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Índice

1 Introdução........................................................................................................ 3

1.1 Objectivos......................................................................................................3

1.1.1 Geral...........................................................................................................3

1.1.2 Específicos.................................................................................................3

1.2 Metodologia...................................................................................................4

2 Escolas da psicologia.......................................................................................5

2.1 Estruturalismo............................................................................................... 5

2.2 Funcionalismo............................................................................................... 6

2.3 Interacionismo...............................................................................................7

2.3.1 Premissas...................................................................................................7

2.4 Behaviorismo.................................................................................................8

2.4.1 Tipos de condicionamentos (comportamentos)..........................................9

2.4.1.1 Condicionamento Clássico......................................................................9

2.4.1.2 Condicionamento operante.....................................................................9

2.5 Gestalt ou Psicologia da Forma..................................................................10

2.6 Psicanálise..................................................................................................11

2.6.1 Fundamentos da teoria psicanalítica........................................................11

2.6.2 Sexo e libido.............................................................................................12

2.6.3 Transferência e sublimação.....................................................................12

2.6.4 Id, ego e superego................................................................................... 13

3 Considerações finais......................................................................................13

4 Referências bibliográficas..............................................................................15
3

1 Introdução

Os primeiros 80 anos da Psicologia como ciência, de sua fundação com


Wundt em 1879 até em torno de 1960, caracterizam-se como o período
chamado de época das escolas. Nesse período, diferentes correntes ou teorias
psicológicas foram desenvolvidas e se sucederam em termos de conquistar
adeptos. Elas se apresentavam como explicações “completas” para os
fenómenos estudados e se constituíam em sistemas fechados (Figueredo,
1991)

Ainda que uma escolar possa ter sido hegemônica e dominante em


relação às outras em um determinado momento ou lugar, por estar mais de
acordo com o modo de pensar da época, mais dentro do “clima” dominante, ou
seja, dentro do Zeitgeist, e até explicar melhor determinados fenômenos por ela
colocados em foco, por outro lado, essas correntes não chegavam a ser
testadas empiricamente de modo mais conclusivo e que levasse ou à sua
validação inconteste ou à sua rejeição (Morin, 2000)

De modo geral, cada corrente tem se dedicado a temas específicos; e,


assim, o conhecimento produzido já é, de início, incompleto visto que não
contempla o homem. Assim, é importante entender que o ser humano é
complexo e que cada teoria pode apresentar sua contribuição para olhar a
sociedade e os sujeitos, não impedindo que possa haver entre elas trocas,
complementaridades e pontos em comum (GRAMSCI, 1981)

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral

a) Conhecer as escolas da psicologia

1.1.2 Específicos

b) Identificar as escolas da psicologia


c) Descrever as escolas da psicologia
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1.2 Metodologia

Na análise metodológica, esse trabalho consiste em uma revisão


bibliográfica de literaturas que tratam das escolas da psicologia buscando
retirar dessa vasta literatura, inclusive oriunda de tendências teóricas diferentes
e até divergentes, as informações que demonstram ser válida a hipótese
levantada.
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2 Escolas da psicologia

Os primeiros 80 anos da Psicologia como ciência, de sua fundação com


Wundt em 1879 até em torno de 1960, caracterizam-se como o período
chamado de época das escolas. Nesse período, diferentes correntes ou teorias
psicológicas foram desenvolvidas e se sucederam em termos de conquistar
adeptos. Elas se apresentavam como explicações “completas” para os
fenómenos estudados e se constituíam em sistemas fechados (Figueredo,
1991)

De modo geral, cada corrente tem se dedicado a temas específicos; e,


assim, o conhecimento produzido já é, de início, incompleto visto que não
contempla o homem. Assim, é importante entender que o ser humano é
complexo e que cada teoria pode apresentar sua contribuição para olhar a
sociedade e os sujeitos, não impedindo que possa haver entre elas trocas,
complementaridades e pontos em comum (GRAMSCI, 1981)

De acordo com Morin (2000) Existem varias escolas da psicologia a


destacar 6 escolas da psicologia tais como :

a) Estruturalismo
b) Funcionalismo
c) Interacionismo
d) Behaviorismo
e) Gestalt ou Psicologia da Forma
f) Psicanálise

