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LIVROS DE TGA

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

AS 6 VARIÁVEIS DA TGA

TAREFAS

AMBIENTE ESTRUTURA

TECNOLOGIA PESSOAS

COMPETITIVIDADE
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

• As teorias administrativas nascem com TAYLOR que deu


ênfase nas TAREFAS em 1903 - Adm Científica de Taylor.
• Em um segundo momento surge a ênfase na ESTRUTURA
com as idéias da Teoria Clássica de FAYOL e a Teoria
Burocrática de WEBER.
• Mais tarde aparece a reação humanística com a ênfase nas
PESSOAS Teoria das Relações Humanas, Teoria
Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional.
• A ênfase no AMBIENTE surge com a Teoria dos Sistemas e a
Teoria das Contingências, sendo que esta última passou a
enfatizar a TECNOLOGIA.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

CRONOLOGIA
ANOS: TEORIAS:

1903  Administração Científica


1916  Teoria Clássica
1932  Teoria das Relações Humanas
1940  Teoria da Burocracia
1947  Teoria Behaviorista
1950  Teoria dos Estruturalista
1960  Teoria dos Sistemas
1962  Desenvolvimento Organizacional
1970  Teoria Neoclássica
1972  Teoria da Contingência
1990  Novas Abordagens
ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

ORIGENS
1- CONSEQÜÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
- crescimento acelerado e desordenado das empresas.
- complexidade na administração.
- necessidade de planejamento da produção.
- reduzir improvisação.

2- AUMENTAR EFICIÊNCIA E COMPETÊNCIA DAS EMPRESAS


- melhor rendimento dos recursos.
- evitar desperdícios.
- economizar mão-de-obra.
- concorrência e competição.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

CARACTERÍSTICAS
1- 1903 – Estados Unidos.
2- Frederick Winslow Taylor (1856-1915).
3- Ênfase nas tarefas (métodos e processos de trabalho).
4- Aplicação de métodos da ciência na Administração.
5- Alcançar elevada eficiência - produtividade.
6- Eliminar o desperdício e as perdas.

TAREFA : Toda e qualquer atividade executada por


uma pessoa no seu trabalho dentro da organização.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

PRIMEIRO PERÍODO DE TAYLOR:

1- Livro: Administração de Oficinas - 1903


2- Racionalização do trabalho do operário
3- Estudo de tempos e movimentos
4- Análise das tarefas em movimentos e processos
5- Aperfeiçoamento e racionalização
6- Objetivo da Administração:
- Pagar melhores salários e reduzir custos unitários de produção
- Formular princípios e padronizar processos
- Empregados com materiais e condições de trabalho adequados
- Treinar os empregados
- Cooperação com os trabalhadores
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA


1- Administração como Ciência.
- Improvisação X Planejamento
- Empirismo X Ciência

2- Objetivo principal dos sistemas de administração – empregador e


empregado.
- Divisão de responsabilidades + Harmonia

3- Identidade de interesses de empregadores e empregados.


- Individualismo X Cooperação

4- Influência da produção na prosperidade de empregadores e


empregados.
- Produção reduzida X Rendimento Máximo
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

SEGUNDO PERÍODO DE TAYLOR

1- Livro: Princípios da Administração Científica - 1911


2- Racionalização e Estruturação geral da empresa
3- Problemas das indústrias da época:
- Vadiagem sistemática dos operários
- Desconhecimento, pela gerência, das rotinas e tempos de trabalho
- Falta de uniformidade das técnicas e métodos.

SOLUÇÃO: ORT - ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO


- Implantação de forma gradual TRABALHO
- Considera o operário irresponsável, vadio e negligente
- Eficiência industrial com eficiência de cada tarefa
- Eficiência do operário gera melhoria na empresa
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO

1- Análise do trabalho e Estudo de tempos e movimentos


2- Estudo da Fadiga Humana
3- Divisão do trabalho e Especialização do operário
4- Desenho de cargos e tarefas
5- Incentivos salariais e prêmios de produção
6- Condições de trabalho
7- Padronização
8- Supervisão funcional
9- Conceito de Homo Economicus
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

PRINCÍPIOS DE TAYLOR:
1- Princípio de planejamento – planejar o método de
trabalho.

2- Princípio de preparo – treinar operadores, montar arranjo


físico e disposição racional das ferramentas.

3- Princípio do controle – verificar se está de acordo com o


planejado.

4- Princípio da execução – distribuir atribuições e


responsabilidades.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO


1- Reduzir movimentos inúteis
2- Estudar o trabalho antes de fixar o método
3- Selecionar o trabalhador de acordo com a tarefa
4- Treinamentos técnicos
5- Separar preparo de execução
6- Especialização dos trabalhadores
7- Preparar a produção
8- Padronizar
9- Dividir as vantagens proporcionalmente
10- Controlar para manter o nível desejado
11- Classificar de forma prática e simples
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

PRINCÍPIOS DE EFICIÊNCIA DE EMERSON:

1- Traçar plano bem definido


2- Predomínio do bom senso
3- Oferecer orientação e supervisão
4- Manter disciplina
5- Honestidade nos acordos
6- Manter registros precisos
7- Remuneração proporcional ao trabalho
8- Padronização para condições de trabalho
9- Instruções precisas
10- Incentivos ao maior rendimento
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

HISTÓRIA DE HENRY FORD


1- Mecânico – Engenheiro Chefe.
2- 1899 – fundou a sua primeira fábrica de automóveis – Logo foi fechada.
3- 1903 – Ford Motor - Vender carros Populares com Assistência Técnica.
4- 1905 e 1910 – Grande inovação – Produção em massa.
5- 1913 – 800 carros por dia.
6- 1926 – 88 fábricas - 2 milhões de carros por ano.

Condições para a Produção em Massa: SIMPLICIDADE


- Processo produtivo planejado, ordenado e contínuo.
- O trabalho é entregue ao trabalhador.
- As operações são analisadas constantemente para aumentar eficiência.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FORD:


1- Princípio de intensificação – minimizar o tempo de duração da produção.

2- Princípio de economicidade – reduzir ao mínimo o nível de estoque.

3- Princípio de produtividade – especialização do trabalhador.

PRINCÍPIOS DA EXCEÇÃO (TAYLOR)


1- Sistema de controle operacional
2- Verificação dos desvios de padrões
3- Identificar exceções para tomar decisão
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

CONSIDERAÇÕES

1- Recompensas Salariais - Homo Economicus.

2- Enfoque Mecanicista do Homem - Teoria da Máquina.

3- Abordagem Fechada – esquece ambiente externo.

4- Superespecialização do operário

5- Exploração dos operários.

6- Visão microscópica do homem

7- Ausência de comprovação científica.

8- Abordagem incompleta da organização.

9- Limitação do campo de aplicação.

10- Abordagem prescritiva e normativa.


ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

NOVOS PARADIGMAS

1- TOYOTISMO

- Auto-ativação – evitando defeitos.

- Just-in-time e Kan-Ban.

2- FLEXIBILIZAÇÃO – trabalhadores multifuncionais.

3- PÓS-FORDISMO.

4- NEOFORDISMO.
TEORIA
CLÁSSICA
TEORIA CLÁSSICA

ABORDAGEM CLÁSSICA

Administração Científica Teoria Clássica

EUA – Taylor - 1903 França – Fayol – 1916


- Eficiência no nível operacional - Eficiência no nível institucional
Ênfase nas tarefas
- - Ênfase na estrutura
(Divisão do trabalho) organizacional

- Abordagem de baixo para cima - Abordagem de cima para baixo


- Cargo (ocupante e tarefas) - Departamentos
- Método de trabalho - Fisiologia da organização

- Organização Racional do trabalho - Estrutura Organizacional


TEORIA CLÁSSICA
FORMA E
1916 - FRANÇA - HENRY FAYOL DISPOSIÇÃO

Engenheiro francês FISIOLOGIA

ÊNFASE NA ESTRUTURA
PREVER
ORGANIZAR
FUNÇÕES
BÁSICAS DA COMANDAR
EMPRESA COORDENAR
CONTROLAR
TEORIA CLÁSSICA
PROPORCIONALIDADE
DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
NÍVEIS
HIERÁRQUICOS
Funções
Administrativas
UNIDADE SOCIAL

Funções Não FUNÇÃO


Administrativas ADMINISTRATIVA

ADMINISTRAÇÃO ORGANIZAÇÃO
TEORIA CLÁSSICA

PRINCÍPIOS GERAIS
1. Divisão do Trabalho 8. Cadeia Escalar
2. Autoridade e 9. Centralização da
Responsabilidade Autoridade
3. Disciplina 10. Ordem
4. Unidade de Comando 11. Equidade
5. Unidade de Direção 12. Estabilidade do
pessoal
6. Espírito de Equipe
13. Iniciativa
7. Remuneração do
Pessoal 14. Subordinação dos
interesses individuais aos
gerais
TEORIA CLÁSSICA
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
1. DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO
- Horizontalmente – departamentalização.
- Verticalmente - Autoridade e responsabilidade.
- Especialização e Diferenciação.

2. COORDENAÇÃO
- Comunhão de interesses para alcançar um objetivo.

3. ORGANIZAÇÃO LINEAR
- Unidade de Comando ou Supervisão Única
- Unidade de Direção
- Centralização da Autoridade
- Cadeia Escalar

4. CONCEITO DE LINHA E STAFF


TEORIA CLÁSSICA

ELEMENTOS DA ADMINSTRAÇÃO

URWICK GULICK

Investigação Planejamento
Previsão Organização
Planejamento Assessoria
Organizaçaõ Direção
Coordenação Coordenação
Comando Informação
Controle Orçamento
TEORIA CLÁSSICA

PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO PARA URWICK

- Especialização - uma só função.

