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Bu Carbamazepina 2078002 11.12.

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rológicos (por exemplo: prevenção de crises


carbamazepina paroxísticas de dor em neuralgia idiopática do
trigêmeo). Na síndrome de abstinência alcoó-
INDICAÇÕES
Epilepsia: crises parciais simples e complexas
com ou sem generalização secundária.
Medicamento Genérico lica, eleva o limiar convulsivo e melhora sinto-
mas de abstinência, como hiperexcitabilidade, Epilepsia generalizada primária ou crises gene-
Lei nº 9.787, de 1999 ralizadas secundariamente com um componente
tremor e deficiência na deambulação; reduz o
200 mg volume urinário e alivia a sensação de sede no tônico-clônico; formas mistas dessas crises. A
carbamazepina é adequada para monoterapia e
Comprimidos diabetis insipidus centralis.
terapia combinada. Geralmente, a carbamazepi-
Como agente psicotrópico, carbamazepina pro-
vou ter eficácia clínica em distúrbios afetivos na não é eficaz em crises de ausência (pequeno
USO ORAL
como, por exemplo, no tratamento da mania, e mal).
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
também na prevenção do distúrbio maníaco-de- Mania e tratamento profilático em distúrbios ma-
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESEN- pressivo (bipolar), quando administrada como níaco-depressivos (bipolares).
TAÇÕES monoterapia ou em associação com neurolép- Síndrome de abstinência alcoólica.
Comprimidos de 200 mg. Embalagem com 30 ticos, antidepressivos ou lítio. O mecanismo de Neuralgia idiopática do trigêmeo e neuralgia tri-
comprimidos. ação da carbamazepina foi somente parcial- gemial em decorrência de esclerose múltipla.
mente elucidado. A carbamazepina estabiliza a Neuralgia glossofaríngea idiopática.
COMPOSIÇÃO Neuropatia pós-herpes zoster
membrana do nervo hiperexcitado, inibe a des-
Cada comprimido de 200 mg contém: carga neuronal repetitiva e reduz a propagação Neuropatia diabética dolorosa.
carbamazepina ................................... 200 mg sináptica dos impulsos excitatórios. Considera- Diabetis insipidus centralis.
Excipientes: lactose monoidratada, amidoglicola- se que o bloqueio dos canais de sódio sensíveis Poliúria e polidipsia de origem neuro-hormonal.
to de sódio, etilcelulose, glicerol, croscarmelose à diferença de potencial pode ser um ou mesmo
sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio. CONTRA-INDICAÇÕES
o principal mecanismo da ação primário da car- Hipersensibilidade conhecida a carbamazepi-
INFORMAÇÕES AO PACIENTE bamazepina. Os efeitos acima mencionados,
na, a fármacos estruturalmente relacionados
assim como a ação depressiva da carbama-
Ação esperada do medicamento (por exemplo: antidepressivos tricíclicos) ou
zepina no turnover (quantidade metabolizada)
A carbamazepina está indicada no tratamento de a qualquer outro componente da formulação.
de catecolamina e na liberação de glutamato,
alguns tipos de epilepsia: crises parciais simples Pacientes com bloqueio atrioventricular, his-
poderiam possivelmente resultar desse efeito
ou complexas com ou sem generalização se- tória anterior de depressão da medula óssea
primário. Enquanto a redução da liberação de
cundária e epilepsia tônico-clônica generalizada ou história de porfiria aguda intermitente.
glutamato e a estabilização das membranas
primária (grande mal); sua utilização pode ser Em nível teórico (relação estrutural a antide-
neuronais podem ser consideradas responsá-
isolada ou em associação a outras drogas anti- pressivos tricíclicos), o uso de carbamazepi-
veis principalmente pelos efeitos antiepilépticos,
convulsivantes. A carbamazepina tem indicação, na não é recomendado em associação com
o efeito depressivo do turnover (quantidade
também, no tratamento de dores, especialmente inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
metabolizada) de dopamina e noradrenalina
às decorrentes de polineuropatias periféricas tais Antes de se administrar a carbamazepina,
poderia ser responsável pelas propriedades
como a neuralgia idiopática do trigêmio, a neu- o(s) IMAO(s) deve(m) ser descontinuados por
antimaníacas da carbamazepina.
ropatia diabética dolorosa e a dor neuropática no mínimo 2 semanas ou mais, se a situação
Propriedades farmacocinéticas
pós-herpes zoster. clínica o permitir.
