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O Reclamante alega que a 2a Reclamada, há de figurar, em conjunto com a primeira e a terceira Reclamada, no polo
passivo da presente ação traba-
Ocorre que tal afirmação trazida à presente demanda pelo Reclamante não merece prosperar, uma vez que se trata
de suposições deste e maculada com inverdades de todo o gênero.
A bem da verdade, tais considerações não se aplicam ao caso em comento, dado que o art. 2°, da CLT, impõe
responsabilidade solidária somente quando as empresas integrarem grupo econômico, deixando de inserir a pessoa
física em tal conceito. Aliás, até mesmo o art. 2°, $ 1°, que estabeleceu as hipóteses de equiparação ao empregador,
não previu a possibilidade de pessoa física alheia ao quadro societário ser responsabilizada naqueles moldes.
Assim sendo, deve-se proceder à exclusão de 2ª reclamada do polo passivo da presente demanda, pois não há
amparo na legislação trabalhista para tanto.
Reclamada para figurar no polo passivo da presente demanda, estando perfeitamente configurada a carência de
ação da reclamante em relação à Recla-mada, impondo-se,
3. DO MÉRITO
EMPREGATÍCIO
Conforme se infere da CTPS do Reclamante, em 13/08/2018 houve sua contratação para laborar como pedreiro. No
mesmo registro consta a baixa do contrato com data de 09/02/2019. Entretanto, é cediço que tal procedimento se
deu de forma legal pela reclamada.
A rescisão de fato e de direito ocorreu por quem ele possuía o vinculo traba-hista legitimo.
É de conhecimento amplo que "empregado é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário" (art. 3°. da CLT).
Assim, ausente mais um pressuposto para a caracterização do Reclamante como empregado da Reclamada: ou seja,
a inexistência de dependência ou pagamento de salário, haja vista não nunca ter exercido atividade para a segunda
ré.
De plano, há de se ressaltar que o Reclamante não era subordinado da primeira Reclamada, já que toda
coordenação de seu trabalhado pedreiro era direcionado pela primeira reclamada.
DA COBRANÇA INDEVIDA/LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
Conforme já explanado anteriormente a 2a ré não deve ao autor nem um centavo, vez que em tempo algum firmou
contrato de trabalho com o reclamante.
Porém, o autor tendo conhecimento disso, ajuizou reclamação trabalhista, sem nenhuma prova, tão somente para
levar vantagens. Destarte, o pedido do autor foi montado à tentativa de enriquecimento ilícito, vejamos
O autor não comprovou em momento algum nenhum dos fatos por ele ale-gado, seja por TRCT, e-mails, cartas, etc.
A simples alegação de que fora con-tratado, por si só não constitui o direito, é necessário comprovar com algum
elemento, ainda que simples elemento, alguma possibilidade de vinculo.
Entretanto, ressalta-se que alegações indevidas, infrutíferas e sem nenhum respaldo jurídico ou embasada por
documentação hábil comprobatória, apenas tratando-se de alegações vãs, configura a litigância de má-fé.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ora, diante de tudo quanto se explanou, resta incabível o pedido de retifica-ção, eis que diante da inexistência de
vínculo de emprego entre a 2a Reclamante para com o Reclamado, não há contrato de trabalho a ser retificado na
CTPS.
Não tendo havido relação empregatícia entre o Reclamante e a 2a Recla-mada, não há que se falar em
anotação/retificação. Requer-se a improcedência deste pedido.
CTPS com a devida projeção do aviso prévio, para encaminhando do seguro desemprego