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DOENÇA RENAL

CRÔNICA

Discentes: Guilherme Rafael Docente: Maria Auxiliadora Aguiar Chaves


João Paulo Veras
Definição
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A Sociedade Brasileira de Nefrologia define a


Doença Renal Crônica como uma perda lenta,
gradativa e irreversível das funções renais, com
comprometimento dos néfrons, caracterizada pela
incapacidade do organismo produzir hormônios,
controlar o equilíbrio eletrolítico, metabolismo ácido-base
e a Pressão Arterial (PA).
Principais causas
3

 1. Hipertensos
 2. Diabéticos
 3. Idade
 4. Pacientes com doença cardiovascular
(DCV)
 5. Familiares de pacientes portadores de
DRC
Estágios
4
Achados Clínicos
5

 Tremores  Insuficiência cardíaca


 Irritabilidade  Anemia
 Miopatia urêmica  Cãibras
 Náuseas  Fraqueza muscular
 Hipertensão arterial  Alterações do
sistêmica metabolismo mineral
Prognóstico
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 Diminuição do condicionamento
cardiorrespiratório
 Alterações musculoesqueléticas
 Capacidade física reduzida
 Qualidade de vida prejudicada
Objetivos
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 O estudo apresentado traz como principal objetivo,


demonstrar as possibilidades de condutas
realizados pelo Fisioterapeuta frente a pacientes
com DRC, dentro das Unidades de Terapia
Intensiva.
Metodologia
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Para a realização deste estudo de caso, foi


feito a coleta de dados sobre um
determinado paciente, onde não foi
utilizado nenhum critério especifico para a
escolha do mesmo. Tais dados foram
coletados dentro da Unidade de Terapia
Intensiva 03, localizada no Hospital de
Urgencia de Teresina Professor Zenon
Rocha(HUT). Foram consultados as fichas
de evolução, os prontuários com
informações do paciente e também foi
realizado exame físico do mesmo.
Caso clínico
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 Identificação: L.F.S.N
 Sexo: Masculino

 Idade: 46 anos

 Estado Civil: Casado

 Profissão: Caseiro
Caso clinico
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Paciente deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento


24H do Promorar(UPA Promorar), no dia 01/05/2022,
com historia de rebaixamento do nível de consciência e
desconforto respiratório.
Paciente apresentava Glasgow 3, afebril, hipocorado,
acianótico, anictérico, hidratado, normocárdiaco, foi
colocado em uso de sedativo Midazolan e Fentanil
10ML/H.
Ventilação Mecânica
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 IOT em VM  Ritmo respiratório


 SatO2 96% Regular
 PEEP: 6 cmH2O
 MV presente em ambos
HT, mas reduzido em
 FiO2: 40% base de HTE
 FR: 14IPM  Estertores Creptantes
em base HTD
Exame de sangue
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Sódio:135
Potássio:7,5 (Hipercalemia)
Ureia:200
Creatinina:9
Magnésio:3
HPP
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 AVC Prévio(Dois Ictus)


 Hipertenso
 Diabético
 Cardiopata
 Deficiente Visual
Avaliação mais recente (17/05)
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 Rass: -4 Modo PCV


 IOT+VM
Vt (volume corrente) 460
 Sedonalgesia
Pinsp 22
 Ausculta Pulmonar: Roncos Difusos
em HTE PEEP 8
 Hipotônico Ti(tempo 1.0
Inspiratório)
 Secreção: Mucóide e Purulenta
FRm 18
 Hemodinâmica: Estável
FiO2 30%
 Nipride 10ml/H
SpO2 96%
 CID 10 N18
 CIF B620
Conduta Terapêutica Realizada
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 Foi feita a mobilização passiva de


MMSS e MMII para que o
paciente não perca os
movimentos dos membros
superiores e inferiores, bem como
impedir a atrofia e fraqueza
muscular esquelética, impedindo
também um prolongamento no
tempo de internação e do uso da
ventilação mecânica.
Resultado
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 Não foi possível fazer uma


reavaliação do paciente, mas
segundo o Fisioterapeuta
Responsável na UTI 3, no dia
24/05, o mesmo apresentou
condições para desmame da
Ventilação mecânica, foi
traqueostomizado e transferido
para uma enfermaria.
Conclusão
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Com a evolução do paciente para o desmame da


ventilação mecânica, pôde-se observar a eficácia das
manobras de mobilização precoce em pacientes com
DRC, nos leitos de UTI.
Referências
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 BRASIL. Portaria nº 801 SAS/MS de 25 de abril de 2017 - Anexo: Protocolo clínico


e diretrizes terapêuticas distúrbio mineral e ósseo na doença renal crônica. Brasília:
Ministério da Saúde.
 DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária
Baseadas em Evidências. Porto Alegre: Artmed, 2013. ed. 4.
 Dantas, Camila Moura et al. Influência da mobilização precoce na força muscular
periférica e respiratória em pacientes críticos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva
[online]. 2012, v. 24, n. 2 [Acessado 25 Maio 2022] , pp. 173-178. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0103-507X2012000200013>. Epub 01 Ago 2012. ISSN
1982-4335. https://doi.org/10.1590/S0103-507X2012000200013.
OBRIGADO!!!!

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