Absorção
Cuidados de armazenamento A carbamazepina, ministrada na forma de com- PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
O medicamento deve ser armazenado na emba- primidos, é absorvida quase completamente,
lagem original até sua total utilização. Conservar Agranulocitose e anemia aplástica foram
porém, de maneira relativamente lenta. Os com- associadas ao uso de carbamazepina; en-
em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). primidos convencionais apresentam um pico
Proteger da luz e umidade. tretanto, em função da incidência muito baixa
plasmático médio da substância inalterado em dessas doenças, estimativas de risco signi-
Prazo de validade 12 horas após uma dose oral única. Em relação
Desde que respeitados os cuidados de arma- ficativas para carbamazepina são difíceis de
à quantidade de substância ativa absorvida, não serem obtidas. O risco total em populações
zenamento, o medicamento apresenta uma va- há diferenças clinicamente relevantes entre as
lidade de 36 meses a contar da data de sua não tratadas em geral foi estimado em 4,7
formas farmacêuticas orais. Após uma dose pessoas por milhão por ano para agranulo-
fabricação. Não devem ser utilizados medica- única por via oral de 400 mg de carbamazepina,
mentos fora do prazo de validade, pois podem citose e 2,0 pessoas por milhão por ano para
o pico médio de concentração do fármaco inal- anemia aplástica. A diminuição transitória ou
trazer prejuízos à saúde. terado no plasma é de aproximadamente 4,5
Gravidez e lactação persistente de leucócitos ou plaquetas ocor-
mcg/mL. A ingestão de alimentos não tem in- re, de ocasional a freqüentemente, em asso-
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na fluência significativa na taxa e na extensão da
vigência do tratamento ou após o seu término. ciação com uso de carbamazepina; contudo,
absorção, em relação à forma farmacêutica da na maioria dos casos esses efeitos mostram-
Informar ao médico se está amamentando. carbamazepina.
Cuidados de administração se transitórios e são indícios improváveis de
As concentrações plasmáticas de steady state um princípio de anemia aplástica ou de agra-
Os comprimidos devem ser ingeridos sem masti- (estado de equilíbrio) da carbamazepina são
gar, durante ou após as refeições, com um pouco nulocitose.Todavia, deverá ser obtido o valor
atingidas em cerca de uma a duas semanas, basal da contagem de células sanguíneas
de líquido. É importante tomar o medicamento dependendo da auto-indução individual pela
regularmente. Se o paciente se esquecer de no pré-tratamento, incluindo-se plaquetas e
carbamazepina e pela heteroindução por outros possivelmente reticulócitos e ferro sérico.
tomar uma dose, deve tomá-la logo que possí- fármacos indutores enzimáticos, bem como do
vel e, então, voltar ao esquema habitual. Se já for Apesar do valor de monitorização hemato-
pré-tratamento, da posologia e da duração do lógica ser duvidoso, sugerem-se algumas
hora de tomar a próxima dose, tome-a normal- tratamento.
mente, sem dobrar o número de comprimidos. condutas, como, por exemplo, avaliar sema-
Distribuição nalmente no 1º mês, mensalmente nos cinco
Se esquecer de tomar mais de uma dose, con- A carbamazepina está ligada às proteínas sé-
sulte seu médico. meses seguintes e depois 2 a 4 vezes ao ano.
ricas em 70 a 80%. A concentração de subs- Se durante o tratamento forem observadas
Siga a orientação do seu médico, respeitando tância inalterada no líquido cefalorraquiano e na
sempre os horários, as doses e a duração do reduções ou baixas definitivas na contagem
saliva reflete a parte da ligação não-protéica de plaquetas ou de leucócitos, o quadro
tratamento. do plasma.
Interrupção do tratamento clínico e a contagem completa das células
As concentrações encontradas no leite materno sanguíneas devem ser rigorosamente mo-
Siga corretamente as instruções do seu médico foram equivalentes a 25 a 60% dos níveis
quanto ao uso do produto, não interrompendo ou nitorizados. A carbamazepina deverá ser
plasmáticos correspondentes. A carbamazepina descontinuada, se ocorrer alguma evidência
modificando o tratamento antes de consultá-lo. A atravessa a barreira placentária. Assumindo a
retirada do produto deve ser gradual, de acordo significativa de depressão medular. Se sur-
completa absorção da carbamazepina, o volume girem sinais e sintomas sugestivos de rea-
com orientação médica. aparente de distribuição varia de 0,8 a 1,9 L/kg.
Não interromper o tratamento sem o conheci- ções graves da pele, como, por exemplo,
350 mm

Eliminação síndrome de Stevens-Johnson e síndrome


mento do seu médico. A meia-vida média de eliminação da carbama-
Reações adversas de Lyell, a carbamazepina deverá ser retirada
zepina inalterada é de aproximadamente 36
Informe seu médico o aparecimento de rea- imediatamente.
horas após uma dose oral única, sendo que,
ções desagradáveis. O produto deverá ser administrado somente
após a administração oral repetida, a média é
A carbamazepina é bem tolerada; entretanto, sob supervisão médica.
