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Sistema de Avaliação
• A avaliação da disciplina ocorre por meio de dois grupos de
atividades:
• As atividades de conteúdo (desenvolvidas em sala) – 40%, e
• A atividade final – 50%
• Avaliação de conteúdo O que significa Qualidade?
• Avaliação da apresentação
• Além das atividades, também é considerada a presença – 10%
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Estratégias de Qualidade e de
Qualidade Desejada Produção
• Deve-se ter uma constante preocupação em relacionar a
qualidade do produto com a estratégia de produção,
DEVE SER PLANEJADA, EXECUTADA, estabelecida pela alta administração da empresa.
CONTROLADA E MELHORADA!
• Esta preocupação deve existir tanto para bens como para
serviços, mas a grande ênfase geralmente está em bens.
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Evolução da Qualidade Introdução à Qualidade
Estratégia “product out” • As organizações existem no sentido de “atender às necessidades
1920 do ser humano” na sua luta pela sobrevivência.
Era da Produção em Massa Demanda > Oferta
1950
Empresa Funcional Taylorista
Estratégia “product in” – Explora as capacidades • Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende
1950 dos recursos de produção em mercados eleitos - perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma
Era da Produtividade segura e no tempo certo às necessidades do cliente.
1970 Produto orientado para o mercado (empurrado) /
Início atividades marketing
1970 Estratégia de Marketing do Valor • E como fazer para que seja possível entregar todas essas
Era da Qualidade características para o cliente?
1990 (melhoria contínua da qualidade)
Estratégia de “market in” – foco no cliente
1990 Demanda < Oferta
Era da Competitividade
2000 Produto com maior valor agregado
Para sobreviver: padrão de classe mundial
2000 A informação é tudo!
Prof....
Era do Conhecimento
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As pessoas fazemdeaObras
diferença no negócio Gestão da Qualidade de Obras
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Conceituação sobre Qualidade Qualidade de acordo com:
• O conceito de qualidade mudou longo do século XX.
• Juran (1992) "Qualidade é ausência de
• Desde o início da era industrial a qualidade era praticada, para deficiências“. Dessa maneira, quanto menos
conferir o trabalho realizado pelos artesãos. defeitos, melhor a qualidade.
• Nas últimas décadas o enfoque tornou-se alterado:
• Saturação de produtos do mercado,
• Competitividade entre as empresa, • Crosby (1986) "Qualidade é a conformidade do
• Globalização econômica. produto às suas especificações."
• O mercado passa a ser regido pelos clientes e não por aqueles que • Sendo assim, as necessidades devem ser
produzem:
especificadas, e a qualidade só é possível quando
• Provoca mudanças no conceito da qualidade
essas especificações são obedecidas sem ocorrência
• O que é qualidade? de defeito.
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Conceituação Predominante Satisfação de Clientes
• Qualidade é satisfação dos clientes;
Modelo P/E - Percepção/Expectativa
• Satisfação dos clientes quanto ao produto depende da
relação entre expectativas quanto ao produto na aquisição e
percepções no momento do uso;
Expectativas Desempenho Percepções
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• C - Custo
• E - Entrega
(TQC)
Total Quality Management
• M - Moral
CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL
• S - Segurança
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Controle da Qualidade Total - TQC TQC (cont.)
• Quais são os objetivos principais de uma empresa?
• o atendimento das necessidades dos consumidores, dos OBJETIVO
funcionários, dos acionistas e da sociedade PESSOAS MEIOS
PRINCIPAL
Consumidores Qualidade
• O TQC surge como
Satisfação das Empregados Crescimento do ser humano
• um sistema gerencial para a identificação das necessidades das
pessoas, através da necessidades das
pessoas Acionistas Produtividade
• padronização de processos e estabelecimento de padrões
• buscando a melhoria contínua desses processos Sociedade Contribuição social
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• Essa definição deve estar baseada em alguma diferenciação • O importante é a combinação entre as dimensões ‘prazo de
(princípio distintivo) entrega’, ‘preço’ e ‘qualidade percebida’.
• Significa definir o que é Qualidade para a Organização = > • Quando foi lançada essa estratégia de diferenciação do McDonald
Planejamento Estratégico (1952) não existia empresa posicionada desta maneira no mercado.
• Ex: a definição estratégica do McDonalds é a de “servir • Como pode ser observado, essa função é desenvolvida em nível de
comida rápida e barata, em lugares limpos e agradáveis”. alta administração na empresa.
