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INVESTIGAÇÃO E ÉTICA
INVESTIGAÇÃO E ÉTICA
1.1. Objectivo......................................................................................................................3
1.1.1. Geral......................................................................................................................3
1.1.2. Especifico..............................................................................................................3
1.2. Metodologia.................................................................................................................3
2. Investigação e Ética.............................................................................................................4
3. Conclusão..........................................................................................................................12
4. Referencias bibliográficas.................................................................................................13
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1. Introdução
Na Universidade, a aprendizagem, a docência, o ensino, só serão significativas se forem
sustentadas por uma permanente atividade de construção do conhecimento. Tanto quanto o
aluno, o professor precisa da pesquisa para bem conduzir um ensino eficaz. Essa exigência
decorre de duas injunções: primeiro, quem lida com processos e produtos do conhecimento
precisa ficar em permanente situação de estudo pois o conhecimento é uma atividade
histórica, que se encontra em contínuo devir, e o mínimo que se exige de um professor é que
ele acompanhe o desenvolvimento do saber de sua área; mas além disso, impõe-se a postura
investigativa porque o conhecimento é um processo de construção dos objetos, ou seja, todos
os produtos do conhecimento são consequências de processos de produção dos mesmos,
processo que precisa ser refeito, sem o que não ocorre apropriação, o que se reforça pelas
exigências da situação pedagógica de aprendizagem.
Investigação e ética é o tema que iremos desenvolver neste trabalho. O presente trabalho tem
como objectivo desenvolver o domínio sobre o papel da investigação científica na construção
do conhecimento. Pesquisa científica é a aplicação prática de um conjunto de processos
metódicos de investigação utilizados por um pesquisador para o desenvolvimento de um
estudo. Ela caracteriza-se por ser uma investigação extremamente disciplinada, que segue as
regras formais dos procedimentos para adquirir as informações necessárias e levantar as
hipóteses que dão suporte para a análise feita pelo pesquisador (cientista).
1.1. Objectivo
1.1.1. Geral
Analisar o papel da investigação científica na construção do conhecimento.
1.1.2. Especifico
Definir o conceito de pesquisa cientifica;
Identificar os tipos de pesquisa;
Explicar a importância da ética na pesquisa cientifica.
1.2. Metodologia
O presente trabalho foi elaborado com base na leitura de varais obras literárias, manuais e
livros que abordam assuntos relacionados com o tema em questão. Como não basta-se
recorreu-se também ao uso da internet.
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2. Investigação e Ética
2.1. Investigação Cientifica
Para Severino (2007, cit. em Magibire, 2019), na Universidade, a aprendizagem, a docência, o
ensino, só será significativa se forem sustentadas por uma permanente atividade de construção
do conhecimento. Tanto quanto o aluno, o professor precisa da pesquisa para bem conduzir
um ensino eficaz. De acordo com o autor acima citado, refere-se que:
Essa exigência decorre de duas injunções: primeiro quem lida com processos e
produtos do conhecimento precisam ficar em permanente situação de estudo, pois o
conhecimento é uma atividade histórica, que se encontra em contínuo devir, e o
mínimo que se exige de um professor é que ele acompanhe o desenvolvimento do
saber de sua área; mas, além disso, impõe-se a postura investigativa porque o
conhecimento é um processo de construção dos objetos, ou seja, todos os produtos do
conhecimento são consequências de processos de produção dos mesmos, processo que
precisa ser refeito, sem o que não ocorre apropriação, o que se reforça pelas exigências
da situação pedagógica de aprendizagem (p. 21).
São dois os motivos pelos quais o professor precisa manter-se envolvido com a pesquisa:
primeiro, para acompanhar o desenvolvimento histórico do conhecimento, segundo, porque o
conhecimento só se realiza como construção de objetos.
Segundo Severino (2007, cit. em Magibire, 2019), tendo bem presentes as finalidades do
ensino superior, aos professores universitários se impõe o compromisso com um investimento
sistemático no planejamento de suas disciplinas, na qualificação de sua interação pedagógica
com seus alunos e numa concepção do ensino e da aprendizagem como processo de
construção do conhecimento bem como num cuidado especial com a avaliação.
