, avaliar e responder a
pensamentos automáticos (de uma forma
mais adaptativa) usualmente produz uma
mudança positiva em afeto.
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Pensamentos Sentimentos
Pensamentos Sentimentos
Eu jamais serei como aqueles estudantes Tristeza
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Obtendo os pensamentos
automáticos
É vital estar alerta a indícios tanto verbais
como não verbais do paciente, para se
obter as “cognições quentes”, ou seja,
pensamentos e imagens automáticos
importantes que surgem na própria
sessão de terapia e que estão associados
a uma mudança ou aumento de emoção.
Cognições quentes
Podem ser sobre o próprio paciente. Ex:
eu sou mesmo um fracasso.
Sobre o terapeuta. Ex: Ele não me
entende.
Sobre o assunto em discussão. Ex: não é
justo que eu tenha tanto para fazer.
Identificar as “cognições quentes” é
importante porque elas com frequência
são de importância decisiva na
conceituação.
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Cognições quentes
Em geral os pensamentos carregados de
afeto são os mais importantes para se
trabalhar, pois podem interferir na
concentração do paciente na sessão e no
relacionamento terapêutico.
Identificar os pensamentos automáticos
na hora dá ao paciente a oportunidade
para testar e responder aos pensamentos
imediatamente, de modo a facilitar o
trabalho no resto da sessão.
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Identificando a situação
problemática texto
Às vezes, além de ser incapaz de identificar
pensamentos automáticos associados a uma
determinada emoção, um paciente tem dificuldade até
mesmo em identificar a única situação ou tópico que é
mais problemático para ele (ou que parte é mais aflitiva)
Quando isso acontece, o terapeuta pode ajudar o
paciente a localizar a situação mais problemática
propondo alguns problemas perturbadores, pedindo ao
paciente para hipoteticamente eliminar um problema e
terminar quanto alívio sente.
Visto que a situação específica foi identificada, os
pensamentos automáticos são mais facilmente
descobertos.
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Resumindo....
As pessoas com transtornos psicológicos
cometem erros previsíveis em seu pensamento.
O terapeuta cognitivo ensina os pacientes a
identificar seu pensamento disfuncional, então a
avalia-lo e modifica-lo.
O processo inicia com o reconhecimento de
pensamentos automáticos específicos em
situações específicas.
Identificar pensamentos automáticos é uma
habilidade que vem fácil e naturalmente para
alguns pacientes e é mais difícil para outros.
Resumindo....
O terapeuta precisa escutar cuidadosamente
para assegurar que um paciente está relatando
pensamentos reais e pode precisar variar seu
questionamento quando o paciente não
identifica prontamente seus pensamentos.
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Avaliando os Pensamentos
Automáticos
Bibliografia: Beck, JS. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre. Artmed. 1997 – cap 8
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Focalizando um pensamento
automático
Quando decide prestar atenção num
pensamento automático, o terapeuta
tenta confirmar se vale a pena explorá-lo,
perguntando o seguinte:
1. Quanto você acredita nesse pensamento
agora? (0 a 100%)
2. Como esse pensamento a faz sentir-se
emocionalmente?
3. Quão forte é essa emoção? (0 a 100%)
Focalizando um pensamento
automático
Se o grau de crença e aflição é baixo, o
terapeuta sugere passar para algo mais
significativo.
Mas se o paciente acredita fortemente no
pensamento automático e está
significativamente perturbado por ele, o
terapeuta aperfeiçoa a imagem fazendo
perguntas de acordo com o modelo
cognitivo.
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Focalizando um pensamento
automático
1. Quando você teve este pensamento? Em
que situação específica?
2. Que outros pensamentos e imagens
aflitivos você teve nessa situação?
3. O que você percebeu acontecendo no
seu corpo? (pacientes ansiosos)
4. O que você fez a seguir?
Focalizando um pensamento
automático
Após obter um quadro mais completo, o
terapeuta poderia iniciar um ou mais dos
seguintes tópicos:
1. Conceituar em voz alta ou para si mesmo como o
pensamento nessa situação particular encaixa-se em
sua conceituação mais ampla do paciente: “Sally, este
poderia ser mais um exemplo de como você
consistentemente prevê que falhará?”
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Focalizando um pensamento
automático
2. Use esse pensamento automático para reforçar o
modelo cognitivo implícita ou explicitamente (em
geral no começo da terapia): “ Então, quando você
estava na biblioteca tentando estudar, teve o
pensamento – eu jamais aprenderei tudo isso. Esse
pensamento a deixou triste e a levou a fechar o livro
e desistir, certo?”
3. Ajude o paciente a avaliar e responder ao pensamento
através de questionamento socrático: “Sally, quais são
as evidências de que você jamais aprenderá toda a
química?”
