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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA 2º SEMESTRE

CÁSSIA GOMES DA SILVA


ELIANE AMORIM DOS SANTOS
ELIZETH DOS SANTOS GARCIA
SUELEN DAYANA DE SOUZA BRITO
WALDENICE CORREA DA ROCHA CONCEIÇÃO

O PROFESSOR E O DESAFIO DE EDUCAR

Londrina-PR
2015
CÁSSIA GOMES DA SILVA
ELIANE AMORIM DOS SANTOS
ELIZETH DOS SANTOS GARCIA
SUELEN DAYANA DE SOUZA BRITO
WALDENICE CORREA DA ROCHA CONCEIÇÃO

Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média bimestral nas disciplinas de
Psicologia da Educação; Sociedade e Práxis Educativas;
Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e
Práticas do Currículo; Prática Pedagógica
Interdisciplinar; escola e sociedade; Seminário
Interdisciplinar II.
Professores: Regina Celia Adamuz; Wilson Sanches,
Lucy Mara Conceição; Mary Clair Moro Nascimento;
Luciane Bianchini; Fabiane Thais Muzardo.

Orientadora: Maria de Lourdes Tavares dos Santos

Londrina-PR
2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4

3 CONCLUSÃO........................................................................................................7

4 REFERÊNCIAS......................................................................................................8
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica


sobre “À abordagem teórica que o professor utiliza na sala de aula ao efetivar a sua
prática pedagógica” e repercutir o resultado de uma pesquisa tendo como
instrumento de coleta de dados uma entrevista realizada com professores da rede
municipal de ensino que atuam no Ensino Fundamental e também como profissional
do Ensino Médio e consiste na caracterização do perfil e na identificação da visão do
professor em relação a sua prática pedagógica ao desenvolverem métodos de
ensino-aprendizagem na busca por um resultado eficiente e eficaz. Pois, através da
aplicação do questionário, o professor fez uma auto avaliação do seu método de
ensinar e avaliar seus alunos, fato este indispensável na vida de qualquer
profissional e principalmente para a função do docente.
O professor não deve seguir rigorosamente seu planejamento
elaborado de acordo com o currículo instituído pelas políticas públicas educacionais,
mas criar mecanismos que facilitem a aprendizagem e colaborem para a formação
de cidadãos aptos para o mercado de trabalho e para prosseguir estudos nas
diversas áreas do saber.
Quando falamos em professor, nos vêm às dificuldades:
desmotivação de alunos, discriminação, má remuneração, relação entre colegas de
trabalho, entre outros. Dificuldades que tendem ser superadas ao longo do exercício
da profissão, principalmente quando há interesse em ensinar.
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2 DESENVOLVIMENTO

Mesmo com a complexidade no processo de ensino aprendizagem e


no desenvolvimento de metodologias para aplicação de sua prática educacional, o
professor precisa realizar uma auto reflexão acerca da sua prática pedagógica.
Diante de pesquisas realizadas com professores que possuem os
perfis abaixo discriminados, serão visados métodos utilizados pelos mesmos na sua
pratica pedagógica. Sendo eles: professora de 33 anos, graduada em História e
Geografia, atua na área da educação há exatamente 14 anos, tendo 40 horas
semanais em sala de aula exercendo no momento suas atividades no 3º ano do
ensino fundamental; Outra entrevistada foi uma professora de 46 anos, com
formação no antigo Magistério e formação complementar em Nível Superior -
História e Geografia. Atua no Ensino Fundamental da rede municipal de ensino do
município de Óbidos – Pará há 25 anos, cumpre uma jornada de trabalho de 40
horas semanais que correspondem a 200 horas mensais. Seguindo temos uma
profissional de trinta e oito anos Licenciada Plena em Letras, especialista em Língua
Portuguesa e atua há nove anos na área educacional com a jornada de trabalho de
30 horas no Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio. E para finalizar foi
entrevistada uma docente de 40 anos de idade, formada em Licenciatura em
Pedagogia, especializada na área de Educação Especial Inclusiva e cursando
Psicopedagogia. Com 15 anos de atuação no ensino, trabalha 40 horas semanais,
professora na área de ensino fundamental, anos finais do 6º ao 9º ano, sala do AEE
(Atendimento Educacional Especializado).
Nas concepções dos docentes entrevistados, ensinar é transmitir
conhecimentos, é levar o aluno a desenvolver o que ele possui de conhecimento. É
um processo de transmissão de uma série de técnicas, habilidades e métodos para
se alcançar a leitura, a escrita e a fala, ou seja, ensinar é quando conduzimos o
aluno para um mundo do seu cotidiano, mas que este mundo precisa ser explicado,
desvendado por ações voluntárias ou para se obter o conhecimento do objeto em
estudo. Para outro professor ensinar está para além de simplesmente transmitir
conhecimentos, é fazer com que o aluno queira descobrir os conhecimentos, buscá-
los, por meio da ajuda do professor.
Seus modos de ensinar são através de atividades lúdicas, jogos e
utilizando o conhecimento prévio dos discentes. Pois, de acordo com a corrente
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pedagógica de Paulo Freire – Método de educação libertadora – busco sempre