O plano de ensino deve ser a expressão de uma proposta pedagógica que dê uma visão
integral do curso pensado com vistas ao desenvolvimento do aluno mediado pelos
processos de aprendizagem. Além de constituir o roteiro do trabalho docente e da
caminhada do aluno, ele deve mediar a proposta educativa visada pelo curso em geral
e pela disciplina em particular. Daí a importância que tem a justificativa para alicerçar
as programações. A interação comunicativa, a capacidade de estabelecimento de uma
relação profissional e democrática que se configure fundamentalmente pelo respeito
mútuo, dimensão que tem a ver com o relacionamento humano e com a necessidade de
um contrato entre as partes, de modo que a autoridade não se confunda com o
autoritarismo nem a liberdade com libertinagem (Magibire, 2019, p. 22).
O que está em pauta é uma concepção da aprendizagem como processo de construção do
conhecimento. Consequentemente torna-se imprescindível a adoção de estratégias diretamente
vinculadas de modo que experiências práticas possam ser mobilizadas para essa
aprendizagem. Ou seja, que a própria prática da pesquisa seja caminho do processo de ensino
e aprendizagem. Nessa linha, todas as disciplinas do curso devem se articular, fazendo que
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No planejamento da disciplina, é preciso levar em conta o plano maior do curso, uma vez que
a disciplina é uma parte de um todo, organicamente articulado para que possa responder,
adequadamente, ao projeto formativo do aluno. A programação da disciplina deve conter os
seguintes elementos: Justificativa, objetivos, conteúdos temáticos, metodologia de trabalho,
avaliação, leituras complementares e cronograma (Magibire, 2019).
É por isso que a programação da disciplina deve começar com a justificativa; trata-se de
mostrar aos alunos o lugar que ela ocupa, em função de seu conteúdo, no projeto formativo.
Apresentar a justificativa é fundamental, pois todos precisamos saber a razão pela qual uma
atividade é desenvolvida. Não é válido usar apenas argumentos de autoridade, de tradição ou
de determinação legal (Magibire, 2019).
Ao contrário do que diz o senso comum, fazer pesquisa não é privilégio apenas dos
iluminados; entretanto, pesquisar é uma atividade que requer disciplina, rigor e fidedignidade
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no levantamento e no trato dos dados obtidos para tal. Segundo Luna (1999), desenvolver
uma pesquisa visa à produção de conhecimento novo, relevante teórica e socialmente, além de
fidedigno (p. 8).
É certo que não se trata de tarefa fácil, principalmente para os iniciantes na prática da
pesquisa, como também é certo que não se trata de algo impossível de ser realizado. Tomada
em sentido amplo, pesquisa é toda atividade voltada para a solução de problemas; como
atividade de busca, indagação, investigação, inquirição da realidade, é a atividade que vai nos
permitir, no âmbito da ciência, elaborar um conhecimento, ou um conjunto de conhecimentos,
que nos auxilie na compreensão dessa realidade e nos oriente em nossas ações (Pádua, 2002,
p. 31).
Partindo do princípio de que os seres humanos estabelecem relações desde o seu nascimento
como forma de sobrevivência no grupo social do qual faz parte, concordamos com Santos
(2000, p. 17) ao afirmar que “pesquisar é o exercício intencional da pura atividade intelectual,
visando melhorar as condições práticas de existência”. Assim, toda pesquisa surge de uma
dúvida, de uma necessidade de conhecer mais e melhor determinado objeto. Da sua dúvida
inicial, o sujeito busca soluções para saná-la, orientado pela sua visão de mundo.
Essa pesquisa evita que se tome como inédito o conhecimento já existente, que se repitam
estudos já desenvolvidos, bem como que se elaborem pesquisas desguarnecidas de
fundamentação teórica. Por ser etapa obrigatória a todos os demais tipos de pesquisa, não há
unanimidade entre os autores sobre a caracterização de estudos eminentemente bibliográficos
como pesquisas científicas, embora esse tipo esteja presente na maioria das classificações.
É preciso ter em conta que o pesquisador ao lidar com a pessoa humana deve preservar
sempre a sua dignidade. Ademais, a ciência não é feita apenas de certezas, mas também de
erros, que quanto cometidos em humanos podem deixar sequelas graves. Hoje, o debate sobre
a ética na pesquisa atinge também outros seres animais. Os principais aspectos éticos que
devem fundamentar a realização das pesquisas científicas são:
Essa sensação persegue a história humana, desde que inventos magníficos como o navio, o
automóvel e o avião, foram transformados em máquinas de guerra. Ou mesmo ante as brumas
radioativas de Hiroshima e Nagasaki — Oppenheimer — o pai da bomba atômica — num
discurso emocionado se autodenominar “a morte, o destruidor de mundos” (Magibire, 2019).
