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I.

DEFINIÇÃO BÁSICA - Ato + Estado Mental + Causalidade + Resultado = Crime – Defesas

II. ACTUS REUS - um ato voluntário, as omissões não costumam contar.


A. ATO VOLUNTÁRIO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Requer um dano voluntário e um dano social Nenhuma pessoa pode ser condenada
Um ato é voluntário se quisesse a açãoou se por um crime na ausência de uma
 ela fosse suficientemente livre para que conduta que inclua a qual seja
pudesse ser responsabilizada por sua fisicamente capaz.
conduta. O dano social é o mal causado pelo
ato voluntário.

B. OMISSÃO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Elementos A responsabilidade pela prática de MPC: dever de agir DEVE ser
- omissão uma infração NÃO pode ser baseada imposto por lei
- Dever legal de agir em uma omissão desacompanhada de
- Capacidade de agir ação, a menos que: CL: alguns deveres legais não
- a omissão for expressamente estatutários
Dever legal de agir: Pode ser definido suficiente pela lei que define
estatutariamente ou implícito pelos o delito, ou
elementos necessários de uma ofensa - O dever de praticar o ato
Deveres Jurídicos Comuns: omisso é imposto por lei
- Deveres do proprietário em relação
à propriedade
- Deveres decorrentes da relação
entre ator e vítima
- Dever Contratual
- A lei de responsabilidade civil cria
um dever em que o ator assume
voluntariamente a responsabilidade
- Dever de resgatar se ator criou
perigo
- Os médicos não têm o dever de
ajudar, a menos que a pessoa que
necessite de ajuda seja um paciente
Conhecimento do dever não exigido

III. MENS REA - Um estado mental é necessário para a maioria dos crimes. A responsabilidade objetiva e as infrações à
segurança pública são a exceção. Para provar um delito, a acusação deve provar mens rea quanto a todos os
elementos do delito
A. TIPOS
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Intencionalmente (intencionalmente) – Propósito - objeto consciente com MPC se divide intencionalmente
para causar conscientemente o resultado conduta e resultados. Deve estar ciente em propósito e conhecimento
ou quando se tem praticamente certeza de da existência ou acreditar ou esperar MPC distinção clara entre
que o objeto ocorrerá como resultado de que tais circunstâncias existam negligência e imprudência - não
sua conduta. Conhecimento – Consciência de que sobre o grau de risco envolvido,
Imprudência – Negligência criminal os resultados são praticamente certos mas sobre o conhecimento de D
exacerbada ou desconsideração de ocorrer do risco.
consciente de um risco substancial e Imprudência - Desconsideração O MPC prevê que, quando não
injustificável. consciente de um risco substancial e estiver claro a qual elemento a
Negligência – A culpa  objetiva deveria injustificável. mens rea se aplica, aplique-a a
ter sido ciente de que sua conduta criou Negligência – Deveria estar ciente de todos os elementos da ofensa
um risco substancial e injustificável de um risco substancial e injustificável. MPC onde o estatuto é omisso
que resultaria o dano social. sobre Mens Rea, a imprudência é
Regra geral necessária.
Propósito = desejo de um determinado
resultado
Conhecimento = indiferença a um
determinado resultado
B. RESPONSABILIDADE OBJETIVA - Quando não há estado mental exigido para uma ofensa
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Bem-estar público e crimes tradicionais. De acordo com o MPC, os crimes de MPC é geralmente o mesmo
Criado por estatuto SL são geralmente restritos a que CL.
violações e são puníveis com multas,
não com encarceramento - crimes
contra a segurança pública;

IV. RESULTADO
A. CAUSA DE FATO - O nexo de causalidade só é exigido para os crimes de resultado.
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
A conduta satisfaz o teste do mas-para. O MPC requer apenas a causalidade O MPC exige apenas o nexo de
Causa concreta existe quando o resultado que real e usa o mesmo teste de mas-for causalidade real.
constitui a infração penal não teria ocorrido que o CL.
quando ocorreu, mas por ação (ou omissão) Causa de fato
voluntária

