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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Recurso Ordinário Trabalhista


0000128-74.2016.5.17.0191
Relator: JOSE CARLOS RIZK

Tramitação Preferencial
- Pessoa com Doença Grave
- Lei 13.015/2014

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 07/01/2019


Valor da causa: R$ 40.000,00

Partes:
RECORRENTE: ADEMILSON LUCIO GOMES DE ABREU
ADVOGADO: ANGELA MARIA MARTINS RODRIGUES
RECORRIDO: PLANTAR SA PLANEJAMENTO TEC E ADM DE REFLORESTAMENTOS
ADVOGADO: JOSE ANTONIO BARBOSA SILVA
PERITO: GENEVIEVI ROSA DE SOUZA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO

PROCESSO nº 0000128-74.2016.5.17.0191

RECORRENTE: ADEMILSON LUCIO GOMES DE ABREU

RECORRIDO: PLANTAR SA PLANEJAMENTO TEC E ADM DE


REFLORESTAMENTOS

ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SÃO MATEUS/ES

RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ CARLOS RIZK

COMPETÊNCIA: 1ª TURMA

EMENTA
RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. REINTEGRAÇÃO.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA.
NÃO CARACTERIZAÇÃO. Por não configurada hipótese de nulidade
da dispensa seja em razão da existência de doença ocupacional seja em
virtude da ocorrência de discriminação, não há falar em reintegração do
empregado aos quadros da empresa, motivo pelo qual permanece
incólume a r. sentença a quo.

1. RELATÓRIO

Trata-se de recurso ordinário interposto pelo Reclamante em face da


sentença prolatada ao ID. f137889, complementada pela decisão de embargos declaratórios de ID.
7d8e7c5, na qual a Origem julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados na exordial para
condenar a Reclamada na obrigação de fazer consistente na manutenção do plano de saúde do
empregado, deferindo, ainda, o benefício da assistência judiciária gratuita ao Autor.

Irresignado, em razões de recurso ordinário, pugna o Obreiro pela reforma


da r. decisão no que tange ao reconhecimento da existência de doença ocupacional, ilicitude da dispensa,
danos morais e danos materiais.

Em que pese devidamente intimada, absteve-se a Ré de apresentar


contrarrazões ao apelo Autoral.

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Número do documento: 19012912245874600000007282356
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Registre-se que a presente demanda foi ajuizada em 05/02/2016, antes,


portanto, do início da vigência da Lei 13.467/2017 - Reforma Trabalhista.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1. CONHECIMENTO

Conhece-se do recurso ordinário interposto pelo Reclamante, porquanto


preenchidos os pressupostos legais de admissibilidade recursal.

Registre-se que a presente demanda foi ajuizada em 05/02/2016, antes,


portanto, do início da vigência da Lei 13.467/2017 - Reforma Trabalhista.

Ressalte-se, ainda, que não houve pronúncia de prescrição pela Origem,


não havendo, tampouco, recurso quanto ao tema.

2.2. MÉRITO

2.2.1. REINTEGRAÇÃO. ILICITUDE DA DISPENSA. DISCRIMINAÇÃO.


ESTABILIDADE PROVISÓRIA

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Consta da inicial que o Reclamante foi admitido pela Reclamada em 17/05


/2011, na função de ajudante florestal I, tendo sido dispensado sem justa causa em 10/02/2015, quando
percebia remuneração mensal no valor de R$ 975,54 (novecentos e setenta e cinco reais e cinquenta e
quatro centavos).

Registre-se que a presente demanda foi ajuizada em 05/02/2016, antes,


portanto, do início da vigência da Lei 13.467/2017 - Reforma Trabalhista.

Ressalte-se, ainda, que não houve pronúncia de prescrição pela Origem,


não havendo, tampouco, recurso quanto ao tema.

Narrou o Autor na peça de ingresso que, em que pese tenha sido admitido
em plena capacidade física, a partir do mês de novembro de 2014 passou a sentir fortes dores na coluna e
na perna esquerda, sendo que em dezembro de 2014 perdeu a mobilidade do membro em questão.