2.1 Estruturalismo

Segundo o autor Lechite (2002) a Escola Estruturalista na psicologia foi


fundada pelo Edward Titchener, ela foi a segunda grande escola de
pensamento no campo da Psicologia. Titchener foi discípulo de Wundt na
Universidade de Leipzig (Alemanha), e se dizia leal ao seu mentor enquanto
alterava o seu sistema. Enquanto Titchener enfatizava o estudo das partes de
um sistema, Wundt destacava estudo do todo
6

LÉVI-STRAUSS afirma que a psicologia estruturalista de Titchener tem


como objeto de estudo a experiência consciente do indivíduo, diante das suas
diversas experiências e sensações e por isso depende diretamente do
indivíduo que a vivência. Para estudar esses processos ele utiliza o método
introspectivo.

A consciência é definida como a soma das nossas experiências em


intervalo de tempo determinado e a mente como a soma das experiências
acumuladas de uma pessoa. Enquanto a primeira é relacionada a processos
mentais que estão ocorrendo num momento específico, a segunda fala da
“colecção” total destes processos. Apesar do objecto de estudo do
estruturalismo estar desfasado. O Introspecção ainda é muito utilizado dentro
da psicologia (Lechite, 2002)

2.2 Funcionalismo

O funcionalismo foi o primeiro sistema na Psicologia genuinamente


gerado nos Estados Unidos. Começou com Willian James (1842−1910) por
volta de 1900. Sua força deriva, em parte, da oposição ao estruturalismo.

Ele nunca teve uma posição sistemática altamente diferenciada. Assim,


de acordo com Max e Hillix (1993, p. 186), citando Woodworth (1948), o nome
Psicologia Funcional cabe a uma Psicologia que procura responder exata e
sistematicamente a “o que fazem os homens?” e “por que o fazem?”. Portanto,
nesses termos, o funcionalismo não morrerá enquanto perguntarmos “o quê”,
“como” e “por que”.

O funcionalismo está interessado na função do comportamento e da


consciência, na sua adaptação ao meio, bem como nas relações funcionais ou
de dependência entre antecedente e conseqüente, ou seja, função usada aqui
no sentido matemático.

As três grandes influências sofridas pela escola foram: a Teoria da


Evolução, de Charles Darwin; os estudos sobre a capacidade humana e as
diferenças individuais, de Galton; e, por fim, o estudo do comportamento
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animal, de Romanes e Morgan. Três grupos contribuíram para o funcionalismo:


os pioneiros − lançaram os fundamentos e inauguraram campos novos de
inquérito como comportamento infantil (James Baldwin e C. Stanley Hall) e
comportamento animal (Thorndike); os fundadores – estabeleceram o
funcionalismo como sistema (John Dewey e James R. Angell); e os promotores
− responsáveis pelo amadurecimento e pela elaboração da síntese (Harvey
Carr e R .S. Woodworth).

De acordo com Lechite (2002) nunca houve uma única Psicologia


Funcional, mas várias e diferentes entre si. O funcionalismo, concebido como
um composto de valores e procedimentos que enfatizam atos adaptativos e
relações funcionais empiricamente demonstradas, conserva uma influência na
Psicologia e é atual.

2.3 Interacionismo

Para Millar (1989) o interacionismo simbólico pode ser considerado uma


perspectiva teórica e metodológica inacabada, que surgiu, na década de 1930,
no âmbito da sociologia norte-americana, por iniciativa do sociólogo Herbert
Blumer (1900-1987), membro da Escola Sociológica de Chicago.

Blumer desenvolveu as primeiras formulações teóricas do interacionismo


simbólico a partir de conceitos e princípios básicos extraídos da teoria da
psicologia social, originalmente elaborados pelo filósofo e cientista social Georg
Hebert Mead (1863-1931), e as empregou no estudo do comportamento
coletivo (das massas, das multidões e do público em geral). (RODRIGUES &
BILA 2012:107).

O foco do interacionismo simbólico concentra-se, justamente, nos


processos de interação social - que ocorrem entre indivíduos ou grupos -
mediados por relações simbólicas
8

2.3.1 Premissas

De acordo com Millar (1989) Num artigo de 1937, intitulado "Man and
Society" ("Homem e Sociedade"), Blumer fundamentou o interacionismo
simbólico com base em três premissas:

I. O modo como um indivíduo interpreta os fatos e age perante outros


indivíduos ou coisas depende do significado (ou significados) que ele
atribui a esses outros indivíduos e coisas;
II. O significado, porém, é resultado dos (ou é construído a partir dos)
processos de interação social; e
III. Os significados podem sofrer mudanças ao longo do tempo.