B. CAUSA PRÓXIMA
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Teste de Previsão MPC lida com a causalidade próxima Para o MPC, a causalidade
Para determinar a causa próxima, deve-se dentro da mens rea quanto aos próxima é tratada dentro da
determinar se o ator foi a causa direta e se resultados Satisfaça, mas apenas para mens rea (mas para).
houve algum ator interveniente ou causas teste. Sem causas intervenientes
intervenientes (coincidências) que agravaram Purp/Know: Nexo de
a cadeia causal de volta a  Estabeleça mens rea e você pode causalidade não estabelecido
Nenhuma causa interveniente, a menos que a estabelecer causalidade; em seguida, se o resultado não foi o
causa seja previsível ou mínima. usar para determinar se o resultado foi pretendido, a menos que:
muito distante ou acidental na 1.  apenas uma pessoa
Atos Intervenientes - Os atos ocorrência para ter uma justa relação diferente (Intenção
intervenientes podem quebrar com a responsabilidade ou com a Transferida)
suficientemente a cadeia de causalidade; gravidade da infração. 2. Prejuízo inferior ao
Atos intervenientes dependentes: ocorrem pretendido
quando o interveniente age em razão de uma Se o resultado se desviar muito do que
condição trazida pela conduta anterior do D. é previsível, então alguém será Reck/Neg: Nexo de
No entanto, se o interveniente dependente foi exculpado por crimes de propósito e causalidade não estabelecido
grosseiramente negligente, isso é suficiente conhecimento. Se não, será  se o resultado não estiver
para quebrar a cadeia de causalidade. condenado mesmo que haja um dentro do risco do qual o
Ato de Intervenção Voluntária: ocorre interveniente. agente estava ou deveria ter
quando o interveniente age voluntariamente. conhecimento, a menos que:
Os atos intencionais sempre quebram a 1.  apenas uma pessoa
cadeia de causalidade; atos imprudentes às diferente (Intenção
vezes são suficientes (dependendo do Transferida)
tribunal). 2. Lesão menor que o risco
De Minimus: quando o ato original não
teria causado a morte
Forças perigosas descansam: O perigo tem
que cessar em algum momento.
V. CRIME
A. HOMICÍDIO
1. ASSASSINATO - assassinato ilegal de um ser humano
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Homicídio em 1º Grau: Propositalmente ou conscientemente, O MPC inclui lesão corporal
Malícia prevista. ou imprudência plus. Premeditação e grave sob imprudência.
Agindo com intenção de matar deliberação não são necessárias.
A mens rea do MPC equivale à
Homicídio em 2º Grau a/k/a Coração Imprudência – imprudência em intenção de CL.
Depravado , imprudência grosseira, coração circunstâncias que manifestam
maligno, Malícia Implícita, intenção de extrema indiferença à vida humana. Quando o MPC usa a
causar lesão corporal grave - Cumplicidade: imprudência como mens rea, é
DEFN: Age diante de um risco Cúmplice – aposta com dolo semelhante às mortes cardíacas
excepcionalmente alto de que a conduta necessário antes ou durante a prática malignas de CL.
cause a morte de lesões corporais graves. Em do delito.
determinadas circunstâncias excepcionais Cúmplice Mens Rea: Homicídio em CL tem graus
- Propositalmente promove ou facilita
Homicídio doloso (tipicamente2º) - durante a a prática de um crime. primeiro grau inclui certos
prática ou tentativa de cometimento de um - Deve agir com culpabilidade tipos enumerados de homicídio
crime em que resulta a morte. suficiente para a prática do delito (deitado em espera; por
- FMR faz dele cúmplice do crime veneno, etc.); ou um
Cumplicidade: subjacente, tornando-o estritamente assassinato intencional,
Os cúmplices são estritamente responsáveis; responsável pela morte, porque tinha deliberado e premeditado
não é necessário mens rea. a mens rea quanto ao resultado. (WDP)
- O MPC lida com a responsabilidade
civil em contextos imprudentes ou Todas as outras formas são
negligentes. homicídio em 2ºgrau. "coração
maligno" é geralmente de 2ºgrau
a. MITIGAÇÃO - HOMICÍDIO CULPOSO EM LESSENS
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Doutrina da provocação Perturbação emocional extrema: MPC amplia mitigação por
- Sem limitação de tempo –
Lei teria que se enquadrar nessas categorias Pode atenuar de homicídio para sem resfriamento
para levar a instrução de homicídio culposo homicídio culposo, mesmo quando a - Não há limitação de que a
ao júri: intenção de causar a morte estava pessoa morta deve ter sido a
1. Ataque extremo ou bateria sobre o D presente. provocadora.
2. Combate mútuo - Deixando de fora exclusões
3. Prisão ilegal de D Dois componentes: para mitigação
4. Lesão ou abuso grave do parente próximo - Perturbação mental ou emocional
de D extrema O MPC exige que se tenha
5. Súbita descoberta do adultério do cônjuge - Isso tem uma causa razoável consciência do risco que  está
- Nas circunstâncias, na visão do ator: sendo assumido (imprudência).
Limitações
Não se aplica quando já passou tempo -
suficiente para que o agressor deveria ter
esfriado b/c, então você está de volta ao
assassinato a sangue frio.

