Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de Alimentos
1. Apresentação e enquadramento
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
1
Entrada:
❑ Alunos motivados (!?) com conhecimentos em:
• Bioquímica
• Microbiologia
• Química dos Alimentos
• Nutrição
• Fenómenos de Transferência
• Operações Unitárias
• Matérias primas???
• Produtos????
mmoldao@isa.utl.pt
2
Questões fundamentais
❑ Qual o contributo desta UC para uma correta
prossecução da aprendizagem de forma a
permitir aos alunos alcançar o lugar que a
sociedade espera deles no final da licenciatura?
mmoldao@isa.utl.pt
Metodologias
❑ Aulas teóricas
❑ Aulas teórico-práticas.
mmoldao@isa.utl.pt
3
Objetivos - Fornecer as “ferramentas”
necessárias para:
Conteúdos Programáticos da UC
1. Enquadramento e justificação
2. Principais causas de alteração dos alimentos e
respetivos mecanismos
3. Propriedades dos alimentos vs processamento
e conservação
4. Processos de conservação de alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
4
4. Processos convencionais de Conservação de
Alimentos
❑ Como sistematizar?
▪ Pela temperatura?
▪ Pelo fundamento?
▪ Pelos produtos finais?
▪ Pelo impacto nas características sensoriais?
• Altera sensorialmente?
• Não altera sensorialmente?
▪ …
▪ …seja pela temperatura…
mmoldao@isa.utl.pt
10
5
4.1. Processos à temperatura ambiente
❑ Fermentações
❑ Utilização de aditivos
❑ Fumagem
mmoldao@isa.utl.pt
11
Avaliação de conhecimentos
❑ CF = 0,7A + 0,3S
mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Recursos
mmoldao@isa.utl.pt
13
Bibliografia geral
❑ Bibliografia principal
▪ Fellows P. (2000). Food Processing and
Technology. Principles and practice. CRC
Press. Boca Raton. (Exemplar fornecido pela
docente)
▪ Cleland, A. C. and Cleland D.J. (1994). Cost-
Effective refrigeration. Massey University. New
Zeland. (Exemplar fornecido pela docente)
▪ Empis J. e Moldão-Martins M. (2000).
Produtos Horto-Frutícolas Frescos ou
Minimamente processados. Refrigeração, SPI,
Principia, Lisboa, ISBN 972-8589-19-0.
mmoldao@isa.utl.pt
14
7
Bibliografia geral
❑ Bibliografia secundária
▪ HELDMAN, D.R. e LUND, D.B. (ed.) (1992). Handbook of Food engineering.
Marcel Dekker, New York . (Q02-241).
▪ MAGUER, M. e JELEN, P. (1986). Food engineering and process applications.
Unit aperations. Vol. 2. Elsevier, London (Q02-247).
▪ McKENNA, B.M. (1984). Engineering and food Processing aplications .Vol. 2.
Elsevier, London (Q02-188).
▪ Moldão-Martins M., (1989). Determinação do ácido benzóico em derivados de
frutos e legumes, Relatório de Aula Teórico-Prática apresentado para prestação
de Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica, ISA/UTL.
▪ PERRY, J.H. (1973). Chemical Engineering Handbook, 5ª Edição, McCrow-Hill,
New York. (U02-297).
▪ Sing, R.P. e Heldman, D.R. (1993), Introduction to Food Engineering, 2ª Edição,
Academic Press (Q02-323).
▪ SPIESS, W.E.L. e SCHUBERT, H (1990). Engineering and Food, Vol.2
Preservation process and related techniques. Elsevier, Applied Science Pub, New
York. (Q02-203).
mmoldao@isa.utl.pt
15
8
Processamento e Conservação
de Alimentos
2. Evolução
mmoldao@isa.utl.pt
Necessidade
de conservar
O Homem fixou-se…
Começou a plantar vegetais e a criar
animais
Sazonalidade e excedentes de produção
Nómada. Recolector e caçador
Alimentos frescos para satisfazer a
fome imediata
Não armazenava
mmoldao@isa.utl.pt
1
Evolução das formas de
conservação de alimentos
❑ Ausência de luz e frio
▪ Armazém na parte mais escura e fresca da caverna.
❑ Secagem
▪ Ao sol
❑ Fumagem
▪ Com a descoberta do fogo.
❑ Ausência de ar
▪ Alimentos em recipientes cobertos com substâncias
“barreira aos gases” (argila, mel, gorduras…)
❑ Salga
▪ Primeira salga foi feita enterrando o alimento na
praia?
❑ Especiarias
▪ Os primeiros “aditivos”
❑ Acidificação
❑ Calor mmoldao@isa.utl.pt
…grandes marcos…
mmoldao@isa.utl.pt
2
…grandes marcos…
❑ introduziu a
embalagem metálica
mmoldao@isa.utl.pt
…grandes marcos…
❑ Louis Pasteur em
1862
❑ Estabeleceu a base
“cientifica” da
conservação, acabou
com a teoria da
geração espontânea!
mmoldao@isa.utl.pt
3
…grandes marcos…
mmoldao@isa.utl.pt
…grandes marcos…
mmoldao@isa.utl.pt
4
Vetores do processamento de
alimentos
❑ Aumentar o período de vida útil das
matérias primas.
❑ Melhorar/preservar as características
sensoriais dos alimentos.
Margarida Moldão
Vetores do processamento de
alimentos
❑ Preparar alimentos para consumidores
com necessidades nutricionais e
funcionais especiais:
▪ crianças,
▪ idosos,
▪ diabéticos, etc.
mmoldao@isa.utl.pt
10
5
Margarida Moldão
Vetores do processamento de
alimentos
❑ Facilitar o armazenamento e transporte.
❑ Responder ao consumidor.
mmoldao@isa.utl.pt
11
mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Processamento e Conservação de Alimentos
MP
Processo
PF
mmoldao@isa.utl.pt
13
7
Processamento e Conservação
de Alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
Processamento e conservação
❑ Produzir alimentos:
▪ De QUALIDADE e SEGUROS – Segurança
dos alimentos (Food safty)
• Da responsabilidade de:
• Produção
• Transformação
• Distribuição e retalho
• Consumidor.
▪ Disponíveis para todos – Segurança
alimentar (Food security)
• De responsabilidade política.
mmoldao@isa.utl.pt
1
Processamento e conservação
2
Processamento
Alteração
mmoldao@isa.utl.pt
Alteração
Positiva ou negativa
A alteração pode ser Reversível ou irreversível
Ligeira ou acentuada
3
Colheita, captura ou (10 a 30% no pós-colheita ou
abate)
abate
a alteração
pode ocorrer Processamento
Armazenamento e distribuição
Consumidor
Alteração = f Animal
Por norma mais facilmente
Matéria prima alterável
Vegetal
Tipo
Grau de
maturação/desensolvimento
Comportamento fisiológico
no pós-colheita
4
Temperatura
Fatores
extrínsecos
Humidade relativa
Composição
da atmosfera
Alteração de segurança
Alteração da capacidade de
conservação
10
5
Factores de alteração
❑ Físicos
❑ Biológicos
❑ Químicos
mmoldao@isa.utl.pt
11
❑ Positiva
▪ Preparação das matérias primas
(Descasque, pelagem, corte…)
▪ Pré-tratamentos
▪ Processamento (calor, frio…)
▪ Embalagem
mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Fatores físicos de alteração
❑ Negativa
▪ Materiais estranhos presentes na MP
▪ Materiais estranhos introduzidos pelo
processamento
▪ Defeitos devidas a incorreto:
• Projeto
• Processamento
• Equipamento
• Embalagem
▪ Calor, luz, humidade...
▪ Embalagem
mmoldao@isa.utl.pt
13
Embalagem desadequada
❑ Latas
▪ Defeitos de soldadura
▪ Amolgadas
▪ Com corrosão
❑ Embalagens transparentes para o caso de
alimentos densíveis a fotooxidação (ex:
lipídicos)
❑ Embalagens de permeabilidade
desajustada.
mmoldao@isa.utl.pt
14
7
Fatores biológicos de alteração
❑ Positiva
▪ Desenvolvimento microbiano
• Fermentações
▪ Reações enzimáticas
•Percursores de aroma
•Maturação de frutos
•“Maturação” de carnes
•Desenvolvimento de cor
•Desenvolvimento de gosto
15
❑ Negativa
▪ Atividade fisiológica de vegetais
• Respiração
• Produção de etileno
• Transpiração
▪ Desenvolvimento microbiano
• Microrganismos patogénicos
• Microrganismos deteriorantes
▪ Outros organismos vivos
• Insetos
• Roedores
• Aves
• …
▪ Atividade enzimática
• Alteração de:
• Cor
• Textura
• Aroma
• Gosto mmoldao@isa.utl.pt
16
8
Principais alterações e respetivas enzimas
Alteração de cor
Alteração de sabor
Alteração de textura
Alteração nutricional
Alteração da biodisponibilidade
mmoldao@isa.utl.pt
17
Escurecimento enzimático de
vegetais
❑ Inconveniente ❑ Vantajoso
▪ Vegetais frescos ▪ Cidra
▪ Sumos ▪ Chá preto
▪ Vegetais desidratados ▪ Cacau
▪ Vegetais congelados ▪ Tabaco
mmoldao@isa.utl.pt
18
9
Escurecimento enzimático dos fenóis
OH
R
PPO + O2
OH O
PPO + O2
Polímeros
Corados
R OH R O
orto-difenol orto-quinona
(incolor) (Por vezes corado)
mmoldao@isa.utl.pt
19
Alterações químicas
Exemplos:
Consequências
▪ Alterações da clorofila
▪ Reacções de Maillard ❑ Alteração de:
▪ Caramelização ou pirólise ▪ Cor
do açúcar
▪ Aroma
▪ Deterioração oxidativa dos
lípidos ▪ Gosto
▪ Desnaturação proteica
▪ Valor nutricional
▪ Hidrólise de outras
macromoléculas ▪ Textura
mmoldao@isa.utl.pt
20
10
Factores químicos de alteração
• Composição
• Agentes fitossanitários
• Produtos veterinários
• Aditivos alimentares
• Produtos de limpeza e descontaminação dos
equipamentos e embalagens
• Reacções de compostos presentes nos alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
21
ESCURECIMENTO NÃO
ENZIMÁTICO
mmoldao@isa.utl.pt
22
11
Alteração da cor verde dos vegetais
por acção da luz e O2
❑ Senescência, processamento
“exposição” degradação
❑ Degradação por
▪ Presença de luz e O2
Luz + O2
Clorofila verde Metabolito incolor
▪ Calor
mmoldao@isa.utl.pt
23
Clorofila + proteínas
Feofitina
mmoldao@isa.utl.pt
24
12
Alterações de cor da carne
▪ Estado de oxidação
mmoldao@isa.utl.pt
25
mmoldao@isa.utl.pt
26
13
Escurecimento da carne vermelha
❑ Concentrações elevadas de O2 favorece
formação de oximioglobina (vermelho vivo)
mmoldao@isa.utl.pt
27
mmoldao@isa.utl.pt
28
14
Reacções envolvidas
bactérias
NaNO3 2 NaNO2 + O2
(nitrato) (nitrito)
NO + mioglobina nitrosomioglobina
(rosa - escuro)
Nitrosomioglobina + calor nitrosohemocromo
(rósea)
mmoldao@isa.utl.pt
29
❑ Substratos
▪ Glucidos com o grupo
carbonilo livre
▪ Proteínas e aminoácidos
com grupo amina livre
Reacções ❑ Favorável
▪ Café, chocolate, cereais
de Millard de pequeno almoço,
côdea do pão…
❑ Desfavorável
▪ Leite, farinha de peixe…
30
mmoldao@isa.utl.pt
30
15
mmoldao@isa.utl.pt
31
❑ Inactivação enzimática
❑ Adição de antioxidantes
❑ Atmosferas modificadas
❑ FRIO
mmoldao@isa.utl.pt
32
16
ALTERAÇÕES DE TEXTURA
mmoldao@isa.utl.pt
33
Textura em vegetais
Pectinas
mmoldao@isa.utl.pt
34
17
Pectinas
▪ Ácido a - D - Galacturónico
▪ L - Ramnose
▪ Aldoses (L-Arabinose, D-Xilose, D-
Glucose..)