- Autoridade - linha de autoridade claramente definida.

- Amplitude Administrativa (Span of Control).

- Definição – deveres, autoridades e responsabilidades -


escrito e comunicado a todos.
TEORIA CLÁSSICA

APRECIAÇÃO CRÍTICA

- Abordagem Simplificada da Organização Formal, sem


considerar tópicos psicológicos e sociais.

- Ausência de trabalhos experimentais.

- Extremo racionalismo na concepção da administração.

- Teoria da Máquina - Visão mecanicista da organização.

- Abordagem incompleta da organização – formal.

- Abordagem de Sistema fechado.


TEORIA CLÁSSICA

ABORDAGEM CLÁSSICA

Administração Científica Teoria Clássica

EUA – Taylor - 1903 França – Fayol – 1916


- Eficiência no nível operacional - Eficiência no nível institucional
Ênfase nas tarefas
- - Ênfase na estrutura
(Divisão do trabalho) organizacional

- Abordagem de baixo para cima - Abordagem de cima para baixo


- Cargo (ocupante e tarefas) - Departamentos
- Método de trabalho - Fisiologia da organização

- Organização Racional do trabalho - Estrutura Organizacional


TEORIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

ADMINISTRAÇÃO
TAREFAS
ABORDAGEM CIENTÍFICA
CLÁSSICA TEORIA ESTRUTURA
CLÁSSICA

MÉTODO

MÁQUINA

ORGANIZAÇÃO
FORMAL
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Possibilidade de

Novos pensamentos,
Novas idéias e

Novos rumos!
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

SURGE NOS EUA EM 1930 - APÓS CRISE DE 1929.

OBJETO DE ESTUDO = GRUPOS INFORMAIS


ADAPTAÇÃO DO TRABALHO AO TRABALHADOR

ORIGENS
1- NECESSIDADE DE HUMANIZAR E DEMOCRATIZAR A ADMINISTRAÇÃO.
- Rigor Científico e Exploração do Trabalhador.

- Interesses Patronais (Lucro).

2- DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS HUMANAS.

3- EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

AUTORES

ELTON MAYO (1880-1949):


através do estudo de Hawthorne, demostra as
relações sociais no trabalho;

KURT LEWIN (1890-1947):


precursor da dinâmica de grupo - estudo de pequenos
grupos - importância da interação individual.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
KURT LEWIN
Doutor em Filosofia Prussiano – emigrante EUA
Professor de Psicologia nas Universidades de
Stanford (CA), Cornell (NY), Iowa (IO) e Harvard (MA).

“Teoria do Campo de Lewin”


Comportamento: é função da relação entre a pessoa e o ambiente (campo
dinâmico), tal como este é percebido psicologicamente.
Busca do Equilíbrio: atração por objetos de valência positiva e repulsa por objetos
de valência negativa.

FANATISMO ATITUDES
Moral Alta EUFORIA NEGATIVAS Moral Baixa
ATITUDES INSATISFAÇÃO
POSITIVAS PESSIMISMO
SATISFAÇÃO OPOSIÇÃO
OTIMISMO MÁ VONTADE
COOPERAÇÃO DISPERSÃO
IDENTIFICAÇÃO AGRESSÃO
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

MARCO
A Teoria das Relações
Humanas surge em decorrência
de estudos e Experiências de
Hawthorne, realizadas entre
1927 e 1932 numa fábrica da
Western Electric de
equipamentos e componentes
telefônicos, situada no bairro
Hawthorne, na cidade de
Chicago.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Elton Mayo (Médico e Sociólogo),


nascido na Austrália é considerado o
“pai das relações humanas” por causa
da sua liderança na condução da
pesquisa de Hawthorne e outras
investigações no campo do
comportamento humano. O ponto
essencial de suas descobertas foi a
identificação da relevância de fatores
não econômicos, especialmente os
sociais, na motivação dos
trabalhadores.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

PONTO CENTRAL
Detectar quais os fatores, presentes no ambiente
físico e social de uma organização, são capazes
de afetar seu desempenho no trabalho e sua
satisfação pessoal com a tarefa realizada.

OBJETIVO DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE


Encontrar a relação entre produtividade e condições físicas do
trabalho para aprimorar o desempenho da organização.

PROBLEMAS
Baixa Produtividade e Rotatividade Anual de 250%.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

FASE 1 - 1927: ESTUDOS DA ILUMINAÇÃO - Dois grupos de trabalho com


condições ambientais diferentes – Variações semelhantes de produtividade –
Descoberta do Fator Psicológico.

FASE 2 – ABRIL 1927: SALA DE MONTAGEM DE RELÊS - Introdução de novas


variáveis (descanso, lanche) – Crescimento da produtividade e ambiente mais
amistoso.

FASE 3 – SET 1928: PROGRAMAS DE ENTREVISTAS - Conhecer atitudes e


sentimentos – Existência da Organização Informal.

FASE 4 – NOV 1931 e MAIO1932: SALA DE MONTAGEM DE TERMINAIS -


Relações entre a Organização Formal da Fábrica e Organização Informal dos
operários.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
DECORRÊNCIAS DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

1- PRODUÇÃO RESULTANTE DA INTEGRAÇÃO SOCIAL - Quanto mais


integrado no grupo maior será a disposição para o trabalho.

2- COMPORTAMENTO SOCIAL DOS


EMPREGADOS - o nível de produção tem maior
influência das normas do grupo que dos incentivos
físicos ou fisiológicos. O comportamento dos
empregados sofre uma enorme influência das
normas e valores desenvolvidos pelo grupo.

3- RECOMPENSAS E SANÇÕES SOCIAIS - Mais importante que o incentivo


econômico é a necessidade de reconhecimento e aprovação social que influênciam
decisivamente a motivação do trabalhador.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
DECORRÊNCIAS DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
4- GRUPOS INFORMAIS - A empresa passou a ser vista como um conjunto de
grupos sociais informais. Surgiu o papel do “líder” que facilita a relação das
pessoas e orienta o grupo a alcançar os objetivos da organização.

5- RELAÇÕES HUMANAS - Estudar as interações


sociais dentro das organizações.

6- IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO DO CARGO - Especialização não é a forma


mais eficiente de trabalho.

7- ÊNFASE NOS ASPECTOS EMOCIONAIS


TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
IDEIAS CENTRAIS DA ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS

1- HOMO SOCIAL – Satisfação de outras necessidades além de salário e benefícios


financeiros.

2- O GRUPO INFORMAL – tem sua origem nos Interesses em comum, na Integração


provocada pela Organização Formal, na Movimentação do pessoal na empresa e no
Tempo Livre. Sua Interação é espontânea, transcende a Organização Formal e define
os Padrões de relações, atitudes e Desempenho dos operários.

3- PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES – o operário participava na decisão da tarefa


antes de executá-la.

4- ENFÂSE NAS PESSOAS.

5- ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA SOCIAL.

6- INCENTIVOS SOCIAIS E SIMBÓLICOS – busca da Satisfação do Operário.

7- IDENTIDADE DE INTERESSES INDIVIDUAIS E ORGANIZACIONAIS.


TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

CRÍTICAS À ABORDAGEM HUMANA

1- NEGAÇÃO DO CONFLITO ENTRE EMPRESA E FUNCIONÁRIO.

2- RESTRIÇÃO DE VARIÁVEIS E DA AMOSTRA - A pesquisa ateve-se


ao ambiente restrito das fábricas, deixando de verificar outros tipos de
organizações.

3- CONCEPÇÃO UTÓPICA DO SER HUMANO.

4- ÊNFASE EXCESSIVA NOS GRUPOS INFORMAIS.

5- ESPIONAGEM DISFARÇADA.

6- AUSÊNCIA DE NOVOS CRITÉRIOS DE GESTÃO.

7- OPOSIÇÃO ACIRRADA À ABORDAGEM CLÁSSICA.


TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

DIFERENÇAS ENTRE AS ABORDAGENS

CLÁSSICA RELAÇÕES HUMANAS


Organização como Grupo de
Organização como Máquina
pessoas
Estrutura e Tarefas Pessoas
Sistemas de Engenharia Sistemas de Psicologia
Autoridade centralizada Delegação de autoridade
Confiança nas regras e
Confiança nas pessoas
regulamentos

Acentuada Divisão do Trabalho Confiança e Abertura


TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

COMPARATIVO ENTRE LÍDERES

LÍDER TAYLORISTA: Orientação para a Produção. Autoritário, vê as


pessoas como recursos.

LÍDER DE RELAÇÕES HUMANAS: Orientação para o Empregado


Democrático, vê as pessoas como seres humanos.

ESTILOS DE LIDERANÇA: Autocrático, Democrático e Liberal (laissez-


faire).

ABORDAGEM SITUACIONAL: Quem determina o estilo de liderança?


LÍDER (valores pessoais, confiança, tolerância).
LIDERADOS (autonomia, maturidade, conhecimento).
SITUAÇÃO (tipo de empresa, problema, tempo).
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
TEORIA
BUROCRÁTICA
TEORIA BUROCRÁTICA

BUROCRACIA
POSITIVO
X
NEGATIVO
BURROCRACIA
TEORIA BUROCRÁTICA

O QUE É BUROCRACIA?

Senso Comum Significado Original

Segundo o conceito popular Segundo WEBER


É a organização onde É a organização eficiente por
papéis se multiplicam e se excelência. E para se conseguir
avolumam; impedindo as essa eficiência, é necessário
soluções rápidas, há o detalhar antecipadamente e nos
apego dos funcionários aos mínimos detalhes como as coisas
regulamentos, ineficiência. deverão ser feitas.