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Função Planejamento Função Planejamento (cont.)
• Ela vem a seguir da função estratégica • A configuração (elementos que irão compor) do SGQ deve
• Consiste da definição de: respeitar três princípios da Qualidade:
• Políticas
• Ser distintiva: deve preservar a diferenciação estratégica
• Processos
pretendida.
• Atividades
• Ser endógena: o SQ deve ser tarefa de todos dentro da
• Ferramentas e organização.
• Métodos • Ser sistêmica: deve integrar os diversos elementos de gestão
• Os elementos aqui definidos estabelecerão o caminho a ser para se alcançar a estratégia definida.
seguido, significando a configuração do Sistema de Gestão da
Qualidade da organização
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Função Avaliação Níveis de Avaliação da Qualidade
• No nível estratégico
• Deve ser medida a eficácia dos Sistema de Gestão, verificando
se as ações planejadas foram cumpridas.
• No nível tático Estratégico
• A avaliação deve ser realizada sobre as unidades da empresa e seus
processos, monitorando se estão dando a contribuição esperada para
atingir o resultado global. Tático
• No nível operacional
• Ocorre sobre as tarefas e pessoas, e de como estão contribuindo (ou
não) para alcançar a estratégia organizacional.
Operacional
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Função estratégica
Função planejamento
+
Função controle
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Conceito de Processo Conceito de Processo (Cont.)
• Para bem entender sobre processos, inicialmente é • Os micro-processos podem ser processos de manufatura ou
necessário entender o relacionamento de Causa e Efeito de serviço.
• Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) existe um
conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado.
• Cada processo é controlado através dos seus efeitos.
• O controle de processos é a essência do gerenciamento
• Infere-se que o controle de processos é uma prática que se
• Entende-se por processo um conjunto de causas, que provoca inicia com o presidente da empresa, pois o processo maior, a
um ou mais efeitos. empresa, é de sua responsabilidade.
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Introdução
• Método é uma palavra de origem grega e é a soma das
palavras META (que significa “além de”) e HODOS (que
significa “caminho”).
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A P Operações
Kaizen Resultados Adequados?
Adequado?
C D de Rotina
A P A P
C D C D
CHECK DO CHECK DO
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CEP
• Quando identificada esta causa especial (anomalia) deve se
disparar uma ação corretiva
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Controle Estatístico de Processos
Carta de Controle do CEP (CEP) (Cont.)
• O CEP separa a variabilidade associada às causas comuns
Causas (inerentes aos processos) das causas especiais (causas
número de defeituosos np
5W2H
Significado
• What ? O que
5W 2H • Who? Quem
• Where? Onde
• When? Quando
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SGQ - Definição
• Conjunto ordenado de recursos, métodos, documentos,
atuando segundo diretrizes estabelecidas, com objetivo de
assegurar o desempenho satisfatório de um determinado
produto ou serviço, integrando ações de controle da
qualidade nas fases de marketing, projeto, aquisição,
SGQ produção, armazenamento e entrega
(ALGARTE; QUINTANILHA, 2000).
SISTEMAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
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Como podem ser vistos os SGQ?
• Pode ser
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Normas Norma é
• São aplicáveis a produtos, serviços, processos, sistemas de • “documento estabelecido por consenso e aprovado por um
gestão, pessoal, e nos mais diversos campos
organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e
• Normalmente o cliente estabelece a norma que deverá ser repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades
seguida para o fornecimento do bem ou serviço que pretende
ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de
adquirir
ordenação de um dado contexto” (ABNT ISO/IEC, 1998, p.4,
• Podem estabelecer requisitos de qualidade, segurança, meio item 3.2)
ambiente, responsabilidade social ...
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ISO 9000
Conceitos e Definições
CERTIFICAÇÃO
ISO 19011
Auditorias
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O que é Padronização?
• Apesar de ser um tema atual, a padronização está presente
na vida do ser humano milenarmente.
PROCESSOS
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O que é Padronização? (Cont.) O que é Padronização? (Cont.)
Observando um exemplo do Prof. Falconi: • Dessa maneira, podem ser tecidas algumas considerações
• “Numa pequena tribo ou aldeia do passado, o alimento básico sobre o cenário apresentado:
era o peixe. • Não havia obrigatoriedade na utilização do método de pesca,
• Os nativos pescavam de alguma forma até que alguém testou as pessoas usavam porque observavam melhores resultados;
uma rede feita de cipós e pegou uma quantidade maior de
peixes com menos trabalho. • A padronização constitui meio; o objetivo é conseguir melhores
• A rede passou a ser o novo método padronizado de pesca resultados;
naquela aldeia.”
