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TEORIA DA MENTE

CAPÍTULO 6:
TEORIA DA MENTE

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UNIDADE 3: O PREJ UÍZ O PRIMÁR IO N O A U TISMO E O S D IFER ENTES ENFO QUES TEÓRI COS
TEORIA DA MENTE

Embora amplamente executada nos meios educacionais


e clínicos do país, Gillberg (2005), em palestra no auditório
do INCOR em São Paulo, alerta que os elementos da ABA e
da terapia comportamental não devem ser vistos como a base
principal ou o único tratamento. Para ele, ninguém com autis-
mo pode ter apenas um tipo de tratamento, elas precisam ser
entendidas como pessoas e terem uma abordagem ampla e
completa. Ademais, nos métodos educacionais baseados nessa
abordagem, ocorre a tentativa de ensino direto de conceitos.
Vygotsky adverte, entretanto, que estes não são assimilados
diretamente. Nas pessoas com autismo, os conceitos podem,
quando muito, ser memorizados de forma mecânica e sem
consciência, produzindo ações automatizadas; havendo verba-
lização, por vezes, vazia de significados e de sentidos (ORRU,
2007 apud BRAGA).

“Imaginemos como seria nosso dia a dia se não fôssemos


capazes de interpretar desejos e intenções ou de prever nosso
próprio comportamento e o dos que nos rodeiam. Poderíamos re-
lacionar-nos socialmente sem essa capacidade? Que habilidade
é essa do ser humano que lhe permite compreender a existência
dos sentimentos, das emoções e das intenções e, em consequência,
predizer suas próprias ações e as dos outros?” (JOU; SPERB,
1999) Nós humanos experimentamos geralmente vivências base-
adas na percepção e cognição social o que nos permite atribuir e
interpretar desejos, crenças e emoções. Essa habilidade de iden-
tificar e atribuir estados mentais em nós mesmos e nos outros é
chamada de teoria da mente.
A teoria da mente se baseia no fato de que nossa mente
não é um objeto diretamente observável e que principalmente
não possuímos o acesso direto a mente de outros. O modo como
cada indivíduo lida com essas premissas é baseada somente em

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pressuposições de que os outros possuem uma mente análoga à


nossa; que possuem sentimentos e comportamentos motivados
por razões semelhantes às nossas. Tais pressuposições se formam
quando há fatores observáveis no comportamento alheio: gestos,
olhares, linguagem corporal e linguagem falada.
O modo como esta habilidade funciona pode ser descrita
através do processamento das informações, sejam perceptivas ou
cognitivas, captadas em comportamentos e no ambiente contex-
tual, o que pode resultar em uma inferência ou indução do estado
mental do outro. O entendimento dessa habilidade de inferência
de estados mentais é amparado por duas outras teorias: a teoria do
cognitivismo e a teoria do comportamento.
O cognitivismo estudado em psicologia é um conceito teó-
rico para entendimento da mente, estuda elementos e métodos
quantitativos para descrever funções mentais como modelos de
processamento de informações. Em outras palavras, é uma análise
de como os humanos enfrentam tarefas mentais e criam modelos
explicativos para a solução dessas tarefas. Um exemplo de como
podemos quantificar estados mentais é o caso da atenção. Quan-
do nos encontramos no estado de sobrecarga de estímulos preci-
samos selecionar um feixe menor de informações para processar
um foco direcionado, aumentando o desempenho em determinada
tarefa. Uma evolução dessa habilidade de escrita nos estudos do
hiperfoco, perceptíveis em alguns diagnósticos os quais abordare-
mos adiante.

Perner, filósofo da mente, em seu livro Compreendendo a


Mente Representacional (1991), propõe uma análise detalha-
da dos mecanismos representacionais subjacentes a essa habi-
lidade. Em seu modelo representacional, Perner especifica três
níveis de representação que ele considera do ponto de vista do

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desenvolvimento: o primário, o secundário e a meta represen-


tação. Aproximadamente com um ano de idade, a criança rela-
ciona-se diretamente com a situação real, com o objeto. Como
processo mental, no máximo, aparecem o reconhecimento do
objeto e indicadores de atenção, mas ela ainda não interpreta
o objeto. No segundo ano, diz Perner, surge uma habilidade in-
terpretativa, através da formação prévia de múltiplos modelos.
Quando a criança se olha no espelho, por exemplo, ela deve fazer
a representação dela mesma e a representação dela no espelho
e, comparando as duas, teorizar sobre qual é a real e qual não
é. A criança seria, então, um teórico da situação. Por volta dos
quatro anos, as crianças entendem que uma figura de algo é um
objeto em si mesmo, que representa alguma coisa, ou seja, elas
compreendem que a figura deve ser interpretada. A partir des-
se momento, a criança pode compreender que existem diferen-
tes interpretações para os mesmos objetos, figuras ou eventos,
ou seja, que as pessoas podem ter representações diferentes do
mesmo objeto. A criança seria aí um teórico da representação.