Costumava ser permitido apenas quando o


incidente provocador ocorria na presença de
D.

b. HOMICÍDIO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Uma é culpada de homicídio se matar outra Manifestando-se imprudentemente Código não tem regra expressa
pessoa, mesmo acidentalmente, durante a extrema indiferença ao valor da vida de crime M, implica plano de
prática ou tentativa de cometimento de invereda-se durante a comissão de imprudência durante o
qualquer crime. cometimento de crime
- Assalto inerentemente perigoso
Crime Independente – O crime subjacente - Estupro
deve ser independente do homicídio. - desviar a relação sexual
- Incêndio
Nexo causal necessário: - Assalto
Tampouco... - Sequestro ou
Teoria da Agência: A limitação do nexo de - Fuga criminosa
causalidade exige que o homicídio seja em
continuidade ao crime, ou pelo menos por Cumplicidade
um agente do criminoso. O simples facto de Aquele que intencionalmente auxilia
a morte ocorrer durante a prática de um outra pessoa a praticar uma conduta
crime não sujeitará necessariamente o crime que constitui o delito.
ao crime M.
Ou...
Causa próxima: Alguns estados aplicam um
teste de causalidade proximal que
responsabiliza um criminoso pela morte por
um não-criminoso se o criminoso causou a
morte / desencadeou os eventos que levaram
à morte.

Regra do não-criminoso: A regra FM


normalmente só se aplica se a morte for de
um não-criminoso.

2. HOMICÍDIO CULPOSO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
EM Voluntária – homicídio sem dolo Imprudente - ao contrário do
imprudente M, aqui a conduta, embora
"Calor da paixão" – um assassinato imprudente, não manifesta uma
intencional sem malícia – cometido em extrema indiferença ao valor da vida
resposta a provocação legalmente adequada humana

EM involuntária – morte não intencional sem OU


malícia ou
"Homicídio culposo" - homicídio culposo Perturbação Mental ou Emocional
não intencional que ocorre durante a prática Extrema (EMED)
de um ato ilícito.

3. HOMICÍDIO QUALIFICADO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Nenhum Um homicídio culposo por Equivalente a EM involuntária
negligência de terceiro grau nos termos da Common Law

B. INCIPIENTE
1. TENTATIVA - uma tentativa de promover uma intenção de provocar certas consequências que, em direito, equivaleriam a
um crime.
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Mens Rea - Rea Masculina - (1099) CL - Os testes de Actus Reus
Para a Tentativa, D deve ter intenção D deve ter a intenção intencional de são específicos para jxd
específica 1. Faça o ato
- a intenção de praticar um ato ou de 2. Alcance o resultado
realizar 3. Nas mesmas circunstâncias A maioria dos estados não tem
certas consequências que, na lei, tentativa de homicídio culposo
configuram crime A mens rea para tentativa é muitas
vezes maior do que a exigida para a
Crimes negligentes ou imprudentes - ofensa alvo. Geralmente, a mens rea
Tentativa de cometer é logicamente necessária é propósito.
impossível
Actus Reus – (1099 ex. de conduta)
Regra de fusão: Tentativa se funde com o - D deve realizar uma etapa
crime consumado. substancial
para cometer o crime.
Actus Reus - Testes - A conduta de D deve ser
Teste de proximidade – mede a tentativa corroborativa de
pelo quão física e perigosamente próximo D Finalidade de D.
chegou a realmente cometer o crime.
A tentativa é classificada como o
Provável desistência – Se a conduta de D crime mais grave que é tentado,
for além da de uma pessoa razoável em exceto uma tentativa de um crime de
situação semelhante, então ele primeiro grau é tentativa de segundo
provavelmente é responsável por tentativa. grau.

Inequívoco (res ipsa loquitur) – Prova Aplica-se a regra de fusão


objetiva para tentativa. Um ato só equivale a
tentativa se demonstrar firmemente a
intenção de cometer o crime. O ato "fala
por si"

Último Ato Próximo - D deve ter feito tudo,


exceto o último ato necessário para
completar a infração. (Este teste pode falhar
muitas tentativas)

A tentativa é um delito menor do crime-


alvo.

a. DEFESAS
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS

Impossibilidade Jurídica: D tomou todas as O abandono é uma defesa, se for


ações, mas as ações não poderiam resultar voluntária e completa (manifestando
em crime. uma renúncia à finalidade criminosa,
não apenas um adiamento).
Tradicionalmente: SEM DEFESA
Visão Moderna: O abandono é uma defesa, Ofensa Imaginária Defesa 5.01(1)(a)
se for completa e voluntária. Onde o ator está equivocado em sua
crença de que sua conduta pretendida
NÃO É UMA DEFESA é uma ofensa.