Etimologia: “bureau” (francês) + “krátias” (grego)


GOVERNO DOS TÉCNICOS
TEORIA BUROCRÁTICA
Surgiu por volta de 1940, como conseqüência dos trabalhos do
economista e sociólogo Max Weber.
RACIONALIDADE – ADEQUADOS DOS MEIOS AOS FINS.

ORIGENS DA TEORIA DA BUROCRACIA:


A parcialidade das Teorias Clássica e Relações Humanas
A necessidade de um modelo de organização racional
O crescente tamanho e complexidade das empresas
O ressurgimento da Sociologia da Burocracia

TIPOS DE SOCIEDADE E AUTORIDADE:


Tradicional – família, clã, sociedade medieval...
Carismática – grupos revolucionários, partidos políticos...
Legal, Racional ou Burocrática – grandes empresas...
TEORIA BUROCRÁTICA

CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA - WEBER

 Caráter Legal das Normas e Regulamentos


 Caráter Formal das Comunicações
 Caráter Racional e Divisão do Trabalho
 Impessoalidade nas Relações
 Hierarquia da Autoridade
 Rotinas e Procedimentos Padronizados
 Competência Técnica e Meritocracia
 Especialização da Administração
 Profissionalização dos Participantes
 Completa Previsibilidade do Funcionamento
TEORIA BUROCRÁTICA

VANTAGENS DA BUROCRACIA
 Racionalidade no alcance dos objetivos
 Precisão na definição do cargo e na operação
 Rapidez nas decisões
 Univocidade de interpretação
 Uniformidade de rotinas e procedimentos
 Continuidade da Organização
 Redução do atrito entre pessoas
 Constância
 Confiabilidade
 Benefícios para as pessoas da organização
TEORIA BUROCRÁTICA

Sistema Social Racional


Burocracia

Exigência de
Controle

Conseqüências Conseqüências
Previstas: Imprevistas:

Previsibilidade do Disfunções da
Comportamento Burocracia

Maior Eficiência Ineficiência


TEORIA BUROCRÁTICA

DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA
 Internalização das regras e regulamentos
 Excesso de formalismo e de papelório
 Resistência a mudanças
 Despersonalização do Relacionamento
 Categorização do processo decisorial
 Superconformidade às rotinas e procedimentos
 Exibição de sinais de autoridade
 Dificuldade no atendimento a clientes
TEORIA BUROCRÁTICA

MODELO BUROCRÁTICO DE MERTON

BASEADO NAS DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA

Consequências Previstas
1. Exigência de Controle por parte da organização
2. Ênfase na previsibilidade de comportamento
3. Justificativa da ação individual

Consequências não-previstas
4. Rigidez de comportamento e defesa mútua
5. Grau de dificuldade com clientes
6. Sentimento de defesa na ação individual
TEORIA BUROCRÁTICA

EXIGÊNCIAS EXTERNAS DOS CLIENTES


EXIGÊNCIAS INTERNAS DOS PARTICIPANTES

Philip Selznick – flexibilidade e


ajustamento da burocracia a essas demandas.

Princípios para estudo da Organização Formal


1. Organização Burocrática é uma estrutura social adaptativa
2. Existência da Estrutura Informal - Indispensável
3. Estrutural e Funcional X Fechado e Estável
4. Aspectos do comportamento organizacional interno
5. Para Tensões e dilemas usa-se Restrições e Limitações
TEORIA BUROCRÁTICA

MODELO DE PHILIP SELZNICK


1. Exigência de Controle

2. Delegação de autoridade

3. Estabelecimento de subobjetivos das subunidades

4. Internalização de subobjetivos pelos participantes

5. Teor das Decisões

6. Internalização dos objetivos pelos participantes

7. Operacionalidade dos objetivos da organização

BUROCRACIA ADAPTATIA E DINÂMICA,


INTERAGINDO COM O AMBIENTE EXTERNO.
TEORIA BUROCRÁTICA

Gouldner – Não existe um único modelo de burocracia


Modelo de Gouldner: burocracia = ciclo instável
Escassez de Burocratização Excesso de Burocratização

Falta de especialização Divisão do Trabalho Superespecialização


bagunça, confusão responsabilidade

Falta de Hierarquia Autoridade autocracia e


autoridade imposição

Liberdade excessiva Ordem e disciplina


Regras e Regulamentos
Falta de documentos Excesso de papelório
Informalidade Comunicação Formal Formalismo

Ênfase nas pessoas Impessoalidade Ênfase nos cargos

Apadrinhamento Seleção e Promoção Excesso de61exigências


TEORIA BUROCRÁTICA

APRECIAÇÃO CRÍTICA DA BUROCRACIA

 O excessivo racionalismo da burocracia

 Mecanicismo e as limitações da “Teoria da Máquina”

 Conservantismo da burocracia

 Abordagem de sistema fechado

 Abordagem descritiva e explicativa

 Ausência da organização informal na burocracia de Weber

 Distinção entre tipos de autoridade exagerada

 Conflito interno considerado indesejável


TEORIA
BEHAVIORISTA
TEORIA COMPORTAMENTAL
COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES
• Influência da Psicologia Organizacional;
• Ênfase nos processos organizacionais e no comportamento organizacional;
• Posição explicativa e descritiva com ênfase nas pessoas;
• Abordagem das ciências do comportamento;
• Motivação humana e Estilos de administração; e
• Organizações como sistemas sociais cooperativos e de decisões.

ORIGENS:
• Teoria das Relações Humanas;
• Rejeitar as concepções românticas da Teoria das Relações Humanas;
• Criticar a Teoria Clássica;
• Sociologia da Burocracia – “modelo máquina”; e
• Livro de Simon – “Comportamento Administrativo.

Behavior = Comportamento
TEORIA COMPORTAMENTAL

SURGIMENTO
É um desdobramento da Abordagem das Relações Humanas,
detendo-se com maior profundidade na representação
do comportamento humano no trabalho.

Vários teóricos contribuem para esta Teoria, vamos nos ater a


alguns destes autores, a saber:
- Herbert Simon – Obra: O Comportamento Administrativo;
- Chester Barnard - Obra: As funções do executivo;
- Douglas McGregor – The Human side of Enterprise;
- Abraham Maslow – Hierarquia das Necessidades;
-Frederick Herzberg – Teoria dos dois fatores.
TEORIA COMPORTAMENTAL

As pessoas levam para o ambiente


de trabalho todos os seus
interesses, que afetam
seu desempenho.

66
TEORIA COMPORTAMENTAL

NOVAS PROPOSIÇÕES SOBRE A MOTIVAÇÃO HUMANA

• Comportamento Organizacional
• Comportamento Individual
• O homem é um ser complexo
• Necessidades humanas diferenciadas
• Estudar a Motivação Humana
• Qualidade de vida nas organizações

O administrador precisa conhecer as necessidades humanas para


melhor compreender o comportamento humano e utilizar a
motivação humana como poderoso meio para melhorar a
qualidade de vida nas organizações.
TEORIA COMPORTAMENTAL
TEORIA COMPORTAMENTAL
MODELO DE MASLOW
Auto-realização
Auto-realização
- FRUSTRAÇÃO – AMEAÇA
Auto-conhecimento,
Auto-conhecimento,satisfação,
satisfação,
PSICOLÓGICA S desenvolvimento.
E desenvolvimento.
- HIERARQUIA ASCENDENTE C Auto-estima
U Auto-estima
- ALCANCE RESTRITO N Elogios,
Elogios,promoções,
promoções,status,
status,
D confiança,
- PREDOMINIO DAS NECESSIDADES
Á confiança,orgulho.
orgulho.
PRIMÁRIAS R
I Sociais
- DIVERSIDADE E EFEITO GLOBAL A Sociais
S Aceitação,
- CANAL MOTIVACIONAL Aceitação,consideração,
consideração,amizade,
amizade,
compreensão
compreensão (Trabalho emGrupo).
(Trabalho em Grupo).
P Segurança
R Segurança
I Proteção,
M Proteção,certeza,
certeza,emprego,
emprego,etc.
etc.
Á
R
I Fisiológicas
Fisiológicas
A
S Saúde,
Saúde,abrigo,
abrigo,alimento,
alimento,repouso,
repouso,sexo,
sexo,etc.
etc.

Estímulo Motivação Comportamento Satisfação


TEORIA COMPORTAMENTAL

NECESSIDADES
FISIOLÓGICAS

Necessidades intrínsecas ao indivíduo,


que fazem parte da sua natureza.

Exemplos: Alimentação, repouso,


abrigo, sexo etc.
TEORIA COMPORTAMENTAL

NECESSIDADES DE
SEGURANÇA

Á busca pela proteção contra


a ameaça, à fuga ao perigo.

Se a empresa tiver atitudes


que provoquem no
funcionário incertezas quanto
ao seu emprego, poderá criar
um clima de insegurança no
ambiente de trabalho.
TEORIA COMPORTAMENTAL

NECESSIDADES
SOCIAIS
Necessidade de participação, de aceitação por parte
do grupo, de amizade e etc.

NECESSIDADE DE
ESTIMA
Necessidade de aprovação social e de respeito,
de status, de prestígio etc.
TEORIA COMPORTAMENTAL

NECESSIDADE DE
AUTO-REALIZAÇÃO

São os que estão no topo da


hierarquia e estão ligadas ao
Autodesenvolvimento
pessoal e profissional.
TEORIA COMPORTAMENTAL
TEORIA COMPORTAMENTAL
CICLO MOTIVACIONAL

BARREIRA EQUILÍBRIO ESTÍMULO MORAL

SATISFAÇÃO NECESSIDADE

ATITUDE
FRUSTRAÇÃO

COMPORTAMENTO TENSÃO

COMPENSAÇÃO CLIMA
TEORIA COMPORTAMENTAL
TEORIA COMPORTAMENTAL

TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERT


Fatores
FatoresHigiênicos
Higiênicos FatoresMotivacionais
Fatores Motivacionais

• •Extrínsecos.
Extrínsecos. • Intrínsecos.
• Intrínsecos.
• •Ambiente
Ambienteque
querodeia
rodeiaas
as • Conteúdodo
• Conteúdo docargo
cargoe enatureza
natureza
pessoas
pessoas dastarefas.
das tarefas.