▪ Ligações na cadeia principal
▪ a - D - Gal (1,4) a - D - Gal
▪ a - D - Gal (1,2) - L-Ram
▪ L-Ram (1,4) - D - Gammoldao@isa.utl.pt
35
36
18
Enzimas de alteração da textura
❑ Proteases
▪ Exoproteases
▪ Endopreteases
mmoldao@isa.utl.pt
37
❑ Bromeleina (T<70ºC)
❑ Papaína (T<90ºC)
❑ Ficina (T<60ºC)
❑ Pepsina
❑ Tripsina
❑ ….
38
mmoldao@isa.utl.pt
38
19
Fatores intrínsecos que condicionam a
alteração
❑ Composição
❑ pH
❑ aw
❑ Estrutura
❑ Antagonismo microbiano (microbiota do
alimento)
❑ Potencial oxi-redutor (capacidade com que um
substrato é capaz de se oxidar ou se reduzir)
❑ Presença de inibidores
mmoldao@isa.utl.pt
39
40
20
Boas matérias primas
41
Desafio:
Processamento = Alteração
POSITIVA
mmoldao@isa.utl.pt
42
21
Processos disponíveis para
conservar/transformar
Convencionais
• Frio
• Calor
• Redução do teor de água disponível
• Fermentações
• Aditivos
Emergentes
mmoldao@isa.utl.pt
43
22
Processamento e
Conservação de Alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
Porquê?
mmoldao@isa.utl.pt
1
Importante
❑ Conhecer o alimento
▪ Composição [Humidade (A), Sólidos (S), lípidos (L)]
▪ pH
▪ Propriedades termofísicas
mmoldao@isa.utl.pt
❑ Nutriente
❑ “Define” a textura
mmoldao@isa.utl.pt
2
Estado físico da água
❑ Vapor - Monómero
Tg (ºC) H (%)
Brócolos -11,5 88-90
Morango -33 a -41 85-90
Pêssego -36,5 80-90
Maçã -42 80-90
mmoldao@isa.utl.pt
3
Actividade da água
▪ Temperatura
mmoldao@isa.utl.pt
Actividade da água
P HR nA
aw = = =
P0 100 nA + nS
▪ P = Tensão de vapor da água no alimento
▪ P0 = Tensão de vapor da água pura à mesma temperatura
▪ nA = fracção molar da água
▪ nS = fracção molar do soluto
▪ HR = humidade relativa de equilíbrio
▪ aw = 1 Água pura
▪ aw < 1 Solução
Alimento
mmoldao@isa.utl.pt
4
Teor de água e aw de alguns
alimentos
Alimento H (%) aw Grau de protecção requerido
Gelo (0ºC) 100 1,00
Carne e peixe 70 0,985 Barreira de vapor. Prevenir perda de H2O
Pão 40 0,96
Gelo (-20ºC) 100 0,82
Farinha 14,5 0,72
Gelo (-50ºC) 100 0,62 Protecção mínima
Massas 10 0,45
Bolachas 5 0,20
Leite em pó 3,5 0,11 Barreira de vapor. Prevenir humidificação
Batatas fritas 1,5 0,08
mmoldao@isa.utl.pt
aW
mmoldao@isa.utl.pt
10
5
Reacções de degradação dos alimentos vs
aw
V.
D.
11
aW
❑ Bactérias
0.90-0.91
S.aureus –0.83
Bactérias Halofítas – 0.75
❑ Leveduras
0.87-0.94
Osmotolerantes – 0.60
❑ Fungos
0.70-0.80
Xeromyces – 0.60
mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Atividade da água vs capacidade de
conservação dos alimentos
aw Fenómeno Exemplos
0,95 Inibição de Psedomonas, Bacillus, Clostridium Carne, alimentos com 40% de TSS ou
perfringens e algumas leveduras 7% NaCl.
0,90 Inibição de Salmonela, Clostridium Botulinum, Carne, alimentos com 50% de TSS ou
Lactobacillus e algumas leveduras 12% NaCl.
0,85 Inibição de grande parte das leveduras Alimentos com 65% de TSS ou 15%
NaCl. (chouriços, queijo)
0,80 Limite inferior para alguma actividade enzimática. (Leite condensado, xaropes de
Inibição crescimento de fungos e do Staphilococcus açúcar)
aureus.
Alimento pH aw PVU
Peixe crú > 4,5 > 0,95 Dias
Carne > 4,5 0,95 Semanas
cozinhado
Enchidos > 4,5 > 0,90 Meses
Vegetais > 4,5 > 0,95 Semanas
frescos
Pickles < 4,5 0,90 Meses
Pão > 4,5 > 0,95 Dias
Leite > 4,5 > 0,95 Dias
Iogurte < 4,5 > 0,95 Semanas
Leite em pó > 4,5 < 0,90 Meses
mmoldao@isa.utl.pt
14
7
aw e Tg vs capacidade de conservação
❑ = aw
< propensão à degradação
❑ > Tg
pH
mmoldao@isa.utl.pt
15
❑ Porquê?
▪ Necessidade de saber temperaturas de transição
de fase. Mais importantes em processamento de
alimentos:
• L→V – (Destilação, secagem)
• L→ Vidro – (Congelação)
• L→S – (Cristalização)
▪ Necessidade de prever:
• Tempos de processamento
• Temperaturas de processamento
❑ As propriedades termo físicas dos produtos variam com a
composição
mmoldao@isa.utl.pt
16
8
Propriedades termofísicas
Necessidade de calcular
mmoldao@isa.utl.pt
17
18
9
Densidade
mmoldao@isa.utl.pt
19
Propriedades termofísicas
mmoldao@isa.utl.pt
20
10
Composição do alimento
A+S+L=1
mmoldao@isa.utl.pt
21
Temperatura
mmoldao@isa.utl.pt
22
11
Temperatura de congelação
Tf = -1,8 + A
mmoldao@isa.utl.pt
23
Temperatura do produto
congelado
(2 + Bi )Tav − BiTa
Tc =
2 + Bi
24
12
Número adimensional de Biot
hR
Bi =
K
❑ K - Condutividade térmica (W/mK)
mmoldao@isa.utl.pt
25
Variações de temperatura
Ti
Tc
T
Ts
Ta
Ta
Tempo
mmoldao@isa.utl.pt
26
13
Parâmetro de forma do alimento (E )
mmoldao@isa.utl.pt
27
2 2
1+ 1+
Bi Bi
E=1+ +
2 2 1 2 22
1 + 2 +
Bi Bi
A 3V
1 = =
R
2 3
2
4 R 1
A = ÁREA DA SECÇÃO CRÍTICA (m 2)
V = VOLUME DO ALIMENTO (m 3)
R = Dimensão característica (m)
mmoldao@isa.utl.pt
28
14
Factor de forma de alimentos (E)
▪ Caixa de bifes
(congelador de ar
forçado): E=1,3 a 1,5
mmoldao@isa.utl.pt
29
Densidade (kg/m3)
1
=
A L S
+ +
1000 850 1300
mmoldao@isa.utl.pt
30
15
Densidade efectiva (kg/m3)
Densidade efectiva
lef. = (1- )
mmoldao@isa.utl.pt
31
Tf
I = ( A − 0,25S )1 −
Ta
mmoldao@isa.utl.pt
32
16
Calor
Q = m c T
mmoldao@isa.utl.pt
33
mmoldao@isa.utl.pt
34
17
Calor específico (J/kg.K)
❑ Do alimento congelado
mmoldao@isa.utl.pt
35
❑ DQ/Dt = - k A DT/Dx
▪ DQ/Dt taxa com que o calor flúi através da
área A (Js-1, ou W).
mmoldao@isa.utl.pt
36
18
Condutividade térmica (W/mK)
A L S
kl = ( + + )
1695 4722 5306
❑ Do alimento congelado
A− I
k2 = ( )
I S L
+ + +
1783 433 5306 4722
mmoldao@isa.utl.pt
37
2 K 1+0,03 − 2 ( K1 − 0,03)
K1eff = K1
2 K 1+0,03 + ( K1 − 0,03)
2 K 2+0,03 − 2 ( K 2 − 0,03)
K 2 eff = K 2
2 K 2 +0,03 + ( K 2 − 0,03)
mmoldao@isa.utl.pt
38
19
Entalpia (J/kg)
❑ L= 333600 I
mmoldao@isa.utl.pt
39
h (W/m2K)
mmoldao@isa.utl.pt
40
20
Coeficiente de transferência de calor à
superfície do produto embalado (W/m2K)
ha = 7,3va
0 ,8
Alimentos com superfícies planas
ha = 12,5va
Alimentos com superfícies curvas 0, 6
mmoldao@isa.utl.pt
41
Valores habituais DE h
(W/m2K)
❑ Circulação forçada de ar 10 a 40
mmoldao@isa.utl.pt
42
21
Processamento e Conservação
de Alimentos
mmoldao@isa.ulisboa.pt
mmoldao@isa.ulisboa.pt
1
Preparação da matéria prima (PMP)
❑ Limpeza escolha
❑ Calibração
❑ Retirar a camada exterior
▪ Descasque ou pelagem - frutos e vegetais
▪ Tirar a pele – animais
▪ Tirar as escamas - peixes
mmoldao@isa.ulisboa.pt
Limpeza/Cleaning
mmoldao@isa.ulisboa.pt
2
Limpeza/escolha
mmoldao@isa.ulisboa.pt
Palha
Matéria prima
Ar
Produto
mmoldao@isa.ulisboa.pt
3
Summary of techniques used in foreign body
food inspection
Técnica Comprimento de Alimento Corpo estranho
onda
Magnetismo A granel ou Metais
embalado
Ressonância 1-10mm + campo Frutos e vegetais Cavidades de frutos e
magnética nuclear magnético caroços
IV 700-1 mm Frutos e vegetais Peles, pedras…
mmoldao@isa.ulisboa.pt
mmoldao@isa.ulisboa.pt
4
Os diversos tipos de escolha
mmoldao@isa.ulisboa.pt
8000
7000
6000
5000 Fuorescência
4000 Transparência
3000 Vermelho
2000 Verde
1000 Infravermelho
0
Gafanhoto
Plástico Verde
Mosca
Madeira
Vespa
Insecto vermelho
Forfícula
Amostra B
Traça
Insecto Verde
Casca caracol
Traça 2
Nova Amostra
White iceberg
Iceberg Core
Green iceberg
Lollo Rosso
mmoldao@isa.ulisboa.pt
10
5
Calibração
• Forma
▪ Base gravimétrica
• Massa
▪ Cor
mmoldao@isa.ulisboa.pt
11
Eficiência de calibração
Px p R(1 − x r )
E=
Fx f F (1.x f )
▪ P (kg s-1) = fluxo de produto
12
6
Calibrador de base volumétrica
mmoldao@isa.ulisboa.pt
13
mmoldao@isa.ulisboa.pt
14
7
Calibrador de base Volumétrica
mmoldao@isa.ulisboa.pt
15
mmoldao@isa.ulisboa.pt
16
8
Calibrador de base gravimétrica (ovos)
mmoldao@isa.ulisboa.pt
17
Classificação
mmoldao@isa.ulisboa.pt
18
9
Eliminação das camadas exteriores
▪ De origem vegetal
• Física
• Vapor
• Abrasão
• Facas
• Queima com chama
• Química
• Solução de NaOH = f ([NaOH], T, t)
mmoldao@isa.ulisboa.pt
19
10
Processamento e
Conservação de Alimentos
6. Processos de remoção de calor sem mudança de estado.
Refrigeração
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
Objectivos
▪ Microbiológicas
▪ Fisiológicas
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
1
Remoção de calor. Principais questões
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
História
2
Regras de Monvoisin
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
Cadeia de frio
Refrigeração/Congelação
Armazenamento
Transporte
Grossista
Transporte
Retalhista
Expositor
Consumidor
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
3
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
FRIO
Processo Conservação
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
4
Refrigeração como factor de conservação
❑ T > Tf
▪ Produtos biologicamente ativos - Produtos
hortofrutícolas.