Alegou que em 02/01/2015, em meio ao tratamento médico, foi


dispensado pela Reclamada, cumprindo 39 dias de aviso prévio, durante os quais sofreu com sérios
problemas de locomoção.

Afirmou, também, que:

Logo após a dispensa, em continuidade ao tratamento médico no Sistema Único de


Saúde (SUS), foi diagnosticado com possível e encaminhado ao Radiculopatia clínico
geral para investigação de possível Neoplasia (Receituário médico anexo). Descobriu-se
também que o Reclamante estava com hérnia de disco (abaulamento discal) e Mielopatia
(cópia da Ressonância Magnética da coluna Lombar em anexo).

Explicou que inobstante a plena ciência por parte da Reclamada acerca da


sua grave situação de saúde (inclusive porque perdeu bastante peso, apresentava séria dificuldade de
locomoção e faltou diversas vezes ao trabalho em razão da doença), optou por dispensá-lo de forma
arbitrária, abusiva e discriminatória.

Pretendeu, em virtude do narrado, a reintegração ao emprego, com base


na súmula 443 do TST e na Lei 9.029/95.

Sucessivamente, requereu a reintegração (ou indenização substitutiva) em


razão da estabilidade provisória, tendo em vista a origem laboral da doença que o acometeu.

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Em contestação defendeu-se a Reclamada sob o argumento de que o


Reclamante foi demitido em virtude da redução do quadro de pessoal da empresa e não por motivo de
discriminação, mormente por se tratar a suposta doença de moléstia que não gera estigma ou preconceito
(hérnia de disco).

Acrescentou que a patologia não apresenta cunho ocupacional e que o


Autor encontrava-se apto quando da dispensa, em conformidade com o exame demissional realizado à
época.

Versando a controvérsia acerca de questão que demanda prova técnica -


apuração da origem da moléstia do Reclamante -, em audiência de ID. ee94154 foi deferida a realização
de perícia médica, tendo sido apresentado o correspondente laudo ao ID. a39e16a, e esclarecimentos ao
ID. fc0c0a8.

A Origem, entendendo que a doença do Reclamante não possuía nexo


causal com o trabalho por ele desempenhado na Reclamada e considerando que a dispensa não se deu de
forma discriminatória, indeferiu a reintegração pretendida e todos os pedidos consectários.

Em razões de recurso ordinário, inconformado, insiste o Autor na


argumentação apresentada na peça inaugural.

Salienta, ainda, que seu labor demandava intenso esforço físico, com
carregamento de peso, sendo realizado em "terreno acidentado, com declives e aclives acentuados", o que
contribui, segundo afirma, para o surgimento da hérnia de disco, havendo ao menos concausa a ser
reconhecida.

Examina-se.

Depreende-se da inicial que o Reclamante fundamenta seu pedido de


reintegração em dois motivos: estabilidade provisória (artigo 118 da Lei n. 8.213/91), em razão da
existência de doença de cunho ocupacional, pois adquirida ou agravada em razão das atividades
desempenhadas na empresa; e dispensa discriminatória, nos termos da súmula 443 do C. TST c/c Lei
9.029/95.

Tanto um fundamento quanto o outro são geralmente entendidos por este


Relator como causa para reintegração do empregado ao labor, no entanto, no caso em análise nenhum dos
dois fundamentos autoriza pretensão Obreira.

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Número do documento: 19012912245874600000007282356
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No tocante ao pleito reintegratório em razão da suposta estabilidade


provisória, é necessário perquirir-se sobre a origem da doença - se ocupacional ou não.

Isso porque, em conformidade com o art. 118 da Lei nº 8.213/1991 e o


verbete sumular nº 378 do C. TST, o trabalhador apenas tem direito à estabilidade provisória se houver
afastamento do labor por prazo superior a quinze dias e percepção do auxílio-doença acidentário ou se a
doença profissional constatada ("acidente de trabalho atípico"), ainda que após a despedida, guardar
relação de causalidade com a execução do contrato de emprego (e, nesse caso, o não recebimento do
auxílio-doença acidentário não é óbice à estabilidade provisória).