• •Fora
Forado
docontrole
controledas
daspessoas.
pessoas. • Sobo ocontrole
• Sob controledo
doindivíduo.
indivíduo.

• •Salários,
Salários,benefícios,
benefícios,chefes,
chefes, • Crescimentoindividual,
• Crescimento individual,
políticas,
políticas,diretrizes,
diretrizes,etc.
etc. reconhecimentoe eauto-realização.
reconhecimento auto-realização.

• •Evitam
Evitamaainsatisfação.
insatisfação. • Provocamsatisfação.
• Provocam satisfação.

• •São
Sãopreventivos.
preventivos. • Sãomotivadores.
• São motivadores.

• •Fatores
FatoresInsatisfacientes.
Insatisfacientes. • FatoresSatisfacientes.
• Fatores Satisfacientes.
77
TEORIA COMPORTAMENTAL

Satisfação
Satisfação(+)
(+) Trabalho
Trabalhoem
emsi,
si,responsabilidade,
responsabilidade, FATORES
FATORESMOTIVACIONAIS
MOTIVACIONAIS
progresso
progressoeecrescimento
crescimento
profissional (Satisfacientes)
(Satisfacientes)
profissional
CONTEÚDO
CONTEÚDODO DOCARGO
CARGO
(como
(comoooindivíduo
indivíduose
sesente
senteem
em
Neutros
Neutros(-)
(-) Realização, reconhecimento e relação ao cargo)
relação ao cargo)
prestígio
Neutros
Neutros(+)
(+)

Interação
Interaçãoeerelacionamento
relacionamentocom
com
colegas, chefes e subordinados.
colegas, chefes e subordinados.

FATORES HIGIÊNICOS
Tipo
Tipode
detrabalho,
trabalho,clima
climaorg.,
org.,
segurança no cargo, políticas
segurança no cargo, políticas (Insatisfacientes)
estáveis
estáveis CONTEXTO DO CARGO
(como o indivíduo se sente em
Condições
Condiçõesfísicas
físicasde
detrabalho,
trabalho, relação à sua empresa)
salário,
salário, benefícios eserviços.
benefícios e serviços.
Insatisfação
Insatisfação
(-)
(-) 78
TEORIA COMPORTAMENTAL
ENRIQUECIMENTO DE TAREFAS (HERZBERG)

Enriquecimento
Enriquecimentodo
do
Cargo
Cargo

Atribuições mais
complexas adicionadas.
Efeitos
Efeitosdesejáveis
desejáveis Efeitos
Efeitosindesejáveis
indesejáveis

••Aumento Tarefas básicas do cargo. ••Aumento


Aumentoda
damotivação;
motivação; Aumentoda
daansiedade;
ansiedade;
••Aumento
Aumentoda
da ••Aumento
Aumentodo
doconflito;
conflito;
produtividade;
produtividade; Tarefas Tarefas ••Sentimento
Sentimentode
de
incorporadas. incorporadas.
••Redução
Reduçãodo
do exploração;
exploração;
absenteísmo;
absenteísmo; ••Redução
Reduçãodas
dasrelações
relações
••Redução
Reduçãodo
doTurnover.
Turnover. pessoais.
pessoais.
TEORIA COMPORTAMENTAL
TEORIA COMPORTAMENTAL

ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO (DOUGLAS MCGREGOR)

TEORIA
TEORIAXX TEORIAYY
TEORIA

• •As
Aspessoas
pessoassão
sãopreguiçosas
preguiçosase e • Aspessoas
• As pessoassão
sãoesforçadas
esforçadase e
indolentes.
indolentes. gostamdedeter
gostam tero oque
quefazer.
fazer.

• •As
Aspessoas
pessoasevitam
evitamootrabalho.
trabalho. • Otrabalho
•O trabalhoé éuma
umaatividade
atividadetão
tão
naturalquanto
natural quantobrincar.
brincar.
• •As
Aspessoas
pessoasevitam
evitama a
responsabilidade
responsabilidadea afim
fimde
desese • Aspessoas
• As pessoasprocuram
procurame eaceitam
aceitam
sentirem
sentiremmais
maisseguras.
seguras. responsabilidadese edesafios.
responsabilidades desafios.

• •As
Aspessoas
pessoasprecisam
precisamser
ser • Aspessoas
• As pessoaspodem
podemser
ser
controladas
controladase edirigidas.
dirigidas. automotivadase eautodirigidas.
automotivadas autodirigidas.

• •As
Aspessoas
pessoassão
sãoingênuas
ingênuase esem
sem • Aspessoas
• As pessoasassumem
assumemo ocontrole
controle
iniciativa.
iniciativa. dasatividades.
das atividades.
TEORIA COMPORTAMENTAL

TEORIA X
O ser humano é avesso ao
trabalho e o evitará sempre que
possível.

Por isso as pessoas precisam ser


guiadas com energia, sob pena de
nada produzirem.

O importante é as pessoas fazerem o que a empresa


espera delas, independentemente de
82
seus objetivos pessoais.
TEORIA COMPORTAMENTAL

TEORIA Y
O trabalho é tão natural quanto o lazer e o
descanso.

Punições e ameaças não são as únicas formas


de obter a cooperação e participação do
indivíduo.

O trabalho é na verdade, uma fonte de


satisfação, podendo ser fonte de recompensa
ou de punição dependendo da situação.

A motivação, o potencial e a capacidade de assumir


83
responsabilidades estão presentes em cada pessoa.
TEORIA COMPORTAMENTAL

SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO (RENSIS LIKERT)


VARIÁVEIS SIST. 1 SIST. 2 SIST. 3 SIST. 4

Centralizado na Decisões específ. são


Processo delegadas;
Centralizado cúpula; peq. Descentralizado
decisório
Delegação Gerais são centrais.

Precário.
Permite algumas Com. Vertical SIC eficiente em
Sistema de Comunicação sugestões. adequado(SIC), início todos os sentidos.
Comunicação de cima p/
Com. Vertical da Com. Horizontal = sucesso
baixo.

Precário. RI é Valorização da Org. Gde. ênfase no


Relacionamento Formal com
visto como Informal e da trab. em equipe e
Interpessoal desconfiança
ameaça. Confiança. na participação

Há mais recomp.
+ punições. Qdo Punições são raras.
Sist. de punição e Somente Sociais, mas as
há recomp. são Há mais recomp.
recompensa punições recomp. materiais
materiais. materiais que Sociais.
são freqüentes.

Autoritário Autoritário Participativo de


Consultivo
Forte Benevolente Grupo
TEORIA COMPORTAMENTAL
ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA SOCIAL COOPERATIVO
Alcance
Alcancedos
dosobjetivos
objetivos
Organizacionais
Organizacionais

Maior
Maiorlucro;
lucro;
Maior Eficácia
Eficácia
Maiorprodutividade;
produtividade;
Menores
Menorescustos;
custos;
Melhor
Melhorqualidade.
qualidade.
Pessoas
Pessoas

Alcance
Alcancedos
dosobjetivos
objetivos
Pessoais
Pessoais
Melhores
Melhoressalários;
salários;
••Interação
Interação Segurança;
Segurança;
••Cooperação
Cooperação Prestígio;
Eficiência
Eficiência
Prestígio;
••Objetivo
ObjetivoComum
Comum Promoção;
Promoção;
Desenvolvimento.
Desenvolvimento.
TEORIA COMPORTAMENTAL

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
É o estudo do funcionamento e da dinâmica
das organizações e como os grupos e os
indivíduos se comportam dentro delas.

A ORGANIZAÇÃO É UM SISTEMA COOPERATIVO RACIONAL


Ela somente pode alcançar seus objetivos se as pessoas que a
compõem coordenarem seus esforços a fim de alcançar algo que
individualmente jamais conseguiriam.
TEORIA COMPORTAMENTAL

PROCESSO DE RECIPROCIDADE:

- Interação entre as pessoas e organização;

- A organização espera que as pessoas realizem suas tarefas e


concede-lhes incentivos e recompensas;

- As pessoas oferecem suas atividades e trabalho esperando certas


satisfações pessoais.
TEORIA COMPORTAMENTAL
TEORIA COMPORTAMENTAL

TEORIA DO EQUILÍBRIO ORGANIZACIONAL:


- o equilíbrio reflete o êxito da organização;

- garante sua sobrevivência;

- destina-se a remunerar seus participantes com quantias adequadas


(sejam de dinheiro ou de satisfações não-materiais) e estimulá-los a
continuarem fazendo parte da organização.
TEORIA COMPORTAMENTAL
TEORIA COMPORTAMENTAL

PROCESSO DECISORIAL
A Teoria Comportamental concebe a organização como um
sistema de decisões.
Todas as pessoas dentro de uma organização estão
continuamente tomando decisões.

Decisão é o processo de análise e


escolha, entre várias alternativas
disponíveis e o curso de ação que a
pessoa deverá seguir.

