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AO JUÍZO DA 5º VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ - AL

Processo nº...
ALEXANDRE, estado civil..., união estável, profissão..., inscrito no CPF sob o nº... e
portador do RG sob nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado em..., através de
seu procurador (procuração em anexo), conforme art. 287 do Código de Processo Civil,
OAB..., endereço eletrônico..., com escritório profissional em..., conforme arts. 1009 e
seguintes do Código de Processo Civil, interpor RECURSO DE APELAÇÃO em face
da sentença proferida no processo nº...., em que litiga com a CONCESSIONÁRIA
ALFA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ..., endereço eletrônico..., com endereço
em..., através dos fatos e fundamento jurídicos doravante expostos.

Requer-se a intimação da parte recorrida para apresentação de contrarrazões de


apelação, conforme § 1 do art. 1010 do CPC e, após o decurso do prazo legal, sejam os
autos remetidos ao Tribunal de Justiça de Alagoas, independentemente do juízo de
admissibilidade, nos termos do § 3 do art. 1010 do CPC.

Local, data

Advogado

OAB/UF

AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS


Apelante: ALEXANDRE
Apelado: CONCESSIONÁRIA ALFA
RAZÕES DE APELAÇÃO

I - FATOS
Em primeiro plano, o Juízo da 5º Vara da Comarca de Maceió- Estado Alagoas,
admitiu a preliminar de convecção de arbitragem ou seja, extinguindo o processo sem a
devida resolução do mérito, conforme prevê o artigo 337, §6o do Código de Processo
Civil. Dessa forma, como demonstrado, o apelado apresentou contestação genérica,
sendo assim, não impugnando os argumentos apresentados inicialmente pelo apelante.
Por conseguinte demandando presunção de veracidade dos fatos apresentados pelo
apelante. Por fim, o apelado, não demonstrou a existência da clausula compromissória
de compra e venda no contrato estabelecido entre as partes.

II - MÉRITO RECURSAL
A relação estabelecida entre as partes, decorre de uma relação de consumo, haja vista
que a existência de um fornecedor e um destinatário final, nesta ojeriza a clausula da
convenção de arbitragem torna-se nula nos ternos do artigo 51, XI, do COC.
Ressalta-se também que o fato configurado do produto, visto que o defeito existente no
veículo não foi sanado, quase promovendo a morte do apelante.
Dessa forma, faz-se necessário o julgamento imediato pelo Tribunal, tendo em vista que
a apelado não apresentou impugnação as causas demandas pelo apelante, gerando a
presunção de veracidade dos fatos.
Nesta face, aplica-se a responsabilidade objetiva da Apelada em razão do previsto pelo
artigo 12, do Código de Defesa do Consumidor.

IV - DOS PEDIDOS
Diante do exposto e tudo o mais que dos autos consta, requer-se, data venia, que se
dignem Vossas Excelências em receber o presente Recurso, com a reforma da r.
sentença, requerendo o imediato julgamento do mérito pelo Tribunal por força do artigo
1.013, §3o, inciso I, do Código de Processo Civil, visando assim a dar TOTAL
PROVIMENTO ao presente Recurso, prolatando nova decisão para que a ação seja
julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, condenando a Apelada a restituição do valor
pago e a fixação de indenização pelos prejuízos decorrentes do acidente, determinando a
inversão do ônus sucumbenciais. Tudo isso como forma da mais lídima e cristalina
justiça.

Termos que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB/UF

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