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BNCC competências, a LDBEN orienta a defini-

ção das aprendizagens dos conteúdos mí-


nimos a serem ensinados na proposta da
01. A Base Nacional Comum Curricular é
BNCC.
um documento de caráter normativo que
define, o conjunto orgânico e progressivo
Com relação aos fundamentos introdutó-
de aprendizagens essenciais que todos os
rios estabelecidos pela BNCC (2019), jul-
alunos devem desenvolver ao longo das
gue os próximos itens:
etapas e modalidades da educação básica.
07. A relação entre o que é básico/comum
e o que é diverso, em matéria curricular,
02. A inclusão de novos componentes cur-
confirma que as competências e diretrizes
riculares de caráter obrigatório na Base
são comuns e os currículos são diversos.
Nacional Comum Curricular dependerá de
aprovação do Fundo Nacional de Educação
08. O foco do currículo estabelece que os
e de homologação pelo Ministro de Estado
conteúdos curriculares estão a serviço do
da Educação.
desenvolvimento de competências e orien-
ta as aprendizagens essenciais e não ape-
A Base Nacional Comum Curricular
nas propõe conteúdos mínimos.
(BNCC) é um documento de caráter nor-
mativo que define o conjunto orgânico e
09. As competências gerais são valorizadas
progressivo de aprendizagens essenciais
por meio da indicação clara do que os alu-
que todos os alunos devem desenvolver ao
nos devem saber e saber fazer para desen-
longo das etapas e modalidades da Edu-
volver o saber ser e conviver.
cação Básica, de modo a que tenham as-
segurados seus direitos de aprendizagem
10. A falta de definição na Base Nacional
e desenvolvimento, em conformidade com
Comum Curricular das competências es-
o que preceitua o Plano Nacional de Edu-
pecíficas a serem desenvolvidas no ensino
cação (PNE).
fundamental e no ensino médio contribui
(Fonte: BRASIL, 2017, p. 7)
para o enfraquecimento das ações que as-
03. A BNCC reconhece que a Educação
seguram a aprendizagem essencial e, con-
Básica deve visar à formação e ao desen-
sequentemente, o cumprimento das me-
volvimento humano global, o que implica
tas.
compreender que esse desenvolvimento é
linear.
11. Entre outras, é competência geral da
educação básica valorizar as diversas ma-
04. A dimensão conceitual da BNCC per-
nifestações artísticas e culturais, tanto lo-
mite que os estudantes desenvolvam apro-
cais quanto mundiais.
ximações e compreensões sobre os sabe-
res científicos e os presentes nas situações
12. Entre as competências gerais da edu-
cotidianas.
cação básica, consta a de utilizar diferentes
linguagens (verbal, corporal, visual, sonora
05. A noção de competência é definida
e digital), bem como conhecimentos das
na BNCC como a mobilização de conhe-
linguagens artística, matemática e cientí-
cimentos, habilidades, atitudes e valores
fica, para se expressar e partilhar informa-
para resolver demandas complexas da vida
ções em diferentes contextos, propiciando
cotidiana, do pleno exercício da cidadania
o entendimento mútuo.
e do mundo do trabalho.
13. A Base Nacional Comum Curricular
06. Ao dizer que os conteúdos curricula-
(BNCC) é um documento de caráter nor-
res estão a serviço do desenvolvimento de
mativo que define o conjunto orgânico e
progressivo de aprendizagens essenciais do em todo o ensino fundamental e médio
que todos os alunos devem desenvolver ao da rede pública brasileira, bem como as
longo das etapas, níveis e modalidades da estratégias metodológicas a serem desen-
educação. volvidas.

14. A BNCC estrutura-se no desenvolvimen-


to de competências. O documento apre-
DECRETO N° 44.918
senta competências gerais para a educa-
ção básica e competências específicas de Julgue o item a seguir, com base no de-
áreas de conhecimento e de componentes creto nº 44.918, de 1° de setembro de
curriculares. 2023:
21. Para os fins do Decreto, consideram-se
15. Uma das competências gerais da edu- machismo as práticas fundamentadas na
cação básica prevista na BNCC se relaciona crença, na inferioridade e na submissão do
com as TICs, no sentido de compreender, homem ao sexo feminino.
utilizar e criar tecnologias digitais de infor-
mação e comunicação, principalmente de 22. A expressão “discriminação contra a
forma técnica. mulher” significará toda a distinção, exclu-
são ou restrição baseada no sexo e que te-
16. A BNCC sustenta-se em dois funda- nha por objeto ou resultado prejudicar ou
mentos pedagógicos: o foco no desenvol- anular o reconhecimento, gozo ou exercí-
vimento de técnicas de aprendizagem e o cio pela mulher, independentemente de
compromisso com a educação integral. seu estado civil.