Elementos do Processo Decisorial:


- Tomador de decisão - Objetivos
- Preferências - Estratégia
- Situação - Resultado 91
TEORIA COMPORTAMENTAL
Ira Medo

Tristeza Felicidade

92
TEORIA COMPORTAMENTAL

HOMEM ADMINISTRATIVO
 O homem procura a maneira satisfatória e não a melhor
maneira de fazer um trabalho.
 O comportamento administrativo é satisfaciente e não
otimizante.
 O homem toma decisões sem poder procurar todas as
alternativas possíveis.
 Não procura o máximo lucro, mas o
lucro adequado;
 Não o preço ótimo, mas o
preço razoável. 93
TEORIA COMPORTAMENTAL

SUCESSO ATRAVÉS

DO COMPORTAMENTO

ORGANIZACIONAL
94
TEORIA
ESTRUTURALISTA
TEORIA ESTRUTURALISTA

Teoria Teoria das


Clássica Relações Humanas

+ Max + Karl
Weber Marx
Teoria
Estruturalista

Em meados da década de 50 a teoria das Relações Humanas


entrou em declínio e a Teoria da Burocracia não conseguiu
ultrapassar e resolver as profundas divergências e conflitos
existentes nas novas organizações. A Teoria Estruturalista veio
representar um avanço na Teoria Burocrática com características
da Teoria das Relações Humanas e críticas à organização formal.
TEORIA ESTRUTURALISTA

ORIGENS
 A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das
Relações Humanas.
 A organização como uma unidade social complexa.
 A influência do estruturalismo nas ciências sociais.
 Novos conceitos de estrutura.
 Surge em meados da década de 1950.
 Desdobramento da Teoria Burocrática (prática inviável).

IDEIA BÁSICA: Considerar a organização em todos os seus


aspectos como uma só estrutura.

“A organização é um complexo de grupos sociais com interesses


conflitantes ou não” (AMITAI ETZIONI)
TEORIA ESTRUTURALISTA

TEÓRICOS DO ESTRUTURALISMO
Teoria
Estruturalista

Victor A. Amitai Talcott Peter M. W. Richard


Thompson Etzioni Parsons Blau Scott

Amitai Etzioni: Tipologia das Organizações.


Peter M. Blau e W. Richard Scott: Tipologia das Organizações.
Victor A. Thompson: “Slack Theory” (inovação e mudanças).
TEORIA ESTRUTURALISTA

A teoria estruturalista analisa globalmente a organização através


do estudo de sua estrutura, a partir da crítica dos problemas já
abordados por escolas anteriores de forma parcial.

“O TODO É MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES”

ESTRUTURA: Conjunto formal constituído por mais de duas


pessoas, com relações e forma fixa definida.

ESTRUTURALISMO: Método de análise e comparação da


organização com ênfase no todo e nas relações entre os
elementos que a compõe. A mudança em um dos elementos
tem impacto direto nos demais da estrutura.

Ênfase na ESTRUTURA e no AMBIENTE


TEORIA ESTRUTURALISTA

O TODO ORGANIZACIONAL
 O estruturalismo preocupa-se com o todo e com o
relacionamento das partes que constituem o todo.
 A totalidade e a interdependência das partes.
 O todo é maior que a simples soma das partes.

ORGANIZAÇÕES = ORGANISMOS
 Relações orgânicas e interdependentes
 Complexidade
 Contínua transformação
 Interação com o ambiente
TEORIA ESTRUTURALISTA
A SOCIEDADE DE ORGANIZAÇÕES
O homem depende para nascer, viver e morrer.
O estruturalismo estuda a interação entre as organizações sociais.

ETAPAS HISTÓRICAS DAS ORGANIZAÇÕES (ETZIONI)

Organização
Capital
Trabalho
Natureza

Natureza: O homem tirava da natureza a sua subsistência.


Trabalho: O elementos da natureza passam a ser transformados pelo trabalho.
Capital: Quando o capital prepondera a natureza e o trabalho.
Organização: Natureza, capital e trabalho se submetem à organização.
TEORIA ESTRUTURALISTA

SOCIEDADE DAS ORGANIZAÇÕES


 Uma organização como um conjunto de elementos ordenados
em função de um objetivo comum.
 As organizações se inter-relacionam entre si e ao mesmo tempo
com o ambiente externo.

FOCO DA TEORIA ESTRUTURALISTA


Estudar a estrutura interna da organização e
suas inter-relações, ou seja, estudar as
relações entre as organizações.
TEORIA ESTRUTURALISTA

CARACTERÍSTICAS
 Abordagem Múltipla das Organizações;
 Abordagem Globalizante das Organizações;
 Recompensas Sociais e Materiais;
 Conceito de Homem Organizacional;
 Estabelecimento dos Níveis Organizacionais;
 Considera os Conflitos como Inevitáveis
 Tipologias das Organizações
TEORIA ESTRUTURALISTA

ABORDAGEM MÚLTIPLA DAS ORGANIZAÇÕES

Organização Formal: Refere-se ao padrão de organização determinado


pela administração: divisão do trabalho e poder de controle, as
regras e regulamentos, controle de qualidade, etc.

Organização Informal: Refere-se às relações sociais que se


desenvolvem espontaneamente entre as pessoas, acima e além da
formal.

“TENTA-SE BUSCAR UM EQUILÍBRIO ENTRE OS ELEMENTOS


RACIONAIS E EMOCIONAIS”.
TEORIA ESTRUTURALISTA

ABORDAGEM GLOBALIZANTE DAS ORGANIZAÇÕES


Devido ao interesse pelos estudos da organização total como
sistema social onde há interações com outras organizações.
Preocupação com o ambiente

RECOMPENSAS SOCIAIS E MATERIAIS


Para estimular as pessoas da organização os incentivos não podem
ser vistos de forma independente e sim de forma conjunta.

Teoria Clássica  Incentivos Monetários (materiais)


Teoria das Relações Humanas  Incentivos Sociais
Teoria Estruturalista  Incentivos Sociais e Materiais
TEORIA ESTRUTURALISTA

HOMEM ORGANIZACIONAL
O homem organizacional participa simultaneamente em várias
organizações. Para isso, ele desempenha vários papéis de acordo
com cada organização.

Homem organizacional ou
Estruturalismo
Moderno
CARACTERÍSTICAS
 Flexibilidade (mudanças)
Relações Humanas Homem social
 Resistência à frustração (conflitos)
 Capacidade de adiar recompensas
Escola Clássica Homo economicus  Desejo permanente de realização
TEORIA ESTRUTURALISTA

ESTABELECIMENTO DOS NÍVEIS ORGANIZACIONAIS

Nível Institucional, Nível Gerencial e Nível Técnico

Nível Institucional Diretores


Decisões

Nível Gerencial
Gerentes e Chefes
Planos

Nível Técnico Executores


Operações
TEORIA ESTRUTURALISTA

CONFLITOS ORGANIZACIONAIS INEVITÁVEIS


 Conflito é a existência de idéias antagônicas que podem se chocar.
 O conflito leva às mudanças e ao desenvolvimento da organização.
 O conflito organizacional é sanado através da cooperação.

Para os estruturalistas o conflito entre grupos é um processo social


fundamental, já que é o grande elemento propulsor de mudanças e do
desenvolvimento

Organizações
Autoridade de Especialista Linha
- Especializadas
x - Não especializadas x
Autoridade Administrativa - De serviços Staff

Coordenação Planejamento Centralizado Disciplina Burocrática


x x x
Comunicação Livre Iniciativa Individual Especialização Profissional
TEORIA ESTRUTURALISTA
TIPOLOGIA DE ETZIONI
Uso e significado da obediência.
Ingresso e
Tipos de Tipos de Controle permanência Envolvimento
organização Poder Utilizado dos pessoal dos Motivação Exemplos
participantes participantes
através de
Coação,
imposição, Negativa
Prêmios e força,
Coercitiva Coercitivo
punições
Alienativo (punições) Prisões
ameaça e
medo
Convicção,
Normativo Moral e ético fé, crença, Moral e Auto- Igreja
Normativa ideologia motivacional expressão

Interesse,
Incentivos vantagem Benefícios e Empresas
Remunerativo Calculativo
Utilitária econômicos percebida vantagens comerciais

CRÍTICA
Pouca consideração à Estrutura, Tecnologia e Ambiente externo.
TEORIA ESTRUTURALISTA
TIPOLOGIA DE BLAU E SCOTT
Beneficiados da organização.

Tipos de organização Principais Beneficiários Exemplo

Associações de benefícios Os próprios membros da Associações profissionais,


mútuos organização cooperativas, sindicatos,
fundos mútuos, consórcios

Associações de interesses Os proprietários ou acionistas da Sociedades anônimas ou


comerciais organização empresas familiares.

Hospitais, universidades,
Organizações de serviços Os clientes organizações religiosas e
agências sociais,
organizações filantrópicas.
Organização militar,
Organizações de estado O público em geral segurança pública, correios,
saneamento básico

CRÍTICA: Pouca consideração à Estrutura e Tecnologia.


TEORIA ESTRUTURALISTA

CONTRIBUIÇÕES DO ESTRUTURALISMO
 Convergência e ampliação de várias abordagens divergentes.

 Tentativa de identificar vários tipos de organização e as diferenças que esses


tipos mantém em suas estruturas.
 Análise organizacional mais extensa.

 A nova visão do indivíduo, com introdução de conceitos de conflitos e interação


entre diferentes grupos.
 Preocupação em identificar problemas e necessidades de mudanças
organizacionais.
 Teoria de transição e mudança.
TEORIA ESTRUTURALISTA

INFLUÊNCIA DO AMBIENTE
Influência do ambiente

Objetivo original
ial
a t ég ia inic Nov
Estr a est
Situação inicial raté
gia Novo objetivo

 Toda organização depende de outras organizações e do


ambiente para sobreviver.
 Essa crescente dependência leva às organizações a mudarem
seus objetivos.
 Assim, as organizações desenvolvem estratégias para lidar
com o ambiente.
TEORIA ESTRUTURALISTA

TEORIA DE TRANSIÇÃO

Modelo de Lógica Características Abordagem


organização utilizada

Certeza e Administração
Racional Sistema previsibilidade, Científica e
fechado planejamento e Teoria
controle Burocrática

Interdependência com
Natural Sistema o meio ambiente. Teoria dos
aberto Incerteza Sistemas.
TEORIA ESTRUTURALISTA

APRECIAÇÃO CRÍTICA
1- Convergência de várias abordagens divergentes: Teoria
Clássica, Relações Humanas e Burocracia.

