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MBA Gerenciamento de Obras,

Tecnologia & Qualidade da Ementa


Construção Agenda
• Fundamentos da Qualidade
• Estrutura para gerenciamento da qualidade;
• Métodos de monitoramento da qualidade;
• Controle Estatístico de Processos - CEP
Gestão da Qualidade de Obras • Gestão de Processos e Procedimentos;
• Técnicas para Melhorias dos processos;
Profa. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. • Controle de Normas Técnicas;
angelamfd@producao.ufrgs.br • Requisitos da ISO 9001:2008 aplicado na Construção Civil;
• QUALIHAB e PBQP-H;
• Exigências de desempenho da NBR 6118 e NBR 15575;
• Não-Conformidades, Medidas Preventivas e Ações Corretivas.
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Sistema de Avaliação
• A avaliação da disciplina ocorre por meio de dois grupos de
atividades:
• As atividades de conteúdo (desenvolvidas em sala) – 40%, e
• A atividade final – 50%
• Avaliação de conteúdo O que significa Qualidade?
• Avaliação da apresentação
• Além das atividades, também é considerada a presença – 10%

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Estratégias de Qualidade e de
Qualidade Desejada Produção
• Deve-se ter uma constante preocupação em relacionar a
qualidade do produto com a estratégia de produção,
DEVE SER PLANEJADA, EXECUTADA, estabelecida pela alta administração da empresa.
CONTROLADA E MELHORADA!
• Esta preocupação deve existir tanto para bens como para
serviços, mas a grande ênfase geralmente está em bens.

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Estratégias de Produção Qualidade como Estratégia


• A sobrevivência de uma empresa, seja do setor industrial ou
Qualidade Baixa Qualidade Alta de serviços, exige que se crie, no ambiente de trabalho, a
cultura da “procura pela qualidade”.
Custo Baixo
• No cenário atual, esse é um requisito básico, essencial para a
competitividade.
Custo Alto
• Com o passar do tempo ocorreram significativas mudanças
nos cenários dos ambientes de negócios.

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Evolução da Qualidade Introdução à Qualidade
Estratégia “product out” • As organizações existem no sentido de “atender às necessidades
1920 do ser humano” na sua luta pela sobrevivência.
Era da Produção em Massa Demanda > Oferta
1950
Empresa Funcional Taylorista
Estratégia “product in” – Explora as capacidades • Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende
1950 dos recursos de produção em mercados eleitos - perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma
Era da Produtividade segura e no tempo certo às necessidades do cliente.
1970 Produto orientado para o mercado (empurrado) /
Início atividades marketing
1970 Estratégia de Marketing do Valor • E como fazer para que seja possível entregar todas essas
Era da Qualidade características para o cliente?
1990 (melhoria contínua da qualidade)
Estratégia de “market in” – foco no cliente
1990 Demanda < Oferta
Era da Competitividade
2000 Produto com maior valor agregado
Para sobreviver: padrão de classe mundial
2000 A informação é tudo!
Prof....
Era do Conhecimento
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As pessoas fazemdeaObras
diferença no negócio Gestão da Qualidade de Obras

Introdução à Qualidade (Cont.) Introdução à Qualidade (Cont.)


• Enquanto abordagem gerencial nas empresas, devem ser criadas
condições internas.
Hardware
• Alcançando-se esse patamar de qualidade interna a empresa tende
a sobreviver em mercados de constante mudança.

• Como se criam condições internas?


Cliente
• Através do gerenciamento de alguns elementos-chave na empresa:
• Hardware
• Software
• Humanware Software Humanware

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Conceituação sobre Qualidade Qualidade de acordo com:
• O conceito de qualidade mudou longo do século XX.
• Juran (1992) "Qualidade é ausência de
• Desde o início da era industrial a qualidade era praticada, para deficiências“. Dessa maneira, quanto menos
conferir o trabalho realizado pelos artesãos. defeitos, melhor a qualidade.
• Nas últimas décadas o enfoque tornou-se alterado:
• Saturação de produtos do mercado,
• Competitividade entre as empresa, • Crosby (1986) "Qualidade é a conformidade do
• Globalização econômica. produto às suas especificações."
• O mercado passa a ser regido pelos clientes e não por aqueles que • Sendo assim, as necessidades devem ser
produzem:
especificadas, e a qualidade só é possível quando
• Provoca mudanças no conceito da qualidade
essas especificações são obedecidas sem ocorrência
• O que é qualidade? de defeito.
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Qualidade de acordo com: Qualidade de acordo com:


• Feigenbaum (1994) "Qualidade é a correção dos • Ishikawa (1993) "Qualidade é desenvolver,
problemas e de suas causas ao longo de toda a série projetar, produzir e comercializar um produto de
de fatores relacionados com marketing, projetos, qualidade que é mais econômico, mais útil e
engenharia, produção e manutenção, que exercem sempre satisfatório para o consumidor."
influência sobre a satisfação do usuário” => enfoque
mais sistêmico
• Percebe-se, portanto, que qualidade é aquilo que
está relacionado com o usuário, que satisfaça as
necessidades dos clientes, ou seja, o produto deve
estar de acordo com suas expectativas, e em
conformidade às especificações

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Conceituação Predominante Satisfação de Clientes
• Qualidade é satisfação dos clientes;
Modelo P/E - Percepção/Expectativa
• Satisfação dos clientes quanto ao produto depende da
relação entre expectativas quanto ao produto na aquisição e
percepções no momento do uso;
Expectativas Desempenho Percepções

• A expectativa dos clientes quanto à qualidade do produto


pode ser desdobrada em:
• Presença de atributos do produto;
• Ausência de defeitos na aquisição e durante o uso.

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As Cinco Dimensões da Qualidade


Industrial
• Q - Qualidade Intrínseca

• C - Custo

• E - Entrega
(TQC)
Total Quality Management
• M - Moral
CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL
• S - Segurança

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Controle da Qualidade Total - TQC TQC (cont.)
• Quais são os objetivos principais de uma empresa?
• o atendimento das necessidades dos consumidores, dos OBJETIVO
funcionários, dos acionistas e da sociedade PESSOAS MEIOS
PRINCIPAL
Consumidores Qualidade
• O TQC surge como
Satisfação das Empregados Crescimento do ser humano
• um sistema gerencial para a identificação das necessidades das
pessoas, através da necessidades das
pessoas Acionistas Produtividade
• padronização de processos e estabelecimento de padrões
• buscando a melhoria contínua desses processos Sociedade Contribuição social

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Significado do TQC (Cont.) CCQs & Times da Qualidade


• Portanto, para se atingir a Qualidade Total deve-se medir os Característica CCQ Times de Qualidade
resultados para saber se o objetivo foi alcançado ou não. Missão primária Melhorar relações humanas Melhorar qualidade
• Diante dos resultados (fins) que estejam fora do valor Missão secundária Melhorar qualidade Melhorar participação
desejado, deve-se controlar (buscar causas e atuar).
Abrangência do projeto Dentro de um único De vários departamentos
departamento
• Pode-se assim dizer que ... Tamanho do projeto Um dos muitos e úteis Um dos poucos mas vitais

Membros De 1 único departamento De vários departamentos


TQC = CONTROLE TOTAL + QUALIDADE TOTAL Base da participação voluntária imposta
Status hierárquico dos O mesmo Gerentes ou técnicos
membros
Continuidade Sempre Apenas para um projeto
Fonte: Adaptação de Juran (1995)
23 24
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Conceito de Função
• Para bem atender às qualidades demandadas pelos clientes
deve-se bem realizar a função de gestão das atividades de
garantia da qualidade.

• As atividades de gestão podem existir em diferentes níveis:


• Função estratégica
• Função planejamento
MODELO TEÓRICO DE • Função controle
• Função avaliação
GESTÃO DA QUALIDADE

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Função Estratégica Função Estratégica (cont.)