Impossibilidade fática não é defesa: D Defesa de Impossibilidade Inerente


tomou todas as providências para cometer o 5.05(2)
crime, mas b/c de algum fato ausente o crime Inexistência de possibilidade de
foi frustrado. ocorrência de crime a partir da
conduta de D
Visão tradicional: O abandono nunca é
uma defesa.

2. CONSPIRAÇÃO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Elementos: Actus Reus MPC - conhecimento não
1. Um acordo p/b 2 ou mais pessoas basta. CL - conhecimento e
2. com intenção de concordar Acordo unilateral (visão subjetiva) e agmt para auxiliar podem ser
3. e intenção de atingir o objetivo ato ostensivo suficientes.

Ato ostensivo - Nenhum ato ostensivo O MPC é unilateral.


Exigência de pluralidade – acordo bilateral é exigido para crimes graves (1º ou
– uma visão objetiva. 2ºgraus ), mas exigido para todos os CL deixa  escapar se o Estado
outros delitos. Deve ser algum ato, por não conseguir provar que
Exceção: Regra de Wharton: a mais trivial ou inocente que seja. houve outra pessoa com a
responsabilidade por conspiração é vedada mens rea necessária.
quando o ato criminoso em si exige mais de Objeto do Acordo – ato criminoso
uma pessoa. A exigência de ato ostensivo
Fusão – funde-se com o crime, a está apenas no MPC.
Hub And Spoke (um centro comum com menos que haja outros crimes
subagmts razoavelmente independentes ou conspiratórios a serem praticados. MPC mescla e CL não.
Relacionamento em cadeia (uma série de
agmts todos os quais são considerados como Mens Rea (1101) MPC rejeita a Doutrina
parte de um único esquema maior) O objetivo de promover ou facilitar a Pinkerton.
prática da infração.
Actus Reus: Formação do grupo junto, Provas testemunhais podem ser
sem ato ostensivo Os tribunais são deixados ao seu trazidas para provar a
critério para decidir se a finalidade se conspiração, mas não a ofensa
Objeto da Agmt - só precisa ser aplica a todos os elementos da ofensa, substantiva.
ilícito/ilícito. ou apenas o resultado.

Natureza da Agmt - não exige prova O mero conhecimento geralmente não


objetiva do acordo; principalmente de é suficiente, mas pode ser combinado
natureza mental; sua ação, conversação e com uma participação no sucesso do
conduta concertadas crime objeto.

No Merger - não se funde em uma tentativa Punição - a punição é a mesma para a


ou na ofensa concluída. formação de quadrilha e para o crime
objeto em todos os casos, exceto nos
Mens Rea crimes de 1ºgrau.
Requer intenção específica (proposital) com:
1. intenção de concordar (pode ser inferida A Doutrina Pinkerton é rejeitada -
da conduta, mas não do mero se a conspiração vai além do propósito
conhecimento) pretendido, a pessoa não é culpada de
2. dolo de praticar o crime objeto. qualquer crime previsível, a menos
que se possa dizer que ajudou e
Alguns tribunais permitem a condenação se a incentivou em sua comissão.
segunda mens rea (quanto ao crime objeto)
for meramente de conhecimento.
(SOMENTE EM SITUAÇÕES ESPECIAIS)

Punição - imputada como o delito material


que se conspira para produzir.

Teste Pinkerton - todos os membros de uma


conspiração podem ser considerados
cúmplices de qualquer crime em prol da
conspiração e qualquer resultado previsível
dela. A responsabilidade é válida mesmo
que o co-conspirador não tenha auxiliado o
autor.

a. DEFESAS
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Barbri diz que a retirada não foi uma defesa
de direito comum Abandono, se o conspirador renuncia
ao seu propósito criminoso e frustra o
Abandono, a menos que a ofensa seja sucesso da conspiração em
consumada (uma vez que haja acordo) o circunstâncias que demonstrem uma
abandono não é uma defesa. Pode aliviar a completa renúncia voluntária à
responsabilidade por crimes futuros de ex- intenção criminosa.
conspiradores.