2- Ampliação da Abordagem – visão mais ampla.

3- Dupla tendência teórica – integrativa e conflito.

4- Análise Organizacional mais ampla.

5- Inadequação das tipologias.

6- Teoria da Crise.

7- Teoria da Transição e Mudança.


TEORIA
DOS SISTEMAS
TEORIA DOS SISTEMAS

ORIGENS
 Baseada nas teorias de LUDWIG VON BERTALANFFY
(Biólogo alemão).

 Idéia Central: “Certos princípios e conclusões são válidos e


aplicáveis a diferentes ramos da ciência”

 Inserção na Administração: Em 1960 essas teorias começam


a ser aplicadas na administração

ÊNFASE NO AMBIENTE
TEORIA DOS SISTEMAS

CONCEITO
A Teoria Geral dos sistemas afirma que as propriedades dos
sistemas não podem ser descritas significativamente em
termos de seus elementos separados.

“O TODO É MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES”

A compreensão dos sistemas somente ocorre quando se


estuda os sistemas globalmente, envolvendo todas as
interdependências de seus subsistemas.
TEORIA DOS SISTEMAS

ORGANISMOS VIVOS X ORGANIZAÇÕES

Organismos Vivos Organizações

Herdam seus traços Adquirem estrutura em estágios


Morrem Podem ser reorganizadas
Ciclo de vida determinado Ciclo de vida indefinido
Seres concretos Seres abstratos
A doença é um distúrbio no O problema é um desvio nos
processo vital procedimentos adotados pela
organização
TEORIA DOS SISTEMAS
O QUE É UM SISTEMA?
 É um conjunto de elementos em interação recíproca.

 É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si


formando uma totalidade.

 É um conjunto de elementos interdependentes, cujo


resultado final é maior do que a soma dos resultados que esses
elementos teriam caso operassem de forma isolada.

 É um conjunto de elementos interdependentes e interagentes


no sentido de alcançar um objetivo.
TEORIA DOS SISTEMAS

PARÂMETROS DE UM SISTEMA?
Constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o
valor e a descrição dimensional de um sistema ou componente do
sistema.

AMBIENTE
AMBIENTE

Transformação
ou
Processamento

Retroação
TEORIA DOS SISTEMAS

TIPOS DE SISTEMAS

1- QUANTO A SUA CONSTITUIÇÃO:

 Sistemas Físicos ou Concretos - Quando compostos de


equipamentos, de maquinaria e de objetos e coisas reais
(Hardware).

 Sistemas Abstratos ou Conceituais - Quando compostos de


conceitos, filosofias, planos, hipóteses e idéias (Software).

OBSERVAÇÃO: Sistemas Físicos dependem dos Abstratos e os


Abstratos dos Físicos.
TEORIA DOS SISTEMAS

TIPOS DE SISTEMAS
2- QUANTO A SUA NATUREZA:
 Sistemas Abertos
Apresentam intercâmbio com o ambiente que os
circunda, através de entradas e saídas.

 Sistemas Fechados
Não apresentam intercâmbio com o ambiente que os
circunda.
TEORIA DOS SISTEMAS

ÊNFASE NO AMBIENTE
São os elementos que influenciam diretamente o desempenho do
sistema organizacional

 Questões Políticas e Legais determinadas pelo Estado


 Situação Econômica do País
 O Desenvolvimento e o Acesso às Tecnologias
 O Nível Educacional e Cultural da Sociedade
 A Concorrência
 As Preocupações com a Ecologia
TEORIA DOS SISTEMAS

A ORGANIZAÇÃO COMO UM
SISTEMA ABERTO
O Ambiente A Organização O Ambiente
proporciona transforma consome

ENTRADAS Processos de SAÍDAS


DE Transformação
DE
RECURSOS PRODUTOS
Pessoas O trabalho converte
Dinheiro recursos em Produtos
resultados
Tecnologia ou
Materiais Serviços
Informação
Retroação do
Cliente
TEORIA DOS SISTEMAS

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

 Comportamento Probabilístico e Não Determinístico


 São Partes de uma Sociedade Maior e Constiuídas
por Partes Menores
 Interdependência das Partes
 Homeostase ou Estado Firme: Unidirecionalidade e
Progresso
 Fronteiras ou Limites
 Morfogênese
 Resiliência
TEORIA DOS SISTEMAS

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

COMPORTAMENTO PROBABILÍSTICO E NÃO DETERMINÍSTICO


Como as variáveis do ambiente são desconhecidas e
incontroladas, o comportamento da organização não pode ser
determinado (não é previsível).

SÃO PARTES DE UMA SOCIEDADE MAIOR E CONSTITUÍDAS POR


PARTES MENORES
As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas e
constituída por subsistemas. Há uma complexa interação.
TEORIA DOS SISTEMAS

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES


Há um inter-relacionamento entre as partes do sistema.
Mudanças em uma das partes provoca um impacto nas outras.

FRONTEIRAS OU LIMITES
São as linhas que definem o que está dentro ou fora do
sistema ou subsistema. A fronteira física nem sempre existe.
A permeabilidade da fronteira define o grau de interação
com o ambiente.
TEORIA DOS SISTEMAS

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

MORFOGÊNESE
O sistema organizacional tem a capacidade de modificar a
si próprio e a sua estrutura básica.
As modificações atendem exigências do ambiente.

RESILIÊNCIA
É a capacidade de superar um distúrbio imposto por um
fenômeno externo.
Representa o grau de defesa ou vulnerabilidade do sistema
à pressões ambientais externas.
TEORIA DOS SISTEMAS

O HOMEM FUNCIONAL

Os papéis são mais enfatizados do que as pessoas em si.


As pessoas se relacionam através de um conjunto de papéis.
Diferentes variáveis interferem nesses papéis:
Variáveis organizacionais
Variáveis de personalidade
Variáveis interpessoais
A interação dessas variáveis é fundamental para que a
organização alcance maior produtividade.
TEORIA DOS SISTEMAS

MODELOS DE ORGANIZAÇÕES
MODELO DE KATZ E KAHN
Utilização da Teoria Geral dos Sistemas dentro da organização
para se libertar das restrições e limitações das abordagens anteriores. É
um modelo complexo onde se analisa a psicologia e a sociologia nas
organizações.
1- A Organização como Sistema Aberto
2- As Organizações como Sistema Social
3- Cultura e Clima Organizacionais
4- Dinâmica de Sistema
5- Eficácia Organizacional
6- Organização como sistema de papéis
TEORIA DOS SISTEMAS

MODELOS DE ORGANIZAÇÕES
MODELO SOCIOTÉCNICO DE TAVISTOCK
A organização além de ser considerada um sistema aberto que
interage com o ambiente, é estruturada com dois subsistemas:
Subsistema Técnico e Subsistema Social.
SUBSISTEMA
SUBSISTEMA SOCIOTÉCNICO SUBSISTEMA
SOCIO TÉCNICO

Pessoas Instalações físicas


Relações Sociais Máquinas e
Equipamentos
Habilidades e
Capacidades Tecnologia
Necessidades e Exigências da tarefa
Aspirações
EFICIÊNICA
EFICIÊNICA REAL POTENCIAL
TEORIA DO
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL

IDÉIA CENTRAL
Conjunto de idéias a respeito do homem, da organização e do
ambiente, no sentido de facilitar o crescimento e o
desenvolvimento das organizações. Desdobramento prático e
operacional da Teoria Comportamental a caminho da Abordagem
Sistêmica

ORIGENS (1962):
1- Dificuldade de aplicação das demais teorias.
2- Avanço nos estudos da Motivação e sua influência nas
organizações.
3- Pesquisas sobre comportamento do grupo.
4- Inovação nas organizações, produtos e serviços.
5- Fusão de duas tendências: Estrutura e Comportamento Humano.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
PALAVRA CHAVE: MUDANÇA
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL (DO)
Estratégia ou programa de ação, voltado para gerenciar o processo
de mudança organizacional, propondo um modelo de administração
adequado aos novos desafios ambientais e às demandas internas
dos membros da organização.

VARIÁVEIS BÁSICAS DO D.O.


 Meio Ambiente: turbulência e o impacto sobre as instituições.
 Organização: características necessárias de dinamismo e flexibilidade.
 Grupo Social: liderança, comunicação, relações interpessoais e conflitos.
 Indivíduo: motivações, atitudes e necessidades.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL

JUSTIFICATIVAS PARA AS MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO

 Reflexos das transformações sociais da década de 60


 Internacionalização dos mercados
 A concorrência se torna mais acirrada
 Aumento da importância das atividades de marketing
 Surgimento de novos produtos
 Aparecimento de novos hábitos de consumo
 Rápida obsolescência dos produtos tradicionais
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL

APRESENTAÇÃO DE NOVOS
CONCEITOS
Organização  é a coordenação de diferentes atividades de
contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações
planejadas com o ambiente. Derivado do Behaviorismo.

Cultura Organizacional  é o conjunto de hábitos, crenças,


valores, tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de
cada organização.

Mudança Organizacional  é a transição de uma situação ou


estado para um outro.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
CULTURA ORGANIZACIONAL
Conjunto de hábitos, crenças, valores, tradições, interações e
relacionamentos sociais típicos de cada organização.