de 16 a 24 horas (sistema de auto-indução da
podem ocorrer, principalmente no início do A carbamazepina deverá ser utilizada com
monoxigenase hepática), dependendo da dura-
tratamento, as seguintes reações adversas: cautela em pacientes com crises epilépti-
ção do tratamento. Em pacientes que recebem
tontura, dor de cabeça, falta de coordenação cas mistas que incluam crises de ausência
tratamento concomitante com outros fármacos
dos movimentos, sonolência, cansaço, visão atípica, pois a carbamazepina nesse caso
indutores de enzimas hepáticas (por exemplo,
dupla, náusea, vômitos, reações alérgicas foi associada a um aumento de freqüência
fenitoína, fenobarbital), a meia-vida média en-
da pele, secura da boca, inchaço e aumento de convulsões. Em casos de exacerbação
contrada é de 9 a 10 horas. A meia-vida média
do peso. Caso ocorra qualquer reação desa- das crises, deve-se descontinuar o uso do
de eliminação do metabólito 10,11-epóxido no
gradável no início ou durante o tratamento, produto. Os pacientes devem estar cientes
plasma é de cerca de 6 horas após dose única
avise seu médico; ele lhe dará a orientação dos sinais e sintomas tóxicos precoces de
oral do próprio epóxido.
adequada. um problema hematológico potencial, assim
Após a administração de uma dose oral única de
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO 400 mg de carbamazepina, 72% são excretados como dos sintomas de reações dermatoló-
FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. na urina e 28% nas fezes. Na urina, cerca de 2% gicas ou hepáticas. Se ocorrerem reações
Ingestão concomitante com outras subs- da dose são recuperados como substância tais como febre, dor de garganta, erupção,
tâncias inalterada e cerca de 1% como metabólito 10,11- úlceras na boca, equimose, púrpura pete-
Se estiver tomando qualquer outro medicamento, epóxido, farmacologicamente ativo. A carbama- quial ou hemorrágica, o paciente deve con-
avise seu médico. Em especial, a eficácia de an- zepina é metabolizada no fígado, onde a bio- sultar seu médico imediatamente. A carba-
ticoncepcionais pode ser reduzida. transformação via epóxido é a mais importante, mazepina deve ser prescrita somente após
Contra-indicações e precauções tendo o derivado 10,11-trans-diol e seu gluco- avaliação crítica do risco-benefício e sob
Durante o período de tratamento com carba- ronido como principais metabólitos. O 9-hidro- monitorização rigorosa para pacientes com
mazepina, o paciente não deve ingerir álcool. xi-metil-10-carbamoil acridan é um metabólito história de distúrbios cardíacos, hepático
É muito importante que o paciente faça con- menor relacionado a essa via. Após uma dose ou renal, reações adversas hematológicas a
sultas regulares ao médico. Antes de qual- oral única de carbamazepina, cerca de 30% outros fármacos ou períodos interrompidos
quer cirurgia, incluindo tratamento dentário apareceram na urina como produto final da via de terapia com carbamazepina. Avaliações
ou de emergência, o dentista ou o médico epóxido. Outra via de transformação importante periódicas e basais da função hepática,
responsável deve ser avisado de que o pa- para a carbamazepina leva a vários compostos particularmente em pacientes com história
ciente está tomando carbamazepina. A car- monohidroxilados, bem como ao N-glicuronídio de doença hepática e em idosos, devem ser
bamazepina pode ser usada de modo seguro da carbamazepina. realizadas durante o tratamento com carba-
por crianças e pacientes idosos, que devem Características individuais mazepina. O medicamento deve ser retirado
receber informações específicas do médico As concentrações plasmáticas de steady-state imediatamente nos casos de disfunção
como, por exemplo, cuidados na dosagem. (estado de equilíbrio) da carbamazepina con- hepática agravada ou doença ativa do fígado.
Estes pacientes devem estar sob observação sideradas como “intervalo terapêutico” variam Recomenda-se exame de urina completo,
estrita do médico, principalmente no início do consideravelmente de indivíduo para indivíduo: periódico e basal, e determinação de valores
tratamento. O médico deverá ser avisado se para a maioria dos pacientes, relatou-se um de BUN (nitrogênio uréico sangüíneo). Rea-
o paciente for portador de qualquer outra intervalo entre 4 e 12 mcg/mL, correspondente ções leves de pele, como, por exemplo, exan-
doença e alergia conhecida ao medicamento a 17 e 50 mcmol/L. As concentrações de car- tema máculo-papular ou macular isolado,
e/ou a alguns medicamentos antidepressivos. bamazepina-10,11-epóxido, metabólito farma- são na maioria das vezes transitórias, não
Durante o tratamento, a longo prazo, devem cologicamente ativo, foram de cerca de 30% perigosas e geralmente desaparecem dentro
ser feitos exames odontológicos para ob- dos níveis de carbamazepina. de poucos dias ou semanas, durante o
servação de cáries e exames de sangue Em função de maior eliminação da carbamaze- tratamento ou após uma diminuição da poso-
periódicos, conforme orientação médica. pina, as crianças podem requerer doses mais al- logia. Entretanto, o paciente deve ser mantido
Pacientes em tratamento devem ter cuidado tas desse fármaco (em mg/kg) do que os adultos. sob cuidadosa supervisão. A carbamazepi-
ao dirigir veículos e/ou operar máquinas, Não há indicação de alteração da farmacociné- na mostrou uma leve atividade anticolinérgica.
