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DOUTO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA

CAPITAL REGIONAL DA BARRA DA TIJUCA / RJ

Processo nº 0818256-05.2023.8.19.0209

VIVIAN DOS SANTOS BRAGA, já qualificada nos autos em


epígrafe, por intermédio de seus advogados que esta subscreve, vem, perante
Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 41 e 42, ambos da Lei nº 9.099/95,
inconformada com parte do projeto de sentença homologado à ID.
81971049, interpor RECURSO INOMINADO, pelas razões de fato e de
direito expostos nas razões recursais que junta a este, requerendo, desde já,
o seu recebimento e posterior remessa à Turma Recursal, após cumpridas as
formalidades legais.

Outrossim, afirma, sob as penas do artigo 98 e seguintes, do


Código de Processo Civil, que não possui condições de arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de sustento próprio,
razão pela qual faz jus ao benefício da Gratuidade de Justiça.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Guapimirim, 31 de outubro de 2023.

Rua Chicre Elias Kfuri, Vale do Jequitibá, nº 71, Guapimirim, RJ, CEP 25.946-622.
e-mail: contato.vradvocacia@gmail.com
EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DOUTORES JUÍZES DO CONSELHO
RECURSAL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO.

PROCESSO Nº: 0818256-05.2023.8.19.0209

RECORRENTE: VIVIAN DOS SANTOS BRAGA

RECORRIDA: HURB TECHNOLOGIES S.A.

EGRÉGIO TRIBUNAL!

EMÉRITOS JUÍZES!

DOUTOS MAGISTRADOS!

1. DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE. DA TEMPESTIVIDADE

Nos termos do artigo 42, da Lei nº 9.099/95, o recurso será


interposto no prazo de 10 (dez) dias, contados em dias úteis, conforme
estabelecido pela Lei nº 13.728/18, tendo início no primeiro dia útil
subsequente à intimação eletrônica.

Conforme certificado em ID. 15057403, foi expedida a sentença no


dia 11 de fevereiro de 2022. Desse modo, o prazo final para interposição do
recurso inominado, no presente caso, é dia 31 de outubro de 2023.

2. DA GRATUDIADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, informa a parte autora que não possui rendimentos


financeiros suficientes para arcar com o pagamento das custas judiciais do
processo e honorários advocatícios, sem prejuízo do mínimo existencial.

Assim sendo, faz jus ao DIREITO À GRATUIDADE DE JUSTIÇA,


nos termos dos artigos 98 e seguintes, do Código de Processo Civil, bem
como da Lei nº 1.060/50, em suas disposições ainda vigentes.

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Cabe esclarecer que segue em anexo declaração de imposto de
renda da recorrente, bem como extrato bancário.

3. SÍNTESE DO PROCESSO

Trata-se de ação de indenização por danos morais e materiais.

No caso em tela, a autora no dia 29/04/2022, a autora realizou a


compra de sua passagem com destino para ISRAEL pagando o valor total de
R$ 3.178,40 (três mil cento e setenta e oito reais e quarenta centavos),
conforme documentos em anexo.

Ocorre que essa viagem sempre foi o sonho da autora, para muitos,
pode ser apenas uma viagem de negócios ou outra reunião comum, mas
para a autora, tem grande peso emocional, haja vista que sempre sonhou em
conhecer lugares históricos que agregam em sua fé.

Entretanto, a autora foi surpreendida ao ser informada pela ré, que


a viagem foi remarcada deixando a autora extremamente aborrecida e sem
reação, conforme já informado, tal viagem sempre foi o sonho de vida da
autora.

Após muito aguardar, recebeu a nova data da viagem, sendo assim


novamente começou a se organizar para realizar a viagem na data estipulada
pela ré.

Quando novamente, foi surpreendida ao ser informada pela ré que


sua viagem foi cancelada e seria novamente remarcada, que logo receberia a
nova data.

Tal situação trouxe enorme tristeza para a autora, que vem


realizando contato com a ré, implorando que a viagem seja realizada o mais
rápido possível, porém sempre tem a data de embarque remarcada.