• O método padronizado não é fixo: ele pode e deve ser revisado
• Com o passar do tempo experimentou-se fazer uma rede com
quando necessário, visando melhores resultados;
fios de juta e o resultado foi melhor ainda.
• Esse foi a nova padronização do processo de pesca da tribo
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Conceitos Conceitos (Cont.)
• Padronização • Normalização
• Atividade sistemática de estabelecer e utilizar padrões • Processo de estabelecer e aplicar regras para abordar
ordenadamente uma atividade específica visando o benefício.
• Padrão Vale-se da participação dos interessados nesse processo.
• Documento consensado estabelecido para um objeto,
desempenho, capacidade, ordenamento, estado movimento, • Norma
sequência, método, procedimento, responsabilidade, dever, • Resultado de um processo de normalização realizado em certo
autoridade, maneira de pensar, conceito, etc. com o objetivo âmbito e aprovado por uma autoridade reconhecida, que pode
de unificar e simplificar de tal maneira que, de forma honesta, tomar a forma de um documento normativo, que contém uma
seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas. série de condições que devem ser cumpridas.
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Participação no
Processo de Padronização Objetivos da Padronização
• A participação total e ativa da gerência e dos colaboradores • Transmissão de informações e conhecimentos adquiridos de
no processo de padronização e aperfeiçoamento da qualidade forma organizada e definitiva
é fundamental • Simplificação das operações, reduzindo seu custo
• Facilidade de treinamento, através do uso de modelos
• O Comitê da Qualidade desempenha o papel de coordenação • Incremento da qualidade dos processos
do processo, orientando os Times da Qualidade formados
• Uniformidade dos processos e serviços
especialmente para este fim
• Seleção do melhor entre vários processos ou serviços,
adotando-se como modelo
• Estabelecimento de padrão para controle
• Estabelecimento de previsibilidade
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Maneira
4 - Lavar a garrafa térmica
5 - Assentar o filtro sobre a garrafa térmica através do conector
• Responsabilidades
simplificada 6 - Quando a água começar a ferver colocar um pouco desta sobre o pó,
de tal maneira a molhar todo o pó
• Descrição do procedimento
de definir um 7 - Após trinta segundos colocar o resto da água no filtro
• Documentos
8 - Assim que todo o café estiver coado retirar o filtro e fechar a térmica
procedimento Manuseio do Material
1 - Após cada coação, lavar todo o material, secar e guardar • Documentos de referência
operacional 2 - O pó de café deve ser mantido sempre na lata fechada
Resultados Esperados • Alterações
1 - Café sempre novo (no máximo até 1 hora após coado)
2 - Café na medida (nem tão fraco, nem tão forte) • Anexos
Ações Corretivas
Caso haja reclamações de que o café está fraco ou forte, verificar se foi
utilizada a quantidade certa de água, a quantidade certa de pó, ou se houve
mudança na qualidade do pó. Em dúvida, consulte a chefia. 87 88
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Aprovação:
Introdução
• Foi publicada em 12 de maio de 2008 e o seu texto entrou em
vigor em 12 de maio de 2010
• Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve ser
atendido ao longo de uma vida útil, para alguns sistemas dos
Edifícios Habitacionais de até cinco edifícios. A norma é composta por 6 partes:
• Requisitos gerais
pavimentos - Desempenho
• Requisitos para os sistemas estruturais
• Requisitos para os sistemas de pisos internos
NBR 15575 • Sistemas de vedações verticais externas e internas
• Requisitos para sistemas de coberturas
• Sistemas hidrossanitários
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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 91 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Vidas Úteis de Projeto mínimas –
VUP min – NBR 15575 Qual o papel de cada um?
SISTEMA VUP MÍNIMA (EM ANOS) Incorporadores: identificar riscos previsíveis na época do projeto,
Estrutura ≥40 providenciar estudos quando necessário e alimentar os projetistas:
riscos ambientais, nível excessivo de ruído externo etc.;
Pisos Internos ≥13 Projetistas: Nova metodologia de projetar;
Fabricantes de materiais: Conhecer e informar o desempenho de
Vedação vertical externa ≥40 seus produtos: padronização das informações (durabilidade por
exemplo);
Vedação vertical interna ≥20
Construtores: seguir rigorosamente o projeto, dominar técnicas
construtivas e adquirir materiais e sistemas por preço e
Cobertura ≥20 desempenho;
Consumidores e Administradores Pós-Obra: elaborar e implementar
Hidrossanitário ≥20
programas de manutenção corretiva e preventiva.
