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INTRODUÇÃO

A articulação glenoumeral é uma articulação sinovial, do tipo esfenóide entre a cabeça


do úmero e cavidade glenoide, formada por componentes articulares e lábio glenoidal.

Apresenta grande mobilidade e por esta razão torna-se a mais instável.

Tem como estabilizadores os músculos e tendões.

A instabilidade dessa articulação se da pelo aumento anormal dos


movimentos articulares juntamente com dor e disfunção.
As instabilidades são classificadas
em:

TUBS-traumática, unidirecional, lesão de bankart e


pode necessitar de cirurgia

AMBRI- atraumática, multidirecional, bilateral e com


um bom prognóstico para a reabilitação.

AIOS-classificada como adquirida e pode necessitar de


um processo cirúrgico
Juntamente com as classificações, também são divididas em
quatro aspectos:

Frequências (aguda, crônica ou recorrente);

Causas (traumática, atraumática e devido a microtraumas repetitivos);

Sentido (anterior, posterior, inferior ou multidirecional);


Grau (luxação ou subluxação).
5 a 56% dos casos de instabilidade anterior do ombro têm
defeitos na glenóide

Alterações patológicas aumentam o risco de reincidência

Idosos: defeitos ósseos na glenoide e úmero.

Jovens: danos nos tecidos moles vizinhos a articulação


glenoumeral
A instabilidade glenoumeral ocorre devido a diversos fatores.

• Displasia glenóide,
• Lesão de Bankart,
• Lesão de Hill-Sachs,
• Lesão Capsular,
• Frouxidão excessiva da cápsula,
• Lesões do manguito rotador e subescapular.
Objetivo

Analisar na literatura sobre os fatores que levam a instabilidade da


articulação glenoumeral e as formas de intervenção.
MÉTODOS
Fontes de pesquisa: Pubmed e Scielo, buscas limitadas
a artigos e revistas.

Pesquisa: títulos, resumos e palavras chaves.


Período não determinado.

1024 26 selecionados 21 incluídos

Livros: Fisiologia Articular (KAPANDJI, 2000), Anatomia


Humana: sistêmica e segmentar (DANGELO E FATTINI, 2007),
Reabilitação do complexo do ombro (SOUZA, 2001).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Relações das alterações dos estabilizadores estáticos e dinâmicos do ombro e sua influência para o
desenvolvimento da instabilidade glenoumeral, e possíveis intervenções:

Estruturas estabilizadoras

Estáticos Dinâmicos

Anatomia óssea;
ligamentos; cápsula Músculos do M.R;
articular.
Estabilizadores estáticos
Limitar a mobilidade das articulações nos
extremos da amplitude de movimento.

Anatomia óssea

Displasia Glenóide Lesão de Bankart

Lesão de Hill-Sachs
Displasia Glenóide

Anomalia do desenvolvimento da escápula

A displasia glenóide tem sido


associada à instabilidade e artrite
glenoumeral em estágios
primários (ABBOUD,
BATEMAN, BARLOW, 2016).

Imagem Ilustrativa
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/sistemas/309/escapula
Lesão de Bankart

Ocorre em 97% dos


pacientes estando
relacionados a episódios
de luxação.
(SANTOS et al., 2017).

Perda da altura labral e


Destacamento do complexo alongamento da banda
capsulolabral anteroinferior anterior do ligamento
da glenóide. glenoumeral inferior.
Lesão de Hill-Sachs

Lesões ósseas que acometem a face


póstero-superior da cabeça umeral.

Podem levar à instabilidade recorrente da articulação.


Integridade glenolabral e
profundidade da glenóide

Frouxidão capsular excessiva

Além de trauma no ombro, instabilidade recorrente e tratamento cirúrgico


prévio
Estabilizadores dinâmicos

Anatomia muscular

Manguito rotador

Subfator de luxação
anterior do ombro Fonte: https://www.auladeanatomia.com/sistemas/345/ombro

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