• É uma das funções mais difíceis da GQ. • Cá entre nós, o McDonald:
• não quer ter a comida mais gostosa;
• A empresa precisa definir qual é o seu público-alvo e como • nem a mais barata;
pretende atendê-lo melhor que os concorrentes • nem a maior variedade, nem o melhor ambiente.

• Essa definição deve estar baseada em alguma diferenciação • O importante é a combinação entre as dimensões ‘prazo de
(princípio distintivo) entrega’, ‘preço’ e ‘qualidade percebida’.

• Significa definir o que é Qualidade para a Organização = > • Quando foi lançada essa estratégia de diferenciação do McDonald
Planejamento Estratégico (1952) não existia empresa posicionada desta maneira no mercado.

• Ex: a definição estratégica do McDonalds é a de “servir • Como pode ser observado, essa função é desenvolvida em nível de
comida rápida e barata, em lugares limpos e agradáveis”. alta administração na empresa.

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Função Planejamento Função Planejamento (cont.)
• Ela vem a seguir da função estratégica • A configuração (elementos que irão compor) do SGQ deve
• Consiste da definição de: respeitar três princípios da Qualidade:
• Políticas
• Ser distintiva: deve preservar a diferenciação estratégica
• Processos
pretendida.
• Atividades
• Ser endógena: o SQ deve ser tarefa de todos dentro da
• Ferramentas e organização.
• Métodos • Ser sistêmica: deve integrar os diversos elementos de gestão
• Os elementos aqui definidos estabelecerão o caminho a ser para se alcançar a estratégia definida.
seguido, significando a configuração do Sistema de Gestão da
Qualidade da organização

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Função Controle Função Avaliação


• Preocupa-se com o aumento da eficiência de elementos • Ela se refere ao sistema de critérios (metas e indicadores)
críticos do SGQ utilizados para avaliar o desempenho dos principais
elementos do SGQ
• A lógica de melhoria contínua
• Ela pode ocorrer nos três níveis da empresa:
• Trabalha sob os gargalos identificados na função planejamento, • Estratégico
identificando os pontos críticos a serem monitorados. • Tático
• Operacional

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Função Avaliação Níveis de Avaliação da Qualidade
• No nível estratégico
• Deve ser medida a eficácia dos Sistema de Gestão, verificando
se as ações planejadas foram cumpridas.
• No nível tático Estratégico
• A avaliação deve ser realizada sobre as unidades da empresa e seus
processos, monitorando se estão dando a contribuição esperada para
atingir o resultado global. Tático
• No nível operacional
• Ocorre sobre as tarefas e pessoas, e de como estão contribuindo (ou
não) para alcançar a estratégia organizacional.
Operacional

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Funções da Gestão da Qualidade

Função estratégica

Função planejamento
+
Função controle

Função avaliação CONCEITO DE CONTROLE


DE PROCESSO

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Conceito de Processo Conceito de Processo (Cont.)
• Para bem entender sobre processos, inicialmente é • Os micro-processos podem ser processos de manufatura ou
necessário entender o relacionamento de Causa e Efeito de serviço.
• Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) existe um
conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado.
• Cada processo é controlado através dos seus efeitos.
• O controle de processos é a essência do gerenciamento
• Infere-se que o controle de processos é uma prática que se
• Entende-se por processo um conjunto de causas, que provoca inicia com o presidente da empresa, pois o processo maior, a
um ou mais efeitos. empresa, é de sua responsabilidade.

• A empresa é vista como um macro-processo, o qual é


composto por muitos micro-processos.

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Itens de Controle Itens de Verificação


• Cada processo pode ter um ou mais resultados (efeitos, fins). • Um efeito de um processo (medido pelos itens de controle) é
Para que se possa gerenciar de fato cada processo é afetado por várias causas, mas apenas algumas poucas
necessário medir (avaliar) os seus efeitos. causas afetam a grande parte de um item de controle

• Os itens de controle de um processo são índices numéricos


estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir a • Os itens de verificação de um processo são índices numéricos
sua qualidade total. estabelecidos sobre as principais causas que afetam
determinado item de controle.
• Os itens de controle é que avaliam as dimensões (qualidade
intrínseca, custo, entrega, moral e segurança) dos seus • Portanto, os resultados de um item de controle são
efeitos. garantidos pelo acompanhamento dos itens de verificação.
• Os ICs também podem ser denominados de ICs de Resultado
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Itens de Verificação (Cont.) O que é um indicador?
• Fatores da Qualidade é o nome dado aos IVs adotados para • É uma medida, geralmente numérica, que avalia determinada
avaliar a qualidade de um produto ou serviço situação
• Um indicador pode ser um/uma:
• Percentual
• Um item de verificação de um processo pode ser um item de • Quantidade
controle de um processo anterior, tanto faz na linha de • Fórmula
produção como na hierarquia da empresa. • Número
• Escala (com o seu limite de avaliação)
• Os itens de controle são pilares de um bom gerenciamento. • Resistência (Mpa)
• Todo o indicador é complementado por uma unidade de medida
• Indicador não é meta, nem especificação
• Se não se tem itens de controle provavelmente não se
gerencia o processo. • Cuidado, não devemos ter excesso de indicadores
 Poucos, mas bons!
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Introdução
• Método é uma palavra de origem grega e é a soma das
palavras META (que significa “além de”) e HODOS (que
significa “caminho”).

• Portanto, método significa “caminho para se chegar a um


ponto além do caminho”.
Ciclo de Deming - PDCA
• Existe um “caminho” para isto que todos na empresa podem
MÉTODO DE CONTROLE DE estudar e aprender que é o método do Ciclo PDCA de
controle.
PROCESSOS
• O PDCA é um método para a “prática do controle”.
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Como controlar qualidade /
Introdução (cont.) processos?
• O método PDCA • Planejar a qualidade / processos:
• auxilia as organizações a se tornarem capazes de promover • Estabelecimento de padrões da qualidade para a satisfação das
mudanças e melhorias em seus processos de produção de bens pessoas;
e serviços.

• Manter a qualidade / processos:


• O PDCA • Manutenção da qualidade-padrão, procedimento padrão;
• É um método dirigido para solucionar problemas (atingir
metas), para gerenciar rotinas e para promover inovações nas
organizações. • Melhorar a qualidade / processos:
• Estabelecimento de novos padrões visando atingir novos
objetivos;

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Conceito de melhoramento O PDCA e o TQM


contínuo
PDCA PROBLEMA
MASP
A S A P
Processo existente Kaikaku
C D C D
Custo
Qualidade
Novo processo Padrão
Entrega
resultado
Nível do

Processo existente Moral


NÃO
Segurança

A P Operações
Kaizen Resultados Adequados?
Adequado?
C D de Rotina

S = Standard = padrão SIM


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Gestão da Qualidade de Obras 47 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. ManterGestão
Rotina
da Qualidade de Obras 48
P = Plan = planejamento
ACT PLAN ACT PLAN

A P A P
C D C D

CHECK DO CHECK DO

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Controle Estatístico de Processos


(CEP)
• Uma possível ferramenta a ser utilizada durante o giro do
PDCA é o CEP

• O CEP é um gráfico de controle de um indicador de


desempenho pré-definido, ao longo de um tempo, cujo
Controle Estatístico de Processos objetivo é o de identificar a presença de causas especiais
(anomalias) no processo

CEP
• Quando identificada esta causa especial (anomalia) deve se
disparar uma ação corretiva

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Controle Estatístico de Processos
Carta de Controle do CEP (CEP) (Cont.)
• O CEP separa a variabilidade associada às causas comuns
Causas (inerentes aos processos) das causas especiais (causas
número de defeituosos np

Limite de Especiais assinaláveis no processo)