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
10
5
Perdas de vitaminas durante o
armazenamento sob refrigeração (% dia-1)
Ácido Tiamina 2 Riboflavina 2 Piridoxina 2 Carotenóides 3
ascórbico 1
Maçã 0,1-0,5
Abóbora 0,1-0,2
Cenoura 0-0,6 1,6 0,2-0,8
Couve flor 0,1-0,2 0
Feijão 1,9-10,0 0 1,8 1,8-2,2
Alface 4,8-9,7 4,7 5,4
Espinafre 6,4
Tomate 41
Morango
Laranja 26.0
Ananás 18,0
1. 0-2ºC, HR= 76-98%, 2-21 dias
(Felows, 2000)
2. 1ºC, HR= 50%, 3-14 dias
3. 7ºC, HR= 60-80%, 2-21 dias
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
11
Tempo de refrigeração
Influenciado por:
❑ Factores intrínsecos ao produto
▪ Composição (não conseguimos alterar) Propriedades
termofísicas
▪ Forma
▪ Superfície específica
❑ Factores extrínsecos
▪ Meio arrefecedor (ar, água,...)
• Coeficiente de transferência de calor à superfície
▪ Temperatura do meio
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Conservação sob refrigeração
❑ É necessário controlar
1. Temperatura
2. Humidade relativa
3. Circulação de ar
6. Renovação de ar
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
13
Equipamento de refrigeração
2ºC
h>>> 40W/m2K
Ta<<<< (-5ºC)
Equipamento de armazenamento de
refrigerados
h> 10W/m2K
Ta=T pretendida (2ºC)
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
14
7
Conservação sob refrigeração
1. Temperatura
❑ T = f (produto, tempo armazenamento)
❑ Constante e uniforme dentro da câmara
2. Humidade relativa
❑ HR = f (produto, possibilidade de desenvolvimento de fungos)
▪ Elevada Desenvolvimento de fungos
▪ Baixa perde de massa
❑ Importante manter T constante
3. Circulação de ar
❑ Importante
▪ Boa transferência de calor
▪ Homogeneidade da temperatura e HR no interior da câmara
❑ Problemas
▪ Desidratação
▪ Oxidações
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
15
4. Estiva e densidade
❑ Não armazenar produtos por baixo dos evaporadores
❑ FIFO
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
16
8
Conservação sob refrigeração
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
17
Sistemas de refrigeração
Refrigeração por ar
▪ Room cooling – refrigeração em câmaras sem circulação forçada de ar
❑ Possibilidade de contaminações
18
9
Refrigeração por Água (Hydrocooler)
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
19
❑ Água fria
▪ 40% água + 60% gelo + 0,1% sal
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
20
10
Sistemas de refrigeração (cont)
Refrigeração por Vácuo
❑ Redução da pressão a valores suficientemente baixos para que parte
da água se vaporize, sendo o calor de vaporização fornecido pelos
produtos
❑ Rápido
❑ Homogéneo
❑ Recomendado para produtos de relação superfície/volume elevada
(folhas)
❑ Perda de massa
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
21
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
22
11
Refrigeração por vácuo
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
23
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
24
12
Perda de massa por cada ºC de redução de
temperatura
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
25
Refrigeração
Sinergia
E>Ei
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
26
13
Tecnologia de barreiras Frio+AM
❑ Sinergia
▪ 1+1>2
❑ Antagonismo
▪ 1+1<2
❑ Aditividade
▪ 1+1=2
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
27
Composição da atmosfera
❑ Atmosfera normal
▪ 21% de oxigénio
▪ 78% azoto
❑ Atmosfera modificada/Atmosfera
controlada
▪ Modificação usual
• O2
PROCALM
• CO2 mmoldao@isa.utl.pt
28
14
MAP
Vantagens Limitações
❑ Aumento de PVU em 50 - ❑ Custo
400%
❑ Imposição de refrigeração
❑ Diminuição de perdas
❑ Equipamento especial
❑ Menor/nula necessidade
de aditivos ❑ Exige maior
conhecimento dos
produtos
❑ Benefício apenas
enquanto a embalagem
está fechada
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
29
❑ Advanced
Atmospheric
Enclosure - AX-5000
▪ Processo de controlo
automático
▪ Registo histórico e
em tempo real
▪ Sistema de vácuo
independente para
vários circuitos
▪ Monitorização de
humidade, oxigénio,
argon e hélio
http://www.directindustry.com/prod/miyachi/controlled-atmosphere-enclosure-55764-365831.html
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
30
15
Controlo de níveis de O2
❑ Absorvedores de O2
▪ À base de ferro. Oxidação do ferro.
Fe → Fe2+ + 2e-
❑ Queimadores de O2 ou geradores de N2
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
31
❑ Adição de CO2
▪ Respiração
▪ Injecção
▪ CO2 sólido
❑ Remoção de CO2
▪ Sistemas renováveis 8Físico-químicos)
• Carvão activado
• Filtro molecular – silicato de alumínio de cálcio
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
32
16
Sistemas de produção de N2
❑ Sistema
▪ PSA – “Pressure swing adsorption”
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
33
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
34
17
Membranas de fibras ocas
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
35
Controlo da câmara
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
36
18
Materiais de embalagem para MAP
❑ Importante
▪ Permeabilidade aos gases
▪ Permeabilidade ao vapor de água
❑ Classificação segundo permeabilidade ao O2
▪ Baixa barreira (> 300 mL m -2)
▪ Média barreira (50 - 300 mL m -2)
▪ Elevada barreira (10 - 50 mL m -2)
▪ Muito elevada barreira (< 10 mL m -2)
❑ Exemplos de materiais
▪ Polietilenovinil alcóol (EVOH)
▪ Polietileno teraftalato (PET)
▪ Dicloreto de polivil (PVDC)
▪ Polietileno (PE)
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
37
38
19
Período de vida útil (dia)
Carne* 4 12
Pão** 7 21
Bolos** 14 180
Frango* 6 18
Café** 3 548
Carne pré cozinhada* 7 28
Peixe* 2 10
Pasta de peixe* 2 28
Piza fresca* 6 21
Carne de porco* 4 9
Sandwiches* 2 21
*- Refrigeração
PROCALM ** -Temperatura ambiente mmoldao@isa.utl.pt
39
Bibliografia principal
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
40
20
Processamento e
Conservação de Alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
Tf = Temperatura inicial de
congelação
t = Tempo (s)
mmoldao@isa.utl.pt
1
Transferência térmica em estado não
estacionário
-
Yc = T c T a Ym =
T m - Ta
Ti - Ta T i - Ta
mmoldao@isa.utl.pt
Bi e Fo
❑ Número adimensional de Biot R
hR K Re sistência int
Bi = = =
K 1 Re sistênciaext
h
t
❑ Número adimensional de Furrier
K
Fo = =
▪ = Difusibilidade térmica (m 2 s-1) R2 C
▪ K - Condutividade térmica (W/mK)
mmoldao@isa.utl.pt
2
Transferência térmica em estado não
estacionário
mmoldao@isa.utl.pt
Foust et al,
1960
mmoldao@isa.utl.pt
3
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
4
Tempo de refrigeração do produto (t)
❑ Calcular Yc ou Ym (Eq. 1)
❑ Calcular Bi
❑ Calcular E
❑ Calcular t
mmoldao@isa.utl.pt
❑ Calcular Bi
❑ Calcular E
❑ Determinar Fo ½
❑ Calcular t1/2
❑ Calcular Tc ou Tav
mmoldao@isa.utl.pt
10
5
Modelo de meia vida
❑ Industrialmente a
refrigeração efectua-se
até à remoção de 7/8 do
calor a retirar do produto
❑ O calor remanescente
(1/8) é retirado durante o
armazenamento ou
transporte
mmoldao@isa.utl.pt
11
1→0,5→0,25→0,125…
mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Modelo de meia vida t1/2
Fo1 / 2 c1 R 2
t1 = (Eq.4)
2 K1
Ym = 0,5N
− ln Ym tc=N.t½ (Eq.6)
(Eq.5) N=
0,693
N = nº de meias vidas
mmoldao@isa.utl.pt
13
mmoldao@isa.utl.pt
14
7
Número de F01/2
3Fo ½esfera
Fo ½=
E
mmoldao@isa.utl.pt
15
NOMOGRAMA Y, E,Bi,N)
E mmoldao@isa.utl.pt Y
16
8
Condicionantes da refrigeração
❑ Dimensões do produto: E e R
❑ Temperatura inicial (pico de carga inicial)
❑ Coeficiente de transferência de calor h
▪ Bi<<1 → processo limitado por h, vale a pena aumentá-lo
▪ Bi>>1 → processo limitado pela condução interna
mmoldao@isa.utl.pt
17
Mw = ∫ kp Ap (pvp-pa) dt
❑ A perda de massa depende da diferença de pressão de vapor no
alimento e no ar
18
9
Condensações em produtos embalados
mmoldao@isa.utl.pt
19
10
Processamento e
Conservação de Alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
1
Congelação como factor de conservação
mmoldao@isa.utl.pt
Congelação
❑ Congelação
▪ Sobrearrefecimento - Arrefecimento do produto
abaixo do ponto de congelação.
mmoldao@isa.utl.pt
2
Estado Vítreo
mmoldao@isa.utl.pt
Congelação
❑ Nucleação
▪ O agregado cresce até atingir o raio crítico
mmoldao@isa.utl.pt
3
Congelação
mmoldao@isa.utl.pt
AS - Arrefecimento do alimento
SB – Nucleação
BC – Aumento da concentração de solutos descida da temperatura de congelação CD –
Soluto(s) que atingiu o ponto de saturação e cristalizam
EF – Sobrearrefecimento do congelado
tf – Tempo de congelação
mmoldao@isa.utl.pt
4
Evolução da temperatura do alimento
mmoldao@isa.utl.pt
Velocidade de Congelação
Velocidade (mm/h)
Congelação lenta 2
mmoldao@isa.utl.pt
10
5
Congelação lenta
mmoldao@isa.utl.pt
11
Congelação rápida
mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Implicações da congelação
mmoldao@isa.utl.pt
13
Implicações da congelação
❑ Amolecimento
❑ Oxidação dos lípidos
❑ Desenvolvimento de aromas estranhos
❑ Alterações de cor
❑ Alteração dos teores vitamínicos (p.e. β-
caroteno (percursor da vitamina A)
mmoldao@isa.utl.pt
14
7
Congelação/refrigeração transferência de
massa e calor
Massa
Ar Alimento
Água/salmoura como meio
Calor
arrefecedor
Massa
mmoldao@isa.utl.pt
15
Vapor de
água
Condensados/gelo
mmoldao@isa.utl.pt
16
8
Tempo de conservação médios a -18ºC (mês)
Vegetais
Brócolos 18
Feijão verde 15
Cenoura 18
Couve de bruxelas 15
Milho doce 12
Ervilhas 18
Batatas fritas 24
Espinafre 18
Carne crua e Produtos carneos
Bife vaca 10
Costeletas de borrego 6
Costeletas de porco 6
Salsichas 2-4
Bacon 18
Galinha inteira 18
Porções de galinha 15
Peru inteiro 12
Peixe e marisco
Peixes gordos 10
Peixes achatados 6
Crustáceos 4
17
Embalagem inteligente
mmoldao@isa.utl.pt
18
9
Retenção de clorofila em função da
temperatura de armazenamento
mmoldao@isa.utl.pt
19
mmoldao@isa.utl.pt
20
10
Descongelação
❑ Antes da utilização
▪ Ar
▪ Água
▪ Microondas
❑ Importante
▪ Evitar sobreaquecimentos
▪ Minimizar exsudado
mmoldao@isa.utl.pt
21
Descongelação
mmoldao@isa.utl.pt
22
11
Tempo de congelação vs descongelação
mmoldao@isa.utl.pt
23
Descongelado Congelado
K (W/mK) 0.5 1.4
C (J/kgK) 3875 2030
mmoldao@isa.utl.pt
24
12
Processamento e
Conservação de Alimentos
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
Variações de temperatura
Ti
Tc
T
Ts
Ta
Ta
Tempo
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
1
Quantidade de calor a retirar do alimento
1
q = m [C1 (Ti - Tfm) + L + C2 (Tfm - Tc)]
t
Q = Calor que é necessário remover
q = Tarefa térmica. Calor que é necessário remover por
unidade de tempo (potência – KW)
C1 = Calor específico do alimento não congelado (KJ/kg.K)
Ti = Temperatura inicial
Tf = Temperatura inicial de congelação
t = Tempo (s)
m = massa de produto (kg)
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
2
Equação da Plank
❑ Pressupostos simplificativos
▪ O processo inicia-se com o alimento à temperatura de
congelação
▪ O alimento tem um ponto de congelação bem definido e
constante
▪ A transferência de calor dá-se em estado estacionário (lenta)
▪ A frente de congelação é tipo pistão
▪ As propriedades termofísicas do alimento apresentam
valores constantes e iguais nos estados não congelado e
congelado.