pois sua capacidade pode estar afetada. tica da carbamazepina em pacientes idosos, Portanto, pacientes com aumento da pressão
Informe seu médico sobre qualquer medi- quando comparados com adultos jovens. intra-ocular devem ser rigorosamente obser-
camento que esteja usando, antes do início, Não há dados disponíveis sobre a farmacoci- vados durante a terapia.
ou durante o tratamento. nética da carbamazepina em pacientes com Deve-se considerar a possibilidade de ativa-
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMEN- distúrbio de funções hepática ou renal. ção de uma psicose latente e, em pacientes
TO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO Dados de segurança pré-clínicos idosos, de confusão ou agitação.
PARA A SAÚDE. Em ratos tratados com carbamazepina por 2 Foram relatados casos isolados de distúrbio
anos, observou-se um aumento na incidência de na fertilidade masculina e/ou espermatogê-
INFORMAÇÕES TÉCNICAS nese anormal; porém, a relação causal não
tumores de fígado. O significado desses achados
CARACTERÍSTICAS relativos ao uso de carbamazepina em humanos foi estabelecida.
Propriedades farmacológicas é, até o presente, desconhecido. Foi relatado sangramento de escape em mu-
Como agente antiepilético, o espectro de ativida- Os resultados dos estudos de mutagenicidade lheres sob uso de anticoncepcionais orais.
de da carbamazepina inclui: crises parciais (sim- em bactérias e mamíferos foram negativos. A ação esperada dos anticoncepcionais orais
ples e complexas), com ou sem generalização Em animais (camundongos, ratos e coelhos), a pode ser adversamente afetada pelo uso de
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secundária; crises tônico-clônicas generalizadas administração oral de carbamazepina durante carbamazepina, comprometendo a confiabi-
(grande mal), assim como combinações desses a organogênese levou a um aumento da mor- lidade do método.
tipos de epilepsia. Em estudos clínicos, obser- talidade do embrião em doses diárias que cau- Apesar da correlação entre a posologia e os
vou-se que carbamazepina, administrada em saram toxicidade na mãe (acima de 200 mg/kg níveis plasmáticos de carbamazepina e entre
monoterapia a pacientes com epilepsia, em de peso corporal por dia, isto é, 10 a 20 vezes os níveis plasmáticos e a eficácia clínica ou
particular a crianças e adolescentes, exerce uma a posologia humana usual). Em ratos, também tolerabilidade ser muito tênue, a monitoriza-
ação psicotrópica, incluindo-se efeito positivo houve indício de abortamento na dose diária ção dos níveis plasmáticos pode ser útil nas
sobre os sintomas de ansiedade e depressão, de 300 mg/kg de peso corporal. Fetos de ratos seguintes condições: aumento significativo
assim como diminuição na irritabilidade e agres- próximos ao termo mostraram retardamento da freqüência de crises/verificação da ade-
sividade. Com relação às funções cognitivas e no crescimento, novamente em doses tóxicas rência do paciente; durante a gravidez; no
psicomotoras, em alguns estudos foram obser- para a mãe. Não houve evidência de potencial tratamento de crianças ou de adolescentes;
vados efeitos duvidosos ou negativos, depen- teratogênico nas 3 espécies de animais testa- na suspeita de distúrbio de absorção; na
dendo também das dosagens administradas. dos, mas, em estudo que utilizou camundongos, suspeita de toxicidade quando mais de um
Em outros estudos, foram observados efeitos a carbamazepina (40 a 240 mg/kg de peso medicamento estiver sendo utilizado (ver
benéficos sobre a atenção, a memória e as fun- corporal por dia, via oral) causou anomalias Interações Medicamentosas).
ções cognitivas. (principalmente a dilatação dos ventrículos ce- Se o tratamento com carbamazepina tiver que
Como agente neurotrópico, carbamazepina é rebrais) em 4,7% dos fetos expostos, quando ser interrompido abruptamente, a substitui-
clinicamente eficaz em vários distúrbios neu- comparados com 1,3% do grupo controle. ção por uma nova substância antiepiléptica

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deverá ser feita sob a proteção de um medica- como reações alérgicas na pele. As reações cientes, a dose de 1600 ou mesmo 2000 mg/dia
mento adequado (por exemplo, diazepam IV adversas relacionadas à dose geralmente pode ser apropriada.