Assim, diante da falha na prestação do serviço da ré, a autora


precisou recorrer ao judiciário para solucionar o ocorrido.

4. DOS MOTIVOS PARA REFORMA DA SENTENÇA

4.1 DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

Na r. sentença, o juízo a quo julgou procedente em parte os pedidos


autorais, condenando a ré a converter a prestação de fazer em perdas e
danos, CONDENAR a ré a pagar à autora a quantia de R$ 4.000,00 (quatro
mil reais), monetariamente corrigida e acrescida de juros de 1% ao mês

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desde o desembolso se negando a conceder valor indenizatório, da qual se
extrai o seguinte trecho:

Parte autora que, porém, não tem direito à indenização por


danos morais, vez que ajuizou demanda com narrativa fática
idêntica a destes autos (processo n. 0818255-
20.2023.8.19.0209), com pacote de viagem para mesmo
destino e com mesmo período de validade, sendo certo que
não é crível que a autora pretendesse viajar para o mesmo
país em mesmo período de pacote promocional – destino o
qual afirma ter como grande sonho de sua vida visitar.
Autora que deixou de esclarecer em sua narrativa fática ou
em Audiência de Instrução e Julgamento se adquiriu os
referidos pacotes para viajantes diversos. Em qualquer das
hipóteses aventadas, constituindo o dano moral reflexo
hipótese excepcional no ordenamento pátrio, não há que se
falar em novas expectativas frustradas aptas a gerarem a
indenização pleiteada.

Pecou o MM. Juiz a quo uma vez que em sede de audiência a


autora relatou que efetuou a compra deste pacote para sua amiga, não
sendo possível tal entendimento de que a autora compraria dos pacotes de
viagens com a mesma data, mesmo destino e com valor diverso.

À toda evidência, a fundamentação do quantum indenizatório deve


primar pela razoável e proporcional compensação dos danos sofridos, de
modo que a indenização não seja irrisória a ponto de não concretizar o
princípio punitivo pedagógico, ou exacerbada a ponto de causar
enriquecimento ilícito pela parte favorecida.

Desta forma, considerando os fatos acima narrados e o


entendimento sedimentado na jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça, no caso em questão, não se verifica a ocorrência de qualquer
evento que poderia autorizar a fixação do quantum indenizatório em
patamar notadamente irrisório, como o não concedido na r. Sentença,
visto que os usualmente sentenciados em casos de descumprimento da
oferta em pacotes de viagem, como pode se observar nos seguintes
julgados.

De análise dos autos, entendo que a sentença deve ser


reformada. Relação de consumo. Inversão do ônus da
prova. Contratação de pacote de viagem.
Descumprimento do contrato. Ausência do principal
passeio. Falta de transparência. Pacote de Réveillon.
Festa de Ano Novo não incluída. Pleito de restituição
do valor pago pelo pacote de viagem e indenização por
danos morais. A sentença recorrida julgou improcedentes os
pedidos, ao argumento de não ter a parte autora comprovado
os fatos constitutivos de seu direito. Porém, a parte autora

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trouxe sim provas constitutivas de seu direito, sendo estas o
contrato firmado (12/14), que contém o referido passeio não
usufruído e não contestado pelo réu, bem como o panfleto (fls.
11), que constitui sim prova da oferta feita, mesmo que esta
não esteja contida no contrato. Como dispõe o art. 30 do
CDC, toda publicidade suficientemente precisa com relação a
um serviço obriga o fornecedor que a fizer veicular. Portanto,
a festa cuja inclusão no referido pacote" Curitiba com Ilha do
Mel "(mesmo nome dado ao pacote contratado presente em
fls. 13) não podia ter sido excluída do pacote sem que a
autora fosse informada. A manutenção do nome do pacote
(que no contrato só abreviou Curitiba) mostra a falta de
transparência do fornecedor do serviço, que induziu o
consumidor a erro.