Outro exemplo de cognitivismo é habilidade de percepção


que inclui os sentidos captados nas experiências e depois o pro-
cessamento dessa informação, em formato de análise ponderação.
Jou e Sperb (1999) explicam:

Durante a última década, tem sido consenso entre os pesqui-


sadores da teoria da mente defini-la como a área que investiga
a habilidade das crianças pré-escolares de compreenderem seus
próprios estados mentais e dos outros e, dessa maneira, pre-
dizerem suas ações ou comportamentos (Astington & Gop-
nik, 1988, 1991; Dias, 1993; Feldman, 1992; Lourenço,
1992; Siegel & Beattie, 1991; Wellman, 1991 apud JOU;
SPERB, 1999).

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Já a teoria do comportamento considera as reações de huma-


no frente as interações no ambiente em que está inserido. Estuda
os efeitos no indivíduo ou coletivo frente ao meio social e baseia-se
na análise de estados mentais intencionais e representativos. Um
exemplo desse conceito é o caso dos reforços positivos e reforços
negativos diante de um comportamento. O reforço positivo é um
método que induz comportamentos positivos obviamente através
da adição de reconhecimentos favoráveis e sequenciais a determi-
nadas ações positivas. Por exemplo, caso uma criança cumpra uma
tarefa estipulada e receba um presente pelo esforço. Do mesmo
modo podemos não dar a recompensa prometida devido o refor-
ço negativo do não recebimento do presente. Ainda nos conceitos
da teoria do comportamento se percebe outros tipos de reforços,
como no caso dos reforçadores sociais que definem a série de com-
portamentos para se evitar alienação e isolamento.
A capacidade de perceber e inferir estados mentais, com o
amparo das teorias cognitivas e de comportamento é uma habili-
dade sociocognitiva que resulta em um conceito chamado de Men-
talização. E essa habilidade naturalmente começa a se formar logo
na infância, geralmente entre os três e quatro anos de idade, em
que a criança começa a ter uma compreensão de si mesmo e dos
outros, percebendo as diferenças de pensamentos, desejos, senti-
mentos e crenças que podem ou não ser diferentes de um para o
outro. Esse conhecimento advindo das interações sociais é uma das
bases mais sólidas na vida do indivíduo e impactará no modo como
se relaciona em sociedade e sobretudo como lida com seus pró-
prios sentimentos e emoções. É nessa época que lidamos com as
nossas primeiras objeções e frustrações que começamos a definir
os limites nas diferenças dos nossos anseios e os anseios alheios.
Os distúrbios desse aprendizado e transtornos do neuro-
desenvolvimento, sejam por causas genéticas ou por traumas de
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infância, e geram prejuízos severos na capacidade de mentalização


do indivíduo e são encontrados em casos do transtorno do espectro
autista, transtorno de deficit de atenção e hiperatividade, trans-
torno desenvolvimento da linguagem, esquizofrenia e também nos
casos de psicopatia.

Em meados dos anos 1980, ao indagarem se as crianças au-


tistas possuíam a teoria da mente, Baron-Cohen, Leslie e Frith
(1985) estabeleceram os fundamentos da mais fértil tese cog-
nitiva sobre o funcionamento do psiquismo autista. Assim como
Kanner encontrara na incapacidade precoce em se relacionar
o ponto distintivo da psicopatologia do autismo, esses autores
descreveram o que lhes pareceu ser o prejuízo fundamental da
cognição dessas crianças: a impossibilidade de atribuir cren-
ças aos outros e, em consequência, prever os comportamentos
alheios. Sua tese se baseava em um experimento simples. Vinte
crianças autistas, 14 com síndrome de Down e 27 clinicamente
normais foram apresentadas a uma história protagonizada por
duas bonecas, Sally e Anne (Figura 1). Sally colocava uma bola
numa cesta, sob a observação de Anne, e saía da sala. Durante
sua ausência, Anne transferia a bola da cesta para uma caixa
ao lado. Quando Sally retornava, as crianças tinham que res-
ponder onde ela procuraria a bola. Ao contrário das crianças
com Down e das normais, a maioria das autistas apontou para
a caixa. A conclusão foi a de que essas últimas não conseguiam
separar o que elas próprias sabiam daquilo que Sally sabia ou,
dito de outra maneira, não levaram em conta que a crença da
boneca, mesmo falsa, era de que a bola continuava na cesta
(LIMA, 2019).

A mentalização ou teoria da mente é uma função composta


que envolve memória, atenção conjunta, reconhecimento percep-
tivo complexo (como o processamento de rosto e olhar),

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linguagem, funções executivas (como rastreamento de inten-


ções e objetivos e raciocínio moral) e o reconhecimento de
processamento de emoção, empatia e imitação. No diagnóstico de
crianças com transtorno do espectro autista estão presentes défi-
cits nas habilidades sociocognitivas, comportamentais e comuni-
cativas, em níveis não necessariamente síncronos nessas áreas. É
comum encontrar casos de crianças, jovens e adultos, com habili-
dade de hiperfoco, que é uma forma mais intensa de concentração
em um mesmo tópico, geralmente um assunto de grande interesse
do indivíduo.
Essa habilidade cognitiva pode existir em detrimento de uma
habilidade comportamental, ou em outras variações. Há casos de
indivíduos com extrema abstração matemática e completamente
antissociais ou com desvios de comportamento. Em outros casos,
indivíduos com ações sociais avançadas, porém com habilidades
cognitivas prejudicadas. Do mesmo modo, outros ainda podem
apresentar sinais de altas habilidades cognitivas e ainda serem
considerados completamente funcionais nos âmbitos de compor-
tamento e comunicação. Muitos desses podem ser identificados
com traços de altas habilidades. Os prejuízos cognitivos também
pode se apresentar em pacientes com diagnóstico de esquizofrenia.
A mentalização, ou teoria da mente, encontra paralelos em
estudos mais recentes sobre o sistema de neurônios-espelho. Os
neurônios espelhos são células cerebrais que se ativam pela exci-
tação visual causada pela observação de ações de outras pessoas.
Ou seja, o observador reage ativamente em resposta a uma ação de
um indivíduo observado, e várias áreas do cérebro reagem a esse
estímulo apresentando facilidade na imitação e coordenação de
movimentos semelhantes. Um exemplo disso é quando alguém bo-
ceja e inevitavelmente sentimos uma vontade de bocejar, algumas
pessoas conseguem controlar este desejo.
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A descoberta de sistema de neurônios-espelho pode explicar


por que algumas pessoas possuem mais empatia do que outras.
Ou ainda, o porquê de algumas pessoas não possuírem empatia
alguma. Explica também a razão de algumas pessoas chorarem ao
assistirem a um filme ou o impulso natural de ação para ajudar
alguém em dificuldades. Indivíduos com autismo, TDH e esquizo-
frenia podem manifestar grandes dificuldades na expressão, com-
preensão e imitação de sentimentos como alegria, medo ou triste-
za. Por essa razão tende a se fechar em seu mundo particular e com
isso desenvolvem sérios problemas de socialização e aprendizado.
É o grupo mais afetado e associado aos déficits cognitivos em con-
junto com prejuízo nas áreas cerebrais associadas aos neurônios-
-espelho. Quando nos vemos relacionados a um grupo e mantemos
interações com as pessoas de forma ativa intensa, nosso cérebro
responde liberando dopamina, o que ajuda na retenção de dados
na memória e cria novos reforços à ação.
Com base nisso, os avanços nas tecnologias educacionais e
o estudo dos processos cognitivos visa o alcance de resultados e
o desenvolvimento de mentes mais fortes com caminhos neurais
mais expandidos. Mas não podemos deixar de complementar com
o argumento de Lima (2019):

[...] o fenômeno autista ganha uma nova chave de leitura,


acima de dicotomias como mente e corpo, cérebro e psiquismo,
afetividade e cognição, por meio da qual é possível compreender
os sintomas do quadro - estereotipias, restrição do repertório
de interesses, isolamento social ou falta de comunicação – como
estilos distintos de abertura ao mundo, derivados de atipias na
instalação da intersubjetividade. Para Gallagher – mas tam-
bém para os demais fenomenólogos e mesmo para cognitivis-
tas corporificados, como Klin et. al. - há modos variados pelos
quais “o corpo molda a mente” desde os primeiros anos de vida,

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TEORIA DA MENTE

resultando em formas distintas de organização da experiência


subjetiva corporificada, sendo o autismo uma delas.
Acreditamos que essa abordagem permite avanços na teoria
com potenciais reflexos na prática com crianças, adolescentes
e adultos com autismo. Do ponto de vista empírico, a clínica do
autismo vai ao encontro de qualquer tese que coloque em des-
taque a dimensão sensório-motora. Um dos fenômenos que sal-
ta à vista de qualquer profissional, num primeiro contato com
crianças autistas pequenas, não é a ausência de teoria da men-
te, mas o fato da motricidade estar, em algumas, no registro da
hipoatividade e isolamento, e, em outras, no da hiperativida-
de. Por que deveríamos considerar isso como reflexo de falhas
cognitivas básicas, e não como algo primário e fundamental no
âmbito da própria corporeidade?

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 EXERCÍCIOS PROPOSTOS - UNIDADE 3

1) Sobre os prejuízos primários é correto afirmar:


I) Os prejuízos primários no Transtorno Autista invocam diferentes enfo-
ques: cognitivista e o desenvolvimentista são alguns deles; ao longo dos
anos, o transtorno foi descrito por vezes como um distúrbio social/afetivo e
outras como um distúrbio cognitivo.
II) O enfoque cognitivista avaliza a ideia de que os prejuízos apresentados
por um indivíduo autista originam-se em algum lugar na mente.
III) O desenvolvimentista reconhece a existência de um transtorno de ori-
gem biológica interferindo nas relações de afetividade e na capacidade de
relacionamento social impedindo que o desenvolvimento ocorra dentro dos
padrões esperados para a normalidade
(a) O que se afirma em I, II e III;
(b) Apenas o que se afirma em I;
(c) Apenas o que se afirma em I e II;
(d) O que se afirma em II e III;
(e) Todas as afirmações estão incorretas;

2) O debate sobre o Prejuízo Primário no Autismo ocorreu durante as déca-


das de ___e___. Em que surgiram argumentos em favor da linguagem
como prejuízo primário e, em seguida, os argumentos sobre a interação
social como sendo o prejuízo primário.

(a) 70 e 80
(b) 60 e 70
(c) 50 e 60
(d) 80 e 90
(e) 40 e 50

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EX ER C ÍC IO S PROPOSTOS - UNI DADE 3
3) É incorreto afirmar sobre o prejuízo lingüístico que:

(a) Não envolve problemas de comunicação não-verbal, simbólicos,


de fala e também problemas pragmáticos.
(b) As habilidades que antecedem a linguagem como o balbucio, a
imitação, o uso significativo de objetos e o jogo simbólico apre-
sentam falhas.
(c) Os autistas apresentam um padrão desordenado do desenvol-
vimento da comunicação, isto é, ausência do contato ocular ou
uma ocorrência menos frequente, assim como apontar e mostrar
objetos.
(d) O TEA apresenta grande dificuldade em responder a comunica-
ções não-verbais: gestos, expressões faciais, entonação.

4) Avalie as proposições sobre o prejuízo da interação social:


I) O prejuízo da interação social seriam os desvios na comunicação verbal
e não-verbal presentes desde o nascimento, ou, pelo menos, muito cedo no
desenvolvimento inicial.
II) Pesquisadores acreditam em um transtorno nos processos neurobio-
lógicos específicos prejudicando o desenvolvimento social e emocional no
autismo.
III) A falta de reciprocidade é sempre uma queixa presente, o bebê que não
deseja o colo da mãe, raramente ri, a ausência de expressões faciais, não
chora com facilidade, imitações gestuais inexistentes.
É incorreto que se afirma em:
(a) I
(b) I e II
(c) I, II e III
(d) II e III
(e) Todas estão corretas

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EX ER C ÍC IO S PROPOSTOS - UNI DADE 3
5) Atualmente é a teoria psicológica que vem sendo colocada em prática
na intervenção do transtorno autista. Neste caso, a pessoa é vista mais
como portadora de uma patologia a ser cuidada por intermédio dos ser-
viços profissionais do que uma pessoa com necessidades, desejos e
interesses.

(a) Análise experimental do comportamento.


(b) Terapia de Modificação de Conduta
(c) Abordagem psicogenética
(d) Análise Aplicada do Comportamento
(e) N.d.a

6) Analise as proposições:
I) Durante a última década, tem sido consenso entre os pesquisadores da
teoria da mente defini-la como a área que investiga a habilidade das crianças
pré-escolares de compreenderem seus próprios estados mentais e dos ou-
tros e, dessa maneira, predizerem suas ações ou comportamentos.
II) A mentalização, ou teoria da mente, encontra paralelos em estudos mais
recentes sobre o sistema de neurônios-espelho. Os neurônios espelhos são
células cerebrais que se ativam pela excitação visual causada pela observa-
ção de ações de outras pessoas.
III) A descoberta de sistema de neurônios-espelho, ainda que de muita va-
lia, não consegue explicar por que algumas pessoas possuem mais empatia
do que outras.
É verdadeiro o que se afirma em:
(a) I e II;
(b) II e III;
(c) I, II e III;
(d) Apenas em I;
(e) Apenas em II.

7) Os fenomenólogos trouxeram ainda uma nova abordagem, um novo enfo-


que e este dizia a respeito do:

(a) O corpo moldando a mente, destacando a dimensão


sensório-motora.

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EX ER C ÍC IO S PROPOSTOS - UNI DADE 3
(b) Prejuízo linguístico;
(c) Prejuízo social;
(d) Prejuízo nos neurônios espelhos;
(e) Todas as alternativas estão incorretas.

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