Além disso, diz Blumer, as faculdades humanas, tais como o pensamento e


a linguagem, interagem reciprocamente com as três premissas mencionadas.
O pensamento (ou reflexividade) altera ou modifica as interpretações, enquanto
que a linguagem (verbal ou gestual) é um recurso constantemente empregado
pelos indivíduos nos processos de interações sociais (contato entre dois ou
mais indivíduos).( Andrade, 2009)

Segundo Andrade (2009) o interacionismo simbólico surgiu em oposição


às teorias sociológicas de caráter totalizantes, como o Funcionalismo, que
concebe as relações e ações sociais como derivadas das normas e regras
sociais pré-estabelecidas.

Na perspectiva do interacionismo simbólico, para além das ações sociais


condicionadas pelo arcabouço normativo da sociedade, há uma enorme
variedade de interações sociais que ocorrem de modo a formar coletividades
separadas, que levam à constituição de determinados grupos sociais, cada
qual com suas regras e normas de conduta, validadas e aceitas pelos
indivíduos que os compõem.

Segundo Lechite (2002) as interações sociais, porém, são processos


dialéticos, pois os indivíduos constroem os grupos e coletividades sociais dos
quais fazem parte, mas, ao mesmo tempo, esses grupos e coletividades
interferem na conduta do indivíduo.
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Com base nessas considerações, podemos aplicar as três premissas


básicas já citadas, de maneira a ter o seguinte quadro: a ação dos atores é
derivada da significação; essa significação deriva ou surge das interações
sociais; por fim, as significações são empregadas pelos atores sociais nas
interações sociais grupais, que, por sua vez, modificam as próprias
significações. (RODRIGUES & BILA 2012:107).

2.4 Behaviorismo

A palavra behaviorismo vem do inglês behaviour, que significa conduta,


comportamento, em Língua Portuguesa (RODRIGUES & BILA 2012:107).

Segundo Andrade (2009) o comportamentalismo, ou teoria S-R (do latim


Stimulus-Responsio), nasce com o americano John Watson (1878-1958), e se
desenvolve na América em função das aplicações praticas, tornou-se
importante por ter definido o facto psicológico de modo concreto a partir da
noção do comportamento (Behavior). Em 1913, o americano John Watson num
artigo de revista intitulada “a psicologia como os behavioristas a vêem”,
inaugura o termo Behaviorismo. E é com este artigo que o Watson é
considerado o pai do Behaviorismo que declarava a psicologia como um ramo
puramente objectivo e experimental das ciências que teve como finalidade
prever e controlar o comportamento de todo e qualquer individuo.

O behaviorismo procura explicar a formação do comportamento com


base na influência de determinadas condições. Como diz CAPARROS
(2004)“Behaviorismo é a parte da psicologia que se dedica ao estudo das
mudanças comportamentais moldado pelo ambiente único de cada individuo, e
pode diferenciar praticamente de pessoa para pessoa”.

2.4.1 Tipos de condicionamentos (comportamentos)

Os autores (RODRIGUES & BILA 2012:107) consideram dois tipos de


condicionamentos:
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a) Condicionamento Clássico (Comportamento Reflexo ou respondente)


b) Condicionamento operante (Comportamento Operante)

2.4.1.1 Condicionamento Clássico

Para TEIXEIRA (1992:47) “O comportamento reflexo ou respondente é o


que usualmente chamam de “não-voluntário” e inclui as respostas que são
eliciadas (“produzidas”) por estímulos antecedentes do ambiente”.