Focalizando um pensamento
automático
4. Faça a resolução de problemas com o
paciente: “Sally, o que você poderia fazer para
aprender melhor essa matéria?”
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Questionando pensamentos
automáticos
1. Quais são as evidências?
Quais são as evidências que apoiam essa ideia?
Quais são as evidências contra essa ideia?
Questionando pensamentos
automáticos
4. Qual é o efeito da minha crença no
pensamento automático?
Qual poderia ser o efeito de mudar meu
pensamento?
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Questionando pensamentos
automáticos
O terapeuta e paciente não aplicam todas as
perguntas a cada pensamento automático, pode
se tornar incomodo e prolongado.
Às vezes nenhuma pergunta parece ser útil e o
terapeuta precisa assumir uma abordagem
diferente.
Quando o paciente tem dificuldade em usar as
primeiras perguntas porque não está
conseguindo examinar seus pensamentos
objetivamente.
Questionando pensamentos
automáticos
Pode ser útil fazer o paciente se distanciar dos
pensamentos, a fim de avaliá-los mais
racionalmente. Uma técnica de distanciamento
é fazer o paciente imaginar que a situação
idêntica está acontecendo com um amigo e ele
está dando o conselho ao amigo.
Perguntas alternativas: “Quanto tempo a mágoa
durou? Como provavelmente ela se sente
agora? É possível que você faça o bem pra você
sem magoar sua mãe?”
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Identificando as distorções
cognitivas
Os pacientes tendem a cometer erros
constantes em seus pensamentos. Há uma
tendência sistemática negativa no
processamento cognitivo dos pacientes
que sofrem com algum transtorno
psiquiátrico.
Os tipos mais comuns de erros de
pensamentos são:
Identificando as distorções
cognitivas
1. Pensamento do tipo tudo-ou-nada (também
chamado de pensamento preto e branco,
polarizado ou dicotômico): vê uma situação
em apenas duas categorias em vez de um
contínuo. “se eu não for um sucesso total, eu
sou um fracasso”.
2. Catastrofizando (também denominado
adivinhação): Prevê o futuro negativamente,
sem considerar outros resultados mais
prováveis. “eu ficarei tão aborrecida que não
serei capaz de agir direito”.
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Identificando as distorções
cognitivas
3. Desqualificando ou desconsiderando o positivo:
irrazoavelmente diz pra si mesmo que experiências,
atos ou qualidades positivas não contam. “eu fiz bem
aquele projeto, mas isso não significa que eu seja
competente, eu apenas tive sorte”.
Identificando as distorções
cognitivas
5. Rotulando. Coloca rotulo global e fixo sobre si
mesmo ou sobre os outros sem considerar que as
evidências poderiam ser mais razoavelmente
conduzidas a uma conclusão menos desastrosa. “eu
sou um perdedor. Ele não presta”.
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Identificando as distorções
cognitivas
7. Filtro mental (também denominado abstração
seletiva). Presta atenção indevida a um detalhe
negativo ao invés de considerar o quadro geral.
“porque tirei uma nota baixa na minha avaliação (que
também tinha várias notas altas) isso significa que
estou fazendo um trabalho deplorável”.
8. Leitura mental. Acha que sabe o que os outros estão
pensando, falhando assim ao considerar outras
possibilidades mais prováveis. “ele está pensando que
eu não sei nada sobre este projeto”.
Identificando as distorções
cognitivas
9. Supergeneralização. Tira uma conclusão negativa
radical que vai muito além da situação atual. “(porque
me senti desconfortável no encontro) eu não tenho o
que é necessário para fazer amigos”.
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Identificando as distorções
cognitivas
11. Declarações do tipo “eu deveria” ou “eu devo”
(também chamadas imperativas). Tem uma ideia exata
estabelecida de como você ou os outros deveriam se
comportar e você superestima quão ruim é que essas
expectativas não sejam preenchidas. “é terrível que eu
tenha cometido um erro. Eu deveria sempre dar o
melhor de mim”.
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Bibliografia: Beck, JS. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre. Artmed. 1997 – cap 9
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Exemplos
Quando eu pensar: “eu nunca vou conseguir terminar meu trabalho”,
devo lembrar que:
Eu só preciso focar no que preciso fazer neste momento
Eu não tenho que fazer tudo com perfeição
Eu posso pedir ajuda, não é sinal de fraqueza
Registro de pensamento
disfuncional
É uma minuta que ajuda o paciente a
responder mais efetivamente a seus
pensamentos automáticos, reduzindo sua
disforia.
Alguns usam de forma bastante
consistente.
Outros, apesar dos esforços do terapeuta,
não conseguem ou não estão dispostos a
escrever seus pensamentos.
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Instrução: quando você percebe que seu humor está piorando, pergunte a si
mesmo: O que está passando pela minha cabeça agora? E o mais breve possível
anote o pensamento ou imagem mental na coluna de pensamentos automáticos.