Controle 10
Superior
• Por exemplo: pequenas oscilações no processo produtivo são
Média inerentes ao processo, entretanto, a falta de um material na
5 Causas
obra, por falta de entrega do fornecedor, é considerado uma
Limite de Comuns
causa especial e deve ser corrigida e padronizada par que não
Controle Causas
Inferior ocorra novamente
Especiais
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
• Com isso, os operadores tem autonomia e responsabilidade
para atuar nas causas especial (pelo menos disparar a ação)
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5W2H
Significado
• What ? O que

5W 2H • Who? Quem
• Where? Onde
• When? Quando

FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO DE • Why? Por que

AÇÕES / ATIVIDADES / MELHORIAS • How? Como


• How much? Quanto custa

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SGQ - Definição
• Conjunto ordenado de recursos, métodos, documentos,
atuando segundo diretrizes estabelecidas, com objetivo de
assegurar o desempenho satisfatório de um determinado
produto ou serviço, integrando ações de controle da
qualidade nas fases de marketing, projeto, aquisição,
SGQ produção, armazenamento e entrega
(ALGARTE; QUINTANILHA, 2000).
SISTEMAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE

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Sistema de Gestão da Qualidade e


SGQ - Definição a Construção Civil
• São métodos gerenciais que preconizam o esforço COMERCIAL PLANEJAMENTO/
globalizado e sistêmico da empresa na busca da qualidade e PROJETO

se baseiam nas seguintes premissas:


• A qualidade deve ser preocupação da alta administração da INSUMOS
NECESSIDADES (PRODUTOS OU
empresa; DO CLIENTE SERVIÇOS)
• A qualidade está baseada na tecnologia, que se fundamenta no
desenvolvimento de recursos humanos;
• A qualidade é o resultado do trabalho de cada um, portanto
todos são responsáveis por ela; ENTREGA REALIZAÇÃO
DO PRODUTO DOS PRODUTOS
• A qualidade deve ser explicada para que possa ser controlada e
desenvolvida. CONTROLES

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Como podem ser vistos os SGQ?
• Pode ser

• Uma regra ‘imposta’ pelo mercado, pelos clientes, pelos


concorrentes ...
• Iniciativa da organização

• A sua implementação pode ser:

• Voluntária: baseada em normas NORMAS


• Compulsória: exigida por organismos governamentais
(baseados em regulamentos)

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Normas Norma é
• São aplicáveis a produtos, serviços, processos, sistemas de • “documento estabelecido por consenso e aprovado por um
gestão, pessoal, e nos mais diversos campos
organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e
• Normalmente o cliente estabelece a norma que deverá ser repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades
seguida para o fornecimento do bem ou serviço que pretende
ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de
adquirir
ordenação de um dado contexto” (ABNT ISO/IEC, 1998, p.4,
• Podem estabelecer requisitos de qualidade, segurança, meio item 3.2)
ambiente, responsabilidade social ...

• Também podem estabelecer procedimentos, padronizar


formas, dimensões, tipos, usos, métodos de ensaios, ...
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Sem normas ... Níveis de Normalização
• Dificuldades no avanço da tecnologia
• Dificuldades na execução de algumas atividades
• Dificuldades na comercialização entre países

>>> Barreiras técnicas ao comércio

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Principais organizações internacionais de


ISO - International Organization
normalização e regulamentação for Standardization
• É uma rede de institutos nacionais de normalização de 157
• International Standardization Organization países, com uma secretaria central em Genebra, na Suíça
• Todos os campos exceto engenharia elétrica e eletrônica
• É uma organização não-governamental

• International Electrotechnical Commission • Para uniformizar, a "International Organization for


• Engenharia elétrica e eletrônica Standardization“, que teria diferentes abreviaturas em
diferentes línguas ("IOS" em inglês, "OIN" em francês -
Organisation internationale de normalisation), decidiu utilizar
• International Telecommunication Union a palavra derivada do grego “isos”, que significa igual
• ITU-T: todos os aspectos dos equipamentos, sistemas,
redes e serviços de telecomunicações. Todas as técnicas
relacionadas a operação e administração • Portanto, qualquer que seja o país, qualquer que seja a
• ITU-R: Radiocomunicações língua, a sigla do nome da organização é sempre ISO
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Relação das Principais Normas da
Série 9000

ISO 9000
Conceitos e Definições

CERTIFICAÇÃO

ISO 9001 ISO 9004


Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade
PAR CONSISTENTE
NBR ISO 9001:2008 (Requisitos) (Melhoria do Desempenho)

ISO 19011
Auditorias

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Abordagem de Processo NBR ISO 9001


P
S
A
A
R
Abordagem de processo no SGQ
P Melhoria Contínua do T
Sistema de Gestão da Qualidade T
A I • Planejar:
E
R S S • Estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer
T F
E A resultados de acordo com os requisitos do cliente e políticas da
Responsabilidade I organização
S Ç
da Direção N
à T • Fazer:
I O E • Implementar os processos
N R
Gestão de Medição, Análise R
T E • Verificar:
Recursos e Melhoria E
E Q
S • Monitorar e medir processos e produtos em relação às
R U
S políticas, aos objetivos e aos requisitos para o produto e relatar
E I Realização A os resultados
S S do Produto
ENTRADA D
S I • Agir:
A
A T
S • Executar ações para promover continuamente a melhoria do
D O
A S SAÍDA desempenho do processo
S
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. PRODUTO
Gestão da Qualidade de Obras 71 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 72
Exemplo de Certificado de
Adoção da NBR ISO 9001 Certificação NBR ISO 9001:2008
• É uma decisão estratégica da organização • Empresa: Docol
• O projeto e a implementação de um SGQ de uma organização • Escopo de Certificação
são influenciados: • Projeto,
• necessidades desenvolvimento,
• objetivos específicos fabricação e
assistência técnica
• produtos fornecidos
dos produtos
• processos empregados válvulas de
• tamanho e estrutura da organização descargas, linha
automática
docolmatic e
registros de pressão
e de gaveta
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O que é Padronização?
• Apesar de ser um tema atual, a padronização está presente
na vida do ser humano milenarmente.

• Quando observa-se a natureza verifica-se padronização em


muitas coisas, por exemplo:
• nas substâncias e elementos químicos
• nas espécies animais e vegetais
PADRONIZAÇÃO DE • etc.

PROCESSOS

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O que é Padronização? (Cont.) O que é Padronização? (Cont.)

Observando um exemplo do Prof. Falconi: • Dessa maneira, podem ser tecidas algumas considerações
• “Numa pequena tribo ou aldeia do passado, o alimento básico sobre o cenário apresentado:
era o peixe. • Não havia obrigatoriedade na utilização do método de pesca,
• Os nativos pescavam de alguma forma até que alguém testou as pessoas usavam porque observavam melhores resultados;
uma rede feita de cipós e pegou uma quantidade maior de
peixes com menos trabalho. • A padronização constitui meio; o objetivo é conseguir melhores
• A rede passou a ser o novo método padronizado de pesca resultados;
naquela aldeia.”
• O método padronizado não é fixo: ele pode e deve ser revisado
• Com o passar do tempo experimentou-se fazer uma rede com
quando necessário, visando melhores resultados;
fios de juta e o resultado foi melhor ainda.
• Esse foi a nova padronização do processo de pesca da tribo
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O que é Padronização? (Cont.) Definição de Padronização


• Inicialmente não havia necessidade de registrar-se o método • Padronizar consiste em reunir as pessoas de uma
padronizado, pois a aldeia era pequena e todos aprendiam o organização, discutir o procedimento até encontrar a melhor
novo método fácil e rapidamente. forma de realizar um processo; treinar os envolvidos; e
assegurar que a execução está de acordo com o que foi
• O mesmo não acontece na sociedade atual ou nas empresas, consensado.
onde faz-se necessário registrar o padrão de forma organizada

• Visa garantir repetibilidade e confiabilidade dos processos.


• A padronização não se limita a estabelecer somente o padrão.

