Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Classificação ➢
Introdução
Do que foi visto até aqui, é possível classificar as obrigações:
➢ POSITIVAS - NEGATIVAS
➢ DAR - FAZER - NÃO FAZER
➢ DAR: COISA CERTA – COISA INCERTA; DAR - RESTITUIR
➢ FAZER: Fungíveis e Infungíveis (personalíssimas)
Classificação
➢ ALTERNATIVAS (ou disjuntivas) – CUMULATIVAS ( ou
conjuntiva) – FACULTATIVAS (com faculdade alternativa) –
SIMPLES
➢ MOMENTÂNEA (instantânea, transitória, transeunte) –
DIFERIDA - DE EXECUÇÃO CONTINUADA (duradoura, contínua, de
trato sucessivo, periódica)
Classificação
• SIMPLES - singularidade de objetos – um credor, um devedor,
uma prestação.
• COMPOSTA :
a) Por multiplicidade objetiva [cumulativas ou conjuntivas/
alternativas ou disjuntivas / facultativas.
b) ] b) Por multiplicidade subjetiva [divisíveis/ indivisíveis/
solidária.] – Antes veremos: quanto aos elementos acidentais.
E, depois, veremos outros parâmetros de classificação.
Quanto elementos acidentais
➢ Introdução (elementos naturais x acidentais)
Elementos acidentais consistem em estipulações acessórias,
que as partes podem facultativamente adicionar ao negócio,
como a condição, o termo e o encargo ou modo (CC, arts.
121, 131 e 136).
CONDICIONAIS
OBRIGAÇÃO CONDICIONAL
✓ Subordinação VOLUNTÁRIA a evento FUTURO e INCERTO
(art. 121)
✓ A eficácia depende do acontecimento (condição) incerto
(incerteza objetiva) e futuro ( ≠ condições IMPRÓPRIAS)
✓ As condições podem ser classificadas quanto:
A. efeito do negócio : perplexas (122, 2ª parte)
B. À possibilidade: Fisicamente (im)possíveis.
Juridicamente (im)possíveis Ver art. 123 e 124
C. À fonte:
1. Casuais - acaso / fortuito
2. Potestativas – vontade de um dos contraentes:
① Puramente potestativas - ilícitas – art. 122, 3ª parte
• Frustradas
• Pendentes
A TERMO
➢ OBRIGAÇÃO A TERMO
✓ Subordinação VOLUNTÁRIA a evento FUTURO e CERTO (art.
121)
✓ Termo é o dia em que começa ou se extingue a eficácia do
negócio jurídico A TERMO
✓ Termo inicial (dies a quo) ou suspensivo – fixa o momento
de início da eficácia do negócio – art. 131
✓ Termo final (dies ad quem) ou resolutivo – fixa a data de
cessação do efeitos do ato negocial – art. 135 ART. 397 – CC
➢ OBRIGAÇÃO A TERMO
✓ Termo CERTO – é sabida a data do acontecimento
(dd/mm/ aaaa ou “daqui a 1 ano, etc.)
✓ Termo INCERTO – não se sabe a data, embora se saiba que
vai acontecer (por isso não é CONDIÇÃO, pois esta é incerta) –
ex.: quando eu receber meu salário…)
A TERMO
Ementa: COBRANÇA - CORREÇÃO PELO IGP-M/FGV -
POSSIBILIDADE - JUROS - MORA EX RE - TERMO INICIAL -
INTELIGÊNCIA DO ART. 397 DO CC - É válida a cláusula
contratual que estabelece a correção monetária pela taxa do
IGP-M/ FGV, a incidir sobre parcelas de semestralidade
escolar em mora. - A falta de pagamento das mensalidades,
por se tratar de obrigação positiva e líquida, constitui o
devedor em mora, independentemente de interpelação do
credor, contando-se o termo inicial dos juros moratórios da
data dos respectivos vencimentos, consoante dispõe o art.