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
L Px Rx 2
t= +
T f − Ta h K2
Esfera ou Cilindro Plano
cubo infinito infinito
3
Previsão de tempos de congelação. Modelo
de Nagaoka (1955)
L' Px Rx 2
t= +
T fm − Ta h K2
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
4
Valores empíricos de R modificado atendendo aos nos de Plank e
Stefan
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
Números adimensionais
K 2t
Fo = 1
Fo = P
1
+ R
C2 d 2 Bi.Ste Ste
hd
Bi = C 2(T fm − Ta )
K Ste =
L
C1(Ti − T fm )
Pk = Factor de correcção que atende ao
arrefecimento
L d – Dimensão característica
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
10
5
Modelo de Cleland e Earle
1 H1 H 2 R R 2
tf = + +
E T1 T2 h 2 K 2
(2 + 2 Bi )Tav − BiTa
H1 = 1 C1 (Tiin––TTfmfm)) Tc =
2 + Bi
H2 = 1L + 2 C2 (Tfm – Tc) T1 =[(Tiin––TTfmfm)/2]
)/2]-T
-Taa
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
11
R 1 R
tf +
(T f − Ta ) h k
Tempo
Resistência superficial Resistência interna
Melhor eficiência:
• < Ta
• > h (> velocidade do ar, spray/ imersão/ contacto, menor
espessura de embalagem)
• < dimensão do produto ( R )
PROCALM mmoldao@isa.utl.pt
12
6
Processamento e
Conservação de Alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
Frio à escala doméstica
mmoldao@isa.utl.pt
Frio à escala comercial
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Frio à escala industrial
mmoldao@isa.utl.pt
Frio à escala industrial
mmoldao@isa.utl.pt
Frio nos transportes
mmoldao@isa.utl.pt
Sistemas frigoríficos
mmoldao@isa.utl.pt
Sistemas frigoríficos
❑ Sistemas mecânicos
mmoldao@isa.utl.pt
Sistemas criogénicos
Mudança de estado
Temperatura Calor latente Calor específico
(ºC) (kJ/kg) ((kJ/kg.K)
Azoto líquido -195,8 199 1,1
CO2 sálido -78,5 572 0,83
mmoldao@isa.utl.pt
Sistemas criogénicos
❑ Vantagens ❑ Desvantagens
▪ Arrefecimento rápido
▪ Custo dos fluidos
▪ Minimiza perdas de
massa ▪ Custo do equipamento de
▪ Simples armazenamento do fluido
(Sob pressão)
▪ Baixo custo de capital
▪ Equipamentos de ▪ Não aconselhado para
reduzidas dimensões e produtos muito ricos em
amovíveis água
mmoldao@isa.utl.pt
Congelador de azoto líquido
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
N2 vs CO2
mmoldao@isa.utl.pt
Sistemas mecânicos
Máquina frigorífica de
compressão de vapor
mmoldao@isa.utl.pt
Sistema de compressão de vapor
Evaporador
Tubo
capilar
Condensador
Compressor
mmoldao@isa.utl.pt
Questões:
mmoldao@isa.utl.pt
Fluidos Primários/Fluidos Secundários
Primário
Secundário
Condensador
mmoldao@isa.utl.pt
Fluidos de “produção” de frio
mmoldao@isa.utl.pt
Fluidos de transferência térmica
mmoldao@isa.utl.pt
Primário
Secundário
Condensador
mmoldao@isa.utl.pt
Fluidos primários,
frigorigéneos ou frigoríficos
mmoldao@isa.utl.pt
Características importantes dos fluidos
frigorigéneos
Importante Justificação
Temperatura do ponto Superior à temperatura Permitir COP elevado
crítico do condensador
Temperatura de fusão Baixa Existência de líquido no
evaporador
Pressão de saturação Superior à pressão Evitar entradas de ar no
atmosférica sistema
Entalpia de vaporização Elevada Reduzir o caudal de fluido
Volume específico Baixo Reduzir o trabalho do
compressor
Menor dimensão do sistema
Condutividade térmica Elevada Permitir boas taxas de
transferência térmica
Solubilidade Baixa Evitar contaminações por água
ou óleo
Toxicidade Baixa Permitir manuseamento sem
risco
Inflamabilidade Baixa Segurança
Detectabilidade Boa Detecção de fugas
mmoldao@isa.utl.pt
Classes de fluidos
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Exemplos de fluidos frigorigéneos
❑ Legislação Nacional
Decreto-Lei n.º 145/2017- No n.º 3 do artigo 4.º, onde se lê "Os operadores de
equipamentos fixos de refrigeração que executam as actividades previstas nos n.ºs
1 e 2 do artigo 2.º do Regulamento (UE) 2015/2067 em equipamentos fixos de
refrigeração e bombas de calor que contêm gases fluorados com efeito de estufa
comunicam" dever-se-á ler "Os operadores de equipamentos fixos de refrigeração,
ar condicionado e bombas de calor que contêm gases fluorados com efeito de
estufa comunicam". - No n.º 4 do artigo 4.º, onde se lê "Os operadores de
extintores e sistemas fixos de protecção contra incêndios que executam as
actividades previstas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º
304/2008 em extintores e sistemas fixos de protecção contra incêndios que contêm
gases fluorados com efeito de estufa comunicam" dever-se-á ler "Os operadores de
extintores e sistemas fixos de protecção contra incêndios que contêm gases
fluorados com efeito de estufa comunicam".
mmoldao@isa.utl.pt
Progressiva substituição do Fréon
12
❑ Unidades frigoríficas domésticas e de ar condicionado - Pelo
Tetrafluoroetano (R134a) (possui propriedades semelhantes às do R12,
mas não provoca a destruição da camada de ozono).
Freon 12 Tetrafluoroetano
(R-134a)
mmoldao@isa.utl.pt
Fluidos frigorigéneos
Nome Freon 12 Freon 22 Cloreto de Amoníaco NH3
CHClF2 metilo
Fórmula CCl2F2
CH3Cl
mmoldao@isa.utl.pt
Sistema de compressão de vapor
mmoldao@isa.utl.pt
Entalpia vs Temperatura a pressão
constante
1 – Líquido subarrefecido
2 – Temperatura de ebulição do líquido
3 – Temperatura de ebulição da mistura líquido vapor
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Tabelas de propriedades termodinâmicas
mmoldao@isa.utl.pt
Sistemas de compressão de
vapor
❑ Simples
▪ Saturado
▪ Não saturado (com permutador)
▪ Com sistema de remoção de vapor
laminado
❑ Composto
❑ Em cascata
mmoldao@isa.utl.pt
Ciclo saturado simples
mmoldao@isa.utl.pt
Ciclo simples de expansão directa
mmoldao@isa.utl.pt
Ciclo simples com sistema de
bombagem
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Avaliação do desempenho de sistemas
frigoríficos
❑ Taxas de transferência de energia no circuito:
▪ No evaporador:
Qe = m’(H2-H1)
▪ No compressor:
Qt = m’(H3-H2)
▪ No condensador:
Qc = m’((H3-H1)
m’ = caudal mássico
Q = potência (W=J/s)
❑ Caudal mássico
mmoldao@isa.utl.pt
Ciclo simples de compressão de vapor
Pressão,
kPa
p2
p1
Entalpia, kj/kg
C
Condensador
Permutador B
Compressor
Válvula de laminagem
D
Evaporador
A
mmoldao@isa.utl.pt
Sistema de remoção de vapor laminado
mmoldao@isa.utl.pt
Economia de funcionamento – sistema de
remoção de vapor laminado
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Sistema composto - Compressão multi-
estágios
mmoldao@isa.utl.pt
pm = Ph.Pl
Q1
m1 =
h1 − h8
Qm
mm =
h3 − h 6
h6 − h7
mi = x m .mm xm =
h3 − h 7
msup = (1 − xm ).mi + m1
mmoldao@isa.utl.pt
Qc1 = m1 (h2 − h1 )
mmoldao@isa.utl.pt
Sistema de dois estágios
mmoldao@isa.utl.pt
Ciclo em cascata
mmoldao@isa.utl.pt
Derivatização para 6 câmaras com 4
evaporadores cada
mmoldao@isa.utl.pt
Componentes do sistema
de compressão de vapor
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporador
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporador
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporador
Montagem no teto com
circulação forçada de ar
Evaporador de placas
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporador - corte
Evaporador - tipo de construção
Materiais:
Com freon: Tubo de cobre
Com amoníaco: Tubo de aço
Alhetas: alumínio mmoldao@isa.utl.pt
Evaporador - tipo de funcionamento
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporadores - Descongelação
mmoldao@isa.utl.pt
Descongelações por Resistências
Eléctricas
mmoldao@isa.utl.pt
Descongelações por Gás Quente
mmoldao@isa.utl.pt
Descongelações por Água
mmoldao@isa.utl.pt
Compressor Alternativo
Compressor de parafuso
Compressor Scrool
Compressor centrífugo
Compressor rotativo
Compressores abertos
Compressores semi-herméticos
Compressores semi-herméticos.