• O passo seguinte deve ser o treinamento para os envolvidos,


para que os mesmos possam seguir o padrão.

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Conceitos Conceitos (Cont.)

• Padronização • Normalização
• Atividade sistemática de estabelecer e utilizar padrões • Processo de estabelecer e aplicar regras para abordar
ordenadamente uma atividade específica visando o benefício.
• Padrão Vale-se da participação dos interessados nesse processo.
• Documento consensado estabelecido para um objeto,
desempenho, capacidade, ordenamento, estado movimento, • Norma
sequência, método, procedimento, responsabilidade, dever, • Resultado de um processo de normalização realizado em certo
autoridade, maneira de pensar, conceito, etc. com o objetivo âmbito e aprovado por uma autoridade reconhecida, que pode
de unificar e simplificar de tal maneira que, de forma honesta, tomar a forma de um documento normativo, que contém uma
seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas. série de condições que devem ser cumpridas.

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Padrão x Norma Padronização


• Padrão refere-se a tudo o que unifica e simplifica para o • A padronização não se limita ao estabelecimento de padrões,
benefício das pessoas, incluindo a definição de mas também à sua utilização
procedimentos.
• Norma é um termo que vem do latim e quer dizer regra. Está • Ela incorpora procedimentos já existentes, propostas de
associada a obrigatoriedade melhoria e só termina quando a execução do trabalho
segundo o padrão estiver assegurada
Norma => mais abrangente, estática

Padrão => interno à organização, dinâmico

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Participação no
Processo de Padronização Objetivos da Padronização
• A participação total e ativa da gerência e dos colaboradores • Transmissão de informações e conhecimentos adquiridos de
no processo de padronização e aperfeiçoamento da qualidade forma organizada e definitiva
é fundamental • Simplificação das operações, reduzindo seu custo
• Facilidade de treinamento, através do uso de modelos
• O Comitê da Qualidade desempenha o papel de coordenação • Incremento da qualidade dos processos
do processo, orientando os Times da Qualidade formados
• Uniformidade dos processos e serviços
especialmente para este fim
• Seleção do melhor entre vários processos ou serviços,
adotando-se como modelo
• Estabelecimento de padrão para controle
• Estabelecimento de previsibilidade

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Procedimento Padrão nº: RP - C - 05


Logo da empresa Operacional Estabelecido em ___ / ___ / ___
Nome da Tarefa:
Responsável
Revisado em: ___ / ___ / ___
Número da Revisão: ________
Indicativo de Tópicos em um
Chaleira
Material Necessário
1 Porta filtro 1 Procedimento Operacional Padrão
Café em pó - Conector 1
Colher de sobremesa 1 Xícara padrão 1
Garrafa térmica 1 Luva térmica 1 • Objetivo
Filtro de papel - Timer 1
Atividades Críticas • Distribuição e aplicabilidade
1 - Verificar quantas pessoas tomarão café
2 - Colocar água para ferver na chaleira (1 xícara padrão por pessoa) • Glossário
3 - Colocar o pó de café no filtro (1 colher de sobremesa por pessoa)

Maneira
4 - Lavar a garrafa térmica
5 - Assentar o filtro sobre a garrafa térmica através do conector
• Responsabilidades
simplificada 6 - Quando a água começar a ferver colocar um pouco desta sobre o pó,
de tal maneira a molhar todo o pó
• Descrição do procedimento
de definir um 7 - Após trinta segundos colocar o resto da água no filtro
• Documentos
8 - Assim que todo o café estiver coado retirar o filtro e fechar a térmica
procedimento Manuseio do Material
1 - Após cada coação, lavar todo o material, secar e guardar • Documentos de referência
operacional 2 - O pó de café deve ser mantido sempre na lata fechada
Resultados Esperados • Alterações
1 - Café sempre novo (no máximo até 1 hora após coado)
2 - Café na medida (nem tão fraco, nem tão forte) • Anexos
Ações Corretivas
Caso haja reclamações de que o café está fraco ou forte, verificar se foi
utilizada a quantidade certa de água, a quantidade certa de pó, ou se houve
mudança na qualidade do pó. Em dúvida, consulte a chefia. 87 88
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Aprovação:
Introdução
• Foi publicada em 12 de maio de 2008 e o seu texto entrou em
vigor em 12 de maio de 2010
• Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve ser
atendido ao longo de uma vida útil, para alguns sistemas dos
Edifícios Habitacionais de até cinco edifícios. A norma é composta por 6 partes:
• Requisitos gerais
pavimentos - Desempenho
• Requisitos para os sistemas estruturais
• Requisitos para os sistemas de pisos internos
NBR 15575 • Sistemas de vedações verticais externas e internas
• Requisitos para sistemas de coberturas
• Sistemas hidrossanitários

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Introdução (Cont.) Alguns Requisitos da NBR 15575


SISTEMA REQUISITO CRITÉRIO MÉTODO DE
• Segundo Borges (2012) a NBR 15575 objetiva atender às AVALIAÇÃO
necessidades dos usuários de imóveis, dentro de
Estrutura Estabilidade Estado limite último Atendimento às
determinadas condições de exposição, ao longo de uma vida e resistência Normas NBR 6118,
útil de projeto e no contexto do ambiente regulatório, estrutural NBR 6122, NBR
7190, NBR 8800 e
econômico e social brasileiro. outras
• As 6 Partes da Norma 15757 remetem a 157 Normas Segurança no Segurança Segurança na utilização
dos sistemas, que não
Análise de Projeto
Uso e das ou inspeção em
prescritivas existentes (brasileiras) – desempenho implícito Operação instalações devem apresentar protótipo
rupturas, partes expostas,
adequado nas soluções (todos os cortantes ou perfurantes,
sistemas) deformações ou defeitos
etc.
Desempenho Isolação Isolação ao som aéreo Ensaio especificado
Acústico acústica entre paredes internas na NBR 10152
entre e externas
ambientes Borges (2012)

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Vidas Úteis de Projeto mínimas –
VUP min – NBR 15575 Qual o papel de cada um?
SISTEMA VUP MÍNIMA (EM ANOS)  Incorporadores: identificar riscos previsíveis na época do projeto,
Estrutura ≥40 providenciar estudos quando necessário e alimentar os projetistas:
riscos ambientais, nível excessivo de ruído externo etc.;
Pisos Internos ≥13  Projetistas: Nova metodologia de projetar;
 Fabricantes de materiais: Conhecer e informar o desempenho de
Vedação vertical externa ≥40 seus produtos: padronização das informações (durabilidade por
exemplo);
Vedação vertical interna ≥20
 Construtores: seguir rigorosamente o projeto, dominar técnicas
construtivas e adquirir materiais e sistemas por preço e
Cobertura ≥20 desempenho;
 Consumidores e Administradores Pós-Obra: elaborar e implementar
Hidrossanitário ≥20
programas de manutenção corretiva e preventiva.
Borges (2012)

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O que é?
• Avaliação da Conformidade (conformity assessment) é
definida como qualquer atividade com o objetivo de
determinar, direta ou indiretamente, que um ...
• Produto
• Processo
• Pessoas
• Serviço

AVALIAÇÃO DA • ... atende aos requisitos técnicos especificados.

CONFORMIDADE

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Tipo de Certificação Exemplos de Certificação
• Compulsória Produtos, Pessoas, Processos e Serviços
• Voluntária
Voluntária Compulsória
Botijão de GLP (Gás Liquefeito
Equipamento de soldagem
de Petróleo)
Eletrodomésticos Mangueira para GLP
Lanternas Regulador de pressão de GLP
Panela de pressão Fusível (rolha e cartucho)
Perfis metálicos Preservativo masculino
Revestimentos cerâmicos Capacete
Rodas automotivas Extintor de Incêndio
Auditores de Sistema da
Brinquedo
Qualidade
Inspetores de soldagem Fios e Cabos Elétricos até 750V

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Formas Usuais para a Garantia da


Tipos de Avaliação da Conformidade Conformidade
• Certificação (sistemas); • Declaração do Fornecedor (1ª Parte);
• Declaração do fornecedor;
• Qualificação do Fornecedor;
• Ensaios • Qualificação do Fornecedor (2ª Parte);
• Inspeção;
• Etiquetagem.
• Certificação (3ª Parte).