Aspectos Formais ou Abertos


Aspectos Informais ou Ocultos

CLIMA ORGANIZACIONAL
Atmosfera psicológica de cada organização. Moral e Satisfação das
necessidades dos participantes.

TAREFA BÁSICA DO D.O.


Mudar a Cultura e o Clima gerando uma capacidade inovadora
(adaptabilidade, senso de identidade, perspectiva do meio ambiente,
interação entre os participantes).
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
CONCEITO DE MUDANÇA
Descongelamento, Mudança e Recongelamento.

Forças exógenas - novas Forças endógenas - criam a


tecnologias, mudanças em necessidade; mudança estrutural
valores da sociedade, novas e comportamental; tensão nas
oportunidades ou limitações do interações, sentimentos e no
ambiente. desempenho no trabalho.

CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO:


- Conhecimento de suas potencialidades; 1- MUDANÇA EVOLUCIONÁRIA

- Conhecimento do ambiente; 2- MUDANÇA REVOLUCIONÁRIA

- Criar estrutura flexível; 3- DESENVOLVIMENTO SISTEMÁTICO

- Informações sobre mudanças e adequações.


- Planejar as relações com ambiente e participantes;
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
MODELOS DE DESENVOLVIMENTO DO D.O.

ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS


- Desenvolvimento de Equipes; - nos métodos de operação;
- Suprimento de Informações Adicionais; - nos produtos;
- Reuniões de Confrontação; - na organização;
- Tratamento de Conflito Grupal; - no ambiente físico de trabalho.
- Laboratório de Sensitividades;

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E COMPORTAMENTAIS


Conceitos;
Estratégias;
Seqüências e esquemas que variam enormemente
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
1- O FOCO PRINCIPAL DO D.O. ESTÁ EM MUDAR:
- as pessoas;
- a natureza;
- e a qualidade de suas relações de trabalho.

2- SUA ÊNFASE ESTÁ NA MUDANÇA DA CULTURA DA ORGANIZAÇÃO.


- Processo de Resolução de Problemas;
- Processo de Renovação;
- Administração Participativa;
- Fortalecimento e Desenvolvimento de Equipes (Empowerment); e
- Pesquisa-ação.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
PRESSUPOSTOS DO D.O.
1- Constante e rápida mutação do ambiente;
2- Necessidade de contínua adaptação;
3- Interação entre a organização e o ambiente;
4- Interação entre indivíduo e organização;
5- Interação dos objetivos individuais e organizacionais;
6- Mudança organizacional deve ser planejada;
7- Necessidade de participação e comprometimento;
8- Incremento da eficácia organizacional e do bem-estar;
9- Vários modelos e estratégias de D.O.;
10- D.O. é uma resposta às mudanças;
12- As organizações são sistemas abertos.
11- Melhorar a qualidade de vida;
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL

CARACTERÍSTICAS DO D.O.

1- Focalização em toda a organização;


2- Orientação Sistêmica;
3- Agente de Mudança;
4- Solução de problemas;
5- Aprendizagem Experiencial;
6- Processo de grupos e equipes;
7- Retroação; e
8- Orientação Contigencial.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

1- Coleta de Dados - pesquisa sobre o ambiente interno, o clima


organizacional e procura-se obter dados sobre problemas
comportamentais.
2- Diagnóstico Organizacional - Os grupos formados para analisar os
dados elaboram planos e fazem recomendações rumo às mudanças.
3- Ação de Intervenção - Através de reuniões de confrontação procura-
se o melhor relacionamento inter-grupal. Através de retroação de dados
o processo é avaliado.
Coleta de dados

Intervenção Diagnóstico
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
TÉCNICAS DE DO

Fraco AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA GRUPAL Excelente

Metas e Objetivos
Participação
Sentimentos
Diagnóstico dos Problemas Grupais
Liderança
Tomada de Decisões
Confiança Recíproca
Criatividade e Crescimento
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL

GERENTE EFICIENTE X GERENTE EFICAZ

 Faz certo as coisas  Faz as coisas certas


(da maneira certa). (no objetivo certo).
 Resolve os problemas.  Cria alternativas.
 Cuida dos recursos.  Otimiza os recursos.
 Cumpre seu dever.  Obtém resultados.
 Reduz custos.  Aumenta os lucros.
TEORIA
NEOCLÁSSICA
TEORIA NEOCLÁSSICA

ORIGENS
 Surge no início da década de 70 A partir da necessidade de se
utilizar os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica,
expurgando-os dos exageros e distorções típicos do pioneirismo e
condensado-os com outros conceitos válidos e relevantes
oferecidos pelas teorias mais recentes.

 Conhecida também como Escola Operacional, Escola do


Processo Administrativo ou Abordagem Universalista da
Administração.

 Precursores Neoclássicos: Peter Drucker, Ernest Dale, Harold


Koontz, Cyril O’Donnel, Michael Jucius, Willian Newman, Ralph
Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen
TEORIA NEOCLÁSSICA

VARIÁVEIS DA TGA ENFATIZADAS


Tarefas, Pessoas e Estrutura
Os autores neoclássicos não formam uma escola bem definida,
mas um movimento bastante heterogêneo de idéias, apesar de não
apresentarem pontos de vista divergentes.

OBJETIVOS:
 Preocupação com a prática administrativa (enfatizando objetivos e
resultados).
 Afirmar a administração como técnica social básica (os resultados são
alcançados por meio de pessoas).
 Definir as funções do administrador.
 Considerar o dilema Centralização x Descentralização.
TEORIA NEOCLÁSSICA

ADMINISTRAÇÃO COMO TÉCNICA SOCIAL

“Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os


esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo
comum. E o bom administrador é aquele que possibilita ao
grupo alcançar seus objetivos com o mínimo de dispêndio
de recursos e de esforço e com menos atritos com outras
atividades úteis”
William H. Newman
TEORIA NEOCLÁSSICA

CARACTERÍSTICAS DA TEORIA NEOCLÁSSICA

 Ênfase na prática da Administração - pragmatismo e busca de


resultados concretos.

 Reafirmação dos postulados clássicos - estrutura, autoridade-


responsabilidade, departamentalização.

 Ênfase nos princípios gerais da Administração - planejar,


organizar, dirigir e controlar.

 Ênfase nos objetivos e nos resultados - originando a


administração por objetivos – APO.

 Ecletismo
TEORIA NEOCLÁSSICA
ECLETISMO

 Teoria das Relações Humanas: os conceitos de organização informal, de


dinâmica de grupos de comunicações, de liderança.

 Teoria da Burocracia: ênfase nos princípios e normas formais,


organização hierárquica, autoridade e responsabilidade.

 Teoria Estruturalista: perspectiva de uma organização dentro de uma


sociedade de organizações, relacionamento da organização com o ambiente
externo, estudo dos objetivos da organização x individuais, os conflitos e a
integração.

 Teoria Behaviorista: motivação humana, estilos de Administração.

 Teoria dos Sistemas: organização como um sistema composto de


múltiplos sistemas, sua interação e reciprocidade, demandas do ambiente
externo.
TEORIA NEOCLÁSSICA

Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de


vista da EFICÁCIA e da EFICIÊNCIA,
simultaneamente...
EFICÁCIA - alcance de resultados - preocupa-se com os fins.
 capacidade de satisfazer as necessidades da sociedade.
 concentra-se no sucesso quanto ao alcance dos objetivos.
 voltada para os aspectos externos da organização.

EFICIÊNCIA - boa utilização de recursos disponíveis.


 relação técnica entre entradas e saídas (custos e benefícios / esforço e o resultado).
 melhor maneira/método de execução das tarefas (aplicação dos recursos de forma
mais racional possível).
 concentra-se nas operações (meios e procedimentos).
 voltada para os aspectos internos da organização.
TEORIA NEOCLÁSSICA

VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO
 as decisões são tomadas por administradores que possuem uma visão global;
 tomadores de decisão situados no topo são geralmente melhor treinados;
 as decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais;
 elimina esforços duplicados e reduz custos operacionais com a
descentralização.

DESVANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO
 as decisões são tomadas por administradores que estão distanciados dos fatos;
 tomadores de decisão situados no topo raramente têm contato com as pessoas
e situações envolvidas;
 as linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras e maior custo
operacional;
 cresce a possibilidade de distorções e erros pessoais no processo.
TEORIA NEOCLÁSSICA

VANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO
 as pessoas que vivem os problemas são as mais indicadas para resolvê-los no
local, economizando tempo e dinheiro.
 permite aumentar a eficiência, evitando que os funcionários fujam à
responsabilidade.
 melhora a qualidade das decisões à medida que seu volume e complexidade se
reduzem.

DESVANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO
 falta de uniformidade nas decisões.
 insuficiente aproveitamento dos especialistas.
 falta de equipe apropriada.
TEORIA NEOCLÁSSICA

NÍVEIS HIERÁRQUICOS

Nível Diretores
Institucional

Nível Gerentes ADMINISTRAÇÃO


Intermediário

Nível Supervisores
Operacional

Execução Funcionários e Operários OPERAÇÃO


TEORIA NEOCLÁSSICA

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Planejamento Organização Direção Controle


TEORIA NEOCLÁSSICA

CICLO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO

Ciclo
CONTROLE ORGANIZAÇÃO
Administrativo

DIREÇÃO
TEORIA NEOCLÁSSICA

PROCESSO ADMINISTRATIVO

Planejamento

Controle Organização

Direção

CÍCLICO, DINÂMICO E INTERATIVO


TEORIA NEOCLÁSSICA

O PROCESSO ADMINISTRATIVO

Planejamento Organização Direção Controle

- Decisão - Recursos e - Preenchimento -Definição de


sobre os atividades para dos cargos. padrões para
objetivos. atingir os medir o
- Comunicação,
objetivos: órgãos desempenho,
- Definição de liderança e
e cargos. corrigir
planos para motivação do
desvios e
alcançá-los. - Atribuição de pessoal.
garantir que o
autoridade e
- Programação - Direção para planejamento
responsabilidade.
de atividades. os objetivos . seja realizado.
TEORIA NEOCLÁSSICA

NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

PLANEJAMENTO CONTEÚDO TEMPO NECESSÁRIO AMPLITUDE

Genérico, Macroorientado.
Sintético e Aborda a empresa
Estratégico Longo Prazo como um todo
Abrangente

Aborda cada
Tático Menos genérico e Médio Prazo unidade da empresa
mais detalhado separadamente

Operacional Curto Prazo Microorientado.


