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PRELIMINARMENTE

DA ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSUM

O Reclamante alega que a 2a Reclamada, há de figurar, em conjunto com a primeira e a terceira Reclamada, no polo
passivo da presente ação traba-

Thista, eis que atuava junto a essa.

Ocorre que tal afirmação trazida à presente demanda pelo Reclamante não merece prosperar, uma vez que se trata
de suposições deste e maculada com inverdades de todo o gênero.

A bem da verdade, tais considerações não se aplicam ao caso em comento, dado que o art. 2°, da CLT, impõe
responsabilidade solidária somente quando as empresas integrarem grupo econômico, deixando de inserir a pessoa
física em tal conceito. Aliás, até mesmo o art. 2°, $ 1°, que estabeleceu as hipóteses de equiparação ao empregador,
não previu a possibilidade de pessoa física alheia ao quadro societário ser responsabilizada naqueles moldes.

Assim sendo, deve-se proceder à exclusão de 2ª reclamada do polo passivo da presente demanda, pois não há
amparo na legislação trabalhista para tanto.

Posto isto, Excelência, é evidente a ilegitimidade passiva ad causam da 2a

Reclamada para figurar no polo passivo da presente demanda, estando perfeitamente configurada a carência de
ação da reclamante em relação à Recla-mada, impondo-se,

"ipso facto", em relação a este, a extinção do processo

sem julgamento do mérito, nos termos do preceituado no artigo 485, VI do

NCPC, por ser esta medida de direito e LIDIMA JUSTIÇA!

3. DO MÉRITO

A 2a Reclamada impugna os fatos e pedidos articulados na exordial, requerendo a IMPROCEDÊNCIA TOTAL DA


RECLAMAÇÃO TRABA-LHISTA, com esteio nos fundamentos que passam a aduzir:

a) DA INEXISTÊNCIA DE UNICIDADE CONTRATUAL - AUSÊNCIA DOS ELEMENTOS CARACTERIZADORES DO VÍNCULO

EMPREGATÍCIO

Conforme se infere da CTPS do Reclamante, em 13/08/2018 houve sua contratação para laborar como pedreiro. No
mesmo registro consta a baixa do contrato com data de 09/02/2019. Entretanto, é cediço que tal procedimento se
deu de forma legal pela reclamada.

A rescisão de fato e de direito ocorreu por quem ele possuía o vinculo traba-hista legitimo.

É de conhecimento amplo que "empregado é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário" (art. 3°. da CLT).

Assim, ausente mais um pressuposto para a caracterização do Reclamante como empregado da Reclamada: ou seja,
a inexistência de dependência ou pagamento de salário, haja vista não nunca ter exercido atividade para a segunda
ré.

De plano, há de se ressaltar que o Reclamante não era subordinado da primeira Reclamada, já que toda
coordenação de seu trabalhado pedreiro era direcionado pela primeira reclamada.

DA COBRANÇA INDEVIDA/LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ

Conforme já explanado anteriormente a 2a ré não deve ao autor nem um centavo, vez que em tempo algum firmou
contrato de trabalho com o reclamante.

Porém, o autor tendo conhecimento disso, ajuizou reclamação trabalhista, sem nenhuma prova, tão somente para
levar vantagens. Destarte, o pedido do autor foi montado à tentativa de enriquecimento ilícito, vejamos
O autor não comprovou em momento algum nenhum dos fatos por ele ale-gado, seja por TRCT, e-mails, cartas, etc.
A simples alegação de que fora con-tratado, por si só não constitui o direito, é necessário comprovar com algum
elemento, ainda que simples elemento, alguma possibilidade de vinculo.

Entretanto, ressalta-se que alegações indevidas, infrutíferas e sem nenhum respaldo jurídico ou embasada por
documentação hábil comprobatória, apenas tratando-se de alegações vãs, configura a litigância de má-fé.

Art 8 do CPC, I,II,III

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em homenagem ao princípio da eventualidade, contesta, a Reclamada, um a um, todos os pedidos do Reclamante,


nos seguintes termos:

a) retificação na CTPS com os recolhimentos previdenciários do período;

Ora, diante de tudo quanto se explanou, resta incabível o pedido de retifica-ção, eis que diante da inexistência de
vínculo de emprego entre a 2a Reclamante para com o Reclamado, não há contrato de trabalho a ser retificado na

CTPS.

Há de se concluir, portanto, pela improcedência do presente pedido.

Não tendo havido relação empregatícia entre o Reclamante e a 2a Recla-mada, não há que se falar em
anotação/retificação. Requer-se a improcedência deste pedido.

b) Seja a Reclamada compelida a anotar a data da cessação contratual na

CTPS com a devida projeção do aviso prévio, para encaminhando do seguro desemprego

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