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Formas Usuais para a Garantia
da Conformidade (Cont.) Quem fornece Acreditação ?

INMETRO – Acredita organismos de certificação de


sistemas, produtos, serviços, pessoal e de
treinamento; organismos de inspeção, laboratórios
de ensaios e laboratórios de calibração.

Organismos de Avaliação da Conformidade –


Avaliam a conformidade de sistemas de gestão,
de produtos, pessoas e/ou serviços.

Fornecedores, Produtores, Consumidores.

www.normalizacao.cni.org.br/aval_conformidade.htm

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Significado
• Programa de Qualidade da construção Habitacional do Estado
de São Paulo.

• Tem como finalidade garantir a qualidade das habitações


construídas pelo Estado dentro do princípio de que a
população atendida tem o direito à moradia de boa
qualidade e ao menor custo, isso significa que a qualidade do
produto final da CDHU (Companhia de Desenvolvimento
QUALIHAB Habitacional e Urbano), estará garantida em todas as fases.

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Objetivo do PBQP-H
• O Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
(PBQP-H), é um instrumento do Governo Federal instituído,
originalmente, em 1998 como Programa Brasileiro da Qualidade e
Produtividade da Habitação.

• Em 2000 houve uma ampliação de escopo do programa, passando


a incorporar as áreas de saneamento e infraestrutura urbana,
trocando-se a palavra Habitação por Habitat (mais abrangente).
PBQP-H • A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas
questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e
a modernização produtiva.

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 105 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 106

Objetivo do PBQP-H Objetivo do PBQP-H


• A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, • Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no
entre as quais se destacam: setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a
• avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, redução de custos e a otimização do uso dos recursos
• melhoria da qualidade de materiais, públicos.
• formação e requalificação de mão-de-obra,
• normalização técnica, • O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia
• capacitação de laboratórios, competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor
• avaliação de tecnologias inovadoras, qualidade para a redução do déficit habitacional no país,
• informação ao consumidor e promoção da comunicação entre
atendendo, em especial, a produção Habitacional de
os setores envolvidos. Interesse Social (HIS).

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PBQP-H e
Minha Casa, Minha Vida
• A adesão ao PBQP-H é pré-requisito para as empresas
construtoras aprovarem projetos junto à Caixa Econômica
Federal (CEF) para participarem do programa Minha Casa,
Minha Vida (MCMV) Sistema de Avaliação da Conformidade de
Empresas de Serviços e Obras da Construção
• Esta adesão também é necessária para diversas linhas de Civil
financiamentos junto a Caixa Econômica Federal, BNDES e
outras instituições de crédito privadas que trabalham com
linhas de crédito específicas para a construção civil SiAC 2012

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SiAC Sistema de Qualificação Evolutiva


• É um dos projetos propulsores do PBQP-H e é o resultado da • A primeira versão (2005) previa 4 níveis de qualificação: D, C,
revisão e ampliação do antigo SiQ (Sistema de Qualificação de BeA
Empresas de Serviços e Obras).
• Hoje, versão 2012, contempla somente a Declaração de
• A primeira versão do SiAC foi em 2005
Adesão e os níveis B e A.
• Tem como objetivo avaliar a conformidade do sistema de gestão
da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as • Contempla os mesmos requisitos da NBR ISO 9001
características específicas da atuação dessas empresas no setor da
construção civil, e baseando-se na série de normas ISO 9000. • Define lista de serviços obrigatoriamente controlados

• O Sistema busca contribuir para a evolução dos patamares de • Mínimo de 20 materiais a serem controlados: não há lista
qualidade do setor,
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 111 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 112
Evolução do número de serviços e
materiais controlados Serviços Controlados Vedações horizontais (Execução de ...)
Serviços preliminares 12. contrapiso
1. compactação de aterros 13. revestimento de piso interno de área seca
2. locação de obra 14. revestimento de piso interno de área úmida
Fundações 15. revestimento de piso externo
3. execução de fundação 16. forro
17. impermeabilização
Estrutura
Níveis Materiais Serviços 4. execução de fôrmas
18. cobertura em telhado
Esquadrias (colocação de ...)
B 50%=10 40%=10 5. montagem de armadura
6. concretagem de peça estrutural
19. batente e porta
20. janela
A 100%=20 100%=25 7. execução de alvenaria estrutural Pintura (execução de ...)
21. pintura interna
Vedações verticais (execução de ...)
22. pintura externa
8. alvenaria não estrutural e de divisória leve
Sistemas prediais (execução de ...)
9. revestimento interno de área seca
23. instalação elétrica
10.revestimento interno de área úmida 24. instalação hidrossanitária
11.revestimento externo 25. louça, bancada e metal sanitária

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Caráter Evolutivo do SiAC Declaração de Adesão ao PBQP-H


• A adesão ao PBPQ-h começa com o preenchimento da
SiAC NBR ISO Mesma
Nível Nível A 9001 Auditoria
Declaração de Adesão e o reconhecimento da(s) assinatura(s)
desse documento em cartório.
SiAC
Nível B
• Após reconhecimento, a Declaração de Adesão deve ser
encaminhada à Secretaria Executiva da Comissão Nacional do
SiAC do PBQP-h
• Se aprovada, a empresa será cadastrada no programa e
passará a constar na lista de empresas qualificadas no site do
PBQP-H.
• A validade da adesão é de um ano e a consulta das empresas
Adesão B A Tempo qualificadas, bem como a validade do processo de adesão
Declaração Certificação
pode ser verificada no site do Ministério das Cidades
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Níveis de Avaliação da
Conformidade no PBQP-H Requisitos do Nível B (parcial)
• As empresas da construção civil no Brasil que desejam aderir
ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H) devem implantar os requisitos exigidos no
Anexo III do Regimento do Sistema de Avaliação da
Conformidade (SiAC), em 2 níveis evolutivos.

• Nível B – envolve um percentual dos requisitos da norma ISO


9001:2008 / SiAC - Nível B;
• Nível A – envolve todos os requisitos da norma ISO 9001:2008 /
SiAC – Nível A

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Requisitos do Nível B e A (parcial)

REQUISITOS DO
SiAC

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Requisitos do SiAC Objetivo
1. Objetivo 1.1 Introdução
2. Referência Normativa • O SiAC é aplicável a toda empresa construtoras do setor que
3. Termos e definições pretenda melhorar sua eficiência e eficácia técnica e
econômica através da implementação de um Sistema de
4. Sistema de Gestão da Qualidade
gestão da Qualidade
5. Responsabilidade da Direção da Empresa
6. Gestão de Recursos 1.2 Abordagem de Processo
7. Execução da Obra • Ciclo de Deming ou Ciclo PDCA
8. Medição, Análise e Melhoria

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Objetivo (Cont.) Objetivo (Cont.) 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE


4.1 Requisitos gerais
4.2 Requisitos de documentação
1.3 Generalidades 1.4 Requisitos 5 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
5.1 Comprometimento da direção
• O SiAC - Execução de Obras possui caráter evolutivo, Aplicáveis 5.2 Foco no cliente
5.3 Política da qualidade
estabelecendo níveis de avaliação da conformidade 5.4 Planejamento
5.5 Responsabilidade, autoridade e
progressivos, segundo os quais os sistemas de gestão da comunicação
5.6 Análise crítica pela direção 8 MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA
qualidade das empresas construtoras são avaliados e 8.1 Generalidades
6 GESTÃO DE RECURSOS
classificados. 6.1 Provisão de recursos
8.2 Medição e monitoramento
8.3 Controle de materiais e de serviços
6.2 Recursos humanos de execução controlados e da obra
• Os Certificados de Conformidade emitidos com base nos 6.3 Infra-estrutura não-conforme
6.4 Ambiente de trabalho 8.4 Análise de dados
diversos Referenciais Normativos do SiAC só têm validade se 8.5 Melhorias
emitidos por Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC) 7 REALIZAÇÃO DO PRODUTO
7.1 Planejamento da obra
autorizado 7.2 Processos relacionados a clientes
7.3 Projeto
• Na versão 2005 os OACs eram chamados de Organismos de 7.4 Aquisição
7.5 Operações de produção e fornecimento de
Certificação Credenciados (OCCs) serviço
7.6 Controle de dispositivos de medição e
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 123 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. monitoramento Gestão da Qualidade de Obras 124
Objetivo (Cont.) 2. Referência Normativa
1.5 Aplicação  São aplicáveis, enquanto referência normativa, as seguintes
• Todos os requisitos são genéricos e aplicáveis para todo tipo
normas
de organização  ISO 9000:2005 – “Sistemas da Qualidade – Fundamentos e
vocabulário”
• Exclusões são permitidas dentro do item 7, desde que não
afetem a capacidade ou responsabilidade da organização para  ISO 9001:2008 – “Sistemas de gestão da qualidade –
fornecer produtos que atendam aos requisitos dos clientes e Requisitos”
requisitos regulamentares aplicáveis.
1. Objetivo

2. Referência normativa

3. Termos e definições
1. Objetivo
4. Sistema de gestão da qualidade
2. Referência normativa
5. Responsabilidade da administração
3. Termos e definições
6. Administração de recursos
4. Sistema de gestão da qualidade
7. Realização do produto
5. Responsabilidade da administração
8. Medição, análise e melhoria
6. Administração de recursos

7. Realização do produto

8. Medição, análise e melhoria


Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 125 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 126

3. Termos e Definições 3. Termos e Definições (Cont.)


• A versão do SiAC 2012 incluiu uma nova definição, a do
serviço de arquitetura e de engenharia consultiva dentro do
CLIENTE escopo de execução de obras

• Serviço de arquitetura e de engenharia consultiva : Serviço de


NÓS
natureza intelectual para a elaboração do qual se constituem no
EMPRESA
CONSTRUTORA
mercado empresas para executá-los, devido à necessidade de
competências tecnológicas específicas.
• São exemplos de serviços de arquitetura e de engenharia
consultiva: elaboração de planos diretores, estudo de viabilidade
FORNECEDOR técnica-econômica, orçamento, planejamento de obra, projeto,
planejamento da higiene e segurança do trabalho e consultorias em
geral.
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 127 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 128
NBR ISO 9001:2008 e os
4. Sistema de Gestão da Qualidade Procedimentos Documentados
4.1 Requisitos Gerais • O que é um procedimento documentado?
INÍCIO
• Realizar um diagnóstico da situação da empresa em • Sempre que constar que a empresa construtora deve estabelecer
procedimento documentado , significa que ela deve: elaborar,
relação aos requisitos do SiAC, no início do
documentar, implementar e manter estes procedimentos
desenvolvimento do SGQ
NÃO • Quais são os seis procedimentos documentados exigidos pela
• Definir o(s) subsetor(es) e tipo(s) de obra abrangido(s) NBR ISO 9001:2008?
pelo SGQ SIM

• Controle de documentos (4.2.3)


• Estabelecer lista de serviços de execução e lista de • Controle de registros (4.2.4)
materiais controlados • Auditoria interna (8.2.2)
• Identificar os processos necessários ao Sistema de • Controle de produtos não-conformes (8.3)
Gestão da Qualidade • Ações corretivas (8.5.2)
• Determinar sua sequência e interação FIM • Ações preventivas (8.5.3)

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 129 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 130

4. Sistema de Gestão da Qualidade 4. Sistema de Gestão da Qualidade


• Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e • Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e
implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos
para atendimento de cada requisito e obtenção dos para atendimento de cada requisito e obtenção dos
diferentes níveis de qualificação diferentes níveis de qualificação
• 5W2H • Determinar critérios e métodos necessários
para assegurar o seu controle eficaz
• Determinar critérios e métodos necessários • Assegurar a disponibilidade de recursos e informações para
para assegurar o seu controle eficaz apoiar sua operação e seu monitoramento
• Monitorar, medir e analisar esses processos
• Implementar ações necessárias para atingir os resultados
planejados e sua melhoria contínua

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 131 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 132
Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.) Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)
4.2 Requisitos de Documentação 4.2.2 Manual da Qualidade
4.2.1 Generalidades • escopo do SGQ, incluindo detalhes e justificativas para
exclusões
A documentação inclui: • procedimentos requeridos ou referência a eles
• declarações da política da qualidade e dos objetivos • descrição da interação entre os processos do SGQ
• manual da qualidade e Plano da Qualidade da Obra
• procedimentos requeridos por norma
• documentos necessários à empresa
• registros requeridos por norma

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 133 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 134

Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.) Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)


4.2.3 Controle de Documentos 4.2.3 Controle de Registros

Objetivo CÓPIA Objetivo


• Fazer com que os documentos apropriados CONTROLADA • Manter os registros de forma a recuperá-los
estejam disponíveis nos locais de uso facilmente evidenciando a efetiva operação do
CÓPIA NÃO
CONTROLADA
Sistema de Gestão da Qualidade
Procedimento Formal
SUBSTITUÍDO Procedimento Formal
• Procedimento para definir os controles
necessários para aprovar, analisar, atualizar, • Procedimento para definir os controles de
reprovar documentos e assegurar a situação da identificação, armazenamento, proteção,
revisão atual recuperação, tempo de retenção e descarte dos
registros da qualidade
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 135 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 136
5. Responsabilidade da Direção 5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.1 Comprometimento da Direção 5.2 Foco no cliente
• Compromisso com o desenvolvimento e implementação do • Determinar os requisitos do cliente
sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de
sua eficácia
• Atender aos requisitos do cliente
• Comunicação com a organização da importância em atender os
requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares e
estatutários; • Aumentar a satisfação do cliente
• política da qualidade;
• objetivos da qualidade;
• análise crítica pela Alta Direção; e
• disponibilidade de recursos

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 137 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 138

5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5. Responsabilidade da Direção (Cont.)


5.3 Política da Qualidade
• Consiste da expressão do comprometimento com o 5.4.1 Objetivos da qualidade
atendimento aos requisitos e com a melhoria contínua da • Objetivos mensuráveis e estabelecidos para os níveis
eficácia do sistema de gestão da qualidade apropriados da organização
• A Política da Qualidade deve:
• Ser definida e documentada
• Ser apropriada aos propósitos da organização
5.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidade:
• Ser comunicada e compreendida em todos os níveis
• Executado, atendendo aos processos identificados.
apropriados da organização
• Proporcionar uma estrutura para estabelecimento e análise
crítica dos objetivos da qualidade
• Ser analisada criticamente para sua manutenção
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 139 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 140
5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.4.1.1 Objetivos da qualidade voltados à sustentabilidade dos
canteiros de obras 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação
São considerados indicadores da qualidade obrigatórios os voltados à
sustentabilidade dos canteiros de obras da empresa, devendo
minimamente ser os seguintes: 5.5.1 Responsabilidade e autoridade
• geração de resíduos ao longo da obra (m3 descartado/mês) • Definição e comunicação das responsabilidades e
autoridades
• geração de resíduos ao final da obra (m3 descartado/m2 área constr.)
• consumo de água ao longo da obra (m3 água/trabalhador/mês)
• consumo de água ao final da obra (consumo água/m2 área constr.)
• consumo de energia ao longo da obra (kWh/trabalhador/mês)
• consumo de energia ao final da obra (kwh /m2 área construída)

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5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5. Responsabilidade da Direção (Cont.)