2.4.1.2 Condicionamento operante

O condicionamento operante, às vezes chamado de condicionamento


instrumental, é um método de aprendizado que emprega recompensas e
punições para o comportamento. Por meio do condicionamento operante, é
feita uma associação entre um comportamento e uma consequência (seja
negativa ou positiva) desse comportamento ( Caparpos, 2004)

Por exemplo, quando ratos de laboratório pressionam uma alavanca


quando uma luz verde está acesa, eles recebem uma bolinha de comida como
recompensa. Quando eles pressionam a alavanca quando uma luz vermelha
está acesa, eles recebem um leve choque elétrico. Como resultado, eles
aprendem a pressionar a alavanca quando a luz verde está acesa e a evitar a
luz vermelha. (RODRIGUES & BILA 2012:107)

2.5 Gestalt ou Psicologia da Forma

O movimento da Gestalt teve como líderes: Wolfgang Köhler


(1887−1967), Max Wertheimer (1880−1943) e Kurt Kofka (1886−1941).
Começou, em 1912, quando Max Wertheimer, psicólogo alemão, então na
Universidade de Frankfurt, publicou um estudo sobre movimento aparente:
esse estudo constatou que a percepção interna de movimento pode não ser
real. Por exemplo, quando assistimos a um filme de desenho animado, temos a
percepção interna de movimento de imagens.

Na verdade não há movimento externo e sim uma seqüência de


fotografias, que, ao serem apresentadas de forma rápida, dão a idéia de
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movimento. Algo é percebido no plano mental como movimento, quando na


realidade fora da mente do sujeito não é isto. O que ocorre num luminoso e
também num telão pode ser exemplo do movimento aparente. Na realidade,
milhares de luzes estão se acendendo e se apagando; nada está se movendo.

Vários estudos sobre percepção levaram ao postulado mais importante


da Gestalt: o todo é maior do que a soma de partes; e a figura, que é o que se
destaca do fundo ou do contexto, constituise porque tem algum significado. O
que não tem significado não é percebido.

No que concerne à aprendizagem, os gestaltistas destacam os


experimentos de Köhler com macacos, os quais levam a crer que, para que
haja aprendizagem, deve haver sempre uma reestruturação no campo
perceptivo por parte do indivíduo que aprende. Dos experimentos de Köhler,
surgiu o conceito de aprendizagem por insight, por compreensão ou
discernimento: forma de aprendizagem que acontece quando se estabelecem
relações entre as informações, seguindo-se a compreensão e a resolução; ela
implica numa abordagem nova para o problema. Os gestaltistas destacam a
importância da experiência anterior para a aprendizagem, bem como das
relações do contéudo com o contexto. (Lechite , 2002)

Contribuições: ocorreram na área da aprendizagem e nos estudos sobre


os processos cognitivos, levando à mudança na metodologia do ensino de
algumas disciplinas: ao ensinar anatomia, por exemplo, estuda-se o corpo
humano e não partes separadas; no ensino fundamental, o aprendizado das
sílabas e das letras se dá a partir de uma palavra-chave etc. Muito importante
também foram os trabalhos de Kurt Lewin (1890−1947) sobre dinâmica de
grupo (que é de especial importância para o professor que deseja lidar com seu
grupo de alunos

2.6 Psicanálise

A teoria psicanalítica é a teoria que estuda a personalidade e o seu


desenvolvimento. É uma teoria que procura descrever a etiologia dos
transtornos, além de explicar a motivação humana. Além disso, a teoria
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psicanalítica é uma das bases conceituais que orientam a psicanálise, um


método clínico para o tratamento da psicopatologia.

Apresentada pela primeira vez por Sigmund Freud no final do século


XIX, a teoria psicanalítica passou por muitos refinamentos desde seu trabalho.
[2] O conjunto formado pelos modelos baseados na teoria psicanalítica, suas
práticas psicoterapêuticas e os métodos utilizados, geralmente é referido
simplesmente como psicanálise.

2.6.1 Fundamentos da teoria psicanalítica

São dois os fundamentos da teoria psicanalítica:

I. Os processos psíquicos são em sua imensa maioria inconscientes, a


consciência não é mais do que uma fração de nossa vida psíquica total;
II. os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas
tendências sexuais.

2.6.2 Sexo e libido

Nesse sentido, Freud buscou explicar a vida humana (pessoal e


individual, mas também pública e social) recorrendo a essas tendências
sexuais a que chamou de libido. Com esse termo, o pai da psicanálise
designou a energia sexual de maneira mais geral e indeterminada. Assim, por
exemplo, em suas primeiras manifestações, a libido liga-se a outras funções
vitais: no bebê que mama, o ato de sugar o seio materno provoca outro prazer
além do de obter alimento e esse prazer passa a ser buscado por si mesmo.