Maiores instalações
❑1 estágio 2 estágios
mmoldao@isa.utl.pt
Compressores herméticos
Centrais de Refrigeração
mmoldao@isa.utl.pt
O que se espera de um
compressor
❑ Elevado rendimento
❑ Baixo custo
❑ Fácil e barata manutenção
❑ Compacto
❑ Durabilidade
mmoldao@isa.utl.pt
Critérios de selecção de um
compressor
❑ Capacidade
mmoldao@isa.utl.pt
CONDENSADOR
mmoldao@isa.utl.pt
Critérios de selecção de um
condensador
❑ Capacidade do condensador
❑ Temperatura e pressão de condensação
❑ Caudal do fluído
❑ Propriedades termofísicas do fluído
❑ Condições climáticas
❑ Arrefecimento a água ou ar
mmoldao@isa.utl.pt
Condensadores (Ar)
mmoldao@isa.utl.pt
Condensadores (Ar)
mmoldao@isa.utl.pt
Condensadores a água
Condensador evaporativo
mmoldao@isa.utl.pt
Condensador evaporativo
Exige:
• desmineralização de
água
• Descontaminação de
água
• Assistência técnica
regular
mmoldao@isa.utl.pt
Condensador Evaporativo
mmoldao@isa.utl.pt
Válvulas de laminagem ou
expansão
❑ Válvulas de expansão termostática
❑ Tubos capilares
❑ Válvulas flutuadoras
mmoldao@isa.utl.pt
Válvula laminadora, de laminagem ou de
expansão
mmoldao@isa.utl.pt
Válvula de expansão termostática
mmoldao@isa.utl.pt
Válvula laminadora, de laminagem ou de
expansão
mmoldao@isa.utl.pt
Válvula laminadora
mmoldao@isa.utl.pt
Dispositivos auxiliares
❑ Depósito de líquido
❑ Filtros
▪ Podem ser utilizados na linha de líquido ou na
linha de gás
❑ Pressostatos
❑ Visores
❑ Controladores de nível de óleo
❑ Termóstato
❑ Válvulas de retenção
mmoldao@isa.utl.pt
Descongelação dos evaporadores
mmoldao@isa.utl.pt
Equipamentos
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporadores (Câmara de conservação
de congelados)
Evaporadores (Câmara de conservação
de congelados)
Evaporadores (zona comercial)
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporadores (Sala de expedição)
mmoldao@isa.utl.pt
Evaporadores (câmara de maturação)
Equipamentos
Túnel de congelação
❑ https://www.youtube.com/watch?v=YZ
QWYGL57Jw
Congelador em espiral
❑ https://www.youtube.com/watch?v=Ds
Z8b7yKQK0
Congelador N2
❑ https://www.youtube.com/watch?v=W
hnukheYQi8
mmoldao@isa.utl.pt
Leito fluidizado
❑ https://www.youtube.com/watch?v=2w
tRrlAEyNE
mmoldao@isa.utl.pt
Esquema de um sistema de congelação
Aliment
o
Placa
Refrigerante
mmoldao@isa.utl.pt
Esquema de um congelador de
placas
mmoldao@isa.utl.pt
Congelador de placas
mmoldao@isa.utl.pt
Congelador de placas
mmoldao@isa.utl.pt
Câmara com circulação forçada de ar
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Túnel de Congelação Rápida
mmoldao@isa.utl.pt
Congelador leito fluidizado
mmoldao@isa.utl.pt
Congelador em espiral
mmoldao@isa.utl.pt
Banda transportadora
mmoldao@isa.utl.pt
Câmaras Frigoríficas
Paredes construídas com painéis tipo sanduich
isotérmicos com chapa galvanizada e termolacada
em ambas as faces, na espessura de 0,55 mm,
ligeiramente nervurada e poliuretano, densidade 40
kg/ m³.
Espessura de poliuretano:
• Câmaras de refrigerados
60-80mm
• Câmaras de congelados
120-150mm
• Tuneis de Congelação
120-150mm
mmoldao@isa.utl.pt
Câmaras de Atmosfera Controlada
mmoldao@isa.utl.pt
Câmaras de Atmosfera Controlada
mmoldao@isa.utl.pt
Câmaras de Atmosfera Controlada
mmoldao@isa.utl.pt
Câmaras de Atmosfera Controlada
mmoldao@isa.utl.pt
Câmaras de Atmosfera Controlada.
humidificação
mmoldao@isa.utl.pt
Câmaras de Congelados - Vazio Sanitário
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
Congelação sob pressão
Metodologia:
Pressurização, arrefecimento, despressurização
mmoldao@isa.utl.pt
Diagrama de fases da água
mmoldao@isa.utl.pt
Diagrama de fases da água. Efeito da
alta presssão na transição de fases
❑ Diminui
o ponto de congelação (200
MPa Tf = -22ºC)
❑ Reduz calor latente na mudança de
fase
❑ Tempos de congelação muito curtos
Microcristais
mmoldao@isa.utl.pt
Processamento e Conservação
de Alimentos
1
Eliminação de água (Water
elimination)
❑ Centrifugação (Centrifugation)
❑ Filtração (Filtration)
❑ Prensagem (Expression)
❑ Concentração: por evaporação ou
membranas
Gelificação
2
❑ Taxa de difusão da humidade (Moisture
Diffusion Rate)
▪ Depende: Depends on:
• Water content
• Teor de água
• Thermophysical properties
• Propriedades termofísicas • Plasticizers content
• Teor de plasticizantes
• Ionic force
• pH
• Força iónica • Dielectric Constant
• pH
• Constante dieléctrica
Secagem
(Drying)
3
Secagem
❑ Processo dos mais antigos de conservação de alimentos (Older
Food Preservation Process)
❑ Simples, seguro e fácil (safe and easy)
Secagem
❑ Transferência de calor e de massa (Heat
and mass transfer)
▪ Transferência de calor para a
superfície do produto (Heat transfer to
product surface)
▪ Transferência de calor no interior do
alimento (Heat transfer inside the food)
▪ Transferência de massa - água do
produto para o ambiente (Mass transfer
- water from product to environment)
4
Secagem
↓
Secagem osmótica
Osmotic drying
5
Movimento da água durante a secagem
(Water movement during drying)
11
Secagem – Transferência de
massa (mass transfer)
12
6
Secagem – Transferência de
massa
❑ Transferência de • Steam transfer from solid / air
vapor da interface
sólido / ar para o ar interface to chamber air
da câmara
• depends on
▪ depende de
• temperature
• temperatura
• velocidade do ar • air velocity
13
7
A eliminação da agua implica
(The elimination of water implies)
15
16
8
Alterações físicas (Physical changes)
❑ Estrutura
▪ Gradiente de • Structure
concentração provoca • Concentration gradient
uma contração do volume
causes volume
❑ Textura contraction
▪ Desnaturação/coagulação • Texture
proteica • Protein Denaturation /
▪ Gelatinização do amido? Coagulation
❑ Densidade (>) • Starch gelatinization?
❑ Forma • Density (>)
• Form
❑ Dimensão
• Dimension
❑ Porosidade • Porosity
❑ Solubilidade • Solubility
❑ Capacidade de re-hidratação • Rehydration capacity
17
Alterações químicas/bioquímicas
(Chemical / biochemical changes)
❑ Oxidação dos lípidos • Lipid oxidation
▪ Alteração de gosto e
• Taste and aroma change,
aroma, perda de bio loss of bioavailability of fat
acessibilidade de vitaminas soluble vitamins and
lipossolúveis e pigmentos
pigments
• Influenciado pelo teor
de humidade, substrato, • Influenced by moisture
O2, T, metais, content, substrate, O2, T,
antioxidantes naturais,
atividade enzimática, metals, natural
luz… antioxidants, enzymatic
• Minimiza-se com activity, light…
secagem a elevadas
temperaturas (formação • Minimizes with drying at
de crosta - Maillard) ao high temperatures (crust
abrigo da luz.
formation - Maillard)
protected from light.
18
9
Alterações químicas/bioquímicas
(Chemical / biochemical changes)
19
Alterações químicas/bioquímicas
(Chemical / biochemical changes)
❑ Perda de vitaminas
• Vitamin loss
▪ Mais a Tiamina, menos a
riboflavina e niacina • Plus thiamine minus
▪ A vitamina C MUITO riboflavin and niacin
sensível • Vitamin C VERY
❑ Desnaturação proteica sensitive
- afecta a capacidade
• Protein Denaturation -
de retenção de água
affects water retention
↓
capacity
Capacidade de re-
↓
hidratação
Rehydration capability
20
10
Alterações químicas/bioquímicas
(Chemical / biochemical changes)
❑ Alteração de cor
▪ Reacões de Maillard • Color change
21
Alterações químicas/bioquímicas
(Chemical / biochemical changes)
Acastanhamento
Enzymatic Browning
enzimático
• Caused by endogenous
• Provocado por
enzimas endógenas e enzymes and termal
enzimas microbianas resistant microbial
termo resistentes enzymes
▪ Minimizado/evitado: • Minimized / Avoided:
• Secagem ate aw < 0,4 • Drying to aw <0.4
• Branqueamento • Bleaching
• Antioxidantes • Antioxidants
• Sulfitagem (SO2) • Sulfurization (SO2)
22
11
Curva de secagem (Drying
Phase 2: Transition between bound water and free water
curve)
1ª Fase: Água livre, retida por
capilaridade, disponível para
reações de deterioração
1ª Phase 1: Free water, retained by
capillary available for spoilage
Fase
2ª 2ª Fase: Transição entre
Fase água ligada e água livre
Phase 2: Transition between free
and bound water
3ª
3ª Fase: Água fortemente
Fase ligada (Forcas de Van der
Waals, ligada aos grupos
polares das moléculas -
pontes H)
Phase 3: Strongly bound water
23
Fases da secagem
▪ Velocidade constante
▪ Velocidade de secagem depende do meio de secagem
• Aumenta com a T e Va
▪ “Hardening” – deposição de solutos à superfície dificulta a eliminação de água
▪ Termina quando as forças capilares à superfície do produto não são suficientes para
compensar a evaporação – Humidade média crítica
24
12
Primeiro período de velocidade decrescente
(First period of decreasing speed)
• Reduction of effective
❑ Redução da superfície
efetiva de transferência por transfer surface due to lack of
falta de agua livre
free water
❑ Obstrução dos poros por
• Pore obstruction by solute
deposição de solutos
❑ Água ligada migra na forma deposition
de vapor • Connected water migrates as
❑ Maior distância a percorrer steam
pelo vapor de água
• Longest distance to travel by
❑ Difusão do vapor desde a
zona de evaporação até à water vapor
superfície • Steam diffusion from
evaporation zone to surface
25
26
13
Isoterma de sorsão da água a T constante
(Problema de histeresis)
❑ A
▪ Forcas de Van der Waals
▪ Água ligada aos grupos polares
das moléculas - pontes H
▪ Macromoléculas saturadas por
uma camada monomolecular de
agua
❑ B
▪ Água na forma de camadas
polimoleculares
▪ Água como solvente para solutos
de baixa massa molecular
▪ Água disponível para algumas
reacções bioquímicas
▪ Transição entre água ligada e
água livre
❑ C
▪ Água livre, no estado liquido
retida na superfície do substrato
por capilaridade
▪ Água disponível para reacções
químicas e enzimáticas,
crescimento microbiano
(deterioração dos alimentos)
27
Sistemas de desidratação
(Dehydration systems)
❑ Processo adiabático
(convecção) Adiabatic process (convection)
14
Secagem ao sol (Sun drying)
❑ Método mais antigo e • Older and more widespread
difundido
method
▪ Limitado para grande
escala • Limited to large scale
• Lots of labor
▪ Muita mão de obra
• Lack of control
▪ Ausência de controlo
• High susceptibility of:
▪ Grande suscetibilidade de:
• Insect infestation
• Infestação por insetos
• Microorganism
• Degradação por
microrganismos e degradation and chemical
reações químicas e and biochemical reactions
bioquímicas • Long drying times
▪ Tempos longos de secagem
29
❑ Distribuição do produto
poluente, abundante no
nosso país
30
15
Secadores solares (Solar dryers)
❑ Secadores solares
directos (Direct solar
dryers)
▪ Produto colocado
diretamente ao sol
❑ Secadores solares
indiretos (Indirect solar
dryers)
▪ O ar aquecido pela
energia solar num coletor
é depois transmitido ao
alimento
❑ Secadores solares
assistidos (Solar assisted
dryers)
31
• Tunnel dryer
▪ Secador de túnel
• Spray dryer
▪ Atomizador
• Fluid bed dryer
▪ Secador de leito
fluidizado
32
16
Atomizador (Spray dryer)
34
17
Encapsulamento por atomização
(Encapsulation by atomization )
Vantagens
• Possibilidade de escolha de muitas matrizes
transportadoras
• Boa estabilidade dos encapsulados
Desvantagens
• Materiais termossensíveis
• Produção de um pó muito fino
• Permeabilidade nas matrizes
• Retenção de 20-30% de substâncias
activas
35
Secador de tabuleiros
36
18
Túnel de secagem - simples
Contra-corrente
Vantagens Desvantagens
Eficiência térmica elevada Secagem inicial lenta
Risco de deterioração
37
Vantagens Desvantagens
Secagem inicial rápida
Encolhimento reduzido Humidade residual elevada
Degradação térmica
reduzida
Deterioração reduzida
38
19
Túnel de secagem
De dois tempos com saída de ar húmido ao centro
Vantagens Desvantagens
Vantagens dos dois anteriores Equipamento complexo
Custos elevados
39
“Novas” abordagens
(“New” Approaches)
❑ Microondas Microwave
▪ Transferência térmica • Thermal transfer from the
de dentro para fora
inside out
▪ Menor transferência
• Less transfer of solutes inside
de solutos no interior
• Less degradation of surface
▪ Menor degradação das
camadas superficiais layers
40
20
“Novas” abordagens
(“New” Approaches)
❑ Vácuo
Vacuum
▪ Menor pressão
menor temperatura • Lower pressure lower
de secagem. drying temperature.