Ainda, havendo a contratação de um pacote de turismo no


período de 29/12/2011 a 02/01/2012 pressupõe a intenção
de usufruir festa de Réveillon. Portanto, havendo inversão do
ônus da prova, caberia à parte ré comprovar que tal exclusão
do pacote foi esclarecida. Sendo uma viagem no período de
29/12/2011 a 02/01/2012 claramente uma viagem para
aproveitar o ano novo, tal falha na prestação do serviço foi
essencial para a frustração da autora. Nesse sentido, a
alegação da autora quanto a inexistência do principal
passeio contratado no pacote em nenhum momento foi
contestada pelo réu, ora recorrido. Nesse sentido, vale
ressaltar impossível a produção de provas quanto a não
ocorrência do passeio pelo consumidor. Nesse sentido a
inversão do ônus da prova para determinar que o réu
provasse a realização do passei e cumprimento integral do
contrato se mostrou fundamental. Porém, o mesmo em
nenhum momento alegou que tal passeio especificamente foi
realizado, limitando-se a afirmar que, se eventualmente este
passeio não ocorreu, a culpa é exclusiva de terceiro. Porém,
como já é pacífico nos tribunais, na contratação de pacote
turístico em que a contratada predetermina seus parceiros
que prestarão os serviços durante a viagem, existe entre o
réu e esta empresas uma parceria comercial. Portanto, não
há que se falar em culpa exclusiva de terceiro, uma vez que a
responsabilidade é do fornecedor do serviço. Ante o exposto,
conheço do recurso e dou-lhe provimento para reformar a
sentença e julgar Improcedente o pedido de restituição do
valor pago pelo pacote, eis que a autora usufruiu da
hospedagem e de alguns passeios. Restituir o valor total do
pacote geraria para a autora um enriquecimento sem causa.
Destaca-se ainda, a impossibilidade de se aferir o valor
unitár io de cada serviço e de se proferir sentença ilíquida em
sede de Juizado Especial. Julgo procedente o pedido de dano
moral, que fixo em R$ 4.000,00 (quatro mil reais),
corrigido monetariamente a contar da presente decisão
e acrescido de juros legais a contar da citação . Sem
ônus de sucumbência. (TJ-RJ - RI: XXXXX20128190210
RJ XXXXX-48.2012.8.19.0210, Relator: ANTONIO

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AURELIO ABI-RAMIA DUARTE, Primeira Turma
Recursal, Data de Publicação: 29/04/2013 16:37)

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO DE
VIAGEM. OFERTA ADQUIRIDA NO PEIXE URBANO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE OS
FORNECEDORES DE SERVIÇO. PRELIMINAR REJEITADA.
SOLIDARIEDADE LEGAL. CADEIA DE CONSUMO.
APLICAÇÃO DO ARTIGO 7º, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC.
MÉRITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUAISQUER
DAS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE PREVISTAS
NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. PACOTE ADQUIRIDO QUE
PREVIA A CONTRATAÇÃO PARA A AQUISIÇÃO DE
PASSAGENS AÉREAS, ESTADIA EM HOTEL, ALUGUEL DE
VEÍCULO E INGRESSOS PARA O PARQUE DA DISNEY EM
ORLANDO, TENDO O AUTOR SÓ RECEBIDO AS
PASSAGENS. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
QUANTUM DEBEATUR FIXADO EM R$ 10.000,00.
MANUTENÇÃO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(disponível em
http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?
UZIP=1&GEDID=00045BF766AA1BAA66E6BDC6D0045A14
70ADC50D3C3 32316)

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0034796-12.2023.8.19.0000


AGRAVANTE: HURB TECHNOLOGIES S.A
AGRAVADOS: BEATRIZ DE MORAES RIVERA e OUTROS
RELATOR: DESEMBARGADOR WERSON RÊGO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DIREITO CIVIL. PRETENSÃO
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO
DOS EFEITOSDA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, PARA
DETERMINAR QUE A SOCIEDADE EMPRESÁRIA RÉ
PROMOVA O AGENDAMENTO DA VIAGEM, RELATIVA AO
PACOTE COM DESTINO A ROMA E SALERNO, ATÉ
30/06/2023, PERÍODO DE VALIDADE DA OFERTA.
DECISÃO QUE DEFERIU O PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA DE URGÊNCIA PARA DETERMINAR QUE A
RÉ EMITA OS BILHETES AÉREOS, VOUCHERS DE
HOSPEDAGEM E PASSAGENS DE TREM, DE ACORDO
COM O INFORMADO, PARA QUALQUER DATA ATÉ O MÊS
DE JUNHO DE 2023, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS,
CONFORME CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES, SOB
PENA DE MULTA DIÁRIA DE R$ 500,00 (QUINHENTOS
REAIS), LIMITADA A R$ 24.000,00 (VINTE E QUATRO MIL
REAIS), EM CASO DE DESCUMPRIMENTO. AGRAVO DE
INSTRUMENTO INTERPOSTO PELA PARTE RÉ.
1) Possibilidade de concessão da tutela provisória de
urgência que exige a análise da probabilidade do direito, do
perigo de dano e do risco ao resultado útil do processo, nos
termos do art. 300 do Código de Processo Civil. 2) Do acervo

