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FEDERAL EM MOSSORÓ/RN
Processo nº 000XXXX-XX..4.05.XXXX
PAJ nº 20XX/0XX-0XXXX
1º e 2º, da Lei 11.671/2008, perante Vossa Excelência, apresentar DEFESA, o que faz de
acordo com os fatos e fundamentos jurídicos a seguir alinhados:
01. Decisão de fl. XX, atendendo ao pedido do Juiz da Vara de Execuções Penais da
Comarca do Rio de Janeiro, que determinou a inclusão do defendido na Penitenciária Federal em
Mossoró/RN, sob o argumento da extrema necessidade prevista no art. 5º, §6º, da Lei 11.671/2008.
02. A transferência foi deferida sob o fundamento de que a conduta do reeducando, que
participa da organização criminosa conhecida como “XXXXX”, evidencia uma afronta à segurança
pública.
03. Às fls. XX/XX, o Ministério Público Federal requereu, para posterior emissão de
Parecer, fossem solicitadas ao juízo de origem documentos ou outros elementos que evidenciem
que o preso: a) ameaçou de morte o juiz de direito e seus familiares; b) integra quadrilha
especializada em roubo com ações violentas; c) envolveu-se na morte de outro detento; d)
organizou o espancamento de outros presos.
04. Despacho de fl. XX determinou a abertura de vista dos autos à Defesa para se manifestar
em nome do reeducando.
Art. 3º- Para a inclusão ou transferência, o preso deverá possuir, ao menos, uma
das seguintes características:
07. Compulsando os autos, verifica-se que nenhuma dessas hipóteses legais amolda-se ao
caso concreto, especialmente a suposta afronta à segurança pública mencionada na decisão de fls.
XX/XX, o que não pode ser comprovado nos autos, conforme assinalado na Promoção Ministerial
de fls. XX/XX:
“No caso, observa-se que a documentação enviada pelo juízo de origem não
contém qualquer elemento concretamente indicativo de que o preso tenha
ameaçado de morte um juiz de direito e a respectiva família ou de que ele haja
matado um detento. Não existe, também, dado algum que evidencie que o
apenado integre quadrilhas ou haja organizado o espancamento de outros
presos.
A narrativa genérica constante do ofício de fls. XX/XX do apenso não se afigura
suficiente à caracterização e comprovação de tais fatos. Não há, pois, elementos
suficientes à análise conclusiva da situação. Nesse contexto, não existe como
verificar a efetiva presença da excepcionalidade justificadora da transferência e
inclusão de preso em estabelecimento prisional federal, nos termos da Lei
federal nº 11.671/2009 e da lei de Execuções Penais.”
“O art. 5º, § 3º da Lei 11.671/2009, cuidando especificamente do procedimento
aplicável à transferência de presos para estabelecimentos penais federais
estabelece que “a instrução dos autos do processo de transferência será
disciplinada no regulamento para fiel execução da lei”.
III – DO PEDIDO
Natal/RN, DD/MM/AAAA.
NOME DO ADVOGADO
OAB XXXX