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Constipação e doença 
comorbidades associadas
medicamentos
hemorroida como investigar:

01 - Classificar conforme a escala fecal de Bristol

Constipação:

Definição: evacuação menor que 3 vezes na semana, com


defecção difícil

fisiologia intestinal:
99% dos indivíduos padrão normal é 3 evacuações por dia
até 3 evacuações por semana

Funciona basicamente por meio de:

alimento transforma em bolo alimentar, é deglutido se 02 – Identificar fatores de risco


mistura com o suco gástrico e vira o quimo, no intestino
delgado mistura se com secreções pancreáticas e sucos
biliares vira o quilo, o quilo quando chega no intestino 03- Se tem sinal de alarme
grosso é processado vira o bolo fecal Perda de peso, anemia, febre, sangue nas fezes, prolapso
retal, indivíduos com mais de 50 anos
fases da fecação:

01 – Basal: predomínio da atividade do colón; colón nessa 04 – Sempre fazer exame físico
fase é o responsável pelo armazenamento das fezes Se tem massa abdominal, exame perianal obrigatório
(fissura, doença hemorroida, algo que sugere alteração
02 pré expulsiva: predomínio da atividade do reto e anatômica que piore a constipação)
sigmoide; bolo fecal chega ao reto sigmoide da sensação de
enchimento e tem a urgência em defecar Diagnostico:

03 – Expulsiva: predomínio da atividade do reto e sigmoide Sem sinais de alarme: exames não obrigatórios
e relaxamento do canal reto-anal
Suspeita de doença subjacente: hemograma, função
04- Término: volta ao estado inicial tireoidiana, função renal, eletrólitos

Etiologia:
Constipação primaria:
disfunção neuromuscular, anorretal e
colônica
Disfunção do eixo cérebro-intestino

Constipação secundaria: causadas


por distúrbios metabólicos: Hemorroida:
hipercalemia, hipertireoidismo;
medicações; distúrbios neurológicos; doenças do colón e
reto, alimentação fraca em fibras

Fatores de risco:
 Sexo feminino – 2x mais comum
 Idosos
 afro descentes
 baixa ingestão de fibras, líquidos ou calorias
Anatomia:  gravidez: em virtude da pressão que o feto exerce
sobre as veias da parte inferior do abdome;
 obesidade: o excesso de peso também aumenta a
pressão nas veias abdominais;
 vida sedentária: diminui o estímulo para a digestão
dos alimentos e a irrigação sanguínea do ânus;
 componente genético: casos de hemorroidas na
família podem indicar predisposição para
desenvolver a doença, porém, é possível o seu
desenvolvimento sem que haja precedentes
familiares;
 dieta pobre em fibras e pouca ingestão de líquidos;
 sexo anal: pode produzir fissuras numa região que
tem muitos vasos sanguíneos.

Se divide do canal anal pela linha pectina, marca a transição classificação:


dessas duas estruturas como também se diferencia
histologicamente, no reto o epitélio é colunar simples e no hemorroida interna:
canal anal o epitélio é estratificado
é classificado de acordo o tamanho e prolapso
Vascularizado por plexos: plexo venoso interno
(localizado no reto) e plexo venoso externo (na saída do grau 1: pode ser sintomático, mas não visualiza para fora
canal anal)
grau 2: cordão hemorroidário começa ser prolapsar no
Quando esses plexos se dilatam, aumentam de tamanho se esforço evacuatório ou manobra de valsava e volta
prolapso, sangrar surge a patologia doença hemorroidária espontaneamente

Hemorroida interna está no reto, que tem um epitélio mais grau 3: cordão hemorroidário sai durante o esforço, sai
fino e menos sensível a dor, por isso que as hemorroidas durante a valsava e não volta espontaneamente é preciso
internas tem apresentação clinica diferente pode sangrar fazer redução manual
mais e doer menos
grau4:hemorroidas maiores, sintomáticas, exuberantes, e
está constantemente prolapsada e não retorna; na maioria
das vezes é hemorroida mista tanto externa como interna

Epidemiologia:

 alta prevalência: 15% da população são


assintomáticas

fisiopatologia: c

deterioração do tecido de suporte e sustentação desse plexo hemorroida externa:


com isso vai acabar dilatando e colapsando; pode acontecer
também por hipertrofia dos esfíncteres anal acaba Hemorroidas externas estão distais ou abaixo da linha
aumentando de tamanho e tônus consequência aumenta a pectínea, onde os tecidos são inervados por fibras
pressão venosa dos plexos somaticamente e, portanto, são mais sensíveis à dor e
irritação. Como resultado, hemorroidas externas
sintomáticas que são refratárias ao tratamento conservador
geralmente são tratadas cirurgicamente sob anestesia, com
exceção de pequenas hemorroidas externas trombosadas
causas: agudas, que às vezes podem ser tratadas no consultório.

 obstipação, vulgarmente conhecida como prisão de


ventre; quadro clinico:
 hematoquezia: hemorroida interna
 indolor
 prurido
 prolapso
 dor perianal: hemorroida externa trombosada

diagnostico:
 exame proctologico:
01- inspeção
02- palpação
03- toque retal
04- anusccopia

Tratamento:

Para todos:
 dieta laxativa: ingesta hídrica ao menos 2L de água;
alimentação rica em fibras; evitar alimentos
constipantes
 reduzir uso de papel higiênico
 atividade física

hemorroida interna:
 grau 1: tratamento clinico
 grau 2: tratamento clinico + ligadura
elástica/escleroterapia

 grau 3: tratamento clinico + ligadura


elástica/escleroterapia + hemorroidectomia
 grau 4: só hemorroidectomia

hemorroida externa:
 assintomática: tratamento clínico
 sintomática: hemorroidectomia

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