Data/ Situação Pensamento Emoção Resposta Resultado
Hora Automático adaptativa
Exemplo RPD
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Registro de pensamento
disfuncional
Os pacientes tendem a usar mais o RPD
quando é apresentado adequadamente,
demonstrado e praticado. Algumas diretrizes
são sugeridas:
1. O próprio terapeuta deveria ter dominado o RPD
com seus próprios pensamentos automáticos.
2. O terapeuta deveria planejar introduzir o RPD em
dois estágios, em uma ou mais sessões. No primeiro
estágio as 4 primeiras colunas, e no segundo estágio,
as 2 últimas colunas.
Registro de pensamento
disfuncional
3. O terapeuta deveria apurar se um paciente
realmente capta e acredita no modelo
cognitivo antes de introduzir o RPD.
4. O paciente deveria demonstrar habilidade de
identificar seus pensamentos e emoções
automáticos antes de ser apresentado o RPD.
• Deve ser capaz de expor a situação, suas emoções e
sua resposta fisiológica sem confundir com
pensamentos automáticos. O terapeuta pode ajudar
a identificar os pensamentos automáticos e mostrar
como registrar no RPD.
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Respostas
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Registro de pensamento
disfuncional
5. O paciente deveria mostrar sucesso em completar as
primeiras 4 colunas por conta própria com várias
discussões diferentes antes de introduzir as 2 últimas
colunas.
6. O terapeuta deveria ter avaliado verbalmente pelo
menos um pensamento automático importante e ter
produzido alguma redução de disforia antes de
demonstrar como completar as 2 últimas colunas.
7. Se o paciente falha em realizar o RPD, o terapeuta
deveria obter os pensamentos automáticos sobre
fazer o RPD em si, ajudar com a solução de
problemas e até mesmo motiva-lo.
Registro de pensamento
disfuncional
Ao identificar uma situação problemática,
o terapeuta ajuda primeiro o paciente a
identificar os pensamentos automáticos
específicos e emoções associados apenas
através do questionamento verbal.
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Registro de pensamento
disfuncional
Se o terapeuta apresenta o RPD sem
primeiro identificar satisfatoriamente uma
situação importante, pensamentos e
emoções automáticos, ele corre o risco
de confundir o paciente, se ele
subsequentemente não consegue
identificar corretamente esses itens.
Questionando pensamentos
automáticos
1. Quais são as evidências?
Quais são as evidências que apoiam essa ideia?
Quais são as evidências contra essa ideia?
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Questionando pensamentos
automáticos
4. Qual é o efeito da minha crença no
pensamento automático?
Qual poderia ser o efeito de mudar meu
pensamento?
Registro de pensamento
disfuncional
Quando o paciente conclui de forma satisfatória
as primeiras 4 colunas com pouca ou nenhuma
assistência na sessão terapêutica, o profissional
pode colaborativamente estabelecer uma tarefa
de casa de acompanhamento.
Enquanto o terapeuta não perceber que o
paciente diferencia com facilidade situações e
pensamentos automáticos, reações fisiológicas e
emoções, adia a apresentação das 2 últimas
colunas. E revisa na sessão a tarefa de casa.
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Registro de pensamento
disfuncional
Quando o paciente estiver realizando o registro
com facilidade, passamos para as 2 últimas
colunas utilizando as perguntas que estão na
parte inferior do RPD para ajudar a avaliar os
pensamentos.
Em princípio faz isso verbalmente para se
certificar de que é efetivo o uso das perguntas.
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Resumindo
O terapeuta ensina ao paciente uma variedade
de meios para responder aos pensamento
distorcido. Um ensino cuidadoso do RPD
maximiza a chance de que os pacientes usarão
por conta própria essa importante ferramenta,
mas há também outros meios para
responderem aos seus pensamentos
automáticos, caso não possam ou não estejam
dispostos a usar o RPD.
As vezes é mais útil utilizar a resolução de
problemas em vez de avaliar o pensamento
automático.
Depressão
Bibliografia:Lima CVO. Depressão. In: Abreu CN, Roso M. Psicoterapias Cognitiva e Construtivista:
novas fronteiras da prática clínica. Cap. 10, pag. 133-138. Porto Alegre, 2003.
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A terapia cognitiva
As sessões terapêuticas devem ser estruturadas,
porém com uma flexibilidade maior, ou seja, o
terapeuta pode utilizar os 15 min iniciais para
deixar o paciente falar livremente sobre seus
sofrimentos e angustias, e depois retomar os
itens convencionais:
a) Verificar o humor: através de escalas como
BDI ou Hamilton. O terapeuta também pode
criar uma escala individual de acordo com as
características da depressão do paciente;
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A terapia cognitiva
b) Fazer uma ponte com a sessão anterior;
c) Estabelecer uma agenda para a sessão;
d) Verificar as tarefas de casa;
e) Conversar sobre os tópicos da agenda;
f) Definir uma nova tarefa para a semana;
g) Oferecer feedback e um resumo final da
sessão: através disso, o terapeuta avalia não
só os ganhos e as dificuldades encontradas
durante a sessão, mas também a compreensão
do paciente sobre o que foi abordado.