Além disso, no que tange à existência de incapacidade, o §1º do art. 20,


também da Lei nº 8.213/1991, é claro no sentido de estabelecer não ser considerada como doença do
trabalho aquela que não produza incapacidade laborativa.

Por se tratar de questão que demanda prova técnica, foi realizada perícia
médica (laudo de ID. a39e16a e esclarecimentos de ID. fc0c0a8), e a i. expert, embora tenha identificado
a existência de "osteoartrose CID M19, espondilodiscoartrose CID M51.1, abaulamento discal CID M51.
1 e mielopatia CID M51.1", concluiu pela ausência da origem ocupacional das lesões do Obreiro, bem
como pela inexistência de incapacidade laboral.

Com efeito, a Louvada explicou:

(...) conforme avaliação pericial a parte Autora apresentou o diagnóstico das patologias
descritas acima, mas de acordo com o exame clínico pericial, e analisando
individualmente os fatos sequenciais, concluo que não há nexo entre as patologias do
Reclamante e sua atividade laborativa.

Em esclarecimentos, insistiu que as condições de trabalho não causaram a


moléstia ou sequer contribuíram sua progressão e reafirmou a ausência do nexo:

a) Tendo em vista a informação constante no laudo pericial no sentido que a


espondilodiscoartrose está relacionada com esforços mínimos e posturas assumidas;
Pode-se afirmar que a atividade do Reclamante, de natureza predominantemente rural,
não exigia esforços mínimos e posturas inadequadas?

As atividades desenvolvidas pelo Reclamante perante a Empresa Reclamada, não foram


à causa de suas patologias, de modo que não há nexo,ainda que existissem os esforços e
posturas mencionas.

(...)

Conforme já informado, as atividades desenvolvidas pelo Reclamante perante a Empresa


Reclamada, não foram à causa de suas patologias, de modo que não contribuiu ou
agravou as referidas doenças.

f) As condições de trabalho do Reclamante contribuíam para a progressão da doença?

Não.

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Aliás, durante o período em que vigorou o contrato de trabalho (e mesmo


após seu término), não houve afastamento previdenciário ou mesmo requerimento de benefício junto ao
INSS.

Noutro giro, embora tenha havido ausência ao labor em algumas ocasiões


no ano de 2014 (durante um, dois e três dias), verifica-se, conforme o documento "Relatório Anual de
Faltas" (ID. 0f15d99), que a média das faltas não foi elevada comparativamente aos demais anos de
trabalho e, não bastasse, os atestados médicos acostados são inespecíficos, apontando motivos diversos,
por exemplo: "infecção aguda das vias aéreas superiores não especificada" (CID-10 J06.9) e "exame
geral e investigação de pessoas sem queixas ou diagnóstico relatado" (CID-10 Z00), o que vai de
encontro à tese Autoral no sentido de que havia impossibilidade física de labor no final do contrato.
Registre-se, também, que nenhum dos CIDs consignados nos atestados correspondem àqueles indicados
pela perita no laudo técnico judicial.

Ademais, o Obreiro foi considerado apto no exame médico demissional


(ID. 338536d) e em todos os demais exames periódicos.

Tampouco a prova oral foi incapaz de infirmar a conclusão pericial, tendo


em vista que a testemunha ouvida a convite do Autor (ID. 7d16452) sobre o tema apenas afirmou, de
forma genérica, que "todo mundo sabia que ele estava doente", não tendo declinado sequer qual seria a
moléstia que o acometia, e, muito menos, se poderia ou não guardar qualquer relação de causa ou
concausa com as atividades desenvolvidas na empresa.

No tocante à suposta neoplasia, esclareceu a perita:

Não foi observado indício de neoplasia durante o exame clínico, e não foram anexados
exames ao processo confirmando a referida doença.

Nesse contexto, entende-se que a doença que acometeu o Autor não pode
ser considerada de cunho ocupacional, o que afasta o pedido de reintegração com base na garantia
provisória de emprego.

Já em relação à dispensa discriminatória, faz-se necessário tecer algumas


considerações preliminares.