C. CUMPLICIDADE
1. CÚMPLICE- Um cúmplice é aquele que intencionalmente ajuda outra pessoa a se envolver em uma conduta que constitui
o delito
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Tipos Tipos MPC – Aqueles que
Para ser acusado, o mandante deve ter Cúmplice – incita ou incita com o concordam em ajudar ou
cometido a infração dolo necessário antes ou durante a tentam ajudar, mas não ajudam
prática do delito. de fato, também são
Cúmplice só pode ser responsabilizado após responsáveis
condenação do mandante Mens Rea
Propositalmente promove ou facilita a MPC - cúmplice pode ser
Acessório antes do fato – incita ou instiga, prática de um crime. condenado mesmo que o autor
mas não está presente no momento do crime. ainda não tenha sido
Acessório após o fato – se você ajudar um Actus Reus processado, tenha sido
perpetrador após a conclusão de um crime, - deve tentar ou concordar em ajudar condenado por um crime
você pode ser responsabilizado se perpetrador menor, tenha sido absolvido ou
- você tem conhecimento que o crime - Deve agir com culpabilidade esteja fingindo.
foi suficiente
comprometidos, e para o cometimento do delito MPC - saber facilitação não é
- pessoalmente dar auxílio a suficiente para estabelecer
criminoso para atrapalhar responsabilidade. Uma vítima
sua apreensão ou punição não pode ser cúmplice.

Actus reus | CL - Se o autor é justificado,


DEVE auxiliar o autor na prática do delito então não há responsabilidade
**cúmplice não precisa ser necessário para a cúmplice, porque não há crime.
conclusão bem-sucedida da infração
**Pode consistir apenas em encorajamento CL- escusas não passam de
agressor a cúmplice
Cumplicidade - é qualquer assistência Um cúmplice da vítima (menor
significativa na prática de uma infração de idade em violação legal)
não pode ser cúmplice, a
Incitação – encorajamento mesmo que não menos que exista uma
acompanhado de ajuda física. excepção legislativa.

Mens rea | Facilitação consciente ou


Aquilo que é necessário para a prática do imprudente é suficiente para
delito alvo estabelecer cumplicidade em
alguns tribunais

Pretenda ação para auxiliar ou incentivar na .


consumação bem-sucedida do crime

Geralmente, esse segundo elemento pode ser


inferido a partir do primeiro.

O cúmplice responde por todos os crimes


que sejam resultado razoavelmente previsível
do crime contemplado.

a. DEFESAS
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Retirada Retirada
- Deve ocorrer antes dos eventos - Privação total de sua assistência
irrefreável prévia
- Inciter(incentivador) – comunicar um de eficácia,
renúncia do crime ao autor - Fornecer um aviso oportuno do
- Abettor – Deve prestar a assistência  plano
deu ineficaz à aplicação da lei
- Faça um esforço para evitar o
cometimento da infração

D. ESTUPRO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Elementos do estupro: MPC 213.1, pág. 1124 As tendências modernas
- Forçada variam muito de CL e MPC:
- Penetração da fêmea pelo macho Define estupro como sendo cometido - Termos neutros em termos de
- Contra a vontade de V por um homem com uma vítima do gênero
sexo feminino reconhecer o estupro não
Alternativas à força permitidas: tem que ser por
- Fraude a tal ponto que a mulher: Força necessária: mais do que a homem/contra
- não sabia que estava tendo relações relação sexual? fêmea
sexuais - Visão mais ampla da coerção,
- não sabia que a relação sexual não era c/ Crença razoável equivocada no centra-se na falta de
Marido consentimento pode fornecer uma consentimento
defesa em vez de força
Marido incapaz de estuprar esposa - Exigir apenas resistência
- a principal preocupação era proteger a MPC 213.6, pág. 1126-7 verbal
honra de (1) erro de idade não uma defesa - Isenções conjugais removidas
marido/pai (2) proíbe estupro entre marido e - Aumento da idade legal
mulher - Não é necessária
Estado mental de D irrelevante (3) Promiscuidade da vítima: comprovação
Ds percepção de Vs estado mental uma defesa - Sem júri cautelar
irrelevante (4) denúncia deve ocorrer em 3 Instruções
meses - Leis de Escudo de Estupro:
Elementos de prova admissíveis: (5) requer depoimento V's
- Demora na denúncia de crimes comprobatório história sexual não mais
pelas vítimas admissível, salvo prévia
- Alguns Jdxn requerem corroboração Crianças menores de 10 anos história é b / w V e D
- Conduta sexual prévia (Prostitutas presumiram falta de consentimento
incapaz de ser estuprada Modern View Crime é:
1. Crime de violência
Instrução do Júri Prejudicial: O estupro é 2. Crime Sexual, e
fácil de acusar e difícil de provar, portanto, 3. Ofensa à privacidade
requer um exame minucioso