Borges (2012)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 93 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 94
O que é?
• Avaliação da Conformidade (conformity assessment) é
definida como qualquer atividade com o objetivo de
determinar, direta ou indiretamente, que um ...
• Produto
• Processo
• Pessoas
• Serviço
CONFORMIDADE
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 95 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 96
Tipo de Certificação Exemplos de Certificação
• Compulsória Produtos, Pessoas, Processos e Serviços
• Voluntária
Voluntária Compulsória
Botijão de GLP (Gás Liquefeito
Equipamento de soldagem
de Petróleo)
Eletrodomésticos Mangueira para GLP
Lanternas Regulador de pressão de GLP
Panela de pressão Fusível (rolha e cartucho)
Perfis metálicos Preservativo masculino
Revestimentos cerâmicos Capacete
Rodas automotivas Extintor de Incêndio
Auditores de Sistema da
Brinquedo
Qualidade
Inspetores de soldagem Fios e Cabos Elétricos até 750V
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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 99 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 100
Formas Usuais para a Garantia
da Conformidade (Cont.) Quem fornece Acreditação ?
www.normalizacao.cni.org.br/aval_conformidade.htm
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 101 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 102
Significado
• Programa de Qualidade da construção Habitacional do Estado
de São Paulo.
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 103 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 104
Objetivo do PBQP-H
• O Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
(PBQP-H), é um instrumento do Governo Federal instituído,
originalmente, em 1998 como Programa Brasileiro da Qualidade e
Produtividade da Habitação.
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 105 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 106
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 107 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 108
PBQP-H e
Minha Casa, Minha Vida
• A adesão ao PBQP-H é pré-requisito para as empresas
construtoras aprovarem projetos junto à Caixa Econômica
Federal (CEF) para participarem do programa Minha Casa,
Minha Vida (MCMV) Sistema de Avaliação da Conformidade de
Empresas de Serviços e Obras da Construção
• Esta adesão também é necessária para diversas linhas de Civil
financiamentos junto a Caixa Econômica Federal, BNDES e
outras instituições de crédito privadas que trabalham com
linhas de crédito específicas para a construção civil SiAC 2012
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 109 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 110
• O Sistema busca contribuir para a evolução dos patamares de • Mínimo de 20 materiais a serem controlados: não há lista
qualidade do setor,
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 111 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 112
Evolução do número de serviços e
materiais controlados Serviços Controlados Vedações horizontais (Execução de ...)
Serviços preliminares 12. contrapiso
1. compactação de aterros 13. revestimento de piso interno de área seca
2. locação de obra 14. revestimento de piso interno de área úmida
Fundações 15. revestimento de piso externo
3. execução de fundação 16. forro
17. impermeabilização
Estrutura
Níveis Materiais Serviços 4. execução de fôrmas
18. cobertura em telhado
Esquadrias (colocação de ...)
B 50%=10 40%=10 5. montagem de armadura
6. concretagem de peça estrutural
19. batente e porta
20. janela
A 100%=20 100%=25 7. execução de alvenaria estrutural Pintura (execução de ...)
21. pintura interna
Vedações verticais (execução de ...)
22. pintura externa
8. alvenaria não estrutural e de divisória leve
Sistemas prediais (execução de ...)