397 do NCCB. – (TJ MG 100240758695520011 MG
1.0024.07.586955-2/001(1)
CONCLUSÃO
Flávio Tartuce - Manual de Direito Civil – Vol. único – 2017 ,
pag. 218:
“Quanto à origem: CASUAIS ou CAUSAIS : são aquelas que
têm origem em eventos naturais, em fatos jurídicos strictu
sensu. Exemplo: se alguém se compromete a vender um bem
a outrem caso chova.” Idem:
TARTUCE, Flávio. Direito civil v. 1: lei de introdução e parte
geral / Flávio Tartuce. – 14. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de
Janeiro: Forense, 2018. p. 395
Avaliação
(INAZ do Pará - 2018 - CREFITO-16ª Região -MA – Advogado)
–
Mário Alencar, estilista famoso no cenário das celebridades,
foi contratado pela atriz de sucesso Beatriz Varela para criar e
costurar seu vestido de noiva que seria utilizado no dia do
casamento. A partir da hipótese narrada, assinale a afirmativa
correta:
A) A relação obrigacional descrita tem como sujeito ativo
Mário e sujeito passivo Beatriz em torno de uma obrigação
cujo objeto imediato consiste em uma obrigação de fazer,
fungível e que tem por fonte imediata a lei e fonte mediata
o bem da vida desejado por Beatriz, que no caso é o
vestido de casamento.
B) A relação obrigacional descrita tem como sujeito ativo
Beatriz e sujeito passivo Mário, em torno de uma obrigação
que consiste em uma obrigação de fazer, fungível e o objeto
mediato, o vestido de noiva e que tem por fonte imediata a
lei e fonte mediata o contrato.
C) O conflito obrigacional descrito tem como sujeito ativo
Beatriz e sujeito passivo Mário, em torno de uma obrigação
que consiste em uma obrigação de fazer, infungível e o
objeto mediato, o vestido de noiva e que tem por fonte
imediata a lei e fonte mediata o contrato.
D) Não houve relação obrigacional neste caso.
E) Por ser o vestido de noiva bem fungível, a relação
obrigacional está eivada de nulidade
A TERMO ➢
OBRIGAÇÃO A TERMO – Termo é o dia em que começa ou se
extingue a eficácia do negócio jurídico - as partes subordinam os
efeitos do negócio jurídico a um evento futuro e certo. Exemplo:
Fulano se compromete a entregar o bem vendido no dia 10/04;
ou Fulano se compromete a entregar o bem vendido 30 dias
após a assinatura do contrato. ➢ Termo convencional é a
cláusula contratual que subordina a eficácia do negócio a evento
futuro e certo.
CONCLUSÃO
➢ Quem pode exigir o cumprimento do encargo?
Se o encargo beneficiar o próprio donatário (quem, por exemplo
recebeu, um imóvel para fazer uma casa para si próprio)?
➢ Entende a doutrina que o Encargo em favor do próprio
beneficiário equivale a conselho, não podendo ser exigido!
(credor e devedor se confundem numa só pessoa)
AVALIAÇÃO Como transformar o encargo em condição
suspensiva (art. 136)?
A TERMO ➢
OBRIGAÇÃO A TERMO – Termo é o dia em que começa ou se
extingue a eficácia do negócio jurídico - as partes subordinam os
efeitos do negócio jurídico a um evento futuro e certo. Exemplo:
Fulano se compromete a entregar o bem vendido no dia 10/04;
ou Fulano se compromete a entregar o bem vendido 30 dias
após a assinatura do contrato. ➢ Termo convencional é a
cláusula contratual que subordina a eficácia do negócio a evento
futuro e certo.
CONCLUSÃO
➢ Quem pode exigir o cumprimento do encargo?
Se o encargo beneficiar o próprio donatário (quem, por exemplo
recebeu, um imóvel para fazer uma casa para si próprio)?
➢ Entende a doutrina que o Encargo em favor do próprio
beneficiário equivale a conselho, não podendo ser exigido!
(credor e devedor se confundem numa só pessoa)