Punição: pena de morte até 1977


- viola a 8ª emenda cruel e incomum

Crianças menores de 10 anos presumiram


falta de consentimento

E. FURTO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Dividido em vários crimes CL: Roubo por Tomada Ilícita 223.2, pg MPC: se você retira algo
1. Estelionato 1132 ligado ao terreno de outro, é
2. Desfalque - Tomada ilegal de outrem roubo
3. Falsas pretensões bens móveis ou imóveis
- Mens Rea é o mesmo que CL: CL: se você retira algo ligado
Furto: propositado à terra de outro, não é roubo, é
Actus Reus ato ilícito
(1) Trespassory tomando: D leva Roubo por engano 223.3, 1132
posse dos bens pessoais de - Semelhante às falsas pretensões CL MPC: a distinção entre posse
outro sem consentimento ou na - obter propositadamente a e custódia é removida, se você
ausência propriedade de outrem exerce controle ilegal sobre a
de justificação por engano propriedade, você é culpado
- Posse: uma pessoa tem suficiente - engano deve ser proposital
controle sobre a propriedade para - não inclui puffing ou MPC reconhece roubo de
usá-la em Erros imateriais bens não patrimoniais
de forma irrestrita - obter meios para realizar uma (Serviços)
- Custódia: a pessoa tem direito a transferência
controle, mas não tem irrestrito de interesse legal no imóvel MPC reconhece que roubo
Direitos de uso pode ocorrer mesmo que
- "Invasão continuada": mesmo que o Roubo de Bens Perdidos, você não leve o imóvel
a tomada inicial foi consensual, logo Extraviados ou Entregues por
que Engano 223.5, 1133
à medida que a intenção do ator - aquele que entra no controle de
muda, bens que ele sabe que foram
Alguns tribunais têm considerado perdidos,
que a invasão extraviado ou entregue por engano
começa nesse ponto - com o objectivo de privar o TO,
(2) Transportar: Qualquer movimento não tomar medidas razoáveis para
de restaurar propriedade para TO
A propriedade se qualifica
§ 3º De Bens Pessoais de Outrem: Roubo de Serviços 223.7, 1134
- título é irrelevante, - aquele que propositadamente obtém
- Apenas os bens pessoais se serviços
qualificam, não por engano ou ameaça ou por
bens imóveis, falsidade ideológica
- A propriedade intangível é abrangida token ou outros meios a evitar
pelo pagamento pelo serviço.
leis diferentes - deve saber que os serviços são
- Se você ceder seu imóvel para tipicamente
alguém para reparo, você deu Compensado
posse lícita - onde o pagamento é tipicamente
Mens Rea imediato (hotéis, restaurantes) mens
(1) Intenção de privar permanentemente o rea é presumido
outro - uma pessoa que conscientemente
de propriedade desvia
(2) Deve concordar com a tomada serviços em seu próprio benefício
(3) A teoria da "transgressão contínua" para os quais
pode ele não tem direito a ter cometido
superar o requisito de concorrência furto
b/c
uma nova tomada de "trespassory" é
fabricado para concorrer com a
intenção

Peculato:
(1) Tomada de posse
(2) de bens pessoais
(3) Legalmente confiado a D
(4) e D converte-o para uso próprio
- Comum com crimes financeiros e de
transporte marítimo
Casos
- Diferença muito fina b/w roubo e
Peculato

Falsas pretensões:
(1) Ator transfere título
(2) Na propriedade de outro
(3) Para o ator
- Normalmente envolve fraude e falsidade
ideológica
- Ex: Usar dinheiro falsificado para
comprar gás ou mantimentos

VI. DEFESAS
A. JUSTIFICATIVA - conduta que de outra forma é criminosa, mas que aqui é "certa" ou "não errada" diante das
circunstâncias.
1. JUSTIFICATIVA DA FORÇA DEFENSIVA
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Uma pessoa é justificada em usar a força Defesa Pessoal, 3.04, pg1085 O MPC olha para a crença
sobre outra: (1) Uma pessoa é justificada no uso da subjetiva do D, a crença não
- ele não é um agressor força defensiva se: precisa ser razoável.
- ele acredita razoavelmente que a força é - acredita o ator
necessária - tal força é imediatamente O MPC substitui a iminência
- proteger da utilização iminente de necessária pela expressão "imediatamente
força ilegal/agressiva por outrem - com o propósito de se proteger necessário" para que se possa
- na presente ocasião usar a força mais cedo do que a
Retiro Necessário (minoria dos estados) CL.
- deve poder recuar para uma segurança total (2) Se você sabe que pode recuar,
- a pessoa deve estar ciente de um local de então a força mortal está fora da mesa MPC - força letal é mais ampla
segurança do que CL aquele que age com
- "Regra do Castelo" é exceção: não precisa (2) (b) A força letal é justificada se o propósito de causar a morte
Saia da sua própria casa alguém enfrenta uma ameaça de ou GBH qualifica
morte, estupro forçado ou sequestro.
Requer ameaça iminente Em CL a força não é suscetível
- perigo claro e iminente Defesa de Outras Pessoas 3.05, pg de causar a morte ou SBH não
- somente a ação evitará o perigo 1086 é força mortal, mesmo que
- nenhuma alternativa eficaz - Essencialmente o mesmo que fosse o propósito de matar.
- deve ter as mãos limpas CL
- dano causado é menor que dano
Evitado Defesa Patrimonial 3.06, pg 1087
- Uso da força somente após
Força mortal: Só é permitido quando a vida solicitação de desistência se possível
está sendo ameaçada - Força letal disponível mesmo onde
- requer retiro para um local público a vida não está ameaçada
- nunca permitiu a prisão ilegal