À medida que a pesquisa científica afeta o mundo convém ficarmos de sobreaviso. Isso por
que a ciência é feita por pessoas. E todas as pessoas, mesmo sendo cientistas, possuem
interesses, intenções e ambições. Para agravar esse quadro, a ciência é financiada por
governos e por empresas — cujas políticas podem nem sempre visar o bem comum –
entendendo essa expressão, em seu sentido mais amplo como sendo o bem, em sua essência,
estendido para toda a humanidade (Magibire, 2019).
Fica cada vez mais claro que pesquisa científica atual, em seus passos mais decisivos, está
condicionada às regras de financiamento, às expectativas sobre seus resultados e às forças
sociais e de instituições que moldam seus rumos.
Ora vejamos:
Ou não?
Além de que, ao negar o benefício a outro ser humano se estaria também praticando uma
forma de desumanidade. Por exemplo, A indústria farmacêutica Novartis tentou bloquear
recentemente a fabricação na Índia de um medicamento genérico aplicado na terapia do
câncer. Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Ciências Econômicas, tem uma posição radicalmente
contra as leis de propriedade intelectual. Ele enfatiza que essa prática visa apenas garantir
lucros exorbitantes para as desenvolvedoras, que por congelamento do desenvolvimento
científico, certifica-se de não haver concorrência (Magibire, 2019).
Pela lei dos mercados é fácil observar o que se resulta de um monopólio, seja em que área for.
Ele dá o exemplo da Myriad Genetics, uma empresa que alegou propriedade intelectual sobre
genes humanos. Este é um exemplo extremo, mas suas observações são amplamente
aplicáveis. Ele explica que, neste caso: Geneticistas têm argumentado que o registro de
patentes sobre os genes realmente tende a impedir o aperfeiçoamento de vários testes
genéticos (como prevenção de doenças genéticas, por exemplo), e de modo geral, interferir
com o avanço da própria ciência.
E se Jonas Salk tivesse decidido trabalhar para uma empresa farmacêutica e patenteasse a
vacina contra a poliomielite? Quantas pessoas morreriam, ou teriam sequelas por toda a vida?
Considere-se uma questão relevante para o futuro: Se uma vacina contra a malária ou contra
AIDS fosse desenvolvida, deveria ser protegida por registro de patentes, de tal forma que os
preços desse monopólio maximizassem sua receita, mas não seus resultados na saúde pública?
De modo mais geral: os cientistas podem realmente justificar os resultados previsíveis dos
projetos em que estão envolvidos? O que deve ser feito, então, para maximizar o benefício da
ciência visando o bem comum?
3. Conclusão
Conclui-se que, a pesquisa é um acto dinâmico de questionamento, indagação e
aprofundamento consciente na tentativa de desvelarmos determinados objetos e buscarmos
resposta significativa para uma dúvida ou problema. Portanto, pesquisar é procurar, é obter
respostas, é conhecer o desconhecido, é desvelar o que está oculto na realidade observada.
Ao contrário do que diz o senso comum, fazer pesquisa não é privilégio apenas dos
iluminados; entretanto, pesquisar é uma atividade que requer disciplina, rigor e fidedignidade
no levantamento e no trato dos dados obtidos para tal. Desenvolver uma pesquisa visa à
produção de conhecimento novo, relevante teórica e socialmente, além de fidedigno.
As directrizes básicas em pesquisa científica foram estabelecidas pela primeira vez em 1947,
no Código de Nuremberg, no qual ficou definido que seria indispensável o consentimento do
participante de pesquisa clínica. Este código tinha com principal finalidade controlar
atrocidades cometidas pelo regime nazista.
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Em 1964, foi redigida a declaração de Helsinque pela Organização Médica Mundial que
estabelece os princípios orientadores da pesquisa médica e em 1982 as Directrizes
Internacionais para pesquisas Biomédicas, que envolvem seres humanos.
4. Referencias bibliográficas
Köche, José Carlos. (1997). Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
prática
da pesquisa. 14ª ed. rev. e ampl. Petrópolis: Vozes.
Lima, Manolita Correia de. (2004). Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São
Paulo: Saraiva.
Luna, Sérgio V. de. (1999). Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC.