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Aula: 16
Professor(a): Rafael da Mota Mendonça
Monitor(a): Vanessa de Souza
Aula nº. 16
Suponhamos que o indivíduo adquira um aparelho celular em uma loja. Ao chegar em casa e
colocar o aparelho para carregar, o celular explode e queima gravemente a mão do cliente. Caberia
a loja, que vendeu o aparelho, indenizar o cliente. Dado que, na responsabilidade objetiva, a culpa
não é pressuposto de ilicitude. Se analisarmos à luz da lei 10.406/2002 (CC), fica de fácil
compreensão:
A obrigação (CC, art. 927) de indenizar (CC, art. 944 a 954) é consequência jurídica do ato ilícito.
É de ordem geral o princípio que obriga o autor de um ato ilícito se responsabilizar e reparar o
prejuízo que causou. Porém, há casos no código que a responsabilidade de terceiros é admitida,
mesmo que essa responsabilidade seja de uma forma indireta e não havendo prova da culpa
concorrente do terceiro com o agente para o evento que causou o dano. Um exemplo disso é quando
o empregado causa um dano a um cliente, pouco importa se há culpa do patrão pelo ato do seu
empregado. Para que a vítima do dano sofrida possa incluir o patrão na lide, não terá que provar a
culpa do agente direto do dano, nem a culpa concorrente do patrão que o contratou.
Atual redação contida no art. 940, Código Civil de 2002 (Lei 10.406/2002):
Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias
recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o
dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver
prescrição.
Judicial Judicial/Extrajudicial
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Cobrança Cobrança/Pagamento
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Dolo X
Ressalva-se, contudo, a ponderação da Súmula nº 159, do STF que impede a aplicação dessa
penalidade, se houver boa-fé do pretenso credor.
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