Defesa Patrimonial:
- não há mais força do que razoavelmente
parece
necessário para defesa de interesse
possessório
- força mortal NUNCA é permitida
- O CL inicial permitia o uso de força letal
em sua própria casa, agora apenas se D
razoavelmente acreditar que vidas estão em
perigo

Defesa de Outras Pessoas


- Força letal indisponível se a pessoa que
está sendo defendida for capaz de subjugar
o agressor ou recuar
- Por outro lado, se a força mortal é
justificada, mas você é capaz de subjugar,
deve subjugar
2. DEFESA DOS MALES MENORES
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
 é justificado se ele razoavelmente acredita Era necessária uma ação para evitar O MPC não tem exigência de
que está evitando o mal maior e: um dano ou mal maior? imediatismo.
(1) o dano é iminente
(2) o dano causado é Escolha dos Males 3.02, pg 1084  Se o causou acidentalmente,
proporcionalmente MENOR do que - Condutas consideradas necessárias ele ainda pode alegar
o dano evitado (requer prova) para necessidade, embora se ele
evitar danos ou maldades imprudente ou negligente criou
Não pode haver alternativa. a necessidade, ele pode ser
- O dano que se pretende evitar é detido por crimes de
 pode não ter criado a necessidade. maior do que o dano causado imprudência e negligência.

 nunca pode tirar a vida inocente de outro - Se o ator for imprudente ou O MPC permite se nos casos
por necessidade. negligente em que uma força natural não
trouxe o dano evitado, e o dano criou a necessidade.
A SE só se aplica quando uma força natural causado tem uma mens rea de
criou a necessidade. (Tradicionalmente, no imprudência ou negligência então a
entanto, após o MPC, a maioria das justificativa desaparece.
jurisdições de CL adotou uma abordagem
mais ampla)

3. JUSTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE PÚBLICA


DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Objetivo: proteger um interesse social ou Autoridade Pública 3.08, pg 1091
promover o bem social por pessoa com A força é justificável em seguir
autoridade - pais/responsáveis
- professor ou outro encarregado de
A justificação surge quando existe: cuidados
- Autorização especial, mais - guardião de uma pessoa
- Evocando condições, permite incompetente
- Força necessária - médico ou terapeuta
- Guardião ou outro funcionário
Exceções ao requisito de autorização: - Um responsável pela segurança da
- todas as pessoas estão autorizadas a usar a embarcação
força para - um autorizado por lei a manter
prevenir o suicídio ordem
- autorização para usar a força contra uma
pessoa
preparando-se para se comprometer ou
acabou de cometer um
crime (em determinadas circunstâncias)

Condições de Evocação
- ameaça de dano não exigida
- sempre que um interesse reconhecido for
em perigo, ou
- uma oportunidade para promover um
interesse é
Apresentado

Força e proporcionalidade necessárias


- deve usar condutas menos danosas
- Agir com "propósito adequado"
- Não precisa ser absolutamente
necessário
- geralmente estatutariamente
limitado

B. DESCULPA - conduta culposa, mas nas circunstâncias, D não é moralmente culposa ou culpável
1. COAÇÃO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
O ator deve estar sob coação, agir sob MPC 2,09, pág. 1082 O MPC abandona os requisitos
coação e ter as mãos limpas. CL de força letal e iminência
§ 1º A coação é uma defesa em favor da desculpabilização
Não uma defesa por homicídio. afirmativa:  sempre que uma pessoa de
- D foi coagido a cometer delito razoável firmeza também
Uma defesa se ocorrer a prática de um ato - uma pessoa de razoável firmeza tivesse cedido à coerção;
criminoso teria sido incapaz de resistir
1) Sob ameaça de morte iminente ou GBH (2) A defesa não está disponível se D MPC é um de aplicabilidade
2) Se ele razoavelmente acredita que a morte inserido geral pode ser usado em casos
ou GBH será infligida a si mesmo ou à ele mesmo em situação de homicídio
família imediata se ele não executar imprudente ou
negligentemente O MPC não exige que a parte
O ato é denominado desculpável e não em perigo seja parente.
justificável.
MPC semelhante ao CL na
medida em que se limita a
ameaças ou uso de força ilegal
e não se aplica à coerção por
fontes naturais.