▪ Diminui a • Decreases caramelization
caramelização dos
of sugars
açucares
▪ Provoca expansão • Causes expansion
menor alteração minor structural change
estrutural
41
42
21
Secagem por condução (Conduction)
43
Liofilização
(Freeze drying)
44
22
Liofilização. Fundamentos físicos
45
46
23
Liofilização
Glassy State
Congelação (Freezing)
➢ Soluções Eutéticas
➢ (Eutetic solutions)
➢ Estado Vítreo
➢ (<TG - Glassy state)
47
Liofilização
48
24
Liofilização: Transferência de
calor e de massa
❑ Os perfis de temperatura e humidade no
alimento dependem dos coeficientes de
transferência de calor e de massa.
❑ Quando ocorre a sublimação, o vapor de
água é transferido até à superfície por
um mecanismo de transferência de
massa que depende:
▪ da estrutura do produto a desidratar
▪ da fonte térmica.
49
50
25
Funcionamento do liofilizador
51
L ( w0 − wt ) x 2 ( w0 − wt ) x 2 RTh ( w0 − wt ) x 2
tt = = =
K a (Ts − Th ) 2 p( p h − p w ) 2 D( p h − p w ) 2
❑ L – Calor latente de sublimação ❑ P – Permeabilidade da fracção seca do
alimento
❑ K – Condutividade térmica
❑ ph – Pressão de vapor na frente de
❑ A - Área sublimação
❑ - Densidade ❑ pw – Pressão de vapor na superfície do
❑ D – Difusibilidade interna do vapor de produto
água ❑ Th – Temperatura da frente de
❑ x – Espessura da camada seca sublimação
▪ 0 - inicial
▪ t – do material seco
52
26
Equipamentos
❑ Componentes do liofilizador:
▪ Sistema de congelação do produto (pode não estar incorporado)
▪ Bomba de vácuo
▪ Sistema de aquecimento do produto (condução ou radiação)
▪ Condensador
53
54
27
55
Aplicações da liofilização
❑ Indústria Farmacêutica
❑ Indústria Alimentar.
▪ Se é fundamental a retenção do aroma
▪ Se é importante uma re-hidratação rápida e completa
▪ Se apresentam um elevado valor acrescentado
▪ Encapsulamento
❑ Estabilização de Culturas Microbianas
❑ Conservação de animais para exposição
❑ Restauração de livros
❑ Floricultura
❑ …
56
28
Liofilização
Vantagens Inconvenientes
❑ Produtos com estrutura ❑ Equipamento muito caro (3
inalterada/pouco alterada vezes mais que para outros
processos de secagem);
❑ Produtos passíveis de fácil
❑ Custos energéticos elevados
▪ transformação em pó (2-3 vezes mais que noutros
▪ Dissolução
processos de secagem)
57
58
29
Factores de qualidade de um produto
desidratado
❑ Capacidade de re-hidratação
❑ Textura
❑ Cor
❑ Aroma
❑ Gosto
❑ Valor nutricional
59
Ar quente
Microondas
Liofilização
Qualidade intrínseca/Re-hidratação
60
30
Adição de humetantes
61
Adição de humetantes
diminuição de aw
❑ Podem possuir ou não acção anti microbiana
específica.
▪ Açúcares: sacarose, frutose, glucose, lactose e dextrinas
▪ Sais
▪ Açucares álcoois
▪ Glicóis
62
31
Esquema de Actuação
Açúcares ou sais
Açúcar / Sal
célula
Água
63
Adição de açúcares
< aw
Favorecimento do
desenvolvimento
microbiano
Conservação
64
32
Adição de sais
❑ Métodos de Salga:
▪ Salga a seco ( exemplo bacalhau salgado –
menos de 47% de humidade).
▪ Salmouras
❑ Eficiente no controlo microbiano
❑ Pouco eficiente no controlo da
degradação química e enzimática (carne
e peixe podem oxidar, vegetais
escurecem).
65
Concentração
66
33
Concentração
❑ Justificação
67
Concentração
❑ Processos
▪ Evaporação (H2O vapor)
▪ Crio-concentração (H2O sólido)
▪ Membranas (H2O líquido)
68
34
Selecção do processo
69
Evaporação
70
35
Evaporadores
71
72
36
Alterações induzidas pela concentração por
evaporação
❑ Alterações de cor
▪ Caramelizações
▪ Reacções de Maillard
❑ Alterações de aroma
❑ Alterações de sabor
❑ Cristalização de açúcares
▪ Cristais de lactose → indesejáveis no leite condensado
❑ Desnaturação de proteínas
▪ Tratamento térmico + elevada concentração de sais (afecta
ponto isoelectrico)
73
Concentração Matéria-prima
Lavagem e Escolha
Preparação
Trituração
Separação de sólidos
Concentração
Esterilização e enchimento
Armazenagem
74
37
Efeito Simples
75
Efeito tríplo
76
38
Crio concentração
77
Crio-concentração
❑ Vantagens ❑ Desvantagens
▪ Menor consumo de ▪ Possibilidade de
energia em relação à “arrastamento” de alguns
evaporação constituintes do alimento
juntamente com o gelo
▪ Baixas temperaturas: formado
• menor perda de
qualidade do alimento
78
39
Curvas de congelação
▪ A – Extracto de café
▪ B – Sumo de maçã
▪ C – Sumo de groselha
▪ D - Vinho
(After Kessler
(1986).)
79
80
40
Crio concentração -
Equipamento
❑ Sistema de congelação
▪ Directo (p.e. CO2 sólido)
▪ Indirecto
❑ Tanque de mistura - cristalizador
❑ Separador para remover os cristais de gelo.
81
Concentração por
membranas
(Membrane concentration)
82
41
Fundamentos das diferentes TM (Fundamentals)
• Concentration gradient:
❑ Gradiente de
concentração: • Dialysis
❑ Diálise
• Hemodialysis
❑ Hemodiálise
❑ Gradientes de pressão e • Pressure and concentration
concentração:
gradients:
❑ Pervaporação
❑ Gradiente de potencial • Pervaporation
eléctrico
• Electric potential gradient
❑ Electrodiálise
❑ Gradientes de pressão e • Electrodialysis
de temperatura:
❑ Termo-osmose
• Pressure and temperature
gradients:
• Termo-osmosis
83
❑ Microfiltração • Microfiltration
❑ Ultrafiltração • Ultrafiltration
❑ Nanofiltração • Nanofiltration
84
42
Gradiente de pressão
(Pressure gradient)
MF – microfiltração
UF – ultrafiltração
NF – nanofiltração
OI – osmose
inversa
85
86
43
Membrana em espiral
87
88
44
Processamento e
Conservação de Alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
1
Tarefa térmica (cont.)
❑ Calor dissipado pelo pessoal em serviço
mmoldao@isa.utl.pt
qext = kw Aw(Text-Ta)/xw
▪ Exterior sol (30-35ºC)
▪ Exterior sombra (20-25ºC)
▪ Solo (8-15ºC)
mmoldao@isa.utl.pt
2
mmoldao@isa.utl.pt
mmoldao@isa.utl.pt
3
Tarefa térmica global
❑ Dimensionamento da instalação
mmoldao@isa.utl.pt
Lã de vidro 22 0,035
29 0,032
Poliuretano 16 0,04
expandido 20 0,038
25 0,038
Poliuretano 30 0,016
mmoldao@isa.utl.pt
4
Isolamento
mmoldao@isa.utl.pt
10
5
Algumas regras de estiva
❑ Respeitar
▪ Espaço entre produtos e tecto: 0,5 a 0,6 m
▪ Espaço entre produtos e paredes: 0,15 a 0,20 m
▪ Espaço entre paletes: 0,10 a 0,15 m
❑ Não armazenar produtos por baixo dos evaporadores
❑ Não armazenar produtos directamente sobre o
pavimento
❑ Respeitar incompatibilidades entre produtos
❑ FIFO
❑ Boas práticas de higiene
mmoldao@isa.utl.pt
11
6
Processamento e
Conservação de Alimentos
mmoldao@isa.utl.pt
Alguns marcos históricos
• 1920 – 1970
•Princípio da morte térmica logarítmica dos
microrganismos
•Termobacteriologia no processamento de alimentos /
métodos de cálculo de tratamentos térmicos - Stumbo
❑ Psicrófilos
▪ Min., -5 a 5 ºC
▪ Opt., 12 a 15 ºC
▪ Max., 15 a 20 ºC
❑ Mesófilos (maioria do mo patogénicos)
▪ Min., 5 a 15 ºC
▪ Opt., 35 a 37 ºC
▪ Max, 30 a 45 ºC
▪ Clostridium botulinum faz parte deste grupo (patogénico mais
termoresistente).
❑ Termófilos
▪ Min.40 a 45 ºC,
▪ Opt., 55 a 75 ºC,
▪ Max. 60 a 90 ºC
mmoldao@isa.utl.pt
Cinética da destruição térmica
(lembrar)
mmoldao@isa.utl.pt
RESISTÊNCIA AO CALOR
❑ Implicaria degradação marcada do alimento e consumos energéticos
exagerados
mmoldao@isa.utl.pt
Curvas de morte térmica
❑ Taxa de destruição dos microrganismos pelo calor é proporcional ao
número de células presentes
mmoldao@isa.utl.pt
Curvas de morte térmica
❑ Temperatura variável
• k0 – constante empírica;
• E - energia de ativação;
• R - constante dos gases perfeitos;
• T - Temperatura absoluta.
mmoldao@isa.utl.pt
Parâmetros cinéticos de quantificação da
termo-resistência
mmoldao@isa.utl.pt
Cálculo de D - método gráfico
10 7
Tempo Nº de
10 6 (min) sobreviventes
0 106
10 5 5 105
10 104
Nº de sobreviventes
10 4 15 103
20 102
10 3 25 101
30 100
10 2
10 1 D=5min
10 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
mmoldao@isa.utl.pt
Cálculo de Z - método gráfico
100
Z=
(T 2 − T 1)
10
(LogD1 − LogD2)
Valores D
Z=10°C
,1
100 105 110 115 120 125 130
Temperatura (°C)
mmoldao@isa.utl.pt
Valores de D e Z
Microrganismos
D 121°C (min) Z (°C )
Bacillus stearothermophilus
4-5 8-16
C. thermosaccarolyticum 3-4 7
C. thermosaccarolyticum 2-3 10
C. botulinum 0,1- 0,2 10
C. sporogenes
0,5-1 10
mmoldao@isa.utl.pt
Valores de D e Z
Alimentos
Microrganismo D121 (min) Z (°C)
típicos
Termofílicos [35 – 55°C]
4,0 10 Vegetais e leite
B. stearothermophilus
C. thermosaccharolyticum 3,0 – 1,0 7,2 - 10 Vegetais
Mesófilos [10 – 40°C]
0,8 – 1,5 8,8 – 11,1 Carne
C. sporogenes
Derivados de
B. subtilis 0,5 – 0,76 4,1 – 7,2
leite
Alimentos não
C. botulinum (toxina A e B) 0,1 – 1,3 5,5
ácidos
Psicrófilos [-5 a -1,5°C] Alimentos não
3,0 (60°C) 10
C. botulinum (toxina E) ácidos
mmoldao@isa.utl.pt
Valores de D e Z para outros parâmetros de
qualidade
mmoldao@isa.utl.pt
Morte térmica vs degradação tiamina
(vitamina B – mais termossensível)
Tempo (min)
100
50 %
10
20 %
10 %
5%
1
1%
0.1
110 120 130 140 150
Temperatura (°C)
Tempo de morte térmica; F0=6 min
Degradação de tiamina (vitamina B)
mmoldao@isa.utl.pt
Optimização das condições de
Tratamento pelo calor
mmoldao@isa.utl.pt
Binómios t/T equivalentes
❑ Implicam igual inocuidade / estabilidade mas
diferentes características de qualidade
t (min) T (ºC)
330 100
150 104
36 110
10 116
5.27 118
2.78 121
1.45 124
0.78 127
mmoldao@isa.utl.pt
Contaminação inicial (No)
mmoldao@isa.utl.pt
Níveis de calor utilizados na indústria
alimentar
❑ Inativação enzimática.