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Técnicas comportamentais
Agendamento de tarefas (Beck 1997)
O paciente anota diariamente o que fará durante o dia, de
preferência de hora em hora.
O uso da agenda serva para neutralizar a perda de
motivação, assim como a inatividade e a preocupação do
paciente com ideias depressivas.
A técnica permite que ele mantenha um certo nível de
atividade, porém ninguém realiza tudo o que planeja,
portanto tentar cumpri os planos é um dos passos mais
importantes nesse momento.
Essa técnica ainda tem a vantagem de ajudar o paciente a
testar seus pensamentos negativos e extrair evidências
concretas para refutar alguns de seus pensamentos.
Técnicas comportamentais
Domínio e prazer (Beck 1997)
Visa identificar o fato de que alguns pacientes
engajam-se em atividades que sentem pouco
prazer e, frequentemente, essa falha de
gratificação é resultante de pensamentos
negativos que neutralizam qualquer sentimento
de prazer, contribuindo para o estado de
depressão.
O terapeuta, então, pede ao paciente para
escrever o grau de domínio e de prazer que está
associado às atividades realizadas por ele.
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Técnicas comportamentais
Domínio e prazer (Beck 1997)
O termo domínio refere-se a um sentimento de realização
durante o desempenho de uma atividade específica.
E o prazer refere-se aos sentimentos agradáveis
associados a essa mesma atividade.
Portanto ambos podem receber graus (notas atribuídas)
que vão de uma escala de 0 -5 pontos, 0 representa o
mínimo e 5 o máximo.
Ao utilizar uma escala graduada, o paciente é levado a
perceber ou admitir seus sucessos parciais e reconhecer
pequenos graus de prazer desfrutados durante o dia. Ex:
Assistir TV D – 3 P-3
Andar D – 3 P -1
Técnicas cognitivas
O questionamento socrático(Seeskin, 1987) é um
questionamento sistemático, cujo objetivo é o de
desenvolver no paciente um raciocínio autônomo,
por meio do qual ele possa questionar algumas de
suas evidencias, criando, assim, alternativas de
pensamentos e novas avaliações das
consequências de seu modo de pensar.
Enfatizamos o uso de uma avaliação racional com
a possibilidade de transformar o sentimento
pessoal do paciente em movimentos de auto-
exploração .
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Técnicas cognitivas
Ex: o paciente afirma na sessão “ Hoje é meu
aniversário e ninguém me ligou...portanto ninguém
gosta de mim”. Talvez o terapeuta possa formular
algumas perguntas estratégicas: O que seria um bom
amigo pra você? Como são seus amigos atuais
(características presentes e passadas)? Você sempre
consegue preencher esses critérios na vida real para
encontrar um verdadeiro amigo?
Deve-se ter cuidado ao usar o questionamento
socrático no sentido de favorecer algumas reflexões
e não transformar a sessão num interrogatório
pessoal.
Técnicas cognitivas
Na técnica reatribuição cognitiva (Beck 1999) o terapeuta
e o paciente reexaminam os fatos relevantes para tentar
definir a multiplicidade de fatores externos que
contribuíram para a criação da experiência adversa.
Os pacientes deprimidos são mais propensos a
desenvolver uma autocritica exacerbada e uma
recriminação pessoal intensa, movimento resultante das
consequências negativas dos eventos que ocorreram “fora
do seu controle”.
Obtendo um maior grau de objetividade na análise das
situações , o paciente pode reavaliar seus pensamentos e
buscar formas alternativas de evitar as situações ruins,
prevenindo suas recorrências.
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Técnicas cognitivas
Na técnica registro de pensamento
automático (RPA), o paciente aprende a
identificar e reestruturar seus pensamentos
automáticos, assim como as emoções que
estão associadas a eles.
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Considerações finais
O principal intuito da terapia cognitiva é
instrumentalizar os pacientes para sejam
capazes de realizar as técnicas e melhorar suas
qualidade de vida. As mudanças ocorrem em
um tempo e ritmo diferentes para cada
paciente.
As vezes alguns pacientes não respondem à
terapia cognitiva por diversos motivos:
dificuldade em estabelecer vínculo cooperativo,
dificuldades intelectuais, transtorno de
personalidade associado, piora no quadro
depressivo, etc.
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Considerações finais
Valorizando a importância do vínculo
terapêutico e os aspectos humanos dessa
interação, respeitando o paciente como
pessoa e tentando, sempre que possível,
ter uma visão global do paciente e de sua
problemática.
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