ou retal ou fenitoína IV). diminuem dentro de poucos dias esponta- Crianças: administrar 10 a 20 mg/kg de peso
A habilidade de reação do paciente pode neamente ou após redução transitória da corporal ao dia, isto é:
estar prejudicada por vertigem e sonolência posologia. A ocorrência de reações adversas - até 1 ano: de 100 a 200 mg, 1 vez/dia.
causadas pela carbamazepina, especial- no SNC pode ser uma manifestação de super- - de 1 a 5 anos: de 200 a 400 mg/dia, em 2
mente no início do tratamento ou quando dosagem relativa ou de flutuação significativa tomadas.
em ajuste de dose. Os pacientes devem, dos níveis plasmáticos. Em tais casos, é - de 6 a 10 anos: de 400 a 600 mg/dia, em 2 a 3
portanto, ter cuidado ao dirigir veículos e/ou aconselhável monitorizar os níveis plasmá- tomadas.
operar máquinas. ticos e, possivelmente, diminuir a dosagem - de 11 a 15 anos: de 600 a 1000 mg/dia, em 3
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO diária e/ou dividi-la em 3 a 4 frações de dose. tomadas.
- Sistema Nervoso Central: Para crianças de 4 anos ou menos é recomen-
Mulheres grávidas com epilepsia devem Neurológicas: dada a dose inicial de 20 a 60 mg/dia, aumenta-
ser tratadas com cuidado especial. Para Freqüentes: vertigem, ataxia, sonolência, fa- da de 20 a 60 mg a cada 2 dias. Para crianças
mulheres em idade fértil deve-se, sempre diga. acima de 4 anos, a terapia pode começar com
que possível, prescrever a carbamazepina Ocasionais: cefaléia, diplopia, distúrbios de 100 mg/dia, aumentada de 100 mg em intervalos
em monoterapia, pois a incidência de anor- acomodação visual (por exemplo: visão bor- semanais.
malidades congênitas em filhos de mulheres rada). - Neuralgia do trigêmeo:
tratadas com associações de fármacos an- Raras: movimentos involuntários anormais A posologia inicial de 200 mg a 400 mg por dia
tiepilépticos (por exemplo, ácido valpróico
(por exemplo: tremor, asteríxis, discinesia deve ser elevada lentamente até a obtenção de
mais carbamazepina, mais fenobarbital e/ou
orofacial, distúrbios coreoatetóticos, disto- analgesia (em geral, 200 mg, 3 a 4 vezes ao dia).
fenitoína) é maior do que naqueles cujas
nia, tiques), nistagmo. Reduzir, então, gradualmente a dosagem para
mães receberam fármacos isoladamente em
Casos isolados: distúrbios oculomotores, o menor nível de manutenção possível. Em pa-
monoterapia. Deve-se administrar doses
distúrbios da fala (por exemplo: disartria ou cientes idosos, indica-se a dose inicial de 100
mínimas eficazes e recomenda-se a monito-
pronúncia desarticulada da fala), neurite pe- mg, 2 vezes ao dia.
rização dos níveis plasmáticos. Se ocorrer
riférica, parestesia, fraqueza muscular, sinto- - Síndrome da abstinência alcoólica:
gravidez durante o tratamento com carba-
mas paréticos. A dosagem média é de 200 mg, 3 vezes ao dia.
mazepina, ou se a necessidade de se iniciar
Psiquiátricas: Nos casos graves, essa dosagem pode ser ele-
o tratamento com carbamazepina aparecer
durante a gravidez, o benefício potencial do
Casos isolados: alucinações (visuais ou a- vada durante os primeiros dias (por exemplo: 400
medicamento deverá ser cuidadosamente cústicas), depressão, perda de apetite, inquie- mg, 3 vezes ao dia). No início do tratamento de
avaliado contra os possíveis riscos, parti- tação, comportamento agressivo, agitação, manifestações de abstinência grave, a carbama-
cularmente nos primeiros três meses de confusão e ativação de psicose preexistente. zepina deve ser administrada em combinação
gravidez. É sabido que filhos de mães epilép- - Pele e anexos: com fármacos sedativo-hipnóticos (por exemplo:
ticas são mais propensos a distúrbios de Ocasionais ou freqüentes: reações alérgicas clometiazol, clordiazepóxido). Após o alívio da fa-
desenvolvimento, incluindo-se malformações. na pele, urticária que, em alguns casos, pode se aguda, a carbamazepina pode ser continuada
Foi relatada a possibilidade da carbamaze- ser grave. em monoterapia.
pina, como todos os principais fármacos Raras: dermatite esfoliativa e eritroderma, - Diabetis insipidus centralis:
antiepilépticos, aumentar esse risco, embora síndrome de Stevens-Johnson, síndrome se- A dosagem média para adultos é de 200 mg,
faltem evidências conclusivas a partir de melhante ao lúpus eritematoso sistêmico 2 a 3 vezes ao dia. Em crianças, a dosagem
estudos controlados com carbamazepina (síndrome lupus like). deve ser reduzida proporcionalmente à idade
em monoterapia. Entretanto, existem raros Casos isolados: necrólise epidérmica tóxica, e ao peso corporal.
relatos de distúrbios do desenvolvimento e fotossensibilidade, eritema multiforme e no- - Neuropatia diabética dolorosa:
malformações, incluindo espinha bífida, doso, alterações na pigmentação da pele, A dosagem média é de 200 mg, 2 a 4 vezes ao
associados ao uso de carbamazepina. As púrpura, prurido, acne, sudorese e perda de dia.
pacientes devem ser informadas sobre a cabelo; hirsutismo (sendo que a relação cau- - Mania e tratamento profilático do distúrbio
possibilidade de um aumento de risco de sal não é clara). maníaco-depressivo (bipolar):
malformação e deve ser feito um screening - Sangue: O intervalo de dose é de 400 a 1600 mg ao
(triagem) pré-natal. A deficiência de ácido Ocasionais ou freqüentes: leucopenia, eosi- dia, sendo que a posologia usual é de 400 a
fólico geralmente ocorre durante a gravidez nofilia ocasional e trombocitopenia. 600 mg ao dia, em 2 a 3 doses fracionadas. No
e os fármacos antiepilépticos agravam essa Raras: leucocitose e linfadenopatia. tratamento da mania aguda, a posologia deve
deficiência, que pode contribuir para um Casos isolados: agranulocitose, anemia ser aumentada mais rapidamente, enquanto
aumento da incidência de anomalias con- aplástica, aplasia de eritrócito pura, anemia que para profilaxia de distúrbios bipolares são
gênitas nos filhos de mulheres epilépticas megaloblástica, porfiria aguda intermitente, recomendados pequenos aumentos de dose,
em tratamento. Logo, têm-se recomendado reticulocitose, deficiência de ácido fólico e a fim de se proporcionar tolerabilidade ótima.
a suplementação de ácido fólico antes e possibilidade de anemia hemolítica.
- Fígado: SUPERDOSAGEM
durante a gravidez. Também recomenda-se
a administração de vitamina K à mãe durante Freqüentes: gama G-T elevada (causada por - Sinais e sintomas:
as últimas semanas de gravidez, assim co- indução da enzima hepática), geralmente não Os sinais e sintomas de superdosagem geral-
mo ao recém-nascido, para a prevenção de relevante clinicamente. mente envolvem os sistemas nervoso central,
distúrbios hemorrágicos. A carbamazepina Ocasionais: fosfatase alcalina elevada e ra- cardiovascular e respiratório.
passa para o leite materno (cerca de 25 a 60% ramente transaminases. Sistema Nervoso Central: depressão do SNC,
da concentração plasmática). O benefício da Raras: icterícia, hepatite colestática parenqui- desorientação, sonolência, agitação, alucinação,
amamentação deverá ser avaliado contra a matosa (hepatocelular), ou de tipo mista. coma, visão borrada, distúrbio da fala, disartria,
remota possibilidade de ocorrerem efeitos Casos isolados: hepatite granulomatosa. nistagmo, ataxia, discinesia, hiperreflexia inicial,
adversos no lactente. Mães em terapia com - Trato gastrintestinal: hiporreflexia tardia, convulsões, distúrbios psico-
carbamazepina podem amamentar, mas a Ocasionais ou freqüentes: náusea e vômito. motores, mioclonia e hipotermia.
criança deve ser observada em relação a Ocasional: secura da boca. Sistema respiratório: depressão respiratória e
possíveis reações adversas (por exemplo, Raras: diarréia ou constipação. edema pulmonar.
sonolência excessiva). Existe um relato de Casos isolados: dor abdominal, glossite e Sistema cardiovascular: taquicardia, hipotensão,
reação grave de hipersensibilidade cutânea estomatite. às vezes hipertensão, distúrbio de condução
em lactente. - Reações de hipersensibilidade: com ampliação do complexo QRS, síncope em
Raras: distúrbio de hipersensibilidade re- associação com parada cardíaca.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Sistema gastrintestinal: vômito, esvaziamento
tardada, em múltiplos órgãos, com febre,
Devido à indução do sistema enzimático mo- erupções de pele, vasculite, linfadenopatia, gástrico retardado e motilidade intestinal redu-
350 mm

noxigenase hepático, a carbamazepina pode distúrbios semelhantes a linfoma, artralgia, zida.


diminuir o nível plasmático e diminuir ou abolir leucopenia, eosinofilia, hepatoesplenomega- Função renal: retenção de urina, oligúria ou
a atividade de certos fármacos metabolizados lia e teste da função hepática anormal, ocor- anúria, retenção de fluido, intoxicação hídrica
por esse sistema. A posologia dos seguintes fár- rendo em várias combinações. Outros órgãos causada pelo efeito semelhante ao HAD da
macos poderá sofrer ajuste conforme a exigên- também podem ser afetados (por exemplo: carbamazepina.
cia clínica: clobazam, clonazepam, etosuximida, pulmões, rins, pâncreas e miocárdio). Achados laboratoriais: hiponatremia, possibili-
primidona, ácido valpróico, alprazolam, corti- Casos isolados: meningite asséptica, com dade de acidose metabólica, possibilidade de
costeróides (por exemplo, prednisolona e dexa- mioclonia e eosinofilia periférica. O trata- hiperglicemia e aumento de creatinina fosfo-
metasona), ciclosporina, digoxina, doxiciclina, mento deverá ser descontinuado quando tais quinase muscular.
felodipina, haloperidol, imipramina, metadona, reações de hipersensibilidade ocorrerem. - Tratamento:
anticoncepcionais orais (métodos anticoncep- - Sistema cardiovascular: Não há antídoto específico. O tratamento deve
cionais alternativos devem ser considerados), Raras: distúrbios de condução cardíaca. ser feito considerando-se inicialmente a condição
teofilina e anticoagulantes orais (varfarina, fem- Casos isolados: bradicardia, arritmias, blo- clínica do paciente: internação, medida do nível
procumona e dicumarol). Níveis plasmáticos de queio AV com síncope, colapso, insuficiência plasmático para confirmação da intoxicação pela
fenitoína foram aumentados e reduzidos pela cardíaca congestiva, hipertensão ou hipoten- carbamazepina e determinação do grau da su-
carbamazepina e níveis plasmáticos de mefe- são, agravamento da doença coronariana, perdosagem, esvaziamento gástrico e lavagem
nitoína foram aumentados em casos raros. As tromboflebite e tromboembolismo. gástrica com administração de carvão ativado.
seguintes substâncias aumentaram os níveis - Sistema endócrino e metabolismo: Devem ser adotadas medidas de suporte em
plasmáticos da carbamazepina: eritromicina, tro- Ocasionais: edema, retenção de líquido, au- unidade de terapia intensiva, com monitorização
leandomicina, possivelmente josamicina, isonia- mento de peso, hiponatremia e redução de cardíaca e correção cuidadosa do equilíbrio
zida, verapamil, diltiazem, dextropropoxifeno, osmolaridade do plasma causadas por um eletrolítico.
viloxazina, fluoxetina, possivelmente cimetidina, efeito semelhante ao do hormônio antidiuré- Recomendações especiais: em caso de hipo-
acetazolamida, danazol, possivelmente desipra- tico (HAD), conduzindo, em casos isolados, à tensão, administrar dopamina ou dobutamina IV.
mina e nicotinamida (em adultos, somente em Distúrbios em ritmo cardíaco: a serem contro-
intoxicação hídrica acompanhada de letargia,
dose elevada). Uma vez que níveis plasmáticos lados em bases individuais.
vômito, cefaléia, confusão mental e anomalias
elevados de carbamazepina podem resultar em Convulsões: administrar um benzodiazepínico
neurológicas.
reações adversas (por exemplo: vertigem, sono- (por exemplo, diazepam) ou outro antiepiléptico
Casos isolados: ginecomastia ou galactor-
lência, ataxia e diplopia), a posologia de carba- como, por exemplo, fenobarbital (cuidadosa-
réia; testes de função tireoidiana anormais,
mazepina deverá ser ajustada adequadamente mente, por causa da depressão respiratória)
ou seja, L-tiroxina diminuída (FT4, T4, T3) e
e/ou os níveis plasmáticos monitorizados. Foi ou paraldeído.
TSH aumentado, geralmente sem manifesta-
observado que o uso concomitante de carba- Hiponatremia (intoxicação hídrica): restrição
ções clínicas; distúrbios do metabolismo ós-
mazepina e isoniazida aumenta a hepatotoxici-
seo (diminuição plasmática de cálcio e 25-OH de líquido e infusão IV de NaCl a 0,9% lenta e
dade induzida pela isoniazida. O uso combinado
colecalciferol), levando em casos isolados à cuidadosamente.
de carbamazepina e lítio ou metoclopramina de
osteomalacia; elevados níveis de colesterol, Essas medidas são úteis na prevenção de lesão
um lado e de carbamazepina e neurolépticos
incluindo-se HDL-colesterol e triglicérides. cerebral. É recomendada hemoperfusão com
(haloperidol, tioridazina) de outro pode levar a
- Sistema urogenital: carvão. Diurese forçada, hemodiálise e diálise
um aumento de reações adversas neurológicas
Casos isolados: nefrite intersticial e insufici- peritoneal são considerados ineficazes. A reinci-
(com a combinação posterior mesmo em pre-
ência renal, assim como sinais de disfunção dência e o agravamento da sintomatologia nos 2
sença de níveis plasmáticos terapêuticos). Os
renal (por exemplo: albuminúria, hematúria, e 3 dias após a superdosagem devem ser pre-
níveis plasmáticos de carbamazepina podem ser
reduzidos por fenobarbital, fenitoína, primidona, oligúria e BUN (nitrogênio uréico sanguíneo)/ vistos em função da absorção retardada.
progabida ou teofilina e, apesar dos dados se- azotemia elevados, freqüência urinária altera-
PACIENTES IDOSOS
rem parcialmente contraditórios, possivelmente da, retenção urinária e distúrbio/impotência
sexual). A carbamazepina pode ser usada de modo se-
também por clonazepam, ácido valpróico ou guro por pacientes idosos, que devem receber
valpromida. Por outro lado, foi observado que o - Órgãos dos sentidos:
Casos isolados: distúrbio do paladar, opa- informações específicas do médico como, por
ácido valpróico, a valpromida e a primidona exemplo, cuidados na dosagem. Estes pacientes
aumentam o nível plasmático do metabólito cificação do cristalino, conjuntivite, tinitus
e hiperacusia. devem estar sob observação estrita do médico,
farmacologicamente ativo carbamazepina-10, principalmente no início do tratamento.
11-epóxido. A dose de carbamazepina pode, - Sistema músculo-esquelético:
conseguintemente, ter que ser ajustada. A admi- Casos isolados: artralgia, dor muscular ou VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
nistração concomitante de carbamazepina e de cãibra. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO
alguns diuréticos (hidroclorotiazida, furosemida) - Trato respiratório: DA RECEITA.
pode levar à hiponatremia sintomática. A carba- Casos isolados: hipersensibilidade pulmonar
caracterizada por febre, dispnéia e pneu- MS - 1.1213.0224
mazepina pode antagonizar os efeitos de não-
despolarização dos relaxantes musculares (por monia. Farmacêutico responsável: Alberto Jorge Garcia
exemplo, pancurônio). Sua posologia pode ne- POSOLOGIA Guimarães CRF-SP nº 12.449
cessitar de aumento e os pacientes devem ser Os comprimidos podem ser ingeridos durante, Produzido por: Teva Pharmaceutical Industries
monitorizados rigorosamente para recuperação após ou entre as refeições com um pouco de Ltd. - GRUPO TEVA
mais rápida que o esperado do bloqueio neu- líquido. Em pacientes idosos a posologia da 1Hashikma Street 353 - Kfar Sava 44102 - Israel
romuscular. Foi observado que a isotretinoína carbamazepina deve ser ajustada com cuidado.
altera a biodisponibilidade e/ou o clearance (de- Importado e embalado por:
- Epilepsia: BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA.
puração) da carbamazepina e da carbamazepi-
Sempre que possível, a carbamazepina deve ser
PH 1605 - BU_04 - CPD 2078002(D) 10/07

na-10,11-epóxido, sendo que, ao se administrar Av. das Nações Unidas, 22.428


prescrita em monoterapia. O tratamento deve ser São Paulo - SP
os dois fármacos concomitantemente, os níveis
iniciado com uma posologia diária baixa, sendo CNPJ 53.162.095/0001-06
plasmáticos de carbamazepina devem ser
esta aumentada lentamente, até que se obtenha Indústria Brasileira
monitorizados. A carbamazepina, como outros
um efeito ótimo. Após obter-se o controle ade-
fármacos psicoativos, pode reduzir a tolerância BIOTEVA é Marca Registrada da Teva Pharma-
quado das crises, a posologia pode ser reduzida
ao álcool; portanto, é aconselhável que o paci- ceutical
gradualmente ao nível mínimo efetivo. A deter-
ente abstenha-se de álcool.
minação dos níveis plasmáticos pode ajudar no Número de Lote, Fabricação e Validade: vide
REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE estabelecimento da posologia ótima (ver Adver- cartucho.
EXAMES LABORATORIAIS tências e Precauções). Quando a carbamazepina
Particularmente no início do tratamento com for adicionada a uma terapia anticonvulsivante já
carbamazepina, ou se a posologia inicial for existente, a adição deve ser feita gradualmente,
elevada demais, ou durante o tratamento de enquanto se mantém ou, se necessário, se adap-
pacientes idosos, certos tipos de reações ta à posologia do(s) outro(s) anticonvulsivante(s)
adversas ocorrem ocasionalmente ou fre- (ver Interações Medicamentosas).
qüentemente, como, por exemplo, reações Adultos: iniciar com dose de 100 a 200 mg, 1 a 2
adversas no SNC (vertigem, cefaléia, ataxia, vezes ao dia; aumentar lentamente a dose, ge-
sonolência, fadiga e diplopia); distúrbios ralmente até 400 mg, 2 a 3 vezes ao dia, até que
gastrintestinais (náusea e vômito), assim se obtenha uma resposta ótima. Em alguns pa-

150 mm

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