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PRINCÍPIOS DIREITO PENAL

- Princípio da Legalidade
“Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”.
Lei em sentido estrito (critério material - conteúdo - Poder legislativo e formal-
processo legislativo), e proibição da retroatividade in malam partem (irretroatividade)
- anterioridade legal; reserva legal (não pode ter como parâmetro os
costumes); proibição de analogia in malam partem;
Proibe a retroatividade em malam partem, proibe ter o costume como fundamento
ou agravação de crimes e penas, proibe a analogia como método de criminalização, proibe
a indeterminação dos tipos penais e das sanções.

- Princípio da taxatividade
Todos devem entender de forma clara o que está escrito no tipo penal. Ex: não
matar. Deve descrever o ato criminoso.

- Princípio da subsidiariedade
Direito penal deve ser ultima ratio - última ferramenta, como controle social.
primeira ratio - educação. segunda ratio - direito civil.

- Princípio da fragmentariedade
O DP deve tipificar a minoria das condutas humanas, caso contrario, tudo vira
crime. E não existe crime prévia lei.

- Princípio da culpabilidade
analisa se na situação referida era exigível que o réu se comportasse de forma
diversa.
analisa o autor do crime praticado - menores de 18 cometem ato infracional *teoria
do crime - A culpabilidade sendo elemento do crime, se observado que não é
existente, se encaixa no princípio da culpabilidade.

- Princípio da co-culpabilidade
teoria de Zaffaroni. Culpa também do estado por não fornecer os meios para
desenvolvimento de todos.

- Princípio da lesividade/ofensividade
Não há crime sem lesão efetiva ao bem tutelado pelo DP. Diretamente ligado aos
princípios da insignificância e da alteridade.

- Princípio da insignificância/bagatela própria


Não é relevante legislar, considerado atípico (fora do normal). Não traz risco ou
lesão ao bem jurídico.
-mínima ofensividade da conduta
-ausência de periculosidade social da ação (impactos) *
- reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento - subjetivo ao juiz
-inexpressividade da lesão do bem jurídico

- princípio da proporcionalidade/necessidade e adequação


De acordo com a proporção do crime. Imposição ao julgador de equacionar custos
individuais para o réu e custos sociais. Exemplo do furto de pão - julgar o réu para a
prisão traz mais custos individuais do que trouxe prejuízo para o patrimônio do dono,
além de também trazer mais custos sociais, como o dinheiro para financiar o
indivíduo na prisão. A insignificância exclui a tipicidade.
Teoria de Beccaria - traz reflexão crítica se é realmente necessário e traz bons
resultados para a sociedade aplicar tal pena.

- Princípio da humanidade
infrator como humano acima de tudo. se distanciar o máximo possível da noção de
crueldade. estado humanizar os indivíduos. Nada de tortura, pena de morte,
trabalho forçado, etc.

- Princípio da responsabilidade pessoal


Não é possível transferir a responsabilidade de um crime para outrem. somente a
pessoa que praticou o crime pode ser punida. “é exigível que se comportasse de
outra maneira?”

- Princípio da alteridade
Para uma conduta ser tipificada como crime, deve ser contra outra pessoa, um
terceiro. Ex: suicídio nao pode ser punido.

- Princípio da individualização
Pena não pode ser padronizada, cada crime deve ter sua respectiva pena, de
acordo com o meio de execução, a personalidade do agente, etc.

- Princípio da presunção da inocência


- Princípio de Retroatividade da lei penal
Principal fundamento do princípio da legalidade. Exceção ao caso da lei penal mais
benigna.
- Princípio da analogia
É proibida em malam partem mas permitida em bonam partem
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/lei-penal-tempo-espaco/#

https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/direito-penal-princi
pios-do-direito-penal?gclsrc=aw.ds&gclsrc=aw.ds&gclid=Cj0KCQjwla-hBhD7ARIsAM
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*bis in idem - Um dos princípios fundamentais do direito penal nacional e


internacional é o princípio da vedação a dupla incriminação ou princípio no bis in
idem. Tal princípio proíbe que uma pessoa seja processada, julgada e condenada
mais de uma vez pela mesma conduta.