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probatório, extrai-se que a parte Autora adquiriu pacote
promocional, de data flexível, com destino a Roma e Salerno,
oferecido pela companhia Ré, com validade de 01 de agosto
de 2022 a 30 de junho de 2023, para a realização da
referida viagem. 2.1) Embora se trate de pacote
comercializado como uma oferta, não se olvida que o mesmo
deve ser executado dentro do período de validade
regulamentado.2.2) Nesse contexto, verifica-se que os autores
não buscam datas específicas para o agendamento da
viagem, mas - tão somente – o cumprimento contratual dentro
do período de validade da oferta, sendo certo que eles
cumpriram integralmente com a obrigação que lhes
incumbiam, consistente no pagamento do preço e
preenchimento de formulários.
3) Destarte, como bem asseverou a d. Magistrada de primeiro
grau: “A probabilidade do direito existe, eis que, da análise
dos documentos acostados nos autos, infere-se que os
autores cumpriram adequadamente suas obrigações
contratuais, de modo que a injustificada recusa da ré, ao
menos em cognição sumária, caracteriza-se abusiva, nos
termos do Código de Defesa do Consumidor, artigo 51, inciso
II, parágrafo 1°. Além de, mostrar-se contrária aos fins dos
contratos celebrados. Outrossim, o periculum in mora
também é evidente, tendo em vista que o período inicialmente
determinado para a realização da viagem compreende-se
entre as datas de 01 de agosto de 2022 a 30 de junho de
2023, não sendo razoável que os autores tenham suas
expectativas frustradas em decorrência de não realizarem a
viagem no período estipulado, em razão do cumprimento
inadequado das obrigações contratuais por parte do réu”.
4) Multa estipulada para a hipótese de descumprimento da
tutela de urgência que se mostrou adequada, observando os
parâmetros da razoabilidade e da força coercitiva necessária.
Para não incidir na multa, basta a Agravante cumprir a
decisão judicial.
5) Decisão recorrida que não padece de qualquer vício, não é
teratológica, nem contrária à lei e, menos ainda, contrária à
prova dos autos. Ao revés, mostra-se escorreita e prudente.
Incidência do verbete nº 59, da súmula deste Tribunal de
Justiça.
6) RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

Assim, resta evidente que a parte autora faz jus a indenização


moral, sob pena de violação do postulado punitivo pedagógico do dano
moral, diante do massificado mercado das relações de consumo.

Tal análise é importante porquanto tem sido cada vez mais


frequentes as posturas reiteradas de danos causados aos consumidores
quando se torna economicamente mais vantajoso no meio empresarial
suportar as indenizações decorrentes dos danos causados.

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5. CONCLUSÃO

Diante de todo o exposto, confiando no senso de justiça dessa


Egrégia Turma Recursal, requer:

1. Que o presente recurso seja recebido e conhecido;

2. Que seja deferido o pedido de gratuidade de justiça;

3. Que seja dado provimento ao recurso para reformar a


r. sentença, a fim de que seja:

4. que seja a recorrida condenada a indenizar a parte


recorrente pelos danos morais sofridos levando-se em
conta razoabilidade e proporcionalidade, de modo que o
valor arbitrado seja suficiente para reparar o dano
sofrido.

Nestes termos,
E, deferimento.
Magé, 31 de outubro de 2023.

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