5.5.2 Representante da Direção (RD) 5.5.3 Comunicação Interna
• Responsabilidade e autoridade para: • Estabelecimento dos processos de comunicação apropriados
• assegurar que os processos do sistema da qualidade estão
estabelecidos, implementados e mantidos 5.6 Análise Crítica pela Direção
• relatar o desempenho do sistema e qualquer necessidade de • análise do sistema de gestão da qualidade para assegurar sua
melhoria à direção contínua pertinência, adequação e eficácia;
• assegurar a conscientização sobre os requisitos do cliente em • avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades de
toda empresa mudança;
• Atividades do RD • necessidade de recursos.
• Cargo executivo; pode ter outras funções; todas as 5.6.1 Generalidades
responsabilidades e autoridade claramente definidas; análise de 5.6.2 Entradas para a análise crítica
conflitos potenciais para evitar a degradação do SGQ
5.6.3 Saídas da análise crítica
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6. Gestão de Recursos 6. Gestão de Recursos (Cont.)
6.1 Provisão de Recursos 6.2 Recursos Humanos
• Determinação e provisão dos recursos necessários para:
• implementar e manter o SGQ, bem como melhorar a sua eficácia 6.2.1 Designação de Pessoal
• aumentar a satisfação do cliente • O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do
produto deve ser competente com base em escolaridade,
qualificação profissional, treinamento, habilidade e experiência
apropriados

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 145 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 146

6. Gestão de Recursos (Cont.) 6. Gestão de Recursos (Cont.)


6.2 Recursos Humanos (Cont.) 6.3 Infraestrutura
6.2.2 Competência, conscientização e treinamento Edifícios, espaço de trabalho, canteiro de
• Determinar competências necessárias obras, equipamentos e ferramentas de
• fornecer treinamento ou ações para satisfazer as competências processo, serviços de apoio (transporte e
• avaliar a eficácia
comunicação)
• assegurar a conscientização do pessoal quanto a importância de
suas atividades
• manter registros apropriados: educação, treinamento, habilidade 6.4 Ambiente de Trabalho
e experiência
Calor, umidade, luminosidade, ventilação,
higiene, limpeza, barulho, vibração, poluição

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7. Execução da Obra 7. Execução da Obra (Cont.)
7.1 Planejamento da realização do produto Conteúdo do Planejamento (cont.):
Planejamento e desenvolvimento dos processos necessários para • Atividades de medição e monitoramento
a realização do produto • Inspeção de materiais, serviços, antes da entrega, etc. (itens de
verificação e de controle)
Conteúdo do Planejamento:
• Estrutura organizacional • Projeto do canteiro
• Programa de treinamento • Definição dos destinos sólidos e líquidos
• Relação de materiais e serviços de execução controlados • Registros de conformidade
• Objetivo da qualidade e requisitos para o produto
• Recursos (Orçamento, cronograma financeiro, infraestrutura,
etc.)
• Documentos relacionados (Projetos, procedimentos, memorial,
etc.)
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7. Execução da Obra (Cont.) 7. Execução da Obra (Cont.)


7.2 Processos Relacionados a Clientes 7.2.3 Comunicação com o Cliente
7.2.1 Determinação dos requisitos relacionados ao produto • Informações sobre o produto
• Edital de Concorrência • Dúvidas de clientes
Lembre-se de especificar,
• Carta Convite também, os requisitos não • Reclamações
declarados pelo cliente mas • Alterações / Complementos
• Proposta Técnica
importantes para o bom
• Contrato atendimento
• Visitas

7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto


Capacidade para atender:
• Requisitos definidos;
• Emendas
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7. Execução da Obra (Cont.) 7. Execução da Obra (Cont.)
7.3 Projeto 7.4 Aquisição  Material controlado
• Empresas que recebem projetos de seus clientes 7.4.1 Processo de Aquisição  Serv. execução controlado
• Empresas construtoras que executam seus projetos  Serv. Laboratoriais
• Qualificação e avaliação de fornecedores
internamente ou subcontratam os mesmos  Serv. de projetos
 Serv. especializ.de eng.
Análise Crítica de Projeto
 Locação de equipamentos
7.4.2 Informações de aquisição
Entradas de Processo Saídas de
Descrição do produto a ser adquirido e inclusão, onde apropriado,
Planejamento Produto
projeto de projeto projeto de requisitos para:
• aprovação ou qualificação de:
Verificação
• produtos; procedimentos; processos; equipamentos; e pessoal
para
Validação
IEL (2008)
Sistema de Gestão da Qualidade
Controle de
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade
alterações de de Obras 153 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 154
projeto

7. Execução da Obra (Cont.)


7. Execução da Obra (Cont.) 7.4 Aquisição
7.4.3 Verificação do Produto Adquirido
• A empresa construtora deve instituir e implementar, de Definir critérios
SELECIONAR para selecionar
maneira evolutiva, inspeção ou outras atividades necessárias
para assegurar que o produto adquirido atende aos requisitos
de aquisição especificados.
Especificar o que se
• A empresa construtora deve estabelecer, de maneira evolutiva, COMPRAR pretende comprar

procedimentos documentados de inspeção de recebimento


(ver 8.2.4) para todos os materiais e serviços de execução
controlados. Estabelecer e
INSPECIONAR implementar atividades
de inspecção

IEL (2008) Definir critérios para


Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 155 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. avaliar AVALIAR
Gestão da Qualidade de Obras 156
7. Execução da Obra (Cont.)
7.5 Produção e Fornecimento de Serviço 7. Execução da Obra (Cont.)
7.5 Produção e fornecimento de Serviço
Controle da produção e do
fornecimento do serviço 7.5.1 Controle de produção e fornecimento de serviço
Planejamento e realização da produção e do fornecimento de
Validação dos processos de
produção e de fornecimento do
serviço sob condições controladas
serviço • informações que descrevam as características do produto
• instruções de trabalho (quando necessário)
PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
DO SERVIÇO
Identificação e Rastreabilidade • equipamento adequado / manutenção
• dispositivos para monitoramento e medição
• atividades de medição e monitoramento
Propriedade do Cliente
• liberação, entrega (fornecimento ao cliente de Manual de Uso,
Operação e Manutenção) e atividades pós - entrega
Preservação do Produto
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IEL (2008)

Identificação e Rastreabilidade
Identificar e Rastrear onde apropriado e por
7. Execução da Obra (Cont.) meios adequados

7.5.2 Validação dos processos de produção e fornecimento de


serviço XVFS
Z
• Validar quaisquer processos de produção e fornecimento de 0192AJS
H

serviço aonde a saída resultante não possa ser verificada por


monitoramento ou medição subsequente
Situação de Inspeção
7.5.3 Identificação e rastreabilidade Identificar se o produto atendeu ou
• Identificar o produto/serviço por meios adequados ao longo não aos requisitos de medição e
monitoramento Não
da sua realização e identificar sua situação referente a Liberado
monitoramento e medição
• Rastreabilidade: é a capacidade de recuperar o histórico, a
aplicação e a localização do que estiver a ser considerado IEL (2008)
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7. Execução da Obra (Cont.) 7. Execução da Obra (Cont.)
7.5.4 Propriedade do Cliente 7.5.5 Preservação do Produto
• Identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade • A organização deve garantir a preservação da conformidade
do cliente fornecida para uso ou incorporação no produto, do produto durante todo o processamento até à entrega.
enquanto ela estiver sob o controle da empresa ou sendo Devem ser incluídas preocupações com:
utilizada por ela • Identificação
• Manuseio
Inadequação para uso Reportar ao cliente • Armazenamento
• Embalagem
• Atentar para as questões de propriedade intelectual • Proteção.