▪ Branqueamento – 70-100ºC / 1- 5 min
❑ Inativação microbiana
▪ Esterilização
mmoldao@isa.utl.pt
Branqueamento
▪ Appertização
▪ Congelação
▪ Fermentação
▪ …
mmoldao@isa.utl.pt
Branqueamento
▪ Condutividade do alimento
mmoldao@isa.utl.pt
Branqueamento
Calor Refrigeração
mmoldao@isa.utl.pt
Perda de ácido ascórbico vs método de
branqueamento
mmoldao@isa.utl.pt
Tindalização
mmoldao@isa.utl.pt
Pasteurização
❑ T < 100ºC/minutos
❑ Conveniência
mmoldao@isa.utl.pt
Pasteurização
LTLT HTST
Pasteurização lenta. Temperatura alta.
Temperatura baixa Tempo curto
< 63º C/30 min > 72º C/15 s
mmoldao@isa.utl.pt
Esterilização
❑ Morte ou remoção de todas as formas de vida
microbiana (incluindo os esporos) num material
ou objecto.
❑ Esterilização comercial: Processo térmico (T 110
– 140 ºC/t adequado) que elimina os esporos do
Clostridium botulinum, responsáveis pelo
botulismo em alimentos embalados. Destruição
de 99,99% da população microbiana.
❑ Pode ser utilizado na maioria dos produtos de
origem animal ou vegetal.
❑ Vida útil de cerca de um ano à temperatura
ambiente.
mmoldao@isa.utl.pt
Esterilização comercial
mmoldao@isa.utl.pt
Factores que influenciam a morte térmica
dos mo - termoresistência
❑ Temperatura óptima de desenvolvimento
❑ Espécie microbiana
• pH
• aw
❑ Composição do alimento
❑ Compostos inibidores
❑ Tipo de embalagem
mmoldao@isa.utl.pt
Termoresistência f (tipo de
microrganismos)
mmoldao@isa.utl.pt
Termoresistência f (forma celular)
❑ Célula vegetativa
▪ Célula bacteriana capaz de se multiplicar. Menos resistente
do que a forma esporulada.
❑ Esporo
▪ Estrutura celular que algumas espécies bacterianas têm a
capacidade de formar e que as tornam muito mais
resistentes do que as células vegetativas.
mmoldao@isa.utl.pt
Desenvolvimento microbiano e f (pH)
mmoldao@isa.utl.pt
Desenvolvimento microbiano f (pH)
mmoldao@isa.utl.pt
Desenvolvimento microbiano e f (pH)
mmoldao@isa.utl.pt
Desenvolvimento microbiano f (aw)
❑ Bactérias
0.90-0.91
S.aureus –0.83
Bactérias Halofítas – 0.75
❑ Leveduras
0.87-0.94
Osmotolerantes – 0.60
❑ Fungos
0.70-0.80
Xeromyces – 0.60
mmoldao@isa.utl.pt
Desenvolvimento microbiano f (comp.
alimento)
❑ Teor de água
• < teor de água > resistência térmica da célula
microbiana.
❑ Teor de lipidos
• > teor de lipidos > resistência térmica dos
microrganismos
mmoldao@isa.utl.pt
Desenvolvimento microbiano em f (comp.
alimento)
❑ pH
• pH óptimo > resistência ao calor
❑ Teor proteico
• > teor proteico > resistência ao calor
mmoldao@isa.utl.pt
Outras implicações do calor sobre o
alimento
Características sensoriais
Valor nutritivo
mmoldao@isa.utl.pt
Alterações de textura
❑ Devido:
▪ Desnaturação proteica
▪ Produtos mais tenros ou moles
mmoldao@isa.utl.pt
Alterações de cor
❑ Devido a:
• Oxidações
• Reacções de Maillard
• Formação de melanoidinas
mmoldao@isa.utl.pt
Alterações de sabor
▪ Reacções de degradação
▪ Reacções de Maillard
mmoldao@isa.utl.pt
Alterações de valor nutritivo
Indesejáveis
Desejáveis ▪ Degradação da vitamina C,
tiamina e ácido fólico
▪ Alteração da
▪ Melhoria da bio- digestibilidade de
disponibilidade de proteinas
biotina e niacina
▪ Oxidação de lípidos
▪ Alteração da solubilidade
▪ Inactivação de enzimas de vitaminas lipossolúveis
mmoldao@isa.utl.pt
Aperttizados
mmoldao@isa.utl.pt
Apertizado
❑ Deve apresentar
mmoldao@isa.utl.pt
Apertizado
Vácuo
Tratamento térmico
❑ Vácuo:
▪ Impede a oxidação do alimento
Selecção e Escolha
Branqueamento
Descasque
mmoldao@isa.utl.pt
Embalagem para apertizados
▪ Impermeável
❑ Materiais
▪ Vidro
▪ Metal
▪ Plástico
mmoldao@isa.utl.pt
Embalagem para apertizados
mmoldao@isa.utl.pt
Tratamento térmico vs método de
embalagem
❑ TT de produtos pré-embalados
▪ Maior simplicidade
mmoldao@isa.utl.pt
Autoclave estático vertical
mmoldao@isa.utl.pt
Variação da pressão
______ no autoclave
-x-x-x- Na embalagem
mmoldao@isa.utl.pt
Apertização
mmoldao@isa.utl.pt
Espaço de cabeça
mmoldao@isa.utl.pt
DV – área de expansão
P = Pvap + Pair
Espaço de cabeça> 7%
mmoldao@isa.utl.pt
Tipo de autoclave
mmoldao@isa.utl.pt
Autoclave estático horizontal
mmoldao@isa.utl.pt
Autoclave contínuo com agitação
rotativa
Sterilmatic
mmoldao@isa.utl.pt
Possíveis alterações dos apertizados
Alterações da embalagem
Alterações do produto
Ambas
mmoldao@isa.utl.pt
Causas
❑ Microbianas
▪ Tratamento térmico insuficiente (T ou t)
▪ Arrefecimento inadequado
▪ Re contaminação do produto
❑ Químicas
▪ Reacções entre a embalagem e o produto.
❑ Físicas
▪ Manipulação incorrecta do autoclave
▪ Enchimento excessivo da embalagem
▪ Vácuo insuficiente
▪ Condições de armazenamento inadequadas
mmoldao@isa.utl.pt
Alterações da embalagem
❑ Opagem
❑ Corrosão/amolgamento de latas
mmoldao@isa.utl.pt
Opagem
❑ Defeito grave
▪ testes microbiológicos
• externa
mmoldao@isa.utl.pt
Origens mais comuns da opagem
▪ Enchimento excessivo
▪ Vácuo interno deficiente
▪ TT insuficiente Deterioração microbiana com
produção de gás
▪ Re-contaminação Deterioração microbiana com
produção de gás
▪ Produção microbiana de gás entre o enchimento e
a esterilização.
▪ Produção de gás a partir de reacções químicas do
produto com o material da embalagem.
mmoldao@isa.utl.pt
Opagem por formação de hidrogénio
mmoldao@isa.utl.pt
Corrosão / amolgamento
mmoldao@isa.utl.pt
Alterações do produto
❑ Origem
▪ Microbiana
▪ Química
▪ Física
mmoldao@isa.utl.pt
Alteração de origem microbiana
❑ Efeitos
▪ Sem deformação da embalagem.
• Ex. Alteração sensorial acentuada “Flat sour” Bacillus
coagulans (termófílo).
❑ Causas
▪ TT insuficiente
▪ Arrefecimento inadequado
▪ Falta de estanquicidade da embalagem
mmoldao@isa.utl.pt
TT insuficiente
mmoldao@isa.utl.pt
Falta de estanquicidade da
embalagem
❑ Re-contaminação
mmoldao@isa.utl.pt
Alterações de origem física
❑ Embalagem inadequada: material, espessura…
❑ Vácuo insuficiente
▪ Processo de exaustão deficiente
▪ Enchimento excessivo da embalagem
(Non-acceptance by consumers)
SEGURANÇA ALIMENTAR
FOOD SAFETY
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR
ALIMENTOS (DTA)/FOODBORNE DISEASES
1. LEVEDURAS (yeasts)
Principais características
• Seres vivos unicelulares, de forma esférica ou oval e
heterotróficos
• Crescimento muito rápido
(fissão binária/gemulação/sexuada)
39 géneros
350 espécies
Solo, ar, plantas e
alimentos
Panificação/bakery
• Grande diversidade
• Maior frequência
Ação prejudicial/benéfica
➢ Producão micotoxinas
• Cogumelos comestíveis
Desvalorização comercial
loss of comercial value
O que acontece quando um alimento é contaminado?
No processamento/conservação de
alimentos é importante prolongar ao
máximo a fase lag (adaptação/latência)
Armazenamento Armazenamento
Processamento
Conservação Conservação
Comercialização
Consumo
Distribuição
❖ Preventivas
❖ Curativas
1. Composição (nutrientes)
2. pH
3. Água disponível/actividade da água
4. Potencial oxidação/redução
5. Outros factores
1. Composição /Nutrientes
Fungos
Exigência
nutricional
Leveduras crescente
Bactérias
2. pH
Exigência crescente
de água disponível ATENÇÃO
Muitos microrganismos são
-
capazes de se manter em
Fungos/leveduras estado latente nos alimentos
cuja quantidade de água seja
baixa mas após rehidratação
Bactérias retomam a capacidade de
+ crescimento
ATIVIDADE DE ÁGUA E CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS EM ALIMENTOS
• Secagem/desidratação
(sol, câmaras secagem, liofilização)
• Fumagem
Desidratação e produção de substâncias antimicrobianas e
antioxidantes
• Adição de solutos
(açúcar, sal)
LIOFILIZAÇÃO
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Sublimação
Secagem a vácuo
Armazenamento controlado
Equipamento caro com elevados
Mantem a forma, nutrientes, consumos energéticos
sabor e aroma do produto
Exemplos
• A utilização de embalagens vários graus de impermeabilização
• Tipo de operação unitária
Fervura - baixo teor de O2
Picar/moer - aumento de O2
5. Outros fatores antimicrobianos
naturais
1. Temperatura - Calor/Frio
2. Humidade relativa
3. Composição da atmosfera
1. Temperatura
Muito importante em SEGURANÇA alimentar
Vantagem
Conservação das propriedades organoléticas do produto
alimentar (alimentos ricos em açucar)
Ex.
121ºC/60m (enlatados atum,
carne, frutos, hortícolas...)
PRODUTO TEMPO
Vantagens
RECOMENDADO
• inativação de enzimas (min)
Beringela 2
• uniformização da cor Beterraba 3-5
Brócolos 3-4
• Manutenção da textura,
sabor e aroma no Cenoura 2-5
produto final Couve-flor 3
Batata 2-4
• Redução da carga Ervilha 2-4
microbiana
Espinafre 2
❖ FRIO
• REFRIGERAÇÃO (1 - 5ºC) - Inibição de reações
enzimáticas e crescimento microbiano - refrigeration
Atenção aos psicrófilos
3. Acondicionamento e embalagem
A HR influencia diretamente
• a actividade da água no alimento
• o crescimento dos microrganismos (superfície dos alimentos é
a mais contaminada)
Importante na conservação
Importante na conservação
Objetivos:
• Reduzir atividade metabólica do produto alimentar
• Reduzir o crescimento e disseminação de
microrganismos
• Reduzir as perdas de água no alimento
• Reduzir os efeitos negativos do etileno
Técnicas combinadas (T/HR/Atm)
➢ Frio
➢ Amosfera modificada (MA) Controlo
composição da
➢ Atmosfera controlada (CA)
atmosfera de
➢ Hipobárico (baixa pressão)/vácuo conservação
• Atmosfera modificada – os alimentos estão fechados em
filmes, recipientes especiais, contentores ou câmaras
com determinada permeabilidade aos gases
➢ Diminuição da taxa
respiratória
➢ Redução do crescimento
microbiano
➢ Deterioração enzimática
mais lenta
CUSTO ELEVADO
❖ IRRADIAÇÃO
Exposição de alimentos, embalados ou não, a um
determinado nível de radiação ionizante (radiação do
tipo gama, raios-x ou feixes de electrões)
Patente de 1929
• Fontes de contaminação
Utensílios
Equipamentos
Pessoas
Vestuário
Ar
Pragas (insectos)
Ex.
Manipular carne crua ao mesmo tempo que se prepara um prato já
confeccionado (Atenção - já não vai haver choque térmico)
Como evitar a contaminação cruzada
Staphylococcus aureus
• Bactéria da pele e vias respiratórias
(mãos, fossas nasais e garganta)
• Produtos alimentares que requerem
manipulação na sua preparação: produtos
lácteos, carnes (principalmente de aves),
ovos, peixe
Intoxicações Alimentares por Fungos
(micotoxicose)
RISCO
Probabilidade de ocorrência de
PERIGO
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
Aditivos Alimentares
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
Pontos a abordar
1
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Regulamento 178/2002
Estabelece os Princípios gerais, que regem os géneros alimentícios e os alimentos para
animais em geral e, em particular, a sua segurança a nível comunitário e nacional.
• Análise de risco
• Transparência
• Princípio da precaução
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Análise de risco
Avaliação
de risco
(dados cientificos, Gestão
pareceres da EFSA) (medidas)
Comunicação
2
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Regulamento 178/2002
Estabelece os Requisitos gerais
• Rastreabilidade
capacidade de detectar a origem e de seguir o rasto de um género alimentício, de um alimento para
animais,etc, ao longo de todas as fases da produção, transformação e distribuição;
• Gestão de Crises
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
3
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
The ancient Greeks burned sulphur over wine casks before sealing, to
produce the preservative sulphur dioxide, which is used to this day.
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AUXILIARES TECNOLOGICOS
4
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AUXILIARES TECNOLOGICOS
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
Publicado em2008
10
5
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
11
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
12
6
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
13
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Quem avalia :
• EFSA, através de “calls for data” (pedidos de dados)
Que dados:
• Dados existentes (toxicológicos, e teores uso…)
• Dados novos relevantes obtidos após a ultima avaliação pelo SCF
Dados de gestão de risco: justificação tecnológica do teor proposto, razões
porque este efeito não pode ser obtido por outros meios praticos económica e
tecnologicamente, porque o seu uso não engana o consumidor, vantagens e
benificios p/ consumidor
14
7
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
15
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
16
8
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Ferramentas :
▪ Listas comunitárias de aditivos alimentares autorizados, (anexos II e III);
▪ Condições de utilização de aditivos alimentares nos géneros alimentícios,
incluindo : - aditivos alimentares,
- enzimas alimentares
- aromas alimentares
▪ Normas de rotulagem dos aditivos comercializados como tais.
17
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
É qualquer substância :
✓ não consumida habitualmente como alimento em si mesmo e
normalmente não utilizada como ingrediente característico na
alimentação,
✓ cuja adição intencional ao alimento com objetivo tecnológico
determinado na fase de fabrico, transformação, transporte (etc.), e
✓ se torna direta ou indiretamente um componente desses géneros
alimentícios, seja a própria ou os seus derivados;
18
9
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Auxiliares tecnológicos
Artigo 3(2)b)
20
10
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
21
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
22
11
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
23
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AUXILIAR TECNOLÓGICO
ADITIVOS ALIMENTARES
Corantes
Aditivos Conservante
Alimentares Antioxidante
Regulador de acidez
Outros aditivos
excluindo Emulsionante
corantes e Espessante
edulcorantes
Estabilizador
24
12
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AUXILIAR TECNOLÓGICO
ADITIVOS ALIMENTARES
25
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AUXILIAR TECNOLÓGICO
ADITIVOS ALIMENTARES
CONSERVANT.
EDULCORANT. E 200 – E 285
E 420 – E 467
…
ESTABILIZ.
E 400 – E 495 ANTI
OXIDANTES
E 300 – E 334
EMULSION.
OUTROS ESPESSANTES
GELIFICANT.
E 400 – E 495
26
13
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
Auxiliar tecnológico
ADITIVOS ALIMENTARES
✓ Anexo III - Lista comunitária dos aditivos que podem ser utilizados:
. nos aditivos alimentares,
. nas enzimas alimentares e
. nos aromas alimentares
nas condições de utilização nele especificadas.
27
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
Auxiliar tecnológico
ADITIVOS ALIMENTARES
28
14
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
29
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
30
15
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
31
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
32
16
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
• Identificação do perigo
AVALIAÇÃO DE RISCO • Caracterização do perigo
• Avaliação da exposição
• Caracterização do risco
33
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
34
17
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
• Identificação do perigo
AVALIAÇÃO DE RISCO • Caracterização do perigo
• Avaliação da exposição
• Caracterização do risco
35
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Concentração do aditivo
X Consumo do alimento
no alimento
36
18
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
EXPOSIÇÃO TOTAL
NA DIETA = CONTRIBUIÇÃO DE
TODOS OS ALIMENTOS
37
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
38
19
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
39
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
40
20
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
41
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
* os teores máximos permitidos referem-se aos teores adicionados, pois que estes
aditivos são substâncias bastante instáveis e reativas o que conduz a uma redução
significativa no decurso do processamento.
**os teores máximos permitidos aplicam-se aos alimentos tal como reconstituídos, de
acordo com as instruções do rótulo
42
21
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
43
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
sorbatos sorbatos
44
22
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
II. A presença
A presença de de
umaditivos
aditivo alimentares
alimentar será permitida
será num
permitida alimento,
num a que
alimento que
foi adicionado um aditivo, enzima ou aroma, quando aquele aditivo:
não esteja referido no Anexo II se:
▪ é permitido no aditivo, enzima ou aroma,
- o alimento for composto,
▪ foi transferido através do aditivo, enzima ou aroma, e
e
▪ NÃO TÊM função tecnológica no alimento final.
- o aditivo for permitido num dos seus ingredientes.
45
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
46
23
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
47
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Rotulagem
48
24
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Rotulagem
49
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Rotulagem
50
25
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Rotulagem
51
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Rotulagem
52
26
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
53
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
54
27
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
55
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
56
28
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
57
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
58
29
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
✓ Disponível on line :
https://webgate.ec.europa.eu/sanco_foods/main/?event=display
▪ Aditivo
▪ Categoria
59
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
60
30
14/12/2021
E100
✓ Basada na nova lista de aditivos alimentars (anexoII)
Grupo III
✓ Disponível on line :
https://webgate.ec.europa.eu/sanco_foods/main/?event=display
▪•Food additive
▪•Food category
61
61
✓ Disponível on line :
https://webgate.ec.europa.eu/sanco_foods/main/?event=display
▪•Food additive
▪•Food category
62
62
31
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
ADITIVOS ALIMENTARES
Decisões interpretativas
63
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
LISTA DE VERIFICAÇÃO
Controlo
Fichas técnicas dos produtos produzidos
Verificar a lista de aditivos e taxas (%) de incorporação dos aditivos
(legislação - ver textos nas Regulamento na versão consolidada).
1. A percentagem de incorporação deve estar referenciada por aditivo e
deve ser verificada na visita às linhas de produção junto à formulação
das receitas e incorporação de ingredientes (verificar como é
efectuada a dosagem no momento da incorporação). No caso de
duvidas anotar valores e avaliar à posteriori.
64
32
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
LISTA DE VERIFICAÇÃO
65
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
LISTA DE VERIFICAÇÃO
66
33
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
▪ Conceitos
67
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
68
34
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Historia
• Reg 2232/96 - Início do processo de harmonização da utilização de
substâncias aromatizantes e elaboração de uma lista de substâncias
autorizadas.
• 1999 - Notificação por EM de cerca de 2800 substâncias
• Decisão 1999/217/CE - Criação do Registo dos aromas.
• As substâncias podem circular no mercado interno com base no
reconhecimento mútuo da utilização de aromas nos EM.
• Reg 1565/2000 - Criação do programa de avaliação
• O Programa de Avaliação para a Lista de “Comunidade” tinha prazo
dentro de 5 anos
69
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Historia
SCF-Scientific Committee on Food JECFA - Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives
70
35
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Historia
O papel da EFSA
O duplo papel fundamental na Avaliação de Risco em FF:
▪ Avaliar as substâncias aromatizantes atualmente comercializadas
▪ Avaliar os pedidos de autorização de novos aromas
71
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
- Definição de aromas
- Regras gerais para seu uso
- Designação de aromas na lista de ingredientes
- Requisitos para rotulagem
- Níveis máximos de substâncias que suscitam preocupação para a saúde
humana
72
36
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
73
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
▪Substâncias aromatizantes
Substância química definida com propriedades aromatizantes, que inclui
substancias obtidas por sintese química ou isoladas por processos químicos, e
substâncias aromatizantes naturais.
▪Preparações aromatizantes
74
37
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
75
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Outros definições
Aromas obtidos por tratamento térmico, obtidos por aquecimento de uma
mistura de ingredientes que não possuem necessariamente por si próprios
propriedades aromatizantes e dos quais pelo menos um contenha azoto
(aminoácido) e outro seja um açúcar redutor.
76
38
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Outros definições
Precursores de aromas, não possuem necessariamente por si próprios
propriedades aromatizantes, mas que são intencionalmente adicionados aos
géneros alimentícios com a finalidade de produzir aroma por decomposição ou
reação com outros componentes durante o processamento do género alimentício.
Pode ser obtido a partir de alimentos e/ou de um material de base que não seja
um açimento.
Quando um precursor de aroma é obtido a partir de um género alimentício, não
necessita ser avaliado e aprovado
77
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
78
39
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
79
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
40
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Parte A:
Substâncias que não devem ser adicionadas como tais aos géneros alimentícios
(15 substancias)
Parte B:
Teores máximos de determinadas substâncias, naturalmente presentes em
aromas e ingredientes alimentares com propriedades aromatizantes, em certos
alimentos compostos tal como consumidos aos quais foram adicionados aromas
e/ou ingredientes alimentares com propriedades aromatizantes
Permitidos em qualquer teor nos alimentos que não constam da lista (anexo III) para os
quais foi fixado um teor Max.
81
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
82
41
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Parte A: Materiais de base que não devem ser utilizados na produção de aromas
e de ingredientes alimentares com propriedades
(Acorus calamus L (variedade tetraplóide)
83
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
84
42
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
85
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
86
43
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Aromas de Fumo
87
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Aromas de Fumo
Aroma de fumo,
São produzidos de fumo que é purificado para obter estes aromas. Os produtos
primários aromatizantes de fumo podem ser usados :
-directamente nos alimentos (c/o carne ou peixe) para produzir um sabor a
fumado ou,
para fazer aromatizantes de fumo derivados que são usados numa serie de
alimentos como molho BBQ, etc.
88
44
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
AROMAS
Aromas de Fumo
REG 1321/2013
Anexo
Lista da União (10 produtos primários aromatizantes de fumo )
✓ Condições de uso
89
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
omas de Fumo
Onde encontrar estes regulamentos, guias, bases de dados, etc?
90
45
14/12/2021
Direção Geral
de Alimentação
e Veterinária
Obrigada
91
46