Por isso, Freud afirma que a boca é uma "zona erógena" e considera
que o prazer provocado pelo ato de sugar é sexual. Portanto, repare bem, a
libido pode nada ter em comum com as áreas genitais.

A psicanálise compreende as grandes manifestações da psique como


um conflito entre as tendências sexuais ou libido e as fórmulas morais e
limitações sociais impostas ao indivíduo. Esses conflitos geram os sonhos, que
seriam, segundo a interpretação freudiana, as expressões deformadas ou
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simbólicas de desejos reprimidos. Geram também os atos falhos ou lapsos,


distrações falsamente atribuídas ao acaso, mas que remetem ou revelam
aqueles mesmos desejos.

2.6.3 Transferência e sublimação

A psicanálise, que se faz através da conversação, trata as doenças


mentais a partir da interpretação desses fenômenos, levando o paciente a
identificar as origens de seu problema, o que pode ser o primeiro passo para a
cura. Um dos fenômenos que ocorre durante a terapia psicanalítica é a
transferência dos sentimentos (amor ou ódio) do paciente para o seu analista.

Morin (2000) afirma que outro conceito agregado à teoria por seu próprio
criador foi o de sublimação, que compreende a transferência da libido para
outros objetos de natureza não sexual, gerando fenômenos como a arte ou a
religião. Além dele, há também o conceito de complexos, mecanismos
associativos aos quais devem ser atribuídos as principais perturbações
mentais.

2.6.4 Id, ego e superego

Em 1923, no livro "O Ego e o Id", Freud expôs uma divisão da mente
humana em três partes: 1) o ego que se identifica à nossa consciência; 2) o
superego, que seria a nossa consciência moral, ou seja, os princípios sociais e
as proibições que nos são inculcadas nos primeiros anos de vida e que nos
acompanham de forma inconsciente a vida inteira; 3) o id, isto é, os impulsos
múltiplos da libido, dirigidos sempre para o prazer. (Os três termos alemães
empregados por Freud, em sua língua materna, eram "Ich", "Es" e "Überich",
que se traduzem também por eu, isso e supereu (Morin, 2000)
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3 Considerações finais

O chamado período das escolas foi até em torno de 1960, quando a


pretensão de cada escola de ser uma explicação completa e coerente para os
fenômenos mostrou-se inviável: a quantidade de informação produzida
questionando cada uma das escolas era tanta que produziu o “rompimento”
das escolas. Isto levou a uma abertura em relação ao diálogo entre as
correntes, ao contrário da posição vigente anteriormente, fechada e
“absolutista”. Em alguns casos, levou à visão de complementaridade entre
correntes de pensamento. Essa posição de diálogo das escolas pode ser
refletida em novas maneiras de se olhar o momento atual, dando lugar para
teorias que tentam enfocar a questão da pós-modernidade, como é o caso da
Teoria da Complexidade de Morin, ou ainda, por meio do conceito de Rizoma
de Deleuze e Gattari (1995), para quem os conhecimentos são não
hierárquicos.

A teoria behaviorista explica a formação do comportamento com base no


condicionamento na influência de estímulos específicos que provocam
comportamentos específicos. Segundo os behavioristas, os comportamentos
podem ser formados através da selecção de determinados estímulos e do
reforço. As teorias behavioristas de aprendizagem explicam a formação de
hábitos, habilidades e qualidades de comportamento.
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4 Referências bibliográficas

ANDRADE, L. S. Psicologia da Educação. Nubre. 2009.

CAPARROS, A. História da Psicologia. Plátano. São Paulo.2004.

FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis: Vozes,


1991.

GRAMSCI, A. (1981) A função dos intelectuais na cultura. Rio de Janeiro:


Civilização Brasileira,.

LECHTE, J (2002) "50 Pensadores Contemporâneos Essenciais: do


Estruturalismo à Pós-modernidade", tradução de Fábio Fernandes, Editora
Difel,

LÉVI-STRAUSS, C (2012) Pensamento selvagem. 12 ed. São Paulo:


Papirus..

MILLAR, R. Constructive criticisms. International Journal of Science Education,


11(5), 587-596, 1989.

MORIN, E.( 2000) Os sete saberes necessários à educação do futuro. São


Paulo: Cortez,

RODRIGUES, A; BILA, L. V. Módulo de Psicologia de Desenvolvimento e de


Aprendizagem. sd. UP. Maputo. 2012.

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