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Calibração ou verificação dos


7. Execução da Obra (Cont.) dispositivos de medição deve ser realizada:
• em intervalos especificados ou antes do uso
7.6 Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento
• contra padrões de medição rastreáveis
• A organização deve:
• Identificar as características a ser medida e o equipamento a Rastreabilidade do padrão
ser utilizado; • Identificar a rastreabilidade até um padrão reconhecido
• Verificar os equipamentos que estão sujeitos a calibração • Credibilidade da calibração
interna e externa;
• Determinar as condições de manuseamento do equipamento;
• Atestar o estado de calibração do equipamento através de
identificação apropriada; LABORATÓRIOS CREDENCIADOS OU
NÃO NA
• Manter registos apropriados.
RBC
OS PADRÕES DEVEM TER
RASTREABILIDADE
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Situação da Verificação ou Calibração 8. Medição, Análise e Melhoria
Equipamento no: Etiqueta de 8.1 Generalidades
comprovação
XXXYY/ZZZZ Planejamento e
Planilha de Controle de C alibração de Padrões
Folha:

1/1 implementação Demonstrar a


Data da próx. Calibração: E quipam ento / freqüência de
calibração
Nº do patrim ônio
Laboratório
contratado
Tolerância
Liberado
para uso?
(S) ou (N)
V isto do
Responsável
Datas de calibração ou

últim a
verificação
próxim a dos processos de conformidade
____/____/____ N ível a laser ou teodolito
(anualm ente)
1029/00 Lab C ali
Desvio em relação ao eixo
vertical de 5’.
S R onaldo 30-04-2001 30-04-2002 monitoramento, do produto
medição, análise
E squadro (80 x 60 x 100 cm )
(anualm ente)
1099/01 Lab Bom
Desvio de relação ao ângulo reto
de 1 grau.
S R onaldo 12-12-2000 12-12-2001
Assegurar a
e melhoria
conformidade
Nenhum a parcial e sua m edida
Trena m etálica 30 m etros R onaldo
1209/01 Lab Bom total devem apresentar desvio S 12-12-2000 12-12-2001
(anualm ente)
superior a 2 m m .

LOGO Planilha de Controle de Verificação Obra: Folha: do SGQ Determinação


/
de Equipamentos de Medição
Planilhas de Código / Verificado Data dos métodos
Equipamento
Número
Usuário
por Última Próxima Melhorar
aplicáveis,
controle continuament
incluindo
e a eficácia do
técnicas
SGQ
IEL (2008) estatísticas
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8. Medição, Análise e Melhoria 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)


8.2 Medição e Monitoramento 8.3 Auditoria Interna
• Determinar se o sistema de gestão da qualidade:
8.2.1 Satisfação dos clientes • atende aos requisitos estabelecidos pelo SGQ e pela ISO
9001:2008
• Monitorar informações relativas à percepção dos clientes
• está mantido e implementado eficazmente
sobre se a empresa atendeu aos requisitos dos clientes
• prover ao auditado uma oportunidade para melhorar o sistema
da qualidade
SATISFAÇÃO x INSATISFAÇÃO • A auditoria deve ser executada por uma pessoa independente
daquela que tem responsabilidade sobre o processo em
questão

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8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.2.3 Medição e monitoramento de processos 8.2.3 Medição e monitoramento de processos
• Métodos adequados de monitoramento e medição dos • Métodos adequados de monitoramento e medição dos
processos do SGQ, para assegurar a conformidade do produto processos do SGQ, para assegurar a conformidade do produto

8.2.4 Medição e monitoramento do produto 8.2.4 Medição e monitoramento do produto


• Métodos adequados para medição e monitoramento das • Métodos adequados para medição e monitoramento das
características do produto para verificar se os requisitos são características do produto para verificar se os requisitos são
atendidos atendidos

No recebimento Durante o processo Final

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 169 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 170

8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)


8.3 Controle de produto não-conforme 8.4 Análise dos Dados
• A empresa deve assegurar que produtos que não estejam
• Determinação, coleta e análise de dados apropriados para
conforme com os requisitos, sejam identificados e
demonstrar a adequação e eficácia do SGQ e para avaliar
controlados para evitar seu uso ou entrega não intencional
Identificação de
onde melhorias contínuas podem ser realizadas
não-conformidade O produto não-conforme pode se referir tanto • A análise de dados deve fornecer informações relativas a:
Análise da
a bens como serviços executados.
• satisfação de clientes
não-conformidade
• conformidade com os requisitos do produto
Tratamento da Registros das
não-conformidade não-conformidades • características e tendências dos processos e produtos
• ação para eliminar a não-conformidade e ações tomadas • fornecedores
• autorização, liberação ou aceitação sob concessão
• ação para impedir uso pretendido ou aplicação originais

IEL (2008) Reverificação


após retrabalho
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8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.5 Melhorias 8.5.2 Ação Corretiva
8.5.1 Melhoria Contínua • Ações para eliminar as causas de não-conformidades, de
• Melhorar continuamente a eficácia do sistema de gestão da forma a prevenir sua repetição
qualidade: • A organização deve:
• da política e dos objetivos da qualidade • Analisar e investigar as causas das não conformidades;
• dos resultados de auditorias • Avaliar a necessidade de desencadear ações que assegurem a
A P não repetição das não conformidades;
• da análise de dados
• Determinar e implementar as ações corretivas necessárias;
• das ações corretivas e preventivas C D • Acompanhar e registrar os resultados das ações
• da análise crítica pela direção
implementadas;
• Avaliar a eficácia das ações implementadas.

Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 173 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 174

8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)


8.5.3 Ação Preventiva
• Não existe problema
• Ações para eliminar as causas de não - conformidades MELHORIA • Nem mesmo potenciais problemas
potenciais, de forma a prevenir sua ocorrência
 SISTEMA ESTÁ BOM
• A organização deve:
• Identificar a natureza das não conformidades potenciais e das • O problema ainda não ocorreu
AÇÃO • Existem problemas potenciais
suas causas; PREVENTIVA
• Analisar a necessidade de definição de ações que previnam a  EXISTE UM PONTO FRACO
ocorrência de não conformidades;
• Definir e implementar as ações necessárias; • O problema já ocorreu
• Existem problemas
AÇÃO
• Acompanhar e registrar os resultados das ações CORRETIVA
implementadas;  O SISTEMA NECESSITA AÇÕES

• Avaliar a eficácia das ações implementadas.


Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 175 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 176
Processo de Certificação
Empresa implanta o SGQ com base na
ISO 9001:2008 e/ou PBQP-H

Solicita auditoria ao
OCS Empresa
propõe ações
corretivas e
OCS realiza auditoria de envia ao OCS
Certificação
S

OCS analisa e
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO Aprovado?
S
Com ressalvas?
aprova
N
N
Empresa realiza ações
corretivas e solicita nova OCS emite o
auditoria ao OCS Certificado
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 177 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 178

Referências
• BORGES, C.A.M. O que são as normas de desempenho e como entrarão em vigor?
Disponível em <http://search.4shared.com/postDownload/0d_03c7H/NBR-15575_-
_Norma_de_Desempenh.html>. Acesso em 20/jun/2012.
• CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – CBIC. Desempenho de
edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR
15575/2013. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla
Comunicação, 2013.
• GOES, S. Ação corretiva e ação preventiva. Disponível em
<http://executivebc.com.br/arquivos_pdf/pdf505.pdf>. Acesso em 25/jun/2012.
• INSTITUTO EUVALDO LODI. Itens e Requisitos do Sistema de Qualificação de
Empresas de Serviços e Obras - SIQ-Construtoras. Curso de Capacitação, 2008.
• PBQP-H. Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras
da Construção Civil – SiAC. Brasília: Ministério das Cidades, 2012
• PIZOLATTO, M.; DANILEVICZ, A.M.F. Sistemas de Garantia da Qualidade. Material de
aula. UFRGS, 2009.
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 179

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