23. Cada unidade escolar poderá criar uma


17. Um dos marcos legais que ampara a ela-
equipe multidisciplinar, desde que autori-
boração da BNCC é o artigo 210 da Consti-
zado pelo Poder Público.
tuição Federal de 1988 que estabelece que
serão fixados conteúdos mínimos para o
24. Fica instituído, no calendário escolar, no
ensino fundamental, de maneira a assegu- mês de abril, a Semana de Conscientização
rar formação básica comum e respeito aos e Enfrentamento contra o Machismo.
valores culturais e artísticos, nacionais e re-
gionais. 25. O calendário escolar deverá incorporar
a temática da igualdade de condições so-
18. Na BNCC, a organização curricular do ciais e direitos entre homens e mulheres
Ensino Infantil está estruturada em objeti- de forma transversal no currículo escolar e
vos de aprendizagem e desenvolvimento e no Projeto Político-Pedagógico das Unida-
campos de experiências. Já o Ensino Fun- des Escolares.
damental e o Ensino Médio estruturam-se
em Áreas de Conhecimento. 26. O Comitê de Prevenção e Combate
ao Machismo e Valorização da Mulher na
19. A implementação da BNCC pretende Rede Pública de Ensino do Distrito Federal
balizar a qualidade da educação ofertada, será composto por membros da Secretaria
superando a fragmentação das políticas de Estado de Justiça e Cidadania.
educacionais e fortalecendo o regime de
colaboração entre as três esferas de gover- 27. Compete ao Comitê de Prevenção e
no. Combate ao Machismo e Valorização da
Mulher confeccionar cartilha com orienta-
20. A Base Nacional Comum Curricular de- ções e fluxos de atendimento/encaminha-
termina o currículo mínimo a ser implanta- mento específicos relacionados ao machis-
mo e à prevenção e ao combate à violência 36. Uma das atribuições do comitê de pre-
contra a mulher. venção e combate ao machismo é confec-
cionar cartilha com orientações e fluxos de
28. O Comitê de Prevenção e Combate ao atendimento/encaminhamento específi-
Machismo e Valorização da Mulher elabo- cos relacionados ao machismo e à preven-
rará relatório anual com os resultados al- ção e ao combate à violência contra a mu-
cançados com as políticas desenvolvidas lher.
no combate ao machismo e à violência
contra a mulher. 37. A participação no comitê de prevenção
e combate ao machismo e valorização da
29. O relatório elaborado pelo Comitê de mulher é considerado serviço público rele-
Prevenção e Combate ao Machismo e Va- vante e deve ser remunerado, por ser con-
lorização da Mulher deverá ser remetido siderado um serviço de relevância social.
aos Gabinetes das Secretarias de Estado de
Educação, da Mulher e de Justiça e Cidada- 38. Compete ao Comitê de Prevenção e
nia do Distrito Federal. Combate ao Machismo e Valorização da
Mulher promover a realização permanente
30. Os casos omissos serão resolvidos me- de campanhas educativas, como palestras,
diante decreto Conjunta das Secretarias de capacitações e eventos, bem como imple-
Estado de Educação, da Mulher e de Justi- mentação de programas sociais que visem
ça e Cidadania do Distrito Federal. a melhoria da qualidade de vida através de
auxílios por parte do Estado.
31. Outros órgãos e entidades da Socieda-
de Civil devem participar do Comitê. 39. Cabe ao comitê de Prevenção e Com-
bate ao Machismo e Valorização da Mulher,
32. Os membros do Comitê serão designa- expedir os normativos e fluxos de atendi-
dos por Portaria Conjunta entre as Secreta- mento/encaminhamento gerais relaciona-
rias de Estado que integram o Comitê. dos ao machismo e à prevenção e ao com-
bate à violência contra a mulher.
33. A Semana de Conscientização e En-
frentamento contra o Machismo tem a fi- 40. O Comitê de prevenção e combate ao
nalidade de incentivar a educação familiar machismo e valorização da mulher, será
a incluir uma compreensão adequada da composto por órgão governamentais e não
maternidade como função social e o reco- governamentais e membros das Secreta-
nhecimento da responsabilidade comum rias de Estado de Educação, que o presidirá
de homens e mulheres. a Secretaria de Estado da Mulher e Secre-
taria de Estado de Justiça e Cidadania.
34. Na Semana de Conscientização e En-
frentamento contra o Machismo, poderão 41. É de responsabilidade do Comitê de
ser desenvolvidas campanhas educativas, Prevenção e Combate ao Machismo e valo-
informativas e de conscientização que rização da Mulher na Rede Pública de Ensi-
abranjam a valorização das mulheres e o no do Distrito Federal, garantir a promoção
combate à opressão e à desigualdade. das campanhas projetadas no decreto.

35. O Comitê de Prevenção e Combate


ao Machismo e Valorização da Mulher na
Rede Pública de Ensino do Distrito Federal
será presidido por membro da Secretaria
de Estado da Mulher.

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