investigar o que o aprendiz já sabe, criando possibilidades para sua própria
produção ou a sua construção. Não me prendo aos objetivos do plano de curso,
para não condicionar-me ao que já está pronto e acabado. Desta forma, ensinar
significa não só passar conteúdo, mas fazer com que o aluno aprenda a se preparar
para a vida, buscando conhecimento no seu dia a dia, para então no futuro ter
pensamentos críticos, e poder participar de uma sociedade construtiva. Para a
professora que trabalha com alunos deficientes na sala do AEE (Atendimento
Educacional Especializado), sua maneira de ensinar é aprender a cada dia mais
com eles, sempre tentando entender as dificuldades e limitações de cada aluno, e
desenvolve atividades criativas para auxiliar nas habilidades e necessidades do
aluno. Para ensinar a disciplina de Língua Portuguesa, por exemplo, preciso primeiro
fazê-los entender a sua importância e as proximidades que eles têm com o conteúdo
estudado. O aprender é compreender e processar informações para que o discente
possa interpretá-las. E aprender para a professora é descobrir qual o melhor
caminho de se fazer e de entender algo, acrescentando que aprender para o aluno
na educação especial é eles alcançarem o seu próprio objetivo, é cada dia eles
obterem uma mudança e poderem estarem inclusos na sociedade.
O avaliar é um artifício utilizado para verificar aquisição das
competências e habilidades adquiridas pelo educandos. Ressalta-se que o docente
ao avaliar o educando, há também uma auto avaliação das suas práticas
pedagógicas e suas ações como ser humano. Hoje o educador busca aproximar o
máximo escola e sociedade. Porém para a escola a avaliação é uma ferramenta
usada para acompanhar o educando passo a passo na sua rotina escolar, sendo ela
necessária e permanente, e ela serve para constatar as dificuldades e seus
avanços.
Aprender é antes de tudo, reconhecer e valorizar o que se está
aprendendo. O aluno aprende, de fato, quando percebe que sua mente ilumina para
o conhecimento. E, na sala de aula, o aprendizado é recíproco, tanto o professor
quanto o aluno aprendem, trocam conhecimentos e experiências.
E essa avaliação é feita através de leitura, jogos didáticos, pintura,
escrita e participação nas atividades. Avaliar é um processo pelo qual é possível
verificar se o aluno está evoluindo, do ponto de vista da aquisição e troca de
conhecimento. Não é algo que acontece somente no final da aula, da semana ou do
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bimestre; é algo contínuo, tanto para o aluno quanto para o professor.


Destaca-se que o feedback é necessário pois é quando se tem um
objetivo para a sala de aula, e se consegue obter resultados que possam levantar
hipóteses, posicionamentos, opiniões, ou seja o retorno daquilo que é almejado. O
feedback é de grande importância tanto para o professor como para o aluno,
principalmente nas fases iniciais da aprendizagem, onde ele vai guiar melhorias
futuras para o aluno. Atribuir o feedback é relevante para que os alunos evoluam nas
suas atividades e para constatar se de fato houve aprendizado ou eles apenas
reproduzem o conhecimento.
Além disso, o feedback é muito importante na avaliação, é, portanto,
usado por todos os professores entrevistados. Essa reciprocidade com o aluno
permite um desenvolvimento melhor das competências e habilidades.
Referente ao processo de ensinar, podemos observar que é um
alicerce no método utilizado entre o professor e o aluno, onde o docente tem o
papel de mediador de conhecimentos. Um dos fatores da psicologia é a motivação,
ela leva o aluno a interessar-se pela aprendizagem. Segundo Piaget, a motivação é
a procura por respostas quando a pessoa está diante de uma situação que ainda
não consegue resolver. A aprendizagem ocorre na relação entre o que ela sabe e o
que o meio físico e social oferece. Sem desafios, não há por que buscar soluções.
Por outro lado, se a questão for distante do que se sabe, não são possíveis novas
sínteses.
A avaliação aplicada na sala de aula é contínua, dessa forma este
método é utilizado constantemente através de instrumentos avaliativos próprios do
sistema, como trabalhos, provas, leituras, produções, e, além desses através de
acompanhamento de perto, em classe no dia-a-dia.
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3 CONCLUSÃO

Concluímos que a revisão bibliográfica sobre a perspectiva do


professor quanto à abordagem teórica utilizada em sala de aula, abordam as
tendências e teorias pedagógicas, pois observa-se a importância das mesmas no
ato de ensinar, uma vez que possibilitam ao discente a adquirir novos
conhecimentos. Desse modo acreditamos que a melhor forma de educar é
incentivando o aluno a ter liberdade de expressão para que o mesmo seja capaz de
fazer suas escolhas de forma crítica e decisiva.

. Pois a escola deve ser um espaço de motivação e não somente se


ocupe em transmitir conteúdo. Isso compete à tendência libertadora divulgada e
defendida por Paulo Freire, mas concentra-se na pedagogia crítico-social.
Em suma, a pedagogia crítico-social dos conteúdos defende a
prática de uma educação escolar por meio da quais professores e alunos construam
através dos conteúdos de ensino uma consciência crítica para transformação da
sociedade, valorizando os processos mentais e as habilidades cognitivas do
educando.
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REFERÊNCIAS

SILVA, Fabio Luiz da. Educação, sociedade educativa. Edição. Cidade: Londrina.
Editora e Distribuidora Educacional S.A, Ano de Publicação: 2014.

htts:\\www.colaboraread.com.br, (produção textual individual – Democratização da


Escola Pública - A pedagogia crítico social dos conteúdos) acesso em 09.10.2015
às 13h38.

http://www.webartigos.com/artigos/afetividade-e-aprendizagem-relacao-professor-e-
aluno/35826/#ixzz3ob3SQLAy, acesso em 18.10.2015, às 20h22.

http://www.webartigos.com/artigos/afetividade-e-aprendizagem-relacao-professor-e-
aluno/35826/#ixzz3ob3phdDQ, acesso em 18.10.2015, às 20h46.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para


apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.

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