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A psicolinguística é o ramo da linguística, que tem como um dos seus objetos de estudo

o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem e disponibiliza um apanhado


de ideias que nos ajudam a compreender melhor como a criança até três anos adquire e
posteriormente desenvolve sua linguagem materna.

Bem: sabemos que a Linguística é a ciência que estuda toda linguagem verbal ou
escrita que faz parte da língua, tendo nela sua matéria de estudo e reflexão. Portanto,
nessa ordem de ideias os sinais que o homem produz quando fala ou escreve são
chamados de signos. Ao produzir signos os homens estão produzindo a própria vida:
com eles, o homem se comunica, representa seus pensamentos, exerce seu poder,
elabora sua cultura e sua identidade.

Então, como a Psicolinguística é uma disciplina da linguística, que faz a conexão da


língua, com o processo psicológico e analisa o processo de aquisição da língua materna
e também de uma língua estrangeira.

Podemos dizer que tanto a Psicolinguística assim como a linguística, tem um interesse
metodológico que está dentro das reacções linguísticas em diferentes contextos e as
operações mentais. Quer “a atenção, a percepção, a memória” que estão na sua origem.

Por isso Segundo Xavier, M. F. e Mateus, M. H., (1992), ao conceituarem a


psicolinguística eles abordam que:
É uma áreia da linguística que tem interesse de estudar a relação entre os processos
mentais e a linguagem verbal. Ainda dentro dela, encontramos estruturas cognitivas
como: a percepção, a memória, a atenção. Por um lado, e processos de produção que
permitem ao indivíduo construírem uma interpretação a partir de uma cadeia de sons,
por outro, e, ainda, processos e mecanismos de aquisição de uma língua natural e
desenvolvimento da capacidade da linguagem. (p. 316).
Prtanto, no diz respeito ao tema em epígrafe, primeiro temos que saber que a criança ao
nascer não nasce como se fosse uma tábua rasa, ele traz consigo algum conhecimento
que durante a sua vida vão evoluindo por isso os psicolinguístas se interessam pelo
conhecimento e capacidades subjacentes que a pessoa tem para usar uma língua e para
aprender a usá-la na infância ou na aquisição de novas línguas.

Para ultimar, da intender que os psicolinguístas querem saber como é que o contexto
linguístico, situacional e religional, influencia os três processos, isto é, a aquisição, a
produção e a compreensão da linguagem.

Referência bibliográfica.
Saussure, F. (1990). Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix.
Xavier, M. F e Mateus, M. H. (1992), Dicionário de Termos Linguísticos, Vol. II, Lisboa:
Edições Cosmos.

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