9. revestimento interno de área seca
23. instalação elétrica
10.revestimento interno de área úmida 24. instalação hidrossanitária
11.revestimento externo 25. louça, bancada e metal sanitária
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 113 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 114
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 117 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 118
REQUISITOS DO
SiAC
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 119 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 120
Requisitos do SiAC Objetivo
1. Objetivo 1.1 Introdução
2. Referência Normativa • O SiAC é aplicável a toda empresa construtoras do setor que
3. Termos e definições pretenda melhorar sua eficiência e eficácia técnica e
econômica através da implementação de um Sistema de
4. Sistema de Gestão da Qualidade
gestão da Qualidade
5. Responsabilidade da Direção da Empresa
6. Gestão de Recursos 1.2 Abordagem de Processo
7. Execução da Obra • Ciclo de Deming ou Ciclo PDCA
8. Medição, Análise e Melhoria
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 121 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 122
2. Referência normativa
3. Termos e definições
1. Objetivo
4. Sistema de gestão da qualidade
2. Referência normativa
5. Responsabilidade da administração
3. Termos e definições
6. Administração de recursos
4. Sistema de gestão da qualidade
7. Realização do produto
5. Responsabilidade da administração
8. Medição, análise e melhoria
6. Administração de recursos
7. Realização do produto
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 129 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 130
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 131 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 132
Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.) Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)
4.2 Requisitos de Documentação 4.2.2 Manual da Qualidade
4.2.1 Generalidades • escopo do SGQ, incluindo detalhes e justificativas para
exclusões
A documentação inclui: • procedimentos requeridos ou referência a eles
• declarações da política da qualidade e dos objetivos • descrição da interação entre os processos do SGQ
• manual da qualidade e Plano da Qualidade da Obra
• procedimentos requeridos por norma
• documentos necessários à empresa
• registros requeridos por norma
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 133 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 134
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 137 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 138
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 141 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 142
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 145 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 146
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 147 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 148
7. Execução da Obra 7. Execução da Obra (Cont.)
7.1 Planejamento da realização do produto Conteúdo do Planejamento (cont.):
Planejamento e desenvolvimento dos processos necessários para • Atividades de medição e monitoramento
a realização do produto • Inspeção de materiais, serviços, antes da entrega, etc. (itens de
verificação e de controle)
Conteúdo do Planejamento:
• Estrutura organizacional • Projeto do canteiro
• Programa de treinamento • Definição dos destinos sólidos e líquidos
• Relação de materiais e serviços de execução controlados • Registros de conformidade
• Objetivo da qualidade e requisitos para o produto
• Recursos (Orçamento, cronograma financeiro, infraestrutura,
etc.)
• Documentos relacionados (Projetos, procedimentos, memorial,
etc.)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 149 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 150
Identificação e Rastreabilidade
Identificar e Rastrear onde apropriado e por
7. Execução da Obra (Cont.) meios adequados
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últim a
verificação
próxim a dos processos de conformidade
____/____/____ N ível a laser ou teodolito
(anualm ente)
1029/00 Lab C ali
Desvio em relação ao eixo
vertical de 5’.
S R onaldo 30-04-2001 30-04-2002 monitoramento, do produto
medição, análise
E squadro (80 x 60 x 100 cm )
(anualm ente)
1099/01 Lab Bom
Desvio de relação ao ângulo reto
de 1 grau.
S R onaldo 12-12-2000 12-12-2001
Assegurar a
e melhoria
conformidade
Nenhum a parcial e sua m edida
Trena m etálica 30 m etros R onaldo
1209/01 Lab Bom total devem apresentar desvio S 12-12-2000 12-12-2001
(anualm ente)
superior a 2 m m .
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8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.2.3 Medição e monitoramento de processos 8.2.3 Medição e monitoramento de processos
• Métodos adequados de monitoramento e medição dos • Métodos adequados de monitoramento e medição dos
processos do SGQ, para assegurar a conformidade do produto processos do SGQ, para assegurar a conformidade do produto
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Solicita auditoria ao
OCS Empresa
propõe ações
corretivas e
OCS realiza auditoria de envia ao OCS
Certificação
S
OCS analisa e
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO Aprovado?
S
Com ressalvas?
aprova
N
N
Empresa realiza ações
corretivas e solicita nova OCS emite o
auditoria ao OCS Certificado
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Referências
• BORGES, C.A.M. O que são as normas de desempenho e como entrarão em vigor?
Disponível em <http://search.4shared.com/postDownload/0d_03c7H/NBR-15575_-
_Norma_de_Desempenh.html>. Acesso em 20/jun/2012.
• CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – CBIC. Desempenho de
edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR
15575/2013. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla
Comunicação, 2013.
• GOES, S. Ação corretiva e ação preventiva. Disponível em
<http://executivebc.com.br/arquivos_pdf/pdf505.pdf>. Acesso em 25/jun/2012.
• INSTITUTO EUVALDO LODI. Itens e Requisitos do Sistema de Qualificação de
Empresas de Serviços e Obras - SIQ-Construtoras. Curso de Capacitação, 2008.
• PBQP-H. Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras
da Construção Civil – SiAC. Brasília: Ministério das Cidades, 2012
• PIZOLATTO, M.; DANILEVICZ, A.M.F. Sistemas de Garantia da Qualidade. Material de
aula. UFRGS, 2009.
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