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ª
❖ Pode ser chamado de roséola ou 6ª doença
❖ Sem sazonalidade
❖ A doença acomete apenas crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, sugerindo que haja uma proteção por meio
de anticorpos maternos e que o vírus seja bastante prevalente na comunidade já que na idade pré-escolar
quase todas as crianças já estão imunes.
• Etiologia: herpes-vírus humano 6(HVH6) e 7 (HVH7) Obs.: o pródromo aqui é só para
• Transmissão: provavelmente por perdigotos (por gotículas) caracterizar a fase dos sintomas,
• Tempo de incubação: 5 a 15 dias; mas no exantema súbito não existe
• Tempo de contágio: durante a fase de viremia, sobretudo no período pródromo igual as outras doenças
febril exantemáticas.
• Cuidados com os contactantes: observação
• Isolamento: o isolamento é desnecessário uma vez que, a maioria das pessoas já terá entrado em contato com o
vírus e, não existem medidas de prevenção a serem adotas
• ***Pródromo (pode ser leve ou assintomático): coriza leve, faringite; hiperemia conjuntival
o Evolui para febre alta por 3 a 5 dias – pode haver convulsão febril → é uma característica muito
importante no exantema súbito!
o A febre desaparece em crise, ou seja, do nada. E quando isso acontece que começa a faze
exantemática.
• Fase exantemática: 12-24 horas após o desaparecimento da febre → por isso dito como súbito, porque do nada
a febre desaparece e aparece o exantema maculopapular róseo!
Quadro clínico
• Acomete crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, predominando nas menores de 2 anos (pico nos
lactentes de 6 meses a 15 meses de idade)
• O início do quadro clínico é súbito e sem pródromos, caracterizando-se por uma febre alta (39-40ºC) e
contínua que resulta em irritabilidade da criança e convulsão febril.
• Pode haver linfonodomegalia associado.
• Após 3-4 dias de febre esta cessa bruscamente e aparece o exantema de modo também súbito de aspecto
maculopapular róseo com lesões que não coalescem com evolução de tronco – face – membros, de curta
duração e sem descamação.
• O exantema pode passar despercebido.
Diagnóstico Tratamento
• É Clinico! Paciente com febre alta sem etiologia que desaparece • Suporte: antitérmicos
rapidamente com o surgimento do exantema (a febre não volta • Imunodeprimidos: encefalite e
depois do exantema) pneumonite
• Sorologia (herpes vírus 6 ou 7) o Ganciclovir por 2-3 semanas
o IgM: 5-7 dias com pico de 2-3 semanas
o IgG: soroconversão em 2-3 semanas
• É a única das doenças exantemáticas que é causa por uma bactéria
• Acomete principalmente escolares de 3-15 anos
• Só desenvolve escarlatina quando o Streptococcus estiver infectado por bacteriófago que é capaz de
produzir a toxina eritrogênica
• Etiologia: Streptococcus pyogenes – - hemolítico – Estreptococo grupo A
• Sazonalidade: inverno e primavera
• Transmissão: gotículas
Quadro clínico
• A infecção leva a um quadro de faringite, então o paciente vai apresentar:
o Febre alta
o Dor de garganta
o Dor abdominal
• Evolui para o exantema micropapular depois de 24-48 horas
• Face esbofeteada
• Língua em framboesa
Exantema micropapular
• Micropapular (lixa)
• Inicio em pescoço → espalha para o tronco e para os membros → sempre
poupando palma das mãos e planta dos pés
• Acentuado em regiões de dobras → Linhas de Pastia
• Duração de 3-4 dias
• Desaparece deixando descamação laminar
Diagnóstico
• É clinico, mas além disso precisa identificar o S. pyogenes para fazer o diagnóstico etiológico
o Cultura de orofaringe
o Strep test
o ASLO
o Anti-DNAse B
Tratamento
• Antitérmicos
• Orientar o uso de antibiótico tanto para encurtar o curso da doença, como para erradicar o S. pyogenes
o Penincilina benzatina IM dose única
o Amoxacilina VO 10 dias
Complicações
• Supurativas
o Linfadenite cervical
o Abscesso peritonsilar
• Não-supurativas
o Febre reumática – prevenível com ATB feito nos primeiros 9 dias da doença
o Glomerulonefrite pós-estreptocócica – não prevenível
Exantema papulovesicular
• Planta dos pés
• Palma das mãos
• Duração de 7 dias
• Sem descamação
• Pode evoluir para vesicular, pústulas e úlceras
Diagnóstico
• É clinico! Muito comum surtos em creche.
• Etiológico
o Cultura viral
o PCR
Tratamento
• Antitérmicos
• Analgésicos
Complicações
• Atentar para desidratação pela dificuldade de ingerir alimentos e água
• Miningite
• Os enterovírus podem levar a miocardite e pericardite
• Etiologia: parvovírus humano B19;
• Transmissão: via aérea, por perdigotos;
• Tempo de incubação: 4 a 14 dias;
• Tempo de contágio: desconhecido;
• Cuidados com os contactantes: observação, principalmente das pessoas que tenham
hemoglobinopatia;
• Isolamento: desnecessário;
Quadro clínico
• Em geral, não há pródromos. O primeiro sinal costuma ser o exantema, que se inicia na face como
maculopápulas que confluem, tornando-se uma placa vermelho-rubra, concentrada, principalmente, na
região das bochechas. Poupa a região perioral, a testa e o nariz, conferindo um aspecto de “asa de
borboleta”, semelhante ao observado no LES. Dá às crianças aspecto de “cara esbofeteada”.
• Depois de 1 a 4 dias, o exantema evolui, acometendo os membros superiores e inferiores, inicialmente em
sua face extensora e, mais tarde, na flexora. A lesão da pele inicia-se como uma mácula que vai aumentando
de tamanho, deixando a região central mais pálida. A macula aumenta de tamanho deixando uma palidez
central conferindo aspecto rendilhado do exantema.
• Nessa fase, o tronco pode ficar acometido.
• O exantema pode persistir por um período longo, até mais de 10 dias, e exacerbar-se ou reaparecer quando
a criança é exposta ao sol, faz exercício ou quando há alterações de temperatura.
• Pode haver recorrência das lesões, mesmo após 1 a 2 semanas do desaparecimento.
Evolução
• É, em geral, afebril, podendo ser acompanhada de artralgias e de artrites.
• O hemograma é normal ou com discreta leucocitose e eosinofilia.
• Na maioria dos casos tem evolução benigna, mas nos adolescentes e nos adultos os sintomas são mais
proeminentes, principalmente o comprometimento articular.