Detalhado e
específico Aborda cada tarefa
ou operação apenas
TEORIA NEOCLÁSSICA

ORGANIZAÇÃO

Consiste em:

1. Determinar as atividades específicas


2. Agrupar as atividades em uma estrutura lógica
(departamentalização);
3. Designar as atividades às específicas posições e
pessoas
(cargos e tarefas).
TEORIA NEOCLÁSSICA

DIREÇÃO

Relacionada com a ação e atuação sobre os recursos


humanos da empresa - envolve um processo de
influenciar pessoas.

A autoridade e o poder constituem meios de influência.


O poder significa o potencial para exercer influência.
A autoridade é o direito de comandar, o poder legal,
inerente ao papel ocupado.
TEORIA NEOCLÁSSICA

CONTROLE

Estabelecimento
de Padrões

Ação Corretiva Observação do


Desempenho

Comparação do
Desempenho com o
padrão estabelecido
TEORIA
CONTINGENCIAL
TEORIA CONTINGENCIAL

ORIGENS
Surge a partir de uma série de pesquisas que estudaram a relação da organização com
e dentro de seu ambiente. Surge no início dos anos 70 com uma dúvida: por que os
métodos administrativos funcionavam em uma situação e não em outras?
Os resultados alcançados eram diferentes porque as situações eram diferentes, daí o
nome contingência.

O QUE É CONTINGÊNCIA?
Coisa incerta ou eventual, que pode ou não acontecer. Se acontecer influencia o
comportamento da organização. NÃO HÁ NADA DE ABSOLUTO NAS
ORGANIZAÇÕES, OU NA TEORIA ADMINISTRATIVA, TUDO É RELATIVO.

IDÉIA CENTRAL DA TEORIA CONTINGENCIAL


A administração depende de um determinado conjunto de circunstâncias (uma
situação). Não há uma melhor maneira de se organizar.
É preciso se ajustar ao AMBIENTE e TECNOLOGIA.
TEORIA CONTINGENCIAL

Primeiras Pesquisas nas Empresas

A estratégia de mercado determina a estrutura organizacional (CHANDLER)

Descrição das organizações mecanísticas e orgânicas (BURNS; STALKER)


Org. Mecanísticas  Estrutura burocrática, autoridade baseada na
hierarquia, decisões centralizadas, comunicações verticais, ambiente
estável.
Org. Orgânicas  Estrutura flexível, autoridade baseada no
conhecimento, decisões descentralizadas, comunicações horizontais,
ambiente instável e dinâmico.
TEORIA CONTINGENCIAL

Organizações Mecanísticas x Organizações Orgânicas


• Estrutura burocrática baseada na divisão de • Estrutura flexível e com pouca divisão
trabalho rígida; do trabalho;
• Cargos ocupados por especialistas; • Cargos continuamente redefinidos por
interação com outros participantes da
• tarefa;
Centralização das decisões;
• Relativamente descentralizadas, com
decisões delegadas aos níveis
• Predomínio da interação vertical entre os inferiores;
superiores e subordinados;
• Hierarquia flexível, com predomínio
• Maior confiança nas regras e procedimentos da interação lateral sobre a vertical;
formais e
• Maior confiabilidade nas
• Ênfase nos princípios universais da teoria comunicações informais;
clássica.
• Ênfase nos princípios da teoria das
relações humanas
TEORIA CONTINGENCIAL

Pesquisa de Lawrence e Lorsch


Deram origem a Teoria Contingencial
Procurava-se responder a questão:
Que caraterísticas deveriam ter as empresas, para poderem enfrentar com
eficiência as diferentes condições externas, tecnológicas e de mercado?

DIFERENCIAÇÃO: Se os ambientes específicos diferem quanto às


demandas que fazem, aparecerão diferenciações na estrutura e na
abordagem empregada pelos departamentos.

INTEGRAÇÃO: A diferenciação cria subsistemas diferentes, a


integração vai tentar “sintonizá-las” na busca do objetivo da
empresa. É a unidade de esforços entre os departamentos.
TEORIA CONTINGENCIAL

Pesquisa de Lawrence e Lorsch

Que caraterísticas deveriam ter as empresas, para


poderem enfrentar com eficiência as diferentes condições
externas, tecnológicas e de mercado?
Resposta:
As empresas deveriam se diferenciar (se aproximar das
caracteristicas requeridas pelo ambiente) e se integrar (unificar
os esforços dos departamentos para o objetivo) para alcançar o
sucesso.

Diferenciação Integração = Sucesso


TEORIA CONTINGENCIAL

Pesquisa de Joan Woodward

Socióloga Industrial Inglesa


Analisou 100 firmas inglesas e concluiu que não existia uma
associação significativa e direta entre as práticas de gestão e a
eficiência nos negócios ou tamanho da firma

O desempenho nos negócios era afetado pela tecnologia


empregada na organização.

O ciclo de funcionamento (produção) é afetado pela tecnologia.


TEORIA CONTINGENCIAL

Abordagem Contingencial

• Não há uma única estrutura organizacional, que


seja eficaz, para todas as organizações;
• A estrutura de uma organização é dependente da
interação com o ambiente externo e tecnológico;
• A otimização da estrutura, que engloba a
organização formal e informal, varia em função dos
fatores contingenciais.
TEORIA CONTINGENCIAL

Abordagem Contingencial

A abordagem contingencial salienta que as


caraterísticas das organizações são variáveis
dependentes do ambiente e da tecnologia.

“O ambiente impõe desafios externos a organização,


enquanto a tecnologia impõe desafios internos”
(CHIAVENATO, 1993)
TEORIA CONTINGENCIAL

Concepção do Homem

HOMEM COMPLEXO

Homo Economicus Homem Social Homem Organizacional


Adm. Científica T. Rel. Humanas T. Estruturalista

Homem Administrativo Homem Funcional


T. Behaviorista T. dos Sistemas
TEORIA CONTINGENCIAL

O Fator Contingencial Ambiente

É tudo aquilo que envolve uma organização. Esta, como um


sistema aberto, interage com o ambiente no qual está
inserida e dele recebe influência.
• Ambiente Geral:
Comum a todas as organizações. Constituído das condições tecnológicas, legais,
políticas, econômicas, demográficas, etc.

• Ambiente de Tarefa:
Particular a cada organização. Formado por fornecedores, clientes,
concorrentes, etc.
TEORIA CONTINGENCIAL

Ambiente
AMBIENTE GERAL

Condições Tecnológicas
Condições Condições
Legais Culturais
AMBIENTE DE TAREFA

Fornecedores Empresa Clientes

Entidades Concorrentes
Condições Reguladoras Condições
Políticas Ecológicas

Condições Condições
Econômicas Demográficas
TEORIA CONTINGENCIAL

O Fator Contingencial Tecnologia

É algo que se desenvolve através de conhecimentos acumulados


e desenvolvidos sobre o significado e execução de tarefas
(know-how) e suas manifestações físicas decorrentes.
A tecnologia é basicamente a técnica que habilita a
transformação de matéria-prima em resultados almejados.
Existem várias alternativas de métodos ou técnicas que poderão
ser mais apropriados em uma situação específica.
TEORIA CONTINGENCIAL

Tecnologia

É o conhecimento que pode ser utilizado para


transformar elementos materiais em bens ou serviços,
modificando sua natureza ou suas características.

Tipos de Tecnologia:
Tecnologia incorporada
Tecnologia não incorporada
Fixa
Flexível
TEORIA CONTINGENCIAL

Tecnologia
Tecnologia incorporada (hardware) - contida em bens de capital, matérias-primas, etc.
Tecnologia não incorporada (software) - contida nas pessoas (conhecimentos intelectuais
ou operacionais) ou em documentos mapas, projetos, patentes, relatórios, etc.

Tecnologia Flexível - É aquela que pode ser utilizada para outros produtos ou serviços
diferentes.
Tecnologia Fixa - É aquela que não pode ser utilizada para outros produtos, ou serviços. É
inflexível, utilizada para um único fim.
TEORIA CONTINGENCIAL

Apreciação Crítica

Considera que não existe uma melhor maneira de administrar


uma empresa;
Nada é absoluto, tudo é composto de variáveis que diferem
em diferentes graus (Ambiente e Tecnologia);
Considera a contribuição das demais teorias;
Busca orientar, a criação de estruturas organizacionais e ações
gerenciais nas diferentes situações específicas;
TEORIA CONTINGENCIAL

Aceita as premissas básicas da teoria dos sistemas, no que diz


respeito à interdependência e natureza orgânica da
organização, bem como um sistema aberto;
Defende um intercâmbio entre as teorias administrativas e
não a aceitação de apenas uma como válida;
Enfatiza o ambiente e a tecnologia, sem desprezar as tarefas,
as pessoas e as estruturas;
Apresenta a concepção do homem complexo

Uma das características mais marcantes da


Teoria Contingencial é o deslocamento do eixo de
atenção para fora da organização.

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