O documento descreve o atendimento educacional especializado de Thalles, um aluno com atraso no desenvolvimento que frequenta as sessões uma vez por semana. Ele apresenta dificuldades nas áreas sócio-afetiva, psicomotora e cognitiva, mas vem melhorando em algumas habilidades motoras. No entanto, ele ainda precisa de estímulos constantes e seu desenvolvimento tem sido lento.
O documento descreve o atendimento educacional especializado de Thalles, um aluno com atraso no desenvolvimento que frequenta as sessões uma vez por semana. Ele apresenta dificuldades nas áreas sócio-afetiva, psicomotora e cognitiva, mas vem melhorando em algumas habilidades motoras. No entanto, ele ainda precisa de estímulos constantes e seu desenvolvimento tem sido lento.
O documento descreve o atendimento educacional especializado de Thalles, um aluno com atraso no desenvolvimento que frequenta as sessões uma vez por semana. Ele apresenta dificuldades nas áreas sócio-afetiva, psicomotora e cognitiva, mas vem melhorando em algumas habilidades motoras. No entanto, ele ainda precisa de estímulos constantes e seu desenvolvimento tem sido lento.
PARECER DESCRITIVO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
As necessidades educacionais de Thalles revelam que o mesmo precisa ser estimulado
constantemente, pois apresenta um atraso significativo em todas as áreas do desenvolvimento humano: afetivo, social e motor. Thalles frequenta o atendimento educacional especializado uma vez por semana (sessão de 1 hora) no turno da manhã e a tarde o mesmo encontra-se no 5º ano.
Os objetivos propostos no decorrer desse ano no atendimento educacional
especializado foram: Oportunizar ao aluno condições de compreender regras de convívio social e limites; Oferecer condições ou situações que o aluno necessite comunicar-se seja com a fala ou com gestos. Oferecer atividades para a faixa etária do aluno, de modo que desenvolva seu cognitivo. Proporcionar atividades psicomotoras e estimular os diversos canais sensoriais de forma integrada. Na área sócioafetiva: Thalles não interage com os colegas e professores. No decorrer do ano foi proporcionado atividades lúdicas e aos poucos Thalles foi permitindo a participação do professor junto com ele no que era proposto, pois antes ele não permitia que alguém participasse da mesma atividade que ele. Thalles apresenta dificuldades de autorregulação, quando contrariado joga-se no chão e chora. Quando não concorda com alguma situação ou esta irritado, demonstra fazendo balbucios, ou sorrisos quando está satisfeito. Não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidados básicos com seus pertences, o mesmo não possui controle esfincteriano, por isso faz uso de fralda. Área psicomotora: Através da psicomotricidade relacional observa-se que Thalles apresentou melhoras na área psicomotora, pois atualmente consegue segurar e arremessar a bola, havendo interação com o professor, em atividades de coordenação motora ampla realiza diferentes movimentos com o corpo utilizando a bola suíça, faz o movimento de pinça mostrando agilidade e destreza colocando diferentes objetos dentro de latas, caixas e potes. Manuseou massa de modelar e diferentes texturas como algodão, esponja, lixa, sagu, legos estimulando assim a via sensorial tátil. A psicomotricidade relacional é baseado no brincar espontâneo, no entanto as atividades eram espalhadas pela sala, permitindo o contato possibilitando um tempo e um espaço onde o sujeito, de forma espontânea e criativa, possa expressar com liberdade e autenticidade todo o seu potencial motor, cognitivo, afetivo, social e relacional, para que, consequentemente, possa melhorar o desenvolvimento global de sua aprendizagem, de sua capacidade de adaptação social e afetiva. Área cognitiva: Segundo a doutora Maria do Carmo Torres Mattana, o Thalles, além da síndrome de Down, apresenta baixo funcionamento cognitivo. Assim, pode-se justificar o não desenvolvimento cognitivo do aluno, apesar de ser proporcionado diferentes atividades que estimulem a aprendizagem, são poucas que ele alcança o objetivo que é proposto. Thalles realiza atividades de encaixe mostrando uma boa percepção visual ao montar as figuras. É observador e perfeccionista, as ordens das atividades são demonstradas de forma visual e objetiva. Algumas vezes demora em atingir a atenção para o que pretende e transfere-se de um aspecto para outro dos estímulos, sem manter a atenção, tentando encontrar alternativas de atividades. Nos atendimentos o mesmo retira as meias e os tênis ao término é proposto a Thalles para colocá-lo, com direcionamento ele está tentando realizar o que é solicitado. O que chama atenção ao realizar o estudo de caso de Thalles, através dos pareceres descritivos desde a educação infantil muitos comportamentos continuam os mesmos desde o maternal II, e durante todo este tempo apresentou poucos avanços significativos. As dificuldades apresentadas por Thalles são notórias. Acredita-se que o mesmo deveria frequentar a APAE, existindo a oportunidade de um atendimento mais focado nas dificuldades específicas do mesmo, contribuindo assim para os avanços na conquista de sua autonomia e aprendizagem, pois o trabalho com atividades diferenciadas e específicas contribuirão no processo de desenvolvimento de habilidades do aluno, o que é realizado na sala de recursos da escola, porém contexto este difícil de ser trabalhado junto aos demais alunos na sala regular de uma turma de 5º ano.