2. INSANIDADE - DESCULPA DA DEFICIÊNCIA


DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Tampouco: MPC 4,01
1. Ator tem consciência da conduta,
mas não sabe que é criminosa (Deus Capacidade material - Se, no
me mandou fazer) momento da acção, devido a
2. Ator sabe que a conduta é deficiência ou deficiência mental, D
criminosa, mas não tem a não dispunha de capacidade
capacidade de controlá-la. (Deus me substancial
disse para fazê-lo) - apreciar a criminalidade da conduta;
- ou para conformar a conduta à lei
Requer uma doença mental ou defeito
Não inclui anormalidade manifestada
por conduta criminosa ou antissocial
reiterada

Subnormalidade: Sofrendo de baixa


inteligência, requer a mesma
disfunção cognitiva

3. ERRO
a. DE FATO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Não é uma defesa a um crime de MPC 2.04(1)(a)(b), pág. 1078  rouba diamantes acreditando
responsabilidade objetiva que são vidro - MPC  furto
Deve negar o estado mental necessário mesquinho;  CL grande
Defesa honesta de erro disponível para para estabelecer qualquer elemento da furto.
crimes de dolo específico (erro menos estrito ofensa.
do que razoável)  rouba vidro acreditando que
Se o erro fez com que uma ofensa são diamantes, pequenos 
Defesa de erro razoável disponível para fosse maior em grau do que o ator furtos e tentativa de latrocínio
crimes dolosos gerais (lei codificada de NJ) pensava originalmente, o erro não o e  tentativa de latrocínio.
tira, mas lhe dá o menor grau de
ofensa MPC – Olhar o mundo com os
olhos do , de forma factual
(não jurídica)

MPC/CL - Nenhum erro o


afasta da responsabilidade
objetiva.
b. DO DIREITO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
O desconhecimento da lei não é desculpa MPC 2.04(3)(a)(b) pág. 1078 As abordagens CL e MPC são
semelhantes. Em geral, a
Exceções - o erro deve ser razoável e Exceções à regra geral: menos que caia em uma
honesto. - Especificação no Estatuto que exceção reconhecida, o
- Nenhuma notificação/publicação razoável o conhecimento do direito é req'd. desconhecimento da lei não é
- Especificação em Estatuto que o - Confiança em Declaração Oficial defesa.
conhecimento de - Nenhuma notificação razoável/
lei é req'd. Publicação O MPC codifica a doutrina da
confiança razoável CL.
Quando o erro se baseia na permissão
do funcionário público, D deve provar
por preponderância da evidência que o
funcionário tinha autoridade para
aprovar a ação

4. INTOXICAÇÃO
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
A intoxicação resulta da ingestão de MPC 2,08, pág. 1082
substância intoxicante: A intoxicação só serve como defesa
1. Sem conhecimento de sua natureza se:
2. Sob coação direta imposta por outrem, ou - não é auto-induzido (involuntário)
3. De acordo com a orientação médica, - é patológico (excessivo, não
enquanto desconhece as substâncias efeito alcoólatra)
intoxicante.
Nestas circunstâncias, a intoxicação
O ator carece de capacidade substancial para deve causar uma falta de capacidade
apreciar a criminalidade da conduta ou para substancial para:
adequar sua conduta às exigências da lei - valorizar a criminalidade
- Conduta em conformidade
com a lei

5. IMATURIDADE
DIREITO COMUM MPC DIFERENÇAS
Todos os que têm menos de uma certa idade MPC 4.10, pág. 1098
são imaturos
Dispõe que o Juizado de Menores tem
Barra defesa completamente competência exclusiva sobre menores
independentemente da idade "mental" do ator de 16 anos

Alguns estados estabelecem que a Crianças de 16 ou 17 anos só podem


imaturidade é uma presunção ilidível: ou ser julgadas como adultos quando
seja, você pode acusar um menor como Juvie não tem jurisdição ou renunciou
adulto se puder prová-lo. à jurisdição

Não é uma questão para o júri: resulta na


determinação de qual tribunal julga o caso

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