No ordenamento jurídico pátrio, a possibilidade de dispensa não motivada


do empregado é contemplada como um exercício unilateral da vontade do empregador, apresentando-se
como um direito potestativo deste.

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Todavia, o exercício desse direito não é irrestrito, porquanto sofre


limitações, especialmente tendo em vista os princípios basilares do Estado Democrático de Direito, que
tem como fundamentos a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho (art. 1º, inciso III e IV,
da CF).

A Constituição Federal veda, ainda, toda e qualquer forma de


discriminação, em seu artigo 3º, inciso IV, além de estabelecer, em seu art. 7º, inciso I, a proteção da
relação de emprego contra a despedida arbitrária.

Aliás, a Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, proíbe a adoção de qualquer


prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção.

Acerca do tema, o C. TST sumulou o seguinte entendimento:

Súmula nº 443: DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO


PORTADOR DE DOENÇA GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO À
REINTEGRAÇÃO

Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra


doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem
direito à reintegração no emprego.

No presente caso, contudo, as doenças que restaram comprovadas não se


enquadram na supracitada Súmula.

É que a perita indicou como patologias: a osteoartrose (que "é uma


enfermidade crônico-degenerativa, onde há alterações na cartilagem articular, e que está associada com
dor, rigidez articular, deformidade e progressiva perda da função"), a espondilodiscoartrose ("envolvem
as articulações interapofisárias e intervertebrais, podendo ocorrer redução dos espaços intervertebrais,
degeneração do disco com esclerose na borda vertebral e osteófitos"), o abaulamento discal (que "é uma
lesão mais inicial da deformação do disco da coluna vertebral") e a mielopatia (que "é uma disfunção da
medula espinhal, onde espaço em que a medula ocupa no canal vertebral sofre uma redução, causando a
compressão da própria medula").

Destarte, não se enquadrando a moléstia do Obreiro dentre as patologias


que, no entendimento do TST (conforme Súmula 443, supratranscrita), autorizam a presunção de
discriminação, cumpria ao Reclamante comprovar que a despedida efetivamente derivou do fato de ele
estar doente, ônus do qual, contudo, não se desincumbiu.

A testemunha ouvida a convite do Autor não apontou qualquer atitude da


empresa da qual se possa extrair conduta discriminatória em relação ao Obreiro.

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Ora, não tendo juntado o Reclamante outras provas e não havendo sequer
indícios no sentido de que a empregadora tenha, de fato, atuado com o objetivo retaliação ou de segregar
o Obreiro do convívio com os demais empregados, ou, ainda, de se esquivar do cumprimento de suas
obrigações contratuais, não há falar em nulidade da despedida em razão de discriminação.

Logo, não é possível acatar a pretensão Autoral por nenhum dos dois
fundamentos, pelo que deve permanecer incólume a r. sentença.

E, tendo sido reconhecida a legalidade da dispensa, por conseguinte,


devem ser julgados improcedentes os pedidos consectários à reintegração, quais sejam, pagamento de
indenização por danos materiais e morais.

Nega-se provimento.

3. ACÓRDÃO

Acordam os Magistrados da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho


da 17ª Região, na Sessão Ordinária realizada no dia 19 de fevereiro de 2019, às 13 horas e 30 minutos,
sob a Presidência do Exmo. Desembargador Gerson Fernando da Sylveira Novais; do Exmo.
Desembargador José Carlos Rizk; e do Exmo. Desembargador Cláudio Armando Couce de Menezes; e
presente o Procurador do Trabalho, Dr. Antônio Carlos Lopes Soares, por unanimidade, conhecer do
recurso ordinário interposto pelo Reclamante, e, no mérito, negar provimento ao apelo. Mantém-se o
valor da condenação. Isento o Reclamante em virtude da gratuidade de justiça deferida pela Origem.

DESEMBARGADOR JOSÉ CARLOS RIZK


Relator

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Número do documento: 19012912245874600000007282356
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Número do processo: 0000128-74.2016.5.17.0191 ID. 80b12e3 - Pág. 9
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