ELEMENTOS DO CRIME
A culpabilidade, conduta típica, conduta punível e conduta culpável. Todos são
necessários para que seja considerado crime.

Obs.: Qualificadora no furto demonstra reprovado grau de reprovabilidade da conduta, ou


seja, ainda que a coisa furtada seja de inexpressivo valor (um carregador de celular), a
circunstância que qualifica o crime afasta a causa de atipicidade material

crime permanente: há apenas uma conduta, que se prolonga no tempo. Exemplo:


sequestro ou cárcere privado (crimeee) não cabe retroatividade em bonam partem

continuado: há diversas condutas que, separadas, constituem crimes autônomos, mas


que são reunidas por uma ficção jurídica. Ocorre quando o agente, reiteradamente,
mediante mais de uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes da mesma
espécie, nas mesmas condições de tempo, ação e lugar. Por exemplo, a empregada que
furta toda semana da carteira da patroa R$ 10,00. (crime crime crime)

elementar do tipo:

núcleo do tipo: verbo, conduta.

*furto famélico - mesmo se a lesão ao bem jurídico fosse relevante, estado de necessidade
exclui a tipicidade - porque é elemento do crime.

relação entre o princípio da culpabilidade e responsabilidade penal. limita aos autores e


partícipes do tipo injusto e limita a seres humanos.

insignificância e supremo - habeas corpus 118/104 -

lei temporária - lei com vigência a termo. de xx//xx até yy/yy

lei excepcional - lei com vigência restrita a duração de determinada circunstância. lei que vai
vigir até a pandemia (não se sabe a data).

stf e doutrina divergem - tercia legis - em partes a lei ulterior beneficia o réu.

princípio da adequação social - em relação aos costumes.

Princípio da extraterritorialidade - permite submeter a jurisdição penal brasileiras fatos


puniveis cometidos no estrangeiro, lesivos de bens juridicos pertencentes ao Estado
brasileiro - contra a vida ou liberdade do presidente b) contra o patrimõnio ou fé da união,
distrito federal, estados e municipios, empresas e autarquias, contra a administração
pública.

Princípio da personalidade - fatos puniveis praticados no estrangeiro por autor brasileiro ou


contra vitima brasileira.

Principio UBIQUIDADE - LUTA lugar do crime ubiquidade (lugar da ação e do resultado)


tempo do crime - ação/teoria da atividade

*Artigo 8 O art. 8° do CP trata de pena cumprida no estrangeiro, assim este artigo existe
para evitar a dupla punição do agente, fala que o mesmo deve ser punido tanto fora quanto
aqui pelo mesmo fato. No direito conhecemos este fato pelo termo ‘’ne bis in idem’’ (que
proíbe uma dupla punição).

*diferença princípio fragmentariedade e subsidiariedade

o principio da subsidiariedade propoe que o direito penal deve ser a ultima ratio, ou seja, o
ultima “instância” do direito para resolver os problemas, já o princípi oda frgmentariedade,
diz que o direito penal deve legislar paenas sobre os bens jurídicos realmente relevantes,
para que não haja tipo penal para mera qualquer conduta humana.

*revisar teoria da territorialidade/extraterritorialidade, bis in iden,

- Lei excepcional, por ter ultratividade, pode ser aplicada a fatos praticados durante sua
vigência mesmo após sua revogação. ? art 3

ultratividade penal* e lei excepcional

Ex: as leis excepcionais feitas durante a pandemia, que agora em uma situação
pós-pandemia já foram revogadas, ainda podemos julgar casos que acontecerem durante o
período com base na legislação da época. autorrevogável

*exceção ao princípio da insignificância? (furto escalada)

rever caso de habeas corpus insignificância

ELEMENTOS DO CRIME o crime é composto por conduta típica, conduta punível e


conduta culpável,

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